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Indice........................................................................................................................................... 1
Introdução ................................................................................................................................... 4
Como Funciona o transformador ............................................................................................ 6
Sentido de enrolamento........................................................................................................... 8
Sistemas Elétricos ................................................................................................................... 9
Tipos de Ligação ....................................................................................................................... 10
Ligação Triângulo ................................................................................................................. 10
Ligação Estrela...................................................................................................................... 11
Ligação Zig-Zag.................................................................................................................... 12
Religações ............................................................................................................................. 13
Potências ................................................................................................................................... 14
Potência Ativa ou Útil ........................................................................................................... 14
Potência Reativa.................................................................................................................... 14
Potência Aparente ................................................................................................................. 15
Transformadores Trifásicos ...................................................................................................... 19
Potências Nominais Normalizadas ....................................................................................... 19
Tensões ................................................................................................................................. 19
Derivações............................................................................................................................. 21
Corrente Nominal.................................................................................................................. 24
Freqüência Nominal .............................................................................................................. 26
Deslocamento Angular.......................................................................................................... 27
Identificação dos Terminais .................................................................................................. 30
Características de Desempenho ................................................................................................ 33
Perdas .................................................................................................................................... 33
Rendimento ........................................................................................................................... 36
Regulação .............................................................................................................................. 37
Capacidade de Sobrecarga .................................................................................................... 38
Características de Instalação ................................................................................................. 40
Operação em paralelo ........................................................................................................... 42
Divisão de carga entre transformadores ................................................................................ 44
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a) Geração
Onde a força hidráulica dos rios ou a força do vapor superaquecido é convertida em energia
nos chamados geradores.
b) Transmissão
Os pontos de geração normalmente encontram-se longe dos centros de consumo. Torna-se
necessário elevar a tensão no ponto de geração, para que os condutores possam ser de seção
reduzida, por fatores econômicos e mecânicos, e diminuir a tensão próxima do centro de
consumo, por motivos de segurança. O transporte de energia é feito em linhas de transmissão,
que atingem até centenas de milhares de Volts e que percorrem milhares de quilômetros.
c) Distribuição
Como dissemos acima, a tensão é diminuída próximo ao ponto de consumo, por motivos de
segurança. Porém, o nível de tensão desta primeira transformação, não é ainda o de utilização,
uma vez que é mais econômico distribuí-la em média tensão. Então, junto ao ponto de
consumo, é realizada uma segunda transformação, a um nível compatível com o sistema final
de consumo (baixa tensão).
Como podemos notar, é imprescindível a manipulação do nível de tensão num sistema e
potência, quer por motivos econômicos, quer por motivos de segurança, ou ambos. Isto é
possível graças a um equipamento estático, de construção simples e rendimento elevado,
chamado transformador. A seguir, apresentamos um sistema de potência, onde temos geração,
transmissão, distribuição e transformação de energia elétrica.
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6
COMO FUNCIONA O TRANSFORMADOR
Se aplicarmos uma tensão Ul alternada ao primário, circulará por este enrolamento uma
corrente IL alternada que por sua vez dará condições ao surgimento de um fluxo magnético
também alternado.
A maior parte deste fluxo ficará confinado ao núcleo, uma vez que é este o caminho de menor
relutância.
Este fluxo originará uma força eletro motriz (f.e.m.) E1 no primário e E2 no secundário
proporcionais ao número de espiras dos respectivos enrolamentos segundo a relação:
E1 N1
a
E2 N2
I1N1 I2N2
ou
I2 N1
a
I1 N 2
SENTIDO DE ENROLAMENTO
Figura 9
SISTEMAS ELÉTRICOS
LIGAÇÃO TRIÂNGULO
Fig.3
A tensão em qualquer destes três fios chama-se "tensão de linha" (UL), que é a
tensão nominal do sistema trifásico. A corrente em qualquer um dos fios chama-se "corrente
de linha" (IL).
