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MANUAL DE

INSTRUÇÕES

PENEIRAS VIBRATÓRIAS TIPO


BANANA - NORDBERG

MB-347

Rev. 01 Mai/11
®

Peneira Vibratória do Tipo


Banana Multi-Rampa
Manual de Instruções
______________________________________________________

M566

INTRODUÇÃO
Este livro é um Manual de Instruções para o novo operador e um rememorador para o operador
experiente. Leia-o, estude-o, e mantenha-o sempre à mão.

Ilustrações e instruções guiam o operador através dos procedimentos corretos para verificação,
partida e operação da peneira e seus acessórios.

As técnicas de operação delineadas no livro são básicas. Habilidades operacionais e técnicas adicionais
desenvolver-se-ão à medida que o operador adquira conhecimento da peneira e suas funcionalidades.

Melhoramento contínuo e avanços no projeto do produto podem resultar em modificações na sua


nova máquina que podem não estar incluídas nesta publicação, entretanto cada publicação é
revista e revisada, conforme necessário, para atualizar e incluir as alterações apropriadas nas
edições posteriores.

As descrições e especificações neste manual estavam em vigor ao tempo em que este manual foi
aprovado para impressão. A Nordberg se reserva o direito de descontinuar modelos a qualquer
tempo e a mudar especificações ou projeto, sem notificação e sem incorrer em obrigações.

Sempre que surgir uma questão referente à sua peneira ou a esta publicação, favor consultar seu
representante Nordberg para as últimas informações disponíveis.

SEGURANÇA
REGRAS BÁSICAS REFERENTES À SEGURANÇA DENTRO E EM TORNO DE UMA
INSTALAÇÃO DE PENEIRAMENTO ESTÃO DESCRITAS NA SEÇÃO 1,
INTITULADA “SEGURANÇA”.

A SEGURANÇA DO OPERADOR E A DE OUTROS DEPENDE DE RAZOÁVEL


CUIDADO E JULGAMENTO NA OPERAÇÃO DESTA PENEIRA. UM OPERADOR
CUIDADOSO É UM BOM SEGURO CONTRA ACIDENTES.

A MAIORIA DOS ACIDENTES, NÃO IMPORTA ONDE OCORRAM, SÃO


CAUSADOS POR FALHA DE OBSERVAR E SEGUIR SIMPLES REGRAS E
PRECAUÇÕES FUNDAMENTAIS. POR ESTA RAZÃO, RECONHECER RISCOS E
TOMAR MEDIDAS PARA EVITÁ-LOS PODE PREVENIR A MAIORIA DOS
ACIDENTES ANTES QUE OCORRAM.

INDEPENDENTEMENTE DO CUIDADO TOMADO NO PROJETO E CONSTRUÇÃO


DESTE TIPO DE EQUIPAMENTO, EXISTEM CONDIÇÕES QUE NÃO PODEM SER
TOTALMENTE PREVENIDAS SEM INTERFERIR NA RAZOÁVEL ACESSIBILIDADE
E OPERAÇÃO EFICIENTE. ADVERTÊNCIAS ESTÃO INCLUÍDAS NESTE MANUAL
DE INSTRUÇÕES PARA DESTACAR ESTAS CONDIÇÕES.
2ª IMPRESSÃO, 1999
®
ÍNDICE
INTRODUÇÃO ..................................................................................................... SEÇÃO 1

SEGURANÇA ...................................................................................................... SEÇÃO 2

RECEBIMENTO, MANUSEIO E ARMAZENAMENTO .......................................... SEÇÃO 3

INSTALAÇÃO ...................................................................................................... SEÇÃO 4

OPERAÇÃO ......................................................................................................... SEÇÃO 5

VIBRADORES SÉRIE LM .................................................................................... SEÇÃO 6

MANUTENÇÃO .................................................................................................... SEÇÃO 7

GUIA DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS .......................................................... SEÇÃO 8


Seção 1: INTRODUÇÃO
SEÇÃO PÁGINA

1.1 PENEIRAS VIBRATÓRIAS NORDBERG . . . . 1.2

1.2 A PENEIRA MULTI-RAMPA TIPO BANANA . . . . 1.3

Seção 1: INTRODUÇÃO Página 1.1


1.1 PENEIRAS VIBRATÓRIAS NORDBERG

Aproveitamos esta oportunidade para saudá-lo O manual irá ajudá-lo a operar e manter seu
como usuário de equipamento Nordberg. Nos equipamento da maneira mais prática
empenhamos para suprir informações possível. Entretanto, não tente operar o
relevantes sobre o equipamento fornecido. Se, equipamento sem treinamento e supervisão
no entanto, houver informação insuficiente apropriados. Todo o pessoal deverá estar
sobre qualquer aspecto particular da máquina, completamente familiarizado com este manual
favor contactar um representante da Nordberg. e a máquina antes de iniciar a operação e a
manutenção.

Seção 1: INTRODUÇÃO Página 1.2


1.2 A PENEIRA MULTI-RAMPA TIPO BANANA

Apesar de haver variações, a peneira multi- uma abertura longa (fenda), adequada à
rampa consiste basicamente de três seções trajetória do grão. Ao final da seção íngreme
distintas: 85% a 90% dos finos foram peneirados.

a) Primeira seção ou íngreme, cerca de 30° a Na seção central, devido à menor inclinação, o
35°. fluxo é menor, o que no entanto não aumenta
a profundidade de leito devido à elevada
b) Segunda seção ou central, cerca de 20° a proporção de finos rapidamente peneirados na
25°. primeira seção. Esta velocidade menor de
escoamento permite o peneiramento de finos
c) Terceira seção ou plana, cerca de 10° a adicionais. Novamente aberturas em fenda (na
15°. direção do fluxo) devem ser utilizadas para
aproveitar o maior fluxo e ângulos mais
Quando o material de alimentação é introdu- íngremes que em peneiras convencionais.
zido corretamente na caixa de alimentação da
peneira, este ganha velocidade rapidamente, Na terceira seção ou plana, o movimento
afinando o leito tornando-se uma monoca- vibratório linear transporta o material maior (já
mada. Assim, praticamente cada grão pode que a gravidade fez boa parte do trabalho nas
atravessar um furo da peneira sem que as seções mais íngremes) e as partículas de
partículas menores tenham que atravessar um tamanho aproximado são separadas. Nas
leito profundo para atingir as aberturas. As seções mais planas podem ser utilizadas
partículas se movem em saltos longos, baixos, aberturas normais em peneiras horizontais.
planos sobre a peneira. Por isso é utilizada

FIGURA 1-1 Velocidades Aproximadas de Deslocamento da Peneira Multi-Rampa

Seção 1: INTRODUÇÃO Página 1.3


Seção 2: SEGURANÇA
SEÇÃO PÁGINA

2.1 DEZ MANDAMENTOS DE SEGURANÇA . . . . 2.2

2.2 SEGURANÇA ELÉTRICA. . . . . . . 2.3

Seção 2: SEGURANÇA Página 2.1


2.1 DEZ MANDAMENTOS DE SEGURANÇA

1. Apóie esforços para tornar sua área de 6. Pense sobre possibilidades de acidentes e
trabalho segura e saudável. Faça sua ferimentos antes de iniciar qualquer
parte; observe regulamentos de segurança projeto. Tome precauções apropriadas
e práticas de trabalho estabelecidas. para proteger a si e aos outros.

2. Aja com responsabilidade e cuidado com a 7. Advirta outros sobre a possibilidade de


segurança própria e de outros. acidentes ao vê-los trabalhando de manei-
ra insegura ou criando riscos potenciais.
3. Verifique todas as ferramentas e equipa-
mentos de proteção com freqüência, para 8. Permaneça alerta para alterações nas
assegurar que estejam em condições de condições e no processo de trabalho.
operação seguras.
9. Reporte atos e condições inseguras
4. Eduque-se e aos outros quanto aos riscos imediatamente ao seu supervisor. Não
associados ao seu trabalho e maneiras assuma que qualquer outro o fará.
seguras para desempenhar tarefas com as
quais você não está familiarizado. Tocar 10. Mantenha sua área de trabalho limpa.
“de ouvido” pode levar a acidentes caros. Mantenha ferramentas e materiais
recolhidos e guardados adequadamente.
5. Pergunte a outros como desempenhar
tarefas com as quais você não está
familiarizado. Tocar “de ouvido” pode levar
a acidentes caros.

Seção 2: SEGURANÇA Página 2.2


2.2 SEGURANÇA ELÉTRICA

1. Somente permita a eletricistas licenciados 5. Conheça a localização de todas as linhas


trabalhar nas partes eletrificadas de de força e cabos subterrâneos. Use de
qualquer instalação ou equipamento. extrema cautela ao trabalhar próximo a
estas áreas. Saiba a localização de todas
2. Assuma sempre que um circuito elétrico as principais caixas de desligamento
está vivo até restar provado que está elétrico.
desenergizado por meio de procedimentos
de teste apropriados. 6. Nunca trabalhe em equipamento elétrico
enquanto estiver chovendo ou enquanto
3. Bloqueie e etiquete controles elétricos e estiver em pé dentro da água ou sobre
mecânicos antes de efetuar qualquer superfícies molhadas, a não ser que você
procedimento de inspeção, manutenção, saiba que a força está desligada..
lubrificação ou ajuste. Duas etiquetas de
bloqueio “PERIGO” devem ser fornecidas 7. Esteja alerta ao trabalhar em torno ou com
com este equipamento para uso em eletricidade. Reporte qualquer risco elétrico
conjunto com dispositivos de bloqueio imediatamente ao seu supervisor.
aprovados. Veja “AVISOS DE CUIDADO E
ETIQUETAS DE ADVERTÊNCIA.”

4. Repare ou troque fios, cabos e conectores


elétricos que estejam puídos, cortados,
quebrados ou danificados de alguma
forma.

Seção 2: SEGURANÇA Página 2.3


Seção 3: RECEBIMENTO, MANUSEIO E
ARMAZENAMENTO
SEÇÃO PÁGINA

3.1 RECEBIMENTO . . . . . . . . 3.2

3.2 MANUSEIO . . . . . . . . . 3.2

3.3 ARMAZENAMENTO . . . . . . . 3.2

Seção 3: RECEBIMENTO, MANUSEIO E ARMAZENAMENTO Página 3.1


3.1 RECEBIMENTO

1. Após o recebimento das peneiras no cais portador com cópia para a NORDBERG.
ou na planta, remova todos os suportes
2. O corpo da peneira entregue à planta
de embalagem e transporte e verifique
compreenderá todos os componentes
que nenhum dano tenha ocorrido em
descritos sob “escopo de fornecimento”.
trânsito. Reporte qualquer dano ao trans-

3.2 MANUSEIO

CUIDADO içamento, deve ser utilizada uma barra


CONSULTE CONHECIMENTO DE CARGA, espaçadora para garantir o tracionamento
FOLHA DE ESPECIFICAÇÃO OU DESE- vertical nas alças de içamento para que
NHO DE LOCALIZAÇÃO QUANTO AO as placas laterais não sejam dobradas
PESO DA PENEIRA VIBRATÓRIA PARA uma contra a outra. Normalmente existe
ASSEGURAR O USO DE EQUIPAMENTO um tubo ou uma travessa diretamente
DE IÇAMENTO DE CAPACIDADE ADE- entre as alças de içamento da peneira
QUADA AO MANUSEIO DO PESO TOTAL. como parte de um conjunto de viga de
içamento. Onde isto for o caso, esta viga
NÃO BATA OU DEIXE CAIR SUA PENEIRA. de içamento atuará como espaçador, não
sendo necessária uma barra espaçadora
1. Ao içar ou carregar peneiras, cuidado separada.
deve ser tomado para evitar cargas
laterais nas placas laterais, protegendo- NÃO USE LINGAS OU GANCHOS EM
as contra dobramento ou pinçamento. QUALQUER LOCAL DIVERSO DAS
ALÇAS DE IÇAMENTO FORNECIDAS
Utilize sempre as alças fixas de içamento PARA IÇAR A PENEIRA. ESTA
fornecidas para içar ou levantar a ADVERTÊNCIA INCLUI TODAS AS
peneira. Caso não exista um tubo ou uma TRAVESSAS DO CORPO DA PENEIRA!
travessa diretamente entre as alças de

3.3 ARMAZENAMENTO

1. Caso seja necessário armazenar a penei- ser embarcados sem óleo (seco)
ra ou peneiras por um longo período dependendo de restrições ambientais e
antes da instalação, é recomendado o de transporte. Para situações em que o
armazenamento abrigado. Se não for vibrador ficará armazenado ou fora de
possível, proteja a peneira da exposição serviço, é fortemente recomendada a
à intempérie pela utilização de lonas ou adição de 3.8 litros (4 quarts) de óleo
coberturas apropriadas à prova de água. com inibidor de corrosão por vapor (VCI)
à caixa de engrenagens para prevenir a
As superfícies de peneiramento também corrosão das partes internas. Drene e
devem ser cobertas para protegê-las substitua o óleo VCI a cada 6 meses
contra danos ou intempérie. durante o período de armazenamento do
vibrador.
2. Os vibradores da peneira podem ser
embarcados com óleo (VCI) ou podem

Seção 3: RECEBIMENTO, MANUSEIO E ARMAZENAMENTO Página 3.2


Para prevenir o ingresso de umidade Antes de colocar o vibrador em serviço,
causadora de corrosão no vibrador em recoloque o respiro, remova a fita adesiva
longos períodos de armazenamento sem à prova d´água, drene o óleo VCI e
utilização, recomenda-se substituir o abasteça o vibrador até o nível de óleo
respiro da carcaça por um bujão. próprio com o tipo de óleo para
Quaisquer aberturas tais como no eixo engrenagens correto. (Veja a Seção 7-4
devem ser vedadas por meio de uma fita referente à lubrificação do vibrador).
adesiva à prova d´água apropriada. Isto
se aplica especialmente no caso de 3. Um revestimento de prevenção contra a
armazenamento não abrigado do ferrugem deve ser aplicada às superfícies
vibrador. usinadas expostas da máquina para
evitar a corrosão.

