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” A cena que
eu mais gostei do filme foi quando o Barão de Sigognac conversa pela primeira vez com
Pulcinella, quando eles saem do castelo do Barão. O ator, mesmo parecendo subserviente
levado a encarnar um personagem devido ao pedido do antigo empregado do Barão, Pietro,
usa de sua esperteza para dar uma aula para o Barão. Ele o ensina a ser um Lord, pensando em
tirar proveito da situação. A cena desenrola-se comicamente com o ator chamando a atenção
do Barão mas, fazendo passar por subserviente.
c) O personagem de Matamoro seria um Pantaleão, pois ele é apaixonado pela Isabelle, muito
mais nova que ele. Ele anda sempre “emplumado”, profere impropérios contra o Barão
quando na cena da estrada e tudo mais. Já em cena, ele sempre era um Capitão, por sempre
estar contando vantagens mas, ser extremamente covarde.
d) O Doutor era representado pelo Marquês de Gruyère, devido ao seu vestimento com golas
e mangas brancas, era “apaixonado” pela Zerbina da Cia de atores. Era pretencioso e
ligeiramente arrogante.
e) Pulcinella é encarnado pelo seu homônimo na peça. Desde o início, como contador da
história ao Inspetor, ele é o que apresenta a arte as sobrevivência ao contar que saiu da Itália
novo, ele ajuda o Barão, inicialmente por interesse mas, depois vai pegando realmente um
apreço pelo amigo/patrão.
f) As Criadas, Zerbina é um caso clássico de Criada, tanto em cena quanto fora. Ela diz ao
Marquês que gosta de interpretar a Criada, mas fora de cena faz o mesmo papel. Sempre em
“segundo plano” até por não ser a mais bonita da Cia (beleza é questão de ponto de vista)
mas, ela acaba por deixar a Cia para ser a Marquesa de Gruyère.
g) Don Giovanni seria um um Enamorado, por ser sempre elegante e galanteador. Serafina e
Isabella seriam Enamorados fora de cena, assim como o Barão. Os três num triângulo
estranho.
5 – O primeiro espaço de representação da Cia é um lugar bem rústico. Por se tratar de uma
aldeia bem pobre, eles improvisam um palco com as coisas da carroça mesmo, estendendo
panos e bancos para o público sentar e fazer as divisões de coxias e palco, se apresentando
aproveitando a estrutura da carroça deles como palco.
O segundo espaço, na casa do Marquês de Gruyère, chega se assemelhar com um Corrale.
Com a diferença que não era um espaço aberto.
O terceiro era o típico Corrale. Com a presença dos Mosqueteros. Um palco simples onde o
foco principal não era o cenário e sim, a palavra. A ideia de se apresentar a história da vida
deles, a peregrinação até a França como a farsa da peça foi completamente maravilhosa.
Diferenças
5 – Hoje em dia não existe o simples “arremessar um tomate em cima dos atores” quando a
peça é ruim. O público hoje em dia só fica quieto ou simplesmente sai do recinto.
Semelhanças
1 – Os atores tem ainda muita “liberdade” de apresentarem suas peças em qualquer lugar, não
havendo necessidade de haver um palco, coxias e tudo o mais.
2-