IL = If x 3 = 1,732 x If
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Fig 5 Fig 6
LIGAÇÃO ESTRELA
Ligando um dos fios de cada sistema monofásico a um ponto comum aos três
restantes, forma-se um sistema trifásico em estrela (Fig.6). As vezes o sistema trifásico em
estrela é a “quatro fios” com neutro.
O quarto fio é ligado ao ponto comum as três fases. A tensão de linha, ou tensão
nominal do sistema trifásico, e a corrente de linha são definidas do mesmo modo que na
ligação triângulo. Examinando o esquema da figura 7 vê-se que:
1) A corrente de cada fio da linha, ou corrente da linha IL = If.
2) A tensão entre dois fios quaisquer do sistema trifásico é a soma gráfica das tensões
de duas fases as quais estão ligados os fios considerados, ou seja:
UL = Uf x 3 = 1,732 Uf
Fig.6 Fig.7
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LIGAÇÃO ZIG-ZAG
Fig.8
Fig.9
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RELIGAÇÕES
- Triângulo / triângulo – triângulo – triângulo (neste caso cuidar em utilizar no mínimo seis
bobinas / pilar)
Ex: 24kV / 8kV
- Triângulo / triângulo
Ex: 36,2 kV / 27,3 kV (Padrão Light)
- Triângulo / estrela
Ex: 13,8 kV / 23,902 kV
- Estrela / triângulo
Ex: 23,902 / 13,8 kV
POTÊNCIAS
POTÊNCIA REATIVA
POTÊNCIA APARENTE
É a soma vetorial da potência útil e a reativa. É uma grandeza que para ser definida,
precisa de módulo e ângulo, características do vetor.
Módulo: S = P2 + Q2
Ângulo: (Ø)
Q
Ø
P
Aqui, podemos notar a importância do fator de potência. Ele é definido como:
P
f .p cos Ø
S
A seguir, introduzimos uma tabela prática para determinação dos valores de tensão,
corrente, potência e fator de potência de transformadores, em função do tipo de ligação.
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Ligações dos
enrolamentos
Esquemas
Potência
kVA S 3 U f I f 3 U L I L
Aparente
Potência
kVA
absorvida da rede KVA SP
primária
Fator de Potência
cos Ø1 cos Ø2 100 eu er (*)
do primário
Fator de Potência
Do projeto de instalação (cosØ2)
do secundário
(*) ey = Tensão de curto-circuito
er = componente da tensão de curto-circuito
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Exercício:
- Primário: 13800V
- Secundário: 380V
Calcular:
APARELHO 1 APARELHO 2
P 1000W P 1000W
cos Ø 0,5 cos Ø 0,92
P P
cos Ø cos Ø
S S
1000
APARELHO 1 : S 2000VA
0,5
1000
APARELHO 2 : S 1087VA
0,92
CONCLUSÃO:
Verificamos que o equipamento 2 que possui o maior fator de potência requer apenas 1087
VA, enquanto que o equipamento 1 requer 2000 VA de potência aparente.
Potência Nominal
TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS
a) transformadores monofásicos para instalação em postes: 5, 10, 15,25, 37.5, 50, 75 e 100
kVA;
b) transformadores trifásicos para instalação em postes: 15, 30, 45, 75, 112.5 e 150 kVA
c) transformadores trifásicos para instalação em plataformas: 225 e 300 kVA.
TENSÕES
Definições
De uma forma geral, podemos dizer que para instalações onde equipamentos como
motores, bombas, máquinas de solda e outras máquinas constituem a maioria da carga, deve-
se usar 380/220 V e para instalações de iluminação e força de residências deve-se adotar
220/127 V. Na NBR 5440 da ABNT encontramos a padronização das tensões primárias e
secundárias.