Seção 3: RECEBIMENTO, MANUSEIO E ARMAZENAMENTO Página 3.3


Seção 4: INSTALAÇÃO
SEÇÃO PÁGINA

4.1 POSICIONAMENTO DA PENEIRA . . . . . 4.2

4.2 ARRANJO DE ALIMENTAÇÃO . . . . . . 4.3

4.3 MONTAGEM DOS VIBRADORES . . . . . 4.4

4.4 ARRANJO DE ACIONAMENTO . . . . . . 4.5

4.4.1 MOTORES DE ACIONAMENTO PARA EQUIPAMENTO . 4.5


VIBRATÓRIO

4.4.2 INSTALAÇÃO DE BUCHAS E POLIAS . . . 4.6

4.4.3 VERIFICAÇÃO DO ALINHAMENTO DAS POLIAS . . 4.7

4.4.4 INSTALAÇÃO DE CORREIAS EM V . . . . 4.8

4.4.5 TENSIONAMENTO DE CORREIAS . . . . 4.8

4.4.6 MONTAGEM DE EIXOS CARDAN . . . . 4.12

4.4.7 PROTEÇÕES DO ACIONAMENTO . . . . 4.13

4.5 SUPERFÍCIES DE PENEIRAMENTO . . . . . 4.14

4.5.1 PAINÉIS MODULARES . . . . . . 4.14

4.5.2 TELA DE ARAME . . . . . . . 4.14

4.6 ENCAPSULAMENTO CONTRA PÓ . . . . . 4.15

LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA COMISSIONAMENTO

Seção 4: INSTALAÇÃO Página 4.1


4.1 POSICIONAMENTO DA PENEIRA

1. Devem ser providenciados um suporte to e suspenda a base de isolamento so-


para a base do motor e uma proteção bre as bases das molas e as molas. Esta-
para as correias. beleça o alinhamento com os suportes
das molas no fundo da base de isolamen-
2. Deve ser providenciada uma passarela to e as molas. Baixe parcialmente a base
ou plataforma de serviço em ambos os de isolamento sobre as molas e verifique
lados da peneira para observação e o correto assentamento antes de baixar
manutenção. totalmente a base de isolamento.
Quando a base de isolamento estiver na
3. Planeje os necessários dispositivos de posição, coloque as molas sobre seus
alimentação, tremonhas ou calhas de suportes na parte superior da base de
coleta simultaneamente à instalação da isolamento. Suspenda o corpo da peneira
peneira. Permita o ajuste ou a remoção sobre a base de isolamento e estabeleça
destes para manutenção da peneira. o alinhamento com os suportes da
NOTA: Para a remoção das molas de peneira. Será necessário apoiar o corpo
apoio, deve haver espaço suficiente para da peneira de forma que as faces
elevar a peneira de forma a deixar livres os inferiores dos suportes da extremidade de
suportes das molas (cerca de 152mm (6”)). alimentação estejam paralelas às faces
inferiores dos suportes da extremidade de
4. Deixe espaço para remoção do tabuleiro. descarga. Baixe parcialmente o corpo da
peneira sobre as molas e verifique o
5. Uma fonte de energia apropriada e água correto assentamento antes de baixar
se necessário devem estar disponíveis. totalmente o corpo da peneira.

6. Instale e conecte todos os componentes 9. Verifique o alinhamento da peneira em


elétricos e o motor conforme códigos todos os planos de mais a menos 3 mm
elétricos locais. [1/8"]. As alturas das molas devem estar
dentro de 3 mm [1/8"] de lado a lado.
7. Consulte o Desenho Dimensional de Calce-as se necessário.
Instalação certificado para confirmar
muitos dos detalhes importantes da 10. Verifique o espaçamento entre a peneira
instalação da peneira. e as peças estacionárias. Garanta uma
folga mínima de 75 mm [3"], como
8. Verifique a posição das placas-base das destacado no desenho dimensional de
molas. As bases das molas devem ser instalação, quando a peneira estiver
posicionadas aproximadamente alinha- totalmente montada. As folgas devem ser
das, com as molas no lugar. mantidas em torno das calhas de
alimentação e descarga, sob tremonhas e
Se a peneira é fornecida sem uma base calhas, e encapsulamentos contra pó.
de isolamento, suspenda o corpo da
peneira sobre a base das molas e molas. 11. Após a montagem total da peneira, verifi-
Esta-beleça o alinhamento com os que e anote todas as alturas das molas
suportes da peneira e as molas. Baixe para referência de manutenção futura.
parcialmente o corpo da peneira sobre as
molas e verifique o correto assentamento 12. Nenhuma solda é permitida na peneira ou
antes de baixar totalmente a peneira. nas suas placas laterais sob quaisquer
circunstâncias. Nunca utilize a peneira
Se a peneira for fornecida com uma base para aterrar equipamento de solda.
de isolamento, monte a base de isolamen-

Seção 4: INSTALAÇÃO Página 4.2


4.2 ARRANJO DE ALIMENTAÇÃO

O arranjo de alimentação adequado introduz o alimentação não deve sofrer uma queda livre
material na peneira de forma a utilizar ao de mais de 760 mm [30"]. A tremonha de ali-
máximo possível a área de peneiramento mentação deve ser no mínimo 150 mm [6"]
disponível, minimizando o desgaste da mais estreita que a peneira. Deve haver uma
superfície de peneiramento. folga adequada para permitir que o material
passe sob a calha. Sugere-se 200 mm [8"] ou
O material deve entrar na área de alimentação quatro vezes a abertura, o que for maior.
em uma linha paralela à linha de centro da
peneira. Evite a alimentação a 90º em relação As peneiras nunca devem ser alimentadas
à linha de centro da peneira. diretamente por uma tremonha de surto; utilize
um alimentador para alimentar a peneira por
Alimente a peneira uniformemente em toda a meio de uma tremonha.
largura. A melhor forma é utilizar uma
tremonha tipo caixa de brita. A caixa de brita A alimentação direta da peneira por uma calha
distribuirá a alimentação por toda a largura da ou esteira é permitida desde que o material
peneira e também desacelera a brita antes do não caia ou deslize diretamente sobre a super-
impacto sobre a superfície (veja Figura 4-1). A fície de uma altura de mais de 760 mm [30"].

FIGURA 4-1 Arranjo de Alimentação

Seção 4: INSTALAÇÃO Página 4.3


4.3 MONTAGEM DOS VIBRADORES

1. Remova toda a proteção contra ferrugem vibrador fornecidos também é dado no


e tinta tanto da face inferior dos pés do desenho geral de montagem.
vibrador como das faces superiores das
bases de montagem da viga de vibração Aperte todos os parafusos até ¼ do valor
da peneira. Ambas as superfícies devem de torque listado e execute a verificação
estar limpas, secas, e sem nenhum de folga descrita no passo 4 antes de
resíduo de óleo. aplicar o torque total.

2. Posicione os vibradores sobre a viga. 4. Com um calibrador de lâmina verifique as


Verifique que o eixo longo do vibrador folgas entre o pé do vibrador e sua base
está na mesma posição como mostrado de montagem. Uma folga de mais de
no desenho de instalação. Normalmente 0,064 mm [0.0025"] dentro de um raio de
o eixo longo é posicionado na parte alta 38 mm [1.5"] da linha de centro do
(extremidade de alimentação) da viga. parafuso de montagem é inaceitável.
Insira os parafusos do vibrador através Esta condição de mau assentamento
da viga com a extremidade roscada para deve ser removida calçando a folga; caso
cima (exposta no pé do vibrador) para contrário podem resultar afrouxamento
simplificar o aperto e a manutenção. Use recorrente do parafuso ou a quebra do pé
arruelas temperadas contra o pé do da carcaça.
vibrador sob a porca. Não monte a
contraporca antes de apertar a porca com 5. Finalmente, aplique às porcas de
torque pleno sobre o parafuso. montagem o valor de torque especificado
no desenho geral de montagem,
Parafusos de montagem do vibrador, verificando novamente cada porca para
arruelas temperadas, porcas e assegurar que esteja com o torque
contraporcas foram todos fornecidos. apropriado. É altamente recomendado o
uso de um torquímetro calibrado para
3. Os valores de torque apropriados para os assegurar que o torque necessário tenha
parafusos estão tabulados na Seção 7.2 sido alcançado.
– Manutenção do Corpo da Peneira. O
torque apropriado para os parafusos do

Seção 4: INSTALAÇÃO Página 4.4


4.4 ARRANJO DE ACIONAMENTO

As peneiras são fornecidas com um sistema 2. Favor observar o sentido de rotação


de acionamento por correias em V, adequado conforme mostrado na Seção 6.2 -
para a velocidade e a potência de operação OPERAÇÃO, Figura 6-1.
corretas da peneira. Um arranjo típico utiliza
um motor conectado a um eixo intermediário 3. O cliente deve fornecer um dispositivo de
através de uma transmissão por correia em V partida para o motor.
e conectado à peneira por meio de um eixo
cardan. 4. O motor pode ser acionado sob carga.

Um arranjo de acionamento alternativo monta 5. Ao desligar o acionamento e o motor,


a polia do acionamento diretamente sobre o oscilações ocorrem durante a passagem
eixo do vibrador. Quando utilizar um pelas velocidades de ressonância, o que
acionamento direto por correias em V (ou pode ser problemático ("gotejamento" do
seja, sem eixo intermediário) verifique se as material de alimentação, vibrações na
seguintes três condições são atendidas. estrutura de suporte, etc.). Estas
oscilações podem ser amortecidas
1. Polias com ranhuras profundas são freando o motor (isto é, por meio de freio
necessárias para evitar que as correias mecânico ou por freio de corrente reversa
saltem da polia, pois a polia movida CC ou CA). O momento de frenagem não
estará em movimento com a peneira. deve exceder o momento de partida do
motor.
2. O acionamento deve ser montado de
forma perpendicular ao curso da peneira. NOTA
NÃO EXCEDA A VELOCIDADE MÁXIMA
3. Uma base de motor pivotante deve ser DO EQUIPAMENTO, DETERMINADA PELA
utilizada para manter a tensão da correia. NORDBERG, A FIM DE NÃO DESTRUIR O
EQUIPAMENTO.

SE UMA ENGRENAGEM VARIÁVEL É


4.4.1 MOTORES DE ACIONAMENTO UTILIZADA COMO ACIONAMENTO, ELA
DEVE SER TRAVADA EM SUA
PARA EQUIPAMENTO VELOCIDADE MAIS ALTA.
VIBRATÓRIO
6. O torque de partida ou de rotor
1. Veja os requisitos de potência e bloqueado do motor deve ser de 2 – 2 ½
velocidade no desenho do Arranjo de vezes o torque de plena carga na faixa de
Acionamento. velocidade de 0 – 300 rpm. Opere o
motor com o circuito triângulo (delta).

Seção 4: INSTALAÇÃO Página 4.5


4.4.2 INSTALAÇÃO DE BUCHAS E IMPORTANTE
POLIAS EM TODOS OS CASOS, MONTE AS
BUCHAS E POLIAS O MAIS PRÓXIMO
1. Inspecione minuciosamente os furos da
combinação de polia e bucha cônica antes POSSÍVEL AOS ROLAMENTOS DO
da instalação. Remova todos os traços de CONJUNTO DE ACIONAMENTO. ALINHE
ferrugem, tinta, graxa, óleo, ou sujeira de
superfícies de acoplamento. OS COMPONENTES PARA MANTER A
SALIÊNCIA DA POLIA AO MÍNIMO PARA
IMPORTANTE EVITAR ESFORÇOS DESNECESSÁRIOS
NUNCA UTILIZE LUBRIFICANTES, NOS EIXOS E ROLAMENTOS.
COMPOSTOS DE DISSULFETO DE
MOLIBDÊNIO OU OUTRAS SUBSTÂN-CIAS 3. Posicione a chaveta em sua ranhura no
ANTIFRICÇÂO EM SUPERFÍCIES DE eixo, alinhe a ranhura da bucha de acordo,
e deslize o conjunto bucha/polia até a
ACOPLAMENTO. A FORÇA DE APERTO posição desejada. Caso a bucha deslize
NOS PARAFUSOS SEXTAVA-DOS QUE sobre o eixo com dificuldade, coloque um
dispositivo de cunha seguro no entalhe da
PRENDEM A POLIA À BUCHA É bucha apenas o suficiente para aliviar o
MULTIPLICADA VÁRIAS VEZES PELA movimento.
AÇÃO DE CUNHA DA SUPERFÍCIE 4. Alinhe o conjunto de maneira que as
CÔNICA. CASO SEJA APLICADA EXTREMA correias fiquem alinhadas quando instala-
das. Aperte os parafusos sextavados
FORÇA DE APERTO OU SE UM uniformemente.
LUBRIFICANTE FOR UTILIZADO, PODE
SER GERADA PRESSÃO DE NOTA
ARREBENTAMENTO NO CUBO DA PEÇA RECOMENDAMOS A MONTAGEM DAS
DE AJUSTE. BUCHAS TANTO NO EIXO MOTOR COMO
NO EIXO MOVIDO COM O FLANGE
2. As buchas de furo cônico podem ser
VOLTADO PARA A MÁQUINA, CASO SEJA
montadas com a parte de acoplamento da
polia de várias maneiras. O flange da POSSÍVEL. ISTO POSSIBILITA A
bucha pode estar voltado para o motor ou REMOÇÃO DA POLIA SEM A
do lado oposto, e os parafusos sextavados
podem ser inseridos por qualquer lado, NECESSIDADE DE REMOÇÃO DA BUCHA.
atravessando a peça de acoplamento e A MONTAGEM INVERSA PODE SER
penetrando na bucha.
NECESSÁRIA EM ALGUNS ARRANJOS DE
ACIONAMENTO. QUAL-QUER DOS DOIS
MÉTODOS OFERECE RESULTADOS
SATISFATÓRIOS.

