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O Oráculo Sagrado de Ifá

Tr adução par a o por t uguês: Ò s unl ékè


O r ácul o 1

Èjìogbè
O O dù Èj ì ogbe f al a de i l um i nação, bem est ar ger al , vi t ór i a sobr e os i ni m i gos,
desper t ar espi r i t ual , vi da l onga e paz m ent al .

O bser vação oci dent al : N ovos negóci os ou i nt ensi f i cações nos negóci os
exi st ent es, novos r el aci onam ent os, ou exper i ênci as espi r i t uai s podem ser
esper adas. Exi st e um a possi bi l i dade de com por t am ent o super z el oso que r equer
bom senso par a ser super ado .

Ej i ogbe é o O dù m ai s i m por t ant e. El e si m bol i z a o pr i ncí pi o m ascul i no e, por t ant o é


consi der ado o pai dos odùs. N a or dem f i xada por Ò r únm ì l à, Ej i ogbe ocupa a pr i m ei r a
posi ção.
Em Ej i ogbe, os doi s l ados do O dù são i dênt i cos: O gbe est á em am bos os l ados di r ei t o
e esquer do. O O dù dever i a ser cham ado “ O gbem ej i ” , m as el e é uni ver s al m ent e
conheci do com o Ej i ogbe por que ej i t am bém si gni f i ca “ doi s” . H á um equi l í br i o de f or ças
em Ej i ogbe, q ue é sem pr e um a boa pr of eci a.
D ur ant e um a sessão di vi nat ór i a, o cl i ent e par a quem Ej i ogbe é di vi nado est á
buscando por paz e pr osper i dade. O cl i ent e consul t ou I fá por que el e ou el a quer f i l hos
ou desej a se engaj ar em um novo pr oj et o. I fá di z que se o cl i ent e f i z er um a of er enda,
t odas as suas exi gênci as ser ão sat i sf ei t as e t odos os seus em pr eendi m ent os ser ão bem
sucedi dos. É necessár i o o sacr i f í ci o par a obt er vi t ór i a sobr e os i ni m i gos que poder i am
est ar bl oqueando os cam i nhos do cl i ent e. Se el e ou el a t em t r abal hado sem pr ogr esso
ou f ei t o negó ci os sem l ucr o, I fá pr evê pr osper i dade ou r i quez a se a pessoa f i z er os
sacr i f í ci os necessár i os. Em Ej i ogbe, I fá pr evê vi da l onga desde que o cl i ent e cui de
m ui t o bem de sua saúde.
Pessoas encar nadas pel o O dù Ej i ogbe devem sem pr e consul t ar o or ácul o de I fá ant es
de t om ar qual quer deci são i m por t ant e na vi da.

1 – 1 ( t r adução do ver so)

As m ãos per t encem ao cor po,


os pés per t encem ao cor po,
O t ar at ar a consul t ou o or ácul o de I fá par a El er em oj u,
a m ãe de Agbonni r egun.
Foi pedi do pa r a el a sacr i f i car
D uas gal i nhas, duas pom bas, e t r i nt a e doi s m i l búz i os,
a ser em usadas par a sat i sf az er o I fá de sua cr i ança.
D i sser am que sua vi da ser i a pr ósper a.
El a obedeceu e f ez o sacr i f í ci o.

O w o t ’ar a, Ese t ’ar a, e O t ar at ar a são os nom es dos t r ês di vi nador es que consul t ar am o


or ácul o de I fá par a El er em oj u, a m ãe de Agbonni r egun ( um dos t í t ul os de l ouvação de
Ò r únm ì l à) . El er em oj u est ava enf r ent ando pr obl em as. El a concor dou em f az er o
sacr i f í ci o e sat i sf az er o I fá de sua cr i ança ( i ki n I f á - dezessei s f r ut os de pal mei r a) .
El a se t or nou pr ósper a por que sacr i f i cou as coi sas que I fá pr escr eveu.
O sacr i f í ci o desem penha um papel essenci al no si st em a Yor ùbá de cr enças e t r adi ção
r el i gi osa. D e m odo a vi ver l onga e paci f i cam ent e na t er r a, esper a- se que os ser es
hum anos f açam os sacr i f í ci os necessár i os que at r ai r ão boa sor t e e af ast ar ão as
desgr aças.

1 – 2 ( t r adução do ver so)

O t i t o om i f i - nt e l e- i sa consul t ou I fá par a El er em oj u,
a m ãe de Agbonni r egun.
I fá di sse que o i ki n de sua cr i ança i r i a aj udá- l a.
Por t ant o f oi pedi do a el a que sacr i f i casse
um r at o aw osi n , um a gal i nha ou cabr a,
e f ol has de I fá ( f ol has egbee, em núm er o de dez essei s,
devem ser esm agadas na água e usadas
par a l avar a cabeça do cl i ent e) .
El a obedeceu e f ez o sacr i f í ci o.

O ut r o di vi nador , cham ado O t i t ol om i f i - nt e l e- i sa t am bém consul t ou I fá par a


El er em oj u, a m ãe de Agbonni r egun. I f á conf i r m ou que o i ki n de sua cr i ança ( f r ut o de
pal m a sagr ado) a aj udar i a se el a cont i nuasse a f az er seus sacr i f í ci os.
O s di vi nador es de I f á são t am bém especi al i st as em er vas. Supõe- se que el es est ej am
bem f undam ent ados na m edi ci na t r adi ci onal . Acr edi t a- se que t odas as pl ant as, er vas,
e f ol has do m undo per t encem a I fá. O s conheci m ent os sobr e seus val or es espi r i t uai s e
m edi ci nai s podem ser encont r ados nos ensi nam ent os de I f á. Assi m , em m ui t as
ocasi ões, os di vi nador es de I fá pr escr evem er vas e pl ant as par a a cur a ou pr evenção
de doenças e enf er m i dades. Em seu ver so O dù, f ol has egbee são r ecom endadas par a
l avar a cabeça do cl i ent e ( O r í ) , a qual se acr edi t a cont r ol ar o dest i no da pessoa.

1 – 3 ( t r adução do ver so)

O t ot oot o
O r or oor o
Separ adam ent e nós com em os f r ut os da t er r a.
Separ adam ent e nós com em os i m um u ( f r ut o especi al ) .
N ós est am os com a cabeça aci m a dos cal canhar es em am or com O ba ‘M aki n.
Todos el es di vi nar am par a Agbonni r egun.
Foi di t o que se el e f i z esse sacr i f í ci o, el e ser i a
abençoado com f i l hos; el e nem saber i a
o núm er o de seus f i l hos
dur ant e e após sua vi da.
Foi pedi do a el e que sacr i f i casse
um a cabr a e f ol has de I fá .
Se el e of er ecesse o sacr i f í ci o, el e dever i a coz i nhar f ol has de I fá par a suas esposas
com er em .
El e obedeceu e f ez o sacr i f í ci o.
Fol has de I fá: Fol has m oí das yenm eyenm e ( agbonyi n) ,
i r ugba, ou ogi r i ( condi m ent os) com cr avos e out r os condi m ent os.
C oz i nhe- os j unt am ent e com os t r om pas de f al ópi o da cabr a.
C ol oque o pot e de sopa em f r ent e ao t r ono de I fá
e dei xe que suas esposas a com am al i .
Q uando el as t er m i nar am de t om ar a sopa, el as t i ver am m ui t os f i l hos.
As esposas de Agbonni r egun est avam t endo di f i cul dade em engr avi dar e dar a l uz . O s
ci nco Aw o qu e di vi nar am par a Agb onni r egun enf at i z ar am a i m por t ânci a do sacr i f í ci o.
El es di sser am que se el e concor dasse em f az er o sacr i f í ci o, el e t er i a m ui t os f i l hos
dur ant e sua vi da e após a sua m or t e. Adi ci onal m ent e, os sacer dot es t i ver am que f az er
uso de seu conheci m ent o sobr e m edi ci na t r adi ci onal par a coz i nhar f ol has de agbonyi n
com as t r om pas de f al ópi o da cabr a sacr i f i cada. Est e r em édi o f oi consum i do pel as
esposas de Agbonni r egun ant es que el e pudesse t er os f i l hos pr edi t os por I fá.

1 – 4 ( t r adução do ver so)

O kunkun- bi r i m ubi r i m u consul t ou I fá par a Eni unkokunj u.


D i sser am que não havi a ni nguém que l he t i vesse f ei t o um a gent i l ez a
que el e não r et r i bui u com m al .
N ós pedi m os a el e par a sacr i f i car
um a al f anj e e um a escada.
El e se r ecusou à sacr i f i car ,
Eni unkokunj u - o nom e com o qual cham am os o f az endei r o.
Todas as boas coi sas que O gede ( a banana) f or neceu
par a o f az endei r o não f or am apr eci adas.
O f az endei r o por f i m decapi t ou O gede.

I fá m ui t as vez es f al a por par ábol as. Est a est ór i a apr esent a um r el aci onam ent o ent r e a
banana ( O gede) e, per soni f i cada com o al guém que f oi gent i l com o f az endei r o ( agbe) ,
um i ngr at o que r et r i bui u a gent i l ez a com o m al . N ão i m por t a o quão gr ande sej a o
r el aci onam ent o, a banana é dest r uí da ao f i nal .
N os t em pos ant i gos, qual quer um encar nado por est e O dù poder i a ser decapi t ado ao
f i m de sua vi da na t er r a. Em t em pos m oder nos, i st o se r ef er e m ai s à “ per der - se a
cabeça” e pagar um al t o cust o.

O r ácul o 2

Oyekumeji
O O dù O yeku M ej i si gni f i ca escur i dão e i nf el i ci dade, e adver t e sobr e m or t e,
doenças, pr eocupações e um m au pr essagi o, m as t am bém car r ega com t udo i sso
a sol ução de t odos esses pr obl em as.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e com m á sor t e encont r a bl oquei o; o cl i ent e com
boa sor t e possui f or t e supor t e ancest r al .

O yekum ej i é o segundo O dù ( ol odu) pr i nci pal . El e si m bol i z a o pr i ncí pi o f em i ni no. O s


odùs Ej i ogbe e O yekum ej i der am nasci m ent o aos quat or z e odùs pr i nci pai s r est ant es.
N o O dù O yekum ej i , há um O yeku no l ado di r ei t o, que é a f or ça m ascul i na, e out r o
O yeku no l ado esquer do, que é a f or ça f em i ni na.
As pessoas par a quem est e O dù é di vi nado dever i am f or m ar um hábi t o de of er ecer
sacr i f í ci os e sat i sf az er suas cabeças ( or i ) de t em pos em t em pos de m odo à evi t ar
est ados de depr essão. Adi ci onal m ent e, dever i am ouvi r e r espei t ar as opi ni ões de seus
m ai s vel hos. El as necessi t am honr ar seus ancest r ai s r egul ar m ent e.
N o O dù O yekum ej i , I fá adver t e cont r a o per i go de m ant er r el aci onam ent os com m ui t as
m ul her es. As m ul her es se t or nar ão ci um ent as, e os pr obl em as ger ados i m pedi r ão o
pr ogr esso do cl i ent e. D est e O dù, nós apr endem os que é m el hor t er um m ar i do, um a
esposa.

2 – 1 ( t r adução do ver so)


O ye dudu aw o or i B i j e consul t ou I fá par a O l of i n.
N ós pedi m os par a el e of er ecer
um t eci do pr et o, um a cabr a, e f ol has e sem ent es de bi j e.
N ós di ssem os a el e que est a m or t e i m i nent e
nã o i r i a m at á - l o, não i r i a m at ar seus f i l hos
se el e f i z esse a of er enda.
El e obedeceu e f ez sacr i f í ci o.

Se est e O dù é l ançado, a f am í l i a do cl i ent e deve apl i car bi j e ( um a er va af r i cana) sobr e


suas f aces e cobr i r o I f á dos m esm os com t eci do pr et o e f ol has de bi j e. El es est ão
assegur ados de que m or t e, doenças, e t odos os out r os m al es não ser ão capaz es de
r econhecê- l os, um a vez que a m or t e não r econhece O ni bi j e ( al guém que f az uso do
r em édi o bi j e pr escr i t o pel o di vi nador ) .

2 – 2 ( t r adução do ver so)

Eesi n gbona l ’ew e t ut u l ’egbo


consul t ou I fá par a 165 ár vor es.
A pal m ei r a e a ár vor e Ayi nr e
sacr i f i car am um a gal i nha ent r e as ár vor es.
Ent ão, se um t or nado est i vesse dev ast ando,
a j ovem f ol hagem de pal m a af i r m ar i a:
eu f i z sacr i f í ci o par a escapar do per i go.
A f ol hagem de pal m ei r a nunca é af et ada por vent os ou t or nados por que el a r eal i z ou o
sacr i f í ci o r equer i do nest e O dù. Todos os per i gos são desvi ados da pal m ei r a.

2 – 3 ( t r adução do ver so)

Você é oye
Eu sou oye
D oi s oye consul t ar am I fá par a O l of i n.
El es di sser am
doi s de seus f i l hos i r i am f r at ur ar [ os ossos] das coxas,
m as el e não dever i a f i car pr eocupado
por que el es ser i am bem sucedi dos na vi da.
Foi pedi do à el e que sacr i f i casse t eci do kel eku,
par a ser usado com o um a pr ot eção par a as cr i anças.
El e obedeceu e f ez o sacr i f í ci o.

I fá pr edi sse que o aci dent e que os f i l hos de O l of i n i r i am sof r er não i m pedi r i a o
sucesso dest es na vi da. Tudo o que el e necessi t ava f az er er a r eal i z ar um sacr i f í ci o e
f or necer o t eci do especi f i cado com o cober t ur a pr ot et or a.

2 – 4 ( t r adução do ver so)

Q uando eu acor dei de m anhã,


eu vi um a gr ande quant i dade de cr i anças.
Eu per gunt ei pel o r ei no da t er r a.
Eu encont r ei os ant i gos em gr ande espl endor .
Eu per gunt ei pel o r ei no do céu.
O r i sa- nl a est ava i ndo vi si t ar Ò r únm ì l à
El e per gunt ou: C om o est ão seus f i l hos
que est ou l evando com i go par a o m undo?
C a so haj a r esf r i ado,
C a so haj a dor de cabeça,
C a so haj a m al ár i a e out r as enf er m i dades,
O que eu poder i a f az er por el es?
Ò r únm ì l à or denou a el e que m ar casse O dù O yekum ej i
sobr e pó de i ye- i r osun.
Apanhe al gum as f ol has f r escas de per egun e as t r i t ur e.
M i st ur e- as j unt am ent e com banha de Ò r í
e use i sso par a esf r egar em seus cor pos.
Per egun der r am ar á água sobr e
a m or t e devast ador a.
Per egun der r am ar á água sobr e
as doenças devast ador as.

O r ácul o 3

Iworimeji
Est e O dù f al a das pessoas pr esent eadas com a habi l i dade de ver coi sas com
suas pr ópr i as per spect i vas. El as m ui t as vez es sonham , t êm vi sões cl ar as,
cr escem e t or nam - se " adi vi nhos" ou espi r i t ual i st as. C l i ent es com esse O dù
devem ser aconsel hados a cul t uar I fá. I sso i r á l hes t r az er boas per spect i vas,
vi da l onga ( i r e ai ku) , pr ospe r i dade ( i r e aj e) , um a esposa ( i r e aya) e f i l hos ( i r e
O m o) .
O bser vação oci dent al : O cl i ent e est á cui dadosam ent e exam i nando e r eaval i ando
t ant o os cam i nhos t em por ai s com o espi r i t uai s/em oci onai s.

O dù I wor i m ej i ocupa o t er cei r o l ugar na or dem dos odùs. C om o um ol odu, I wor i m ej i


consi st e de I wor i no l ado di r ei t o ( o pr i ncí pi o m ascul i no) e I wor i no l ado esquer do ( o
pr i ncí pi o f em i ni no) .
I fá di z que se al gum a coi sa f oi per di da, o cl i ent e ser á assegur ado de que a coi sa ser á
vi st a ou r ecuper ada. As chances par a um a pr om oção no t r abal ho são boas, m as o
cl i ent e necessi t a of er ecer sacr i f í ci o par a evi t ar que cal uni ador es causem sua
dem i ssão. Se o cl i ent e desej a vi aj ar par a f or a da ci dade onde r esi de ou i r par a out r os
paí ses, el e deve f az er sacr i f í ci o d e m odo que seus ol hos não vej am qual quer m al .
Q uando o sacr i f í ci o cor r et o é r eal i z ado, um a pessoa enf er m a segur am ent e i r á f i car
bem de novo.
I fá conf i r m a no O dù I wor i m ej i que os dez essei s f r ut os da pal m a sagr ada ( i ki n I f á) são
a r epr esent ação de Ò r únm ì l à e seu obj et o de ador ação na t er r a. Ei s o por que do
sacer dot e de I fá ( B abal aw o) as ut i l i z a par a r evel ar os m i st ér i os da vi da.

3 – 1 ( t r adução do ver so)

M uj i m uw a, B abal aw o de O paker e, consul t ou par a el e.


Par a evi t ar que el e adoecesse,
f oi or i ent ado a el e que sacr i f i casse
vi nt e anz ói s de pesca e vi nt e pom bas.
El e obedeceu e f ez o sacr i f í ci o.
Fol has de I fá f or am pr epar adas par a el e
par a ser em usadas par a l avar sua cabeça ( or i ) ,
par a ser em usadas par a l avar seu I fá .
O paker e nunca f i car i a doent e.

Par a af ast ar um a doença i m i nent e, M uj i m uw a aconsel hou O paker e a f az er um


sacr i f í ci o. Adi ci onal m ent e, f ol has de I fá dever i am ser pr epar adas par a el e par a l avar
sua cabeça e seu I fá.

3 – 2 ( t r adução do ver so)

G begi j ebet e f oi aquel e que consul t ou par a O de


quando Aw asa er a seu i ni m i go.
Foi pedi do a el e ( O de) par a of er ecer
um bor dão e um a car ga de i nham e.
O de at endeu ao consel ho e f ez sacr i f í ci o.
O i nham e f oi pi l ado.
Todo o i nham e pi l ado f oi com i do à noi t e.
El es f or am dor m i r .
Q uando vei o a escur i dão, Aw asa vei o.
O de usou seu bor dão par a m at ar Aw asa.
N o di a segui nt e, pel a m anhã,
o cadáver de Aw asa f oi encont r ado do l ado de f or a.

O de consul t ou I fá a r espei t o do que el e poder i a f az er par a se l i vr ar de seu i ni m i go


Aw asa. El e segui u o consel ho do di vi nador e of er eceu al guns i nham es e um bor dão,
que f oi usado par a m at ar seu i ni m i go.

3 – 3 ( t r adução do ver so)

Ò gún- r i bi t i consul t ou par a I wor i m ej i


quando I wor i m ej i est ava par a se casar com a f i l ha de O pe O l of i n.
Foi pedi do a el e que f i z esse um sacr i f í ci o.
Sua esposa j am ai s ser i a est ér i l .
U m a gal i nha f oi o sacr i f í ci o.
Foi di t o que am bas as pal m ei r as m acho e f êm ea
j am ai s ser i am est ér ei s.
Por que I wor i m ej i r eal i z ou o sacr i f í ci o necessár i o, as pessoas nasci das por est e O dù
j am ai s ser i am i nf ér t ei s ou est ér ei s. El as ser i am sem pr e abençoadas com f i l hos.

3 – 4 ( t r adução do ver so)

Ti j ot ayo f oi aquel e que consul t ou par a O de.


Foi di t o que el e dever i a vi r e sacr i f i car
um a pedr a de m oi nho e um a est ei r a,
par a f az er com que t odos que t i vessem vi ndo r egoz i j ar com el e
sem pr e f i cassem com el e.
O de r ecusou e negl i genci ou o sacr i f í ci o.
El e f al ou que est ava sat i sf ei t o
se el e pudesse apenas se l i vr ar de Aw asa.

As pessoas vi r i am sem pr e r ego z i j ar ou cel ebr ar com O de. M as por que O de


negl i genci ou o sacr i f í ci o necessár i o, ni nguém j am ai s f i car i a com el e.
C onsequent em ent e, as pessoas que são encar nadas por est e O dù t em apenas sucesso
t em por ár i o. N ada par ece dur ar m ui t o. Suas r i quez as e pr az er es t êm sem pr e cur t a
dur ação.

O r ácul o 4

Idimeji
Est e O dù f al a dos que t em i ni m i gos secr et os t ent ando l ançar encant am ent os
sobr e el es ou os que t êm sonhos r ui ns a m ai or par t e do t em po. El es pr eci sam
apaz i guar I f á par a poder em vencer essas obst r uções m undanas.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e est á sent i ndo aum ent o de pr essões t ant o nas
quest ões t em por ai s com o em oci onai s.

I di m ej i é o quar t o O dù na or dem f i xada por Ò r únm ì l à. Est e O dù é f undam ent al por que
el e com pl et a os quat r o pont os car deai s do uni ver so: Ej i ogbe ( Lest e) , O yekum ej i
( O est e) , I wor i m ej i ( N or t e) , e I di m ej i ( Sul ) . O dù I di m ej i si m bol i z a a m at er ni dade. A
i nt er ação de um I di m ascul i no no l ado di r ei t o com um I di f em i ni no no l ado esquer do
r esul t a em r epr odução — o nasci m ent o de um a cr i ança.
Se um a pessoa est i ver encont r ando di f i cul dade em se est abel ecer na vi da e est i ver se
m udando de casa em casa sem r esi dênci a per m anent e, I di m ej i di z que a pessoa deve
r et or nar à ci dade ou paí s de seu nasci m ent o. C om o sacr i f í ci o apr opr i ado ao or i
( cabeça) ou el eda ( cr i ador ) da pessoa, a vi da poder á f aci l m ent e r et or nar ao nor m al .
Em O dù O di m ej i , I fá vê boa sor t e e vi da l onga par a um hom em ou um a m ul her . M as o
cl i ent e necessi t a cul t uar I fá par a evi t ar m or t e súbi t a. O cl i ent e poder á se el evar à
um a boa posi ção na vi da m as dever á ser cui dadoso com cal uni ador es. É possí vel
t r abal har dur o no com eço da vi da e per der t udo no f i nal . Par a pr osper ar , devem ser
f ei t as const ant es of er endas aos ancest r ai s do cl i ent e. Se al guém pl anej a vi aj ar , deve
ser f ei t o sacr i f í ci o a Ò gún par a assegur ar um a j or nada segur a e f el i z . Q uando um a
m ul her est i ver desesper ada par a t er um f i l ho, el a é aconsel hada a sat i sf az er
Ò r únm ì l à. I fá di z que el a t er á um a cr i ança e que est a cr i ança ser á um a m eni na.
Par a ser em bem sucedi das na vi da, as pessoas encar nadas por O dù I di m ej i dever ão
ser conf i ávei s, honest as, e f r ancas em seus negóci os com os out r os. El as dever ão t er
os pés no chão e ser em pr át i cas em sua at i t ude com r el ação à vi da.

4 – 1 ( t r adução do ver so)

At el ew o- abi nut el u consul t ou I fá par a I ter e.


Foi di t o que suas i déi as i r i am sem pr e se m at er i al i z ar ;
por t ant o el e deve sacr i f i car
pr egos, t r ês bodes, e t r ês gal os.
I ter e obedeceu e f ez o sacr i f í ci o.
For am pr epar adas f ol has de I fá par a el e beber .

Ent r e os m at er i ai s pr escr i t os par a o sacr i f í ci o est avam os pr egos. Pr egos, que t em


cabeças, capaci t ar i am os sonhos de I t er e a se r eal i z ar em ou suas i déi as a se
concr et i z ar em .

4 – 2 ( t r adução do ver so)

O pa- ar o abi di j egel ege consul t ou I fá par a as pessoas em I fe.


Foi di t o que um a vez que a m or t e est ava m at ando as pessoas al i ,
el as dever i am sacr i f i car
um a cor r ent e e um car nei r o.
El es ouvi r am e sacr i f i car am .
O B abal aw o di sse: U m úni co el o nunca quebr a.
Assi m , as m ãos da m or t e não podem m ai s t ocá- l os.

A m or t e per soni f i cada est ava m at ando a t odos em I le- I fe. I fá f oi consul t ado. O
B a bal aw o aconsel hou os r esi dent es a f az er um sacr i f í ci o que i ncl uí a um a si m pl es
cor r ent e que nunca pode ser quebr ada. Ei s com o a m ão m al évol a da m or t e pode ser
det i da.

4 – 3 ( t r adução do ver so)

O di di - af i di t i consul t ou I fá par a O di di m ade.


Foi pedi do a el e que f i z esse um sacr i f í ci o:
doi s agbon ol odu ( gr andes cocos) , doi s car acói s, e t r ês m i l e duz ent os búz i os.
El e se r ecusou à of er ecer o sacr i f í ci o.
O B abal aw o di sse: I fá di z , “ Seu f i l h o nunca
f al ar á ao l ongo de sua vi da. ”
I di m ej i di vi nou par a O di di m ade, m as el e se r ecusou a of er ecer o sacr i f í ci o r equi si t ado.
Por t ant o, conf or m e o I fá, seu f i l ho per m anecer i a m udo ao l ongo de sua vi da.

4 – 4 ( t r adução do ver so)

Eu sou eni - odi


Você é eni - odi
D oi s eni - odi di vi nar am par a o odi ( f or t al ez a)
dur ant e host i l i dades pol í t i cas.
Foi di t o: O odi ci r cundar á a ci dade.
Por t ant o el e deve of er ecer doi s t eci dos de em bal ar .
E assi m el e f ez .

D ur ant e host i l i dades pol í t i cas ent r e duas ci dades, é de i ncum bênci a dos r esi dent es
const r ui r um a f or t al ez a, que os pr ot eger á de seus i ni m i gos. I sso t am bém dever i a se
apl i car à um i ndi ví duo ou um a f am í l i a que est ej a sendo am eaçada de al gum a f or m a.

O r ácul o 5

Irosumeji
Esse O dù f al a dos que são sem pr e popul ar es e que são t i dos em gr ande
est i m a pêl os am i gos. El es pr eci sam t om ar cui dado com sua saúde, t ant o
apl acando suas cabeças ( O r í ) , com o ocasi onal m ent e apaz i guando Èsù, ou o
cor po de assi st ent es de I fá. Se el es se sent em desani m ados e com eçam a per der
i nt er esse em qual quer coi sa que f açam , I fá deve ser consul t ado e apaz i guado
par a el es. Esse O dù denot a di f i cul dades em oci onai s e f i nancei r as. M as não
i m por t a o quant o di f í ci l a vi da possa par ecer , o cl i ent e pode t r i unf ar pel o
of er eci m ent o dos sacr i f í ci os cor r et os e pel a r ecusa em guar dar o m al no cor ação
em pensam ent os e i déi as.

O bser vação oci dent al : As coi sas não est ão f l ui ndo f aci l m ent e — i sso r equer m ai s
t r abal ho que o nor m al par a se r eal i z ar qual quer coi sa.

I rosum ej i é o qui nt o O dù na or dem i nal t er ável de Ò r únm ì l à. El e pede por um a


cui dadosa r ef l exão sobr e nosso f ut ur o. N ós não podem os f al har em per ceber que “ O
hom em pr opõe, D eus di spõe” .
Em O dù I r osum ej i , I fá pede que um r i t ual f am i l i ar sej a r eal i z ado anual m ent e. O
cl i ent e dever i a cont i nuar a pr át i ca e t am bém honr ar e r espei t ar os ancest r ai s,
par t i cul ar m ent e o pai , est ej a vi vo o u m or t o.
Aquel es nasci dos por I rosum ej i dever i am f az er [ as coi sas ur gent es] devagar , apr ender
[ a t er ] paci ênci a, e a aguar dar que os m om ent os di f í cei s se di ssi pem . El es dever i am
sem pr e se l em br ar que nenhum a condi ção é per m anent e.
O sacr i f í ci o apr opr i ado dever á ser execut ado por um a m ul her que est ej a ansi osa par a
t er um bebê. I r osum ej i di z que el a engr avi dar á e t er á um bebê. A cr i ança ser á um
m eni no, que dever i a se t or nar um B abal aw o.

5 – 1 ( t r adução do ver so)

O l i yebe consul t ou I fá par a I na ( f ogo) .


O l i yebe consul t ou I fá par a Eyi n ( f r ut o da pal m ei r a) .
O l i yebe consul t ou I fá par a I ko ( r áf i a) .
A cada um del es f oi pedi do par a sacr i f i car
um a est ei r a ( eni - i f i ) e um t eci do am ar el o.
Apenas I ko f ez o sacr i f í ci o.
Q uando o pai del es ( um chef e) m or r eu,
I ná f oi i nst al ado com o chef e.
Vei o a chuva e dest r ui u I na.
Ey i n f oi ent ão i nst al ado com o chef e.
Vei o a chuva par a dest r ui r Eyi n t am bém .
I ko f oi f i nal m ent e i nst al ado com o chef e.
Q uando choveu, I ko se cobr i u com sua est ei r a.
Q uando a chuva cessou, I ko r em oveu a est ei r a
e, com o r esul t ado, não m or r eu.

A chuva não poder i a dest r ui r I ko ( r áf i a) por que el e er a o úni co ent r e os t r ês i r m ãos


que of er eceu a est ei r a com o sacr i f í ci o. I ko usava a est ei r a com o pr ot eção cont r a a
chuva. I ko f oi , por t ant o capaz de m ant er o t í t ul o de seu pai por um l ongo t em po.

5 – 2 ( t r adução do ver so)

O kakar aka- af ow ot i ku, I dasegber egber ew ’ako


consul t ou par a I rosu
quando I rosu est ava par a dar a l uz .
Foi di t o que a vi da da cr i ança ser i a dur a
e que ser i a di f í ci l ganhar di nhei r o
par a a m anut enção da cr i ança.
M as se I rosu desej asse r ever t er a si t uação,
I rosu dever i a sacr i f i car doi s car acó i s.
I rosu se r ecusou a f az er o sacr i f í ci o.

Fi l hos de I rosum ej i sem pr e achar ão a vi da di f í ci l por que I rosu nest e ver so de O dù se


r ecusou a f az er o sacr i f í ci o r equi si t ado.

5 – 3 ( t r adução do ver so)

I seser ef ogbese’ye consul t ou I fá par a Akuko adi ye ( gal o) .


Foi pedi do à el e par a of er ecer seu gor r o ver m el ho ( cr i st a de gal o)
e doi s m i l e duz ent os búz i os com o sacr i f í ci o.
El e se r ecusou à of er ecer seu gor r o ver m el ho.
O B abal aw o di sse que o gal o ser i a m or t o.
O gal o di sse, “ Q ue assi m sej a” .

O gal o se r ecusou à sacr i f i car seu gor r o ver m el ho por que el e t i nha acei t ado a m or t e
com o um a obr i gação da vi da

5 – 4 ( t r adução do ver so)

Adei si consul t ou I fá par a At apar i ( cabeça) .


At apar i i a r eceber um gor r o do O r i sa.
Foi di t o que ni nguém poder i a ar r ancar o gor r o del e
sem sangr am ent o;
é i m possí vel t er doi s gor r os.
Ei s o por que as pessoas nasci das por I rosum ej i
sem pr e achar ão a vi da di f í ci l .

O r ácul o 6

Owonrinmeji
N a or dem est abel eci da de Ò r unm ì l á, est e é o sext o O dù. Esse O dù pede pel a
m oder ação em t odas as coi sas. Est e O dù pr edi z duas gr andes bênçãos par a
qual quer um que se encont r a na m i sér i a, pr ovendo el e ou el a os cor r et os
sacr i f í ci os. A pessoa ser á benef i ci ada com di nhei r o e um a esposa ao m esm o
t em po. I f á nest e O dù enf at i z a a i m por t ânci a do sacr i f í ci o. Q uando um sacr i f í ci o
é of er eci do, el e não deve ser som ent e dest i nado aos Ò r ì sà ou par a os ancest r ai s,
m as t am bém usado par a al i m ent ar a boca de di ver sas pessoas. Essa é um a
m anei r a de f az er sacr i f í ci os acei t ávei s.

O bser vação oci dent al : Pensam ent os cl ar os são necessár i os par a obt enção de
sucesso.

O cul t i vo da t er r a é a opor t uni dade m ai s gr at i f i cant e par a os f i l hos de O w onr i nm ej i .


C ul t i vos bem sucedi dos e col hei t as com ganhos em di nhei r o auxi l i ar ão à pr om over
suas f i nanças. Par a sucesso na vi da, os f i l hos de O w onr i nm ej i devem apr ender a
pr opi ci ar sua s cabeças ( or i ) de t em pos em t em pos, ouvi r seus pai s, r espei t ar os m ai s
vel hos, e r ever enci ar seus ancest r ai s ( egungun) .
Se um a pessoa pl anej a vi aj ar , I fá di z que sacr i f í ci o deve ser r eal i z ado par a gar ant i r
segur ança e um a vi agem pr az er osa. Par a l onga vi da, é necessár i o of er ecer sac r i f í ci o a
I fá e t am bém sat i sf az er o el eda ( cr i ador ) .

6 – 1 ( t r adução do ver so)

(...)
A di vi nação de I fá f oi r eal i z ada por O l ogbo O j i gol o ( o gat o) ,
que i a vi si t ar a ci dade das br uxas ( Aj e) .
Foi di t o a el e que el e r et or nar i a com segur ança se el e pudesse sacr i f i car
um a ovel ha, duas pom bas, e f ol has de I fá
( t r i t ur e al guns f i l et es de m et al br onz e e chum bo com sem ent es de w er ej ej e,
e esf r egue i st o sobr e um a i nci são f ei t a sob as pál pebr as) .
El e at endeu ao consel ho e f ez o sac r i f í ci o.
O r em édi o de I fá f oi apl i cado com o i ndi cado aci m a,
depoi s de el e t er sacr i f i cado.

6 – 2 ( t r adução do ver so)


G oor om aaf i yun G oor om aaf i bo
consul t ou I fá par a 165 ani m ai s
quando el es est avam em um a j or nada.
Foi pedi do a el es que sacr i f i cassem um t eci do pr et o.
O l ogbo ( o gat o) f oi o úni co
que r eal i z ou o sacr i f í ci o.
C hegando ao seu dest i no,
el es se encont r ar am com as br uxas ( aj e) ,
que devor ar am t odos os ani m ai s
que se r ecusar am à sacr i f i car o t eci do pr et o.
O gat o f oi vi st o à di st ânci a
se cobr i ndo com o t eci do pr et o.
El e t i nha quat r o ol hos com o as br uxas,
que deci di r am não m at á- l o por que el e er a um a del as.
O gat o vol t ou par a casa cant ando:
G oor om aaf i yun, G oor om aaf i bo. . .

D os 165 ani m ai s que f or am na vi aj em , o gat o f oi o úni co que vol t ou par a casa sadi o e
bem di spost o. I sso por que el e r eal i z ou t odos os sacr i f í ci os pr escr i t os por I fá.

6 – 3 ( t r adução do ver so)

O l oi r ekoi r e O l oor unkoor un,


consul t ou I fá par a O paket e
quando el a est ava se di r i gi ndo à sal a de par t o.
El a f oi aconsel hada à sacr i f i car
duz ent os I kot i , duz ent as agul has, duz ent os r at os,
e duz ent os pei xes.
O paket e obedeceu e f ez o sacr i f í ci o.
El a se t or nou f ér t i l com o I fá pr edi sse.

O paket e f oi consul t ar I f á devi do à f al t a de f i l hos. Foi di t o à el a que r eal i z asse


sacr i f í ci o. El a of er eceu o sacr i f í ci o e t eve m ui t os f i l hos com o pr edi t o por I fá.

O r ácul o 7

Obarameji
Est e O dù denot a [ que a pessoa est á em ] um est ado de i ncer t ez a ou suspense,
i ncapaz de t om ar deci sões. O s f i l hos dest e O dù t êm um a t endênci a em com pr ar
por i m pul so e m ui t as vez es t or nam - se ví t i m as de i l usões. El es l am ent am a
m ai or i a de suas deci sões por t om a- l as ner vosam ent e e às pr essas. Par a
pr osper ar na vi da, os f i l hos dest e O dù i r ão pr eci sar apl acar suas cabeças ( O r í )
de t em pos em t em pos.

O bser vação oci dent al : B l oquei os ou di f i cul dades t em por ai s ou


espi r i t uai s/em oci onai s devem ser di scur sadas.

O dù O bar am ej i ocupa o sét i m o l ugar na or dem f i xada por Ò r únm ì l à. Par a um cl i ent e
que est ej a l i dando com negóci os, I fá di z que par a t er um a casa chei a de cl i ent es e
am i gos, el e ou el a t er á que of er ecer sacr i f í ci os e t am bém segui r Ò r únm ì l à.
Se o O dù O bar am ej i f or apar ecer no j ogo par a al guém , el e di z que à par t e das
di f i cul dades f i nancei r as, o cl i ent e est á r odeado de i ni m i gos que quer em f az er um a
t ocai a cont r a el e ou f az er um at aque de sur pr esa em sua vi da ou na sua casa. A
di f i cul dade f i nancei r a se am eni z ar á e os i ni m i gos ser ão der r ot ados quando o cl i ent e
concor dar em r eal i z ar t odos os sacr i f í ci os pr escr i t os por I fá. Por f i m , a pessoa
descobr i r á quem são seus i ni m i gos e ser á capaz de i dent i f i car o que ger ou seus
pr obl em as.
7 – 1 ( t r adução do ver so)

O t unw esi n ( “ a m ão di r ei t a l ava a esquer da” ) .


O si nw et un ( “ a m ão esquer da l ava a di r ei t a” ) .
Ei s o que l i m pa as m ãos.
El as f or am as que r eal i z ar am di vi nações de I fá
par a a ár vor e Aw un
quando Aw un i a l avar a cabeça ( or i ) de O nder o.
Foi di t o que el e pr osper ar i a.
El e dever i a, por t ant o of er ecer
um a ovel ha, um a pom ba, e cont as de cor al .
El e obedeceu e f ez o sacr i f í ci o.
Foi pedi do à el e que am ar r asse as cont as
na esponj a que el e usar i a par a se l avar .

7 – 2 ( t r adução do ver so)

O t unw esi n, O si nw et un, ei s o que l i m pa as m ãos.


For am el as que r eal i z ar am a di vi nação de I fá par a
O nder o
quando a ár vor e Aw un i a l avar sua cabeça ( or i ) .
Foi pedi do à el e que sacr i f i casse
de f or m a à t er um a boa pessoa que l avasse sua cabeça.
O nder o di sse, “ Q ual é o sacr i f í ci o?” .
O B abal aw o di sse que el e dever i a of er ecer t eci do br anco e um a pom ba.
El e r eal i z ou o sacr i f í ci o.

Por t ant o, qual quer um que r eceber est e O dù ser á or i ent ado a usar r oupas br ancas.

7 – 3 ( t r adução do ver so)

O j i kut ukut u B ar agendengenden- bi - i gbá- el epo


f oi quem r eal i z ou di vi nação de I fá par a Ej i - O bar a,
que est ava vi ndo par a I fe .
Foi or i ent ado a el e que sacr i f i casse
um a ovel ha par a evi t ar doença.
El e se r ecusou a of er ecer o sacr i f í ci o.
Q uando Ej i - O bar a chegou em I fe,
el e est ava ent r et i do com a car ne de um a ovel ha.
El e a com eu e f i cou t ão t er r i vel m en t e doent e que seu t ór ax
por f i m est ava gr ande de um a f or m a anor m al .
D esde ent ão, aquel es que são nasci dos par a est e I fá sem pr e t er ão
o t ór ax ext r aor di nar i am ent e gr ande.

Tabu: Aquel es que são nasci dos por O dù O bar am ej i não devem com er car ne de ovel ha.

7 – 4 ( t r adução do ver so)

O gi gi f ’oj u- i r an- w o’l e consul t ou I fá par a At aper e,


a f i l ha de O w a- O l of i n.
Foi pedi do à el a par a f az er um sacr i f í ci o de
ogi - or i ( banha de òr í pur a) , oj o- ow u ( m ui t a l ã de al godão) , e um a ovel ha.
El a obedeceu e sacr i f i cou.
Foi ent ão assegur ado à el a que el a t er i a m ui t os f i l hos.
El a est ava t endo sei scent as cr i anças t odos os di as
após el a t er com i do o r em édi o de I fá coz i nhado par a el a.
Fol has de I fá: C oz i nhe ogi - or i com f ol has bi yenm e, cr avos, e i r ugba;
t r i t ur e j unt o com out r os i ngr edi ent es par a f az er um a sopa
par a ser com i da por el a.
D o m esm o m odo, est e r em édi o pode ser coz i nhado par a cl i ent es par a quem est e I f á
sej a l ançado e que j á t enham r eal i z ado o sacr i f í ci o pr escr i t o por I fá.

O r ácul o 8

Okanranmeji
Est e O dù si gni f i ca pr obl em as, casos t r i bunai s, sof r i m ent os e m ás vi br ações.
Fi l hos desse O dù, i r ão sem pr e acer t ar em chei o por f az er em ou di z er em o que é
exat am ent e cer t o. As pessoas pensam f r eqüent em ent e que os f i l hos desse O dù
são agr essi vos e m andonas devi do a el es t ent ar em pr eval ecer apesar de t odos as
pr obabi l i dades. Em m ui t as si t uações el e s i r ão se r ebel ar cont r a as convenções
da soci edade e consequent em ent e cr i am pr obl em as par a el es m esm os. Pr opensos
a i nf ecções, os f i l hos desse O dù devem t om ar cui dado com sua saúde de f or m a a
não se t or nar em doenças cr ôni cas.

O bser vação oci dent al : É hor a de com pr om et er - se a al i vi ar pr obl em as.

O kanr anm ej i é o oi t avo O dù na or dem i nal t er ável de Ò r únm ì l à. Se O kanr anm ej i é


l ançado par a um cl i ent e, I fá di z que o cl i ent e est á sof r endo por f al t a de f i l hos,
di nhei r o, e out r as coi sas boas da vi da. M as se o cl i ent e cr er em Ò r únm ì l à e cul t uar
I fá, t odos os seus pr obl em as ser ão r esol vi dos. Par a vencer os i ni m i gos e t er cont r ol e
sobr e t odas a s di f i cul dades, o cl i ent e t er á que of er ecer sacr i f í ci os à Sàngó e Èsù .

8 – 1 ( t r adução do ver so)

O sunsun- i gbó- yi - kos’oj e, O bur okos’ej e


f or am aquel es que consul t ar am I fá
par a o povo na ci dade de O w á.
Foi di t o a el es que f i z essem sacr i f í ci o de m anei r a que
um est r anho f osse f ei t o r ei .
Q ual quer coi sa que o B abal aw o qui sesse ser i a o sacr i f í ci o.
El es at ender am o consel ho e of er ecer am o sacr i f í ci o.

8 – 2 ( t r adução do ver so)

O sunsun- i gbó- yi - kos’oj e, O bur okos’ej e f or am aquel es que di vi nar am I fá par a Sakot o
quando el e i a par a a ci dade de O w a.
Foi or i ent ado a el e que sacr i f i casse um a pom ba, um a ovel ha e t r ês bol os de f ei j ão.
El e at endeu ao consel ho e f ez o sacr i f í ci o. O s B abal aw o o aconsel har am ai nda a com er
os bol os de f ei j ão e não dá- l os par a Èsù . Enquant o el e par t i a em sua j or nada, el e
l evava os bol os de f ei j ão consi go. E l e encont r ou o pr i m ei r o Èsù e di sse, “ Se eu desse a
você est e bol o de f ei j ão, você f ar i a a chuva m e at i ngi r at é que eu chegasse à ci dade de
O w a” . Ent ão el e m esm o com eu o bol o de f ei j ão e pr ossegui u.
El e passou pel o segundo Èsù , est i cou sua m ão com um bol o de f ei j ão par a Èsù, e
r epet i u o que havi a di t o par a o pr i m ei r o. Ent ão el e com eu o bol o de f ei j ão. El e f ez a
m esm a coi sa com o t er cei r o Èsù .
Enf ur eci do, o t er cei r o Èsù f ez com que a chuva at i ngi sse Sakot o at é que el e c hegasse
à ci dade de O w a.
O s B abal aw o havi am pr edi t o que e pr óxi m a pessoa a ser i nst al ada com o r ei da ci dade
de O w a chegar i a bast ant e m ol hada pel a chuva. O s habi t ant es de O w a f i z er am dest e
est r anho enchar cado [ pel a chuva] seu r ei .

8 – 3 ( t r adução do ver so)

M o daa per e o se per e consul t ou I fá par a O l u- i gbo ( r ei da f l or est a) .