DERIVAÇÕES
Definições
Posições do Comutador 1 2 3
10 – 7 7 – 13 13 – 4
Comutador conecta 11 – 8 8 – 14 14 – 5
os pontos 12 - 9 9 - 15 15 - 6
CORRENTE NOMINAL
Corrente de Excitação
Ip = Io . cos Ø 0
IP = Io sen Ø 0
P0
Sendo cos Ø 0 =
VI 0
A componente reativa originada pela magnetização representa mais que 95% da corrente
total, de forma que uma igualdade de Iq com I0 leva somente a um pequeno erro.
Em transformadores trifásicos normais, I0 não é idêntico nas três fases, em virtude do
caminho mais longo no ferro, relativo as fases externas. Por isso I0 referente a fase central é
menor que das outras. Em conseqüência, o valor de I0 fornecido pelos fabricantes de
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transformadores, representa a média das três fases e é expresso em percentagem da
corrente nominal.
Corrente de Curto-circuito
IN(A)
Icc(CA) .100 IN = corrente nominal
Ez(%)
Ez = impedância a 75°C
FREQÜÊNCIA NOMINAL
Nível de Isolamento
DESLOCAMENTO ANGULAR
Junto aos terminais (buchas) encontramos uma identificação, pintada, ou marcada em baixo
relevo na chapa do tanque, constituída de uma letra e um algarismo. As letras poderão ser
duas, H ou X. Os terminais marcados em H são os de alta tensão e os marcados com X são de
baixa tensão. Os algarismos poderão ser 0, 1, 2 e 3 correspondendo, respectivamente, ao
terminal de neutro e ao das fases, 1, 2 e 3. Portanto, as combinações possíveis são H0, H1,
H2, H3 e X0, X1, X2 X3.
A disposição dos terminais no tanque é normalizada, de tal forma, que se olharmos o
transformador pelo lado de baixa tensão, encontraremos mais a esquerda um terminal X
acompanhado de menor algarismo daqueles que identificam este enrolamento (por exemplo:
X0 ou X1). Consequentemente, ao olharmos o transformador pelo lado da alta tensão,
encontraremos o terminal H1 mais a direita.
Para uma melhor compreensão, observe as Figuras 2.6 a 2.10. Nestas figuras encontramos
também o esquema de ligação dos transformadores à rede de alimentação e à carga.
Na Figura 2.11 encontramos a título de ilustração, transformadores monofásicos ligados em
banco, de modo a formar um equivalente trifásico. Este tipo de ligação apresenta a vantagem
da manutenção e operação, quando danificar uma fase, basta trocar um dos transformadores
por um de reserva, com menor tempo de parada, caso existir o de reserva à disposição.
Porém, a desvantagem está no capital inicial empregado em 3 ou 4 transformadores
monofásicos ao invés de 2 transformadores trifásicos de potência equivalente a custo menor.
TRANSFORMADOR MONOFÁSICO FN
(1 BUCHA DE AT E 3 BUCHAS DE BT)
TRANSFORMADOR MONOFÁSICO FF
(2 BUCHAS DE AT 2 BUCHAS DE BT)
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TRANSFORMADOR MONOFÁSICO FF
(2 BUCHAS DE AT E 3 BUCHAS DE BT)
TRANSFORMADOR TRIFÁSICO FF
(3 BUCHAS DE AT E 4 BUCHAS DE BT)
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CARACTERÍSTICAS DE DESEMPENHO
PERDAS
a.1) Perdas na resistência ôhmica dos enrolamentos: são perdas que surgem pela
passagem de uma corrente (I) por um condutor de determinada resistência ®; estas perdas são
representadas pela expressão I2R e depende da carga aplicada ao transformador.
a.2) Perdas parasitas no condutor dos enrolamentos: são perdas produzidas pelas
correntes parasitas induzidas, nos condutores das bobinas, pelo fluxo de dispersão; são perdas
que dependem da corrente (carga), do carregamento elétrico e da geometria dos condutores
das bobinas.
b.1) Perdas por histerese: são perdas provocadas pela propriedade das substâncias
ferromagnéticas de apresentarem um “atraso” entre a indução magnética (B) e o campo
magnético (H). O fenômeno da histerese é análogo ao da inércia mecânica.
b.2) Perdas por correntes parasitas: assim como no caso das perdas parasitas no material
condutor dos enrolamentos, o luxo indutor variável induz no ferro forças eletromotrizes que
por sua vez farão circular as correntes parasitas em circuitos elétricos fechados; estas são
proporcionais ao quadrado da indução.
