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RESPOSTA À ACUSAÇÃO
Com fulcro no art. 396-A, do Código de Processo Penal, pelas razões a seguir
expostas:
Verificando que sua sobrinha corria riscos por conta da agressão, Patrick gritou com
Lauro, que não cessou as agressões à Natália. Desta forma, Patrick não tinha outra
forma de intervir, pois estava com uma perna enfaixada devido a um acidente de
trânsito.
DO DIREITO
Conforme relatado, o réu foi citado por hora certa. Entretanto, foi evidente a
violação ao art. 362 do CPP, pois não houve ocultação. Além disso, o Oficial de
Justiça fez uma única diligência, porém, o art. 252 do CPP exige que o citado
seja procurado por duas vezes em seu domicílio.
Uma vez que os fatos narrados na exordial não constituem crime, a absolvição
sumária do acusado é medida que se impõe. Uma vez que não se pune a
tentativa, quando, por ineficácia absoluta do meio, é impossível consumar-se o
crime, ou seja, crime impossível, com fundamento no art. 17, do CP. Através
do exame pericial realizado na arma de fogo, ficou constatada sua completa
incapacidade de efetuar disparos.
Desta forma, Lauro jamais teria sido atingido por qualquer disparo, já que a
arma não funcionava.
a) Seja reconhecida a nulidade da citação por hora certa, com fundamento no art.
564, IV, e, do Código de Processo Penal;
Advogada
OAB/RS XX.XXX
Rol de testemunhas:
a) José
b) Natália
c) Maria