M o daa per e o se per e consul t ou I fá par a O l u- odan
quando el es i am seduz i r Ew u, a esposa de I ná ( f ogo) .
Foi or i ent ado à el es que sacr i f i cassem um f ei xe de gi est a e f ol has de I fá ( esm agar
f ol has r enr en na água) , um a gal i nh a e um t eci do pr et o.
O l u- odan se r ecusou a f az er o sacr i f í ci o.
El e di sse: nã o na pr esença de seu Esusu oni ’gba- of on, W ar i w a oni ’gba, e I yor e oni -
gba- i t er e ( bast ão m ági co) .
O l u- i gbo f oi o úni co que r eal i z ou o sacr i f í ci o.
U m di a, Ew u, esposa de I ná, dei x ou a casa de seu esposo par a i r na casa de O l u-
odan. I ná se pr epar ou e f oi par a a casa de O l u- odan par a r esgat ar sua esposa.
Q uando chegou l á, el e gr i t ou al t o o nom e de sua esposa: Ew u, Ew u, Ew u.
I ná quei m ou Esusu oni ’gba- of on, W ar i w a oni ’gba- i da, e I yor e oni ’gba- i t er e.
Ew u ent ão cor r eu par a O l u- i gbo, que t i nha r eal i z ado o sacr i f í ci o.
I ná f oi at é l á e gr i t ou: Ew u, Ew u, Ew u.
O l u- i gbo ent ão asper gi u o r em édi o de I fá sobr e I ná t al com o i nst r uí do pel o B abal aw o .
El e r eci t ou t r ês vez es: M o daa per e o se per e.
O f ogo ( I ná) se ext i ngui u, de f or m a que Ew u est ava di sponí vel par a O l u- i gbo.
O l u- i gbo, a f l or est a densa, ai nda hoj e r et ém a escur i dão que el e sacr i f i cou.

8 – 4 ( t r adução do ver so)

O ki t i bi r i ki t i f oi quem consul t ou I fá par a O l u


quando el e t i nha apenas um f i l ho.
Foi or i ent ado a el e par a sacr i f i car
um a ovel ha br anca sem qual quer pont o negr o,
um a cabr a nova, e um bode.
Foi assegur ado a el e que seu f i l ho úni co se t or nar i a doi s.
El e at endeu ao consel ho e r eal i z ou e sacr i f í ci o.
Em br eve, seus f i l hos se t or nar am doi s.
D esde ent ão, est e O dù t em si do cham ado O kanr anm ej i .
Q ual quer um par a quem est e I fá f or l ançado sem pr e
t er á um f i l ho a m ai s.

O r ácul o 9

Ogundameji
Est e O dù adver t e cont r a br i gas, di sput as e host i l i dades i m i nent es. D ur ant e um a
sessão de di vi nação, se esse O dù apar ece par a um a pessoa el a deve ser avi sada
par a t er cui dado com t r ai dor es ou am i gos enganador es. I f á di z que a pessoa
deve t er conf i ado em al guém i ndi gno de conf i ança. Se o cl i ent e est á em bat al ha
com pr obl em as f i nancei r os e oposi ção de i ni m i gos, est e O dù di z que a pessoa
deve of er ecer o sacr i f í ci o cer t o a Ò gún e t am bém apl acar a sua cabeça ( O r í ) par a
que t en ha êxi t o e pr osper i dade.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e est á sobr ecar r egado com t r abal ho e pr obl em as
pessoai s de out r as pessoas.

N a or dem de Ò r únm ì l à, o O dù O gundam ej i ocupa o nono l ugar . El e é o O dù que


encar na Ò gún, o deus do f er r o e da guer r a. A m ai or par t e dos f i l hos de O gundam ej i
são ador ador es de Ò gún, que são r econheci dos por seu poder , cor agem e t al ent os
cr i at i vos. C om suas habi l i dades i m agi nat i vas i ncom uns el es abr em por t as e cr i am
opor t uni dades de em pr ego par a os out r os. Pessoas encar nadas por O gundam ej i são
sem pr e abençoadas com m ui t os f i l hos.

9 – 1 ( t r adução do ver so)

Al agbar a ni nsokun Ade f oi quem consul t ou I fá par a Ò gún.


Foi or i ent ado a el e sacr i f i car um al f anj e, um gal o e um i nham e assado.
I fá di sse que o al f anj e ser i a a chave par a a pr osper i dade de Ò gún.
El e dever á sem pr e cam i nhar com el e j unt o.
Foi pedi do à el e que com esse o i nham e.
El e o com eu.
Q uando el e f i cou com sede, el e f oi beber água do r i o.
Após beber a água, el e vi u duas pessoas
br i gando por causa de um pei xe que el as havi am pescado.
Ò gún os acon sel hou a ser em paci ent es e di sse
que el es dever i am i r par a casa e di vi di r o pei xe.
El es se r ecusar am .
O pr i m ei r o hom em di sse que el e vei o do l est e
e o segundo hom em di sse que el e vei o do oest e.
Após ouvi r as suas descul pas, Ò gún pegou o al f anj e o qual l he f oi or i ent ado par a
sem pr e por t ar consi go e par t i u o pei xe em doi s par a el es.
O pr i m ei r o hom em o agr adeceu e pedi u a el e que abr i sse um a t r i l ha de l á at é a ci dade
onde r esi di a.
O hom em pr om et eu enr i quecer a vi da de Ò gún se el e at endesse o seu desej o.
O hom em gar ant i u a Ò gún que el e t am bém r eceber i a coi sas val i osas que i r i am el evar
sua conf i ança.
O segundo hom em i gual m ent e agr adeceu a Ò gún e f ez um pedi do si m i l ar .
Ò gún concor dou em f az er t al com o el es pedi r am .
Ò gún t em si do sem pr e cham ado de O gundam ej i desde o di a em que el e di vi di u um
pei xe par a duas pessoas que est avam br i gando.

9 – 2 ( t r adução do ver so)

Agogo- ow o- kosei f ’apokosi consul t ou I fá par a O l of i n


quando O l of i n Aj al or un est ava pr opondo envi ar seu f i l ho,
Ò gún, ao m undo par a abr i r o cam i nho da vi da.
Ò gún f oi avi sado de que el e ser i a i ncapaz de cum pr i r
a t ar ef a devi do à posi ção i nf l exí vel do m undo.
M as el e dever i a r eal i z ar sacr i f í ci o cont r a a saúde pr ecár i a
e a m or t e súbi t a: um car nei r o e um úni co el o de cor r ent e.
El e f ez o sacr i f í ci o.
El es di sser am : U m úni co el o nunca quebr a.

9 – 3 ( t r adução do ver so)

O kel egbongbo- as’of un- ki l o consul t ou I fá par a Ò gún.


À el e f oi gar ant i do que se el e pudesse r eal i z ar
sacr i f í ci o, el e j am ai s m or r er i a.
O m undo i nt ei r o sem pr e i r i a pedi r
à el e par a aj udá- l os à r epar ar seus m odos de vi da.
M as nenhum del es f i car i a a seu l ado par a r esol ver
os seus pr ópr i os pr obl em as.
Q uat r o car nei r os, quat r o bodes, e quat r o cabaças cober t as devem
ser of er eci dos em sacr i f í ci o.
El e r eal i z ou o sacr i f í ci o em cada um dos quat r o cant os do m undo.

9 – 4 ( t r adução do ver so)

I koko- I di - s’akun- ber e consul t ou I fá par a Ò r únm ì l à.


Foi pr edi t o que sua esposa dar i a
a l uz à t ant os f i l hos que el e não
os conhecer i a a t odos.
El e f oi por t ant o or i ent ado a sacr i f i car um a
G al i nha d’Angol a e duas m i l búz i os .
Ò r únm ì l à f ez o sacr i f í ci o.
Al ar e é o nom e pel o qual cham am os o pr i m ogêni t o de Ò r únm ì l à.
Ai nda hoj e, nós ouvi m os as pessoas di z er em : O m o Al ar e ( o f i l ho de
Al ar e — pr opr i et ár i o) .
Q ual quer um par a quem est e I fá sej a di vi nado dever á t er m ui t os f i l hos.

O r ácul o 10

Osameji
Est e é um O dù que si gni f i ca f al t a de cor agem e f uga de br i gas ou oposi ções.
Fi l hos desse O dù r eal i z am um a gr ande quant i dade de vi agens, ou a negóci os ou
por pr az er . El es cr escem e t or nam - se bons adm i ni st r ador es se el es gest am os
negóci os dos out r os. C om o el es são f aci l m ent e am edr ont ados, el es não i r ão
cor r er r i scos.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e encar a m udança i nesper adam ent e em
t r anst or nos t ant o no ser vi ço quant o nos r el aci onam ent os .

O sam ej i é o déci m o O dù na or dem f i xa de Ò r únm ì l à.


O dù O sam ej i r ei t er a a necessi dade por auxí l i o espi r i t ual cont r a m aus sonhos e
f ei t i cei r as que i nt er f i r am com o sono da pessoa. D ever ão ser r eal i z ados sacr i f í ci os
apr opr i ados par a sat i sf az er os f ei t i cei r as ( aj e) e par a assegur ar a pr ot eção necessár i a.
Adi ci onal m ent e, se O sam ej i é l an çado par a um cl i ent e, I fá di z que o cl i ent e t em
i ni m i gos que est ão pl anej ando pr ej udi cá- l o. Se o cl i ent e r eal i z ar sacr i f í ci o a Sàngó,
el e ganhar á f or ça aum ent ada e event ual m ent e vencer á os i ni m i gos.
Aquel es encar nados por est e O dù t endem a se descont r ol ar ou l hes f al t am l i m i t es.
M ui t o esf or ço é exi gi do par a capaci t á- l os a se concent r ar no que est ão f az endo ou
par a que el es se apl i quem di l i gent em ent e em seu t r abal ho.

10 – 1 ( t r adução do ver so)

Kasa kaj a- kat et esa consul t ou I fá par a Ej i - O sa.


Ej i - O sa est ava i ndo à I fe par a um pr oj et o.
Foi di t o à el es que est es ser i am am edr ont ados por
al go que poder i a evi t ar sua r eal i z ação do pr oj et o.
Por est e m ot i vo el es dever i am sacr i f i car
um car nei r o e um a pedr a de r ai o.
El es se r ecusar am a f az er o sacr i f í ci o.
Q uando el es chegar am a I fe , um a l ut a acont eceu.
El es t ent ar am r esi st i r m as não pud er am e t i ver am que f ugi r .
D esde aquel e di a, as duas pessoas que
f ugi r am t em si do cham adas de O sam ej i .

10 – 2 ( t r adução do ver so)

I gbi n ko ya pal aka esse consul t ou I fá par a um a O sa


quando el a est ava per am bul ando pel o m undo soz i nha.
Foi di t o à el a que el a encont r ar i a um par se el a f i z esse sacr i f í ci o:
duas pom bas, doi s car acói s, e r em édi o de I fá
( m oer f ol has de bi yenm e e coz i nhá- l as com ovos de gal i nha) par a el a
com er .
El a obedeceu e f ez o sacr i f í ci o.
Q ual quer um par a quem est e I fá é di vi nado t er á m ui t os f i l hos.

10 – 3 ( t r adução do ver so)

O kan- ategun- kose- ir ode’ l e c onsultou If á para


Ò r únm ì l à quando el e est ava pr opondo se casar com O l uyem i , a f i l ha de O l of i n.
Foi di t o que se el e casasse apenas com O l uyem i , sua honr a ser i a gr ande.
O sacr i f í ci o: duas gal i nhas, duas cabr as e t r ês m i l e duz ent os búz i os.
É aconsel hável a qual quer um par a quem est e I fá sej a di vi nado se casar com um a e
apenas um a m ul her .

10 – 4 ( t r adução do ver so)

O l i yenm eyenm e consul t ou I fá par a Aj a.


Foi or i ent ado a el e sacr i f i car
doi s car acói s e f ol has de I fá ( t r i t ur ar f ol has de t et er egun
na água, ent ão quebr ar a pont a da concha do car acol e dei xar o l í qui do f l ui r dent r o
do pr epar ado) .
El e dever i a se banhar com o r em édi o par a se acal m ar .
Aj a se r ecusou a sacr i f i car .
El e di sse que sua sal i va er a suf i ci ent e par a saci ar sua sede.
I fá di sse: O cl i ent e par a quem est e I fá é l ançado não est á goz ando de boa saúde.

O r ácul o 11

Ikameji
Est e O dù si gni f i ca m ui t as pr eocupações e, por t ant o pede por m oder ação. C om o
cor r et o sacr i f í ci o é possí vel exer cer cont r ol e. Fi l hos desse O dù est ão sem pr e
cer cados por pessoas que são pr edi spost as a i m por dor aos out r os ou que t em
pr az er no sof r i m ent o dos out r os. El es t êm que est ar const ant em ent e pr eveni dos
devi do a el es não poder em cont ar com f am í l i a ou am i gos par a aj udar .

O bser vação oci dent al : Esse é um bom m om ent o par a concepção.

O dù I kam ej i ocupa o déci m o pr i m ei r o l ugar na or dem f i xa de Ò r únm ì l à. U m a pessoa


i r á sem pr e col her o que pl ant ou. O s f i l hos de I kam ej i necessi t am pr opi ci ar suas
cabeças ( or i ) f r eqüent em ent e de f or m a a f az er as escol has cor r et as.
Se I kam ej i é l ançado par a um cl i ent e, I f á di z que est e enf r ent a di f i cul dades. O cl i ent e
t em i ni m i gos ci um ent os que est ão t ent ando bl oquear suas opor t uni dades. El e ou el a
est á sof r endo com a f al t a de f i l hos conf i ávei s e com necessi dades f i nancei r as. M as se
o cl i ent e r eal i z ar os sacr i f í ci os apr opr i ados par a I f á e Ò gún, el e ou el a t er á
opor t uni dades i l i m i t adas par a se t or nar pr odut i vo ( a) e bem sucedi do ( a) .

11 – 1 ( t r adução do ver so)

O dan- gej e aw o At a- nde consul t ou I fá par a Eyi n ( f r ut o da pal m ei r a) .


El e f oi or i ent ado a f az er sacr i f í ci o por causa de abor r eci m ent os:
um gal o e qual quer coi sa
que o B abal aw o escol hesse t er com o sacr i f í ci o.
Ey i n di sse que, com a m agní f i ca cor oa em sua cabeça,
el e j am ai s adm i t i r i a i r à qual quer B abal aw o par a f az er sacr i f í ci o.
El e se r ecusou abr upt am ent e a f az er sacr i f í ci o.
I fá di z : Q ual quer um par a quem est e
I fá f or di vi nado est ar á com pr obl em as.

11 – 2 ( t r adução do ver so)

Et usesef i ’nu- i gbose’l e, O ni w akaw akaf i ’nu- i sase ‘budo


quando aquel es que consul t ar am I fá par a B ar a Agbonni r egun,
que est ava i ndo a I fe par a com eçar um par t o.
Foi di t o a el e par a sacr i f i car doi s gr ãos de m i l ho e duas gal i nhas.
El e r eal i z ou o sacr i f í ci o.
El e pl ant ou o m i l ho, o qual
el e col heu quando f i cou m adur o par a pr opi ci ar sua cabeça ( or i ) .
El es di sser am : Aquel e que cor t ou d uas f ol has ( pal has) de m i l ho par a
dei f i car sua cabeça dever i a ser cham ado I kam ej i .
Q ual quer um par a quem est e O dù é di vi nado t er á m ui t os f i l hos.
ou se t or nar á bem sucedi do no m undo.

11 – 3 ( t r adução do ver so)

O j oj ose- i di ber e consul t ou I fá par a Ò r únm ì l à


quando sua esposa est ava pr est es a com et er adul t ér i o.
Foi pedi do a el e par a sacr i f i car
duas cabeças de cobr a e um a cor da de escal ar
par a evi t ar que as pessoas seduz i ssem sua esposa.
El e segui u o consel ho e r eal i z ou o sacr i f í ci o.
O ye e O w or e er am r i vai s de Ò r únm ì l à.
El es er am i ncapaz es de seduz i r a esposa de Ò r únm ì l à por que
Ò r únm ì l à t i nha r eal i z ado o sacr i f í ci o.
A esposa de Ò r únm ì l à se cham a O pe.

11 – 4 ( t r adução do ver so)

O m i pensen- akodun- kor o consul t ou I fá par a Ò gún


quando el e i a at acar a ci dade de seu i ni m i go.
Foi or i ent ado a el e sacr i f i car
um pequeno bar r i l de vi nho de pal m ei r a, um i nham e assado, e az ei t e- de- dendê.
Ò gún se r ecusou a f az er o sacr i f í ci o.
O s B abal aw o s di sser am : I fá di z que el e ser á
envenenado l á ant es de vol t ar par a casa por que
el e se r ecusou a r eal i z ar o sacr i f í ci o pr escr i t o.
El e f oi l á, l ut ou, e venceu a bat al ha.
Em seu cam i nho de vol t a par a casa,
um de seus hom ens l he of er eceu um pedaço de
i nham e assado, que el e com eu.
O i nham e gr udou em
sua gar gant a e el e f i cou i ncapaci t ado de engol i - l o.
Por f i m , el e n ão consegui a f al ar .
Se você f al ar com el e,
el e usar á sua cabeça e suas m ãos par a
ar t i cul ar suas r espost as at é hoj e.

O r ácul o 12

Oturuponmeji (Ologbonmeji)
A car act er í st i ca m ai s i m por t ant e das pessoas nasci das nest e O dù é a
per si st ênci a. El es são vi gor osos e r esol ut os e i r ão m ost r ar det er m i nação apesar
de t r at am ent o r ude.

O bser vação oci dent al : Q uest ões r el aci onadas aos f i l hos est ão na m esa .

O t ur uponm ej i , t am bém cham ado de O l ogbonm ej i , é o déci m o segundo O dù p r i nci pal


na or dem i nal t er ável de Ò r únm ì l à. Est e O dù si m bol i z a a cr i ação de f i l hos. Par a t er
f i l hos saudávei s e bem com por t ados, O t ur uponm ej i di z que é necessár i o of er ecer
sacr i f í ci os aos egungun ( ant epassados) e a O r i sa- nl a. O s f i l hos de O t ur uponm ej i
t endem a se t or nar em com pl acent es. Par a t om ar deci sões sábi as, el es devem ouvi r e
r espei t ar as opi ni ões de seus pai s e os pont os de vi st a dos m ai s vel hos em ger al .
O s f i l hos de O t ur uponm ej i t êm f or ça par a supor t ar as necessi dades ou a dor .
C onsequent em ent e, el es se t or nam dem asi ado i m pr udent es, t ei m osos, e f aci l m ent e
conf usos. Se f or par a el es per m anecer em concent r ados e não per der em suas posi ções
na vi da, dever ão ser f ei t os esf or ços per si st ent es par a pr opi ci ar suas cabeças ( or i ) e
sacr i f í ci os a I fá r egul ar m ent e.

12 – 1 ( t r adução do ver so)

O kar agba consul t ou I fá par a Ej i - O ge


quando el es est avam pr est es a descer par a I fe.
Foi pr edi t o que am bos
i r i am se sobr essai r em I fe.
Foi pedi do a el es par a sacr i f i car dez essei s car acói s, dez essei s t ar t ar ugas,
dez essei s pedr a de r ai os ( doi s de cada é suf i ci ent e) ,
e f ol has de I fá ( f ol has de okunpal e e abo- i gbo ou agbosaw a e
out r os condi m ent os, par a ser em m oí dos e coz i nhados com o sopa e
dados ao cl i ent e par a com er ; qual quer um que desej asse usar
o r em édi o par a pr osper i dade t am bém poder i a com ê- l o) .
Após com er o r em édi o,
o cl i ent e dever á deposi t ar os
edun- aar a ( pedr a de r ai os) sobr e seu I fá .

12 – 2 ( t r adução do ver so)

El ul use’di ber e consul t ou I fá par a O l of i n,


Q ue i a se casar com Pupayem i ,
um a j ovem gar ot a do l est e.
Foi or i ent ado a el e sacr i f i car duas cabr as.
El e r eal i z ou o sacr i f í ci o.
Foi di t o a el e que el e t er i a apenas doi s f i l hos
do casam ent o m as que os doi s dever i am ser bem t r at ados
por que el es ser i am gr andes na vi da.
Tam bém f oi decl ar ado que os doi s f i l hos que f or am bem t r at ados em I fe
dever i am ser cham ados de O ge- m ej i .

12 – 3 ( t r adução do ver so)

Agba- i gbi n- f ’i di j el u consul t ou I fá par a O do.


Foi di t o a el e que est e sem pr e encont r ar i a um assent o ( l ugar )
onde quer que el e f osse m as que sua i m pr udênci a o m at ar i a.
O sacr i f í ci o: um car acol , um a sem ent e de pi m ent a- da- cost a,
D oi s m i l e duz ent os búz i os, e f ol has de I fá
( m oer f ol has de gbegi com a pi m ent a- da- cost a,
f er ver o car acol , e coz i nhá- l os j unt os;
est e r em édi o deve ser dado ao cl i ent e par a com er ou par a
qual quer out r o que quei r a usá- l o) .
O do segui u o consel ho e f ez o sacr i f í ci o.
O r em édi o de I fá f oi coz i nhado par a el e t al com o descr i t o aci m a,
de f or m a que el e pudesse est ar segur am ent e assent ado.
C om o o gbegi é pr of undam ent e enr ai z ado, O do sem pr e
est ar á f i r m em ent e assent ado em qual quer l ugar .

12 – 4 ( t r adução do ver so)

Kasakaj a Kat et esa consul t ou I fá par a O ge.


Foi pedi do à el e f az er sacr i f í ci o de m odo a
ser cui dadoso.
B a nha de òr í e az ei t e- de- dendê
dever i am ser of er eci dos com o sacr i f í ci o.
El e se r ecusou a f az er sacr i f í ci o.
Se el e t i vesse f ei t o o sacr i f í ci o, o r em édi o de I fá
( m i st ur a de banha de òr í e az ei t e- de- dendê)
t er i a si do pr epar ado par a el e esf r egar em
seu cor po por que: “ Ao m ei o di a o az ei t e- de- dendê est á al er t a.
Est a é a r az ão de sua vi da l onga.
Ao m ei o di a a banha de òr í est á vi gi l ant e.
Est a é a r az ão da sua habi l i dade de vi ver at é a vel hi ce. ”
O ge é o nom e de O do ( pi l ão) .

O r ácul o 13

Oturameji
Est e O dù suger e paz m ent al e l i ber dade de t odas as i nqui et ações ( ansi edades) .
Fi l hos dest e O dù são m ei gos e m oder ados em car át er .

O bser vação oci dent al : Est e é o m om ent o par a novos sucessos em negóci os e
r el aci onam ent os.

O t ur am ej i é o déci m o t er cei r o O dù na or dem f i xa de Ò r únm ì l à.


As pessoas nasci das sob O t ur am ej i ser ão bem sucedi das nos negóci os,
par t i cul ar m ent e na ar t e de com pr ar e vender . É i m por t ant e sat i sf az er Èsù
f r eqüent em ent e por causa daquel es que t r ai r ão sua conf i ança ou pl anej ar ão enganar
sua f am í l i a. O s f i l hos de O t ur am ej i pr eci sam apr ender a r eser var um t em po par a
descansar e não di ssi par suas ener gi as at é o ext r em o de sof r er um col apso f í si co ou
ner voso.
Se O dù O t ur am ej i é l ançado par a um cl i ent e, I f á di z que o cl i ent e t em i ni m i gos que o
t or nar am um a pessoa i m pr udent e. D a m esm a m anei r a que el e é pobr e, el e não t em
esposa nem r el aci onam ent os f am i l i ar es. El e dever i a t ão r ápi do quant o possí vel
of er ecer sacr i f í ci o. O t ur am ej i di z que el e dever i a f az er sacr i f í ci o à Ò gún, Yem onj a, e
I fá. El e dever i a ent ão ser capaz d e vencer seus i ni m i gos, ganhar al gum di nhei r o, e
f i nal m ent e t er um a esposa e f i l hos.

13 – 1 ( t r adução do ver so)

Ar ugbo- nl a ni i se or i f egunf egun consul t ou I fá par a O t u


quando el e i a par a I fe f az er t r abal h o de di vi nação.
Foi di t o a el e par a sacr i f i car
duas bengal as [ de cam i nhada] e duas ovel has.
Foi di t o a el e que el e não r et or nar i a l ogo.
O t u r eal i z ou o sacr i f í ci o
e per m aneceu por um l ongo t em po.

13 – 2 ( t r adução do ver so)

(...)
consul t ou I fá par a Ò r únm ì l à
quando el e i a descobr i r e est abel ecer um a ci dade.
Foi di t o a el e par a sacr i f i car
um gr upo de f or m i gas- sol dado ( ow o i j am j a) , sabão negr o,
quar ent a búz i os j á pr epar ados em um cor dão no escur o,
um pedaço de pano br anco, e um a ár vor e odan.
Ò r únm ì l à at endeu ao consel ho e f ez o sacr i f í ci o.
O s B abal aw o s aconsel har am Ò r únm ì l à a pl ant ar a ár vor e O dan
num m at agal e am ar r ar as búz i os nel a.
El e dever i a l avar seu cor po com o sabão negr o pr epar ado com f ol has de O dan e
car r ei r as de f or m i gas.
El e dever i a usar o pano br anco par a se cobr i r .
Se est e I fá encar na al guém , deve s er di t o à est e al guém par a f az er da m esm a f or m a.
O s B abal aw o s di r i am a el e com segur ança que o l ugar
onde el e pl ant ou a ár vor e odan t al com o descr i t o aci m a
event ual m ent e se t or nar i a um m er cado.

13 – 3 ( t r adução do ver so)

O ki t i - ogan- af ’i di j ’ago consul t ou I fá par a O t u.


Foi di t o a el e par a of er ecer
duas t ar t ar ugas de m odo a se t or nar r i co.
O t u ouvi u e f ez o sacr i f í ci o.
O s B abal aw o s adver t i r am O t u par a não m at ar as t ar t ar ugas
m as par a vendê- l as. Por m ei o de um sor t ei o, el e dever i a
deci di r onde i r par a vendê- l as.
Q uando el e chegou na ci dade, f oi of er eci do à el e oi t ent a bol sas
de di nhei r o pel as t ar t ar ugas.
Èsù aconsel hou O t u à não acei t ar o pr eço.
Èsù est á sem pr e a f avor de qual quer pessoa que r eal i z e sacr i f í ci os.
Q uando o pr eço f oi el evado par a vár i as cent enas de bol sas
de di nhei r o, Èsù o aconsel hou a acei t ar a of er t a.
Ei s com o O t u se t or nou r i co.
O s B abal aw o s di sser am : O di a que O t u com pr ou duas t ar t ar ugas
dever i a ser cham ado O t ur am ej i .

13 – 4 ( t r adução do ver so)

(...)
C onsul t ou I fá par a Ò r únm ì l à.
Foi di t o a el e par a r eal i z ar sacr i f í ci o de m odo
que el e pudesse gover nar sua ci dade adequadam ent e.
Ò r únm ì l à di sse: “ Q ual é o sacr i f í ci o?”
O s B abal aw o s di sser am : Sei s est ei r as, sei s penas de papagai o, sei s cabr as,
e m i l e duz ent os búz i os.
Foi di t o a el e que pessoas de t oda par t e do m undo vi r i am
par a honr á- l o sobr e a est ei r a.
Ò r únm ì l à r eal i z ou o sacr i f í ci o t ão r ápi do quant o possí vel ,
e pessoas de t oda par t e do m undo vi er am par a honr á- l o sobr e a
est ei r a t al com o pr edi t o.
D esde aquel e di a, os B abal aw os t em se sent ado sobr e a est ei r a par a
r eal i z ar di vi nação de I fá .

O r ácul o 14

Iretemeji

Est e O dù di z que paga par a se i ncl i nar par a conqui st ar . H um i l dade é um a


vi r t ude m ui t o i m por t ant e. Est e O dù avi sa cont r a i nt r i gas e i ni m i gos que est ão
t ent ando despachar pr ont am ent e nossas chances de sucesso na vi da.

O bser vação oci dent al : Est a pessoa m ar cha pel o seu pr ópr i o t am bor e t em
pr obl em a em subm et er - se.

N a or dem f i xa de Ò r únm ì l à, O dù I r et em ej i ocupa a déci m a- quar t a posi ção. Est e O dù


pede por t ot al dedi cação a I fá. Todos os f i l hos de I r et em ej i devem ser devot os de
Ò r únm ì l à. As cr i anças do sexo m ascul i no devem ser i ni ci adas par a se t or nar em
B a bal aw os. Se as cr i anças cr er em em I fá, Ò r únm ì l à conceder á a el as boa sor t e par a
di nhei r o, esposas, f i l hos, vi da l onga, e f el i ci dade.
D e t em pos em t em pos el es dever ão pr opi ci ar suas cabeças ( or i ) de m odo a evi t ar
est r esse em oci onal ou hum i l hação por f or ças m al éf i cas. Se I ret em ej i f or l ançado par a
um cl i ent e que est i ver doent e, I f á di z que par a um a r ápi da r ecuper ação o cl i ent e
dever á r eal i z ar os sacr i f í ci os cor r et os a O bal uw ai ye ( Sanponna) e aos f ei t i cei r os ( aj e) .
O s f i l hos de I r et em ej i dever i am apr ender a r el axar , por que é f áci l par a el es f i car am
f at i gados, abor r eci dos, e i m paci ent es quando est ão sob pr essão.

14 – 1 ( t r adução do ver so)

O kan aw o O l ui gbo consul t ou I fá par a Ò r únm ì l à


quando el e est ava i ndo par a I fe .
Foi di t o a el e que qual quer pessoa que el e i ni ci asse não m or r er i a j ovem .
Fol has de t et e e duas pom bas devem ser sacr i f i cadas.
El e ouvi u e r eal i z ou o sacr i f í ci o.
O t et e f oi am assado na água par a ser usado par a l avar sua cabeça.

14 – 2 ( t r adução do ver so)

Ada- i l e- o- m ukankan consul t ou I fá par a I ren


quando el e i a i ni ci ar doi s f i l hos de O l of i n.
Foi di t o a el e par a f az er sacr i f í ci o.
El e segui u o consel ho e f ez sacr i f í ci o.
Foi assegur ado a el e que qual quer pessoa que el e i ni ci asse não m or r er i a j ovem .
O di a que I ren i ni ci ou duas pessoas que não m or r er am deve ser cham ado I re- t e- m ej i .

14 – 3 ( t r adução do ver so)

O dan- ab’or i pegunpegun consul t ou I fá par a Akon ( o car anguej o) .


Foi di t o a el e que el e nunca i r i a se acost um ar com as pessoas
no m er cado m as se el e qui sesse cor r i gi r est a f al ha em si m esm o, el e
dever i a sacr i f i car um pot e de az ei t e ( at a- epo) e um xal e.
Akon se r ecusou a f az er o sacr i f í ci o num di a de m er cado.
Akon equi l i br ou seu pot e de az ei t e- de- dendê na sua cabeça.
Q uando el e t ent ou se em br ul har com seu xal e, o pot e cai u de sua cabeça e
o az ei t e m anchou suas r oupas.
O az ei t e- de- dendê que m anchou o cor po
de Akon naquel e di a per m aneceu nas suas cost as at é hoj e.
Se qual quer um nascer por est e I fá,
est e dever i a ser adver t i do a nunca usar um xal e
par a cobr i r seu cor po.

14 – 4 ( t r adução do ver so)

Adi l u- abi di su m usum u consul t ou I fá par a O l uw er i ,


que est ava i ndo com pr ar Akon ( o car anguej o) com o um escr avo.
Foi di t o a el e que se el e com pr asse o escr avo el e j am ai s
pr eci sar i a das pessoas.
U m a baci a nova, um a cabr a, e ef un dever i am ser usados
com o sacr i f í ci o.
O l uw er i obedeceu e r eal i z ou o sacr i f í ci o.
Akon t eve m ui t os f i l hos.
Oluweri comprou inicialmente escravos humanos.
Eles o destrataram e o abandonaram.
Apenas o caranguejo (Akon) permaneceu com ele.
Coloque o efun na bacia nova e ofereça a cabra à ela.
Oráculo 15

Osemeji
Est e O dù i m pl i ca em vi t ór i a sobr e i ni m i gos e cont r ol e sobr e di f i cul dades.

O bser vação oci dent al : Est e é o m om ent o de i ncer t ez a ou de m udança de


condi ções em negóci os e r el aci onam ent os. É um bom m om ent o par a am or e
di nhei r o.

O sem ej i é o déci m o- qui nt o O dù na or dem i nal t er ável de Ò r únm ì l à. Se os sacr i f í ci os


cor r et os f or em execut ados, os f i l hos de O sem ej i vi ver ão at é um a i dade l onga, desde
que el es cui dem de sua saúde. El es t am bém devem f or t al ecer sua cr ença em I f á e suas
pr ópr i as capaci dades de m odo a pr osper ar na vi da. Par a am or , um casam ent o f el i z , e
pr osper i dade f i nancei r a, sacr i f í ci os adequados devem ser r eal i z ados à O sun.
Se O sem ej i é l ançado par a um cl i ent e, I fá di z que o cl i ent e t em m ui t os i ni m i gos e,
par a vencer os i ni m i gos, deve of er e cer sacr i f í ci os a Sàngó e Ò r únm ì l à. Acr edi t a- se que
Ò r únm ì l à t em enor m es poder es par a vencer t odos os i ni m i gos t ant o na t er r a com o no
céu.
Em O sem ej i , I fá nos ensi na que ap enas sacr i f í ci os podem sal var os ser es hum anos. A
vi da é desagr adável sem sacr i f í ci o. Fal t a de f é ou aut oconf i ança é sem pr e um a
t r agédi a.

15 – 1 ( t r adução do ver so)

Ti t oni - nkun’l e t i - nm uk’aw ot o consul t ou I fá par a Ar ugbo ( os i dosos) .


Foi pedi do a el es par a sacr i f i car em
um a gal i nha, um a gai ol a chei a de al godão, e dez essei s pedaços de gi z ( ef un)
de m odo que el es pudessem al cançar um a i dade avançada ent r e os odùs.
El es segui r am o consel ho e sacr i f i car am .
El es vi ver am at é envel hecer em com cabel os gr i sal hos.
Q ual quer um que envel heça com cabel os gr i sal hos
ent r e os odùs deve ser cham ado Agbam ej i ( os doi s anci ões) .

15 – 2 ( t r adução do ver so)

O sekeseke ( al egr i a) consul t ou I fá par a Aj e ( r i quez a) .


Foi di t o a el a que o m undo i nt ei r o est ar i a sem pr e em sua busca.
El a per gunt ou, “ Q ual é o sacr i f í ci o?”
Foi di t o a el a par a sacr i f i car t oda c oi sa com est í vel .
Aj e segui u o consel ho e sacr i f i cou.
O m undo i nt ei r o est á f el i z por est ar em busca de Aj e.

15 – 3 ( t r adução do ver so)

Akuko f i O gbe or i r e se i na consul t ou I fá par a Aj e ( r i quez a) .


Foi di t o a el a par a sacr i f i car
qual quer ani m al m or t o sem [ uso de ] um a f aca ( eki r i apadaf a)
de m odo a conduz i r um a vi da t r anqui l a.
Aj e se r ecusou a sacr i f i car .
Por causa de sua r ecusa, at é o di a de hoj e
Aj e nunca se f i xa em um l ugar .

15 – 4 ( t r adução do ver so)

O l uw ew egbe’nu- i gbo- t ef a consul t ou I fá par a Ej i - ose quando


el e est ava i ndo par a a t er r a de I fe.
Foi pedi do a el e que sacr i f i casse
160 r ol os de l ã de al godão e dez essei s bengal as [ de cam i nhada] .
El e sacr i f i cou apenas doi s de cada i t em .
Enquant o el e pr ossegui a, em seu cam i nho, as duas bengal as que el e sacr i f i cou
se quebr ar am , m as el e não m or r eu.
O B abal aw o di sse: D e t odos os odùs, qual quer um que quebr ou duas
bengal as e não m or r eu dever i a ser cham ado de O sem ej i .
Por t ant o, qual quer um nasci do por est e I fá car ece de f é.
I sso é, el e vai sem pr e quest i onar os B abal aw os.
Est a pessoa acha di f í ci l acr edi t ar na ver dade.

O r ácul o 16

Ofunmeji (Orangunmeji)
Est e O dù si gni f i ca boa f or t una. El e pede por paci ênci a e t r ansi gênci a — um a
vi da de dar e r eceber . C om cer t os sacr i f í ci os, sucesso é gar ant i do.

O bser vação oci dent al : As coi sas est ão f l ui ndo.

O f unm ej i , t am bém conheci do por O r angunm ej i , é o déci m o- sext o O dù na or dem


r econheci da de Ò r únm ì l à. Par a m ul her es j ovens, O f unm ej i i m pl i ca na possi bi l i dade de
engr avi dar e dar a l uz .
O s f i l hos de O f unm ej i são gener osos. El es podem não ser r i cos [ de di nhei r o] , m as el es
são sem pr e r i cos em sabedor i a. El es não podem vi ver onde o ar é abaf ado por que el es
podem suf ocar f aci l m ent e. A m ai or i a del es t em di f i cul dade em r espi r ar .
Par a boa pr osper i dade f i nancei r a, os f i l hos de O f unm ej i t er ão que r eal i z ar sacr i f í ci os
par a a Aj e ou par a O l okun.
É i m por t ant e par a el es dem onst r ar gent i l ez a t ant o par a est r anhos quant o par a
m em br os de sua f am í l i a, e especi al m ent e par a os necessi t ados e os pobr es. Se
O f unm ej i f or l ançado par a um cl i ent e, o cl i ent e pode est ar assegur ado de que t udo
dar á cer t o na vi agem se el e ou el a r eal i z ar os sacr i f í ci os pr escr i t os por I fá.

16 – 1 ( t r adução do ver so)

O gbar agada consul t ou I fá par a O dù


quando el e i a cr i ar t odos os di f er ent es t i pos no m undo.
Foi or i ent ado a el e sacr i f i car
quat r o pi l ar es e um a gr ande cabaça cont endo um a t am pa e um a cor r ent e.
El e segui u o consel ho e sacr i f i cou.
Foi gar ant i do a el e que ni nguém quest i onar i a sua aut or i dade.
Assi m el e dever i a ar m ar os quat r o pi l ar es no sol o
uni dos, col ocar a cabaça sobr e el es, e usar a cor r ent e par a
at ar os pi l ar es às suas m ãos.
El e obedeceu e r eal i z ou o sacr i f í ci o t al com o i nst r uí do.
O di a em que O dù cr i ou t odos os t i pos no m undo
t em si do cham ado desde ent ão O dudua
( O dù cr i ou t u do o que exi st e, O odua, O l odum ar e) .
El e cr i ou t udo o que exi st i a na cabaça.
N ós ( ser es hu m anos) est am os t odos vi vendo dent r o da cabaça.

16 – 2 ( t r adução do ver so)

Ar ugbo- i l e- f i - i r e- sa- kej ekej e consul t ou I fá par a O l of i n


quando el e i a f az er nascer os dez es sei s I rúnm al e
( odùs pr i nci pai s) .
Foi pr edi t o que os f i l hos ser i am pobr es.
Se el e qui sesse que el es consegui ssem di nhei r o, el e t er i a que
sacr i f i car dez essei s cabaças de f ar i nha de m i l ho, dez essei s cabaças
de ekur u, dez essei s ol el e ( f ei t o de f ei j ões ver m el hos) , e dez essei s ovel has.
O l of i n se r ecusou à r eal i z ar o sacr i f í ci o.
El e di sse que est ava sat i sf ei t o apenas por f az er nascer as cr i anças.
El e sacr i f i cou apenas par a si m esm o e i gnor ou as cr i anças.
Por t ant o, os B abal aw o nunca devem f i car ansi osos por
j unt ar di nhei r o ao i nvés de adqui r i r sabedor i a e poder ao l ongo de
suas vi das.

16 – 3 ( . . . )
consul t ou I fá par a Ej i ogbe e os r est ant es dez essei s odùs pr i nci pai s.
Foi pedi do a el es par a pagar em o débi t o de sacr i f í ci o devi do por sua m ãe.
El es se r ecusar am a r eal i z ar o sacr i f í ci o.
Ei s o por que os B abal aw o nunca f or am r i cos,
em bor a el es sej am r i cos em sabedor i a.

16 - 4
Agbagba- i l uf ’i di kodi consul t ou par a O r angunm ej i , à quem f oi pedi do sacr i f i car um a
ovel ha, dez essei s pom bas, e t r ês m i l duz ent os búz i os. El e segui u o consel ho e
sacr i f i cou. O B abal aw o di vi di u os m at er i ai s de sacr i f í ci o em duas par t es, r es er vando
m et ade par a si pr ópr i o e dando a out r a m et ade par a O r angunm ej i par a usar par a
pr opi ci ar sua cabeça ( or i ) quando e l e r et or nasse par a casa.
Ao chegar em casa, f oi di t o a O r angunm ej i que sua m ãe gost ar i a de vê- l o e a seus
i r m ãos m ai s vel hos na f az enda. Assi m , el e est ava i ncapaci t ado de r eal i z ar o sacr i f í ci o
de pr opi ci ar seu or i em casa. C ar r egando os m at er i ai s com el e, el e se j unt ou à seus
i r m ãos m ai s vel hos de f or m a que t odos pudessem vi si t ar sua m ãe com o di t o. Q uando
el es chegar am na f r ont ei r a, o f unci onár i o da al f ândega pedi u a el es par a pagar em um a
t axa de al f ândega. Ej i ogbe, o l í der dos odùs, não t i nha os duz ent os búz i os exi gi dos, e
nenhum out r o dos quat or z e odùs t i nha di nhei r o par a pagar . Apenas O r angunm ej i , o
déci m o- sext o O dù, t i nha o di nhei r o, que el e pagou por t odos el es ant es que el es
pudessem at r avessar [ a f r ont ei r a] par a i r à f az enda. Assi m , quando el es chegar am à
f az enda, os quat or z e odùs r est ant e s deci di r am t or nar a am bos Ej i ogbe e O r angunm ej i
os chef es da f am í l i a. D esde aquel e di a, nós sem pr e cham am os O r angunm ej i de
“ O f unm ej i ” . D esde aquel e di a, f al am os, “ N enhum I fá é m ai or do que Ej i ogbe, e nenhum
I fá é m ai or do que O f unm ej i . ”
Por est a r az ão, ao l ançar a sor t e ( i bo) na di vi nação de I f á, se Ej i ogbe ou O f unmej i
f or em l ançados, nós sem pr e deci di m os a sor t e em f avor del es.

O r ácul o 17

Ogbe‘Yeku
N esse O dù som os aconsel hados a usar a i nt el i gênci a ao cont r ár i o da f or ça ou
conf r ont ação par a super ar obst ácul os ou i ni m i gos. N ão i m por t a quant o
i m por t ant e al guém sej a, est a pessoa necessi t a obt er e segui r os consel hos de
um B abal aw o. C r ença i nabal ável em I fá i r á sem pr e r ecom pensar o " cl i ent e" .

O bser vação oci dent al : O cl i ent e est á ger al m ent e dedi cando m ui t a ener gi a a
quest ões t em por ai s e pr eci sa se " abr i r " espi r i t ual m ent e e em oci onal m ent e.

N o O dù O gbe’ Yeku, O gbe est á na di r ei t a, r epr esent ando o pr i ncí pi o m ascul i no, e
O yeku est á na esquer da, r epr esent ando o pr i ncí pi o f em i ni no. Q uando O gbe vai vi si t ar
com O yeku, as t r ansf or m ações r esul t ant es dest e m ovi m ent o são si m bol i z adas por O dù
O gbe’Yeku. ( C om o ant er i or m ent e di scut i do, exi st em 256 odùs no si st em a I fá de
di vi nação: dez essei s odùs pr i nci pai s e 240 r am i f i cações ou com bi nações de O dù. O dù
O gbe’Yeku é o pr i m ei r o das com bi nações de odùs e el e ocupa o déci m o- sét i m o l ugar
na or dem f i xa de Ò r únm ì l à. )

17 – 1 ( t r adução do ver so)

Ekum i ni , Ekum i ni consul t ou I fá par a O l ukot un Aj am l ol o,


o pai de O i t ol u. Foi pr evi st o que el e
ser i a gr andem ent e f avor eci do por I fá est e ano.
Pouco depoi s, O l of i n pr ocur ou por O l ukot un
par a que vi esse e consul t asse I fá par a el e. O l ukot un pedi u
que di ssessem a O l of i n que el e est ava i ncapaci t ado de vi r
i m edi at am ent e por que el e est ava cul t uando seu I fá naquel e
m om ent o. O l of i n cham ou por O l ukot un pel a segunda vez .
O l ukot un r espondeu r epet i ndo o que el e havi a di t o
ant es. El e ai nda est ava cul t uando seu I fá .
O l of i n r espondeu e di sse, “ Q ual I fá O l ukot un
Aj am l ol o est á cul t uando? O I fá f avor eceu a el e?”
M ai s t ar de, O l ukot un Aj am l ol o chegou par a r eal i z ar
di vi nação de I fá par a O l of i n. I fá di sse que não havi a nada de
er r ado com O l of i n; el e apenas est ava sent i ndo di f i cul dade par a dor m i r à noi t e.
Por t ant o, com o par t e do sacr i f í ci o, el e dever i a
conceder à O l ukot un: sua f i l ha m ai s vel ha ador nada com
cont as em seus pul sos e t or noz el os, um a cabr a gr ande,
e quat r o m i l e quat r ocent os búz i os.
O l of i n r eal i z ou o sacr i f í ci o.
Assi m que O l ukot un est ava i ndo par a casa com os m at er i ai s do sacr i f í ci o,
as pessoas com eçar am a r i di cul ar i z á- l o e a O l of i n, per gunt ando,
“ C om o pode O l of i n conceder sua f i l ha à est e
pobr e O l ukot un?” . El es ar r ancar am a bel a gar ot a de
O l ukot un e a der am par a um oba ( r ei ) .
El a se t or nou a esposa do r ei .
O oba t am bém não podi a dor m i r bem e f oi f or çado
a pr ocur ar por O l ukot un Aj am l ol o par a vi r e consul t ar
I fá par a el e. O l ukot un vei o e di sse ao oba que
el e est ava i ncapaci t ado de dor m i r pr of undam ent e à noi t e. Por t ant o,
se el e qui sesse af ast ar a m or t e súbi t a, el e t er i a que conceder
ao B abal aw o que consul t ou I fá par a el e: sua
j ovem r ai nha, duas cabr as gr andes, e quat r o m i l e quat r ocent os búz i os.
O oba r eal i z ou o sacr i f í ci o. O l ukot un Aj am l ol o
car r egou os m at er i ai s do sacr i f í ci o par a casa e cant ou a
segui nt e canção: Ekum i ni , Ekum i ni , ei s com o I fá
pode ser f avor ável , e assi m por di ant e.
C om est e O dù nós apr endem os com o O l ukot un Aj am l ol o f oi bel am ent e r ecom pensado e
f avor eci do devi do à sua i nabal ável cr ença em I fá.