Seção 4: INSTALAÇÃO Página 4.6


4.4.3 VERIFICAÇÃO DO ALINHAMEN- sentidos opostos, meça com uma extensão em
um dos eixos. Os eixos estão paralelos se as
TO DAS POLIAS distâncias são iguais.

O correto alinhamento das polias é essencial para Para verificar o alinhamento das polias, use
a vida útil de correias e polias. Assegure que os um pedaço de linha como ilustrado na Figura
eixos de acionamento estejam paralelos. As 4-2. Se as polias estão corretamente
causas mais comuns de desalinhamento são eixos posicionadas nos eixos e alinhadas, a linha
não paralelos e/ou polias mal localizadas. Se os deve tocar os quatro pontos, como indicado
eixos não estão paralelos, as correias de um lado pelas setas. Uma régua colocada sobre a face
serão mais tensionadas transmitindo mais que a das duas polias pode ser utilizada da mesma
sua parcela de carga, levando a falhas precoces, e maneira. Girar cada polia meia volta repetindo
a esforços sobre o motor e os rolamentos do a verificação mostrará se alguma polia está
vibrador. Polias desalinhadas fazem as correias bamboleante ou se um dos eixos está
entrar e sair das polias em ângulo, causando empenado. Corrija qualquer desalinhamento
excessivo desgaste de correias e polias. antes de colocar o acionamento em operação.

Verifique o alinhamento dos eixos medindo a


distância entre eixos em três ou mais pontos.
Se o eixo motor e o eixo movido estão em

FIGURA 4-2 Alinhamento das Polias

Seção 4: INSTALAÇÃO Página 4.7


4.4.4 INSTALAÇÃO DE CORREIAS EM V A tensão de correias em V deve ser suficiente
para vencer o escorregamento à carga
máxima de pico. Pode ser na partida ou em
Solte o tensor da correia e diminua a distância
operação. O carregamento de pico dependerá
entre centros das polias motora e movida ao
da natureza da máquina movida ou do sistema
instalar as correias, para poder montá-las sem
de acionamento. Para aumentar a tensão total
o uso de força.
no acionamento, aumente a distância entre
centros de todas as correias.
IMPORTANTE
Verifique as correias duas vezes ao dia
NUNCA ROLE OU FORCE CORREI-AS durante a primeira semana de operação. As
correias nem sempre são exatamente iguais
SOBRE A RANHURA DA POLIA. ISTO
com relação à distância entre centros das
PODE DANIFICAR OS CORDO-NÉIS DA polias, assim as correias mais tensas cederão
CORREIA CAUSANDO GIRO DE até reduzir a elasticidade “de fabricação” pela
operação. Tensione as correias diariamente
CORREIAS, VIDA CURTA OU RUPTURA. até que a tensão permaneça constante.
É TAMBÉM UMA PRÁTICA DIFÍCIL E
Correias corretamente tensionadas formam
INSEGURA. um ligeiro arco no lado frouxo ao operar sob
4.4.5 TENSIONAMENTO DE CORREIAS
carga (Figura 4-3). Evite a operação se as
correias aparentarem estar muito tensas ou
O fator mais importante na operação bem muito frouxas. Foram estabelecidos vários
sucedida de correias em V é o tensionamento métodos de tensionamento de correias em V.
correto. Evite escorregamento ou chicotea- Dois métodos simplificados serão descritos
mento de correias. Correias guinchando nos próximos parágrafos: Deflexão de Tensão
durante a operação indicam escorregamento, e Percentual (%) de Alongamento. Cada um
e sua tensão deve ser verificada. destes dois métodos irá fornecer tensão de
correia satisfatória. Cada um possui certas
vantagens para dado tipo de correia.

FIGURA 4-3 Guia de Tensionamento da Correia

Seção 4: INSTALAÇÃO Página 4.8


MÉTODO DE DEFLEXÃO POR TENSÃO
Assim, em uma instalação NOVA com uma
Para tensionamento pelo método de DEFLEXÃO correia padrão de seção 5V e comprimento livre
POR TENSÃO, proceda como segue: de 1575mm (62”), a correia deve defletir 25mm
(1”) sob força de 5-8 Kg. (12-18 lbs.) para um
acionamento corretamente tensionado.
1. Coloque uma régua sobre a parte superi-
or de ambas as polias. Veja Figura 4-4.
5. Após cerca de 2-4 horas de operação, o
acionamento deve ser retensionado para
2. Meça o comprimento livre.
aproximadamente a força máxima.
3. Usando um dinamômetro de mola em
6. Após 24-48 horas, convém verificar o
ângulo reto ao centro do comprimento
acionamento conferindo se a força nas
livre, aplique força suficiente para defletir
correias está entre a mínima e a máxima
uma das correias o equivalente a 0,016
mostradas na Tabela 4-1. Retensione
vezes o comprimento livre.
caso necessário. Qualquer tensão
excessivamente alta ou baixa irá afetar a
4. A força deve se aproximar das forças
vida útil e a operação da correia em V.
mostradas na Tabela 4-1 para um
acionamento corretamente tensionado.
QUANDO CORRETAMENTE TENSIONADA
EXEMPLO UMA CORREIA EM V ESTREITA PODE
Seção da correia em V = Correia padrão 5V PARECER MENOS TENSA QUE O
ESPERADO PELA TENSÃO APLICADA.
Compr. livre (dist. entre centros) = 1575mm (62”) POR ISTO É ACONSELHÁVEL O USO DE
DINAMÕMETRO DE MOLA PARA VERIFI-
Força de deflexão (tabela) = 5-8 Kg. (12-18 lbs.) CAR A TENSÃO NESTAS CORREIAS.
Deflexão = 1575mm (62”) x 0,016 = 25mm (1”)

FIGURA 4-4 Método de Deflexão por Tensão

Seção 4: INSTALAÇÃO Página 4.9


Seção da CORREIA PADRÃO CORREIA MÚLTIPLA*
Correia Tensão Tensão Tensão Tensão
mínima máxima mínima máxima
Kg (Lbs.) Kg (Lbs.) Kg (Lbs.) Kg (Lbs.)
5V 5,4 (12) 8,2 (18) 6,4 (14) 10,0 (22)
*Multiplique estes valores pelo número de correias individuais da correia múltipla.

TABELA 4-1 Forças de Deflexão

MÉTODO DE PERCENTUAL (%) DE 48 mm (120”) + 27 mm (1-1/16”) ou 3 m, 75 mm


ALONGAMENTO (121-1/16”).

Para tensionamento do acionamento usando Assim, em uma instalação com uma correia 5V e
medida da circunferência externa de 3 m, 48 mm
o método de PERCENTUAL (%) DE
(120”), a polia do motor deve ser afastada da
ALONGAMENTO proceda como segue. Este polia da correia até que a trena de aço indique 3
método particular de tensionamento de acio- m, 75 mm (121-1/16”) para um acionamento
namentos por correias em V foi desenvolvido corretamente tensionado.
primariamente para o tensionamento de
correias múltiplas. 5. Verificações periódicas da tensão das
correias devem ser feitas e caso o
1. Remova a folga das correias. retensionamento se torne necessário,
deve-se repetir o processo de
2. A seguir, enrole uma trena metálica de 15 tensionamento aqui descrito.
m (50') na circunferência externa da
correia e meça até o mm (1/16”) mais Deve ser salientado que o MÉTODO DE
próximo. Anote este comprimento. Veja DEFLEXÃO DE TENSÃO é o método
Figura 4-5. preferencial de tensionamento de correias
em V.
3. Multiplique este comprimento por um
fator percentual de alongamento, o qual Em geral o primeiro sinal que indica a
está mostrado na Tabela 4-2, e some necessidade de um retensionamento é o
este valor à medida original. escorregamento da correia. Este
escorregamento se manifestará como perda
4. Alongue a correia até esta nova leitura. de potência e velocidade na polia da peneira
e na alta taxa de desgaste da correia e da
EXEMPLO ranhura da polia. Usualmente estas
Seção de correia em V = Correia padrão 5V condições são acompanhadas por “guincho”
da correia e também pelo aquecimento das
Leitura inicial da trena = 3 m, 48 mm (120”)
correias e polias. Estas condições são
Fator de Alongamento (da Tabela) = 0,009 prontamente aparentes e podem ser
(Multiplicador) equivalente a 0,9% (percentual) detectadas simplesmente olhando, ouvindo e
tocando.
Nova leitura de comprimento = 3 m, 48 mm (120”)
leitura inicial x 0,009 fator de alongamento = 3 m,

Seção 4: INSTALAÇÃO Página 4.10


FIGURA 4-5 Método de Percentual de Alongamento

Seção da Multiplicador Percentual


Correia (%)
5V 0,009 0,9

TABELA 4-2 Fatores de Alongamento

Seção 4: INSTALAÇÃO Página 4.11


4.4.6 MONTAGEM DE EIXOS CARDAN dos parafusos após as primeiras 50 horas de
operação, depois a cada 1000 horas.

Limpe flange e contraflange; remova rebarbas Se um eixo cardan foi totalmente separado por
se necessário. Use somente parafusos ISO acidente, um dispositivo de travamento dentro
8.8 (SAE grau 5) ou melhores para fixação. As da seção em cunha garante que os semi-eixos
porcas devem ser travadas. Se parafusos são só podem ser montados na posição correta.
fixados em flanges devem ser travados com Quando correta, as marcas de seta nos semi-
arruelas travantes e Loctite. Verifique o aperto eixos devem coincidir. (Veja Figura 4-6)

FIGURA 4-6 Semi-eixos e Marcas de Seta

Alinhe o eixo cardan “visualmente” de modo deslocamento axial do eixo. Instalado, o eixo
que fique alinhado com o eixo do vibrador. cardan ainda deve ter folga axial. A dimensão
D (Veja Figura 4-7) dada no desenho de
Um ligeiro ângulo [extremidades deslocadas arranjo deve ser mantida.
30 mm (11/4”)] no eixo cardan irá melhorar sua
vida útil.

O eixo cardan de junta universal é equipado


com acoplamento entalhado permitindo um

FIGURA 4-7 Dimensão D Permitindo Folga Axial

Seção 4: INSTALAÇÃO Página 4.12


EIXO CARDAN ENTRE DOIS VIBRADORES Figura 4-8) Insira este pino antes de
(Eixo intermediário): aparafusar o eixo. Isto assegura que os
Nota: Se dois vibradores estão dispostos lado furos corretos no flange intermediário
a lado todos os contrapesos devem ter estão alinhados e que todos os
o mesmo arranjo. As placas de contrapesos possuem o mesmo
adaptação parafusadas ao vibrador são alinhamento axial.
fornecidas com um pino guia (Veja

FIGURA 4-8 Alinhamento por Pino Guia

proteções devem permitir ventilação


adequada do acionamento para evitar o
4.4.7 PROTEÇÕES DO ACIONAMENTO acúmulo de calor. Preveja a remoção de
partículas finas acumuladas por meio de
CUIDADO sopramento durante verificações de
manutenção. Grades, portas de inspeção e
NUNCA OPERE UM EQUIPAMENTO painéis removíveis são utilizados para
ACIONADO POR CORREIAS EM V SEM inspeção e manutenção.

PROTEÇÕES DO ACIONAMENTO ADE-


CUIDADO
QUADAS, CORRETAMENTE COLOCA-DAS
AS PROTEÇÕES NÃO DEVEM APRE-
E FIXADAS. NÃO SE ILUDA COM A FALSA
SENTAR FRESTAS OU ABERTURAS QUE
SENSAÇÃO DE SEGURANÇA DE UMA
PERMITAM ACESSO AO SEU INTERIOR
PROTEÇÃO TEMPORÁRIA OU "QUEBRA-
CAUSANDO ACIDENTES.
GALHO".

Usuários de equipamentos são responsáveis


pelo provimento de proteções do aciona-
mento em conformidade com requisitos
estatutários e normas de segurança. As

Seção 4: INSTALAÇÃO Página 4.13


4.5
4.6 SUPERFÍCIES DE PENEIRAMENTO

4.6.1 PAINÉIS MODULARES


Tiras protetoras de borracha são montadas
nas barras longitudinais para reduzir o
Painéis de poliuretano são as superfícies de
desgaste da superfície de peneiramento e das
peneiramento mais comumente usadas. Os
barras longitudinais.
painéis podem ser parafusados diretamente às
cantoneiras de fixação ou podem ser
Tecido comum e de arame de aço geralmente
encaixadas em suportes intermediários que
é fornecido com tiras de ganchos ou tiras de
são parafusados nas cantoneiras de fixação.
borda (dependendo do diâmetro do arame)
Chapa perfurada é outro tipo de superfície que
para tensionamento e fixação da superfície.
pode ser utilizado quando o material a ser
Chapa perfurada geralmente é fornecida com
peneirado é relativamente pesado, ou quando
flanges de gancho em cada lado, ou com furos
ocorre elevado desgaste por abrasão. Para
para parafusos para fixação em quadros
algumas condições de uso severas estão
planos de fixação do tabuleiro.
disponíveis placas perfuradas revestidas com
borracha, assim como superfícies de borracha
maciça. CONSULTE A ENGENHARIA DA NORD-
BERG ANTES DE TENTAR MODIFICAR A
CONFIGURAÇÃO DO TABULEIRO PARA
4.5.2 TELA DE ARAME UM TIPO DE SUPERFÍCIE DIFERENTE.
OUTRAS SUPERFÍCIES ESPECIALIZADAS
Tela de arame tecida é uma superfície de COMO BORRACHA OU POLIURETANO
peneiramento comumente utilizada. Arames GERALMENTE TÊM SISTEMAS DE FIXA-
perfilados são úteis para separação de finos e ÇÃO PRÓPRIOS, QUE SÃO FIXADOS A
remoção de água. TABULEIROS PLANOS.