RENDIMENTO
P
n .100(%)
P Pt
onde:
n = rendimento do transformador em %
Pt = perdas totais, em kW que é a função da potência fornecida pelo transformador.
P = potência fornecida pelo transformador em kW.
P0
P e S = b . Sn
Pc
tensão
de
24.2 96.64 97.21 97.48 97.78 97.99 98.12 98.30 98.42 97.80
36.2 96.64 97.21 97.48 97.78 97.99 98.12 98.30 98.42 97.30
REGULAÇÃO
sendo:
a = fator de carga
ER = componente resistiva da impedância em %
Ex = componente reativa da impedância em %
CosØ = fator de potência da carga do transformador
SenØ = 1 – cos2Ø
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CAPACIDADE DE SOBRECARGA
Condições Normais
Corrente de carga aproximadamente senoidal e fator harmônico não superior a 0,05 pu.
Fluxo de potência.
O transporte e a instalação devem estar em acordo com NBR 7036 ou NBR 7037, a que for
aplicável.
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CONDIÇÕES ESPECIAIS
OPERAÇÃO EM PARALELO
Mas não é possível ligarmos dois transformadores em paralelo, para operação satisfatória, se
não forem satisfeitas as seguintes condições:
Impedância
A impedância é referida a potência do transformador. Transformadores de mesma
potência deverão Ter impedâncias iguais, no entanto a norma NBR 5356 admite uma variação
de até ± 7.5%. transformadores de diferentes potências:
P1 xZ'1
Z2 EQ(4.1)
P2
sendo:
P = potência total de instalação (P1 + P2)
P1 = potência do transformador velho
P2 = potência do transformador novo
Z1 = impedância do transformador velho
Z2 = impedância do transformador novo
Z’1 = impedância do transformador velho referido a base do novo
Devemos inferir as impedâncias a uma mesma base de potência, que pode ser a de
qualquer um deles, da seguinte maneira:
P
Z' 2 Z 2 x 1 EQ(4.2)
P2
P
Z' Z1 x 2 EQ.(4.3)
P1
Onde: Z’1 e Z’2 são as impedâncias dos transformadores na base nova de potência.
PxZ 2
P1 EQ(4.4)
Z1 Z 2
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PxZ1
P2 EQ(4.5)
Z1 Z 2
P P1 P2 EQ(4.6)
PN1...n EM
PF1...n x xPc
PN1...n E1...N
EM PN1...n
PN1...n
E1...n
Onde:
PF1...n = potência fornecida à carga pelo transformador
PN1...n (kVA).
PN1...n = potência nominal do transformador
1...N(kVA).
EM = tensão média de curto-circuito (%).
E1...n = tensão de curto-circuito do transformador 1...N (%).
Pc = potência solicitada pela carga (kVA).
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300 4.908
PF1 x x1550 327.3kVA
300 500 750 4.5
500 4.908
PF2 x x1550 500.9kVA
300 500 750 4.9
750 4.908
PF3 x x1550 721.8kVA
300 500 750 5.1
Observe que o transformador de 300 kVA por Ter a menor impedância, está
sobrecarregado, enquanto que o transformador de 750 kVA, que possui a maior impedância,
esta operando abaixo de sua potência nominal.
CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS
PARTE ATIVA
NÚCLEO
Presta-se especial atenção para que as peças metálicas de prensagem sejam isoladas
do núcleo e entre si para evitar as correntes parasitas, que aumentariam sensivelmente as
perdas em vazio.