17 – 2 ( t r adução do ver so)

(...)
( . . . ) consul t ou I fá par a Al agem o ( cam al eão) quando el e i a cel ebr ar as f est i vi dades
anuai s com O l okun.
Foi pedi do a el e par a sacr i f i car vi nt e m i l búz i os,
duz ent os pom bos, e um a var i edade de t eci dos. El e segui u o
consel ho. O s di vi nador es pr epar ar am r em édi o de I fá par a el e.
Al agem o ent ão envi ou um a m ensagem par a O l okun di z endo que
el e i a par t i ci par das f est i vi dades.
El e gost ar i a de com pet i r com O l okun ao usar
r oupas i dênt i cas. O l okun r espondeu, “ Tudo bem ! C om o você
se at r eve, Al a gem o?” El e di sse que aguar dar i a a chegada
de Al agem o. Al agem o chegou no di a pr opost o. O l okun
i ni ci ou a com pet i ção. Q ual quer r oupa que O l okun
usasse, Al agem o usar i a a m esm a e as i gual ar i a.
Após um cur t o t em po, O l okun f i cou z angado e deci di u
que el e t ent ar i a bl oquear o cam i nho de f or m a que Al agem o
achar i a i m possí vel r et or nar par a casa. El e f oi
buscar o auxí l i o dos f ei t i cei r os e br uxas par a col ocar
obst ácul os no cam i nho de Al agem o. Al agem o por sua vez f oi
consul t ar os B abal aw os sobr e o que el e dever i a f az er par a evi t ar
qual quer i m pedi m ent o em seu cam i nho par a casa. El e f oi or i ent ado a
sacr i f i car eni - agbaf i ( um a est ei r a de r áf i a) , i gba- ew o ( um a cabaça [ com ]
i nham es assados am assados) , e al gum as out r as coi sas.
El e segui u o consel ho. O r em édi o de I fá f oi pr epar ado par a
el e. Foi ensi nado a el e a segui nt e canção:
O so i be e j ow o m i . Aj e i be e j ow o m i . B i I gun ba j ’ebo
a j ooegba. ( Possam as f ei t i cei r as aqui m e dei xar em paz
Possam as br uxas aqui m e dei xar em em paz
Se um abut r e com e o sacr i f í ci o, el e dei xa a cabaça aqui ) .
Foi ai nda pedi do a el e que est i casse a est ei r a
no r i o e se sent asse sobr e el a. Al agem o f ez com o f oi di t o
por seus B abal aw o e el e f oi capaz de vol t ar par a casa.
Al agem o r eal i z ou os sacr i f í ci os pr escr i t os por seus B abal aw o e f oi por t ant o capaz de
super ar os obst ácul os que O l okun am eaçou col ocar em seu cam i nho.

Oráculo 18

Oyekulogbe
Est e O dù suger e que o cl i ent e i r á encont r ar um conf l i t o. Ao i nvés de envol ver -
se, o cl i ent e deve ser um m edi ador . E assi m f az endo, el e ou el a i r á t er
vant agem . Est e O dù t am bém nos pr evi ne par a ser m os cui dadosos com am i gos
que possam causar dest r ui ção da casa/f am í l i a. U m cam i nho de t r abal ho ou
car r ei r a apar ecem bl oqueados ou di f i cul t osos.

N a f i l osof i a Yor ùbá, não há i da sem vol t a. O dù O yekul ogbe , o déci m o- oi t avo O dù na
or dem f i xa de Ò r únm ì l à, r epr esent a a vi si t a de r et or no de O yeku, no l ado di r ei t o do
O dù, à O gbe, agor a na esquer da. Por t ant o est e O dù com pl et a o ci cl o de m ovi m ent os
de O gbe a O yeku e de O yeku de vol t a a O gbe.

18 – 1 ( t r adução do ver so)

Agi l a Aw o, Agi l a Aw o, O pa gi l agi l a Aw o consul t ou I fá par a al ade


M er i ndi l ogun ( dez essei s r ei s) e Ò r únm ì l à.
I fá pr evi u a chegada de al guns est r anhos que i r i am
l ut ar um cont r a o out r o. Foi , por t ant o or i ent ado a el es par a of er ecer sacr i f í ci os
de f or m a a t er paz após a par t i da dos est r anhos.
O sacr i f í ci o: dez essei s car acói s, duas cabr as, e t r i nt a e doi s
m i l búz i os.
Ò r únm ì l à f oi o úni co que r eal i z ou o sacr i f í ci o.
Q uando os est r anhos chegar am , el es ent r ar am na casa de Al ar a
e com eçar am a bat er um no out r o. Al ar a os col ocou par a f or a. O s
est r anhos t am bém vi er am par a a casa de Aj er o e par a as [ casas] dos quat or z e
r ei s r est ant es. Todos el es puser am os est r anhos par a f or a. M as quando os
est r anhos chegar am à casa de Ò r únm ì l à e com eçar am a bat er um
no out r o, Ò r únm ì l à t ent ou paci f i cá- l os. D i nhei r o e cont as
est avam cai ndo dest es est r anhos em l ut a. Ò r únm ì l à est ava
ocupado r ecol hendo t odo o di nhei r o e cont as e j ói as pr eci osas.
A l ut a ent r e os est r anhos cont i nuou por di as, at é que
a casa de Ò r únm ì l à est ava r epl et a de di nhei r o e t odas as coi sas boas.
O yekul ogbe! Edu se t r anqui l i z ou. O s nom es dos dez essei s
r eis pr inc ipais são: O l o wu , O l ib ini, Al ar a, Ajer o, O r angun, Ewi, Alaafin-Oyo, Owore, Elepe,
Oba-Adada, Alaajogun, Olu-Oyinbo, Olu-Sabe, Olowo, Olu-Tapa, e Oloko ou Osinle.
O s r ei s possuem r i quez as e t odas as boas coi sas, m as não t em paz .
Ò r únm ì l à, o úni co a r eal i z ar o sacr i f í ci o, t eve paz com pl et a.
Est a é a r az ão por que t odos os r ei s devem m ant er B abal aw o com o
consel hei r os, especi al m ent e quando el es se conf r ont am com pr obl em as ou
pr eocupações.
18 – 2 ( t r adução do ver so)

Ar un- pose- i r eke consul t ou I fá par a O m o- nl e ( l agar t i xa)


quando el e i a m or ar com O r o ( par ede de bar r o) .
O m o- nl e f oi o r i ent ado a sacr i f i car
quat r o pom bas de m odo a assegur ar um l ugar conf or t ável par a m or ar .
El e f ez o sacr i f í ci o.
O r o f oi aconsel hada a sacr i f i car
de m odo a não acei t ar am i z ade com qual quer um
que a escavasse.
U m gal o f oi pedi do par a est e sacr i f í ci o.
O r o se r ecusou a sacr i f i car .
Por que O r o se r ecusou a r eal i z ar o sacr i f í ci o pr escr i t o por I fá, el a t eve que f or necer
al oj am ent o par a O m o- nl e. Em out r as pal avr as, as l agar t i xas agor a vi vem em par edes
de bar r o.

Oráculo 19

Ogbewehin
Est e O dù f al a de conf usão em oci onal . Tam bém assegur a concl usões bem
sucedi das. El e nos f al a par a conf i ar em exper i ênci as ant er i or es.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e est á f r eqüent em ent e com eçando ou t er m i nando
um r el aci onam ent o.

19 – 1 ( t r adução do ver so)

(...)
r eal i z ou di vi nação de I fá par a O gbe
quando el e i a vi si t ar com I wor i .
Foi pedi do a el e par a sacr i f i car
t r ês bodes, t r ês gal os, a r oupa que el e est ava vest i ndo,
e um r at o do m at o ( o r at o deve ser m ant i do em pé at r ás de Èsù) .
Por que el e r et or nar i a com r i quez as, el e dever i a se assegur ar que
a r i quez a não escapar i a del e.
El e f ez o sacr i f í ci o.

Q ual quer pessoa par a quem est e O dù é l ançado deve sem pr e of er ecer sacr i f í ci o par a
gar ant i r um f i nal f el i z ou bem sucedi do.

19 – 2 ( t r adução do ver so)

O gbehof aaf aa consul t ou I fá par a Al ukunr i n ( o cor vo) .


Foi di t o a el e par a sacr i f i car as duas úni cas r oupas que el e possuí a ( um a pr et a, um a
br anca) , um bode, e um car nei r o de m odo à não enl ouquecer , e se el e desej asse ser
t r at ado pel os B abal aw o.
O r em édi o de I fá ( se el e f i z esse o sacr i f í ci o) :
D er r am ar o sangue do bode dent r o de um pot e gr ande ant es de col ocar m asi nw i n
( ogbo e f ol has de esusu) dent r o do pot e. Adi ci one água par a el e se l avar .
Al ukunr i n se r ecusou a f az er o sacr i f í ci o.
Aquel es nasci dos por est e O dù ger al m ent e enl ouquecem .

O r ácul o 20
Iworibogbe
Est e O dù f al a pr i m ei r am ent e de f i l hos e encor aj a um a at m osf er a soci al posi t i va
par a m ant er o bem est ar da f am í l i a.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e é m ui t o sér i o e pr eci sa de " r ecr ei o" — Ter
al gum a di ver são si m pl es e puer i l par a r est aur ar o equi l í br i o.

20 – 1 ( t r adução do ver so)

(...)
El e di sse que al go dever i a ser of er eci do à
cr i ança de f or m a que a cr i ança não vi esse a m or r er :
i nham e am assado, um a gal i nha, e t r ês m i l e duz ent os búz i os.
I fá di sse que el es dever i am coz i nhar a com i da e a gal i nha
pr escr i t os, r euni r t odas as cr i anças,
e per m i t i r que os com panhei r os de r ecr eação da cr i ança doent e com am
da com i da of er eci da. I fá di sse que a cr i ança doent e i r i a
f i car bem se um a f est a f osse f ei t a par a seus com panhei r o de r ecr eação.

20 – 2 ( t r adução do ver so)

(...)
consul t ou I fá par a Er ukuku- i l e ( pom bo) e Er ukuku- oko
( pom ba) .
Am bos est avam sof r endo por f al t a de f i l hot es.
Foi pedi do a el es par a sacr i f i car qui abo, bast ant e i nham e, um f ei xe de var et as, um
pot e gr ande, e t r ês m i l e duz ent os búz i os.
O pom bo r eal i z ou o sacr i f í ci o
m as a pom ba se r ecusou.
A pom ba t eve doi s f i l hot es e o pom bo t eve doi s f i l hot es.
A pom ba di sse que el a não sacr i f i cou e ai nda assi m t eve doi s f i l hot es.
El a f oi const r ui r seu ni nho na ár vor e egungun.
Vei o um a t em pest ade, a ár vor e egungun f oi ar r ancada com r aí z es, e os f i l hot es da
pom ba m or r er am .
El a gr i t ou, “ O pr i m ei r o e o segundo eu não vi . ”
O pom bo gr i t ou, “ Eu f i quei de cost as par a o pot e e não
m or r i . ”

O pot e er a um dos m at er i ai s que o pom bo t i nha sacr i f i cado. El e f oi capaz de pr ot eger


seus f i l hot es com o pot e. El es sobr evi ver am .

O r ácul o 21

Ogbedi
Est e O dù f al a da necessi dade de execut ar o sacr i f í ci o cor r et o par a que se evi t e
conf usões ou z om bar i a.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e est á sent i ndo ou est á com m edo de pr essões
em oci onai s. Possi bi l i dades pr at i cas não podem ser r eal i z adas at é que est a
pr essão sej a al i vi ada. A pr essão vem m ui t as vez es de quest ões de
r el aci onam ent os.

21 – 1 ( t r adução do ver so)

Kukut e- agbon Kor oj i j i consul t ou I fá par a O gbe


Q uando O gbe f oi caçar em um a expedi ção.
Foi pedi do a el e que sacr i f i casse
D e m anei r a que el e não encont r asse obst ácul os al i ;
Tr ês cabr i t os, t r ês f r angos e 6 000 búz i os.
El e se r ecusou a sacr i f i car .
Q uando el e chegou à f l or est a, a chuva cai u
Enquant o el e cor r i a, vi u um bur aco l ar go
que pensou el e est ar em um a ár vor e ou em um f or m i guei r o
El e ent r ou no bur aco e não soube que er a
um el ef ant e que t i nha aber t o seu ânus.
O el ef ant e f echou seu ânus com el e dent r o.
El e não pôde descobr i r um a saí da.
Seus com panhei r os com eçar am a pr ocur a- l o.
D epoi s de um t em po, quando el es não o puder am achar , el es deci di r am
execut ar o sacr i f í ci o que el e t i nha negl i genci ado.
El e f oi excr et ado ent ão pel o el ef ant e.
Por ém , el es di sser am : O O gbe que sai u de um ânus
dever i a ser cham ado O gbedi .

21 – 2 ( t r adução do ver so)

O gbedi kaka, O gbedi l el e consul t ar am I fá par a Èsù quando el e est ava sat i sf az endo
um per í odo de t r abal ho dur o com Ò r únm ì l à, O r i sa- nl a, O r i sa- oko, e Ò gún. A Èsù f oi
pedi do que of er ecesse Eesan, nove pom bos e oi t o m i l búz i os. O r em édi o de I f á dever i a
ser pr epar ado par a per m i t i - l o pagar seus débi t os.
Èsù se r ecusou a sacr i f i car .
Èsù f oi um pescador naquel es t em pos. Sem pr e que el e pegava m ui t o pei xe em sua
ar m adi l ha, os I runm ol e ( as quat r ocent as dei dades) sent i am i nvej a del e. El es pensar am
que l ogo Èsù ganhar i a di nhei r o suf i ci ent e par a se af i ançar dest es di l em as f i nancei r os.
Por est a r az ã o, el es deci di r am envi a- l o em m i ssão a l ugar es di st ant es no m esm o di a.
Após o envi o da m ensagem Ò r únm ì l à pensou em consul t ar o or ácul o de I fá sobr e o
assunt o. El e cham ou os babal aw o que consul t ar am I fá e di sser am O gbedi kaka.
Ò r únm ì l à f oi or i ent ado a sacr i f i car sei s coel hos, sei s pom bos e doz e m i l búz i os .
El e ouvi u e r eal i z ou o sacr i f í ci o.
O r em édi o de I f á f oi pr epar ado par a el e am ar r ando os sei s coel hos na bol sa. El es o
adver t i r am a sem pr e l evar a bol sa com el e. O r i sa- nl a pedi u a Èsù i r a at é Ì rànj e e
t r az er seu bo r dão ( opa- osor o) e sua sacol a. Ò r ì sà- oko envi ou Èsù a Ò de- I r aw o. Ò gún
pedi u a Èsù i r à Ò de- I r e e t r az er seu gbam dar i ( um al f anj e l ar go) . Rapi dam ent e Èsù se
l evant ou e f oi at é um ar bust o per t o onde el e supl i cou e obt eve t odas as coi sas
pedi das. Logo após Èsù par t i r , t odos os I r unm ol e f or am col et ar os pei xes da
ar m adi l ha del e. Assi m que el e r et or nou, encont r ou el es par t i l hando seus pei xes.
Q uando el e apar eceu i nesper adam ent e, t odo o m undo em bol sou o pei xe. El e ent r egou
t odos os i t ens que el es pedi r am par a el e i r buscar . Èsù ent ão com eçou a quest i onar
t odo m undo, “ O nde voces obt i ver am o pei xe que est avam r epar t i ndo?” . Al guns est avam
se descul pando; out r os não souber am o que di z er . Ent ão i m pl or ando o per dão del e,
deci di r am abr i r m ão do seus di r ei t os sobr e di nhei r o el e os devi a. El e não dever i a
dei xar ni nguém ouvi r que el es o t i nham r oubado. Er a cost um e em I fe naquel es t em pos
que ni nguém devi a r oubar . Ò r únm ì l à di sse que el e não r oubou o pei xe de È sù. Èsù
di sse que Ò r únm ì l à devi a t er r oubado o pei xe que f oi col ocado na bol sa que el e est ava
segur ando. Èsù pensou que o nar i z do pei xe est ava sai ndo par a f or a da bol sa. El es
l evar am o assunt o par a cor t e na ci dade de I fe. El es di scut i r am . O t r i bunal deci di u
pedi r par a Ò r únm ì l à que desvel asse o cont eúdo de sua bol sa. El e sol t ou a bol sa e el es
vi r am os sei s coel hos que el e j ogou par a f or a. El es com eçar am a cul par Èsù. Èsù
i m pl or ou per dão a Ò r únm ì l à. Ò r únm ì l à se r ecusou a descul pa- l o. Èsù em penhou sua
casa e out r as possessões par a Ò r únm ì l à. Ò r únm ì l à ai nda r ecusou acei t ar o ar gum ent o
del e. O s O t u I fe ( os anci ões de I fe) per gunt ar am par a Èsù o que el e pr et endi a f az er .
Èsù r espondeu que el e i r i a par a casa com Ò r únm ì l à e cont i nuar i a l he ser vi ndo par a
sem pr e. El es ent r egar am Èsù par a Ò r únm ì l à. Q uando el es chegar am à casa de
Ò r únm ì l à, Èsù qui s ent r ar com Ò r únm ì l à. Ò r únm ì l à r ecusou e pedi u par a Èsù que se
sent asse do l ado de f or a. Ò r únm ì l à di sse que o que el e com esse dent r o da casa, el e
com par t i l har i a do l ado de f or a com Èsù .
Èsù t em vi vi do ent ão desde aquel e di a do l ado de f or a.
O r ácul o 22

Idigbe

Est e O dù f al a do pr esent e ou pr obl em a i m i nent e e det er m i na o sacr i f í ci o


necessár i o par a vencer .

O bser vação oci dent al : M edos t em por ai s, m ui t as vez es r el aci onados a ser vi ços ou
par t e m onet ár i a, devem ser t r at ados. M ui t as vez es r el aci onam ent os em oci onai s
est ão causando i nqui et ação e desequi l í br i o.

22 – 1 ( t r adução do ver so)

B a ba- aki ki bi t i , B aba- aki ki bi t i


consul t ou I fá par a Ò r únm ì l à quando
Tant o a M or t e ( I ku) quant o a M ol ést i a ( Àr ùn)
am eaçar am vi si t ar sua casa.
El e f oi or i ent ado a pr epar ar doi s si gi di am onu ( um a f or m a de Èsù- El egbar a)
com doi s m i l eer u ( t i po de er va) f i xados nel es:
Lhes dê al f anj es de m adei r a par a ser em cont i dos por suas as m ãos e ponha pedaços
de obì nas su as bocas.
Ent ão m at e um cabr i t o e ver t a o sangue del e sobr e el es.
C ol oque um na por t a da f r ent e da casa e o out r o na por t a de t r ás.
Ò r únm ì l à r eal i z ou o sacr i f í ci o.
El e agi u de acor do com as i nst r uções de I fá.
I kú vei o at é a por t a da f r ent e da casa e saudou o si gi di da segui nt e m anei r a:
B a ba- aki ki bi t i , B aba- aki ki bi t i ,
por f avor dê passagem , que o Aw o at r avesse
Si gi di nada r espondeu. I ku deu m ei a—vol t a.
El e f oi par a t r ás da casa e r epet i u a m esm a coi sa.
Àr ùn vei o e di sse as m esm as pal avr as. Si gi di nada r espondeu
Foi i st o que Ò r únm ì l à f ez par a pr eveni r que I kú ( M or t e) e Àr ùn ( M ol ést i a) adent r assem
sua casa.

22 – 2 ( t r adução do ver so)

Ì di gba, Ì dí gbe consul t ou I fá par a Sàngó


quando el e est ava r odeado por i ni m i gos.
I fá assegur ou a el e vi t ór i a dobr e os i ni m i gos.
U m car nei r o e 6. 600 búz i os f or am of er eci dos em sacr i f í ci o.
Sà ngó r eal i z ou o sacr i f í ci o
e f oi vi t or i oso dobr e seus i ni m i gos.

O r ácul o 23

Ogbe’rosu
Est e O dù det er m i na a sol ução par a a am eaça de m or t e, doença, casos j udi ci ai s,
per das e i nf er t i l i dade.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e est á sem pr e m et i do em al gum t i po de pr obl em a.


Som ent e ação espi r i t ual pode r est aur ar o equi l í br i o.

23 – 1 ( t r adução do ver so)


Ò nagbonr angondon- nt i - I fe- w a consul t ou I fá par a Abat i ,
o f i l ho de Àr a m f è, que f oi conf r ont ado por t odos os m al es.
El e f oi assegur ado que a m or t e ( i kú) não i r i a der r ot a- l o,
que a m ol ést i a ( àr ùn) i r i a der r ot a- l o,
que casos j udi ci ai s ( ej o) não i r i a der r ot a- l o,
que pr ej uí z o ( of o) não i r i a der r ot a- l o.
A el e f oi pedi do sacr i f i car um car nei r o e f ol has de I fá.
El e obedeceu e execut ou o sacr i f í ci o.

O r ácul o 24

Irosu-ogbe
Est e O dù enf at i z a que r el aci onam ent os espi r i t uai s pessoai s são cont r ár i os
àquel es m onet ár i os ou com er ci ai s.

O bser vação oci dent al : Em oções t êm pr ef er ênci a enquant o t r abal ho pesado


cam i nha a paços l ent os.

24 – 1 ( t r adução do ver so)

O hun t i ose báal é i l é t i ko ni kongar a i de, oun l i o se i yal e


i l e t i ko ni ’busun al a
Foi aquel e que consul t ou I fá par a Agbe- I mor i m odor i
quando el e f oi t om ar B i oj el a, a f i l ha de O l óf i n,
com o sua esposa.
O sacr i f í ci o:
D oi s r at os, doi s pei xes, um a gal i nha e 3 200 búz i os.
I fá di z : A j ovem dever i a ser dada a um babal aw o com o esposa.

24 – 2 ( t r adução do ver so)

Ai gboni w onr a n aw o O l ú- O j e
C onsul t ou I fá par a O dùgbem i , que f oi um hom em bast ant e r i co
e popul ar na Ter r a.
O dùgbem i f oi or i ent ado a f az er sacr i f í ci o par a evi t ar se t or nar
um hom em bast ant e r i co e popul ar no Par aí so.
U m pom bo dever i a ser sacr i f i cado se o O dù f osse di vi nado no
esent aye de um r ecém - nasci do.
U m a ovel ha dever i a ser sacr i f i cada se o O dù f osse di vi nado no
I tef a.

N ot a: Esent aye ( o pr i m ei r o paço na Ter r a) é r eal i z ado no t er cei r o di a após o


na sci m ent o da cr i ança. I t ef á ( I ni ci ação em I fá) pode ser r eal i z ado em qual quer época
excet o se a cr i ança é suscet í vel à doenças ou enf r ent a out r os pr obl em as.

O r ácul o 25

Ogbewonri (Ogbèwúnlé)
Est e O dù f al a da escol ha ent r e m ar i dos ou esposas pot enci ai s. Sacr i f í ci os
assegur am a escol ha cor r et a e a associ ação bem sucedi da.
O bser vação oci dent al : U m gr ande m om ent o par a capi t al i z ar , t ant o com er ci al
com o em oci onal m ent e, nos at r at i vos dos cl i ent es par a os out r os.

25 – 1 ( t r adução do ver so)

Aj aj e consul t ou I fá par a Koko


quando el a est ava ponder ando casar ou com Apat a ou com Akur o.
El a f oi aconsel hada a of er ecer um sacr i f í ci o de quat r o pom bos e quat r o ped aços de
t eci do nodoso.
El a ouvi u e at endeu o consel ho.
Lhe f oi f al ado que Akur o ser i a o m ar i do f avor eci do.
Se Koko t i vesse êxi t o, Akur o t am bém t er i a êxi t o.

25 – 2 ( t r adução do ver so)

O ki t i - bam ba- t i i pekun- opopo consul t ou I fá par a O l of i n.


El e f oi or i ent ado of er ecer sacr i f í ci o de m anei r a que O gbè dar i a
a el e boas com apni as.
Tr ês gal os, t r ês bol as de i nham e pi l ado,
e sopa dever i a ser of er eci do.
El e r eal i z ou o sacr i f í ci o.

O r ácul o 26

Owonrinsogbe
Est e O dù f al a de f ei t i çar i a ou vi br ações negat i vas i nt er f er i ndo com a paz m ent al
do cl i ent e.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e est á m ui t as vez es envol vi do em um


r el aci onam ent o em oci onal que t em nubl ado seu j ul gam ent o.

26 – 1 ( t r adução do ver so)

B onr onyi n aw o Ò de- I do, O gor onbi aw o Ò de- Esa, Er i gi dúdú aw o.


I lú Sakon f oi que consul t ou I fá par a O l of i n O bel ej e
quando el e f oi dor m i r e desper t ou com m ás vi br ações.
Foi di t o a el e dor m i r f or a de casa e de suas r edondez as,
m at ar um cabr i t o sobr e o l i xo, e l evar t udo i sso
par a a f l or est a.
D i sser am a el e que se um a pessoa l evasse o m al par a a f l or est a,
el e vol t ar i a par a casa com o bem .
A f ol ha se m o st r ou ser ol ow onr an- nsan- san.
H oj e Al ade ex pul sou o m al par a a f l or est a.
Sa cr i f í ci o par a Pr osper i dade ( Aj é) : 2 pom bos — um del es deve ser usado par a
apaz i guar a cabeça ( or í ) do cl i ent e.
Sa cr i f í ci o par a um a esposa ( aya) : 2 gal i nhas — um a del as deve ser usada usado par a
apaz i guar a cabeça ( or í ) do cl i ent e, cont ant o que el e t enha sacr i f i cado um cabr i t o.
O cl i ent e deve var r er sua casa com f ol has de ol ow onr an- nsan- san ( osokot u) com o
pr escr i t o aci m a.

26 – 2 ( t r adução do ver so)

Èsì - per ew e, Egba- per ew e consul t ou I fá par a O l ú O ge,


Q ue é ext r em am ent e am ar go com a f ol ha j ogbo.

O sacr i f í ci o: 3 gal os, 2 600 búz i os e


f ol ha de Jogbo ( am ar go) .
Se a pessoa par a quem est e I fá é di vi nado r eal i z ar o sacr i f í ci o,
ent ão esm ague as f ol has am ar gas na água e adi ci one i yè—i r òsu ( pó)
dest e O dù na sol ução, e peça ao cl i ent e par a beber .
I fá r evel a que o cl i ent e não t em paz m ent al ou encar a oposi ção das pessoas.

O r ácul o 27

Ogbe’bara
Est e O dù f al a de enf er m i dades t al com o al er gi as per i ódi cas.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e t em se esf or çado m ui t o no ser vi ço.

27 – 1 ( t r adução do ver so)

Kuom i , o di vi nador par a a gal i nha ( adi ye) ,


A el es pedi u par a of er ecer sacr i f í ci o com o um a f or m a de pr evenção
a um a doença que os assol ou dur ant e a est ação de seca.
D ez obì e 20 000 búz i os dever i am s er sacr i f i cados.
Al guns del es r eal i z ar am o sacr i f í ci o; out r os não.

27 – 2 ( t r adução do ver so)

I pal er o- ab’enum ogi m ogi m am o’ni l ow o consul t ou I fá par a Ò r únm ì l à


quando a m or t e ( kaw okaw o) vei o f az er um a vi si t a vi ndo do Par ai so.
El e f oi or i ent ado a sacr i f i car um a c abr a e dez essei s I ki n.
A cabr a dever i a ser m or t a do l ado de f or a de m anei r a que a m or t e não est ar i a apt a a
apr i si ona- l o com out r os.
Ò r únm ì l à pr est ou at enção ao conse l ho e f ez o sacr i f í ci o.

O r ácul o 28

Obarabogbe
Est e O dù f al a de gr ande r espei t o e poder par a o cl i ent e que f i el m ent e segui r as
pr evi sões de I fá.

O bser vação oci dent al : O cept i ci sm o ger al do cl i ent e est á bl oqueando o sucesso.

28 – 1 ( t r adução do ver so)

Obarabobo awo Eko consultou Ifá para Eko, o filho de Ajalorun.


Foi pr edi t o que as pal avr as de Eko ser i am sem pr e r espei t adas
com o sendo a pal avr a f i nal .
U m a ovel ha f oi of er eci da com o sacr i f í ci o.
I fá di z que par a qual quer um que est e I fá é di vi nado, exer cer á um a gr ande i nf l uênci a
no m undo.
El e vi ver á m ui t o t em po.

28 – 2 ( t r adução do ver so)

I rof á- abeenúj i gi ni , o advi nho de Ò r únm ì l à, f oi quem consul t ou I fá par a Adi f al a, que
est ava i ndo di vi nar par a O si n. Adi f al a pedi u a O si n f az er sacr i f í ci o de m anei r a a
af ast ar m or t e r epent i na dent r o dos set e di as segui nt es. Set e car nei r os e 1. 000 búz i os
dever i am ser of er eci dos. O si n não r eal i z ou o sacr i f í ci o, m as agar r ou Adi f al a e o
am ar r ou. Adi f al a cant ou a segui nt e canção: Eu, um adi vi nho cuj as pr edi ções de I fá
passar ão i m edi at am ent e na t ábua de adi vi nhação ( opon) , I bar at i el e, I bar at i el e.
C er t am ent e O si n m or r er á am anhã, I bar at i el e, I bar at i el e. O si n pegar á um pot e e i r á
at é o r i o, I bar at i el e, I bar at i el e. El e pegar á um a vassour a e var r er á o chão, I bar at i el e,
I bar at i el e. El e pegar á um a escada e subi r á no t el hado, e assi m por di ant e.
O babal aw o cant ou essa canção t odos os di as at é que um di a quando el es est avam
t r az endo um a noi va nova ( i yàw ó) par a O si n de um l ugar di st ant e. O si n di sse que el e
var r er i a a casa r api dam ent e ant es da chegada da noi va. El e pegou a vassour a e var r eu
a casa. Assi m que t er m i nou, deci di u subi r no t el hado par a espi a- l os. El e pegou um a
escada e f oi ao t el hado par a ver a noi va que vi nha ao l onge. El e cai u e a par ede
desm or onou sobr e el e. El es envi ar am pessoas par a l i ber t ar e t r az er Adi f al a. Adi f al a
di sse que el es dever i am of er ecer r api dam ent e um sacr i f í ci o de dez ovel has, dez gal os,
dez vacas, e a esposa nova que est ava vi ndo a O si n. O si n desper t ou enquant o el es
est avam execut ando o sacr i f í ci o.
I fá di z que nós nunca devem os duvi dar das pr edi ções de um babal aw o.

O r ácul o 29

Ogbe’kanran

Est e O dù f al a de possí vel per da de l ucr os ant er i or es devi do à f al ha ao execut ar


um com pl et o sacr i f í ci o. M ei as m edi das sem pr e r esul t ar ão em per das.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e est á com m ui t a pr essa, el e pr eci sa cam i nhar
m ai s devagar e com cui dado.

29 – 1 ( t r adução do ver so)

O ki t i bam ba- t i i - pekun- opopo consul t ou I fá f or O gbè quando O gbè f oi a Ò t uuf è. A el e


f oi pedi do que sacr i f i casse quat r o pr egos ( Ser i n) e 8 000 búz i os. El e sacr i f i cou apenas
t r ês pr egos e 6 000 búz i os. O babal aw o di sse que el e dever i a cr avar os pr egos no chão
da r ua pr i nci pal , um por vez . El e se di r i gi u à r ua pr i nci pal e pr egou o pr i m ei r o pr ego
no chão. U m a por ção de di nhei r o apar eceu e el e a pegou. El e pr egou o segundo pr ego
no chão. U m pequeno gr upo de gar ot as apar ecer am e el e as r euni u ao seu r edor . El e
ent ão esper ou por um cur t o per í odo de t em po e pr egou o t er cei r o pr ego no chão.
Vár i as cr i anças apar ecer am e el e as r euni u ao seu r edor . El e di sse: H á! O que
acont ecer i a se eu t i vesse r eal i z ado o sacr i f í ci o com pl et am ent e? Eu t er i a t i do m ui t o
m ai s. El e vol t ou e r et i r ou o pr i m ei r o pr ego. El e ent ão o cr avou de f r ont e a el e e casos
j udi ci ai s ( ej o) , pr ej uí z os ( of o) e out r os m al es apar ecer am par a el e.
A par t i r dest e di a O gbe encont r ou di f i cul dades, e est e odù t em si do cham ado de
O gbe’Kanr an.

O r ácul o 30

Okanransode
Est e O dù f al a de sobr epuj ar nossos i ni m i gos ou com pet i dor es par a consegui r
um a posi ção de pr oem i nênci a.

O bser vação oci dent al : U m novo t r abal ho, um a pr om oção ou um aum ent o est ão
em um f ut ur o pr óxi m o.

30 – 1 ( t r adução do ver so)

Pander e- f ol u- om i - l i ki t i consul t ou I fá par a O l i t i kun,


o f i l ho m ai s vel ho de Èw i ( r ei ) de Ado.
A el e f oi pedi do di st r i bui r 180 akar a de m anei r a a
obt er vi t ór i a sobr e os i ni m i gos.
U m cabr i t o e 3 200 búz i os f or am t am bém sacr i f i cados.
O l i t i kun r eal i z ou o sacr i f í ci o.
30 – 2 ( t r adução do ver so)

Pander e- f ol u- om i - l i ki t i consul t ou I fá par a O l i t i kun


o f i l ho m ai s vel ho de Èw i ( r ei ) de Ado.
Sei s gal os e 12 000 búz i os dever i am ser of er eci dos com o sacr i f í ci o.
O l i t i kun r eal i z ou o sacr i f í ci o.
El e f oi i nst al ado com o o T’ew i se ( por t a—voz de Èw i ) .

O r ácul o 31

Ogbe’gunda (Ogbeyonu)
Est e O dù f al a de em i nent e sucesso m onet ár i o ou m at er i al .

O bser vação oci dent al : U m a opor t uni dade de negóci os i r á se apr ese nt ar . A
pr i ncí pi o o cl i ent e i r á r ej ei t ar com o se não val esse a pena. U m a sér i a
consi der ação da opor t uni dade l evar á a gr ande sucesso.

31 – 1 ( t r adução do ver so)

Kuku- ndukun, Pet e- i noki


For am os que consul t ar am I fá par a as pessoas de Egún M aj o.
Foi pr edi t o que el es ser i am r i cos.
Q uat r o por cos, 80 000 búz i os e quat r o bar r i s de vi nho
dever i am ser sacr i f i cados.
El es ouvi r am e r eal i z ar am o sacr i f í ci o.

31 – 2 ( t r adução do ver so)

I bi nu, o advi nho de Al ár á, consul t o u I fá par a Al ár á.


Edof uf u, o advi nho de Aj er ò, consul t ou I fá par a Aj er ò.
Pel et ur u, o advi nho de Ò r àngún, consul t ou I fá par a Ò r àngún.
I fá pr eveni u que al gum a coi sa ser i a envi ada a el es
e que el es não dever i am r ecusar . Após al gum t em po,
a m ãe del es envi ou a Al ár á um pr esent e em br ul hado com f ol has secas de Koko.
Al ár á f i cou i r r i t ado e espant ado de com o sua m ãe poder i a envi ar al go em br ul hado em
f ol has secas de Koko; El e r ecusou acei t a- l o. A m ãe del es f ez a m esm a coi sa com Aj er ò
e el e t am bém r ecusou acei t a- l o. Ab or r eci dos, el es o l evar am a Ò r àngún, que acei t ou o
em br ul ho. El e o desem br ul hou e encont r ou cont as. Ò r àngún j á t i nha r eal i z ado o
sacr i f í ci o pr escr i t o pel o babal aw o. Ò r àngún of er eceu: t eci do de veado 1 , um pom bo e
16 000 búz i os. Ò r àngún f i ou um qui nt o das cont as e envi ou o col ar par a Al ár á por que
el e sent i u que i sso o sat i sf ar i a. Al ár á com pr ou o col ar de Ò r àngún. Ò r àngún f i ou
out r o col ar e o envi ou par a Aj er ò, que t am bém pagou a Ò r àngún por el e. Ò r àngún f oi
capaz de ven der os col ar es por que el e os em br ul hou el egant em ent e. Ò r àngún f i cou
com as cont as r est ant es par a si .

O r ácul o 32

Ògúndábèdé
Est e O dù enf at i z a a necessi dade de honest i dade e i nt egr i dade.

O bser vação oci dent al : A quest ão de i nf i del i dade m at r i m oni al em um


r el aci onam ent o m ui t as vez es apar ece.

FA M A’s È d è Aw o Ò r ì s à Yo r ù b à D i c t i o n a r y
32 – 1 ( t r adução do ver so)

O m ent i r oso vi aj ou por vi nt e anos e não f oi capaz de r et or nar .


O m ent i r oso vi aj ou por m ai s sei s m eses e não f oi capaz de r et or nar .
A H onest i dade- é- a- m el hor - di r et r i z consul t ou I fá par a B aba Ì màl e,
que est ava t r aj ado em r oupões. Foi di t o par a el e que el e ser i a um m ent i r oso por t oda
sua vi da. Par a el e f oi pedi do sacr i f i car m as el e se r ecusou. At é hoj e, os ì m àl e
( M uçul m anos) ai nda est ão m ent i ndo. El es est ão sem pr e di z endo que anual m ent e
j ej uam por D eus. U m di a, Èsù os quest i onou do por que di z i am el es que j ej uavam a
D eus anual m ent e. Vocês est ão di z endo que D eus est á m or t o? O u est á D eus t r i st e?
Vocês não com pr eendem que D eus é a ver dade congêni t a? El e ( Èsù ) di sse: H en! vocês
j ej uam por D eus; D eus j am ai s m or r er á. Edùm ar e nunca adoecer á. O l ódùnm ar è nunca
f i car á t r i st e. Èsù f oi f or çado a di sper sa- l os. A canção que Èsù cant ou naquel e di a f oi :
N ós nunca ouvi m os f al ar sobr e a m or t e de O l ódùnm ar è, senão aqui l o que pr ovem da
boca dos m ent i r osos, e assi m por di ant e.

32 – 2 ( t r adução do ver so)

Kanr angbada- Àkàr à- ngbada!


Est ou na casa de O w á.
Q ue di nhei r o novo m e pr ocur e.
Q ue esposas novas m e pr ocur em .
Q ue cr i anças novas m e pr ocur em .
Se um a cr i ança vê Al àkàr à, el a j ogar á f or a seu pedaço de i nham e.
Ò gúndásor í i r ef ’O gbè, t r aga- m e boa sor t e.
Rem édi o de I fá: C om a sei s àkàr à f r escos com pó de i yè- i r òsù no qual
o odù Ò gúndásor í i r ef ’O gbè t enha si do m ar cado e r ez ado com o m ost r ado aci m a.

O r ácul o 33

Ogbèsá
Est e O dù f al a de f al si dade de am i gos e da necessi dade de t er m i nar qual quer
coi sa com eçada.

O bser vação oci dent al : É um a si t uação di f í ci l que agor a est á chegando, m as se


você nã o se ent r egar nem desi st i r t r i unf ar á no f i nal .

33 – 1 ( t r adução do ver so)

Lekel eke, o advi nho de O gbè, consul t ou I fá par a O gbè,


Q ue est ava vi aj ando par a Al ahusa.
El e pr evi u que el e pr osper ar i a al i .
Por essa r az ão, el e dever i a of er ecer um sacr i f í ci o de dez essei s pom bos e
3 200 búz i os.
El e at endeu ao consel ho e f ez o sac r i f í ci o.

33 – 2 ( t r adução do ver so)

Af ef el egel ege, advi nho da Ter r a,


Ef uf ul el e, o advi nho do C éu,
Kukut eku, o advi nho do Subt er r âneo.
O O r ácul o de I fá f oi consul t ado por I ki ,
que f oi pr eveni do acer ca de um am i go
t ão gr ande quant o um car nei r o. El e f oi or i ent ado a of er ecer um sacr i f í ci o de m anei r a a
pr eveni r que seu am i go o enganasse e o f i xasse par a ser m or t o.
um a por ção de obì , br acel et es de f er r o, 2 200 búz i os e um gr ande r eci pi ent e de
m adei r a com t am pa onde ser á col ocada a of er enda.
I ki f ez o sacr i f í ci o.
U m di a; o car nei r o f oi vi si t ar O l of i n e r epar ou que o sant uár i o do egúngún del e
est ava vaz i o. El e per gunt ou a O l of i n o que el e usava em seu cul t o de egúngún. O l of i n
r espondeu que el e ut i l i z ava obì com o sacr i f í ci o. O car nei r o r i u e di sse que em bor a
i sso f osse bom , el e t r ar i a I ki par a um sacr i f í ci o. O l of i n o agr adeceu. U m di a, o
car nei r o f oi vi si t ar I ki . O car nei r o per gunt ou a I ki se o pai del e sem pr e cont ava par a
el e sobr e um j ogo que el e e o car nei r o cost um avam j ogar . I ki per gunt ou que j ogo que
er a. O car nei r o di sse a I ki que o j ogo er a dar vol t as um a car r egando o out r o por
quat r o pé enquant o um est ava ocul t o dent r o de um r eci pi ent e de m adei r a. I ki di sse
que seu pai nunca t i nha f al ado sobr e o j ogo apesar de par ecer di ver t i do. O car nei r o
col ocou um r eci pi ent e de m adei r a no chão e ent r ou dent r o. El e pedi u a I ki que
t am passe e ent ão o car r egasse por quat r o pés. Per cor r i da a di st ânci a, o car nei r o di sse
que er a a sua vez . O car nei r o ent ão car r egou I ki por quat r o pés col ocou- o no chão e
ao seu t ur no ent r ou no r eci pi ent e. E f oi a vez de I ki ent r ar no r eci pi ent e. O car nei r o o
car r egou por quat r o pés, por ém quando I ki pedi u que o col ocasse no chão, o car nei r o
o i gnor ou e cont i nuou cam i nhando. I ki i m pl or ou, m as o car nei r o t or nou a não dar
ouvi dos a el e. I ki com eçou a cant ar a cant i ga que o babal aw o ensi nou- l he quando
r eal i z ou o sacr i f í ci o:
Af ef el egel ege, advi nho da Ter r a,
Ef uf ul el e, o advi nho do C éu,
Kukut eku, o advi nho do Subt er r âneo.
O car nei r o est á m e l evando par a O l of i n par a ser m or t o.
Eu não sabi a que est ava j ogando um j ogo de m or t e com o car nei r o.
Af ef el egel ege, advi nho da Ter r a,
Ef uf ul el e, o advi nho do C éu,
Venham poder osam ent e l i ber t ar I ki do r eci pi ent e.
Após al guns m om ent os, o car nei r o sacudi u p r eci pi ent e e ouvi u o som dos br acel et es
de f er r o e pensou que f osse I ki . Q uando el e chegou na casa de O l of i n est e of er eceu
aj uda com o r eci pi ent e. El e r ecusou e di sse que pr eci sava i r at é o qui nt al dos f undos.
Q uando el es f or am par a os f undos, el es aj udar am o car nei r o com o r eci pi ent e.
Abr i ndo o r eci pi ent e, el e descobr i u que i ki não est ava dent r o. O l of i n di sse que devi do
o car nei r o t ent ar engana- l o, el e ser i a sacr i f i cado a Eegun. D esde esse di a, um
car nei r o sem pr e é of er eci do a Eegun com o sacr i f í ci o.

O r ácul o 34

Oságbè
Est e O dù f al a da necessi dade t om ar o seu t em po e do uso da per cepção
espi r i t ual par a se apr eci ar os pr az er es da vi da.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e est á ar r i scando t udo pôr est ar sendo
dem asi adam ent e t em por al e per dendo seu equi l í br i o espi r i t ual .

34 – 1 ( t r adução do ver so)

El e di sse O sa , eu di sse O sa’G be.


El e di sse que o r at o que vem de O sa ser i a pr ot egi do por O sa.
El e di sse que o pei xe que vem de O sa ser i a pr ot egi do por O sa.
Pessoas pr oveni ent es de O sa ser i am pr ot egi do por O sa.

34 – 2 ( t r adução do ver so)

At i ba m at ou um cão m as não t eve t em po par a com e- l o.


At i ba m at ou um car nei r o m as não t eve t em po par a com e- l o.
At i m um u m at ou um cabr i t o m as não t eve t em po par a com e- l o.
Èsù- Ò dàr à per m i t i r i a- m e l evar m eus t esour os de casa.
Pr opi ci ação par a est e I fá: Ver t a az ei t e- de- dendê no sol o
dent r o ou f or a de casa ou em Èsù.

O r ácul o 35

Ogbèká
Est e O dù f al a de t er que super ar ci úm e e i nvej a par a al cançar f am a e r espei t o.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e pr eci sa i nj et ar m ai s senso com um e m enos


i m agi nação nas at i vi dades cot i di anas.