Para uma peneira fornecida com tela de Grampos estão localizados acima da
arame, quadros de suporte da superfície são superfície de peneiramento em cada placa
montados entre as placas laterais. Dependen- lateral. São projetados para tensionar a
do das especificações da superfície de superfície de peneiramento e fixá-la ao quadro
peneiramento, podem ser de simples ou dupla de suporte. Os grampos são fixados às placas
coroa (abaulamento), ou planas. Superfícies laterais por meio de parafusos de grampo
de peneiramento tensionadas lateralmente passando por furos nas placas laterais.
(como tela de arame) são apoiadas sobre Movimento para cima é restrito por batentes
barras longitudinais montadas verticalmente de grampo. Superfícies de tela de arame
em travessas do quadro de suporte, paralelas devem ser tensionadas por meio dos grampos
às placas laterais. Para tabuleiros de simples até que o arame esteja tensionado como um
coroa, as barras longitudinais variam de altura, tambor.
e são arranjadas tal que a superfície de
peneiramento esteja mais alta no ponto Ao instalar superfícies de peneiramento, o
central, através da largura, e parafuso do batente do grampo deve estar
progressivamente mais baixa para cada lado. solto para que o batente possa se mover
Para tabuleiros de dupla coroa, o ponto central livremente para cima e para baixo.
tem a mesma altura que os lados, e as barras
longitudinais são arranjadas de maneira a
formar a dupla coroa.

Seção 4: INSTALAÇÃO Página 4.14


4.7 ENCAPSULAMENTO CONTRA PÓ

O encapsulamento contra pó é um projeto (Veja Figura 4-9). Nunca solde com pontos na
parcialmente de borracha, baseado em total borda da aba da cantoneira (causa trincas e
vedação de todos os pontos de saída de pó. fadiga na cantoneira). Ao soldar a chapa à
Combinado com pressão negativa no equipa- cantoneira, use peças curtas de chapa.
mento resulta em índices de pó muito baixos.
O quadro da capa contra pó é apoiado em A capa contra pó é estacionária e ligada à
pernas intermediárias de suporte separadas. parte superior da placa lateral da peneira por
um tecido especial à prova de pó e perfis de
Para montar a estrutura metálica fixada às fixação de borracha. Estes perfis são
cantoneiras de reforço da peneira, siga o instalados com um malho de borracha para
procedimento abaixo. abraçar a barra redonda de 10 mm (3/8”) de
O melhor método de fixação da barra redon- diâmetro fixada nos perímetros superior e
da de 10mm [3/8”] e chapa às cantoneiras de inferior da peneira. Veja Figura 4-10.
reforço da peneira é parafusando a chapa à
cantoneira. Se for necessário soldar a chapa, As capas contra pó são de borracha
os processos de batoque ou ponto são estendida sobre uma estrutura arqueada leve
aceitos. O método de batoque envolve fixada por um perfil de fixação no centro e um
executar um furo na chapa e soldar na grampo sobre o centro que encaixa em uma
cantoneira. O método a ponto envolve soldar trava no quadro lateral.
a chapa ao centro aproximado da cantoneira

FIGURA 4-9 Conexão de Haste e Placa de Fixação à Cantoneira de Reforço

Seção 4: INSTALAÇÃO Página 4.15


O tecido não deve ser submetido a elevadas cargas de tensão em ângulos de 90° ou mais.

O tecido pode ser submetido a elevadas cargas de tensão

Se houver dificuldade de montagem, os lábios do perfil e o tecido


sobre a haste de aço podem ser umedecidos com água ou álcool
desnaturado e sabão. O perfil pode ser fixado com um malho pesado.

Utilize uma alavanca, como um aço chato forte, para montar


o perfil em locais de difícil acesso.

FIGURA 4-10 Montagem do Perfil de Fixação e do Tecido (Pano)

Seção 4: INSTALAÇÃO Página 4.16


LISTA DE VERIFICAÇÃO DE COMISSIONAMENTO DE PENEIRA NORDBERG
Tamanho da máquina, Tipo _____________________________________________________ Nº de Série __________________________
Tamanho da máquina, Tipo _____________________________________________________ Nº de Série __________________________
Cliente ________________________________________________________________________________ Data _____________________

VERIFICAÇÕES ANTES DA PARTIDA


A peneira está nivelada de lado a lado Sim Não
As molas estão verticais Sim Não Inclinação da Peneira _____________________________________
Altura das molas dentro de 3 mm (1/8”) lado a lado Sim Não
Polias de acionamento alinhadas Sim Não Altura das Molas:
Ângulo do acionamento dentro do especificado Sim Não
Correias em V corretamente tensionadas Sim Não LF _______________ LD _______________
Se utilizada base de motor pivotada–
A base está voltada para o lado correto Sim Não RF _______________ RD _______________
A dimensão de deslocamento está correta Sim Não
Motor conectado para rotação correta Sim Não Tipo de Óleo ____________________________________________
Todos os contrapesos são idênticos Sim Não
Nível de óleo do mecanismo correto Sim Não Espessura do contrapeso __________________________________
Os selos foram engraxados Sim Não
Tecido de peneiramento fixado Sim Não Configuração do contrapeso: OOOOO Chumbo/Aço
O espaço em torno do corpo vibratório é adequado
Verticalmente 75 mm (3”) no mínimo Sim Não Hp Motor __________________ Amp. Plena Carga ____________
Horizontalmente com fluxo 75 mm (3”) mín. Sim Não
Horizontalmente (largura) 25 mm (1”) mín. Sim Não Descreva Superfícies de Peneiramento / Aberturas
Controles de fricção bem instalados (se fornecido) Sim Não
Todas as proteções no lugar Sim Não
Todos os parafusos com torque correto Sim Não 1:_____________________________________________
Qualquer dano evidente _________________________________

VERIFICAÇÕES EM OPERAÇÃO 2:_____________________________________________


Qualquer ruído anormal Sim Não
Qualquer conexão solta Sim Não
Qualquer vazamento de óleo Sim Não
3:_____________________________________________
A estrutura de suporte é adequada Sim Não
Velocidade dentro de 10 rpm do especificado Sim Não
Curso dentro de 2 mm (1/16”) do especificado Sim Não
R.P.M. da Peneira _______________________________________
Curso dentro de 2 mm (1/16”) de lado a lado Sim Não
Movimento suave e simétrico Sim Não
Medição do Curso:
Cartões de movimento traçados e anexados
(com e sem carga) Sim Não
LF _______________ LD _______________
VERIFICAÇÕES EM OPERAÇÃO RF _______________ RD _______________
Distribuição da alimentação uniforme Sim Não Leitura de Ampéres sem Carga _____________________________
Há surtos de fluxo (o contrário de constante) Sim Não
O material flui livremente da calha de alimentação Sim Não
Queda livre de material é menor que 770 mm (30”) Sim Não
Há obstrução ou entupimento da superfície Sim Não Taxa de alimentação (se disponível) _________________________
As molas chegam ao final do curso Sim Não
O movimento é suave e simétrico Sim Não Tamanho Máximo do Material ______________________________

VERIFICAÇÕES APÓS A PARADA Leitura de Ampéres com Carga _____________________________

Sinais de metal deslocado indicando batidas Sim Não


Acúmulos de material interferindo na peneira Sim Não
Interferência com a base de isolamento (se fornecida) Sim Não

COMENTÁRIOS
_________________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________
Preparado por _____________________________________ Data ________________ Aprovado por _______________________________
Seção 5: OPERAÇÃO
SEÇÃO PÁGINA

5.1 VERIFICAÇÕES ANTES DA PARTIDA . . . . 5.2

5.2 VERIFICAÇÕES DO MOVIMENTO DA PENEIRA . . . 5.3

5.3 VERIFICAÇÕES EM FUNCIONAMENTO . . . . 5.5

5.4 VERIFICAÇÕES DE PARADA . . . . . . 5.5

Seção 5: OPERAÇÃO Página 5.1


5.1 VERIFICAÇÕES ANTES DA PARTIDA

Faça as seguintes verificações gerais: tenha sido feito na máquina está completo
e que o equipamento pode vibrar livremen-
1. Verifique a lubrificação do vibrador. Veja te sem interferência com estruturas
“Recebimento, Manuseio e Armazenamen- adjacentes ou acúmulo de material.
to” (Seção 3), e “Manutenção – Manuten-
ção do vibrador” (Seção 7.4) antes de 6. Verifique se os contrapesos do vibrador
partir o vibrador. Verifique se a carcaça do foram instalados, e se os insertos dos
vibrador foi preenchida com a quantidade contrapesos estão dispostos identicamente
correta de óleo, usando o bujão de nível em todos os contrapesos.
de óleo. Assegure que os selos de labirinto
estão preenchidos com graxa. 7. Verifique que todos os contrapesos do
vibrador “param” exatamente na mesma
2. Verifique o arranjo do acionamento. Tenha posição para verificar que todos os
certeza que o motor está posicionado contrapesos estão corretamente sicroniza-
corretamente, com parafusos da base bem dos. É CRÍTICO que os vibradores este-
apertados. As correias em V devem estar jam identicamente sincronizados. Caso
corretamente tensionadas. Assegure que o contrário, o entalhado no eixo de conexão
motor tenha as características certas, com conectado deve ser desmontado e
a polia do tamanho correto instalada. remontado com o sicronismo correto. Use
um prumo ou nível para verificar o
3. Verifique a folga da peneira. Deve existir sincronismo correto do vibrador.
no mínimo 75mm (3") de folga entre a
peneira e partes estacionárias como bicas, 8. Assegure que os selos de labirinto estão
tremonhas, etc. preenchidos com graxa.

4. Verifique o posicionamento correto das 9. Verifique o posicionamento correto das


molas. molas.

5. Antes de acionar uma peneira vibratória, o 10. Verifique todas as folgas entre a peneira e
operador deve inspecionar a instalação as partes estacionárias.
para assegurar que qualquer trabalho que

Seção 5: OPERAÇÃO Página 5.2


5.2 VERIFICAÇÕES DO MOVIMENTO DA PENEIRA

Velocidade crítica relacionada a uma peneira linha horizontal real de modo que o ângulo
vibratória é definida como a freqüência natural real do movimento possa ser determinado.
do corpo da peneira. Isto não é o mesmo que A página seguinte tem cartões de curso,
a freqüência natural do sistema formado pelo que podem ser fotocopiados e usados.
corpo da peneira e molas de suspensão, que
pode ser observada a baixas velocidades Use qualquer suporte que permita apoiar
durante os ciclos de partida e parada. A um lápis ou caneta esferográfica de modo
velocidade crítica depende de rigidez, peso, firme na mesma altura que os cartões.
balanceamento e aperto dos parafusos do
corpo da peneira. Apesar de a suspensão da Com a peneira operando à velocidade
peneira normalmente não afetar a velocidade plena e com o lápis ou esferográfica em
crítica, a compressão desigual das molas de ângulo reto em relação à placa lateral,
suspensão pode alterar o padrão de toque momentaneamente o cartão em
movimento da peneira. vários pontos. Veja a Figura 5-2. Assegure
que o lápis ou a caneta esferográfica está
Faça as seguintes verificações no movimento mantida firme e rígida, para evitar um
da peneira após completada a instalação. movimento secundário. O movimento da
peneira será traçado sobre o cartão por
Fixe firmemente cartões de curso ao corpo meio da vibração.
da peneira nas quatro posições dos cantos
(Figura 5-1), usando adesivo ou fita
adesiva. Marque cada cartão com uma

FIGURA 5-1 Posicionamento dos FIGURA 5-2 Marcação do Padrão de


Cartões de Curso Curso no Cartão

Seção 5: OPERAÇÃO Página 5.3


R

S/N ______________________________

MACHINE _______________________ DATE _____________

LD
LF

RD
RF

S/N ______________________________

MACHINE _______________________ DATE _____________

LD
LF

RD
RF

Exemplo de Cartões de Curso. Reproduza por Copiadora

Localização do Círculo: LF = Canto Esquerdo da Extremidade de Alimentação, RF = Canto Direito


da Extremidade de Alimentação, LD = Canto Esquerdo da Extremidade de Descarga, RD = Canto
Direito da Extremidade de Descarga

Seção 5: OPERAÇÃO Página 5.4


5.3 VERIFICAÇÕES EM FUNCIONAMENTO
SONS DE BATIDAS parada. Pode ser resultado de modificação da
estrutura metálica ou outras modificações, e
deve ser imediatamente corrigida.
Mau funcionamento requerendo atenção de
manutenção ou reparação em geral são
FIXADORES SOLTOS - A fixação por parafu-
acompanhados de ruídos estranhos. A
sos tipo "Huck" tem sido largamente usada
mudança no som pode indicar um ou mais dos
para fabricação e montagem de peneiras.
seguintes problemas:
Parafusos tipo "Huck" não necessitam ser
OBJETOS ESTRANHOS - (pedra, ferramenta,
reapertados na montagem ou na instalação.
fixador, etc.) colocados no interior de:
Além disto, fixadores convencionais são
a) A viga de acionamento.
usados em conexões que necessitam ser des-
b) Qualquer das vigas transversais ocas.
montadas, e em locais inacessíveis para as
c) Sobre os suportes de mola vibratórios.
ferramentas de fixação de parafusos "Huck".
Estes devem ser verificados quanto ao aperto
INTERFERÊNCIA COM O ENTORNO ESTA-
e se necessário apertados ao valor de torque
CIONÁRIO - A peneira vibratória pode estar
especificado (veja seção de manutenção).
atingindo um objeto estacionário como coletor
inferior, calha de alimentação ou de descarga.
RUÍDOS NO VIBRADOR
As vezes, o acúmulo de material sobre a borda
de um coletor inferior ou calha pode interferir Ruídos na operação da peneira são muitas
com o movimento da peneira e causar batidas. vezes originados nos vibradores. Um aumento
O material acumulado deve ser removido substancial no nível de ruído ou mudança de
imediatamente. freqüência pode ser resultado de falha dos
rolamentos do vibrador e deve ser verificado
Interferência com objetos estacionários, se (e reparado) na primeira oportunidade.
houver, é mais aparente durante a partida e a

5.4 VERIFICAÇÕES DE PARADA


Ao desligar a peneira, qualquer ruído de batida
ou outra observação sugerindo possível NOTA
necessidade de manutenção deve ser
investigado. Adicionalmente, podem-se efetuar AS PENEIRAS ESTÃO SUJEITAS A
as seguintes verificações: VIBRAÇÕES DE RESSONÂNCIA DU-RANTE
Verifique se há desgaste ou aderência no PARTIDA E DESLIGAMENTO. ISTO
tabuleiro e seus painéis, incluindo revestimentos. TAMBÉM É CONHECIDO COMO
Verifique se há desgaste de tiras de sujeição e
parafusos de fixação. “BALANÇO” OU “DANÇA” E É UMA
Verifique fixadores e aumente o torque se CARACTERÍSTICA NORMAL EM PENEIRAS
necessário.
Verifique se há qualquer “vazamento” para o VIBRATÓRIAS.
interior de vigas transversais ocas.
Vazamento de óleo (se houver) pode indicar
fixadores frouxos ou selos com defeito.