ENROLAMENTO
COMUTADOR DE DERIVAÇÕES
Sua finalidade foi expostas no ítem relativo às tensões normalizadas. Pode assumir
duas formas básicas: tipo painel e tipo linear.
Tipo Painel
BUCHAS
As buchas usadas nos transformadores devem ter nível de isolamento de valor igual ou
superior ao nível de isolamento dos enrolamentos a que estão ligadas. As buchas devem
satisfazer a NBR-5034.
As formas e as dimensões variam com a tensão e a corrente de operação e
subdividem-se em:
a) Bucha de alta tensão : classe 15; 24,2; 36,2KV; corrente nominal de 160 A
b) Bucha de baixa tensão : classe 1,3 KV; correntes nominais de 160, 400, 800, 1000, 2000,
3150, 5000 A.
OBS: Temos ainda a disposição bucha DIN classe 15 KV; 24,2 KV e 36,2 KV; correntes
nominais 250 e 630 A.
São dispositivos que permitem a passagem dos condutores dos enrolamentos ao meio
externo. São constituídos basicamente por:
a) BUCHAS DIN
Para as de AT nas classes de 15; 24.2 e 36.2 kV; nas correntes nominais de 250; 630;
1000; 2000 e 3150 A.
b) BUCHAS CONDENSIVAS
São usadas apenas em transformadores com potência superior a 2500 kVA e tensões
maiores que 36.2 kV, sendo encontradas apenas nas corrente de 800 a 1250 A. estas buchas
são muito mais caras que as de cerâmica tanto DIN quanto ABNT.
Radiadores
Todo calor gerado na parte ativa se propaga através do óleo e é dissipado no tanque
(tampa e sua lateral). As elevações de temperatura do óleo e do enrolamento são normalizadas
e devem ser limitadas para evitar a deterioração do isolamento de papel e do óleo.
Dependendo da potência do transformador, ou melhor, de suas perdas, a área de superfície
externa poderá ser insuficiente para dissipar todo este calor gerado, então, é necessário
aumentar a área de dissipação. Para tal usam-se radiadores que podem ser de elementos
(também chamados de elementos de chapa de aço carbono) ou tubos.
PLACAS DE IDENTIFICAÇÃO
Alguns clientes solicitam incluir na placa outras informações, como poe exemplo:
FIOS PARALELOS
Condutores em paralelo são usados quando é impossível ou inadequado o uso de apenas um.
Na folha de cálculo basta indicar a quantidade de fios paralelos.
A razão para se usar condutores múltiplos por espiras, além de se obter a seção necessária à
condução de corrente, é diminuir as perdas suplementares devido á diferença de potencial na
seção do condutor.
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TRANSPOSIÇÃO
- A partir de 225kVA, exceto quando o feixe radial for composto p/ 1 único condutor ou o
diâmetro da bobina é pequeno.
b) De papelão Pressphan cortado em estecas (espessura 4mm), e cuja altura pode ser:
Verificação da
distância entre fases: caso o
DEFA seja menor que o valor
mínimo ditado pela experiência
da empresa (DEFM), deve-se
modificar as dimensões da
bobina reduzindo o gap, ou se
possível reduzir o diâmetro do
pilar ou aumentar a distância
parcial entre eixos.
As distâncias mínimas são:
GAP
O gap é a distância que existe entre a bobina de B.T. e a bobina de A.T..
Por experiência as distâncias mínimas aceitáveis são:
POT 150 KVA – GAP = 6mm, P/ panqueca = 7mm.
POT 150 e 500 KVA – GAP = 8mm
POT 500 e 2500 KVA – GAP = 10mm
POT 2500 e 3500KVA – GAP = 12mm
CLASSE 25 KV (qualquer potência) – GAP = 12mm
CLASSE 36,2 KV (qualquer potência) – GAP = 14mm p/ NBI 150KV e 16mm p/NBI
170KV.