35 – 1 ( t r adução do ver so)

Esum ar e com um l i ndo dor so


consul t ou I fá par a a C huva t or r enci al .
A el a f oi pedi do que of er ecesse um sacr i f í ci o
de um a enxada, um al f anj e e um cabr i t o par a evi t ar
que as pessoas a l evassem par a dent r o da f l or est a.
Q uando el a f i nal m ent e vei o a r eal i z ar o sacr i f í ci o, as pessoas
com eçar am a dar at enção a el a.

35 – 2 ( t r adução do ver so)

O w ó ni pebe, Esè ni pebe consul t ou I fá par a Ar i nw aka,


que f oi o m édi co de O w oni . .
A el e f oi di t o que t er i a f am a pel o m undo i nt ei r o.
Ent ão, el e dever i a sacr i f i car um r at o, um pei xe e um a gal i nha.
El e ouvi u e r eal i z ou o sacr i f í ci o.

O r ácul o 36

Ikagbè
Est e O dù f al a em t er que def ender nossos di r ei t os e exi gi r r espei t o.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e deve apr ender a m oder ar suas pal avr as e ações
quando expor um pont o de vi st a.

36 – 1 ( t r adução do ver so)

El e di sse gr o sser i a, eu di sse i nsol ênci a. El e di sse que nunca é possí vel r ol ar pano
seco no f ogo. Eu di sse que não é possí vel ut i l i z ar um a cobr a com o ci nt o. El es não
devem ser t ão r ude quant o o gol pe do f i l ho do chef e na cabeça. que eu sej a r espei t ado
ent ão at é hoj e. I nvoque est e I fá no i yè- i r òsù que t enha si do m ar cado com o O dù
Ì kágbè e esf r egue na sua cabeça ( or í ) .

36 – 2 ( t r adução do ver so)

O r i r ot eer e, o advi nho da f l or est a, consul t ou I fá par a Adei l oye,


que est ava l am ent ando sua f al t a de f i l hos.
O sacr i f í ci o: doi s car nei r os e 44 000 ou 120 000 búz i os.
El a pr est ou a t enão nas pal avr as e r eal i z ou o sacr i f í ci o.
El a f i cou m ui t o r i ca e t eve f i l hos.
C a nt i ga: D ei l oye, d’opagun.
Vej a um m ont e de cr i anças at r ás de m i m / vej a um m ont e de cr i anças at r ás de m i m , e
assi m por di a nt e.

O r ácul o 37

Ogbètúrúpòn
Est e O dù f al a sobr e o cl i ent e f i car par a t r ás em um a com pet i ção. El e pode
vencer at r avés do sacr i f í ci o.

O bser vação oci dent al : U m novo r el aci onam ent o ou desper t ar espi r i t ual i r á
al i vi ar o f oco t em por al cor r ent e do cl i ent e.

37 – 1 ( t r adução do ver so)

Ji gbi nni consul t ou I fá par a o caval o ( esi n) e t am bém par a a vaca ( er anl a) .
A vaca f oi aconsel hada a of er ecer sacr i f í ci o de m anei r a que a el a ser i a dada a posi ção
soci al do caval o.
Tr ês enxadas e 6 600 búz i os dever i am ser usados com sacr i f í ci o.
A vaca ouvi u por ém não r eal i z ou o sacr i f í ci o.
O caval o ouvi u e r eal i z ou o sacr i f í ci o.
N os t em pos que passar am , a vaca ocupava um a posi ção soci al super i or ao caval o.
Èsù per suadi u as pessoas a t r at ar em o caval o com o um bom com panhei r o
por que Èsù é sem pr e a f avor de qual quer um que r eal i z a seus sacr i f í ci os.
I fá cant a: Ji gbi nni o ( sí m bol o de c ar go) est á no pescoço do caval o / est á no pescoço
do caval o.

37 – 2 ( t r adução do ver so)

Ò gbèt únm opon- Sunm osi , B i - om o- ba- nke- i yá- r e- ni - aagbef un.
consul t ou I fá par a Al aw or o- Ò r ì sà,
que est ava so f r endo com f al t a de f i l hos e est ava sai ndo com o abut r e.
El a f oi aconsel hada a f az er sacr i f í ci o
um pedaço de t eci do br anco col ocado no Ò r ì sà,
3 200 búz i os e duas gal i nhas.
El a pr est ou a t enção nas pal avr as e r eal i z ou o sacr i f í ci o.

O r ácul o 38

Òtúrúpòngbè
Esse O dù f al a de pr obl em as que est ão por vi r ou i nqui et ação em casa causada
pôr cr i anças.

O bser vação oci dent al : Est e é um bom m om ent o par a concepção.

38 – 1 ( Tr adução do ver so)

D o’ni doni - o- gbodo f or i - oko- ba- i ná, O sor o- o- gbodoyi - w o’nu- egun- sor o, O
j opur ut upar at ani i l em okur o- l ’al ede consul t ar am I fá par a o cr i ado de O l of i n, um f am oso
acr obat a ( at aki t i - gba- egbew á) . D i sser am que pr obl em as despont avam m ai s adi ant e;
l ogo, dever i a sacr i f i car doi s gal os, 12 000 búz i os e um a cor da.
El e ouvi u m as não r eal i z ou o sacr i f í ci o.
A m ãe do r apaz r eal i z ou o sacr i f í ci o quando seu f i l ho t eve pr obl em as.
A hi st or i a de I fá: Er a um a vez , um hom em ent r ou na casa do O l of i n e dor m i u com as
esposa del e. Est e at o cr uel sur pr eendeu o O l of i n que desej ou saber com o al guém
poder i a ser t ão cor aj oso a pont o de ent r ar no apar t am ent o de sua esposa, desde que
ha vi a apenas um por t ão que l evava at é a sua ár ea. Por i sso, el e i ni ci ou um a
i nvest i gação. A i nvest i gação f r acassou em r evel ar a pessoa m al i nt enci onada. El e
convocou t odos os habi t ant es da ci dade, col ocou no chão 20 000 búz i os e um cabr i t o,
e of er eceu ent ão um pr êm i o par a a pessoa que pudesse pul ar por sua par ede e chegar
at é a sua ár ea. AS pessoas t ent ar am e f al har am ; por ém um r apaz da casa de O l of i n
t om ou a f r ent e e f aci l m ent e pul ou at é a ár ea. O O l of i n agar r ou o r apaz , que f oi
consi der ado com o sendo o seu of ensor , e o am ar r ou. Q uando a m ãe do r apaz s oube do
acont eci do, r api dam ent e r eal i z ou o sacr i f í ci o que seu f i l ho havi a negl i genci ado. Tão
r ápi do quant o el a r eal i z ou o sacr i f í ci o, Èsù col ocou as segui nt es pal avr as na boca
dos f i l hos de O l of i n: Você. O l of i n, f oi o úni co que dor m i u com sua esposa. Por que
am ar r ar i a o f i l ho de al guém e desej ar i a m at a- l o? O l of i n Q uando el e desam ar r ou o
r apaz e f i nal m ent e l he deu o cabr i t o e os 20 000 búz i os.

O r ácul o 39

Ogbètúrá
Esse O dù f al a de sacr i f í ci o gar ant i ndo paz e f el i ci dade.

O bser vação oci dent al : U m conf l i t o no ser vi ço ser á r esol vi do a f avor do cl i ent e.

39 – 1 ( Tr adução do ver so)

Par a, o am i go da enxada ( oko) , e O debe, o am i go do f oi ce ( àdá) , consul t ar am I fá par a


Ò r únm ì l à enquant o el e est ava vi ndo par a o m undo. El e [ I f á] di sse que Ò r únm ì l à
nunca cai r i a em desgr aça. U m a cabr a, um r at o e um pei xe dever i am ser sacr i f i cados.
Ò r únm ì l à ouvi u e r eal i z ou o sacr i f í ci o.
Ent ão, desde a cr i ação do m undo at é os di as at uai s, Ò r únm ì l à nunca cai u em
desgr aça. El e f oi quem pr i m ei r o nel e [ m undo] pi sou. El e t r ei nou os Advi nhos de I fá e
si t uou os odù em suas r espect i vas posi ções. Apesar de t odas essas coi sas, el e nunca
negl i genci ar i a os sacr i f í ci os pr escr i t os par a el e, por que el e dem onst r ou aos ser es
hum anos que " não pode haver paz al gum a sem sacr i f í ci o" . Est a cl ar am ent e expr esso
em vár i as l i ções em I fá que “ os ser es hum anos não vi vem em paz sem of er ecer
sacr i f í ci os” . Al ém do m ai s, pequenos sacr i f í ci os pr evi nem a m or t e pr em at ur a.
Q ual quer pessoa que desej a t er boa sor t e sem pr e of er ecer á sacr i f í ci os. Q ual quer um
que cul t i va o hábi t o de f az er o bem , especi al m ent e ao pobr e, sem pr e ser á f el i z .

39 – 2 ( Tr adução do ver so)

Aj i w oye- odede consul t ou I fá par a O l om o- Agbet i .


Foi pr edi t o que t odas as suas aqui si ções vi r i am f aci l m ent e a el e nessa var anda.
U m r at o, um pei xe e duas i m agens dever i am ser sacr i f i cados.
El e ouvi u e r eal i z ou o sacr i f í ci o.

O r ácul o 40

Òtùrà-Oríkò
Est e O dù f al a que o cl i ent e est á necessi t ando de aut oconf i ança, poi s el e t em
sof r i do per das.

O bser vação oci dent al : Se a cl i ent e est á gr avi da, um a of er enda par a gar ant i r
um a cr i ança saudável deve ser f ei t a.

40 – 1 ( Tr adução do ver so)

Penr enm i yenm i , Penr enm i yenm i , Ò r àn m i d’et e, Ò r àn m i d’er o


C onsul t ou I fá par a o m i l ho ( Àgbàdo)
Q uando el e est ava vi ndo ao m undo pel a pr i m ei r a vez .
Foi di t o a el e que of er ecesse sacr i f í ci o de m anei r a a pr eveni r que as pessoas
vi essem com er seus der i vados.
um t eci do novo e um cabr i t o dever i am ser sacr i f i cados.
El e se r ecusou a sacr i f i car .

Est á é a r az ão pel a qual as pessoas com em m i l ho e seus der i vados.

40 – 2 ( Tr adução do ver so)

Al uker ese- f ’i r akor or i n consul t ou I fá par a O l ókun- Sonde,


Q ue sent ou- se paci ent em ent e e f i cou ol hando a vi da passar .
Foi pedi do a el a que of er ecesse sacr i f í ci o quando par eceu- l he i nút i l a sua vi da. Foi
pr edi t o que el a se t or nar i a gr ande.
D ez essei s pot es d’água, duas ovel has e 3 200 búz i os dever i am ser sacr i f i cados.
El a se t or nou a r ai nha de t odas as cor r ent ez as.

O r ácul o 41

Ogbèatè
Est e O dù f al a sobr e evi t ar pr obl em as e pot enci al cr i at i vo em vi agens e esf or ços
que est ão pôr vi r .

O bser vação oci dent al : O cl i ent e encar a possí vel per da de em pr ego ou
r el aci onam ent o.

41 –1 ( Tr adução do ver so)

I yal et aj aj a consul t ou I fá par a Ew on.


I yal et aj aj a consul t ou I fá par a I ro.
I yal et aj aj a consul t ou I fá par a Ì gèdè, o f i l ho de Agbonni r egun.
El es f or am adver t i dos a não i r em par a a r oça. Se f ossem at é l á i r i am encont r ar I kú ( a
m or t e) .
El es não ouvi r am .
N a m anhã segui nt e el es f or am at é a r oça e encont r ar am I kú, que m at ou Ew on e I r o.
El e t r agou Ì gèdè, o f i l ho de Agbonni r egun. Q uando as not í ci as chegar am aos ouvi dos
de Agbonni r egun, el e f oi at é seu babal aw o, que consul t ou I fá par a el e. A el e f oi pedi do
ascr i f i car penas de papagai o, cont as t ut u- opon, t r ês gr andes bol as de i nham e pi l ado e
set e pom bos. El e t am bém f oi or i ent ado a l evar o sacr i f í ci o à r oça ao am anhecer .
El e segui u a or i ent ação e r eal i z ou o sacr i f í ci o.
C hegando à r oça, el e encont r ou o cor po de Ew on, no chão.
El e encont r ou o cor po de I ro no chão.
I kú cham ou Agbonni r egun. El e vom i t ou Ì gèdè nas m ãos de Agbonni r egun e pedi u par a
que el e engol i sse Ì gèdè. El e di sse: Agbonni r egun sem pr e dever i a vom i t ar Ì gèdè em di as
t er r i vel m ent e t r i st es.

41 – 2 ( Tr adução do ver so)

Asai gbor o, Ar i nni gbor o, O bur i n- bur i n bu- om i bo’j u


consul t ou I fá par a Ò r únm ì l à.
Foi pr edi t o que Ò r únm ì l à ser i a enr i queci do na ci dade.
Ent ão el e dever i a of er ecer um sacr i f í ci o: um r at o, um pei xe e um a gal i nha.
El e segui u a or i ent ação e r eal i z ou o sacr i f í ci o.
O r at o, o pei xe e a gal i nha f or am ut i l i z ados par a sat i sf az er I fá.

O r ácul o 42
Ireteogbe
Est e O dù f al a de pr osper i dade, f el i ci dade e sat i sf ação sexual .

O bser vação oci dent al : U m novo r el aci onam ent o ou um aum ent o na i nt ensi dade
do r el aci onam ent o cor r ent e é pr ovável .

42 – 1 ( Tr adução do ver so)

At egbe, At egbe, o Advi nho de O l okun, consul t ou I fá par a O l okun.


U m a ovel ha e 18 000 búz i os dever i am ser of er eci dos com o sacr i f í ci o.
Foi pr edi t o que el e ser i a r i co e t er i a m ui t os f i l hos.
El e ouvi u e r eal i z ou o sacr i f í ci o
El e f i cou r i co e t eve m ui t os f i l hos.

42 – 2 ( Tr adução do ver so)

I re- nt egbe, o Advi nho de Aki sa,


consul t ou I fá par a Aki sa quando est e est ava a pont o de dar m el ao I fá del e.
El e f oi or i ent ado a sacr i f i car m el , aadun ( m i l ho e az ei t e) e obi .
El e segui u a or i ent ação e r eal i z ou o sacr i f í ci o.
I fá ent ão deu- l he di nhei r o

O r ácul o 43
Ogbese
Est e O dù f al a de boas not í ci as e r eal i z ações que cham am por cel ebr ações.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e pode esper ar m udanças posi t i vas em seu
r el aci onam ent o em oci onal .

43 – 1 ( Tr adução do ver so)

Er o- i l é- kom opet ’ona- nbo consul t ou I fá par a O l oi de,


que est ava i ndo se casar com Am i . Lhe f oi f al ado que o m undo sai r i a par a cel ebr ar
com el es quando el es f i cassem m ui t o pr ósper os em vi da. U m a cabr a dever i a ser usada
em sacr i f í ci o.
El e ouvi u a or i ent ação e r eal i z ou o sacr i f í ci o.
A hi st or i a de I f á: U m di a t odos os pássar os se j unt ar am par a pedi r a O l oi de que
apr esent asse sua noi va Am i . O l oi de concor dou e or denou que el es se r euni ssem no
m er cado, pr o vi denci assem vi nho de pal m a e out r as bebi das al coól i cas e assi m pôr
di ant e. N o di a apont ado, t odos os pássar os da f l or est a se j unt ar am com o vi nho de
pal m a r equi si t ado. D epoi s de t er em t er m i nado de beber e de com er , o papagai o
( O di der e) pôs- se de pé e m ost r ou a m ar ca em sua cauda ( am i ) par a t odos os pássar os.
El e cant ou e dançou: Eu vi m par a l he m ost r ar am i , O l oi de. Eu vi m par a l he m ost r ar
am i , O l oi de. Eu vi m par a l he m ost r ar am i aos pássar os da f l or est a. Fi car am t odos el es
f el i z es e j unt ar am - se a el e a cant ar e dançar .

43 – 2 ( Tr adução do ver so)

Seese W oow o consul t ou I fá par a I resu- el e,


Q ue est ava vi ndo vi si t ar O de Aj al aye.
Foi di t o que Ò gún ser i a o úni co a r epar ar sua cabeça ( or í ) .
Logo, dever i a sacr i f i car um a cest a de i w en [ i ng. pal m ker nel shel l ] ,
t r ês gal os, um i nham e assado e 6 600 búz i os.
El e r eal i z ou o sacr i f í ci o.

O r ácul o 44
Oso-Ogbe (Osomina)

Est e O dù pr evi ne cont r a associ ações com pessoas m ás. U m l i gei r o sof r i m ent o
ser á subst i t uí do pôr pr osper i dade.

O bser vação oci dent al : At r ações em oci onai s r esul t am em r evol t a t em por ár i a.

44 – 1 ( Tr adução do ver so)

Ar i nnaper anj e- Ese, O l ogbof ’osi ’or un- o- nj ar ege.


Ò r únm ì l à di sse que el e ser i a ensi nado a sof r er no i ní ci o e pr osper ar no f i nal .
U m a cabr a dever i a ser dada a Èdú ( Ò r únm ì l à) .
El e di sse que el es com er am , el es não der am nada a I gal i yer e com er .
El es beber am , el es não der am nada a I gal i yer e beber .
I gal i yer e of uscou os ol hos del es.
I gal i yer e é o nom e que nós cham am os a Èsù.

44 – 2 ( Tr adução do ver so)

I re- yue consul t ou I fá par a O l oj a- er u.


El e f oi or i ent ado a sacr i f i car
um cabr i t o e 6 600 búz i os de m anei r a a evi t ar pessoas
que r et r i bui r i am a el e com o m al .
El e se r ecusou a of er ecer sacr i f í ci o.
El e aj udou a car r egar peso at é a f ei r a e a sua gener osi dade f oi r et r i buí da com m al .

O r ácul o 45

Ogbèfún
Est e O dù f al a de i nst r um ent os que quando soam af ugent am a m or t e e os m aus
espí r i t os.

O bser vação oci dent al : C om po r t am ent o não m onógam o pode causar gr and e dano.

45 – 1 ( Tr adução do ver so)

M osaa- l i - o- ni - opa, Er ogbonr e- o- m ese consul t ar am I fá par a O gbè.


O gbè est a i ndo seduz i r a esposa de Ò f ún.
El e f oi assegur ado do sucesso.
U m a gal i nha, um r at o, e 4 400 búz i os dever i am ser sacr i f i cados.
El e segui u a or i ent ação e r eal i z ou o sacr i f í ci o.

45 – 2 ( Tr adução do ver so)

O l i w ow oj i , O l i w ow oj i w o. El es consul t ar am I fá par a a m or t e I kú ( a m or t e) .
El e consul t ar am I fá par a Àr ùn ( doença) . Am bos quer i am desposar Lasunw ont an, a
f i l ha de Ò r ì sà. Ò r ì sà di sse que dar i a sua f i l ha par a qual quer j ovem que pudesse cr i ar
201 novas cabeças ( or í ) . El es par t i r am e f or am pensar no que f az er . I kú f oi at é a r oça
pr ocur ar 201 pessoas, que f or am m or t as i m edi at am ent e. Suas cabeças f or am pegas,
am ar r adas j unt as e l evadas pôr el e. Assi m que el e f oi par a o cam i nho que l evava à
casa de O r i sa , el e ouvi u al guém cant ando o segui nt e cant o:
Se eu ver I kú, eu i r ei l ut ar com el e. O l i w ow oj i , O l i w ow oj i w o.
Se eu ver I kú, eu i r ei l ut ar com el e. O l i w ow oj i , O l i w ow oj i w o.
Q uando I kú , col ocou as 201 cabeças no chão e sai u cor r endo, espant ado que al guém
ser i a suf i ci ent em ent e cor aj oso par a am eaçar a el e e a Ar un. El e não sabi a que Ar un
est ava pôr t r ás dest e at o di aból i co. Ar un t i nha acabado de i r ver um babal aw o par a
est e o auxi l i asse i m agi nar um a m anei r a de consegui r que Lasunw ont an f i l ha de O r i sa
se t or nasse sua esposa. O babal aw o di sse a el e par a que consegui sse 200 conchas de
car am uj o, os quai s el e pr ovi denci ou. O babal aw o f i ou as conchas, col ocou- as ao r edor
do pescoço de Ar un e di sse ensi nou a el e a cant i ga que el e dever i a cant ar . Q uando I kú
j ogou as 201 cabeças f or a e f ugi u, Ar un j unt ou as 201 cabeças e as l evou par a O r i sa.
O r i sa por sua vez deu Lasunw ont an, sua f i l ha, a Ar un. Ent ão nós t em os um di t ado
que di z : “ A M or t e t i nha sacr i f i cado par a a doença par a t er sucesso” . Est a hi st or i a nos
cont a que qual quer i nst r um ent o sonor o af ugent ar á a m or t e ou out r os espí r i t os
m al i gnos.
Est a é a r az ão pel a qual a m edi ci na t r adi ci onal as pessoas col ocam i nst r um ent os
dest a nat ur ez a no àbì kù ( nasci do par a m or r er ) ou nout r as cr i anças doent es.

O r ácul o 46

Òfún’gbè
Est e O dù f al a de um poder oso i ni m i go. U m a br i ga ou pr obl em a é est á par a
acont ecer .

O bser vação oci dent al : O cl i ent e f r eqüent em ent e encar a conf l i t os l egai s e/ou
gover nam ent ai s.

46 – 1 ( Tr adução do ver so)

I gi - r er e, I gi - i gbo, I gi - r er e, I gi - odan,
Per egun nw ani ni , o Advi nho de Esum er i , consul t ou I fá par a Ò f ún
quando Ò f ún est ava i ndo sur r ar O gbè at é a m or t e.
O f un f oi or i ent ado a sacr i f i car , de m anei r a que O gbe sobr evi vesse à sur r a.
U m car nei r o dever i a ser sacr i f i cado.
El e segui u a or i ent ação e r eal i z ou o sacr i f í ci o.
Est e I fá m ost r a que um a br i ga ou pr obl em a est á par a acont ecer .

46 – 2 ( Tr adução do ver so)

Ò f ún no’r a, aj a no’r a
consul t ou I fá par a a t ar t ar uga ( O l obahun Ì japá)
quando el e est ava i ndo ao m er cado com os m onst r os ( ew el e) .
El e f oi or i nt ado a of er ecer sacr i f í ci o de m anei r a a r et or nar a sal vo.
Tr ês gal os, 6 600 búz i os e l agost a ( ede) dever i am ser sacr i f i cados.
El e segui u a or i ent ação e r eal i z ou o sacr i f í ci o.

O r ácul o 47

Oyekubiworilodo
Est e O dù of er ece sol uções par a est er i l i dade e i m pot ênci a sexual .

O bser vação oci dent al : É um m om ent o per f ei t o par a gr avi dez .

47 – 1 ( Tr adução do ver so)

O yekubi r i consul t ou I fá par a o pom bo.


Foi pr edi t o que o pom bo ser i a f ér t i l .
Ent ão el e dever i a sacr i f i car
2 000 f ei j ões e 20 000 búz i os
El e segui u a or i ent ação e f ez o sacr i f í ci o.
O pom bo se t or nou f ér t i l .
O O r ácul o de I fá f oi consul t ado par a a pom ba ( adaba)
Foi pedi da a el a que f i z esse um sacr i f í ci o.
A pom ba r eal i z ou o sacr i f í ci o
El a se t r onou f ér t i l .

47 – 2 ( Tr adução do ver so)

O yeku- aw o- om ode, I wor i - aw o- agbal agba


consul t ou I fá par a o Pêni s ( O r om i na) ,
que est ava i ndo l ut ar em um a bat al ha na ci dade Aj at i r i .
D i sser am que el e não penet r ar i a se f al hasse em r eal i z ar sacr i f í ci o.
O sacr i f í ci o: Tr ês car nei r os, t r ês cabr i t os, t r ês cães m achos, t r ês gal os,
t r ês t ar t ar ugas m acho e 6 600 búz i os.
El e segui u a or i ent ação e r eal i z ou o sacr i f í ci o.
El e penet r ou.
O r om i na é o nom e pel o qual cham am os o pêni s ( okó) .

O r ácul o 48

Iwori-Yeku
Esse O dù f al a sobr e per i gos i m i nent es e com o evi t ar ou m i ni m i z ar as
conseqüênci as.

O bser vação oci dent al : B l oquei os em oci onai s pr eci sam ser el i m i nados at r avés do
C ul t o Ancest r al ou of er endas.

48 – 1 ( Tr adução do ver so)

O gun- agbot el e ki i p’ar o consul t ou I fá par a Ì wòr ì .


A el e f oi pedi do est ar pr epar ado. A M or t e est ava chegando.
M as, se el e sacr i f i casse,
el a ser i a af ast ada.
O sacr i f í ci o: um a cabaça cont endo i nham es coz i dos com ól eo ( ew o) ,
um a por ção de obì par a ser em di st r i buí dos às pessoas,
um f r ango, um a ovel ha e 240 000 búz i os.
El e ouvi u e r eal i z ou o sacr i f í ci o.

48 – 2 ( Tr adução do ver so)

O hun- t i yooseni ki i gbai se’ni , Ènyì àn- kan- dandan- l i o- m aabi - Ayekun- om o
consul t ou I fá par a O l of i n.
El es di sser am que um r ecém - nasci do adoecer i a. Após um per í odo pr ol ongado de
t r at am ent o, el e t er i a m el hor as m as f i car i a al ei j ado.
El es aconsel har am par a que O l of i n não f i casse z angado; se el e of er ecesse sacr i f í ci o, o
bebê ai nda pr osper ar i a.
O sacr i f í ci o: um a ovel ha, 440 000 búz i os, e o r em édi o de I f á ( qui nar f ol has de i r oyi n e
de ew ur o na água com sabão par a banhar a pessoa par a quem I fá f oi consul t ado) .

O r ácul o 49

Oyekuf’oworadi
Em i r e esse O dù f al a de sucesso pessoal e f i nancei r o com m ul her es. M as em i bi
el e pede sacr i f í ci o par a evi t ar m or t e.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e est á dando m ui t a i m por t ânci a em at i vi dade
sexual am eaçando o bem est ar .

49 – 1 ( Tr adução do ver so)


B i oyi n bi Ado consul t ou I fá par a Ò r únm ì l à.
I fá est ava i ndo em um a vi agem de di vi naçaõ par a a ci dade das m ul her es.
Foi pr edi t o que Ò r únm ì l à t er i a m ui t o sucesso al i .
Ent ão el e dever i a of er ecer com o sacr i f í ci o
dez essei s pom bos e 3 200 búz i os.
El e ouvi u e r eal i z ou o sacr i f í ci o.

49 – 2 ( Tr adução do ver so)

O gi dol ’Egba, Sagam o o Advi nho de Esa.


Am bos consul t ar am I fá par a Ò r únm ì l à
no di a em que a m or t e est ava per gunt ando pôr sua casa;
a doença est ava per gunt ado pôr sua casa.
El es di sser am que se Ò r únm ì l à f al hasse em r eal i z ar o sacr i f í ci o, m or r er i a.
O sacr i f í ci o: doi s cães negr os e 4 400 búz i os.
El e escut ou e r eal i z ou o sacr i f í ci o.

O r ácul o 50
Idiyeku
Em i r e, esse O dù f al a de sucesso f i nancei r o at r avés da pr opi ci ação do O r í . Em
i bi , especi f i ca sacr i f í ci o par a evi t ar m or t e.

O bser vação oci dent al : É necessár i o se com uni car com os Ancest r ai s par a
auxi l i ar os negóci os ou al i vi ar pr essões quot i di anas.

50 – 1 ( Tr adução do ver so)

I di yekuyeket e consul t ou I fá par a O l or i - oga.


A el e f oi pedi do que of er ecesse um pedaço de t eci do br anca que el e t i nha em sua casa,
um a ovel ha e 3 200 búz i os de m anei r a que seu cor po não ser i a envol vi do com o t eci do
aquel e ano.
El e ouvi u m as não r eal i z ou o sacr i f í ci o pr escr i t o.
C a nt i nga de I fá: Edi - oyeye, Edi - oyeye / O l or i - oga cobr i u a si m esm o com seu t eci do /
Edi - oyeye, Edi - oyeye.

50 – 2 ( Tr adução do ver so)

Aw o- i r e- i r e- ni i t f i - ehi n- t an’na consul t ou I fá par a O kunkunsu,


que se di r i gi a à ci dade de I fe. El e f oi or i ent ado a adent r ar à ci dade pel a noi t e, após
Ter of er eci do um sacr i f í ci o — um r at o, um pei xe e um a gal i nha — par a pr opi ci ar sua
cabeça. I fá di sse que el e ser i a m ui t o bem sucedi do al i .
H i st or i a de I fá:
C hegando na ci dade à noi t e, Èsù com eçou pôr vi si t ar t odas as casas par a anunci ar a
chegada de O kunkunsu e di z er que um babal aw o havi a acabado de chegar . El e não
i r i a na casa de ni nguém . As pessoas dever i am se esf or çar par a i r e vê- l o onde el e
per m anecer i a, por que sej a o que f or que f i z esse pel a pessoa i r i a f az er com que el a
est i vesse bem , ai nda que sua per sonal i dade não f osse gr ande. I st o f oi o que Èsù
descr eveu par a as pessoas. O kun kunsu f i nal m ent e r et or nou par a casa com m ui t o
di nhei r o e posses.

O r ácul o 51

Oyeku’rosu
Esse O dù f al a da i m por t ânc i a de se obedecer I fá par a obt er sucesso e evi t ar
m or t e.
O bser vação oci dent al : B om pensam ent o devem ser t r aduz i dos em boas ações
par a evi t ar pr obl em as.

51 – 1 ( Tr adução do ver so)

Aj aw esol a, At e- i ye- i r osu- se- ol a


consul t ou I fá par a G ber ef u, o f i l ho m ai s vel ho de Ò r únm ì l à.
El es di sser am que seus i ki n o enr i quecer i a.
Foi pedi do que el e sacr i f i casse um r at o, um pei xe e um a cabr a.
El e segui u a or i ent ação e f ez o sacr i f í ci o.

51 – 2 ( Tr adução do ver so)

Aw okeker e- i l é- eni - kot n’ni j e consul t ou I fá par a O l of i n.


Foi pedi do que el e sacr i f i casse um cão, um i nham e assado. vi nho de pal m a e 6 600
búz i os de m anei r a a evi t ar o despr az er de Ò gún.
El e ouvi u e se r ecusou a sacr i f i car . Ò gún o m at ou.
I fá adver t i u que nenhum babal aw o dever i a ser desr espei t ado, nem m esm o um j ovem
Aw o.
O r ácul o 52

Irosu Takeleku
Esse O dù f al a de i nvej a e sedução e pede pôr sacr i f í ci os par a evi t ar gr aves
conseqüênci as.

O bser vação oci dent al : U m a m udança de ser vi ço i r á t r az er m el hor am ent o.

52 – 1 ( Tr adução do ver so)

O r o dudu aw o i nú i gbó consul t ou I fá par a Am ur e,


quando Am ur e est ava i ndo l evar a esposa de Sango par a casa.
El es di sser am que se el e f al hasse em sacr i f i car , a m or t e o l evar i a.
O sacr i f í ci o:
t r ês cabr i t os e 6 600 búz i os.
El e ouvi u e r eal i z ou o sacr i f í ci o.

52 – 2 ( Tr adução do ver so)

I takut al i - ai t a- aso, I ri kur i l i - ai r i - of i


consul t ar am I fá par a Ò r únm ì l à, que se di r i gi a à casa de
O l oki n- sande.
Foi di t o que a casa de O l oki n- sande ser i a m ui t o pr om i ssor a a el e;
l ogo, dever i a el e sacr i f i car quat r o pom bos, i ye- i r osu, 8 800 búz i os.
por que el e ser i a i nvej ado assi m que r ecol hesse seus honor ár i os.
El e of er eceu o sacr i f í ci o.
Foi pedi do pa r a sacr i f i car m ai s a f r ent e t r ês cabr i t os e 6 600 búz i os.
El e segui u a or i ent ação e apr esent ou o sacr i f í ci o. El e f oi i nvej ado quando
r ecol heu seus honor ár i os.
El e cant ou a segui nt e cant i ga:
Aw o est á i ndo par a casa par a se r eabast ecer com pó de i yè
o pó de i ye do Aw o acabou.
o pó de i ye do Aw o acabou.
Aw o est á i ndo par a casa par a t or nar a encher seu pó de i yè
o pó de i ye do Aw o acabou.

O r ácul o 53
Oyeku Wonrin
Esse O dù of er ece cur a par a possí vei s conseqüênci as sér i as de adul t ér i o e per i go
de vi agens di st ant es.

O bser vação oci dent al : Ações i m pensadas i r ão r esul t ar em bl oquei os nos


negóci os.

53 – 1 ( Tr adução do ver so)

O ki t i bi - aket eki i t an- ni di - ope consul t ou I fá par a Law eni bu.


Foi pedi do a el a que conf essasse se u adul t ér i o se não qui sesse m or r er .
U m a cabr a dever i a ser of er eci da com o sacr i f í ci o, se el a não qui sesse m or r er
devi do ao adul t ér i o.
El a apr esent ou o sacr i f í ci o.
I fá di z que a m ul her par a quem est e odù é di vi nado est á com et endo adul t ér i o.

53 – 2 ( Tr adução do ver so)

Jaf i r i j af i Kem kej ade, Agadagi di w onu- odo- ef ’ar abo- om i


consul t ou I fá par a o caçador ( ode) , consul t ou I fá par a Ò r únm ì l à.
O caçador se di r i gi a à f l or est a de O l i kor oboj o.
Foi pedi do a el e que sacr i f i casse de m anei r a a evi t ar que al i el e m or r esse:
set e gal os e 14 400 búz i os.
O caçador r eal i z ou o sacr i f í ci o.
Ò r únm ì l à est ava em j or nada a um l ocal di st ant e.
Foi pedi do a el e que sacr i f i casse de m anei r a a evi t ar que al i el e m or r esse:
um bar r i l de az ei t e- de- dendê, nov e gal os, nove cabr i t os, nove r at os, nove pei xes e
pom bos.
Ò r únm ì l à segui u a or i ent ação e f ez o sacr i f í ci o.

O r ácul o 54

Owonrin Yeku
Esse O dù f al a da necessi dade de caut el a em nossas at i vi dades.

O bser vação oci dent al : Pensam ent os i r r aci onai s r esul t ar ão em r eper cussões
em oci onai s sér i as.

54 – 1 ( Tr adução do ver so)

Si pi si pi - l i - a- nr i ’gba- Aj e, D ugbedugbe- l i - anl u- a- gbee- Yeba,


A ki i l u agbee Yeba ki om adun ker edudu ker edudu
consul t ou I fá par a O r i sa- nl a por que sua esposa Yem ow o, est ava i ndo
par a a r oça com et er adul t ér i o. Par a que el a não m or r esse devi do a sua i nf i del i dade,
el a dever i a of er ecer um sacr i f í ci o de quat r o pom bos, 8 000 búz i os e quat r o car am uj os.
El a r eal i z ou o sacr i f í ci o.
O m esm o I fá f oi di vi nado par a Aj anaa- W er epe, que er a o am ant e de Yem ow o.
Foi pedi do a el e que sacr i f i casse t r ês cabr i t os e sei s m i l búz i os par a evi t ar sua m or t e.
El e segui u a or i ent ação e f ez o sacr i f í ci o.

54 – 2 ( Tr adução do ver so)

Aj al or um I kukut eku aw o eba’no


consul t ou I fá par a Kut er unbe, quando est e se di r i gi a à
r oça de Al or o par a o f est i val anual .
El e f oi adver t i do que se el e não t om asse pr ecauções aquel e ano, el e ser i a m or t o pel o
pr odut o de sua r oça.
O sacr i f í ci o: t odo o pr odut o da r oça. set e gal os e 14 000 búz i os.
El e se r ecusou a sacr i f i car .

O r ácul o 55

Oyekubara
Esse O dù pede por sacr i f í ci os par a evi t ar as conseqüênci as de at i vi dades
nor m ai s do di a- a- di a.

O bser vação oci dent al : Esse O dù of er ece ao cl i ent e a opor t uni dade de e vi t ar as
conseqüênci as de m ás ações ant er i or es.

55 – 1 ( Tr adução do ver so)

O yeku- pabal a, O yeku- pabal a consul t ou I fá par a a t ar t ar uga ( aw un)


quando el a est ava ser vi ndo Esi pôr di nhei r o que a el e devi a.
El es di sser am que se el a of er ecesse sacr i f í ci o — 3 600 búz i os e um a cabr a dever i am
ser of er eci dos — el a evi t ar i a o r eem bol so dest e em pr ést i m o. El a segui u a or i ent ação e
f ez o sacr i f í ci o.
A hi st or i a de I fá:
Pôr l ongo t em po, a t ar t ar uga t em est ado a ser vi ço de seu cont r at o de r eem bol so de
dí vi da. el a deci di u f i car em casa e f al t ar com seu cr edor pôr ci nco di as. El a
em br ul hou um pacot e de pedr as com um a cont a especi al e o l evou at é a casa de Esi .
Q uando Esi chegou em casa, o pacot e f oi dado a el e, o qual el e j ogou f or a em um
ar bust o. Aw un per gunt ou se el e vi u o pacot e que el e t i nha dei xado em sua casa. Esi
di sse que vi u e que o j ogou f or a em um ar bust o. Aw un di sse, “ H á! você j ogou f or a
cont as de cor al ( i yun) em um ar bust o?” . Par a encur t ar a hi st or i a, o hi st or i a vi r ou
caso j udi ci al . El es f or am at é os anci ões na ci dade que agi r am em j uí z o. Esi f oi j ul gado
cul pado. Foi pedi do a el e que usas se as cont as com o r eem bol so pel o di nhei r o que el e
em pr est ou a Aw on.

55 – 2 ( Tr adução do ver so)

O yeku- pabal a, O yeku- pabal a, o Advi nho de Esi n ( caval o) ,


consul t ou I fá par a Esi n. Foi pedi do que el a of er ecesse um sacr i f í ci o
par a que evi t asse puni ção após Ter um bebê; 2 000 var as, um cabr i t o e 2 600 búz i os.
Esi n ouvi u. Esi n se r ecusou a sacr i f i car .
Sua hi st or i a:
Esi n f oi vi si t ar O yo quando el e t eve um bebê. Èsù pesi u par a as pessoas a caval gar .
El es di sser am , “ H á! el a acabou de t er um bebê” . Èsù di sse que i sso não si gni f i cava q
el a não pudesse andar . El e di sse que el es dever i am usar um a var a par a açoi t ar . El es
a m ont ar am . El a andou. Toda vez que el a não andasse cor r et am ent e, el a er a açoi t ada.
Esi n l am ent o u não Ter f ei t o o sacr i f í ci o pr escr i t o pôr O yeku- pabal a, O yeku- pabal a,
O yeku- pabal a, pabal a, e assi m por di ant e.

O r ácul o 56

Obara Yeku
Esse O dù pr evi ne cont r a i nsubor di nação no l ar e no t r abal ho.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e é encar ado com o sendo o par cei r o dom i nant e.

56 – 1 ( Tr adução do ver so)


Al ukoso O ba ( r ei ) di sse que el e pr ovavel m ent e não ser vi r i a ao r ei .
I bar a- O yeku, você al gum a vez ouvi u coi sa assi m ?
Al u’l u- O ba ( o per cussi oni st a do r ei ) di sse que el e possi vel m ent e não
ser vi r i a ao r ei .
O bar a- O yeku você al gum a vez ouvi u coi sa assi m ?
Er ú ( um escr avo) di sse que el a possi vel m ent e não ser vi r i a seu m est r e.
I fá dever i a ser pr opi ci ado com um a gal i nha.
Se nós apaz i guássem os I fá com um a gal i nha,
I fá acei t ar i a nossa of er enda.

56 – 2 ( Tr adução do ver so)

I fá f oi consul t ado par a Ò r únm ì l à


quando seus cl i ent es se r ecusar am a pat r oci na- l o.
D ez r at os ( eku- aw osi n) , f ol has de i r e e sabão f or am sacr i f i cadas.
El e ouvi u as pal avr as e r eal i z ou o sacr i f í ci o.
O babal aw o pi l ou t odos o m at er i al j unt o par a el e se banhar com o pr epar ado.

O r ácul o 57

Oyekupelekan
Esse O dù f al a de com o o sacr i f í ci o pode nos pr ot eger cont r a m ás i nt enções e
per da de pr est í gi o.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e é t ei m oso e r ecusa bons consel hos.

57 – 1 ( Tr adução do ver so)

Kabekukut ekur ol ona- kar i bi pade- i j apeki peki


consul t ou I fá par a Aki bol a quando est e se di r i gi a à r oça par a
o f est i val anual m at ar o f i l ho de O yi ( m acaco) .
El e pl anej ou exi bi r sua pel e.
Foi pedi do que O yi of er ecesse um sacr i f í ci o:
t r ês l anças, t r ês gal os e 6 600 búz i os.
El e se r ecusou a f az er o sacr i f í ci o.
El e f oi m or t o.

57 – 2 ( Tr adução do ver so)

At or i r or ayo- I lel aba- I roko- ngbe


consul t ou I fá par a I raw osasa, escr avo de O l odunm ar e.
Foi pr edi t o que se el e f al hasse em segui r o cam i nho de O l uw a,
sua r eput ação ser i a bani da.
U m a cabr a e 2 000 búz i os dever i am ser of er eci dos em sacr i f í ci o.
I raw o ( a est r el a) se r ecusou a sacr i f i car .
Ent ão, o di a que O l odunm ar e r ef l et i r i a na vai dade de um a est r el a, nós ver í am os um a
est r el a r epent i nam ent e cai r do céu par a dent r o da escur i dão.

O r ácul o 58

Okanran Yeku
Esse O dù f al a de sacr i f í ci os pr opor ci onando r i quez as e sacr i f í ci o não r eal i z ados
t r az endo dest r ui ção.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e gost a de cor r er r i scos ou " cam i nhar por
ext r em os" e deve t r abal har com seus ancest r ai s par a evi t ar di f i cul dades.
58 – 1 ( Tr adução do ver so)

Tekut u, o Advi nho f az cr i anças,


Tekat a o Advi nho dos adul t os,
O ku i ka kan ki o di Ej i - O ye
consul t ou I fá par a as pessoas em I gbeyi n- odo, e t am bém na casa
de I tor i .
Foi pedi do a el es que sacr i f i cassem dez gal os e 20 000 búz i os.
As pessoas de òde I tor i não sacr i f i c ar am .
A guer r a que t er i a m at ado as pesso as de I gbeyi n- odo f oi par a a casa de I tor i .

58 – 2 ( Tr adução do ver so)

O kanr an’Yeku di sse r i quez as.


Eu di sse m ai s r i quez as.
Assi m com o é bom par a um a cabaça de dendê,
Assi m com o é bom par a um a cabaça de banha de òr í ,
Assi m com o é bom par a um a cabaça de adi n,
o conf or t o de um a casa f aci l i t ar á a um i dade do
banhei r o e em vol t a de um pot e d’água.
Sa cr i f i que oi t o car am uj os e 16 000 búz i os.
Se o cl i ent e r eal i z ar o sacr i f í ci o, I fá di z que t udo cor r er á bem com el e.

O r ácul o 59

Oyeku-Eguntan
Esse O dù of er ece pr ot eção cont r a m or t e i m i nent e.

O bser vação oci dent al : U m ser vi ço ou r el aci onam ent o per i ga t er m i nar devi do a
bat al has em oci onai s.

59 – 1 ( Tr adução do ver so)

Eni l ’oj a Ew on, O l a l ’oj a O w e


consul t ou I fá par a O yeku, cuj a a m or t e f oi pr edi t a em quat r o di as.
Foi pedi do a el e que sacr i f i casse um car nei r o.
El e ouvi u as pal avr as e f ez o sacr i f í ci o.
O di a pr edi t o não vei o passar .
A r evol t a sobr e a m or t e de O yeku n ão se m at er i al i z ou.

O r ácul o 60

Ogunda’Yeku
Esse O dù f al a de bondade e gener osi dade t r az endo conf or t o, cr esci m ent o e
pr osper i dade.

O bser vação oci dent al : U m f or t e auxi l i o ancest r al pr opor ci ona um f i m par a


di f i cul dades.

60 – 1 ( Tr adução do ver so)

Por oki por oki m o l e hun’so,


Kekeke m o l e r ’er ù,
M o t a m o j er e,
I di eni l i ai w o bi ot i l ’ar o si .
I fá f oi consul t ado par a Tet er egun
quando el e est ava par a ent r egar a “ água do conf or t o” a O l okun.
Foi pedi do a el e que sacr i f i casse
banha de òr í , doi s car am uj os, e 16 000 búz i os.
El e segui u as i nst r uções e r eal i z ou o sacr i f í ci o
el e ent r egou a água a O l okun.
O l okun di sse Você, Tet er egun! de agor a em di ant e, você sem pr e est ar á
em conf or t o. Você nunca sent i r á f al t a de r oupas. Eu cont i nuar ei a abençoa- l o.
C a nt i ga de I fá: Tet er egun pr osper ou / el e ent r egou a “ água do conf or t o” a O l ok un.