Seção 5: OPERAÇÃO Página 5.5


Seção 6: VIBRADORES SÉRIE LM
SEÇÃO PÁGINA

6.1 MANUSEIO . . . . . . . . . 6.2

6.2 OPERAÇÃO . . . . . . . . . 6.2

6.3 DESEMPENHO . . . . . . . . 6.3

6.4 AJUSTES . . . . . . . . . 6.4

6.4.1 ACELERAÇÃO DA PENEIRA . . . . . 6.4

6.4.1.1 CÁLCULO DA ACELERAÇÃO . . . 6.4

6.4.1.2 VIDA ÚTIL DOS ROLAMENTOS . . 6.4

6.4.2 AJUSTE DA VELOCIDADE . . . . . 6.4

6.4.3 AJUSTE DO CURSO . . . . . . 6.4

6.4.3.1 ARRANJO DOS INSERTOS DE PESO . 6.4

6.4.3.2 MOMENTO ESTÁTICO . . . . 6.5

TABELAS DE MOMENTO ESTÁTICO . . 6.6

6.4.3.3 CÁLCULO DO CURSO . . . . 6.8

6.4.3.4 MONTAGEM DOS INSERTOS DE PESO . 6.8

Seção 6: VIBRADORES SÉRIE LM Página 6.1


6.1 MANUSEIO

Só prenda cabos, manilhas, etc. nos furos de pelos contrapesos. Evite bater nos contra-
içamento para tal previstos. Não içe o vibrador pesos, o que pode danificar os rolamentos.

6.2 OPERAÇÃO

A rotação correta do vibrador é tal que as horas. Certifique-se que os parafusos não são
engrenagens e os contrapesos se unem no longos a ponto de interferir com os contrape-
topo (tampa) do vibrador e se separam na sos. Tenha a certeza que as áreas de contato
parte inferior (pés) do vibrador. Um respiro da entre o vibrador e a viga do vibrador estão
carcaça está localizado no centro da tampa limpas e secas antes da montagem.
para montagem do vibrador acima da peneira.
Óleo será expelido pelo respiro caso o sentido Consulte o desenho do arranjo para obter as
de rotação esteja incorreto. velocidades de operação do vibrador e do mo-
tor de acionamento, e a combinação de polias.
Utilize somente parafusos ISO 10.9 (SAE Grau
8) ou maior para fixar o vibrador na viga do Monte o eixo cardan de acordo com as
vibrador. As porcas devem ser travadas, instruções “Instalação e Manutenção de Eixos
porcas e contraporcas são fornecidas. Verifi- Cardan”.
que o ajuste dos parafusos após as primeiras
50 horas de operação e depois a cada 750 Monte as proteções.

FIGURA 6-1 Vibrador Tipo LM


Seção 6: VIBRADORES SÉRIE LM Página 6.2
6.3 DESEMPENHO

O vibrador de movimento linear (LM – de centrífuga F1 e F2 atuando na direção A – A


Linear Motion) possui dois eixos equipados somam-se para formar a resolução de força
com massas dotadas de insertos que, através centrífuga. As componentes que agem
de uma unidade engrenada embutida, são perpendicularmente a A – A cancelam-se
acionadas para girar em sentidos opostos à mutuamente (Veja FIGURA 6-2).
mesma velocidade. As componentes de força

F2 F1

F res

FIGURA 6-2 Massas Desbalanceadas

Seção 6: VIBRADORES SÉRIE LM Página 6.3


6.4 AJUSTES
CUIDADO
NÃO ALTERE A VELOCIDADE OU O CURSO DE SUA PENEIRA SEM A APROVAÇÃO
DA NORDBERG INC. A MODIFICAÇAO DE VELOCIDADE E/OU CURSO PODEM
AUMENTAR OS ESFORÇOS SOBRE A SUA PENEIRA.

6.4.1 ACELERAÇÃO DA PENEIRA 6.4.2 AJUSTE DA VELOCIDADE

6.4.1.1 CÁLCULO DA ACELERAÇÃO IMPORTANTE


NÃO OPERE A PENEIRA ACIMA OU
G =(Velocidade em RPM)2 x (Curso em mm) /
1788500 ABAIXO DA VELOCIDADE MOSTRADA NO
ou: DESENHO DE INSTALAÇÃO SEM ANTES
G =(Velocidade em RPM)2 x (Curso em
polegadas) / 70400 CONSULTAR A FÁBRICA.

6.4.1.2 VIDA ÚTIL DOS ROLAMENTOS


6.4.3 AJUSTE DO CURSO
A vida útil dos rolamentos depende dos
rolamentos selecionados para os vibradores e
da força G com que a peneira é operada. 6.4.3.1 ARRANJO DOS INSERTOS DE PESO

A massa vibratória da peneira, a velocidade de NOTA


acionamento dos vibradores e o momento de NÃO MODIFIQUE O ARRANJO ORIGINAL
trabalho dos vibradores determinam a força G. DE INSERTOS SEM O CONSENTIMENTO
DA NORDBERG.
Um aumento da força G reduzirá a vida útil
dos rolamentos dos vibradores de forma Se os insertos precisam ser rearranjados,
acentuada, e uma redução pode incrementar proceda conforme a folha “Montagem de
substancialmente a vida útil dos rolamentos. É Insertos de Peso". Normalmente os insertos
recomendado reduzir a força G (até que são montados de forma simétrica em relação à
reduções subseqüentes comecem a influenciar linha de centro dos contrapesos. Exceções
adversamente o desempenho da peneira) e são aprovadas somente após consultar a
operar à menor força G que ofereça resultados Nordberg. Coloque um número igual de
satisfatórios. Ajuste a velocidade somente insertos com a mesma disposição em todos os
dentro da gama de velocidade permitida contrapesos.
estabelecida no projeto de instalação.
NOTA
Todas as medidas que possam afetar a DISPONHA OS INSERTOS EM TODOS OS
aceleração da peneira (alteração da massa do VIBRADORES DE FORMA IDÊNTICA.
tabuleiro da peneira, ajuste do vibrador fora de ASSEGURE QUE TODOS OS CONTRA-
balanceamento e/ou modificação da relação PESOS DO VIBRADOR TENHAM O MESMO
de correias de transmissão) somente devem ARRANJO. (VEJA TAMBÉM “EIXOS
ser tomadas após consultar a Nordberg. CARDAN ENTRE DOIS VIBRADORES”).
NÃO OPERE A PENEIRA SEM TODOS OS
VIBRADORES NO LUGAR E EM
CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO.

Seção 6: VIBRADORES SÉRIE LM Página 6.4


6.4.3.2 MOMENTO ESTÁTICO ou remoção de insertos de peso (para
detalhes veja “Montagem de Insertos de
Uma característica importante do vibrador é o Peso”). A magnitude do momento estático –
chamado momento estático. O momento em função do número e arranjo dos insertos
estático é o resultado do peso de todas as de peso – podem ser obtidos da tabela
massas de insertos multiplicado pelo seu raio “Momentos Estáticos de Vibradores de Força
do centro de gravidade; usualmente é definido Dirigida". Círculos brancos e escuros indicam
em kg-mm (lbs-polegada). O momento estático número e arranjo dos insertos de peso.
e a força centrífuga gerados pelo vibrador
pode ser gradualmente ajustado pela adição

Exemplo: Este arranjo de insertos de pesos

é mostrado na tabela como XXOXX

O significa: sem inserto de peso


X significa: com inserto de peso

FIGURA 6-3 Momento Estático

Seção 6: VIBRADORES SÉRIE LM Página 6.5


LM 67 INSERTO DE AÇO
Momento Momento
estático estático
Configuração do Vibrador LM do Vibrador LM
de pesos (kg-mm) (in-lbs)
XXXXX 29978 2602
OXXXO 27234 2364
XXOXX 26548 2304
XOXOX 24239 2104
OXOXO 23804 2066
OOXOO 21495 1866
XOOOX 20809 1806
OOOOO 18064 1568

LM 67 INSERTO DE CHUMBO
Momento Momento
estático estático
Configuração do Vibrador LM do Vibrador LM
de pesos (kg-mm) (in-lbs)
XXXXX 33978 2949
OXXXO 30313 2631
XXOXX 29396 2551
XOXOX 26312 2284
OXOXO 25731 2233
OOXOO 22646 1966
XOOOX 21730 1886
OOOOO 18064 1568

LM 68 INSERTO DE AÇO
Momento Momento
estático estático
Configuração do Vibrador LM do Vibrador LM
de pesos (kg-mm) (in-lbs)
XXXXX 33794 2933
OXXXO 30700 2665
XXOXX 29926 2597
XOXOX 27324 2372
OXOXO 26833 2329
OOXOO 24220 2102
XOOOX 23457 2036
OOOOO 20363 1767

LM 68 INSERTO DE CHUMBO
Momento Momento
estático estático
Configuração do Vibrador LM do Vibrador LM
de pesos (kg-mm) (in-lbs)
XXXXX 38303 3325
OXXXO 34171 2966
XXOXX 33138 2876
XOXOX 29661 2574
OXOXO 29006 2518
OOXOO 25529 2216
XOOOX 24527 2129
OOOOO 20363 1767

X=COM O=SEM

Seção 6: VIBRADORES SÉRIE LM Página 6.6


LM 911 INSERTO DE AÇO
Momento Momento
estático estático
Configuração do Vibrador LM do Vibrador LM
de pesos (kg-mm) (in-lbs)
XXXXX 48108 4176
OXXXO 42218 3664
XXOXX 42218 3664
XOXOX 37865 3287
OXOXO 36268 3148
OOXOO 31915 2770
XOOOX 31915 2770
OOOOO 25964 2254

LM 911 INSERTO DE CHUMBO


Momento Momento
estático estático
Configuração do Vibrador LM do Vibrador LM
de pesos (kg-mm) (in-lbs)
XXXXX 56697 4921
OXXXO 48461 4206
XXOXX 48461 4206
XOXOX 42436 3683
OXOXO 40226 3491
OOXOO 34200 2968
XOOOX 34200 2968
OOOOO 25964 2254

LM 916 INSERTO DE AÇO


Momento Momento
estático estático
Configuração do Vibrador LM do Vibrador LM
de pesos (kg-mm) (in-lbs)
XXXXX 67320 5877
OXXXO 59004 5121
XXOXX 59004 5121
XOXOX 52919 4593
OXOXO 50688 4399
OOXOO 44604 3871
XOOOX 44603 3871
OOOOO 36287 3150

LM 916 INSERTO DE CHUMBO


Momento Momento
estático estático
Configuração do Vibrador LM do Vibrador LM
de pesos (kg-mm) (in-lbs)
XXXXX 79238 6877
OXXXO 67728 5878
XXOXX 67728 5878
XOXOX 59291 5146
OXOXO 56219 4880
OOXOO 47797 4149
XOOOX 47797 4149
OOOOO 36287 3150

X=COM O=SEM

Seção 6: VIBRADORES SÉRIE LM Página 6.7


6.4.3.3 CÁLCULO DO CURSO 3. Alinhe o pino elástico de forma que a fenda
esteja voltada no sentido de rotação (veja
Curso = Momento estático x 2 Figura 6-4) e o chanfro aponta para o eixo
Peso vivo da peneira do vibrador.

6.4.3.4 MONTAGEM DOS INSERTOS DE PESO 4. Insira o pino de fixação com um punção
até um ponto imediatamente abaixo da
Todos os contrapesos de vibradores de um superfície do contrapeso.
mesmo equipamento devem possuir o mesmo
arranjo de insertos de peso. DESMONTAGEM
1. Pressione o pino de fixação para dentro do
Pinos elásticos fixam os insertos de peso. Os inserto utilizando um punção.
insertos são facilmente adicionados ou
removidos seguindo o procedimento abaixo. 2. Remova o inserto e imediatamente extraia
o pino de fixação. (Caso um inserto seja
MONTAGEM erroneamente montado com um pino de
1. Limpe tinta ou sujeira dos furos nos contra- fixação em seu interior, um segundo pino
pesos e insertos, após engraxe levemente. pode ser inserido, mas o inserto não mais
poderá ser removido.)
2. Deslize o inserto para dentro do furo do
contrapeso. Alinhe o furo no inserto com o Insertos engripados podem ser soltos injetan-
furo no raio externo do contrapeso. Use um do um solvente de ferrugem ou óleo penetran-
punção como ferramenta de alinhamento. te e batendo levemente com um martelo.
Se necessário use um martelo para bater
levemente para posicionar o inserto.