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CÁLCULO DE RADIADORES
O PROBLEMA DA ALTITUDE
Pr
Pn
H 1000
1 k
100
Onde:
Pr – potência reduzida, em KVA (neste caso é a potência solicitada)
Pn – potência nominal, em KVA
H – altitude em metros (arredondada, sempre, para a centena de metros seguintes)
K – fator de redução de acordo com a tabela 11 da NBR-5356, por exemplo para
transformadores imersos em óleo, com refrigeração ONAN temos K = 0.004
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NOÇÕES BÁSICAS DE CÁLCULO DE TRANSFORMADORES
5, 10, 15, 30, 45, 75, 112,5, 150, 225, 300, 500, 750, 1000, 1500, 2000, 2500, 3000, 3500.
Dyn1
D - Triângulo (Delta)
IF = Pn IL = IF x 3
VF x NF
Y - Estrela
IF = IL = Pn
VF x NF
Pn - Potência Nominal
VL - Tensão de linha (V)
VF - Tensão de fase (V)
IL - Corrente de linha (A)
IF - Corrente de fase (A)
NF - Número de fases
Nº de espiras = VF
Vesp
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- Volts por espira (Vesp)
O valor de Vots por espira é válido tanto para AT como para BT encontrado o númeto de
espiras calcula-se a seção do núcleo da seguinte forma.
AJ = 120 4
kVA/perna
Estes são valores iniciais aproximados podendo variar de acordo com a impedância e classe
de tensão. Tendo a seção do núcleo entramos na tabela de núcleos padronizados e
encontramos o (Diâmetro) do núcleo e também o interno do cilindro BT.
Dependendo da seção encontradas as vezes temos que utilizar vários condutores em paralelo
para formar a seção necessária.
Este cálculo de seção também é válido para dimensionamento de barramentos e cabos de
ligação.
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Medidas externas do condutor (Mext)
Mext = Dimensões do fio isolado x número de condutores em paralelo.
ERAD = Mext * número de camadas + espessura do(s) canal(is) + isolamento entre camadas
ISOL = V1
NC x NB x 1770
NC - Número de camadas
NB - Número de bobinas
V1 - Tensão mais alta
CP - Calço Passante: até 300kVA 6mm acima de 300 até 1000kVA 8mm acima de 1000 até
3500kVA 12mm.
Quantidade de calços passantes por circunferência (QtCP). Aproxima-se para número par
mais próximo entre 4, 6, 8, 10 e 12.
Cl.Cab - Calço de Cabeceira: Para classe 1,2kV de 8 a 12mm, para classe 15kV 20mm , para
classe 25kV 30mm, para classe 36,2kV com NBI 150kV 30mm, com NBI de 170 50mm.
(NBI) - Nível básico de impulso.
ISOL CUL = Isolamento da culatra 0,5mm.
60
DIÂMETRO DA BOBINA
Valores mínimos para GAP 9mm para classe 15kV, 12mm para classe 25kV, 14mm para
classe 36kV, para classe 15kV com canal ondulado entre AT e BT 6mm.
Folga - 15m para trifásico até 500kVA, 30m para trifásico até 3500kVA
10m para monofásico
PT = Pr cond + Po + Suplementares
IMPEDÂNCIA
EZ = R + jWL
EZ = ER + EX
EZ = (ER2 + EX2)
W - Perdas suplementares
1,03 - até 300 kVA
1,08 - até 1500 kVA
1,12 - até 3500 kVA
EX = K . Pn [a1 + a2 + b] x ( m AT + m BT) . . KR
3 2
NC x (V/esp)2 . Le
KR = [ 1 - ( a1 + az + b ) ]
x Le
KR - Constante de Rugowski
Le - Altura média dos enrolamentos
Nc - Número de colunas (2 p/ monofásico), (3 p/ trifásico)
V/esp - Volts por espira
RESUMO FINAL
Quanto à finalidade:
transformador de corrente
transformador de potencial
transformador de potência para distribuição
transformador de potência para transmissão de força