60 – 2 ( Tr adução do ver so)

Eki kan- i l é- abar agbar adodogbar adodo


consul t ou I fá par a Enu- ona- i l é, Ar i n- ker e- kan’bi .
Foi pedi do a el e que of er ecesse sacr i f í ci o
[ de m anei r a] que el e nunca t i vesse f al t a de pessoas:
quat r o pom bos e 3 200 búz i os.
El e segui u a or i ent ação e f ez o sacr i f í ci o.

O r ácul o 61

Oyeku Gasa
Esse O dù suger e com pr om i sso par a evi t ar per da t ot al .

O bser vação oci dent al : Esse O dù m ui t as vez es denot a conf l i t o na soci edade ou
no r el aci onam ent o.

61 – 1 ( Tr adução do ver so)

I le- ew u- ab’oj usokot o


consul t ou I fá par a as pessoas em O ger e- egbe.
Foi pedi do que el es sacr i f i cassem de m anei r a
a evi t ar pesar es em suas vi das.
O sacr i f í ci o: um a cabaça de vi nho de pal m a, quat r o pom bos
e 8 000 búz i os.
El es se r ecusar am a r eal i z ar o sacr i f í ci o.

61 – 2 ( Tr adução do ver so)

U m el ef ant e m or r eu na r oça de O l i j ede, m as sua cal da f i cou


na r oça de O ni t i yo. O s habi t ant es da ci dade de O ni t i yo di sser am que o el ef ant e
per t enci a a el es. O s habi t ant es da ci dade de O l i j ede di sser am que o el ef ant e per t enci a
a el es. O el ef ant e que m or r eu sobr e as duas t er r as adm i ni st r adas si m bol i z a a guer r a.
El es f or am adver t i dos a r eal i z ar em sacr i f í ci o, poi s i r i am l ut ar por al gum a coi sa. U m
cabr i t o e 12 000 búz i os dever i am ser of er eci dos em sacr i f í ci o. Após t r ês m eses, el es
r eal i z ar am o sacr i f í ci o que havi am i gnor ado. O el ef ant e se decom pôs. Èsù ent ão
di vi di u o m ar f i m ent r e as duas par t es e os aconsel hou a desi st i r em da guer r a.

O r ácul o 62

Osa Yeku
Esse O dù pede sacr i f í ci o par a assegur ar l ongevi dade e par a evi t ar p ossí vei s
t ur bul ênci as.

O bser vação oci dent al : Pr ocessos j udi ci ai s ou ser vi ços duvi dosos com bi nam com
bl oquei os em oci onai s cr i ando si t uações caót i cas.
62 – 1 ( Tr adução do ver so)

O sayeku consul t ou I fá par a O nat oo r o.


O sayeku consul t ou I fá par a O nagboor o.
Foi pr edi t o que os di as de est r ada da vi da ser i am pr ol ongados.
Logo dever i a of er ecer sacr i f í ci o: um pom bo, um a ovel ha e 4 200 búz i os.
el es ouvi r am e r eal i z ar am o sacr i f í ci o.

62 – 2 ( Tr adução do ver so)

O sayeku: I sakusa- I yakuya ni i m uni i ye’kun


consul t ou I fá par a o gal ho de um a ár vor e.
Foi pedi do que of er ecesse sacr i f í ci o par a assegur ar sua segur ança
no di a em que um t or nado vi esse.
Foi pedi do que of er ecesse um a t ar t ar uga, um pom bo e 2 000 búz i os.
El e se r ecusou a sacr i f i car .

O r ácul o 63

Oyekubeka
Esse O dù f al a da necessi dade do babal aw o di vi di r seus sacr i f í ci os com Esu e
out r os. Sacr i f í ci os gar ant i ndo segur ança.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e pr eci sa dar m ai s ênf ase em sua nat ur ez a
espi r i t ual e m enos nas " coi sas" ou di nhei r o.

63 – 1 ( Tr adução do ver so)

G bi ngbi n er eke, Adi vi nho do l ado do cór r ego, consul t ou I fá par a


O yeku e Eka. Foi pedi do que sacr i f i cassem duas gal i nha, m i l ho e
3 200 búz i os.
O yeku não r eal i z ou o sacr i f í ci o.
A hi st or i a de I fá:
Tant o O yeku quant o Eka f or am em um a per egr i nação di vi nat ór i a.
Eka t eve sucesso m as O yeku não. Eka di sse, “ Vam os par a casa” . Assi m que el es
est avam r et or nando, el es cont r at ar am um bar quei r o. O yeku, o pr i m ei r o em chegar l á,
pedi u par a o bar quei r o que aj udasse a em pur r ar Eka no r i o. A pr i m ei r a pessoa pagou
ao bar quei r o 2 000 búz i os. Q uem or denou Er i nw o I fè f osse j ogado na água? A água
nunca l evar i a um car anguej o em bor a. El e nadar i a par a segur ança. O yeku i nst i gou o
bar quei r o a dei xar Eka cai r na água. Edun ( m acaco) f oi aquel e quem r esgat ou Eka.

63 – 2 ( Tr adução do ver so)

Ader om okun o Advi nho de I jesa.


Adebor i o Advi nho de Egba.
Kokof akokoyer e- o- baw on- pi n- er u- l ’ogboogba- or un- ni i t i i - w a que é
o nom e dado a Èsù- Ò dàr à.
O yeku e Eka consul t ar am I fá par a O w á, que ut i l i z ou
ci nco búz i os par a consul t ar em nom e das m ul her es i nf ecundas na casa. D evi do a
f r acassar em i nt er pr et ar cor r et am ent e, O w a m at ou a am bos na encr uz i l hada.
Kokof akokoyer e desceu do C éu par a o l ocal do acont eci m ent o.
el e puxou um a f ol ha e esf r egou nos ol hos e nas cabeças del es. El e cant ou:
Er i r ugal e- gbende, gbende o. G bende. Er i r ugal e- gbende. El es desper t ar am . El e os
escol t ou at é O w a. El e pr escr eveu sacr i f í ci o par a O w a em 2 000. El es di sser am , “ o
pr opósi t o de sua consul t a a I fá f oi a i nf er t i l i dade das m ul her es em sua casa. Você
pr ef er i r i a que el as f ossem f ér t ei s” . Foi pedi do que el e sacr i f i casse se não qui sesse
m or r er naquel e m esm o di a. O w á f ez o sacr i f í ci o. El es di vi di r am o m at er i al do
sacr i f í ci o e der am a Èsù sua pr ópr i a par t e. Èsù di sse que el e não sabi a que er a pôr
i sso que os babal aw o est i ver am sof r endo. El e t om ou sua por ção, e el e di sse que el e
f i car i a par t i cul ar m ent e no céu z el ando por el es. M as el es dever i am separ ar pr i m ei r o
sua pr ópr i a por ção de t odas as coi sas sacr i f i cadas.
Èsù f oi bom par a os babal aw o. D esde aquel e di a, os babal aw o r esol ver am r epar t i r
seus pr i vi l égi os sacr i f i ci ai s com Èsù.

O r ácul o 64

Ika yeku
Esse O dù of er ece um a sol ução par a est er i l i dade m ascul i na e pede m ai s
posi t i vi dade na nat ur ez a do cl i ent e.

O bser vação oci dent al : U m r el aci onam ent o est á acabando ou acabou. El e pode
ser r est abel eci do.

64 – 1 ( Tr adução do ver so)

Akusaba- I yanda, o Advi nho de O ni m er i - apal a, consul t ou I fá par a O ni m e r i - apal a


quando el e est ava est ér i l e t odas m enos um a de suas 1 440 m ul her es o havi a
abandonado. Foi pedi do um sacr i f í ci o de dez essei s pom bos, dez essei s car am uj os,
dez essei s gal i nhas e f ol has de I fá ( com 12 000 búz i os pr eço do sabão, vá e t am bém
col et e as f or m i gas de Al adi n e um a par t e do f or m i guei r o; pi l e j unt o com as f ol has de
ol usesaj u, saw er epepe e or i j i ; ponha sabão em um a cabaça que t enha um a t am pa;
m at e um a ga l i nha e ver t a seu sangue ni st o, par a t om ar banho) . I sso per m i t i r á que
t odas suas m ul her es que o abandonar am r et or nar par a el e, cont i nuem f ér t ei s e dêem
a l uz a cr i anças. El e segui u a or i ent ação e r eal i z ou o sacr i f í ci o. O r em édi o de I f á
ci t ado aci m a f oi pr epar ado par a el e banhar - se. N um i nst ant e, a úni ca m ul her que
per m aneceu com el e engr avi dou e t eve um bebê. Aquel as que o havi am dei xado
r et or nar am à casa de O ni m er i quando ouvi r am as boas novas. El as t am bém
engr avi dar am e t i ver am f i l hos.

64 – 2 ( Tr adução do ver so)

Ar i sa- i ná, Akot a- gi r i - ej o consul t ou I fá par a a cobr a e par a um ani m al da f l or est a


especi al ( ai ka) quando as pessoas os r i di cul ar i z ar am pel a f al t a de cor agem del es.
f ossem desaf i ados par a um com bat e, el es f ugi am par a evi t ar desgr aça, i nj ur i as e
m or t e. Se f ossem am eaçados pel as pessoas e pel a m or t e, el es se encol her i am . er a
assi m que el es pr ot egi am a si m esm o cont r a at aques e m or t e. D evi do a essa condut a
el es er am despr ez ados pel as pessoas. D epoi s de al gum t em po, el es com eçar am a
sent i r - se i nsat i sf ei t os e m ui t o i nf el i z es com a si t uação. el es convi dar am os Advi nhos
par a consul t ar o or ácul o par a el es. O s Advi nhos di sser am que se el es desej assem
ser em r espei t ados na vi da. dever i am of er ecer sacr i f í ci os e r eceber o r em édi o de I fá.
El es per gunt ar a, “ qual é o sacr i f í ci o?” . O s Advi nhos di sser am que el es dever i am
of er ecer um a f l echa, um a f aca, um a pedr a de r ai o, um gal o, pi m ent a- da- cost a, 2 400
búz i os e r em édi o de I fá ( pul ver i z ar l i m al ha de f er r o com pi m ent a- da- cost a que ser i a
t om ado com um m i ngau; a pedr a de r ai o aqueci da at é f i car ver m el ha, deve ser
col ocada no m i ngau, que deve ser cober t o com koko – f ol has de i nham e na cabaça; o
r em édi o deve ser bebi do pel o cl i ent e. Apenas a cobr a r eal i z ou o sacr i f í ci o, por ém sem
a f l echa. C er t o di a t eve el a l ut ou com al gum as pessoas. U m a del as agar r ou a cobr a de
m anei r a a der r uba- l a com o de cost um e. Èsù per gunt ou à cobr a, “ Por que você
sacr i f i ca a f aca?” . Se al guém i a der r uba- l o ou t ocar sua cal da, el e devi a cont i nuar o
at aque seus assal t ant es com a f aca que el e sacr i f i cou. A cobr a at acou ent ão. Q uando
duas das pessoas caí r am ao sol o, o s dem ai s f ugi r am . O ani m al da f l or est a ( ai k a) , após
pr ol ongado sof r i m ent o, f oi ao f i m par a r eal i z ar par t e do sacr i f í ci o pr escr i t o. El e
of er eceu um caco de l ouça e out r as coi sas. Seu cor po f oi cober t o com escam as dur as
que t or nar am i m possí vel às pessoas i nf r i ngi r al gum puni m ent o a el e. N ão havi a
nenhum per i go par a ai ka no passado.

O r ácul o 65
Oyeku Batutu
Esse O dù of er ece f uga de cast i go por m ás ações m as i nsi st e no com por t am ent o
m or al no f ut ur o.

O bser vação oci dent al : O cl i e nt e encar a pr obl em as l egai s, possi vel m ent e com o
gover no.

65 – 1 ( Tr adução do ver so)

Ò r únm ì l à m e per doar á. O C l em ent e per doar á. Se a água m at a um a pessoa, el a ser á


per doada. Se um r ei m at a um a pessoa, el e ser á per doado.
Ò r únm ì l à! que possa eu ser per doado nest e caso. Em t odos os casos, a chuva ( eej i ) f oi
per doada pel a com uni dade. D oi s gal os e 12 000 búz i os devem ser of er eci so em
sacr i f í ci o. Rem édi o de I fá: pi l ar f ol has de t ude e m i st ur ar com i ye- i r osu dest e I fá.
Ponha a m i st ur a em doi s búz i os, em br ul he com f i o de al godão e ut i l i z e com o col ar de
pr ot eção.

65 – 2 ( Tr adução do ver so)

O yi n- w onyi nw onyi n, o Advi nho da casa de O l uf on, j unt o com I bar aj uba. I bar aj uba
consul t ou I fá par a Ar i bi j o, o j ovem pr oveni ent e de O ke- Apa. El e f oi aconse l hado a
nunca f az er acor dos secr et os com r el ação a di nhei r o ou out r os assunt os par a sem pr e.
C a da acor do m onet ár i o deve ser f ei t o aber t am ent e e em públ i co. U m cabr i t o, um r at o,
um pei xe duas gal i nhas, vi nho, obì e 6 000 búz i os devem ser sacr i f i cados.

O r ácul o 66

Oturupon yeku
Esse O dù f al a que o cl i ent e sacr i f i cou al egr i as em sua busca pôr di nhei r o.

O bser vação oci dent al : Fi xação por negóci os r esul t am em desavença f am i l i ar .

66 – 1 ( Tr adução do ver so)

O kebeebee, o Advi nho do m undo, consul t ou par a o j ogo ayo e par a as cr i anças. el es
f or am aconsel hados a sem pr e j ogar em o j ogo ayo. Jogando com as cr i anças a pessoa
pode par t i l ha r de sua al egr i a. Foi i sso que f oi di vi nado por I fá, a um hom em r i co que
er a m ui t o i nf el i z .
O sacr i f í ci o: U m a cabaça de i nham e pi l ado, um pot e de sopa, vár i os i t ens de com er ,
2 000 búz i os e sem ent es de ayo em suas bandej as. C onvi de var i as pessoas par a um a
f est a par a j ogar ayo com você em sua casa par a bani r a t r i st ez a e evi t ar a m or t e.

O r ácul o 67

Oyeku Batuye
Esse O dù f al a sobr e r em oção de cul pa e r est aur ação da l i ber dade de at i vi dades.

O bser vação oci dent al : Q uest ões l egai s são r esol vi das e sucedi das por
di ver t i m ent o soci al .

67 – 1 ( Tr adução do ver so)


O r opot o consul t ou I fá par a Sor angun.
el e f oi or i ent ado a f az er sacr i f í ci o de m anei r a a ser exoner ado.
O sacr i f í ci o: doi s gal os, r at os i gbégbé, 2 600 búz i os e r em édi o de I fá ( em br ul he um
r at o i gbégbé com oi t o f ol has de gbégbé e ent er r e na f l or est a) .

67 – 2 ( Tr adução do ver so)


I yan- bi - at ungun, O be- bi - at unse, O kel egbongbo- di - at unbu- baal e
consul t ou I fá par a O ni - al akan- esur u,
Q ue ser i a af or t unado em Ter duas esposas um di a.
f oi pedi do que el e sacr i f i casse duas gal i nhas e 16 000 búz i os.
El e segui u a or i ent ação e r eal i z ou o sacr i f í ci o.

O r ácul o 68

Òtúrá-àikú
Esse O dù nos pr evi ne cont r a a t ent ação de ent r ar em um r el aci onam ent o
dest r ut i vo.

O bser vação oci dent al : Apar ent em ent e opor t uni dades at r at i vas devem ser
evi t adas.

68 – 1 ( Tr adução do ver so)

For i l aku, o Advi nho de Ò t ú, Ò t ú um bar quei r o. Foi pr edi t o que um a m ul her , j unt o
com seus passagei r os, vi r i a a bor do. A m ul her er a m ui t o boni t a e el e qui s desposa- l a.
Se el e f i z esse um a pr opost a a el e, est a a acei t ar i a. A m ul her se cham ava O ye. El e
dever i a execut ar sacr i f í ci o t ão depr essa quant o possí vel par a i m pedi r Èsù de i nst i ga-
l o a f al ar à m ul her que poder i a causar a m or t e del e. O sacr i f í ci o: D endê à vont ade, 2
400 búz i os e r em édi o de I f á ( qui nar f ol has de ol usesaj u e eso na água e m i st ur a- l as
com sabão par a banhar - se) . Ò t ú se r ecusou a sacr i f i car . el e acr edi t ou que seus
sacr i f í ci os pr évi os f or am acei t os. El e não pôde f az er sem casar com um a m ul her
boni t a.

O r ácul o 69

Oyeku-Irete
Est e odù of er ece um a sol ução par a doença.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e est á ou f i car á doent e.

69 – 1 ( Tr adução do ver so)

Af i nj uyel e, O kunr un- koj ekew af uyi , e Aw ow onsan, o Advi nho da casa de Kuser u, f or am
os t r ês Advi nhos que consul t ar am I fá par a Kuser u. O s Advi nhos di sser am que em sua
casa havi a um j ovem que est eve f r aco. El e f oi at acado por um a doença que f ez suas
m ãos, per nas, ol hos e nar i z i nchassem . Foi pedi do a Kuser u que of er ecesse um
sacr i f í ci o por que I fá pr edi sse que aquel e r apaz i r i a se r est abel ecer .
O sacr i f í ci o: quat r o pom bos, 4 400 búz i os e r em édi o de I fá ( água de chuva em casca
de um a ár vor e aye, f ol ha de asunr un, um pouco de sal e al gum as pi m ent as ver m el has
pequenas; coz i nhe em um a panel a e use o r em édi o com o banho e t am bém par a beber ) .

O r ácul o 70

Irete’yeku
Esse O dù pede pôr i ni ci ação e r i gor oso com por t am ent o m or al .
O bser vação oci dent al : O cl i ent e pr ovavel m ent e com por t ou- se de m anei r a
aut om edi t at i va que agor a am eaça dest r ui r seu negóci o.

70 – 1 ( Tr adução do ver so)

O r i f usi , o pai de El u, di sse que el e est ava pr ocur ando um m ei o par a pr eveni r que a
m or t e l evasse el e, seus f i l hos e sua esposa de sur pr esa, ao paço que el es est avam se
t or nando f am osos e r enom ados. M uj i m uw a o Advi nho de O paker e, B onr onyi n o
Advi nho do Est ado de I do, O gor om bi , o Advi nho de do Est ado de Esa, G bem i ni yi o
Advi nho de I luj um oke, Kuyi nm i nu o Advi nho da pal m ei r a, consul t ar am I fá par a
O r i f usi e Per egun, am bos quer endo escapar da m or t e. O s Advi nhos di sser am : Se você
desej a escapar da m or t e deve of er ecer sacr i f í ci o e se i ni ci ar . O sacr i f í ci o consi st e de
dez pom bos, dez gal i nhas, 20 000 búz i os e az ei t e- de- dendê em gr ande quant i dade ao
l ado de Èsù.
I fá i r á sem pr e l he m ost r ar com o se conduz i r e a condut a que af ast a a m or t e de você.
Al ém di sso, você r eal i z ar á o sacr i f í ci o, você com eçar i a cul t i vando o hábi t o desf az er o
bem com o n unca t enha f ei t o an t es. Ser i a i nút i l se após você Ter r eal i z ado os
sacr i f í ci os r eduz i sse sua benevol ên ci a; você m or r er i a. Você deve pegar os pom bos e as
gal i nhas, e sol t a- l os e se abst enha dos m at a- l os, m as l hes dê com i da sem pr e que el es
vol t ar em à sua casa. C om eçando por hoj e, você deve se abst er de m at ar qual quer
coi sa, poi s qual quer um que não desej a ser l evado pel a m or t e, não deve l evar a m or t e
a ni nguém , com exceção das cobr as venenosas. Per egun segui u a or i ent ação e r eal i z ou
o sacr i f í ci o.
A cant i ga de I fá:
M or t e, não l eve m i nha casa à r uí na. Eu não pr at i quei o m al . D oença, não l eve m i nha
casa à r uí na. Eu não pr at i quei o m al . Eu sou bom par a com am i gos e i ni m i gos. Eu
nã o pr at i quei o m al . Q uando as pessoas f or am envol vi das em l i t í gi o em Ake, m e
api edei e os aj udei . Eu não pr at i quei o m al . Q uando as pessoas f or am envol v i das em
l i t í gi o em O ko, m e api edei e os aj udei . Eu não pr at i quei o m al . Li t i gi o, não l eve m i nha
casa à r uí na. Eu não pr at i quei o m al . Eu encont r ei duas pessoas br i gando; m e api edei
e os aj udei . Eu não pr at i quei o m al . M i sér i a, não l eve m i nha casa à r uí na. Eu nunca
f ui pr egui çoso. Èsù- Ò dàr à não com e pi m ent a. Èsù- Ò dàr à não com e adi n. Eu dei
az ei t e- de- dendê par a o m ol est ador da hum ani dade. Eu não pr at i quei o m al . Pr ej uí z o,
nã o l eve m i nha casa à r uí na. Eu nunca f ur t ar ei .

O r ácul o 71

Oyeku-Ise
Esse O dù expl i ca a necessi dade da m or t e com o par t e da or dem nat ur al .

O bser vação oci dent al : O cl i ent e est á r el ut ant e em acei t ar o fim de um


r el aci onam ent o ou soci edade.

71 – 1 ( Tr adução do ver so)

K’am at et eku, o Advi nho da casa da al egr i a,


Ai t et eku- i se o Advi nho da casa da t r i st ez a,
B i - i ku- ba- de- ka- yi n- O l uw a- l ogo, o Advi nho de I gboya ew a Al ogbon- on- m aku- ni nu,
M asi m al e ni n m eyeni yi , Advi nho de Af i nj u- m aku- m ase- baj e O yekeseni yi , consul t ou I f á
par a os sábi os que convi dar am os babal aw o a consi der ar em sobr e os pr obl em as da
M or t e per gunt ando: Por que a m or t e deve m at ar as pessoas e ni nguém al gum a vez a
super ou? O s babal aw o di sser am : I fá i ndi cou que Am uni w ayé cr i ou a m or t e par a o bem
da hum ani dade. A água que não f l ui se t r ansf or m a em açude — um açude com água
pol uí da; um açude com água que pode causar doenças. A água car r ega as pessoas
f aci l m ent e e água os devol ve f aci l m ent e. Q ue o doent e r et or ne à casa par a cur a e
r enovação do cor po, e o m au par a r enovação do car át er . O l ouco se pr eocupou com
sua f am í l i a. O s babal aw o per gunt ar am : O que é desagr adável sobr e i st o? O s sábi os se
cur var am par a I fá di z endo: Ò r únm ì l à! I bor u, I boye, I bosi se. Todos el es se di sper sar am
e nunca m ai s consi der ar am m ai s a m or t e com o um pr obl em a. Ò r ì sà- nl a é aquel e
cham ado Am uni w ayé.

O r ácul o 72
Ose-Yeku
Esse O dù of er ece pr osper i dade e popul ar i dade.

O bser vação oci dent al : O di a- a- di a na vi da do cl i ent e est á f l ui ndo.

72 – 1 ( Tr adução do ver so)

Aj i segi r i , Ani kansekosunw on consul t ou I fá par a O se, que pedi u par a el e sacr i f i car de
m anei r a a t or nar - se popul ar e não pobr e.
El e f oi or i ent ado a sacr i f i car :
U m a cabaça com az ei t e- de- dendê, um a cabaça de banha de òr í , 3 200 búz i os e
r em édi o de I fá ( pi l ar a casca da r ai z da ár vor e i r oyi n com o i nt er i or do ar i dan) ;
m i st ur ar o co m post o com sabão- da- cost a; col oque um pi ngo de dendê e de òr í na base
do sabão na cabaça) . O r em édi o deve ser ut i l i z ado par a banhar - se.
El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou.

O r ácul o 73

Oyeku’fuu
Esse O dù pr evi ne de um a enf er m i dade i m i nent e e of er ece pr ot eção cont r a el a.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e encar a um obst ácul o i nesper ado no di a- a- di a
nos negóci os.

73 – 1 ( Tr adução do ver so)

Adur ogangan o Advi nho do bor dão,


Ayegi r i danu o Advi nho da pr at el ei r a.
Am bos consul t ar am I fá par a Abar i l e- osi se- osabo,
que nunca adoeceu.
El e f oi pr eveni do sobr e um doença que est ava por vi r ,
um a doença i m pr evi st a que o dei xar i a al ei j ado.
El e per gunt ou, “ Q ual é o sacr i f í ci o?”
Foi di t o: um car am uj o, um pei xe, az ei t e- de- dendê, 20 000 búz i os e r em édi o de I fá.
El e segui u a or i ent ação e r eal i z ou o sacr i f í ci o.
A doença ocor r eu por ém não de m anei r a sever a. El e se r ecuper ou.

O r ácul o 74

Ofun’yeku
Esse O dù assegur a l ongevi dade, r espei t o e bons r el aci onam ent os com os
sacr i f í ci os e com por t am ent os apr opr i ados.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e pode aguar dar um per í odo de cal m a e de
r eal i z ação.

74 – 1 ( Tr adução do ver so)

O Advi nho de Am oosem at e, Am ul udun I si m i bakal e consul t ou I fá par a


I si m i bakal e, Ani m asaw u, Af oj ooj um o f unni ni j i j em i m u, O r eoni l e, O r e- al ej o, Eni -
al ej i kan- ko- gbodoki . El e di sse: Se você est á com f om e, venha e com a; se você est á com
sede, venha e beba.
Após r eal i z ar o sacr i f í ci o, el e f oi or i ent ado par a que t ent asse evi t ar as pessoas
par t i ndo par a a r oça e vi aj ando r ar am ent e. El e deve ser sem pr e bom com os pobr es.
El e ouvi u as pal avr as e r eal i z ou o sacr i f í ci o.

O r ácul o 75

Iwori wo’di
Est e O dù det er m i na o concei t o de r enasci m ent o e i m or t al i dade em I fá.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e pr eci sa de f i l hos par a encont r ar equi l í br i o
espi r i t ual .

75 – 1 ( Tr adução do ver so)

N ã o exi st e um a só m ul her gr ávi da que não quei r a dar a l uz a um sacer dot e de I fá. N ão
exi st e um a só gr ávi da que não quei r a dar a l uz a Ò r únm ì l à. N osso pai , se el e deu- nos
o nasci m ent o, i nevi t avel m ent e ao seu t em po nós em t r oca dar em os nasci m ent o a el e.
N ossa m ãe, se el a deu- nos o nasci m ent o, i nevi t avel m ent e ao seu t em po nós em t r oca
dar em os nasci m ent o a el a. O or ácul o de I f á f oi consul t ado par a Ò r únm ì l à, que
af i r m ou que el e dever i a t r az er os céus par a a t er r a, que el e dever i a l evar a t er r a de
vol t a aos céus. A f i m de cum pr i r com sua m i ssão, f oi pedi do a el e que of er ecesse t udo
em par es, um m acho e um a f êm ea — um car nei r o e um a ovel ha, um cabr i t o e um a
cabr i t a, um gal o e um a gal i nha e assi m por di ant e. Ò r únm ì l à segui u a or i ent ação e
r eal i z ou o sacr i f í ci o. Assi m a t er r a t or nou- se f ér t i l se m ul t i pl i cou gr andem ent e.

O r ácul o 76

Idi’wori
Esse O dù f al a da necessi dade de desenvol ver nosso i nt el ect o e pr evi ne cont r a
associ ações com m al f ei t or es.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e est á i gnor ando os r i vai s pot enci ai s em negóci os
ou em um a r el ação.

76 – 1 ( Tr adução do ver so)

Ì dí aw o ej ur i , Ì dí aw o ej um o, O kunkun de’ni m ol e- bi - or u,
o Advi nho da casa de Edu.
I fá est á f az en do al go al ém do i nt el ect o hum ano?
É necessár i o r eal i z ar sacr i f í ci o de m anei r a a não ser
r el egado a um a posi ção de m enor i m por t ânci a.
sacr i f í ci o: quat r o pom bos, 8 000 búz i os e r em édi o de I fá
( f ol has de om o e aw un pi l adas j unt as; m i st ur ar com sabão)
El e ouvi u as pal avr as e r eal i z ou o sacr i f í ci o.

76 – 2 ( Tr adução do ver so)

Se nós t em os sabedor i a e f al ham os em apl i ca- l a,


nos t or nam os i gnor ant es.
Se nós t em os poder e f al ham os em apl i ca- l o,
nos t or nam os i ndol ent es.
I fá f oi consul t ado par a as pessoas do subm undo
que não est ão associ ando com os hom ens sábi os e t r abal hador es.
I fá adver t e, você não est á se r el aci onando com pessoas de bom car át er .
. I st o f r eqüent em ent e t r ás m á sor t e par a a pessoa.
O sacr i f í ci o: duas gal i nhas e 4 400 búz i os.

O r ácul o 77

Iwori’rosu
Esse O dù f al a da necessi dade de paci ênci a par a obt er sol uções e al cançar
obj et i vos.

O bser vação oci dent al : G er al m ent e o cl i ent e est á " encal hado" , i ncapaz de segui r
em f r ent e na vi da.

77 – 1 ( Tr adução do ver so)

B i oj um o- banm o- akoni i y’ogber i bi - oj o- ano consul t ou I fá


par a Kom o, que est ava pensando em com o f az er al go ont em .
El e m edi t ou e dor m i u. N o di a segui nt e el e ai nda não sabi a o que f az er .
Par a r esol ver o pr obl em a, você deve ponder ar di a- a- di a, se possí vel , m ês- a- m ês,
at é que f i nal m ent e sai ba o que f az er .
O sacr i f í ci o: quat r o gal os, 8 000 búz i os e r em édi o de I fá ( col oque quat r o car am uj os em
água f r i a par a beber ) .
El e ouvi u e r eal i z ou o sacr i f í ci o.
el e assegur ou que suas i déi as sem pr e vi r i am à sua cabeça) .

77 – 1 ( Tr adução do ver so)

I fá pr evi u que el a se t or nar i a m ãe.


Eu com pr ar i a um pouco de sândal o ( osù 2 ) par a esf r egar em m eu bebê.
U m a m ãe não pôde aj udar com pr ando sândal o por t er cui dado com o cor po de seu
bebê?
I fá f oi consul t ado par a Ò r únm ì l à,
que di sse que sua esposa engr avi dar i a e t er i a um bebê.
O sacr i f í ci o: duas gal i nhas, osù e 4 400 búz i os.
D ê a ar vor e osù par a m ant er a esper ança que el a a usar á par a passar no bebê.

O r ácul o 78

Irosu wori
Esse O dù f al a sobr e não exi st i r pr az er , paz ou ganho genuí no pr oveni ent e de
m ás ações. D i f i cul dades e m udanças são par t e do cr esci m ent o e conheci m ent o.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e pr eci sa concent r ar - se nos obj et i vos e desej os de
l ongo pr az o do que nas sat i sf ações de cur t o pr az o.

78 – 1 ( Tr adução do ver so)

Façam os as coi sas com al egr i a. Aqui l o que desej a que se vá, i r á. Aqui l o que desej a
que r et or ne, r et or nar á. D ef i ni t i vam ent e os ser es hum anos t em escol hi do t r az er boa
sor t e ao m undo. O ni sci ênci a o Advi nho de Ò r únm ì l à, consul t ou I f á par a Ò r únm ì l à,
que di sse que os ser es hum anos vi r i am e f ar i am um a per gunt a a el e. El e f oi
aconsel hado a of er ecer um sacr i f í ci o de pei xes e de 2 000 gr ãos de f ar i nha de m i l ho
( agi di ) . Ò r únm ì l à segui u a or i ent ação e r eal i z ou o sacr i f í ci o.

o sù , o sù n: p ó e xt ra íd o da Ba ph ia n it id a , p ap ilio n á ce a, o u P te ro ca rpu s o su n , p ap ilio n á ce a.


C er t o di a t odo t i po de pessoas, i ncl ui ndo l adr ões e out r o m al f ei t or es, se r euni r am e
f or am t er com Ò r únm ì l à par a r ecl am ar em que el es est avam “ cansados de dar em
cabeçadas pel a t er r a; Ò r únm ì l à! Per m i t a- nos r ef ugi ar m os nos C éus” .
Ò r únm ì l à di sse que não podi a evi t ar que dessem cabeçadas pel a t er r a at é que el es
conqui st assem a boa posi ção que O dudua or denou par a cada i ndi ví duo; s ó ent ão
poder i am el es r esi di r em nos céus. El es per gunt ar am , “ o que é boa posi ção?” .
Ò r únm ì l à pedi u a el es que conf essassem sua i gnor ênci a. El es di sser am , “ nós som os
i gnor ant es e gost ar í am os de obt er conheci m ent o de O l odunm ar e” .
Ò r únm ì l à di sse: A boa posi ção é o m undo. U m m undo no qual haver á conhe ci m ent o
com pl et o de t odas as coi sas, al egr i a em t odos l ugar es, vi da sem ansi edade ou m edo de
i ni m i gos, at aque de ser pent es ou out r os ani m ai s per i gosos. Sem m edo da m or t e,
doença, l i t í gi o, per das, br uxos, br uxas ou Esu, per i go de aci dent es com água ou f ogo,
sem o m edo da m i sér i a ou pobr ez a, devi do ao seu poder i nt er no, bom car át er e
sabedor i a. Q uando você se abst ém de r oubar por causa do sof r i m ent o pel o qual o
dono passa e a desonr a com est e com por t am ent o é t r at ado na pr esença de O dudua e
out r os espí r i t os bons no céu que são sem pr e am i gávei s e f r eqüent em ent e nos desej am
o bem . Est as f or ças podem r et or nar sobr e vocês e per m i t i r com que r et or nem à
escur i dão do m undo. Tenham em m ent e que vocês não r ecebem nenhum f avor e t udo
que é r oubado ser á r eem bol sado. Todos at os m al i gnos t em suas r eper cusões.
I ndi vi dual m ent e o que ser á necessár i o par a al cançar a boa posi ção é: sabedor i a que
pode gover nar adequadam ent e o m undo com o um t odo; sacr i f i que ou cul t i ve o hábi t o
de f az er coi sas boas par a os pobr es ou par a àquel es que necessi t am de sua aj uda; um
desej o de al m ent ar a pr osper i dade do m undo m ai or do que dest r ui - l o.
As pessoas cont i nuar ão a i r aos céus e vi r par a a t er r a após a m or t e at é que t odos
al cancem a boa posi ção. H á um a gr ande quant i dade de coi sas boas no par ai so que
ai nda não est ão di sponí vei s na t er r a e ser ão obt i das ao devi do cur so. Q uando t odos os
f i l hos de O dudua est i ver em r euni dos, aquel es sel eci onados par a t r ansf er i r as boas
coi sas par a o m undo ser ão cham ados de èni yàn ou ser es hum anos.

78 – 2 ( Tr adução do ver so)

U m a vi da de doçur a sem am ar gur a é m assant e. Q ual quer um que não t enha


esper i m ent ado pr i vação nunca apr eci ar á a pr osper i dade.
Est as f or am as pal avr as de I fá aos f az endei r os, que di sser am que se t odas as est ações
f osse est ações de chuva, o m undo ser i a agr adável . D i sser am el es que of er ecer i am
ascr i f í ci o e cl am ar i am a B ar a Agbonni r egum por auxí l i o.
Ò r únm ì l à di sse que el es dever i am r eal i z ar sacr i f í ci o deavi do à l oucur a del es e que o
m undo per m anecer i a i nal t er ado com o or denado por O òdua: a est ação chuvosa e a
est ação seca.
O sacr i f í ci o: quat r o cabr as, 8 000 búz i os e assi m por di ant e. El es se r ecusar am a
sacr i f i car .
Ò r únm ì l à f ez com que chovesse pesado dur ant e o ano i nt er i o sem nenhum a l uz do sol .
As pessoas adoecer am e vár i as m or r er am aquel e ano; as col hei t as não vi ngar am . El e
f or am de vol t a a Ò r únm ì l à par a se descul par em e r eal i z ar o sacr i f í ci o. Ò r únm ì l à di sse
que o m at er i al de sacr i f í ci o f or am dobr ados. O sacr i f í ci o t or nou- se oi t o cabr as e 16
000 búz i os.

O r ácul o 79

Iwori’wonrin
Esse O dù f al a de pr ot eção cont r a desast r es nat ur ai s e r ecuper ação de qual quer
coi sa que se t enha per di do.

O bser vação oci dent al : U m vel ho r el aci onam ent o pode ser r eacendi do.

79 – 1 ( Tr adução do ver so)


O l ugbem i r o, o Advi nho de O ke- I lè,
Em i baj o, o Advi nho de O j u- om i .
I fá voi consul t ado par a Jow or o,
que est a i ndo em um a vi agem .
El e f oi aconsel hado a sacr i f i car
cam ar ões, um a ovel ha e 4 000 búz i os.
El e ouvi u as pal avr as e r eal i z ou o sacr i f í ci o.
O s Advi nhos di sser am que Jow or o nunca ser i a m or t o pel a água; el e sem pr e nadar á e
sem pr e f l ut uar á.

79 – 2 ( Tr adução do ver so)

I wor i ’w onr i n
f oi o I fá di vi nado par a o povo de O t u- I fè
quando pr ocur avam por cer t a pessoa.
El es est avam segur os de si que el es sor r i r i am no f i nal ,
poi s a pessoa ser i a encont r ada.
O sacr i f í ci o: quat r o pom bos e 8 000 búz i os.
El es r eal i z ar am o sacr i f í ci o.

O r ácul o 80

Owonrin’wori
Esse O dù f al a de t r abal ho ár duo com o o r em édi o que cur a a pobr ez a. El e
t am bém of er ece r em édi os par a enf er m i dades em oci onai s.

O bser vação oci dent al : Fr equent em ent e o cl i ent e é pr egui çoso com o r esul t ado da
i nqui et ação espi r i t ual .

80 – 1 ( Tr adução do ver so)

I nham es er am car os, dendê er a car o, m i l ho e out r as com i das er am car os.
Foi r eal i z ado um j ogo di vi nat ór i o par a I wor i ,
Foi obser vado que t odos os i t ens er am car os.
Lhe f oi r ecom endado que of er ecesse sacr i f í ci o de f or m a que os i t ens se t or nassem
acessí vei s.
O sacr i f í ci o: 2 000 enxadas, 2 000 f oi ces, r at os, pei xes e 12 000 búz i os.
El e r eal i z ou o sacr i f í ci o.
O babal aw o di sse que t odos os hom ens dever i am pegar suas enxadas e f oi ces e i r
t r abal har na r oça de f or m a que os i t ens se t or nassem acessí vei s.
Apenas t r abal ho ár duo pode m oder ar a i ndi gênci a.

80 – 2 ( Tr adução do ver so)

W er e- nse- el eyaka’de- w onnr er i n


consul t ou I fá par a O j uogbebi kan,
que f oi or i ent ado a sacr i f i car par a pr ot eger sua esposa cont r a l oucur a ou s e el a j á
f osse l ouca, r ecuper ar sua sani dade.
O sacr i f í ci o: quat r o car am uj os, 8 000 búz i os e r em édi o de I fá.

O r ácul o 81

Iwori’bara
Esse O dù i nsi st e na boa condut a e of er ece sol uções par a a educação de cr i anças
conf i ávei s.
O bser vação oci dent al : O f oco do cl i ent e dever i a ser quest ões pr át i cas.

81 – 1 ( Tr adução do ver so)

I wor i bar abar a, I wor i bar abar a.


consul t ou I fá par a os l adr ões e par a os m ent i r osos.
el es f or am aconsel hasdos a r eal i z er sacr i f í ci o e abr i r m ão
de m al com por t am ent o de m anei r a a evi t ar t er r í vei s pr obl em as.
O sacr i f í ci o: um a por ção de obì , dendê, 44 000 búz i os, pom bos, e assi m por di ant e.
O s obì e os búz i os dever i am ser doados.
El es se r ecusar am a r eal i z ar o sacr i f í ci o.

81 – 2 ( Tr adução do ver so)

I ná- kuf ’eer ub’oj ú, O gbedekuf ’om or er o’po


consul t ou I fá par a Abow oaba, o f i l ho de Af esosaye.
Foi pr edi t o que el e vi ver i a por m ui t o t em po e ser i a
capaz de cont ar hi st ór i as sobr e sua f am í l i a.
M as de m anei r a a t er f i l hos r esponsávei s. dever i a sacr i f i car sei s pom bos, 12 000
búz i os e r em édi o de I fá.
El e ouvi u as poal avr as e r eal i z ou o sacr i f í ci o.

O r ácul o 82

Obara’wori
Esse O dù est abel ece o concei t o de di nhei r o com o sendo i m por t ant e, m as nunca
t ão i m por t ant e quant o a sabedor i a, conheci m ent o, saúde e bom car át er .

O bser vação oci dent al : O cl i e nt e necessi t a pôr m ai s ênf ase no desenvol vi m ent o
espi r i t ual e equi l í br i o em oci onal .

82 – 1 ( Tr adução do ver so)

O r obant a- aw uw obi - ow u consul t ou I fá par a o m undo no di a em que as pessoas do


m undo decl ar ar am que o di nhei r o é a coi sa m ai s i m por t ant e no m undo. el e i r i am
desi st i r de t udo e cont i nuar i am cor r endo at r ás do di nhei r o. Ò r únm ì l à di ss e: Suas
i déi as acer ca do di nhei r o est ão cor r et as e não est ão. I fá é o que nós devem os honr ar .
N ós dever í am os cont i nuar a adr or a a am bos. D i nhei r o exaut a um a pessoa; di nhei r o
pode cor r om per o car at er da pessoa. Se al guém m ui t o apr eço pel o di nhei r o, seu
car at er ser á conr r om pi do. B om car át er é a essêci a da bel ez a. Tem di nhei r o não quer
di z er que a pessoa est á i sent a de f i car cega, l ouca, al ei j ada ou doent e. Vocês podem
ser i nf ect ados por enf er m i dades. Vocês dever i am i r e aum ent ar vossa sabedor i a,
r eaj ust ar vossos pensam ent os. C ul t i var o bom car at er , adqui r i r sabedor i a, r eal i z r
sacr i f í ci o de m anei r a que vocês po ssam est ar t r anqui l os. El e per gunt ar am , “ qual é o
sacr i f í ci o?” . O sacr i f í ci o i ncl ue r at os, pei xes, cabr i t os, um a cabaça de f ar i nha de
m i l ho ( ew o; cor nm eal ) , um a cabaça de ekur u e 20 000 búz i os. el es se r ecusar am a
sacr i f i car . El es i nsul t ar am e r i cul ar i z ar am os babal aw o e out r os pr at i cant es da
m edi ci na t r adi ci onal . Após al gun s m om ent osel es com eçar am a passar m al . El es
est avam doent es e t r i st es e não t i ver am ni nguém par a cui dar del es. El es f or am
m or r endo a cada di a. El es se def r ont ar am com pr obl em as f í si cos e não puder am pedi r
auxí l i o aos babal aw o e par a os out r os. Q uando não puder am m asi supor t ar a af l i ção,
f or am se descul par com os babal aw o. D esde aquel e di a, os babal aw o t em si do sem pr e
t r at ados com honr a no m undo.

O r ácul o 83

Iwori-Okanran
Esse O dù est abel ece a necessi dade de pr i vaci dade ent r e o babal aw o e o cl i ent e.
I sso ênf at i sa a i m por t ânci a de pl anej am ent o pr évi o.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e m ui t as vez es não é si ncer o com o babal aw o.

83 – 1 ( Tr adução do ver so)

Ar i m asakoka- I wogbe o Advi nho de Ò r únm ì l à,


consul t ou I fá par a Ò r únm ì l à.
El e f oi aconsel hado a sacr i f i car par a evi t ar se m et er em pr obl em as com as pessoas
que vem a el e se consul t ar . C onver sa descui dada nor m al m ent e m at a um a pessoa
i gnor ant e.
N ã o há nada que um babal aw o não possa ver .
N ã o há nada que um babal aw o não possa saber .
U m babal aw o não pode ser t agar el a.
O sacr i f í ci o: quat r o car am uj os, um a cabr a e 3 200 búz i os.
El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou.

83 – 2 ( Tr adução do ver so)

O bel ew obel ew o, se um a cabr a dor m i sse el a exam i nar i a o sol o,


consul t ou I fá par a M akanj u- huw a I ri n- gber e- ol a.
Foi pr edi t o que o que el e est ava pl anej ando i ni ci ar não cr i ar i a di f i cul dade par a el e se
el e execut asse sacr i f í ci o.
O sacr i f í ci o: um a cabr a, um a gal i nha, 8 000 búz i os e r em édi o de I fá ( col oque quat r o
car am uj os em água l i m pa par a o cl i ent e beber e di ga a el e que seus pensam ent os
sem pr e vi r ão à cabeça) .
El e segui u a or i ent ação e r eal i z ou o sacr i f í ci o.

O r ácul o 84

Okanran-Iwori
Esse O dù avi sa o cl i ent e par a di vi di r seus pr obl em as com os out r os. Tam bém
f al a de um vi si t ant e i m i nent e .

O bser vação oci dent al : M edos e um a i ncapaci dade de di vi di - l os est ão bl oqueando


o cam i nho do cl i ent e.

84 – 1 ( Tr adução do ver so)

B i a dake t ’ar a eni a bani dake. B i a ko w i t ’enu eni f ’Aye gbo a ki i n’agbor andun
consul t ou I f á par a o l agar t o e par a t odos os dem ai s r épt ei s. El e [ o l agar t o] que não
expr essar i a seus pr obl em as a ni nguém . El e bat eu com a cabeça cont r a a pal m ei r a e
cont r a a par ede. Foi di t oent ão que ni nguém si m pat i z ar i a com el e.
O sacr i f í ci o: um cabr i t o, um gal o, um pom bo e 8 000 búz i os.
El e se r ecusou a sacr i f i car .
84 – 2 ( Tr adução do ver so)

Ayunbol i - ow o - nyun- enu consul t ou I fá M oyebo.