FIGURA 6-4 Contrapeso e Insertos

Seção 6: VIBRADORES SÉRIE LM Página 6.8


Seção 7: MANUTENÇÃO
SEÇÃO PÁGINA

7.1 PRECAUÇÕES GERAIS . . . . . . . 7.2

7.2 MANUTENÇÃO DO CORPO DA PENEIRA . . . . 7.3

7.2.1 SUPERFÍCIE DE PENEIRAMENTO . . . . 7.3

7.2.2 ACRESCENTANDO FUROS AO CORPO . . . 7.4

7.2.3 ACRESCENTANDO PESO AO CORPO . . . 7.4

7.2.4 SOLDAGEM NO CORPO . . . . . . 7.4

7.3 MANUTENÇÃO DO ACIONAMENTO . . . . . 7.6

7.3.1 LUBRIFICAÇÃO DO EIXO CARDAN . . . . 7.6

7.3.2 LUBRIFICAÇÃO DO MANCAL DO EIXO INTERMEDIÁRIO 7.7

7.4 MANUTENÇÃO DO VIBRADOR . . . . . 7.8

7.4.1 LUBRIFICAÇÃO DO VIBRADOR . . . . 7.8

7.4.1.1 SELEÇÃO DO ÓLEO . . . . 7.8

7.4.1.2 TEMPERATURAS AMBIENTE E DE OPERAÇÃO 7.8

7.4.1.3 FREQÜÊNCIA DE TROCA DE ÓLEO . . 7.9

7.4.1.4 FIGURA 7-4 NÍVEL DE ÓLEO . . . 7.10

7.4.1.5 LABIRINTOS VEDADORES DE PÓ . . 7.11

7.4.2 MONTAGEM / DESMONTAGEM . . . . 7.12

7.4.2.1 PROCEDIMENTO DE MONTAGEM PARA . 7.12


VIBRADORES LM

7.4.2.2 PROCEDIMENTO DE DESMONTAGEM PARA 7.17


VIBRADORES LM

7.5 CRONOGRAMA DE MANUTENÇÃO . . . . . 7.18

7.6 JUNÇÕES ENTRE CHAPAS . . . . . 7.19


Seção 7: MANUTENÇÃO Página 7.1
7.1 PRECAUÇÕES GERAIS

Observe as seguintes precauções gerais 5. Não force e não bata em peças fundidas
quando executar reparos de manutenção nos do mecanismo. Isto pode causar danos e
componentes da peneira vibratória. quebras ou trincas perceptíveis quando as
peças são aquecidas pela operação.
1. Manuseie superfícies usinadas ou de
rolamento com cuidado para evitar danos. 6. Troque TODOS os rolamentos em um
mecanismo se ocorrer uma falha de
2. Proteja peças usinadas e aplique óleo para rolamento. Cuidadosamente inspecione
prevenir contra a corrosão. Cubra-as com todas as peças do mecanismo sempre que
protetor contra a corrosão quando serão a troca de rolamentos for necessária e
mantidas fora da máquina por mais que troque quaisquer componentes gastos ou
algumas horas. danificados.

3. Antes de desmontar peças com superfícies 7. Quando montar anéis "O" em peças do
usinadas, posicione pranchas ou vigas de mecanismo, deslize-os ou role-os para a
madeira no piso ou no solo para evitar o posição para assegurar um perfeito ajuste
contato de superfícies acabadas com o – não os estique.
piso ou o solo.
8. Engraxe a superfície de contato do selo de
4. Limpe, inspecione e unte as peças antes óleo e a área de contato correspondente
da remontagem na peneira. Substitua no colar espaçador.
qualquer peça desgastada ou danificada
antes da remontagem. 9. Limpe o respiro do mecanismo quando
necessário para manter o fluxo de ar livre.
Seção 7: MANUTENÇÃO Página 7.2
7.2 MANUTENÇÃO DO CORPO DA PENEIRA

Parafusos do tipo "Huck" são usados para as ferramentas de fixação dos parafusos
extensivamente na construção da peneira. tipo "Huck".
Eles são fixados permanentemente e não
requerem manutenção. Fixadores convencionais necessitam ser
reapertados após as primeiras 50 horas de
Se os parafusos tipo "Huck" forem substituídos operação, e verificados a cada 750 horas
por fixadores convencionais, utilize somente após.
parafusos ISO 8.8 (SAE Grau 5).
O aperto para os parafusos de fixação do
Além disto, fixadores convencionais são vibrador e do tabuleiro são particularmente
usados em conexões que possam necessitar críticos. Devem ser apertados até os seguintes
desmontagem, e em locais não acessíveis valores de torque:

TORQUE DE APERTO PARA PARAFUSOS


*Para Parafusos Sextavados Limpos, Secos e Não Lubrificados
* Nota: 80% da Carga de Teste
Uso Geral Alta Resistência Alta Resistência
SAE: Grau 2 Grau 5 Grau 8
ASTM: A307 (acima de 3/4”) A325 ou A449 A354 ou A490
Marca da Nenhuma 3 Linhas Radiais 6 Linhas Radiais
Cabeça:
DIÂMETRO TORQUE TORQUE TORQUE
(polegada) (pé-lbs) (N-m) (pé-lbs) (N-m) (pé-lbs) (N-m)
1/4 6 8 9 12 13 18
5/16 12 16 18 24 26 35
3/8 21 29 33 45 47 64
7/16 34 46 53 72 74 100
1/2 52 71 80 109 114 155
9/16 75 102 116 158 164 223
5/8 104 141 160 217 225 306
3/4 184 250 285 387 400 543
7/8 178 242 460 625 650 883
1 265 360 690 937 970 1317
1-1/8 380 516 850 1154 1370 1860
1-1/4 530 720 1200 1630 1940 2635
1-3/8 700 951 1570 2132 2540 3449
1-1/2 930 1263 2080 2825 3370 4576

CLASSE ISO: 4.6 8.8 10.9


DIÂMETRO TORQUE TORQUE TORQUE
(mm) (pé-lbs) (N-m) (pé-lbs) (N-m) (pé-lbs) (N-m)
M6 3 4 9 12 12 16
M8 8 11 22 30 29 39
M10 15 20 44 60 57 77
M12 27 37 78 106 99 134
M14 43 58 123 167 158 215
M16 67 91 192 261 245 333
M20 130 177 345 469 480 652
M24 225 306 600 815 830 1127
M30 450 611 1190 1616 1650 2241
M36 780 1059 2080 2825 2880 3911

7.2.1 SUPERFÍCIE DE PENEIRAMENTO Tecidos de peneiramento são individualmente


tensionados sobre o quadro arqueado para
fácil instalação e troca. Tecido de peneiramen-
Tabuleiros de borracha ou poliuretano podem
to tensional deve ser mantido tenso como um
ser ou parafusados ou encaixados. Troque
tambor pois tecido solto sofre rápida fadiga.
qualquer tabuleiro danificado ou gasto.
Seção 7: MANUTENÇÃO Página 7.3

7.2.2 ACRESCENTANDO FUROS AO SERÁ FEITA SOB O RISCO DO OPERADOR.


CORPO 7.2.4 SOLDAGEM NO CORPO

Quando for necessário acrescentar furos ao A soldagem em corpos vibratórios é outra


corpo do vibrador no campo, UTILIZE BROCA. fonte de concentração de tensões, que reduz a
Não corte furos no corpo do vibrador com resistência à fadiga e pode resultar em trincas.
maçarico – isto irá induzir tensões em torno da Por esta razão, a soldagem é recomendada
área perfurada. somente como reparo emergencial e
temporário para manter unido um corpo
NOTA trincado até que sejam obtidas as peças de
reposição.
CORTAR A MAÇARICO NO CORPO VIBRA-
TÓRIO NO CAMPO SERÁ FEITO SOB A Caso seja necessária a soldagem de trincas
RESPONSABILIDADE DO OPERADOR em peneiras para reparos temporários, utilize
este procedimento.
Se inadvertidamente forem cortados furos no
1. Localize as extremidades da trinca e faça
corpo com um maçarico, lime ou esmerilhe a
um furo de 6 mm (1/4”) em cada
borda do furo até ficar lisa. A não remoção de
extremidade da trinca para evitar o
irregularidades pode causar trincas, devido à
progresso da trinca.
concentração de tensões.
2. Goive, desbaste, ou esmerilhe a trinca
7.2.3 ACRESCENTANDO PESO AO como mostrado na Figura 7-1.
CORPO
3. Caso seja possível, pré-aqueça localmente
até aproximadamente 65° C (150° F).
A posição do vibrador em qualquer corpo de
peneira é determinada pelo centro de
4. Solde usando eletrodo AWS E-6010 ou
gravidade do corpo. Adições no campo de
AWS E-7018 com diâmetro de 3,2 mm
abas, anteparos, caixas de alimentação, bicas
(1/8”). Desbaste o lado oposto e solde o
de descarga, ou qualquer outro equipamento
lado oposto para garantir a penetração
adicional ao corpo da peneira irá alterar a
total da solda, se possível.
localização do centro de gravidade e afetar
diretamente o movimento da peneira, o que
5. Esmerilhe a solda até ficar lisa (veja Figura
pode levar a falhas do corpo. O peso
7-1).
adicionado reduzirá o curso da peneira
afetando diretamente a eficiência e a
6. Reforce com chapa de reforço (veja Figura
capacidade da peneira, e poderá causar
7-2).
adesão de material na peneira. O peso
adicional pode alterar a freqüência natural da
peneira causando uma condição ressonante,
que pode rapidamente provocar danos
estruturais.

NOTA
QUALQUER MODIFICAÇÃO DA PENEIRA EM
CAMPO SEM A APROVAÇÃO DA NORDBERG
Seção 7: MANUTENÇÃO Página 7.4

FIGURA 7-1. Procedimento para Obter Solda com Penetração Total

FIGURA 7-2. Acabamento da Solda


Seção 7: MANUTENÇÃO Página 7.5
7.3 MANUTENÇÃO DO ACIONAMENTO

Inspecione os acionamentos em operação. correias durante a operação – geralmente é


Procure problemas potenciais. Ouça se há um indício de falta de tensionamento no
correias batendo contra a proteção ou alguma acionamento, acúmulo de material estranho na
outra obstrução. Verifique quanto a instalação ranhura da polia ou óleo e graxa nas correias.
inadequada das proteções, correias frouxas ou
vibração excessiva. Ouça se há guinchos de

7.3.1 LUBRIFICAÇÃO DO EIXO CARDAN Nota: Engraxe as juntas universais e a


conexão entalhada. Cada junta é
equipada com duas graxeiras para
O eixo cardan está preparado para lubrificação
que possam ser lubrificadas em
por graxa. É equipado com graxeiras de
qualquer posição. Não coloque uma
pressão nos locais marcados (veja Figura 7-3).
alavanca através das juntas
universais para girar o eixo!

FIGURA 7-3. Lubrificação do Eixo Cardan

Limpe as graxeiras antes da lubrificação. Use graxas de saponificação de lítio, grau de


Pressione a graxa para dentro até que graxa penetração 2, ponto de gotejamento de
nova emerja nos selos individuais das juntas. aproximadamente 185º C (365º F).
Nota: Não danifique os selos forçando
excessivamente a graxa. LUBRIFICANTES APROPRIADOS
BP Energrease LS 2
Engraxe os eixos cardan antes do
Graxa Mobilux Nº. 2
comissionamento e subseqüentemente após
Shell Alvania Nº R 2
cada 250 horas de operação, ou uma vez ao
mês, o que ocorrer primeiro.
Seção 7: MANUTENÇÃO Página 7.6

7.3.2 LUBRIFICAÇÃO DO MANCAL DO Preencha a carcaça com óleo até que os


roletes inferiores estejam submersos até sua
EIXO INTERMEDIÁRIO linha de centro quando estacionários. Não há
visor de nível para monitorar o nível de óleo,
Lubrificação por óleo ou graxa é aceitável. É assim os níveis de óleo devem ser
preferível a lubrificação por graxa porque ela é monitorados manualmente. Drene e
fácil para manter, não vaza e age como um reabasteça o óleo a cada 1000 horas de
selo natural contra contaminação. operação. Utilize a tabela a seguir para
selecionar um óleo apropriado. Utilize óleos
LUBRIFICAÇÃO COM GRAXA com aditivos EP.
Utilize graxa de óleo mineral à base de lítio
com consistência NLGI #2. A graxa deve
conter um aditivo EP. Um produto aceitável
típico terá propriedades similares aos do
Mobilux EP2.

Preencha o rolamento com graxa e preencha


também a metade inferior da carcaça. Não
encha a carcaça totalmente de graxa. Adicione
uma fita de 100 mm (4") de graxa nova a cada
500 horas de operação. Limpe e relubrifique o
rolamento com graxa nova a cada 2000 horas
de operação.

LUBRIFICAÇÃO COM ÓLEO

ÓLEO GRAU -18 – 5° C 5 – 32° C 32 – 49° C


(0 – 40º F) (41 – 90º F) (90 – 120º F)
AGMA # EP2 EP3 EP4
ISO 68 100 150

Seção 7: MANUTENÇÃO Página 7.7


7.4 MANUTENÇÃO DO VIBRADOR

Vida longa do mecanismo vibrador depende


fortemente de uma manutenção correta e
regular.

7.4.1 LUBRIFICAÇÃO DO VIBRADOR


8. Óleos multiviscosos ou com melhoradores
do índice de viscosidade não devem ser
Os mecanismo vibradores são lubrificados por
utilizados.
óleo. Lubrificação correta e adequada será o
fator singelo mais contribuinte para a longa
9. Utilize a tabela a seguir para selecionar o
vida do vibrador. Por isto siga rigorosamente
tipo de óleo sazonalmente adequado.
as recomendações de lubrificação. Muitas
falhas prematuras podem ser resultado de
Temperatura Nº Grau Marca Típica
lubrificação inadequada ou incorreta. A
do Ar Próximo AGM ISO
lubrificação de sua peneira deve ser parte de ao A
seu cronograma diário de manutenção. Mecanismo
-18 – 4º C EP 3 100 Mobilgear 627
7.4.1.1 SELEÇÃO DO ÓLEO (0 – 40º F) Shell Omala 100
4 – 38º C EP 4 150 Mobilgear 629
1. O óleo deve ser um produto de petróleo de (41 – 100º F) Shell Omala 150
alta qualidade, não oxidante. 38 – 68º C EP 6 320 Mobilgear 632
(101 – 155º F) Shell Omala 320
2. A viscosidade do óleo não deve ser inferior Óleos lubrificantes recomendados para
a 105 SUS à temperatura de operação. vibradores LM

3. O óleo deve possuir classificação Timken 7.4.1.2 TEMPERATURAS AMBIENTE E DE


OK de 50 ou mais. OPERAÇÃO

4. O óleo deve ter características de extrema Limite da temperatura do ar ambiente: 70º C


pressão (EP). (155º F)
Limite da temperatura do vibrador: 100º C
5. O óleo deve conter agentes (210º F)
antiespumantes.
Caso a temperatura de operação seja maior,
6. O óleo deve possuir qualidades de consulte a Nordberg sobre possíveis medidas
neutralização para evitar que ataque as que possam arrefecer os vibradores.
superfícies altamente polidas.