M oyebo f oi em um a vi agem e não consegui u vol t ar a t em po.
Sua m ãe est ava esper ando por el e. Seu pai est ava esper ando por el e.
Foi di t o que M oyebo r et or nar i a se el es f i z essem sacr i f í ci o:
um a gal i nha, um pom bo, um a l agost a e 12 000 búz i os.
El es ouvi r am as pal avr as e r eal i z ar am o sacr i f í ci o.

O r ácul o 85

Iwori-Eguntan
Esse O dù f al a sobr e ação adequada com o sendo i m por t ant e par a um a m udança
posi t i va na sor t e.

O bser vação oci dent al : A i ncapaci bi l i dade do cl ent e em " puxar o gat i l ho" est á
causando per da da di r eção.

85 – 1 ( Tr adução do ver so)

O gun t án, ot è t án, Eni - nbam i i j a- o- si w o- i j a


consul t ou I fá par a O l úl at ej a Abat aseker eker egb’oko.
Foi pr evi st o que o desaf or t unado se t or nar i a af or t unado.
O sacr i f í ci o: um pom bo, um pedaço de t eci do br anco e 80 000 búz i os.
El e segui u a or i ent ação e f ez o sacr i f í ci o.

85 – 1 ( Tr adução do ver so)

I wow ot i r i w o consul t ou I fá par a O l oba, cuj o di a de ani ver sár i o f oi a ci nco di as.
El e f oi aconsel hado a sacr i f i car dez r at os, dez pei xes e 2 000 búz i os de m anei r a a t er
t em po par a cel ebr ar seu f est i val . O l oba se r ecusou a sacr i f i car . El e deci di u i r
r api dam ent e à f l or est a e m at ar os r at os r equer i dos.
Q uando O l oba adent r ou à f l or est a, Èsù obst r ui u sua vi são e el e não pôde encont r ar o
cam i nho de r et or no par a casa. N o di a ant er i or ao f est i val , seus f i l hos vi er am r eal i z ar
o sacr i f í ci o. na m anhã do di a do f est i val , el es se r euni r am e m ar char am par a par a a
f l or est a I m al e O l oba cant ando: I wow ot i r i w o o , hoj e é o ani ver sár i o de O l oba. A ci dade
i nt ei r a ouvi u a cant i ga e j unt ar am - se à pr oci ssão em di r eção à f l or est a. Foi quando
Èsù r em oveu a escur i dão dos ol hos de O l oba. El e ent ão pode segui r o som da cant i ga
at é chegar na f l or est a I mal e.

O r ácul o 86

Ògúndá’wòrì
Esse O dù f al a de enf er m i dades em oci onai s e m ent ai s causadas por espí r i t os
m al i gnos.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e necessi t a de l i m pez a espi r i t ual .


86 – 1 ( Tr adução do ver so)

O l ouco est á segur ando um a f aca, um a f oi ce, pr aguej ando e


per segui ndo as pessoas.
N ós não gost am os da l oucur a. Ò gún est á l ouco.
O que podem os nós f az er por Ò gún?
Vam os à casa de Ò r únm ì l à e per gunt ar .
Q uando chegam os ` a casa de Ò r únm ì l à, Ò r únm ì l à consul t ou
o O r ácul o de I fá e di sse Ò gúndá W òr ì .
Ò r únm ì l à di sse: Ò gúndá W òr ì ! est a é um a vi br ação negat i va. U m a vi br ação negat i va
nunca pode t er a chance ar r ancar a f r ut a de I rókò. O m undo é r epl et o de vi br ações
negat i vas, um t i po de vi br ação negat i va. N ada é m el hor do que ser m ai s f or t e que t oda
vi br ação negat i va. D evem os nós ser t ão f or t es quant o Ò gún e t ão sábi os quant o I fá.
I fá di z : Tr aga o l ouco par a ser t r at ado, poi s ser á cur ado.
O sacr i f í ci o: um car am uj o, um a cabr a, 80 000 búz i os e f ol has de I fá.

O r ácul o 87

Iwori-Osa
Esse O dù f al a da necessi dade de se t er r esponsabi l i dade pel as nossas
at i vi dades.

O bser vação oci dent al : O cl i e nt e t em o conheci m ent o ou habi l i dade de r esol ver
seu pr o bl em a m as se r ecusa a ver ou a ut i l i z ar i sso.

87 – 1 ( Tr adução do ver so)

Eni a Sa, O l a a Sa
consul t ou I fá par a a t ar t ar uga ( obahun i j apa)
que f ugi u par a a f l or est a devi do à sua m á condut a.
Foi deci di do que quando a t ar t ar uga f osse capt ur ada
ser i a el a pr esa l evada de vol t a par a casa.
El a f oi aconsel hada a sacr i f i car de m anei r a que ser pr esa e
l evada de vol t a par a casa.
O sacr i f í ci o: um pom bo, 3 200 búz i os e f ol has de I fá.
El a ouvi u as pal avr as por ém não f ez o sacr i f í ci o.

87 – 2 ( Tr adução do ver so)

At i kar eset e o advi nho do C éu,


consul t ou I fá par a O l odunm ar e e par a o m undo
quando as pessoas cor r er am at é O l odunm ar e pedi r consel ho
sobr e vár i os pr obl em as, chor ando, “ Papai , Papai , eu vi m . Sal ve- m e por f avor ” .
El e di sse, “ qual o pr obl em a?”
“ Aquel es que Eu dei poder não usam o poder . Aquel es que Eu dei sabedor i a não usam
sua sabedor i a i nt er na que Eu l he dei ” .
O sacr i f í ci o: Teci do pr et o, ovel ha pr et a, 20 000 búz i os e f ol has de I fá.
El e ouvi u e f ez o sacr i f í ci o.
Foi assum i do que se um a cr i ança não vê seu pai , el a se def ender á por si só.

O r ácul o 88

Osa’wòrì
Esse O dù f al a de boa sor t e excepci onal . E t am bém expl i ca a posi ção sagr ada do
I gún em I fá.

O ser vação oci dent al : O cl i ent e i r á encont r ar sucesso m at er i al at r avés de ação


espi r i t ual .

88 – 1 ( Tr adução do ver so)

Tem i gbusi , o Advi nho de Aj et unm obi , pr edi ce boa sor t e vi nda do m ar ou l agoa par a
Aj et unm obi . D i nhei r o, vi r i a par a sua casa.
Sor r i ndo, el e ol hou par a o babal aw o e di sse, “ Você não sabe que é por i sso que t enho
m e esf or çado ?. Foi pedi do que el e sacr i f í ci o par a obt er a com pl et a f el i ci dade: um a
ovel ha, pom bos, banana m adur a e 4 400 búz i os. El e segui u a or i ent ação e f ez o
sacr i f í ci o. Lhe f oi dado al gum as das bananas que el e of er eceu e f oi pedi do que el e as
com ece. Foi - l he r ecom endado a com er bananas f r equent em ent e.

88 – 2 ( Tr adução do ver so)


O sa w oo, I wor i w oo consul t ou I f á par a o abut r e. O m undo i nt ei r o vei o esper ando par a
com er I gún. O hom em sábi o f oi envi ado ao C éu par a quest i onar , I gún f oi aconsel hado
a sacr i f i car um pacot e de obì um a ovel ha e 86 000 búz i os par a evi t ar que seus
i ni m i gos o com esse t al qual os out r os pássar os. El e segui u a or i ent ação e r eal i z ou o
sacr i f í ci o. Q uando O m o chegou ao C éu, el e ent r egou a O l odum ar e as m ensagem sas
pessoas. O l odunm ar e di sse que não est ava ápt o a r esponder por est ar m ui t o ocupado
e que necessi t ava de al gum obì par a t er m i nar sua t ar ef a. El e ent ã or denou a O m o que
f osse pr ocur ar por obì . Q uando chegou à encr uz i l hada ent r e os C éus e a Ter r a, ao
l ado de Èsù el e encont r o al guns obì que I gún havi a of er eci do em sacr i f í ci o. El e l evou
os obì par a O l odunm ar e. Após al guns i nst ant es, o pr ópr i o I gún f oi at é o par ai so
vi si t ar O l odunm ar e, que o r ecepci onou com al guns dos obì que O m o t i nha t r az i do.
I gún exam i nou o obì e di sse que est e se par eci a com o que el e havi a of er eci do no
out r o di a. Ent ão el e nar r aou a O l odunm ar e a segui nt e hi st ór i a: El e f oi ao babal aw o
par a um a consul t a quando ouvi u que as pessoas est avam di scut i ndo se I gún dever i a
ser m or t o e com i do com o os dem ai s pássar os. El e di sse, “ D evi do à cont r over ci a que se
segui u, as pessoas f or am f or çadas a envi ar O m o ao C éu per gunt ar a você se I gún
dever i acom i do ou m ant i do i nt act o. Após eu r eal i z ar o sacr i f í ci o, Èsù m e i nt r ui u a vi r
ao par ai so vi si t a- l o. ” . O l odum ar e p edi u que I gún r et or nasse à Ter r a. El e di sse , “ Se as
pessoas f r acassar am em ver O m o, não são capaz er de m at ar você. Seu sacr i f í ci o f oi
acei t o. O m o ent r egou a m ensagem del es m as não haver á nenhum a r espost a. O m o
per m anecer á no C éu. Você pode r et or nar à Ter r a” . Enquant o as pessoas esper avam em
vão pel o r et or no de O m o, Èsù or gul hosam ent e f oi anunci ando que “ ni nguém com er i a
I gún na Ter r a” . Èsù auxi l i a t odo aquel e que of er ece sacr i f í ci o. Foi por i sso que Èsù f oi
at r ás de I gún pr ot egendo- l he. D esde aquel e di a, o segui nt e pr ovér bi o t em si do usado:
Se nós não vem os O l um o, nós não com em os I gún; I gún est á na t er r a, O l um o no C éu.

O r ácul o 89

Iworioka
Esse O dù adver t e cont r a r oubo e vi ol ênci a.

O bser vação oci dent al : O f oco do cl i ent e é m onet ár i o em um m om ent o em que


novos r el aci onam ent os ou ní vei s de um r el aci onam ent o cor r ent e of er ecem
gr ande opor t uni dade.

89 – 1 ( Tr adução do ver so)


Ani kanj a- ol e- ej o, Aj um oj a- ol e- ej o, I jot i abam ’ol e
O l e- a’- ka´ r aw on consul t ou I fá par a Kusi ka e seu bando,
que t i nhao o hábi t o de f ur t ar à noi t e sob o m ant o da escur i dão.
El es f or am adver t i dos que em br eve ser i am pr esos.
Se el es não desej assem ser em pr esos,
t er i am que sacr i f i car t odos os bens f ur t ados que t i nham em suas casas,
um a gr ande cabr a e 8 000 búz i os.
Se el es r eal i z asse o sacr i f í ci o, ser i am or i ent ados a deposi t ar t odos os bens f ur t ados
na encr uz i l hada à m ei a noi t e.
D ever i am el es abr i r m ão de pr at i car at os m al dosos.

O r ácul o 90

Ika’wori
Esse O dù adver t e sobr e as r eper cussões de at os m al évol os. Tam bém f al a sobr e
pr ot eçã o dos ent es f am í l i ar es cont r a a di ssi m i nação de enf er m i dade.

O bser vação oci dent al : O cam i nho m undano do cl i ent e est á bl oqueado por cól er a.

90 – 1 ( Tr adução do ver so)

Ser ar e- Ser ar e.
Aquel e que j o ga f or a as ci nz as é per segui do pel as ci nz as.
Ser ar e- Ser ar e.
U m m al f ei t or ar r ui na a si m esm o pel a m et ade dos seus cr i m es.
I fá f oi consul t ado par a I núkogun,
que pr anej ava pr at i car o m al .
El e f oi adver t i do de que suas m ás ações pl anej adas t r ar i am
r eper cusões danosas a el e.
El e f oi or i ent ado a of er ecer sacr i f í ci o e abr i r m ão de seu f ei t o m al i gno.
O sacr i f í ci o: doi s pom bos, 4 000 búz i os e f ol has de I fá.

90 – 2 ( Tr adução do ver so)

O kakar aka- af ’ow o- t i - i kú


consul t ou I fá par a Ì kà
el e est ava pr ocur ando por um a pessoa def i ci ent e em sua casa.
A pessoa def i ci ent e cer t am ent e i r i a m or r er .
El e f oi or i ent ado a of er ecer sacr i f í ci o par a evi t ar que out r as pessoas
em sua casa f ossem i nf ect ados pel a doença: um a cabr a, um a gal i nha,
um pouco de bebi da e f ol has de I f á ( t r i t ur ar f ol has de cebol a e m i st ur ar com dende;
ut i l i z ar o cr em e r esul t ant e par a esf r egar pel o cor po) .
O r ácul o 91

Ìwòrì’túrúpòn
Esse O dù f al a sobr e gr avi dez bem sucedi da e da t r ansf or m ação de si t uações
noci vas em sucesso at r avés de sacr i f í ci o.

O bser vação oci dent al : O " nasci m ent o" espi r i t ual ou em oci onal i r á t r az er f i m a
m edos m undanos.

91 – 1 ( Tr adução do ver so)

Ì wòr ì [ f oi ] o m ar i do de Ò t úr úpòn, que t eve um bebê que m or r eu. I fá di sse que est a
m ul her engr avi dar i a novam ent e e que car r egar i a o bebê em suas cost as. Ì w òr ì f oi
or i ent ado a of er ecer sacr i f í ci o par a evi t ar que seu f i l ho m or r esse pr em at ur am ent e:
um a gal i nha, um a cabr a, pei xe ar o, 80 000 búz i os e f ol has de I fá ( t r i t ur ar de z f ol has
de el a com um pouco de sem ent es i yer é; coz i nhe em um a sopa j unt o com o pei xe; a
sopa deve ser consum i da ao al vor ecer daí a gr avi dês vi r á em ci nco m eses) . el e vouvi u
as pal avr as e r eal i z ou o sacr i f í ci o. Foi obser vado que el a j am ai s dei xar i a cai r suas
f ol has, quando a out r as [ pl ant as] si m .

91 – 2 ( Tr adução do ver so)

Eki t i bababa consul t ou I fá par a Ò r únm ì l à quando el e est ava econom i z ando di nhei r o
par a com pr ar um escr avo. El e f oi or i ent ado a sacr i f i car um a cabr a e 3 200 búz i os. El e
se r ecusou a sacr i f i car . Ò r únm ì l à com pr ou o escr avo sem r eal i z ar o sacr i f í ci o
pr escr i t o. O escr avo er a um a m ul her . El a m or r eu t r ês di as após a aqui si ção. As
pessoas da casa de Ò r únm ì l à com eçar am a chor ar . Èsù vei o at é a casa e ouvi u a
l am ent ação.
El e per gunt ou, “ por que vocês est ão chor ando dest a m anei r a?” .
Ò r únm ì l à di sse, “ a escr ava que com pr ei t r ês di as at r ás acabou de m or r er ” .
Èsù di sse, “ m eu senhor , você consul t ou o O r ácul o de I fá ant es de com pr ar ?.

Ò r únm ì l à r espondeu que el e consul t ou I fá.


Èsù di sse, “ m eu senhor , Àbi kúj i gbo! Você execut ou o sacr i f í ci o cer t o?
Ò r únm ì l à di sse, “ ai nda não r eal i z ei o sacr i f í ci o” .
Èsù di sse, “ Você não f ez o que s e er a esper ado que f i z esse ent ão. Você deve i r e
r eal i z ar o sacr i f í ci o se não qui ser p er der o di nhei r o que gast ou com a escr ava” .
Ò r únm ì l à f ez o sacr i f í ci o. Èsù pegou o cadáver da escr ava e o l avou e o vest i u
el egant em ent e. El e l evou o cor po par a o m er cado e o sent ou em um encr uz i l hada.
C ol ocou em sua m ão um gr avet o de m ast i gar e em sua f r ent e col ocou um t abul ei r o
cont endo pequenas m er cador i as. O di a er a um di a de , ei r a. C om m ui t as pessoas i ndo
ao m er cado. El as saudavam est a m ul her com o se el a est i vesse vi va. C om o el a não
r espondi a, r api dam ent e as pessoas f ugi am del a. Èsù se escondeu em um ar bust o.
M ai s t ar de, Aj é se apr oxi m ou do m er cado com seus 200 escr avos , que usual m ent e
car r egavam a s m er cador i as que el a com pr ava. El a chegou at é o cor po m or t o e par ou
par a com pr ar al gum a m er cador i a. Apos de f al ar com o cor po por al guns i nst ant es sem
obt er r espost a, Aj é f i cou z angada. El a t om ou um a var a que est acom com um de seus
escr avos e bat eu com a m esm a no cor po, o qual f oi ao sol o. Èsù pul ou par a f or a do
ar bust o que el e est ava escondi do.
El e di sse, H á! Aj é o que f oi que você f ez ? m at ou a escr ava de Ò r únm ì l à! .
Aj é com eçou a i m pl or ar a Èsù, que r ecusou sua al egação. El e di sse que Aj é devi a
pegar t odos os seus escr avos e i r com el e at é a casa de Ò r únm ì l à. Aj é com eçou a
pr opor a Èsù que el a i r i a r epor o escr avo de Ò r únm ì l à com um de seus pr ópr i os
escr avos. Èsù não acei t ou. El a of er eceu m ai s um par a que f ossem doi s escr avos seus
a r essar ci r Ò r únm ì l à. Èsù i nsi st i u par a que Aj é f osse j unt o com os escr avos. Aj é
f i nal m ent e concor dou e Èsù os l evou par a a casa de Ò r únm ì l à par a r epor a escr ava
m or t a. Foi assi m que Aj é se t or nou escr ava de Ò r únm ì l à.

O r ácul o 92

Òtúrúpòn’wòrì
Esse O dù f al a de m or t e r esul t ant e da f al t a de cum pr i m ent o do sacr i f í ci o
pr escr i t o.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e est á se pr eocupando dem ai s acer ca de um novo
f i l ho ou negóci o.

92 – 1 ( Tr adução do ver so)

Abam o- ni - ngbehi n- or an, I gbá l i - a- nm u- r e- er i , Aki m u- aw o- r e- er i f oi o I fá di vi nado par a


as pessoas em O t u- I fe no di a em que el es i am l evar um pot e de cer âm i ca par a o r i o.
El es f or am aconsel hados a l evar de pr ef er ênci a um a cabaça do que um pot e de
cer âm i ca que i r i a cai r . El es i gnor ar am o consel ho e l evar am um pot e. Q uando el es
est ava apanhando água, um del es dei xou cai r o pot e. N o desej o de sal va- l o, el e cai u
no r i o e af undou. El es di sser am , “ H á! N ós sabi a- m os que dever i am os t er t r az i do um a
cabaça par a apanhar água! ” . D esde aquel e di a um a cabaça t em si do ut i l i z ada par a
apanhar água. El es sacr i f i car am 16 000 búz i os e f ol has de I fá; el es nunca devi am t er
f ei t o l am et ável coi sa. As f ol has de I fá devem ser pr epar adas: Tr i t ur ar f ol has de eso em
água e quebr ar um car am uj o nel a. Todas as pessoas da ci dade dever i am esf r egar seus
cor pos com a m i st ur a par a evi t ar al go que el es vi essem a l am ent ar .

92 – 2 ( Tr adução do ver so)

Agber upon consul t ou I fá par a Àgbàdo ( m i l ho) . El a f oi or i ent ada a of er e cer um


sacr i f í ci o de m anei r a a t er um par t o segur o.
O sacr i f í ci o: um pom bo, 3 200 búz i os, um ci nt ur ão ( oj a- i kal e) e f ol has de I fá.
El a ouvi u e se r ecusou a sacr i f i car .

O r ácul o 93

Ìwòrì Wotúrá
Esse O dù f al a sobr e desar m oni a f am i l i ar .

O bser vação oci dent al : O s cl i ent es est ão t endo pr obl em as com seus f i l hos.
Per cebendo el es i sso ou não.

93 – 1 ( Tr adução do ver so)

U m a ár vor e t or t a di sper sa o f ogo.


U m a pessoa l ouca se di sper sa em sua pr ópr i a casa.
Est e f oi o I fá di vi nado par a pai cobr a e seus f i l hos.
Lhe f oi f al ado que seus f i l hosnunca concor dar i am em r epel i r um at aque j unt os.
Se o pai cobr a desej asse uni - l os, dever i a of er ecer um sacr i f í ci o: dez essei s car am uj os,
pom bos. veneno e dez essei búz i os.
Esse se r ecusou a sacr i f i car .

O r ácul o 94

Òtúrá’wòrì
Esse O dù f al a de não agi r i m pet uosam ent e, com o se t odas as coi sas boas
est ej am em nosso cam i nho.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e não deve acei t ar de car a a pr i m ei r a of er t a.


94 – 1 ( Tr adução do ver so)

Lucr o na casa, l ucr o na f az enda per t encem a Ar uko.


A cr i ança dever i a com er de t udo. A cr i ança dever i a t er um a
m ul her l i vr e de car ga.
I fá f ou consul t ado por Ò r únm ì l à.
Foi di t o que el e t er i a t odas as coi sas l i vr es de car ga.
O sacr i f í ci o: um a ovel ha, um pom bo e 20 000 búz i os.
El e segui u a or i ent ação e r eal i z ou o sacr i f í ci o.

94 – 2 ( Tr adução do ver so)

N ós náo devem os l am ber um a sopa quant e por causa da f om e.


Se nós l am bessem os sopa quent e devi do a f om e, quei m ar í am os a boca.
I fá f oi consul t ado par a Aki nsuyi .
Foi di t o a el e, “ est e é um ano de pr osper i dade” .
El e deve sacr i f i car um a cabr a, um a gal i nha, um r at o, um pei xe e 18 000 búz i os.
El e ouvi u as pal avr as e f ez o sacr i f í ci o.

O r ácul o 95

Ìwòrì-Ate
Esse O dù sobr e i ni ci ação em I fá com o um m odo de m el hor ar a vi da.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e deve consi der ar ser i am ent e sua i ni ci ação.

95 – 1 ( Tr adução do ver so)

O s i ni ci e cui dadosam ent e, os i ni ci e cui dadosam ent e de f or m a que as pessoas do


m undo não se por t em m al . Q ual quer um que f az o bem , o f az por si só. Q ual quer um
que f az o m al , o f az por si só. . Est e f oi o I fá di vi nado par a o M undo. Vocês l adr ões
devem pr i var - se do f ur t o. El es di sser am que não podem se abst er do f ur t o. Q ual quer
um que r oube ser á t r at ado com z om bar i a. Q ual quer um que r oube um m i l per der á
doi s m i l em sua vi da. Q ual quer um que ver um m endi ngo dever i a dar - l he esm ol as.
Q ual quer um que f aça m i l boas ações obt er á duas m i l . O òduà At er í gbej i , m eu senhor ,
r ecom pensar á boas ações. El es f or am aconsel hados a sacr i f i car em car am uj os, bagr e e
3 200 búz i os.

95 – 2 ( Tr adução do ver so)

Ì wòr ì t ej úm ó’hun- t i i se’ni .


Se você f or i ni ci ado em I fá, você deve r ei ni ci ar seu pr ópr i o espí r i t o.
Ì wòr ì t ej úm ó’hun- t i i se’ni .
Aw o! N ão escal e a pal m ei r a com um a cor da def ei t uosa.
Ì wòr ì t ej úm ó’hun- t i i se’ni .
Aw o! não m er gul he na a´ gua se não sabe nadar .
Ì wòr ì t ej úm ó’hun- t i i se’ni .
Aw o! N áo desem bai nhe um a f aca com r ai va.
Ì wòr ì t ej úm ó’hun- t i i se’ni .
Aw o! não use o avent al de Aw o.
Ì wòr ì t ej úm ó’hun- t i i se’ni .
El es pedi r am que sacr i f i casse bagr e, 3 200 búz i os e f ol has de I fá ( coz i nhe o bagr e com
f ol as de eso f az endo um a sopa e dando ao cl i nt e par a que t om e) .

O r ácul o 96

Irete’wòrì
Esse O dù adver t e cont r a i nt r i gas e f al a da pr at i ca de I fá par a um a vi da
pr ósper a.

O bser vação oci dent al : Paci ênci a ao i nvés de r ai va ou f r ust r ação i r á pr oduz i r
sucesso m at er i al .

96 – 1 ( Tr adução do ver so)

A guer r a pr ej udi ca o m undo. I nt r i gas ar ui nam as pessoas.


Est e f oi o I fá di vi nado par a O l of i n I wat uka.
O l of i n f oi adver t i do que a guer r a er a i m i nent e. Se O l of i n desej asse
ser vi t or i oso, el e dever i a sacr i f i car dez essei s ovos, um car nei r o,
um cabr i t o, um gal o e 2 200 búz i os e f ol has de I fá.
O l of i n ouvi u as pal avr as m as não sacr i f i cou.

96 – 2 ( Tr adução do ver so)

Pr i m ei r o, eu ouvi um bar ul ho r essonant e.


Eu per gunt ei o que est ar i a acont ecendo.
El es di sser am que I ret e est ava i ni ci ando I wor i .
I fá é o Pr oponent e. O r i sa é o C om andant e.
Agbe negr o usa de sua aut or i dade par a t r az er ovos br ancos.
Al uko ver m el ho usa de sua aut or i dade par a t r az er ovos br ancos.
I fá f oi consul t ado por Ò r únm ì l à B ar a Agbonni r egun.
El e f oi or i ent ado a sacr i f i car 2 000 pi m ent as- da- cost a, obì e 20 000 búz i os.
El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou.
Lhe f oi assegur ado que el e ser i a um com andant e.
D esde ent ão I fá se t or nou Pr oponent e e o C om andant e.
G ber ef u deve se t or nar um Aw o ( Advi nho de I fá) par a se t or nar r i co. Aw o!

O r ácul o 97

Iwori-Ose
Esse O dù sobr e t r ansf or m ar desgr aça em sucesso.

O bser vação oci dent al : M ul her de m ei a i dade pode engr avi dar .

97 – 1 ( Tr adução do ver so)

Sof r i m er nt o não vem sem seus bons aspect os. .


O bem e o m al sem pr e est ão j unt os.
I fá f oi consul t ado par a O w okosi - enyi an- kosunw on.
Lhe aconsel har am que não f i casse abat i do por que el e est ava na pobr ez a.
el e dever i a m ant er seu bom nom e. D oçur a nor m al m ent e t er m i na o gost o de um a f ol ha
am ar ga.
Foi f al ado par a el e of er ecer sacr i f í ci o de m anei r a que sua desgr aça pud esse se
t r ansf or m ar em pr osper i dade: pom bos, 3 200 búz i os e f ol has de I fá ( pi l ar as f ol has
am ar gas de ol useaj u; adi ci onar ao sabão) .
97 – 2 ( Tr adução do ver so)

Aum a m ul her boni t a que não m enst r ua, com o pode t er f i l hos?
Est e f oi o I fá di vi nado par a O j u- oj e deusa da bel ez a.
El a f oi or i ent ada a sacr i f i car de m anei r a a poder t er f i l hos.
O sacr i f í ci o: um a gal i nha, um a cabr a, 2 400 búz i os e f ol has de I fá.

O r ácul o 98

Ose’wori
Esse O dù f al a de poder e gr andez a, por ém adver t e que o m au em pr ego desses
pode dest r ui r o l ar ou f am í l i a.

O bser vação oci dent al : M ui t o t em po ou ênf ase no t r abal ho est á am eaçando o


r el aci onam ent o e a f am í l i a do cl i ent e.

98 – 1 ( Tr adução do ver so)

Tem i - a- set i w on consul t ou I fá par a O se e par a I wor i .


Q ual quer um que desaf i asse Apa ser i a m or t o por Apa.
Q ual quer um que desaf i asse I roko ser i a conf r ont ado com I roko.
Foi pr edi t o que O se’w or i se t or nar i a um gr ande hom em .
El e t er i a cont r ol e sobr a as di f i cul dades e vi t ór i a sobr e os i ni m i gos.
O sacr i f í ci o: um car nei r o, 2 000 pedr as, 2 200 búz i os,
e f ol has de I f á ( m oer gr ani t o e pi m ent a- da- cost a at é vi r ar pó par a ser t om ado no
m i ngal )
El e ouvi u e r eal i z ou o sacr i f í ci o.

98 – 2 ( Tr adução do ver so)

Tul et ul e- Ega const r ui u e dest r ui u sua pr ópr i a t enda.


I fá f oi consul t ado par a O l uf i j abi Abi nut anf i - ogbungbun- t u- i l e- ka.
Foi pedi do que sacr i f i casse de m anei r a que sua casa não f osse dest r ui da:
um car am uj o, banha de òr í , az ei t e- de- denê, 16 000 búz i os e f ol has de I fá.
El e ouvi u as pal avr as m as não sacr i f i cou.
Se el e t i vesse f ei t o o sacr i f í ci o, dever i am t er - l he aconsel hado a com er f r eqüent em ent e
babanas m adur as, ver t er az ei t e- de- dendê em El egbar a, e dever i a t er si do post o banha
de òr í em I fá.

O r ácul o 99

Iwori-Ofun
Esse O dù f al a sobr e m el hor i as nos negóci os e sucesso.

O bser vação oci dent al : As pr eocupações m onet ár i as ou com er ci ai s do cl i e nt e i r ão


l ogo desapar ecer .

99 – 1 ( Tr adução do ver so)

U m bom Aw o consul t ou I fá par a Ò r únm ì l à.


I fá segui a em um a per egr i nação di vi nat ór i a par a a l agoa e par a o m ar .
Foi pr evi st o que I fá cont i nuar i a adqui r i ndo pr est í gi o e honr a. El e r et or nar i a a
sua casa com f i nancei r am ent e bem .
El e dever i a sacr i f i car ovel ha br anca, pom bos br ancos e 8 000 búz i os.
El e segui u a or i ent ação e r eal i z ou o sacr i f í ci o.
O r ácul o 100

Ofun’wori
Esse O dù expl i ca que o uso c or r et o do di nhei r o assegur a r eal i z ação na vi da.

O bser vação oci dent al : Q uest ões m onet ár i as podem causar cont r over si a
em oci onal .

100 – 1 ( Tr adução do ver so)

O l akanm i consul t ou I fá par a Aj é.


Aj é f oi or i ent ada a of er ecer sacr i f í ci o de f or m a que as pessoas do m undo cont i nuar i am
a pr ocur ar por el a pr a ci m a e pr a b ai xo.
Fei j ões br ancos, sal , m el e 2 000 búz i os ser i am of er eci dos.
El a segui u a or i ent ação e sacr i f i cou.
U m di a, Aj é i r r i t ada f oi at é o r i o e as pessoas z el osam ent e pr ocur ar am por el a no
f undo do r i o.

100 – 2 ( Tr adução do ver so)

Se t em os bom cor ação nos podem os adot ar os f i l hos de out r as pessoas consul t ou par a
O bonhunbonhun, que f oi r i co m as despr ovi do de f i l hos, e por est a r az ão f i cou m al -
af am ado. Foi pedi do que el e sacr i f i casse dez r at os, dez pei xes, dez pom bos e 2 000
búz i os. Assi m el e f ez . M asi t ar de, Èsù que sem pr e apoi a aquel es que r eal i z am o
sacr i f í ci o, o encont r ou no cam i nho da r oça e di sse a O bonhunbonhun ( besour o) que
pegasse qual quer um dos j ovens i nset os que el e at r ai u at é sua casa e cobr i sse com
ar ei a. El e di sse que O dudua os t r ansf or m ar i am em cr i anças par a el e. O bonhunbonhun
segui u est e consel ho e i sso é o que el e ai nda f az at é hoj e.

O r ácul o 101

Ìdí-Rosù
Esse O dù adver t e cont r a um a enf er m i dade na ár ea da ci nt ur a ou nádega.
Tam bém pr ognost i ca um i ncr em ent o nos negóci os.

O bser vaçaõ oci dent al : U m a cl i ent e f r equent em ent e encont r ar á di f i cul dades
m enst r uai s ou ut er i nas.

101 – 1 ( Tr adução do ver so)

El a pi ca, m e dói — a nádega do anci ão l he causa di f i cul dades.


Foi consul t ado par a Agba Kuom i , que t em al gum t i po de enf er m i dade e m suas
ná degas.
El e f oi or i ent ado que se sacr i f i casse e r eceber f ol has de I fá el e f i car i a cur ado.
O sacr i f í ci o: nove car am uj os, 18 000 búz i os e f ol has de I fá.
El e f ez o sacr i f í ci o.

101 – 2 ( Tr adução do ver so)

Est a é a csa do babal aw o.


Est a é a var anda do babal aw o.
O sù- gagar a ( al t o O sù) , o Advi nho de At ande,
consul t ou I fá par a Ò r únm ì l à.
Ò r únm ì l à f oi or i ent ado a sacr i f i car .
O sù o f ar i a popul ar no m undo.
O papagai o é conheci do por sua cal da ver m el ha. U m a gal i nha,
az ei t e- de- dendê, um r at o, um pei xe, 20 000 búz i os e um osù ( bor dão de of í ci o de I fá)
dever i am ser sacr i f i cados.
El e r eal i z ou o sacr i f í ci o.
O osù f oi pl ant ado de f r ont e À casa de Ò r únm ì l à. O ut r os m at er i ai s de sacr i f í ci o f or am
col ocados al i , nos quai s o az ei t e- de- dendê er a ver t i do.

O r ácul o 102

Ìrosù’dí
Esse O dù f al a de um a pessoa que t em um t al ent o par a cur a e of er ece sol uções
par a co ncepção.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e deve m edi t ar sobr e um a car r ei r a di f er ent e.

102 – 1 ( Tr adução do ver so)

B i m obaw ondi - a- san consul t ou I fá par a Ì rosù que t i nha assum i do que t odas as f er i das
enf ai xadas por el e ci cat r i z ar i am . Foi pedi do que el e sacr i f i casse bandagem , um pei xe
ar a, quat or z e m i l búz i os e f ol has de I fá ( esm agar f ol has de Ì rosù em água; ut i l i z ar a
m i st ur a par a l avar os i ki n do cl i ent e) . el e se t or nar i a m édi co. Se esse I f á é di vi nado
em um esent aye ou I tef á, o cl i ent e o cl i ent e sse t or nar á um especi al i st a em cur ar
m achucados.

102 – 2 ( Tr adução do ver so)

O j a- abi am o- adi t u consul t ou I fá par a Ì rosù.


Foi pedi do a el ea sacr i f í ci o de m odo que el a se t or nasse m ãe.
doi s r at os, doi s por qui nhos da i ndi a e 20 000 búz i os.
El a sacr i f i cou.

O r ácul o 103

Ìdí’owonrin
Esse O dù f al a da chegada do r econheci m ent o e da i m por t ânci a da car r ei r a do
cl i ent e.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e est á sendo pr essi onado no t r abal ho.

103 – 1 ( Tr adução do ver so)

I di w onr i nw on- I di w onr i nw on consul t ou par a O bahun I japa. Foi pedi do a el a que
sacr i f i casse de m anei r a de f or m a que el e f osse honr ado em t odo l ugar que f osse t ocar .
O sacr i f í ci o: cont as de cor al , quat r o pom bos e 8 000 búz i os. El e f ez o sacr i f í ci o.
O bahun se t or nou um i m por t ant e t ocador . El e sacr i f i cou cor al devi do ao
i nt er t eni m ent o.

103 – 2 ( Tr adução do ver so)

Em i kom aaku- Yi yenni nm aaye consul t ou I fá par a O pe, que f oi or i ent ado a f az er
sacr i f í ci o
de f or m a que el e pudesse t er t er um a base f i r m e e evi t asse a m or t e. O sacr i f í ci o: um a
ovel ha, um agogo, 4 400 búz i os e f ol has de I fá. El e ouvi u as pal avr as e sacr i f i c ou. O pe
f oi assegur aco com um base f i r m e e vi da l onga. Fol has de I fá: Lave os i ki n I fá com
f ol has de kut i e col oque o agogo no i ki n de I fá. C ant i ga de I fá: Eu est ou enver gonhado
da m or t e; em l ugar de m or r er eu m e t r ansf or m ei na f ol ha kut i ( r epet i r quat r o vez ) . O
agogo deve acom panhar est a cant i ga

O r ácul o 104

Owonrin’di
Esse O dù f al a da gener osi dade e honest i dade com o f ór m ul a de sucesso e am or .

O bser vação oci dent al : O s negóci os apar ent am est ar de " per nas par a o ar " .

104 – 1 ( Tr adução do ver so)

O w or i n- di m ow o, O w onr i n- di m ese f oi aconsel hado a pr at i car a car i dade de f or m a a


r eceber bênsãos. El e não agi r i a assi m . I fá f oi consul t ado par a O bahun I japa, que f oi
or i ent ada a sacr i f i car de f or m a que el a não f i casse desam par ada: um a pacot ede obì ,
um a gr ande t i gel a de i nham e pi l ado, um gr ande pot e de sopa, quat r o pom bos e 2 000
búz i os.

104 – 2 ( Tr adução do ver so)

Segur e est a coi sa, m ant enha segur o. Se você é quest i onado, a coi sa dever i a ser
pr oduz i da em dem anda. I f á f oi consul t ado par a cest as e sacol as. C ada um a del as f oi
or i endada a dar sacr i f í ci o de f or m a que as pessoas cont i nuar i am as am ando. O
sacr i f í ci o: doi s pom bos e 2 400 búz i os. El as sacr i f i car am . Foi decl ar ado que qual quer
um que devol vesse coi sas a seus pr opr i et ár i os i r i a sem pr e pr osper ar .

O r ácul o 105

Ìdí’bàrà
Esse O dù f al a sobr e a nece ssi dade de r em over obst ácul os e m au ent endi dos
at r avés de sacr i f í ci o.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e se depar a com pr obl em as no r el aci onam ent o.
C om pr om i ss é necessár i o par a sal va- l o.

105 – 1 ( Tr adução do ver so)

Edi di os at r apal ha, O bar a os dá cober t ur a f oi di vi nado par a a ár vor e em um ar bust o


espi nhoso que f oi aconsel hado par a sacr i f i car os segui nt es m at er i ai s de f or m a que et i
( di f i cul dades) ser i am r em ovi das de seu cam i nho. Tam bém f oi di vi nado pr a O pe e f oi
pedi do que sacr i f i que: um a f oi ce, um m achado, um ci nt o par a supor t e ( i gba) , um a
pr eá, um pei xe ar o, pom bos e 18 000 búz i os. El a[ a ár vor e em um ar bust o espi nhoso]
se r ecusou a r eal i z ar o sacr i f í ci o dest as coi sas, m as O pe sacr i f i cou. Fol has de I fá
f or am pr epar adas par a O pe e f oi d i t o que el e não ser i a at r asado pel os ar bust os. Èsù
est á sem pr e ao l ado de quem sacr i f i ca. U m di a, Èsù di sse ao f az endei r o pegar seus
apet r echos e i r a O pe e vest i r O pe, por que Èsù de agor a em di ant e t or nar i a O pe
benéf i co ao f az endei r o. O f az endei r o segui u a or i ent ação e vest i u O pe. O pe ao seu
t em po se t or nou benéf i co às pessoas.

105 – 2 ( Tr adução do ver so)

Edi di o Advi nho de O ko ( o ar bust o) , O bar a o Advi nho de I lé ( a casa) . I fá f oi consul t ado
par a am bos e f oi pedi do par a sacr i f i car em de f or m a a evi t ar em m al - ent endi dos ent r e
el es par a sem pr e. O sacr i f í ci o: duas aves( um gal o e um a gal i nha) , um a cabr a, um
cabr i t o e 20 000 búz i os. Edi di se r ecusou a sacr i f i car , m as O bar a não. C om o de
cost um e, Edi di f oi a casa de seus par ent es, na casa de O l of i n, par a cum pr i m ent a- l os
após um di a de t r abal ho na r oça. Event ual m ent e el e f oi aconsel hado a vi r e pedi r sua
noi va em casam ent o, assi m que el a pudesse casar . Sua pr om et i da, O bar a, não gost a
de Edi di , o qual el a r i di cul ar i z a com o sendo um l enhador . El a per gunt ou, “ o que devo
eu f az er com um l enhador ?” . Em segui da, el e com eçou a supl i car O bar a par a encar a-
l o com bons ol hos. O bar a não qui s vê- l o. Edi di , f i nal m ent e r eal i z ou o sacr i f í ci o que
l he f oi pedi do, poi s de out r a m anei r a per der i a sua esposa.

O r ácul o 106

Obara’di
Esse O dù adver t e cont r a per da de nossa i ndependenci a e i nt egr i dade.

O bser vação oci dent al : O r el aci onam ent o do cl i ent e est á se desequi l i br ando
devi do a r ecl am ações do par c ei r o.

106 – 1 ( Tr adução do ver so)

Eesi n- w ar a consul t ou I fá par a O l of i n, que f oi adver t i do que al gum ext r angei r os


est avam por vi r . El es pr ender i am as pessoas nas casas e na f az enda e os l evar i a pr a
ci dades ext r angei r as. Foi pedi do que O l of i n sacr i f i casse az ei t e- de dendê a ser ver i t do
sobr e Èsù, e dez essei s pom bos, um del es par a ser usado par a a pr opi ci ação da cabeça
do cl i ent e. Esm ague as f ol has de ol usesaj u e or i j i em água; per m i t a que o sangue do
pom bo got ej e na m i st ur a; l eve est e pot e de r em édi o de I fá ao m er caado de f or m a que
t odas as pessoas da ci dade possam esf r ega- l a em seus cor pos.

106 – 2 ( Tr adução do ver so)

I gbá or í - am i , o Advi nho das m ul her es, consul t ou I fá par a um a pr ost i t ut a que est ava
i ndo pr a cam a com t odos os hom ens. El a f oi adver t i da que est ava f az endo um a coi sa
ar r i scada. U m a pr ost i t ut a per de o r espei t o. N enhum a m ul her pode pr osper ar pr a
sem pr e na pr ost i t ui ção. El a f oi aconsel hada a conf essar sua i gnor ânci a e a sacr i f i car
doi s pom bos, doi s car am uj os, banha de òr í , 8 000 búz i os, e f ol has de I f á ( esm ague
f ol has de eso com i yr e; coz i nhe a m i st ur a com um car am uj o f az endo um a sopa par a
el a com er ; você t am bém pode m i st ur ar eso m oi do com banha de òr í par a esf r egar na
vagi na; as f ol has de eso podem ser pi l adas com sabão par a banhar - se) .

O r ácul o 107

Idi-Okanran
Esse O dù adver t e que qual quer um que pr at i ca at os desonest os i r á cer t am ent e
ser pego e puni do.

O bser vação oci dent al : Tr ai ção por aquel es que o cl i ent e conf i a l evar á a
pr obl em as.

107 – 1 ( Tr adução do ver so)

I di konr andi konr an, I di konr an am ar r ou doi s i nham es j unt os di vi nou par a doi s l adr ões
que se di r i gi am à sua r onda nor m al . El es f or am aconsel hados a sacr i f i car em par a
evi t ar ser em pr esos por f or t e cor da enquant o pr ocur avam sua avent ur a. A t er r a
pr ende o l adr ão em nom e do dono. Roubo é um at o desonr oso. El es f al ar am , ‘qual é o
sacr i f í ci o?’. Foi di t o: quat r o car am uj os, 3 200 búz i os e f ol has de I fá ( esm agar f ol has
de eso e ol usesaj u em água e l av ar o cor po com i sso) . O s l adr ões se r ecusar am a
sacr i f i car . el e f or am capt ur ados e am ar r ados com cor das e l am ent ar am por não t er em
f ei t o o sacr i f í ci o.
O r ácul o 108

Okanran-Di
Esse O dù f al a de um r el aci onam ent o que i r á event ual m ent e dar a cer t o.

O bser vação oci dent al : U m a soci edade ou r el aci onam ent o ant er i or é r eace so.

108 – 1 ( Tr adução do ver so)

U m a panel a pr et a t om a cui dado com t odo o m undo al ém de si m esm a. I fá f oi


consul t ado par a Ò r únm ì l à, que est ava i ndo desposar Ehi nm ol a. Todas as dei dades
( I r únm al e) t ent ar am seduz i r Ehi nm ol a sem sucesso. Ò r únm ì l à f oi aconsel hado a
sacr i f i car po m bos e 12 000 búz i os. Ò r únm ì l à ouvi u at ent am ent e o consel ho e
sacr i f i cou. El e m ai s a di ant e f oi aconsel hado a não per der a paci ênci a se a m ul her
nã o l he desse at enção i m edi at am ent e. El a buscar i a por el e onde quer que el e pudesse
est ar . El a am al di çoar á o di a em r ecusou a pr opost a de Ò r únm ì l à. Ò r únm ì l à par t i u
par a Ado Ayi w o. U m ano depoi s depoi s que Ò r únm ì l à par t i u, Ehi nm ol a m udou sua
opi ni ão. El a desej ou se casar . El a f oi por t oda par t e com as dei dades, m as ni nguém
consegui u a m al di ção que Ò r únm ì l à j ogou sobr e el a. Todos os esf or ços se m ost r ar am
i nút ei s. Ehi nm ol a event ual m ent e ar r um ou suas m al as e se di r i gi u à casa de Ò r únm ì l à
em Ado. Ò r únm ì l à est ava f est ej ando o Fest i val do I nham e N ovo quando Ehi nm ol a
chegou. O az ei t e- de- dendê e o sal de Ò r únm ì l à t i nham se esgot ado, o que Ehi nm ol a
pr oveu al egr em ent e quando el a desf ez suas m al as. Q uando Ò r únm ì l à t er m i nou a
of er enda, el e per gunt ou a Ehi nm ol a, “ o que você f az aqui ?” . Ehi nm ol a r espondeu, “ é
você” . Ent ão Ò r únm ì l à apanhou duas f at i as de i nham e que el e sacr i f i cou. El e esf r egou
um a na out r a e as deu a Ehi nm ol a di z endo, “ el e est á pr ont o par a ser com i do,
Ehi nm ol a. El e est á pr ont o par a ser bebi do, Ehi nm ol a” .
Foi assi m que Ehi nm ol a se t or nou esposa de Ò r únm ì l à. D esde ent ão, se quest i onam os
acer ca de quem conhece o f ut ur o, el es di r i am , “ Ò r únm ì l à conhece o f ut ur o” .

O r ácul o 109

Ìdí-Ògúndá
Esse O dù f al a da necessi dade de sabedor i a e car át er par a equi l i br ar a f or ça
f í si ca.

O bser vação oci dent al : Pr om i scui dade sexual l evar ão ao desast r e.

109 – 1 ( Tr adução do ver so)

Ò r únm ì l à di sse Ì dì - Ò gún- dá


Eu di sse Ì dì - Ò gún- dá.
Ò r únm ì l à aconsel hou Ò gún a sacr i f i car um a ovel ha, um pom bo,
4 400 búz i os e f ol has de I fá de f or m a que sua cabeça f osse t ão boa
quant o o r est o do cor po.
El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou.
Tudo est avam bem com el e.

109 – 2 ( Tr adução do ver so)

Ò r únm ì l à di sse que a r esi dêci a de Ò gún est ava abandonada,


Eu di sse que a r esi dênci a de Ò gún est ava abandonada.
Por que nós chegam os à r esi dênci a de Ò gún e não encont r am os ni nguém ?
A casa f oi t ot al m ent e abandonada.
El es di sser am que o car át er de Ò gún est ava apavor ando [ t odo m undo] .
Ent ão se nós desej ássem os que a casa de Ò gún f osse abar r ot ada [ de pessoas]
com o esper am os, el e dever i a sacr i f i car um a cabr a, 20 000 búz i os, e f ol has de I fá.

O r ácul o 110

Ògúndá’Dí
Esse O dù f al a de um a j or n ada bem sucedi da, por ém adver t e sobr e possí vel
desconf or t o i nt est i nal .

O bser vação oci dent al : U m a cl i ent e gr ávi da t em f r eqüent em ent e al gum a


hem or r agi a pl acent al . Sacr i f í ci o i r á cur ar o pr obl em a.

110 – 1 ( Tr adução do ver so)

Ò gún est a i ndo vi aj ar . El e f ez suas m al as.


Ò r únm ì l à di sse que a vi aj em de Ò gún ser i a di ver t i da e
queel e r et or nar i a com segur ança.
O sacr i f í ci o: um gal o, az ei t e- de- dendê. obì e 4 400 búz i os.
El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou.

110 – 2 ( Tr adução do ver so)

O j o- sur usur u ( vaz am ent os const ant es) , Advi nho do par aí so,
consul t ou I fá par a um a cabaça nova ( ker egbe) .
Foi pr edi t o que a cabaça i r i a vaz ar .
Par a bl oquear o vaz am ent o, el a f oi or i ent ada a sacr i f i car past a de cal ef ação ( at e) ,
espi nhos, 3 200 búz i os e f ol has de I fá ( esm ague f ol has de dagur o e coz i nhe com pei xe
ar o par a o cl i ent e com er ) .
I fá di z : se esse odù f or di vi nado, o cl i ent e sof r e de di sent er i a.

O r ácul o 111

Ìdí’sá
Esse O dù f al a de i nqui et ação e desej o de f ugi r de suas r esponsabi l i dades.

O bser vação oci dent al : Pr essões di ár i as est ão causando t r anst or no em oci onal .

111 – 1 ( Tr adução do ver so)

Ì dí ( as nádegas) ent r ou, Ì dí f oi sent ar - se, Ì dí não pode sent ar - se, Ì dí se l evant ou, Ì dí
nã o pôde descansar . Foi pedi do a Ì dí sacr i f i casse par a poder descansar . O sacr i f í ci o:
um pom bo, 3 200 búz i os e f ol has de I fá ( esm ague f ol has de esò e j okoj e e m i st ur e com
sabão- da- cost a; par a o cl i ent e usar sem pr e par a l avar seu cor po) .

111 – 1 ( Tr adução do ver so)

Ò r únm ì l à di sse Ì dí - Ò sá, eu di sse Ì dí - Ò sá. Ì dí cor r eu par a t ão l onge que el a est ava
sendo pr ocur ada par a se t or nar um a chef e. Ì dí ( as nádegas) par a l onge; ni nguém a
pr ocur ou m ai s. El a se t or nou m ot i vo de desonr a e de ver gonha. Ì dí f oi aconsel hada a
sacr i f i car dez f ol has de ow a, dez pom bos, dez ovel has, 20 000 búz i os e f ol has de I f á
que el a dever i a pr ocur ar . El a f ez com o f oi aconsel hado. É por i sso que t odo m undo
est a a pr ocur a de Ì dí .

O r ácul o 112
Osa’di
Esse O dù sobr e r em oção de bl oquei os par a obt er um r el aci onam ent o bem
sucedi do.

O bser vação oci dent al : O m edo da car êci a de r el aci onam ent o do cl i ent e
t er m i nar á com o apar eci m ent o de um a nova pessoa.

112 – 1 ( Tr adução do ver so)

O s cam i nhos de Ò sá não est ão aber t os. O s cam i nhos de Ò sá est ão bl oqueados.
Ò r únm ì l à di sse que um sacr i f í ci o t em que ser execut ado par a abr i r os cam i nhos par a
Ò sá. U m a l am par i na de bar r o, az ei t e- de- dendê, 8 000 búz i os e f ol has de I fá
( pul ver i z ar f o l has de qui abo e m i st ur ar com são par a banhar - se) . A l am pada deve ser
acesa no m om ent o do sacr i f í ci o.

112 – 2 ( Tr adução do ver so)

Ò r únm ì l à di sse que boas not í ci as são m ot i vo de al egr i a. Eu di sse boas not í c i as. Por
f avor di aga a ot do m undo que a pessoa que est ávam os pr ocur ando chegou. O bì ,
or ogbo, pi m ent a- da- cost a, vi nhi de pal m a e 3 200 búz i os devem ser sacr i f i cados. O s
com ponent es do sacr i f í ci o devem ser ut i l i z ados par a i nt r et er a pessoa.

O r ácul o 113

Ìdí’ká
Esse O dù adver t e cont r a puni m ent os sever os por m ás f açanhas.

O bser vação oci dent al : O cl i e nt e se depar a com possí vei s t r ai ções em negóci os
ou segr edos pessoai s.

113 – 1 ( Tr adução do ver so)

N ós i nvest i gam os f ei t i cei r os, br uxas e quem causa danos a out r em ; Ai da f or m i ga que
t em f er r ão e f er r oa quando f or pêga. I st o f oi di vi nado par a Abat eni j e, O si kapa- adi ye-
adugbo- r un, At ’eni yan- at ’er anko- kon’eew o, que di sse que seu f i m est ava pr óxi m o. O
sacr i f í ci o: Q u al quer coi sa que o babal aw o peça e f ol has de I fá ( esm ague f ol has de or i j i
e ol usesaj u em água; ut i l i z e um a esponj a kanr i nkan nova e sabão- da- cost a par a l avar
o cor po do cl i ent e) . O cl i ent e t am bém t êm que at ender a a adver t ênci a e dar a m ai or i a
de suas posses com o esm ol as ou se i ni ci ar em I fá.
113 – 2 ( Tr adução do ver so)

Asi r i bom om o consul t ou I fá par a O l okun e O l osa. For am or i ent ados a cada um del es
sacr i f i car quat r o pot es de bar r o, dez essei s pom bos, 80 000 búz i os e f ol has de I fá.
Assi m f i z er am . El es f or am assegur ados de que ni nguém ver i a ou conhecer i a os
segr edos del es.

O r ácul o 114

Ìká’dí
Esse O dù f al a sobr e m ost r ar r espei t o par a evi t ar pr obl em as na vi da.

O bser vação oci dent al : A f al t a de espi r i t ual i dade do cl i ent e est á bl oqueando as
at i vi dades m undanas.

114 – 1 ( Tr adução do ver so)


B i aba- r o- l i - ar oj u, Lai se- l ai r o- bi - om i nu- nko’ni , I ya Ki i gbai j e’ni consul t ou I fá par a
Kodunm i - Agba. Foi pedi do que el e sacr i f i casse de m odo que não sof r esse puni ção nã
vi da.
O sacr i f í ci o: dez ovos ce gal i nha, banha de òr í , pedr as de r ai o, 4 400 búz i os e f ol has
de I f á ( t r i t ur ar or i j i e ol usesaj u com pi m ent a do r ei no; f az er um a sopa com essa
m i st ur a com um ovo; col oque as pedr as de r ai o na sopa após el a est ar pr ont a; Acor dar
aao r om per do di a e t om ar esse r em édi o) . Agba se r ecusou a sacr i f i car .

114 – 2 ( Tr adução do ver so)

Se um j ovem hom em que é descar ado encont r a um vel ho aw o, el e o bof et ear á. Se el e


encont r a um vel ho her bol ár i o, el e o cast i gar á sever am ent e. Se el e encont r a um vel ho
sacer dot e que se aj oel ha em pr ece, aci dent al m ent e el e o l ançar á ao sol o. I fá f oi
consul t ado par a os desobedi ent es, que di sse que ni nguém poder i a r ef or m a- l os. “ Por
quê? Você não sabe que um a cr i ança que bat e em um sacer dot e que est á r ez ando est á
pr ocur ando por sua pr ópr i a m or t e? Ver m es m or r em r api dam ent e, m ui t o r api dam ent e” .

O r ácul o 115

Idi-Oturupon
Esse O dù f al a de sol uções par a pr obl em as m édi cos que i m possi bi l i t am a
gr avi dez .

O bser vação oci dent al : O cl i ent e pode exper i m ent ar um desper t ar em oci onal ou
espi r i t ual .

115 – 1 ( Tr adução do ver so)

I di t i r i pon, I di t i r i pon, I di abi yam o t i r i pon- t i r i pon f oi consul t ado par a O l u- O gan,
Q ue f oi or i ent ada a sacr i f i car dez e ssei s sem ent es de okor o, dez essei s i nham e s f êm ea
( ew ur a) , quat r o cabr as e 3 200 búz i os de m odo que el a possa par i r m ui t os f i l hos.
El a f ez o que f oi pedi do.

115 – 1 ( Tr adução do ver so)

O sunsun, o aw o de O l úi gbo,
consul t ou I fá par a O dungbe,
que f oi pedi u par a sacr i f i car
de m odo que el e não sej a at acado por doenças nas nádegas.
O sacr i f í ci o: doi s gal os, um cão, 6 600 búz i os e f ol has de I fá.
E, se el e j á t i vesse si do at acado, que el e poder i a ser cur ado.

O r ácul o 116

Oturupon’Di
Esse O dù f al a de um a pessoa que est á espi r i t ual m ent e abandonada e em
necessi dade de um a r enovação espi r i t ual .

O bser vação oci dent al : O cl i ent e est á se aut oconsum i ndo e sof r endo devi do a
i st o.
116 – 1 ( Tr adução do ver so)

O m undo é bel o. O par ai so é m ar avi l hoso. O dùdùa a or i ent ou as pessoas do m undo


vol t ar em a el e at r avés da r eencar nação. as cr i anças se r ecusar am a i r . As pessoas
i dosas t am bém se r ecusar am a i r . el e per gunt ou a r az ão. El es di sser am , “ N ão é f áci l i r
ao par ai so e vol t ar ” . Ò r únm ì l à sai d, “ O par ai so é gr aci oso e é o l ar da bel ez a” . O dùdùa
j am ai s vi ver i a em um l ugar despr ez í vel . O O r i sa é sem pr eencont r ado em l ugar es
descent es. Q ual quer um que é cham ado deve r esponder ao cham ado. . N enhum a m ãe
cham ar i a seu f i l ho par a sof r er . As pessoas do m undo ai nda est avam esi t ant es. El es
f or am or i ent ados a sacr i f i car de m odo que seus véus de ecur i dão pudessem ser
r em ovi dos. Se el es est ão t r abal hando, el es devem sem pr e ol har par a o par ai so. O
sacr i f í ci o: Ef un, um pedaço de t eci do br anco, 20 000 búz i os e f ol has de I fá. Se o
sacr i f í ci o pr escr i t o f osse r eal i z ado, el es se abst er i am de sangue. El es se r ecusar am a
sacr i f i car .
116 – 2 ( Tr adução do ver so)

H oj e você r ecl am a que O t ur upon'D i é cul pado. Am anhã você r ecl am ar á que Èl à não
est á adm i ni st r ando o m undo cor r et am ent e. El e f ez O dundun o r ei do t odas as f ol has e
Tet e seu r epr esent ant e. Você ai nda est á r ecl am ando que Èl à não adm i ni st r a o m undo
cor r et am ent e. N o f i m . , Èl à est i r ou a sua cor da e ascendeu aos C éus. Èl à est i r ar i a a
sua cor da e descer i a par a r eceber bênçãos, Èl à! O sacr i f í ci o: um pom bo, um pei xe ar o
e f ol has de I f á ( t r i t ur ar f ol has de or i j i com sabão e dar ao cl i ent e ao qual est e I f á f oi
di vi nado; el e dever á se l avar com essa m i st ur a após r eal i z ar o sacr i f í ci o de m odo que
suas boas f açanhas no m undo não sej am vi st as com o m ás) .

O r ácul o 117

Ìdí-Òtúrá
Esse O dù f al a de r est r i ções di et ét i cas par a saúde e sacr i f í ci o par a har m oni a
f am i l i ar .

O bser vação oci dent al : O cl i ent e f r eqüent em ent e t em pr obl em as de saúde t al


com o pr essão al t a ou col est er ol .

117 – 1 ( Tr adução do ver so)

U m pai desej a o bem ao seu f i l ho. U m a m ãe desej a o bem ao seu f i l ho. Longevi dade e
i dade avançada depende de Èdú. I f á f oi consul t ado par a O l uyem i , que f oi or i ent ado a
sacr i f i car par a pr eveni r doença nas nádegas. O sacr i f í ci o: um pom bo, um a gal i nha,
um gal o, um pei xe ar o, 18 000 búz i os e f ol has de I fá. N o esent aye ou i t ef á, essa
cr i ança não deve se uni r em m at r i m ôni o sem o consent i m ent o de seu pai ou de sua
m ãe. Eew o: O cl i ent e não deve com er noz de col a ou car nem as deve ut i l i z ar pi xe ou
car am uj os em sua sopa.

117 – 2 ( Tr adução do ver so)

O ko ( a pá) , o úni co que pr ocur a o bem - est ar da t er r a,


consul t ou par a Al ár á,
que f oi or i ent eado a sacr i f i car par a que sua f am í l i a se uni sse ao i nvés de se di sper sar .
O sacr i f í ci o: um f ei xe de vassour as, um par de pom bos j ovens e 16 000 búz i os.
Al ár á f ez o sacr i f í ci o.
Lhe f oi assegur ado que ser i a f el i z p ar a sem pr e.
Al ár a se t or nou bem sucedi do.

O r ácul o 118
Òtúra’dí
Esse O dù f al a sobr e um a cr i ança sucedendo seu pai e um r el aci onam ent o com
um par cei r o dom i nant e.

O bser vação oci dent al : O out r o par cei r o no r el aci onam ent o é cont r ol ador em
dem asi a.

118 – 1 ( Tr adução do ver so)

Ar i ba de nádegas ver m el has


consul t ou I fá par a O r í - Aw o, que f oi saudado por O m uko- egi .
Foi pr edi t o que el e usar i a a cor oa de seu pai , l ogo dever i a
sacr i f i car um a ovel ha par a t er vi da l onga.

118 – 2 ( Tr adução do ver so)

O Al vor ecer ( i j i m j i kut u) consul t ou I fá par a Adi .


Adi est ava i ndo desposar o N ascer - do- sol ( i yal et a) .
El es di sser am que el e sem pr e t r em er i a à vi st a de sua esposa.
O sacr i f pi ci o: t r ês gal os e 6 600 búz i os.
El e se r ecusou a sacr i f i car .

O r ácul o 119

Ìdí-Irete
Esse O dù f al a da necessi dade de t r abal ho ár duo par a al cançar um a posi ção
el evada.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e t em um a pr om oção ou novo t r abal ho em seu


cam i nho por ém o m edo pode bl oquea- l o.

119 – 1 ( Tr adução do ver so)

O m oyi n, o Advi nho de bom cor ação, l avou out r a cabeça do hom em .
A cabeça f i cou l i m pa.
O m oyi n l avou out r o cor po do hom em . O cor po f i cou br i l hando.
I fá f oi consul t ado par a Aw er or ogbol a.
Foi pr edi t o que Adegbi t e se t or nar i a r ei no f ut ur o. D ez pom bos,
penas de papagai o e 2 000 búz i os
El e ouvi u e sacr i f i cou.

119 – 2 ( Tr adução do ver so)

I ji m er e, o Advi nho da apt i dão f í si ca e da bel ez a,


consul t ou I fá par a Ar i sem ase Ì dí r et er et e.
El e f oi or i ent ado a sacr i f i car de m anei r a a t r abal har e não
t er m edo de t r abal har .
O sacr i f í ci o: um car nei r o, um a enxada, um a f oi ce e um cão.
N ós per gunt am os a r az ão.
I fá di sse: U m a enxada nunca f al t a ao t r abal ho. U m a f oi ce nunca adoece.
U m cão pega no t r abal ho dur am ent e. U m car nei r o não t em e nenhum a oposi ção.

O r ácul o 120

Irete’di
Esse O dù al a de r esi st ênci a à m udança, m as da necessi dade da m esm a.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e pr eci sa r eaval i ar um r el aci onam ent o que não
est á dando m ai s cer t o.

120 – 1 ( Tr adução do ver so)

I joko- agba- bi i k’eni - m a- di de- m o, Agba- m ’opa- l ’ow o.


consul t ou I fá par a a M ó ( ol o) .
O l o não quer i a se l evant ar do l ugar onde el a est ava.
Foi pedi do que el a sacr i f i casse doi s pom bos, 4 400 búz i os e f ol has de gbégbé.
El a ouvi u o consel ho e sacr i f i cou.
O l o sem pr e t er i a al guém par a car r ega- l a.

O r ácul o 121

Ìdí-Ose
Esse O dù f al a sobr e possí vei s pr obl em as pr oveni ent es de or gani sm os
m i cr oscópi cos.

O bser vação oci dent al : Pr om i scui dade i r á r esul t ar em doença.

121 – 1 ( Tr adução do ver so)

O s ol hos pr ot egem a cabeça; um a pequena coi sa pode causar conf usão i ncal cul ável .
I fá f oi consu l t ado par a 165 ár vor es. El as f or am or i ent adas a f az er sacr i f í ci o par a
evi t ar r eceber um est r anho per i gosos. Q uat r o f acas, az ei t e- de- dendê, banha de òr í e
18 000 búz i os dever i am ser sacr i f i cados. El as ouvi r am o consel ho, por ém não
sacr i f i car am . O pe sacr i f i cou m et ade do que f oi pedi do e Per egun segui u a or i ent ação e
r eal i z ou pl enam ent e o sacr i f í ci o. Àquel es que sacr i f i car am f or am dadas f ol has de I fá.
Ent ão f oi decl ar ado que par asi t as nunca ar r ui nar i am O pe e nem Per egun. Par asi t as
t ei m osos que t ent am at acar Per egun não sobr evi vem .

121 – 2 ( Tr adução do ver so)

El es sof r er am um desast r e e qui ser am saber qual f oi a causa, m as ni nguém soube


com o el a vei o at é que r eal i z ar am sacr i f í ci o pr evi st o por B aal e- er o, que aconsel hou a
sacr i f i car quat r o gal i nhas, 8 000 búz i os e f ol has de I fá par a per m i t i r a descover t a.

O r ácul o 122

Ose’dí
Esse O dù adver t e cont r a ser m ui t o am ável , par a que um i ni m i go der r ot ado não
r et or ne.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e encar a um conf l i t o ao qual el e deve se


com por t ar agr essi vam ent e.

122 – 1 ( Tr adução do ver so)

N ós não apanham os um gat uno e o dei xam os sem um a úni ca m ar ca. Se nós som os
vi t or i osos, nós devem os pr ender o t r ai dor . Se nós não pr ender m os o t r ai dor , a pessoa
que nós coqui st am os, depoi s de descançar um pouco, cl am ar á vi t ór i a sobr e nós. I fá
f oi consul t ado par a Saanu- ot e, que f oi or i ent ado a sacr i f i car par a evi t ar de t r at ar um a
f al t a com com pai xão. D eus am a a t odas as coi sas não em excesso. O sacr i f í ci o: quat r o
gr andes sacol as, 3 200 búz i os e Fol has de I fá; U m a sacol a pr ende seu cont eudo.
O r ácul o 123

Ìdí-Òfún
Esse O dù f al a r em oção de bl oquei os e de um a vi agem i nesper ada.

O bser vação oci dent al : O s negóci os do cl i ent e est ão i ndo m al ; é r ecom endado a
t om ada de um a nova l i nha de ação.

123 – 1 ( Tr adução do ver so)

O j i j i f i r i consul t ou I fá par a Ì dí e Ò f ún.


Foi di t o a el es que um a i nesper ada vi aj em est ava por vi r e que dever i am sacr i f i car
de m anei r a que t i vessem sucesso nessa j or nada.
O sacr i f í ci o: um a ovel ha, um pom bo, 18 000 búz i os e f ol has de I fá ( f az er um a sopa
com f ol has de ai kuj egunr e t r i t ur adas, um pom bo e um pei xe ar o; t eve ser com i da bem
cedo pel a m anha pel a pessoa ou por qual quer um na casa) .

123 – 2 ( Tr adução do ver so)

Edi di os segur a em casa. Ò f ún os bl oquei a na f l or est a.


Q uem i r á sal va- l os?
Apenas Ò r únm ì l à os l i ber t ar á;
Apenas Ò r únm ì l à.
I st o f oi di vi nado às pessoas de I fe- O oye no di a que el es
f or am si t i ados.
El es f or am or i ent ados a sacr i f i car um pent e, um pom bo e 2 400 búz i os poque
so o cabel o est á em bar açado, apenas um pent e pode ar r um a- l o.

O r ácul o 124

Òfún’dí
Esse O dù adver t e cont r a gul a e egoí sm o.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e est á se pr ocupando dem ai s com seus negóci os;
i sso r esul t a em di f i cul dades de r el aci onam ent o.

124 – 1 ( Tr adução do ver so)

Ò f ún l i m i t a sua bondade, W àr àgbà age depr essa de f or m a que Ò f ún não possa nos
m at ar . I f á f oi consul t ado par a O l or í - O ga. El e di sse: Q ual quer um que l i m i t e a
beneval ênci a em sua casa nunca r eceber á bondade da out r a par t e. El e f oi or i ent ado a
sacr i f i car um pom bo, um a ovel ha, um a por ção de ob` e 20 000 búz i os par a per m i t i r
que a bondade f l ua par a dent r o da casa.

O r ácul o 125

Ìrosù’wonrin
Esse O dù adver t e par a desf r ut ar a pr osper i dade que chega, devem os conser var a
paz e har m oni a.
O bser vação oci dent al : O sucesso que chega pode causar pr obl em as f am i l i ar es
ou de par cer i a.

125 – 1 ( Tr adução do ver so)

Ì rosù w ónr í n, Ì rosù w ór i nw on consul t ou I f á par a as pessoas de Al ede- O w a. Foi


pedi doa a el es que sacr i f i cassem d ez essei s pom bos, um a ovel ha, dez essei s car am uj os
e 16 000 ou 160 000 búz i os de m odo que pudessem apaz i guar a m ent e e evi t ar em
guer r a ci vi l .

125 – 2 ( Tr adução do ver so)

Er i nt unde, nós est am os pr osper ando. I fá f oi consul t ado par a as pessoas de I fe- O oye.
El e di sse: Est e é um ano de di nhei r o e f i l hos. U m a ovel has, um pom bo e 16 000
búz i os dever i am ser sacr i f i cados. Assi m el es f i z er am .

O r ácul o 126

Oworin’rosu
Esse O dù f al a da i m por t ânci a dos sonhos.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e necessi t a de cont at o i nt i m o com sua ener gi a
ancest r al par a cor r i gi r di f i cul dades m undanas.

126 – 1 ( Tr adução do ver so)

Er i nm uye o Advi nho de bom cor ação, consul t ou I fá par a O l aw unm i quando O l aw unm i
dor m i u e sonhou. Pel a m anhã, pedi u que um sacer dot e de I fá vi sse di vi nar par a el e.
Er i nm uye o Advi nho de bom cor ação, vei o, consul t ou I fá e encont r ou O w onr i n’r osu.
Após cur t a r ef l exão, el e di sse: O l aw unm i ! você t eve um sonho na ul t i m a noi t e. Est a é
a r az ão de t er convi dado um babal aw o. N o sonho você ouvi u o som de si nos de dança
e vi u al guém sor r i do par a você. O sonho que você t eve t r ás bons augúr i os. Logo, voê
deve sacr i f i car : doi s pom bos, duas gal i nhas, doi s pacot es de obì , 2 400 búz i os. El e
segui u a or i ent ação e sacr i f i cou. Sua cabeça f oi cul t uada com um pom bo. Foi
decl ar ado que “ O l aw um i sem pr e ser i a r espei t ado” .

O r ácul o 127

Ìrosù-Obara
Esse O dù f al a de di vi di r com os out r os de m anei r a a gar ant i r pr osper i dade e
f el i ci dade.

O bser vação oci dent al : U m encont r o de negóci os ou opor t uni dade que est á por
vi r ser á bem sucedi do.

127 – 1 ( Tr adução do ver so)

U m a vi da de pegar —e—l evar f ar i a o m undo um l ugar pr az ei r oso par a se vi ver .


I fá f oi di vi na do par a Ò r únm ì l à, que se di gi r i a a O t u- I f e par a ensi nar as pessoas a
convi ver em bem t ant o em casa quant o na r oça.
Foi pr edi t o que Ò r únm ì l à est ar i a apt o a i nt r ui - l os. El es acei t ar i am seus
ensi nam ent os.
M as ant es de em bar car em sua j or nada, el e dever i a sacr i f i car um a por ção de or ogbo,
f ol has de ogbo, bananas e 16 000 búz i os.
Assi m f ez Ò r únm ì l à.
127 – 2 ( Tr adução do ver so)

O m o ko Al aj é, ot a nt a w àr à
consul t ou I fápar a O yi nbo.
O yi nbo f oi aconsel hado a sacr i f i car de m odo a capaci t a- l o a
com er ci ar abundant em ent e.
O sacr i f í ci o: um a quant i dade de sal equi val ent e ao val or de 200 búz i os,
um a gal i nha br anca, um pom bo br anco e 20 000 búz i os.
O yi nbo sacr i f i cou e se t or nou pr osper o.

O r ácul o 128

Obara-Ìrosù
Esse O dù pede por i ni ci ação em I fá par a assegur ar benção.

O bser vação oci dent al : O sucesso do cl i ent e depende de cr esci m ent o espi r i t ual .

128 – 1 ( Tr adução do ver so)

O r ei t eve um f i l ho; el e o cham ou de Ade ( a cor oa) . O r i co t eve um f i l ho; o cham ou de


Aj é ( di nhei r o) . N ós ol ham os em nosso qui nt al ant es de nom ear m os um a cr i ança. Você
nã o sabe que o f i l ho de O bar a- Ì ro sù é um babal aw o? Est e f oi o I fá di vi nado ár a as
pessoas no di a que nós vi m os O bar a- Ì rosù no sant uár i o de I fá. Foi pedi do que
sacr i f i cassem dez r at os, dea pei xes, osùn e 20 000 búz i os. O cl i ent e deve sr i ni ci ado
em I f á. Enquant o el e se t or na t ot al m ent e ver sado em I f á, um osùn deve ser pl ant ado
par a el e.

128 – 2 ( Tr adução do ver so)

I fá nos f avor eceu, que cul t uem os ent ão a I fá.


O r i sa nos f avor eceu, que cul t uem os ent ão O r i sa.
O r i sa- nl a nos f avor eceu com f i l hos.
I fá f oi consul t ado par a Esusu.
Foi pr edi t o que Esusu ser i a f avor eci do com f i l hos.
Logo el e dever i a sacr i f i car um a cab r a, 3 200 búz i os e f ol has de I fá.

O r ácul o 129

Ìrosù’kanran
Esse O dù cham a pôr aut o- af i r m ação.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e é t i m i do e f aci l m ent e dom i nado no t r abal ho.

129 – 1 ( Tr adução do ver so)

O l ukonr an- i w osi , O l ukoya- i w osi .


Q ual quer um que l evar i nsul t os par a casa cont i nuar á sof r endo.
I fá f oi consul t ado par a O l ogbo, o f i l ho de um sacer dot e.
Foi det er m i nado que O l ogbo super ar i a t odos os obst ácul os e
conqui st ar i a seus i ni m i gos.
Foi pedi do que sacr i f i casse um a f aca, pi m ent a- da- cost a, 2 200 búz i os e f ol has de I fá.

O r ácul o 130
Okanran’rosù
Esse O dù adver t e sobr e os per i gos de ações i r r esponsávei s e decl ar a que
ar r ependi m ent o genuí no sem pr e ser á per doado. .

O bser vação oci dent al : O cl i ent e f r equent em ent e t em pr obl em as com seu
com panhei r o ou f i l hos.

130 – 1 ( Tr adução do ver so)

O r an- ki i ba’ni ki aye- or i , Eni bar i - or an- H eepa- onada,


O nani yi adur i t i w on consul t ou I fá par a a gal i nha e seus pi nt os
quando el es est avam per am bul ando l i vr em ent e.
Foi pedi do que el es sacr i f i cassem se desej assem cont i nuar
se m ovendo l i vr em ent e sem m or r er .
O sacr i f í ci o: um osùn, um r at o, um pei xe, 2 800 búz i os e f ol has de I fá.

130 – 2 ( Tr adução do ver so)

M á ação pr oposi t al não é bom . Se um a pessoa m á se descul pa, não haver á nenhum
pr obl em a. As pessoas sem pr e per doar ão o i gnor ant e. I m or an- se- i bi kosunw on
consul t ou I f á par a O s’or an- s’aki n M ebel uf e. Todo o m undo est ava se quei xando del e.
Se el e se descul passe ser i a per doado. As br uxas, os f ei t i cei r os e Èsù o pai del es
est ava bl oqueando sua boa sor t e pr oveni ent e de O l odunm ar e. el e f oi cont udo
or i ent ado a sacr i f i car quat r o pom bos, um a ovel ha, noz es de col a, 3 200 búz i os e
f ol has de I fá ( pi l ar f ol has de ol usesaj u e or i j i com sabão- da- cost a; usar est e r em édi o
par a banho) . El e r eal i sou o sacr i f í ci o. Lhe f oi assegur ado que O l odunm ar e pedi ar i a a
Èsù que o per doasse.

O r ácul o 131

Ìrosù-Egúntán
Esse O dù enf at i z a a necessi d ade de sacr i f í ci o e do uso da m edi ci na her bal . Pede
par a que a pessoa se cont enha em f az er m al e se dedi car ao cul t i vo do bom
car át er .

O bser vação oci dent al : As coi sas não est ão f l ui ndo par a o cl i ent e.

131 – 1 ( Tr adução do ver so)

U m cachor r o é agr adável at é os dent es em sua boca. U m car nei r o é agr adável at é seus
chi f r es. I fá f o i consul t ado par a a pessoa m al vada. D eus i nst r ui u às pessoas do m undo
a r eal i z ar em sacr i f í ci o. Ò r únm ì l à i nst r ui u no uso da m edi ci na. El e di sse que se as
pessoas r eal i z am sacr i f i ci o e of er endas, el as dever i am i m pl or ar a El egbar a par a que
est e l eve os sacr i f í ci os at é O l odunm ar e. D eus não t or na o sacr i f í ci o obr i gat ór i o.
Q ual quer um que desej a t er sucesso f ar á o sacr i f í ci o. O r i sa- nl a i nst r ui u as pessoas a
pr i var - se de envi ar a Èsù m ensagens m al i gnas, devi do às suas r eper cusões. Q uat r o
pom bos, sabão- da- cost a, osùn e 3 200 búz i os dever i am ser sacr i f i cados. El as
r eal i z ar am o sacr i f í ci o e desde ent ão. Ò r únm ì l à t em f al ado às pessoas o hábi t o de
t om ar em seus banhos a cada quat r o di as e o uso de osùn par a esf r egar no cor po.

131 – 2 ( Tr adução do ver so)

Eki t i pet e consul t ou I fá par a O de- aye e par a O de- O r un, que f or am or i ent ados a
sacr i f i car quat r o pom bos e 8 000 búz i os de m odo que a caçada del es t er i am sucesso.
O de- aye se r ecusou a f az er o sacr i f í ci o, O de- O r un r eal i z ou o sacr i f í ci o. A H i st ór i a de
I fá: U m di a enquant o caçavam , O de- O r un deu de car a com ci nco gr andes ovos sob
al gum as f ol has. el e os pegou. Q uando el e al cançou um a encr uz i l hada, el e cham ou por
por seu col ega e di sse, “ O de- aye, venha e pegue o que eu dei xei par a você aqui ” . El e
ent ão r et or nou à sua caçada. O de- aye não consegui u nada aquel e di a. Q uando el e
r et or nou à encr uz i l hada e encont r ou doi s gr andes ovos, el e os pegou com al egr i a.
I medi at am ent e após el e vol t ar à caçada, el e coz i nho os ovos e os com eu. N o di a
segui nt e, O de- O r un f oi par a o l ocal que el e havi a col et ado os ovos. Par a sua gr ande
sur pr esa, el e encont r ou 20 000 búz i os debai xo de cada ovo. El e r api dam ent e
em bol sou as t r ês por ções de di nhei r o no pr i m ei r o, segundo e t er cei r o di a. Ent ão el e
encont r ou O de- aye e per gunt ou a el e, “ o que você f ez com os ovoos do out r o di a?”
O de- aye r espondeu, “ eu os coz i e com i ” .
“ C om o?”
“ El es est avam del i ci osos” .
Ent ão O de- O r un di sse, “ H á! est á t er m i nado. Você est á m or t o.
Você O de- aye nunca pr osper ar á” .
H oj e nos di z em os: “ Ò r únm ì l à” , que si gni f i ca “ Só D eus possui pr osper i dade. El e é
aquel e que poder i a dar a qual quer pessoa de acor do com sua vont ade" .

O r ácul o 132

Ògúndá-Rosù
Esse O dù f al a do f i m das di f i cul dades e o com eço da boa sor t e.

O bser vação oci dent al : Esse é o m om ent o par a um novo negóci o, um novo
r el aci onam ent o e novo sucesso.

132 – 1 ( Tr adução do ver so)

A m al di ção t er m i nou, eu est ou f el i z .


Eu f ui pobr e, agor a sou r i co.
A m al di ção t er m i nou, eu est ou f el i z .
Eu est ava só, agor a est ou casado.
A m al di ção t er m i nou, eu est ou f el i z .
Eu nunca t i ve um f i l ho, agor a eu t enho vár i os.
A m al di ção t er m i nou, eu est ou f el i z .
Eu est ava doent e, agor a est ou cur ado.
I fá f oi consul t adso par a a ovel ha, que f oi am al di çoada pel os
m ut i l ados e al ei j ados.
Foi pedi doque sacr i f i casse de m odo que as m al di ções sobr e sua cabeça
f ossem bani das.
O sacr i f í ci o: pom bos, obì , pi m ent a- as- cost a, or ogbo e 2 800 búz i os.
El a segui u a or i ent ação e sacr i f i cou.

132 – 2 ( Tr adução do ver so)

Ò gún est ava pr ocur ando por sua esposa. El e a encont r ar i a.


I fá f oi consul t ado par a Ò r únm ì l à.
Ò r únm ì l à f oi or i ent ado a sacr i f i car e l he f oi gar ant i do que
encont r ar i a sua esposa queest ava desapar eci da.
O sacr i f í ci o: um r at o, um cam ar ão. um car am uj o e 2 000 búz i os.
Foi decr et ado que, da m esm a m anei r a que a pessoa bat e em um car acol ,
Ede t r ar i a de vol t a a sesposa de Ò r únm ì l à.

O r ácul o 133
Ìrosù-Osa
Esse O dù f al a do i m por t ânci a do sacr i f í ci o par a vencer obst ácul os e i ni m i gos.

O bser vação oci dent al : H á pessoas que est ão const ant em ent e conspi r ando par a
at r apal har o cl i ent e.

133 – 1 ( Tr adução do ver so)

Af ef ese- or i - i gi - her eher e, Ef unf unl el eni i t i - ew é- agbon- ni kor oni kor o
consul t ou I fá par a Ò r únm ì l à.
Foi pedi do que el e sacr i f i casse um cabr i t o de m odo a ser vi t or i oso sobr e seus i ni m i gos
e vencer t odos os obst ácul os.
El e segui u a or i ent ação e f ez o sacr i f í ci o.

O r ácul o 134

Osa-Rosù
Esse O dù f al a de paz e di nh ei r o com o sendo os i ngr edi ent es essenci ai s par a o
sucesso e pr osper i dade.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e se depar a com um a m udança r epent i na em casa
ou nos negoci os.

134 – 1 ( Tr adução do ver so)

Paz per f ei t a, O sa’Rosu.


O car am uj o vi ve um a vi da pací f i ca.
O sa’Rosu con sul t ou I fá par a Al agem o.
Foi pedi do a el e que vi vesse um a vi da pací f i ca e qui et a.
A vi da de Al agem o ser i a cal m a.
Foi pedi do que el e sacr i f i casse az ei t e- de- dendê, banha de òr í , um gr ande pei xe ar o e
18 000 búz i os.
El e f ez o sacr i f í ci o.

134 – 2 ( Tr adução do ver so)

Q ual quer um que t em di nhei r o est á apt o a com pr ar coi sas boas.
I fá f oi consul t ado par a Eeka- Al aj e.
Eki ka f oi assegur ado que se t or nar i a pr ósper o. El e t eve m ui t os f i l hos.
Q uat r o gal i nhas e 3 200 búz i os ser i am sacr i f i cados.
El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou.

O r ácul o 135

Ìrosù’Ká
Esse O dù f al a de paz m ent al e sacr i f í ci o par a evi t ar doença- do- sono.

O bser vação oci dent al : O s negóci os est ão m ai s di f í cei s do que dever i am ser .
M i ut o t r abal ho par a consegui r r esul t ados m i ni m os.

135 – 1 ( Tr adução do ver so)

O som de um si no é ouvi do m undi al m ent e.


I fá f oi consul t ado par a Ò r únm ì l à.
f oi pr edi t o que o nom e de Ò r únm ì l à ser i a ouvi do m undi al m ent e
e t odo m undo aspi r ar i a conhece- l o.
El e f oi or i ent ado a f az er sacr i f í ci o par a apaz i guar seu espí r i t o.
O sacr i f í ci o: um pei xe ar o, um pom bo e 20 000 búz i os.
El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou.

135 – 2 ( Tr adução do ver so)

Ar oka- Agboka consul t ou I fá par a O sù.


O sù f oi or i ent ado a sacr i f i car pr a se pr eveni r cont r a a doença do sono
que pode r esul t ar em m or t e.
O sacr i f í ci o: um a f l echa em seu est oj o, um a ovel ha e 4 400 búz i os.
El e ouvi u e sacr i f i cou.
Foi decr et ado que “ um a f l echa nunca dor m e em seu est oj o” .

O r ácul o 136

Ìká’rosù
Esse O dù f al a de vi da l onga e popul ar i dade.

O bser vação oci dent al : C om pet i ção em um r el aci onam ent o pode ser r esol vi do a
f avor do cl i ent e.

136 – 1 ( Tr adução do ver so)

Ayi nka, o Adi vi nho de Ì rosù,


consul t ou I fá par a Ì rosù.
Foi pedi do a Ì rosù que sacr i f i casse de m odo que el a f osse
apont ada com o a m ai s popul ar das ár vor es.
O sacr i f í ci o: um pom bo, um a gal i nha br anca e 12 000 búz i os.
El a segui u a or i ent ação e sacr i f i cou.

136 – 2 ( Tr adução do ver so)

Ayi nka, o Adi vi nho de Ì rosù,


consul t ou I fá par a Ì rosù.
Foi pedi do a Ì rosù que sacr i f i casse de m odo que t i vesse vi da l onga.
O sacr i f í ci o: ovel ha, peper eku e 3 200 búz i os.
El a sacr i f i cou.
Foi decr et ado : “ Peper eku vi ver á l on gam ent e” .

O r ácul o 137

Ìrosù’Túrúpòn
Esse O dù adver t e cont r a m al car at er e of er ece um a sai da par a se t er f i l hos
saudávei s.

O bser vação oci dent al : Esse O dù aj uda as m ul her es a evi t ar abor t os.

137 – 1 ( Tr adução do ver so)

Pupadam of unf un consul t ou I fá par a Sòpònná Af ’ol ugbor oda’j u- or an- r u,


cuj o car át er não dei xava que as pessoas f al assem de seu nom e. Foi pedi do a el e que
sacr i f i casse de f or m a que Ò r únm ì l à pudesse aj uda- l o a am eni z ar seu car at er .
O sacr i f í ci o: um pom bo ( sem m anchas) , 1 800 búz i os e f ol has de I fá. Sòpònná se
r ecusou a sacr i f i car . Se el e t i vesse f ei r o o sacr i f í ci o, Ò r únm ì l à t er i a am eni z ado seu
car át er de f or m a que seu nom e f osse bem f al ado no m undo.

137 – 2 ( Tr adução do ver so)

Ì rosù’ Tur upon consul t ou I fá par a Abi m oku. Abi m oku f oi or i ent dado a f az er sacr i f í ci o.
Abi m oku sem pr e dar i a a l uz a cr i naças que sobr evi ver i am . O sacr i f í ci o: um a t ar t ar uga
e 16 000 búz i os. El a sacr i f i cou. Foi aconsel hado que o nom e del a f osse m udado par a
M ol a ( um a cr i ança sobr evi ve) . " É pr oi bi do. U m a t ar t ar uga j ovem nunca m or r e" .

O r ácul o 138

Oturupon’Rosù
Esse O dù adver t e cont r a desar m oni a em um r el aci onam ent o.

O bser vação oci dent al : Esse O dù pede por m ai or i nt i m i dade, r el ação abe r t a com
o com panhei r o da pessoa.

138 – 1 ( Tr adução do ver so)

O t ur upon’Rosu, Ar i w o ni
consul t ou I fá par a D el um o.
El a f oi pr eveni da de que seu m ar i do a per t ubar i a.
Por ém , se el a f i z essa sacr i f í ci o, seu m ar i do l he dar i a paz m ent al .
O sacr i f í ci o: doi s car am uj os e 4 400 búz i os.
El a sacr i f i cou.
Foi decl ar ado: “ doi s car am uj os nunca se chocam ” .

138 – 2 ( Tr adução do ver so)

Esur u aw o I re
consul t ou I fá par a O t ur upon quando est e est ava i ndo desposar Ì rosù.
Lhe f oi assegur ado que el e t er i a m ui t os f i l hos e net os pel o casam ent o.
U m a por ção de obì , um a gal i nha e 3 200 búz i os dever i am ser sacr i f i cados.
El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou.

O r ácul o 139

Ìrosù’Túrá
Esse O dù f al a de coi sas que são- nos boas m esm o que não gost em os del as.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e t em um a desagr adável por ém necessár i a t ar ef a


a cum pr i r .

139 – 1 ( Tr adução do ver so)

H á di as em que nós l ouvam os as pessoas m ás. I f á f oi consul t ado par a O l odunm ar e,


que f oi aconsel hado a sacr i f i car par a assegur ar que a pessoa que el e pl anej ava envi ar
em m i ssão não r ecusasse a t ar ef a de f az er do m undo um l ocal pací f i co. D uas
t ar t ar ugas, f ol has de ogbo e 6 600 búz i os f or am sacr i f i cados. Após o sacr i f í ci o, el e
envi ou Ì rosù’ Túr á ao m undo. As pessoas quei xar am - se que o car át er de Ì rosù’Túr á não
er a bom . O dùdùa di sse que el e en vi ou Ì rosù’ Túr á par a o bem da hum ani dade; ent ão
el e não o subst i t ui r i a por out r o qual quer . El e di sse: Se um gr upo de pessoas se r eune,
após al gum t em po o m esm o se di sper sa. Q ual i m pr essão dar i a se as pes soas se
r euni ssem dur ant e um t em po m ui t o l ongo, at é f i car em i m possi bi l i t ados de se
di sper sar e i r par a suas r espect i vas casas?
O r ácul o 140

Òtúrá-Ìrosù
Esse O dù f al a de a honest i dade ser o úni co cam i nho par a se consegui r paz - de-
espí r i t o e har m oni a.