7. Óleos que contenham dissulfeto de molib-


dênio (MoS2) NÃO são recomendados.

Seção 7: MANUTENÇÃO Página 7.8


7.4.1.3 FREQÜÊNCIA DE TROCA DE ÓLEO O óleo deve ser drenado imediatamente após
o desligamento, de maneira que os
Por ocasião da partida inicial em uma nova contaminantes ainda estejam em suspensão,
máquina, o óleo deve ser trocado após as escoando facilmente para fora.
primeiras quarenta (40) horas de operação.
Este procedimento também deve ser seguido Adicionalmente à troca de óleo, é altamente
se a máquina permaneceu ociosa por longo recomendável lavar o vibrador com óleo SAE
período de tempo. 10. O procedimento de lavagem consiste em
preencher o vibrador até o nível normal com o
Trocas regulares de lubrificante devem ser óleo SAE 10 e operar a máquina por
agendadas para cada 1000 horas de operação aproximadamente quinze (15) minutos. Drene
ou cada 60 dias, o que ocorrer primeiro. Estas o óleo do vibrador imediatamente após a
trocas regulares livrarão o vibrador de parada. Isto irá carregar a sujeira, etc., que de
quaisquer condensações e contaminações que outra maneira poderia permanecer no sistema.
causariam problemas durante a operação.
Condições extremas de operação podem
exigir trocas de lubrificante mais freqüentes.

Seção 7: MANUTENÇÃO Página 7.9


7.4.1.4 - NÍVEL DE ÓLEO – VIBRADORES SÉRIE LM

A QUANTIDADE DE ÓLEO PARA SÉRIE LM 6 É DE CERCA DE 5,7 LITROS OU 6 QUARTOS


A QUANTIDADE DE ÓLEO PARA SÉRIE LM 9 É DE CERCA DE 7 LITROS OU 7,4 QUARTOS

FIGURA 7-4 Nível de Óleo


Remova o bujão de nível de óleo como indicado - um gotejamento uniforme indica nível suficiente
- complete se necessário.

Seção 7: MANUTENÇÃO Página 7.10


7.4.1.5 LABIRINTOS VEDADORES DE PÓ GRAXA PARA SELOS DE LABIRINTO

Todos os vibradores LM são providos de selos Consistência NLGI No. 2


contra pó do tipo labirinto (taconite) purgados
Penetração-WKD a 25º C 250-300
por graxa. Os selos contra pó são lubrificados
(77° F)
independentemente.
Ponto de Gotejamento 165º - 176º C
Os pontos de lubrificação para os selos (330º - 350º F)
purgados por graxa são graxeiras localizadas Tipo de Sabão Aprox. 11% Soda
acima das placas dos selos.

Acrescente uma fita de graxa de 50mm (2”) Lubrificantes recomendados para selos de
para cada selo de labirinto contra pó labirinto:
diariamente. A falta desta providência pode
causar o ingresso de pó no óleo lubrificante do
vibrador danificando engrenagens e 1. Shell Alvania EP Nº 2
rolamentos. 2. Mobil Mobilux EP Nº 2 ou equivalentes.

Purgue os labirintos com graxa a cada 10


horas de operação.

Seção 7: MANUTENÇÃO Página 7.11


7.4.2 MONTAGEM / DESMONTAGEM Mantenha pressão igual sobre os anéis
interno e externo do rolamento para evitar
que os roletes marquem a pista. O rolamen-
7.4.2.1 PROCEDIMENTO DE MONTAGEM
to deve ficar apoiado sobre o ombro da car-
PARA VIBRADORES LM
caça. Siga os mesmos passos para pres-
sionar para dentro o rolamento flutuante.
Dispositivos de montagem e ajuste serão
necessários para que os grandes rolamentos
8. Repita os passos 5, 6, e 7 para montar o
cilíndricos (4) possam ser instalados sem
eixo curto na carcaça. Assegure que as
emperramento e sem danificar as superfícies
marcas de sincronismo do engrenamento
de contato.
estejam coincidindo.
A Nordberg recomenda que as instruções
sejam atentamente observadas durante os
9. Monte um anel lançador de óleo em cada
reparos. A montagem incorreta encurta a vida
extremidade do eixo (quatro por
do vibrador consideravelmente.
mecanismo). Exceção: nos LM67 e LM68
monte dois lançadores no lado do
Para a montagem é necessária uma pressão
rolamento fixo (seis por mecanismo). (Veja
de aproximadamente 40 t [400kN].
Figura 7-6)
1. Prepare a carcaça para montagem limpando
10. Coloque a placa de selo (também chama-
e rebarbando se necessário. Limpeza abso-
da retentor do rolamento) com o selo no
luta é essencial. Qualquer sujeira remanes-
lugar sobre a carcaça. IMPORTANTE: use
cente pode contaminar o lubrificante,
junta líquida para selar as faces. Aperte os
levando a falhas prematuras dos rolamentos.
parafusos ao torque apropriado.
2. Limpe todos os componentes e remova o
11. Encha o selo de labirinto com graxa (veja
revestimento protetor, caso presente.
especificação de lubrificação).
3. Cubra as peças levemente com óleo de má-
12. Coloque o anel "O" na ranhura do colar do
quina de média viscosidade para facilitar a
labirinto. A manga de desgaste do selo
montagem de peças com ajuste apertado.
também deve estar no lugar sobre o colar.
Deslize o colar do labirinto para a posição
4. Coloque as engrenagens sobre uma
sobre o eixo. Cuide para não deformar o
bancada com os dentes engrenados e os
selo de borracha. Verifique se os eixos
rasgos de chaveta direcionados
giram livremente.
exatamente para fora conforme Figura 7-5.
Marque uma linha passando pelos centros
13. Instale os espaçadores do contrapeso
das engrenagens onde os dentes
sobre o eixo longo.
engrenam. Esta será a posição de
montagem das engrenagens na carcaça.
14. Pressione os segmentos de contrapeso
sobre o eixo com as chavetas. Verifique se
5. Posicione uma engrenagem na carcaça e
os contrapesos estão totalmente assenta-
pressione o eixo longo com a chaveta da
dos. Devem prender firmemente as peças
engrenagem para a posição até que a
soltas sobre o eixo.
engrenagem encoste no ombro do eixo.
Certifique-se que a chaveta está no lugar.
15. Monte as placas de retenção nas
extremidades dos eixos e aperte os
6. Monte o anel espaçador da engrenagem
parafusos dos retentores até o torque
sobre o eixo.
correto. Assegure que os eixos giram
livremente. Dobre as abas de travamento
7. Alinhe o rolamento fixo na posição e pres-
dos parafusos para evitar que se soltem.
sione para dentro da carcaça sobre o eixo.

Seção 7: MANUTENÇÃO Página 7.12


FIGURA 7-5 Engrenagens Série LM

Seção 7: MANUTENÇÃO Página 7.13


FIGURA 7-6 Eixo Longo Série LM6

Seção 7: MANUTENÇÃO Página 7.14


FIGURA 7-7 Eixo Longo Série LM9

Seção 7: MANUTENÇÃO Página 7.15


FIGURA 7-8 Vibrador LM-68
(LM-67 é igual exceto a espessura dos segmentos)

Seção 7: MANUTENÇÃO Página 7.16


7.4.2.2 PROCEDIMENTO DE 6. Identifique os rolamentos flutuantes. Veja
DESMONTAGEM seção transversal detalhada Figura 7-6 ou
PARA VIBRADORES LM 7-7.

1. Drene o lubrificante. 7. Para remover o eixo da carcaça, os


rolamentos e a engrenagem devem ser
2. Remova as placas de retenção dos pressionados simultaneamente para fora
contrapesos. do eixo. O eixo deve ser pressionado
através da carcaça em direção ao
3. Puxe ou pressione para desmontar todos rolamento flutuante. O rolamento flutuante
os segmentos do contrapeso. deve ser o primeiro rolamento a emergir da
carcaça, depois a engrenagem se soltará,
4. Remova os espaçadores, labirintos, placas em seguida o eixo estará livre e solto.
de selo, e lançadores de óleo.

5. Remova a tampa superior para melhor


visibilidade.

Seção 7: MANUTENÇÃO Página 7.17


7.5 CRONOGRAMA DE MANUTENÇÃO

MANUTENÇÃO PROGRAMADA seja programada e executada em intervalos


regulares. Um cronograma sugerido de
As peneiras Nordberg requerem manutenção manutenção é mostrado abaixo.
periódica. A Nordberg recomenda que esta

VERIFICAÇÕES DE MANUTENÇÃO DIÁRIAS

1. Verifique o nível de óleo removendo o bujão de verificação. Se


necessário, corrija o nível de óleo. (CUIDADO: Não recoloque o
bujão rapidamente, o óleo pode estar no furo de verificação,
fornecendo uma leitura falsa).
VIBRADOR
2. Verifique quanto a vazamentos de óleo.

3. Lubrifique os selos de labirinto (graxa)


1. Verifique a superfície de peneiramento quanto a desgaste.
Verifique o tecido da peneira (se aplicável) quanto a desgaste e
tensão apropriada.
CORPO DA PENEIRA
2. Aperte quaisquer parafusos soltos.

3. Atente para ouvir sons não usuais que possam indicar peças
soltas, danificadas ou gastas.

VERIFICAÇÕES DE MANUTENÇÃO SEMANAIS

1. Verifique a carcaça de graxa quanto a indícios de


contaminação. (Partículas de metal similares a escamas de
peixe indicam descamação do rolamento.)

2. Verifique a temperatura de óleo do vibrador o mais rápido


possível após o desligamento. O vibrador opera a cerca de
VIBRADOR 20º C (70º F) até 30º C (90º F) acima da temperatura ambiente,
e a temperatura máxima deve ser inferior a 100º C (210º F).

3. Verifique o nível de óleo removendo o bujão de verificação.


Corrija o nível de óleo se necessário. (CUIDADO: Não
recoloque o bujão rapidamente, o óleo pode estar no furo de
verificação, fornecendo uma leitura falsa).

Seção 7: MANUTENÇÃO Página 7.18


VERIFICAÇÕES DE MANUTENÇÃO SEMANAIS

1. Inspecione todos revestimentos, placas traseiras, bicas de


descarga, tecido de peneiramento e suportes de fixação.

2. Verifique placas laterais quanto a parafusos soltos, desgaste


excessivo, ou possíveis trincas. Repare conforme as instruções.

3. Inspecione as correias em V quanto a desgaste e tensão


correta.

4. Verifique a suspensão quanto a quaisquer molas quebradas ou


soltas.

5. Limpe material no interior das espiras das molas.


CORPO DA PENEIRA
6. Limpe material no interior da proteção das correias.

7. Verifique a superfície de peneiramento quanto a desgaste,


desaperto ou quebra. Verifique parafusos de fixação quanto ao
aperto.

8. Verifique quadros de apoio minuciosamente quanto a desgaste,


trincamento ou quebra. Repare se necessário conforme as
instruções.

9. Verifique as borrachas da barra de coroa quanto ao desgaste.

10. Verifique as tiras protetoras quanto ao desgaste. Tiras


protetoras desgastadas reduzirão a cambagem do tabuleiro.

VERIFICAÇÕES DE MANUTENÇÃO MENSAIS

1. Troque o óleo conforme as instruções de lubrificação.

2. Verifique os parafusos de fixação do vibrador quanto ao torque


VIBRADOR
correto. Aperte os parafusos se necessário.

3. Lubrifique os eixos cardan (graxa).

7.6 JUNÇÕES ENTRE atrito entre peças e diminuir os esforços


sobre os elementos de fixação. Caso haja a
CHAPAS necessidade de pintura, as peças devem ser
jateadas ou lixadas e após este processo
Em equipamentos vibratórios todas as receber somente uma fina camada de primer
regiões de junção por parafuso ou huckbolt oxido de ferro de no máximo 30µm de
deverão estar livre de pintura, óleo protetivo, espessura
rebarbas e partículas para garantir o perfeito

Seção 7: MANUTENÇÃO Página 7.19


Seção 8: RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
SEÇÃO PÁGINA

8.1 QUADRO DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS . . . 8.2

PARADA DA PENEIRA . . . . . . . 8.2

RUPTURA DA TELA DE ARAME . . . . . 8.3

MOVIMENTO DESIGUAL DA PENEIRA . . . . 8.3

MAU FUNCIONAMENTO DA SUSPENSÃO DA PENEIRA . 8.4

RUPTURA DE CABO . . . . . . . 8.5

PERDA DE AMPLITUDE . . . . . . . 8.5

VIBRADOR . . . . . . . . . 8.5

ACIONAMENTO . . . . . . . . 8.5

CORPO . . . . . . . . . 8.6

SUPORTE DA PENEIRA . . . . . . . 8.6

ESCORREGAMENTO DE CORREIA . . . . . 8.7

PERDA DE ÓLEO . . . . . . . . 8.7

ESCORREGAMENTO DE CORREIA E POLIA BRILHANTE . 8.8

GUINCHO DO ACIONAMENTO DURANTE A OPERAÇÃO . 8.8

CORREIAS MAL COMBINADAS . . . . . 8.8

CORREIA INVERTIDA . . . . . . . 8.8

RUPTURA DE CORREIAS . . . . . . 8.8

RÁPIDO DESGASTE DE CORREIAS . . . . . 8.9

PERDA DE VELOCIDADE DE ACIONAMENTO . . . 8.9

Seção 8: RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS Página 8.1


8.1 QUADRO DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

FALHA CAUSA POSSÍVEL CORREÇÃO


Parada da peneira Superaquecimento do Verifique a lubrificação. Excesso ou falta
mecanismo causarão superaquecimento do
rolamento e perda da folga diametral
interna resultando em engripamento do
rolamento. Corrija o nível, e permita
esfriamento ao mecanismo antes de
partir novamente.
Rolamento avariado Após o mecanismo ter esfriado, gire-o
manualmente para verificar problemas
no rolamento. Se o mecanismo não girar
livremente, um ou mais rolamentos
podem estar avariados. Substitua todos
os rolamentos após limpar minuciosa-
mente a carcaça do mecanismo.

Atrito no selo de labirinto 1. Verifique a ranhura do labirinto na face


externa da placa de selo do rolamento
quanto ao acúmulo de material fino. Isto
pode causar aquecimento friccional
levando ao engripamento do rolamento.
Limpe as ranhuras.
2. Verifique os parafusos da placa de
selo quanto ao aperto.
Acionamento por correias em V 1. Correias rompidas ou que escapam da
polia resultando em perda de velocidade
e redução da produção da peneira. Caso
seja necessário substituir as correias,
faça-o em conjuntos combinados para
manter a tensão uniforme.
2. Perda de tensão da correia devido a (a)
motor solto no suporte não mantendo a
distância entre centros requerida, (b)
conjunto de molas de tensão não instalado
corretamente ou que tenha se quebrado
ou soltado. (Verifique o conjunto de molas
de tensão conforme instruções). Localize a
mola na estrutura do prédio com o cabo
fixado no corpo da peneira.
Falta de energia Verifique motor e cabos de alimentação.

Carregamento axial dos Deixe o mecanismo esfriar completa-


rolamentos mente, e verifique a folga axial correta.

QUADRO DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

Seção 8: RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS Página 8.2


FALHA CAUSA POSSÍVEL CORREÇÃO
Ruptura do tecido Perda de cambagem Troque tiras protetoras gastas para que a
de peneiramento superfície de peneiramento tenha apoio
correto.
Tecido de peneiramento solto Retensione tela de arame nova a cada 4
horas aproximadamente até que não
afrouxe mais. Tela de arame corretamen-
te tensionada possui reação semelhante
à uma mola sob impacto de um martelo.
Tira de ganchos incorretamente A tira de ganchos deve estar em contato
vedada firme com a guia de apoio da estrutura.
Se a tira de ganchos se move para cima
durante o tensionamento, não será
mantida a cambagem correta causando
falha prematura do tecido.
Movimento desigual Acúmulo de material Inspecione as superfícies de peneira-
da peneira mento, quadros de suporte, caixas de
alimentação e bicas de descarga quanto
ao acúmulo de material. Material aderido
à peneira torna-se peso morto e afetará
tanto o curso como o movimento.
Remova todo material do corpo.
Suporte da peneira 1. Inspecione as molas quanto à indica-
ção de quebra de espiras ou acúmulo de
material em torno das espiras.
2. Verifique possível acomodação das
vigas de apoio da construção. Verifique o
nível de todos os quatro pontos de apoio.
3. Em peneiras suspensas, verifique a
altura das molas de suspensão. É
importante que a compressão da mola
de suspensão esteja equalizada e que a
peneira esteja nivelada. Compressão
desigual das molas pode causar
distorção no corpo da peneira resultando
em vibração irregular.
Velocidade crítica Consulte as instruções na seção 3
relativas aos procedimentos apropriados
para verificação da velocidade crítica.
Arranjo de alimentação 1. Verifique o arranjo de alimentação da
peneira e consulte as instruções relativas
ao arranjo de alimentação recomendado.
2. Verifique possível carregamento de
surto da peneira. Instale uma tremonha
de surto acima da peneira para garantir
um fluxo de alimentação uniforme.

QUADRO DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS (continuação)

Seção 8: RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS Página 8.3


FALHA CAUSA POSSÍVEL CORREÇÃO
Movimento desigual Flutuação da potência Baixa tensão na planta pode resultar em
da peneira baixa velocidade do motor com
resultados semelhantes aos
mencionados em “escorregamento de
correias” abaixo.
Mau funcionamento Assentamento dos suportes de Modifique o arranjo de alimentação para
da suspensão da mola do piso obter alimentação uniforme, e elimine
peneira surtos.
Consulte a Nordberg, se o problema
persistir.
Molas de suporte do piso 1. Reloque os suportes do piso para
inclinadas para a extremidade obter alinhamento vertical.
de descarga durante a operação 2. Verifique o conjunto de molas de
tensão. Reduza a tensão se a mola está
puxando as molas de suspensão para
fora do prumo.
Corrosão das molas de aço 1. Pulverize ou mergulhe as molas em
uma mistura protetora contra a corrosão.
2. Instale capas para proteger as molas.
Oscilação na suspensão por Veja instruções para corrigir oscilações.
cabo
Acúmulo de material nas molas Remova o acúmulo, e instale coberturas
de aço de proteção. O acúmulo pode reduzir o
número efetivo de espiras ativas,
aumentando a tensão da mola, causando
falha prematura.
Carregamento irregular das 1. Verifique se os pedestais baseados
molas nos lados opostos das extremidades de
alimentação e descarga estão nivelados
entre si.
2. Todas as molas de aço devem ter as
mesmas características, tais como altura,
diâmetro do material, diâmetro externo e
coeficiente de mola.
3. Verifique as molas pneumáticas de
borracha quanto à pressão equalizada
nas molas em lados opostos das extre-
midades de alimentação e descarga.
4. Verifique a mola "Marsh mellow"
quanto à altura da mola carregada.
Peças do corpo soltas 1. Verifique todos os parafusos do corpo
quanto ao aperto.
2. Inspecione barras de fixação e
superfícies de peneiramento quanto a
possível afrouxamento.

QUADRO DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS (continuação)

Seção 8: RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS Página 8.4


FALHA CAUSA POSSÍVEL CORREÇÃO
Ruptura de cabo Carregamento irregular Remova toda a folga dos cabos novos
verificando e reajustando a cada 8 horas
de operação até que o comprimento dos
cabos esteja estabilizado.
Chicoteamento Ajuste ou instale estabilizadores de
cabos. Consulte instruções detalhadas
referentes a estabilizadores de cabos.
Montagem incorreta dos Consulte instruções detalhadas
acoplamentos dos cabos referentes à correta montagem dos
acoplamentos dos cabos.
Comprimento dos cabos O comprimento dos cabos não deve
exceder a 3,66 m (12') nem ser inferior a
0,76 m (30") entre acoplamentos.
Corrosão Inspecione os cabos quanto à possível
indicação da ação de corrosão. Pulverize
os cabos com lubrificante protetor contra
a corrosão.
Acoplamento de manilha Libere o acoplamento e lubrifique com
engripado graxa.
Perda de amplitude Acúmulo de material O acúmulo de material na peneira
elevará o peso do corpo, causando
diminuição do curso. Remova o acúmulo.
Escorregamento de correias Perda de velocidade resulta em redução
na capacidade de transporte, elevando a
profundidade do leito e o peso do corpo
causando redução do curso. Troque
correias e polias gastas.
Mecanismo 1. Verifique o nível do óleo antes de
acionar a peneira.
2. Verifique quanto a qualquer indicação
de trincas ou parafusos do mecanismo
soltos.
Acionamento 1. Verifique o acionamento por correias
em V quanto a indicações de relaxamen-
to, giro, desgaste ou ruptura. Troque
correias em conjuntos combinados para
manter tensão uniforme nas correias.
2. Verifique as polias motora e movida
quanto a estarem soltas.
3. Verifique o alinhamento das polias.
4. Verifique o conjunto da mola de
tensão.
5. Tenha certeza de que as proteções do
acionamento estão firmemente no lugar.

QUADRO DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS (continuação)

Seção 8: RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS Página 8.5


FALHA CAUSA POSSÍVEL CORREÇÃO
Corpo 1. Verifique possível interferência entre o
corpo da peneira e tremonhas estacioná-
rias, calhas e vigas da construção devido
ao acúmulo de material ou espaço
insuficiente para a operação.
2. Verifique se as superfícies do tabuleiro
da peneira estão soltas ou se há cabos
rompidos.
3. Verifique se há material compactado
ou acumulado no tabuleiro da peneira.
Remova caso necessário.
4. Com a peneira em operação, verifique
quanto a parafusos ou peças soltos.
Pare a peneira antes de efetuar qualquer
aperto de parafusos ou peças, para
evitar possíveis ferimentos pessoais.
5. Com a peneira em operação, verifique
o padrão de fluxo de material sobre o
tabuleiro da peneira. O leito deve estar
uniformemente distribuído em toda a
largura da peneira.
Suporte da peneira Montagem no piso 1. Verifique se há molas rompidas ou
acúmulo de material em torno das
espiras das molas. Limpe se necessário.
2. Verifique a compressão das molas
para carregamento uniforme.
3. Verifique o conjunto do amortecedor.
Cabos 1. Verifique os cabos quanto a desgaste
ou indícios de ruptura.
2. Verifique o acoplamento dos cabos
quanto ao necessário movimento livre
entre o pino da manilha e a alça de
suspensão.
3. Verifique os cabos quanto ao
chicoteamento durante a operação.
4. Verifique a altura da mola de suspen-
são. Reajuste as alturas se houver mais
que 6 mm (1/4”) de diferença em pares.
Consulte instruções detalhadas
referentes a estiramento de cabos.
Molas "Elasto Mount" operando Se as molas "Elasto Mount" estão tão
quentes quentes que não é possível manter a
mão em sua superfície, verifique a
velocidade de operação e a altura das
molas carregadas.

QUADRO DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS (continuação)

Seção 8: RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS Página 8.6


FALHA CAUSA POSSÍVEL CORREÇÃO
Escorregamento de Correia frouxa Verifique a tensão das correias. A tensão
correias correta permite fletir a correia na medida
da sua espessura com pouco esforço.
Molas de tensão Consulte instruções referentes à correta
instalação do conjunto de molas de
tensão. Se utilizado, deve estar
localizado no lado oposto à tração do
acionamento por correias em V.
Ranhuras da polia sujas Verifique ranhuras das polias motora e
movida quanto ao possível
derramamento de óleo ou graxa.
Perda de óleo Bujões frouxos Verifique todos os bujões da carcaça
quanto a possível afrouxamento.

Rolamento desgastado Desgaste excessivo do rolamento resulta


em movimento oval dos selos e perda de
óleo. Troque todos quatro rolamentos.
Respiro da carcaça Verifique se o respiro da carcaça está
solto. Gotejamento excessivo de óleo no
topo do respiro indica excesso de óleo
no mecanismo.

Vazamento nos selos 1. Selos de óleo não montados


corretamente na placa do selo.
2. Selo danificado.
3. Área de contato danificada no
acionamento.
4. Remova a placa do selo e inspecione
meticulosamente.
5. Aumento da pressão de ar na carcaça
devido ao entupimento do respiro da
carcaça pode causar vazamento de óleo
através do selo. Limpe o respiro para
corrigir.
Guarnições danificadas Verifique todas as guarnições quanto a
possíveis vazamentos ou danos.

Carcaça trincada Verifique a carcaça quanto a possíveis


trincas. Pode ser necessário operar o
mecanismo até que a carcaça esteja
quente para que as trincas possam ser
observadas.

QUADRO DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS (continuação)

Seção 8: RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS Página 8.7


FALHA CAUSA POSSÍVEL CORREÇÃO
Correia escorrega, Tensão insuficiente Aumente a tensão.
ranhura brilhante
Acionamento sobrecarregado Corrija a condição de sobrecarga.

Acionamento Acionamento sobrecarregado Corrija a condição de sobrecarga.


guincha durante
operação
Arco de contato insuficiente Aumente a distância entre centros.

Elevada carga de partida Aumente a tensão da correia. Busque


meios para reduzir a carga.
Correias mal Correias novas instaladas em Troque somente conjuntos combinados.
combinadas conjunto com velhas
Ângulo de ranhura inadequado. Troque a polia.
Ranhura desgastada
Eixos não paralelos Realinhe o acionamento.

Correias viradas Cordonéis rompidos forçando Troque corretamente por um novo


correia e polia conjunto de correias.
Acionamento sobrecarregado Corrija a condição de sobrecarga.

Carregamento pulsante Aplique a tensão apropriada.

Desalinhamento entre polia e Realinhe o acionamento.


eixo
Ranhuras da polia desgastadas Troque a polia.

Correias rompidas Carregamento de impacto Aplique tensão adequada. Verifique


novamente o alinhamento do aciona-
mento. Reveja a instalação da máquina
buscando maneiras de aliviar as
condições de carregamento de impacto.
Correia forçada sobre a polia Troque as correias corretamente.

Objetos estranhos no Providencie cobertura do acionamento.


acionamento

QUADRO DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS (continuação)

Seção 8: RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS Página 8.8


FALHA CAUSA POSSÍVEL CORREÇÃO
Rápido desgaste Ranhuras da polia gastas Troque a polia.
das correias
Correias mal combinadas Troque por correias combinadas.

Acionamento sobrecarregado Corrija a condição de sobrecarga.

Escorregamento de correias Aumente a tensão.

Polias desalinhadas Realinhe arranjo de acionamento.

Óleo nas correias Elimine a fonte de óleo. Limpe as


correias com água e sabão.
Perda de Escorregamento de correias Desligue o acionamento e verifique a
velocidade de temperatura da polia pelo tato.
acionamento Aquecimento excessivo pode resultar do
escorregamento de correias. Aumente a
tensão.

QUADRO DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS (continuação)

Seção 8: RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS Página 8.9


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