O bser vação oci dent al : Fr eqüent em ent e, as r el ações com er ci ai s do cl i ent e est ão
em per i go.

140 – 1 ( Tr adução do ver so)

G basi di gbar a consul t ou I fá par a O ni koyi .


O ni koyi t om ar i a a pr opr i edade de al guém .
O ni koyi se deci di r i a a ut i l i z ar a pr opr i edade par a si .
Foi pr edi t o que o caso ger ar i a cal or osa di scussão.
Ent ão el e dever i a f az er um sacr i f í ci o de dez car am uj os e 3 200 búz i os.
Foi pedi do que devol vesse t udo que não l he per t encesse.

140 – 2 ( Tr adução do ver so)

Ò t úr á descançou, Ì rosù di scançou: el a consul t ou I fá


par a O l ú- I wo.
O l ú- I wo e sua esposa f or am assegur ados da paz - de- espí r i t o.
U m pom bo e 4 400 búz i os ser i am of er eci dos em sacr i f í ci o.
El e ouvi u e sacr i f i cou.

O r ácul o 141

Irosu-Ate
Esse O dù pede por i ni ci ação em I fá par a consegui r sucesso e vi da l onga.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e pr eci sa segui r um cam i nho espi r i t ual .

141 – 1 ( Tr adução do ver so)

Ì rosù- At e con sul t ou I fá par a Ò r únm ì l à.


f oi pr edi t o que Ò r únm ì l à i ni ci ar i a pessoas por t odo o m undo.
Foi pedi do que sacr i f i casse um a gal i nha, f ol has de t et e, 3 200 búz i os.
El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou.

141 – 2 ( Tr adução do ver so)

Ài kú- egbon- Ì wa consul t ou I fá par a Ì rosù e Ì r et e,


que f or am avi sados a sacr i f i car par a que cont i nuassem a ser em f avor eci dos
por Ò r únm ì l à e não per ecer em .
U m a cabr a e 20 000 búz i os ser i am sacr i f i cados.
El es sacr i f i ca r am .
Foi decl ar ado que Ò r únm ì l à sem pr e vi ver i a no i yè- i r òsù.

O r ácul o 142

Irete’Rosù
Esse O dù f al a de em peci l hos e di f i cul dades i nesper adas.
O bser vação oci dent al : O cl i ent e com f r eqüênci a est á sent i ndo pr essão — sem
um a causa f aci l m ent e i dent i f i cável .

142 – 1 ( Tr adução do ver so)

I ret e’Rosu consul t ou I fá par a O l of i n.


O l of i n f oi aconsel hado a of er ecer sacr i f í ci o devi do pr obl em as i nesper ados.
U m pom bo br anco, um a gal i nha br anca e 20 000 búz i os. dever i am ser sacr i f i cados.

O r ácul o 143

Irosu-Ose
Esse O dù f al a de vencer di f i cul dades e m el hor ar os negóci os.

O bser vação oci dent al : C am i nhos novos ou apr oxi m ações r esul t am em sucesso.

143 – 1 ( Tr adução do ver so)

N ós ouvi m os o som do osù de O se saudando as pessoas.


N ós per gunt am os o que O se est ava f az endo, soando seu osù.
O se est ava conqui st ando seus i ni m i gos. O se est ar i a pr eocupado com seu t r abal ho de
di vi nhação.
O sacr i f í ci o: um pom bo, um r at o, um pei xe e 2 800 búz i os.
El e obedeceu e sacr i f i cou.

O r ácul o 144

Ose-Rosù
Esse O dù f al a da r em oçaõ da dor e da t r i st ez a.

O bser vação oci dent al : At i vi dade m undana caót i ca est á r esul t ando em
i nf el i ci dade.

144 – 1 ( Tr adução do ver so)

A bat al ha é dol or osa, a ci dade é m i ser ável .


I fá f oi consul t ado por O se.
O se f oi aconsel hado a sacr i f i car de f or m a que el e est ar i a sem pr e f el i z .
O sacr i f í ci o: um si no, um a por ção de obì , um a gr ande t i j el a de i nham e pi l ado, um a
t i j el a de sopa , 2 000 búz i os e f ol has de I fá.
El e se r ecusou a sacr i f i car .

144 – 2 ( Tr adução do ver so)

O bi yenm eyenm e
consul t ou I fá par a o gal o e par a a gal i nha.
As aves cont i nuar i am a ser pr odut i vas.
Foi pedi do que sacr i f i cassem um a cabr a e 20 000 búz i os.
El es sacr i f i ca r am .
O r ácul o 145

Ìrosù’fún
Est e O dù f al a de pr ot eção cont r a enf er m i dades de f or m a a t er boa sor t e.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e est á se pr eocupando dem ai s com


r el aci onam ent os pr ej udi cando os negóci os.

145 – 1 ( Tr adução do ver so)

Ì rosù’f ún, o som da chuva é ouvi do em t odo l ugar .


I fá f oi consul t ado par a Ekun ( o l eopar do) . Lhe f oi pedi do que
sacr i f i casse de f or m a quenão pudesse ser at acado por Sònpònná.
O sacr i f í ci o: ver t a az ei t e- de- dendê em um a t i j el a, m i l ho t or r ado e eko m i st ur ado com
água em um a cabaça.
Ekun sacr i f i cou m as não f ez cor r et am ent e.
El ese gabou que não t i nha cer t ez a que al guém poder i a der r ot a- l o em com bat e.
El e f oi i nf or m ado que Sònpònná o at acar i a m as não poder i a m at a- l o.

145 – 1 ( Tr adução do ver so)

Ì rosù’f ún, um a i nocent e cr i ança nasceu.


Ì rosù’f ún, nós devem os l avar a cabeça do cl i ent e.
I fá f oi consul t ado por Ò r únm ì l à.
El e f oi assegur ado que boa sor t e es t ava em seu cam i nho.
U m pom bo e 2 000 búz i os dever i am ser sacr i f i cados.
El e ouvi u e f ez o sacr i f í ci o.

O r ácul o 146

Òfún’Rosù
Esse O dù f al a de sacr i f í ci o par a r em over t r i st ez a par a um a vi da l onga e f el i z .

O bser vação oci dent al : Esse O dù é um a boa i ndi cação par a novos e i nt i m os
r el aci onam ent os.

146 – 1 ( Tr adução do ver so)

Ò f ún’Rosùn consul t ou I fá par a Ew a- ol ú.


Foi pr edi t o que Ew a- ol ú ser i a t er i a um a vi da f el i z .
O sacr i f í ci o: U m a gar r af a de m el e 14 000 búz i os.
El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou.

146 – 2 ( Tr adução do ver so)

Ò f ún est á di st r i bui ndo bondade.


Ò f ún não f az nenhum al ar de sobr e i sso.
Pessoas com o Ò f ún são di f í cei s de se encont r ar na t er r a.
Q ual quer um que desej a r eal i z ar m ar avi l has deve ol har par a o par ai so. O Par ai so é o
l ar da honr a.
I fá f oi consul t ado par a os ser es hum anos, que f al ar am que a m or t e sem pr e os
l evar i am a ver as m ar avi l has em céu.
Foi pedi do que sacr i f i cassem de m anei r a que a escur i dão e a t r i st ez a f ossem bani das
de seus cam i nhos.
O sacr i f í ci o: quat r o gal i nhas, quat r o t ar t ar ugas, quat r o pedaços de t eci do br anco e
quat r o pacot es de obì .
El es ouvi r am m as não sacr i f i car am .

O r ácul o 147

Owonrin’Bara
Esse O dù pede par a ol har m os dent r o de nós m esm os par a obt er m os r espost as
par a nossos pr obl em as.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e pode esper ar um a m udança posi t i va na sor t e.

147 – 1 ( Tr adução do ver so)

El e m e ve, Eu não o vej o.


O w onr i n’B ar a di vi nou par a O w a.
Foi di t o que o que pr ocur am os est á per t o de nós,
m as por ci r cunst anci as i nesper adas.
Foi pedi do sacr i f í ci o par a que B ar a Agbonni r egun
possa m ost r ar - nos.
Ò r únm ì l à, Test em unha do D est i no, Segundo Ser Supr em o de
O l odunm ar e di sse:
O que est am os pr ocur ando est á per t o de nós; nada nos i m pede de ver
que el e sal va da i gnor ânci a.
O sacr i f í ci o: um a gal i nha, 20 000 búz i os e r em édi o de I fá ( duas O r í aw onr i w on) .
El e sacr i f i cou.
Foi di t o ent ão que O ow a sem pr e encont r ar i a o que el e pr ocur asse.

147 – 2 ( Tr adução do ver so)

As r edes abundam par a o pescador I bada di vi nou par a D e’do.


Foi pr edi t o que el e dever i a ser um pescador .
Foi pedi do que f i z esse sacr i f í ci o par a vi da l onga e saúde.
O sacr i f í ci o: peper eku, um a ovel ha, um pom bo e 2 800 búz i os.
El e f ez o sacr i f í ci o.

O r ácul o 148

Obara’Wonrin
Em i bi , esse O dù f al a de um a pessoa agi ndo i r r aci onal m ent e; em i r é f al a de
pr osper i dade pot enci al .

O bser vação oci dent al : O cl i ent e pr eci sa se t r anqui l i z ar - se par a obt er suc esso.

148 – 1 ( Tr adução do ver so)

Agbe t em a voz de j ogo. Al uko t em a voz de veneno, O bar a’W onr i n t em a voz de
m asor om asor o ( eu f ar ei o m al , eu f ar ei o m al ) f oi di vi nado par a Egbi n- ol ’or un- gogor o,
que est ava i ndo se encont r ar par a dançar e l he f oi pedi do que sacr i f i casse duas
gal i nhas e 3 200 búz i os. Egbi n ouvi u e sacr i f i cou. quando el e chegou ao l ocal , el e
ul t r apassou t odos os out r os na dança com o pr edi t o. Seus com panhei r os f i car am
f ur i osos e envi ar am Esi n par a buscar um veneno que el es pudessem ut i l i z ar par m at ar
Eg bi n. Q uando Esi n est ava r et or nando, com eçou a chover e a r oda de dançar i nos
di sper sou- se. A chuva um edeceu a dr oga no cor po do caval o ( esi n) . O veneno f ez Esi n
f i car f ur i oso e cor r er . D esde ent ão, o veneno f ez esi n f ugi r r epent i nam ent e com m edo e
cor r er sem ni nguém o gui ar .

148 – 2 ( Tr adução do ver so)

O que sabem vocês sobr e i st o?


N ós conhecem os i st o com o al egr i a.
I st o f oi di vi nado par a Ò r únm ì l à Al ade quando
est ava el e em di f i cul dade.
El es di sser am : O ano de r i quez as chegou.
Foi pedi do que sacr i f i casse um pom bo, sal e 2 000 búz i os.
El e sacr i f i cou.

O r ácul o 149

Owonrun’Konran
Em i bi esse O dù f al a da necessi dade de sacr i f í ci o par a evi t ar acusações cont r a o
cl i ent e. Em i r é f al a de m om ent os de pr az er par a o cl i ent e.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e necessi t a ser m ai s r eal i st a com r espei t o
assunt os cot i di anos.

149 – 1 ( Tr adução do ver so)

H á um di a, um di a de al egr i a; há um out r o di a, um di a de l ágr i m as.


Q ual di a é est e? D i sser am el es que est e é um di a de t r i st ez a.
I st o f oi di vi nado par a O bahun- I japa ( t ar t ar uga) af ’or an- bi - ekun- s’er i n.
El es di sser am : H oj e é di a de acusações i nj ust as. Ent ão el a f oi aconsel hada a
sacr i f i car ef u n, osùn, um pom bo, f ol has de al godoei r o e 2 200 búz i os. El a ouvi u as
pal avr as m as ná f ez o sacr i f í ci o. El a di sse que não i m por t a quão gr ande t r i st ez a
pudesse r ecai r sobr e seus om br os que el a não pudesse m ant er o sor r i so em seus
l ábi os. El a sacr i f i cou depoi s, quando f al sas acusações se t or nar am m ui t os pesadas
par a el a. Ant es que f ol has de I fá f ossem pr epar adas par a Ì japá, f oi - l he di t o que a
of er enda dobr ou. El a ouvi u e sacr i f i cou. Lhe f or am dadas f ol has de I f á ( t r i t ur ar as
f ol has com out r os i ngr edi ent es m enci onados aci m a com sabão par a o cl i ent e ut i l i z ar
no banho) .

149 – 2 ( Tr adução do ver so)

H á um di a, um di a de al egr i a; há um out r o di a, um di a de l ágr i m as.


I st o f oi di vi nado par a Egasese, o pássar o no al godoei r o.
El e per gunt ou, “ que di a é esse?’.
Lhe f oi di t oque é o di a de al egr i a e de f ol guedo.
El e f oi aconsel hado a sacr i f i car um pom bo, um a cabaça cont endo i nham e pi l ado,
um a t i j el a de sopa, vi nhode pal m a e 3 200 búz i os.
El e ouvi u o consel ho e sacr i f i cou.

O r ácul o 150

Okanra’wonrin
Esse O dù f al a sobr e pr obl em as j udi ci ai s e de suas r eper cussões. C r i m es ser ão
puni dos.
O bser vação oci dent al : C om f r equênci a, o cl i ent e encar a pr obl em as j udi ci ai s —
com o gover no ou com a Rece i t a Feder al , por exem pl o.

150 – 1 ( Tr adução do ver so)

Sof r i m ent o pr ol ongado f oi di vi nad o par a O kanr an cont r a quem pr ocessos j udi ci ai s
f or am i nst i gados. El es di sser am que sacr i f í ci o dever i a ser f ei t o de f or m a que O kanr an
nã o f al ecesse dur ant e o pr ocesso. O sacr i f í ci o: um pom bo, um a ovel ha e 2 200 búz i os.
El e sacr i f i cou. Foi di t o que: O kanr an descançar á. Pom bos j unt am bênçãos a t or t o e a
di r ei t o em casa. Longo é o t em po de vi da da ovel ha; el a r ecebeu a bênção de um a
exi st ênci a pací f i ca. O m undo i nt ei r o gost a de di nhei r o. N ot a: A m ai or par t e do
di nhei r o de sacr i f í ci o deve ser dada aos out r os; apenas um a pequena por ção ser á do
babal aw o.

150 – 2 ( Tr adução do ver so)

Jekoseka ( l he dei xe f az er m al ) apoi a O si ka;


Jekosebi ( l he dei xe pr at i car cr uel dade) apoi a Asebi .
I fá f oi consul t ado par a o pet ul ant e, que di z que Ò r únm ì l à é chei o de adver t ênci as m as
que f ar á o q ue l he der na t el ha. El es est ão pr at i cando o m al ; el es est ão f az endo
m al dade; as coi sas m undanas são boas par a el es. I st o f oi r el at ado a Ò r únm ì l à, que
di sse, “ Por ém , quant o t em po possa l evar , vi ngança est á por vi r , da m esm a m anei r a
que as ondas d’oceano quebr am , suavem ent e ar r uí na a car ga e os negoci os enquant o
t r abal ha. Q uando a hor a chegar , el es f ugi r ão" . U m sacr i f í ci o deve ser f ei t o par a
i m pedi r Jekoseka e Jekosebi aden t r ar em em nós, de f or m a que sem el hant es não nos
escar neça no f i m .
O sacr i f í ci o: dez essei s car am uj os, az ei t e- de- dendê e 18 000 búz i os.
El es ouvi r am e sacr i f i car am .
O r ácul o 151

Oworin-Egúntán

Esse O dù f al a de conf l i t os e di f i cul dades nos negóci os e no l ar .

O bser vação oci dent al : O cl i ent e est á envol vi do em um conf l i t o que não pode
vencer . D eve cor t ar gast os.

151 – 1 ( Tr adução do ver so)

O w onr i n- Egúnt án di vi nou par a O dan


que est ava em m ei o a i ni m ogos ( ou sej a, t odas as ár vor es da f az enda
er am host i s à ár vor e Edan) .
El es cont r at ar am um m onst r o que poder i a bat er em O dan que est á di a e noi t e ao ar
l i vr e.
Foi pedi do a O dan sacr i f i car de m anei r a que o m onst r o náo pudesse pega- l o.
O sacr i f í ci o: um r at o, um pei xe ar o, dendê, banha de òr í , 2 400 búz i os e f ol has de I fá.
El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou.
El es di sser am : “ o m onst r o não pode pegar O dan ao ar l i vr e. O dan sem pr e ser á
r espei t ado” .
151 – 2 ( Tr adução do ver so)

Per egun- susu consul t ou par a O w on e Egúnt án. Foi pedi do


que sacr i f i cassem de m anei r a que est ar i a bem com O w on e Egúnt án sua esposa.
O sacr i f í ci o: um pom bo, um a ovel ha, 4 400 búz i os e f ol has de I fá. ( esm agar f ol has
ol oyi nw i n em água par a o cl i ent e l avar sua cabeça com sabão) . El e sacr i f i cou.

O r ácul o 152

Ogunda Wonrin
Esse O dù f al a depossí vel i nvej a, ci úm es e conf l i t os devi do ao sucesso do cl i ent e.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e evi t ou um a conf r ont ação. A conf r ont ação deve
se r eal i z ar .

152 – 1 ( Tr adução do ver so)

U m a pessoa pr egui çosa dor m e enquant o um oper ár i o t r abal ha; o t r abal hador f i nda
sua j or nada e out r os com eçam a i nvej a- l o. I st o f oi di vi nado par a Ò gún. Foi pedi do que
el e sacr i f i casse de m odo que aquel es que o i nvej avam f ossem dest r ui dos. O sacr i f í ci o:
um pot e d’água, um car nei r o, 2 400 búz i os e f ol has de I f á. El e sacr i f i cou. Foi di t o que
“ A cabaça que f az do pot e d’água um i ni m i go, quebr ar á a cam i nho do r i o; aquel es que
t em aver são por você m or r er ão” .

152 – 2 ( Tr adução do ver so)

M ar que o O dù Ò gúndá W onr i n no i ye- ì r osù e i nvoque I fá dest e m odo:


“ Ò gúndá W onr i n! Q ue a bat al ha que eu l ut ar ei sej a par a m i nha honr a. Vi t ór i a após a
l ut a per t ence ao l eão. Vi t ór i a após a l ut a per t ence a Ààr á. Ò gúndá! Você os j oga ao
chão no com bat e t odos os di as, em t odos os l ugar es. Q ue a bat al ha que eu l ut ar ei sej a
par a m i nha honr a. Aj agbuyi ” . Ponha o i ye- ì r osù no dendê e l am be i st o ant es de sai r
par a o cam po de bat al ha. O u m oa j unt o com i pe- el e ( l i m al ha de f er r o) , i yi - ekun ( pel e
de l eopar do) e pi m ent a- da- cost a de ai j a com edun- ààr á, m ar que o O dù Ò gúndá W onr i n
nel e, e i nvoque com o assi m a. Esf r egue na cabeça ant es de l ut ar .

O r ácul o 153

Owonrin-Osa
Esse O dù f al a da necessi dade de cor agem em conf l i t os que est ão por vi r e t er
caut el a com novos r el aci onam ent os.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e deve t om ar cui dado no r el aci onam ent o com um a
pessoa ” pobr e” .

153 – 1 ( Tr adução do ver so)


O w onr i n- O sa: El egbar a não f ugi r á no di a de um a bat al ha. U m a gl or i osa bat al ha par a
El egbar a. Ààr á não f ugi r á no di a de um a bat al ha. U m a gl or i osa bat al ha par a Ààr á .
Ekun ( o l eão) não f ugi r á no di a de um a bat al ha. U m a gl or i osa bat al ha par a Ekun. Eu
nã o f ugi r ei no di a de um a bat al ha; que m eus sol dados não f uj am no di a de um a
bat al ha. N ot a: Pr onunci e as pal avr as aci m a sobr e o i ye- ì r osù m ar cado com O w onr i n-
O sa. Tr i t ur e i pe- el e, col oque em um a cabaça e m i st ur e com agi di ( f ubá) e beba com
seus sol dados.

153 – 2 ( Tr adução do ver so)

I kun, o Aw o da est r ada, di vi nou par a O w onr i n, al er t ando- o que um a m ul her f ugi t i va
vi r i a a ser sua esposa. Foi pedi do que sacr i f i casse par a que el a pudesse adent r ar à
sua casa com cui dado. O sacr i f í ci o: car am uj o, 2 000 búz i os e f ol has de I fá ( coz i nhar
um cal do com f ol has de èso com car am uj os par a ser t om ado pel o cl i ent e) . el e ouvi u e
ascr i f i cou.

O r ácul o 154

Osawonrin
Esse O dù f al a sobr e a i nut i l i dade de se f ugi r de pr obl em as e quest ões
ver gonhosas.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e pode encont r ar m udanças subi t as desagr adávei s
nos r el aci onam ent os.

154 – 1 ( Tr adução do ver so)

Ew é O m o di vi nou par a O sa, al er t ando- o que f ugi r ser i a i nút i l por que o m undo o ver i a
e r i r i a del e. Lhe f oi aconsel hado f az er sacr i f í ci o de m odo que os assunt os ver gonhosos
nã o pudessem sobr evi r . O sacr i f í ci o: um car am uj o, um pom bo e 3 200 búz i os. El e f ez
com o aconsel hado. Após o sacr i f í ci o, o babal aw o ouvi u a segui nt e cant i ga de I fá: O sa
nã o r oubou, hen! O sa não ut i l i z ou f ei t i ços m al éf i cos, hen! O sa não cont ou os segr edos
de seus am i gos, he! O sa não m ent i u, hen! M i nha quest ão se t or nou honr ada; Eu
of er eci um pássar o em sacr i f í ci o ( t r ês vez es) . M i nha quest ão se t or nou honr ada, e
assi m por di a nt e. Todas as pessoas que est avam al i cant ar am em cor o.

154 – 2 ( Tr adução do ver so)

At ew ogba ( consent i m ent o) di vi nou par a Asol e ( sent i nel a; cão) . Asol e f oi or i ent ado a
sacr i f i car de m anei r a que seu car át er pudesse ser acei t ável pel as pessoas do m undo.
O sacr i f í ci o: m el , um a gal i nha e 2 000 búz i os. El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou.

O r ácul o 155
Owonrin’Ká (Erinsija)
Esse O dù gar ant e sucesso at r avés da m oder ação. Em i bi , el e pr evê sol uções
at r avés de sacr i f í ci os, par a m or t e e host i l i dade.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e deve pensar cui dadosam ent e ant es de agi r .

155 – 1 ( Tr adução do ver so)

Ò r únm ì l à di sse O w onr i n’Ká, eu di sse O w onr i n’Ká. Eu per gunt ei por que O w on est á
r i ndo ani m adam ent e. Ò r únm ì l à di sse: H á di nhei r o, um a esposa, f i l hos e coi s as boas
em sua casa. A vi da de O w on é per f ei t a. O w on col ocou t udo em equi l í br i o. O w on não
com e sem ant esaval i ar aqui l o que com e. O w on não bebe água sem ant es aval i ar aqui l o
que bebe. O w on não usa r oupas sem ant es aval i ar aqui l o que vest e. O w on não
const r oi um a casa sem ant esaval i ar aqui l o que const r oi . I st o f oi di vi nado por Af i w on-
se- ohun- gbogbo em I fe- O oye, e t am bém par a O yi nbo. Foi pedi do que el es
sacr i f i cassem par a que nunca per desse o equi l í br i o. O sacr i f í ci o: quat r o pi m ent as- da-
cost a, quat r o bol sas, f ol has de m eu, quat r o m or cegos e 4 200 búz i os. El es
sacr i f i car am . Lhes f or am dadas f ol has de I fá com a gar ant i a que qual quer coi sa que
el es segur assem , não dei xar i am cai r . U m a m or cego não se pr ende em um a ár vor e par a
depoi s desi st i r e cai r .

155 – 2 ( Tr adução do ver so)

Kar i nl o, Kar i m bow al e. Se um a cr i ança não cam i nha, não par ecer á exper t a. I st o f oi
di vi nado par a par a Adem oor i n Ayankal e. Lhe f oi pedi do que sacr i f i casse de m anei r a a
nã o t r opeçar nas m ão da m or t e, ou se el e se sent i sse nas m ãos da m or t e, que est a não
pudesse l eva- l o. O sacr i f í ci o: um a t ar t ar uga, eso- i ku ( um t i po de sem ent e) e 20 000
búz i os. El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou.

155 – 3 ( Tr adução do ver so)

O w onr i n’Ká di vi nou par a Ò r únm ì l à, que est ar i a cam i nhando ao r edor do m undo. Foi
pedi do que sacr i f i casse par a que as m ãos daquel es que o m enospr ez a não t i vessem
poder sobr e el e. O sacr i f í ci o: noz es de kol a secas, or ogbo, om o- ayo ( um t i po de
sem ent e) , um pom bo, um a gal i nha, 20 000 búz i os e f ol has de I fá. El e ouvi u e
sacr i f i cou. El es di sser am : as unhas dos hom ens não i nf ect am as noz es de kol a,
or ogbo, om o- ayo; as m ãos dos que m enospr ez am a t i não t e af et ar ão.
O r ácul o 156

Ìká’wonrin
Esse O dù pede par a evi t ar ações pr eci pi t adas par a que se evi t ar desgost os.

O bser vação oci dent al : D esequi l í br i o em oci onal causar á per das a t r abal ho.

156 – 1 ( Tr adução do ver so)

A pessoa m á não pesa suas ações. I st o f oi di vi nado par a Al abam o ( aquel e que pesa) ,
que f oi or i ent ado a sacr i f i car quat r o car am uj os, 3 200 búz i os e f ol has de I fá par a que
el e possa f az er coi sas boas. El e ouvi u as pal avr as m as não sacr i f i cou.

156 – 2 ( Tr adução do ver so)

Ì ká- npoyi nka’w on ( m al f ei t or es são dando vol t as em t or no de si ) ; Ò w on est ava


gar gal hando. I st o f oi di vi nado par a as pessoas em I fe- O oye. El as f or am or i ent adas a
sacr i f i car de m anei r a que seus i ni m i gos não as r et i r assem de sua posi ção ou as
r el egassem a t ar ef as secundár i as. O sacr i f í ci o: ef un, osùn, um pom bo, um a ovel ha e 2
400 búz i os. El es ouvi r am e sacr i f i car am . O babal aw o di sse: Foi Abar i w on que di sse
que I fe não dever i a se expandi r na t er r a poi s ser i a dest r uí da. Ò r únm ì l à! N ós não
di ssem os que I fe não se expandi r i a. Q ue vi vam os l onga vi da. Q ue nossas pegadas no
m undo não sej am apagadas.

O r ácul o 157

Owonrin-Oturupon
Esse O dù pr opõe t ant o sol uções par a m or t es pr em at ur as de cr i anças, quant o
par a o sucesso de um a vi agem que est á por vi r .

O bser vação oci dent al : Esse O dù of er ece ao cl i ent e pr evenção cont r a abor t o.

157 – 1 ( Tr adução do ver so)

Si m pat i z ant es di vi nar am par a Eku- de’de ( o l am ur i ant e não f az nada)


devi do ` m or t e pr em at ur a de seu f i l ho.
El e f oi or i ent ado a f az er sacr i f í ci o par a capaci t a- l o a f i ndar as
m or t es pr em at ur as de seus f i l hos.
O sacr i f í ci o: quat r o gal i nhas, 2 800 búz i os e f ol has de I fá.

157 – 2 ( Tr adução do ver so)

O w or i n est ava i ndo em um a j or nada; el e encont r ou O t ur upon pel o cam i nho.


I st o f oi di vi nado por Ò r únm ì l à.
El es di sser am : Ò r únm ì l à r et r i bui r á com bondade.
O sacr i f í ci o: doi s pom bos e 4 000 búz i os.
El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou.

O r ácul o 158

Oturupon-Owonrin
Esse O dù f al a de al egr i a que est á por vi r e da necessi dade de pr ot e ger sua
r eput ação.

O bser vação oci dent al : Um r el aci onam ent o não m onogâm i co pode causar
pr obl em as.

158 – 1 ( Tr adução do ver so)

O t ur upon- O w onr i n, nós est am os dançando, nós est am os nos r egoz i j ando.
O t ur upon- O w onr i n nós est am os br i ncando.
I st o f oi di vi nado par a aquel es em O yo.
El es di sser am : Al go que cont ent ar á os cor ações del es est á pr óxi m o. Se apr oxi m ando
r ápi do, m as el es dever i am sacr i f i car quat r o pom bos, bast ant e az ei t e- de- dendê e 8 000
búz i os.
El es ouvi r am e sacr i f i car am .
El es di sser am : Èsù não ser á capaz de t i r ar sua al egr i a.

158 – 2 ( Tr adução do ver so)

O di nhei r o m e vê e m e segue, O t ur upon- O w onr i n.


U m a esposa m e vê e m e segue, O t ur upon- O w onr i n.
U m f i l ho m e vê e m e segue, O t ur upon- O w onr i n.
I sso f oi di vi nado par a O l asi m bo At epam ose- Kol am al el o, que
f oi aconsel hado a sacr i f i car de m anei r a que sua honr a não l he f osse t i r ada.
O sacr i f í ci o: um a ovel ha e 4 200 búz i os.
El e sacr i f i cou.

O r ácul o 159

Owonrin-Òtúrá
Esse O dù f al a sobr e evi t ar conf l i t os com um f or t e oponent e.
O bser vação oci dent al : O cl i ent e deve evi t ar um conf l i t o f í si co ou um desej o de
" i r a desf or r a" com al guém .

159 – 1 ( Tr adução do ver so)

I ja m j a sem pr e est á pr epar ado di vi nou par a Ì gbí n ( car am uj o) O m eso quando el e est ava
i ndo l ut ar com Ekun ( l eopar do) .
El es di ser am : O l eopar do est á sem pr e pr epar ado e o car am uj o não dever i a se
avent ur ar [ a desaf i a- l o] . N ós dei xam os por cont a daquel e que é m ai s poder oso que
nós, O l or un.
El e f oi aconsel hado a f az er sacr i f í ci o de f or m a que dest i no poder i a l ut ar por el e.
O sacr i f í ci o: um abahun- ì j apá ( t ar t ar uga) e 3 200 búz i os.
O car am uj o sacr i f i cou.

159 – 2 ( Tr adução do ver so)

N ós pr ocur am os m ui t o por i st o; nós o acham os.


I st o f oi di vi nado par a a f ol ha gbégbé, a qual f oi or denada a sacr i f i car de f or m a que
podesse t er boa sor t e em conf i ar .
O sacr i f í ci o: dez essei s or ogbo e 4 400 búz i os.
El a ouvi u as pal avr as e sacr i f i cou.
El es di sser am : A m or t e não l evar á gbégbé, doença não a j ogar á ao sol o. G bégbé
sem pr e est ar á ver de.

O r ácul o 160

Otura-Wonrin
Esse O dù f al a da m or t e com o par t e da or dem cósm i ca com o t am bém da
necessi dade de consci ent i z ação f í si ca e espi r i t ual .

O bser vação oci dent al : O cl i ent e não est á sendo at enci osos ou am or oso o
suf i ci ent e com seus f i l hos.

160 – 1 ( Tr adução do ver so)

O O ni sci ent e conhece aquel es que t r at am o pr óxi m o com m al dade. Pessoas do cam po
r econhecem pessoas da ci dade. Vi aj ant es da Ter r a e vi aj ant es do C éu, nós ver em os
cada um del es novam ent e. C upi ns não se di sper sam sem l ogo em segui da se
r eagr upar em . I st o f oi di vi nado par a nós ser es hum anos que se l am ent am pel o o m or t o.
As pessoas da t er r a est ão r et or nando par a onde el es vi er am . Par a quê as l agr i m as?
Par a quê t r i st ez a? Par a quê m over a si m esm o par a ci m a e par a bai xo? Par a quê
j ej uar ? Aquel e que nos envi a é o m esm o que nos cham a de vol t a à casa. Aqui l o que
nos agr ada na t er r a não agr ada a Edùm ar è. As pessoas na t er r a se r eunem e f az em o
m al . Edùm ar è não gost a di sso; Edùm ar è não acei t a i sso. Ent ão, se eu di go vai , você
vai e se eu di go vem , você vem . Se um a cr i ança não conhece seu pai , a t er r a não est á
cer t a. A m or t e é aqui l o que l eva um a cr i ança a conhecer o C éu. Q uem est á pensando
em Edùm ar è? Se não houvesse Èsù, o que pensar i am os pobr es? Todo m undo est á
pensando em si m esm o; el es est ão pr ocur ando com i da e bebi da. M i st ér i o da escur i dão!
U m a cr i ança não conhece seu pai ! Fal e com i go par a que eu f al e com você; por nossas
voz es r econhecem os um ao out r o na escur i dão. Se um a cr i ança não conhece seu pai , a
t er r a não est á cer t a. O sacr i f í ci o: quat r o pom bos br ancos, quat r o ovel has e 8 000
búz i os. El es ouvi r am e sacr i f i car am de m odo que puder am t er vi da l onga e ver a
bondade e bênçãos.

O r ácul o 161

Owonrin-Irete
Esse O dù f al a de não ser sup er st i ci oso ou par anói co.

O bser vação oci dent al : É necessár i o que o cl i ent e m edi t e sobr e seus obj et i vos e
aj a de m anei r a a at i ngi - l os.

161 – 1 ( Tr adução do ver so)

N ã o há bat al ha no cam po; não há c onspi r ação na ci dade.


I st o f oi di vi nado par a O l of i n I waj o.
El es di sser am que o m andat o del e com o chef e ser i a bom .
El es di sser am que O l of i n dever i a sacr i f i car par a que a al egr i a
de seu r ei nado não t or nar i a as pessoas pr egui çosas ou m ás.
O sacr i f í ci o: dez essei s car am uj os, um cão e 14 000 búz i os.
El e ouvi u as pal avr as e sacr i f i cou.

161 – 2 ( Tr adução do ver so)

O w on r i u desdenhosam ent e de I re t e, o desaf i ando a agi r , per gunt ando, " o que f ar á
I ret e?” .
El es di sser am que I ret e pode pi sot ear e pode o subm er gi r .
I st o f oi di vi nado por Af i ’ni s’egan ( z om bet ei r o) ,
Q ue f oi aconsel hado a sacr i f i car de m odo que Èsù não o j ogasse cont r a al guém m ai s
poder oso.
O sacr i f í ci o: um a cabaça de i gba ew o ( i nham e pi l ado e assado) e nove car am uj os.
El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou.

O r ácul o 162

Irete Wonrin
Esse O dù f al a de se conser var um a posi ção de honr a.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e ganha; oponent e per de!

162 – 1 ( Tr adução do ver so)

I ret e W onr i n di vi nou par a Ò r únm ì l à, que di sse que t odos aquel es que conspi r am
cont r a el e, cai r i am em ver gonha e que nós não ouvi r í am os m ai s os seus nom es, m as
si m , nós ouvi r em os par a sem pr e com honr a o nom e de Ò r únm ì l à pel o m undo.
O sacr i f í ci o: um a ovel ha, um a gal i nha d’angol a e 3 200 búz i os.
El e sacr i f i cou.
162 – 2 ( Tr adução do ver so)

Agbe est á t r az endo bondade à casa; I ret e est á apent ando- os na m ão.
I st o f oi di vi nado par a Tem i t ayo, a quem f oi pedi do sacr i f i car par a t er
vi da l onga na t er r a. O sacr i f í ci o: um a ovel ha, um pom bo, peper eku ( t i po de e r va) e 4
400 búz i os.
El e ouvi u e sacr i f i cou.

O r ácul o 163

Owonrin-Se
Esse O dù f al a de vi t ór i a sobr e adver sár i os.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e sem pr e ser á acusado de pr om i scui dade sexual .

163 – 1 ( Tr adução do ver so)

O w onr i n- Se di vi nou par Ò r únm ì l à.


El es di sser am : Ò r únm ì l à e as pessoas de sua casa nunca
t i vessem do q ue se l am ent ar .
El e f oi or i ent ado a sacr i f i car um pom bo e 3 200 búz i os.
el e sacr i f i cou.

163 – 2 ( Tr adução do ver so)

O w onr i n não peca; O w onr i n não pr at i ca o m al ; O w onr i n est a sendo


f al sam ent e acusado.
Foi di t o que O w onr i n vencer i a e que el e dever i a sacr i f i car
um gal o, um edùn- ààr á e 2 200 búz i os.
El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou e col ocou a pedr a de r ai o em seu I fá.

O r ácul o 164

Ose-Owonrin ( Ose-Oniwo, Ose-Oloogun )


Esse O dù f al a de sacr i f í ci os par a r epar ar nossa f or ça e pr ot eção.

O bser vação oci dent al : D esassossego no negóci o ou car r ei r a do cl i ent e pode ser
equi l i br ado at r avés de r enovação espi r i t ual .
164 – 1 ( Tr adução do ver so)

Eu est ou desgost oso, aw o da Ter r a; eu est ou cansado aw o do C éu.


I st o f oi di vi nado par a Pokol aka quando est e est ava i ndo cur ar O gi r i ( par ede) .
El e f oi or i ent ado a sacr i f i car de m odo que O gi r i não m or r esse sobr e el e.
O sacr i f í ci o: t r ês gal os e 6 600 búz i os.
El e ouvi u por ém não sacr i f i cou.
Pokol aka é o nom e pel o qual cham am os um a f or qui l ha.

164 – 2 ( Tr adução do ver so)

C ol oque i ye- ì r osù que f oi m ar cado com o O dù O se- O ni w o em em um pot e gr ande;


adi ci one um a quant i dade gener osa de r ai z es de i t o e de eenu ( t i po de f r ut a) ; ver t er
água dent r o e cobr i r o pot e; m i st ur e ci nz as à água e l acr ar a m i st ur a por set e di as.
Am ar r e nove eer u com l i nhas pr et as e br ancas no pescoço do pot e. Abr a o agbo
( i nf usão) no sét i m o di a par a t om ar banho. Seu ef ei t o: Enquant o você est á usando est e
agbo, nenhum f ei t i ço nem encant o o af et ar ão, e t odas suas bênçãos ser ão r ecebi das.

O r ácul o 165

Owonrin Fú
Esse O dù f al a de cal am i dade i m i nent e e a supr em aci a de I fá.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e não pode f i car f ocando em qual quer coi sa.

165 – 1 ( Tr adução do ver so)

O w onr i n Fú, O w onr i n Fú di vi nou par a as pessoas de I fe- O oye.


El es di sser am : Tem po vi r á no qual as cr i anças do m undo cam i nhar ão a m ei o cam i nho
do C éu e da Ter r a ( com o um pássar o) .
Foi pedi do às pessoas de I f e que f i z essem sacr i f í ci o de m anei r a a evi t ar que sof r essem
um a gr ande per da naquel e t em po. N áo com eçar i a em I le- I fe m as ser i a m undi al .
O sacr i f í ci o: òw ú egúngún, quat r o pom bos br ancos, quat r o vacas br ancas, quat r o
ovel has br ancas, i ye- àgbe ( t i po de pássar o) e 3 200 búz i os.
El es ouvi r am as pal avr as m as não sacr i f i car am . El es di sser am que el es j á t i nham
sacr i f i cado par a andar no sol o. El es não andam pel o ar .

165 – 2 ( Tr adução do ver so)

O w onr i n sopr a a t r om bet a di vi nou par a Ò r únm ì l à.


El es di sser am que a casa de Ò r únm ì l à não f i car i a desocupada ( vár i as pessoas
est ar i am pr ocur ando por el e) . Todas as pessoas ouvi r i am f al ar de sua f am a e est ar i am
a sua pr ocur a. O sacr i f í ci o: um car am uj o e 20 000 búz i os al ém de f ol has de I fá ( eso) .
El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou.
Fol has de I fá f or am pr epar adas par a el e e el e f oi assegur ado de que t odas as bênçãos
vi r i am f aci l m ent e.
O r ácul o 166

Òfún-Wonrin
Esse O dù f al a de boas ações que t r az em suas pr ópr i as r ecom pensas.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e se sent e depr eci ado em l ugar de sat i sf ei t o.

166 – 1 ( Tr adução do ver so)

Ò f ún dá par a ser acar i ci ado; Ò f ún dá par a ser cui dado.


I st o f oi di vi nado par a O dùdùa, que f ar á bem ao m undo i nt ei r o. El e di sse que f az er
bem m undi al é a m el hor car act er í st i ca do car át er .
El es di sser am : U m a par t e do m undo não o agr adecer á. Al guns nem m esm o saber ão o
bem que el e f ez a el es. El es não conhecer ão seu uso. El e di sse: U m pai não dá senão
coi sas boas aos seus f i l hos. A m ãe de um a cr i ança não dá senão coi sas boas à sua
cr i ança. Foi pedi do a O dùdùa que sacr i f i casse de m odo que t oas as coi sas bouas
dadas a el es, se não apr ovei t adas, pudessem r et or nar - l he.
O sacr i f í ci o: um pom bo, um ew i ( t ar t ar uga do r i o) , 16 000 búz i os e f ol has de I fá.
El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou.

166 – 2 ( Tr adução do ver so)

Ò f ún os deu a acar i ci ar ; Ò f ún os deu a r i r .


I st o f oi di vi nado par a O l akanm i ,
que di sse que Edùm ar è t r ar i a coi sas boas.
Foi pedi do que el e sacr i f i casse de m odo que seus i ni m i gos
nã o t i vessem poder sobr e el e e f i z essem com que el e per desse sua pr opr i edade.
O sacr i f í ci o: t r ês f acas, t r ês gal os e 6 000 búz i os.
O l akanm i sacr i f i cou.

O r ácul o 167

Òbàràkànràn
Esse O dù f al a de um a possí vel di scor dânci a com am i gos e sóci os e de sol uções
par a as cont r ol ar .

O bser vação oci dent al : O cl i ent e encar a conf l i t os no t r abal ho.

167 – 1 ( Tr adução do ver so)

Ò bar àkànr àn di vi nou par a I wo ( o papagai o) ,


que f oi aconsel hado a sacr i f i car de m odo a evi t ar cai r em desgost o
com os out r os pássar os.
O sacr i f í ci o: m i l ho, pi m ent a- da- cost a e 2 000 búz i os.
El e ouvi u as pal avr as m as di sse que não sacr i f i car i a.

167 – 2 ( Tr adução do ver so)

El e desej ou f al ar m as f oi i m pedi do por Ò bàr àr àkànr àn.


Aquel e que eu of endi ! El e qui s f al ar m as não pôde;
Ò bàr àr àkànr àn i m pedi u- l he de se quei xar de m i m par a o m undo.
A var a i m pede ao pei xe de f al ar ; A var a i m pede ao r at o de f al ar . El em ber un nunca
f al ar á aos ou vi dos das pessoas. As f ol has de I fá ut i l i z adas: A var a na qual um pei xe
f oi t ost ado, a var a na qual um r at o f oi t ost ado, um or ogbo e f ol has de El em ber un.
Est es el em ent os devem ser am ar r ados em f az enda de al godão com l i nhas pr et as e
br ancas. O pacot e deve f i car bem aper t ado. A pr epar ação deve ser m ant i da no bol so
do dono, e o usuár i o sem pr e deve m ast i gar pi m ent a- da- cost a, nove gr ãos em núm er o,
par a os encant am ent os.

O r ácul o 168

Òkànràn-Bàrà
Esse O dù f al a de af ast am ent o de m or t e pr em at ur a e da pr evenção de desast r e
nat ur al que pode abat er noss as casas.

O bser vação oci dent al : Esse O dù i ndi ca um a f or t e possi bi l i dade de conf l i t os com
cr i anças e pai s.

168 – 1 ( Tr adução do ver so)

Ò kànr àn- B àr à di vi nou par a O l asoni ,


que f oi or i ent ado a sacr i f i car um a ovel ha e 4 400 búz i os de m odo que t i vesse vi da
l onga e saudável .
el e não sacr i f i cou.

168 – 2 ( Tr adução do ver so)

Ò kànr àn- B àr à di vi nou par a O l a- Ò gún, que f oi or i ent ado


a sacr i f i car de m odo que o r ai o não di st r ui sse sua casa.
O sacr i f í ci o: um car nei r o, gener osa quant i dade de az ei t e- de- dendê,
pequenas bananas m adur as, 2 400 búz i os e f ol has de I fá. C ave um bur aco no chão da
casa, ver t a o az ei t e- de- dendê nel e e col oque o r est ant e dos i t ens descr i t os aci m a.
C ubr a t udo com ar ei a e suavi se o l ugar com água.

O r ácul o 169
Òbàrà-Ògùndà
Est e O dù f al a da necessi dade de se r epar ar um a m á r eput ação de f or m a a
gar ant i r sucesso.

O bser vação oci dent al : O t r abal ho do cl i ent e est á f i cando pr a t r ás. Ação
espi r i t ual i r á conser t ar i sso.

169 – 1 ( Tr adução do ver so)

N ós ol ham os à f r ent e e ni nguém é vi st o; nós ol ham os at r ás e ni nguém é vi st o.


I st o f oi di vi nado par a O l of i n I wat uka,
a quem f oi pedi do sacr i f i car se desej asse t er um a casa chei a.
El e per gunt ou, “ qual é o sacr i f i ci o?”
El es di sser am : um pom bo, 20 000 búz i os, f ol has de I fá ( t r i t ur e j unt o f ol has de
ol usesaj u e saw er epepe com um pequeno f or m i guei r o com al gum as f or m i gas dent r o;
m i st ur e t udo com sabão- da- cost a [ o sabão no val or de 1 200 ou 2 000 búz i os ] ; que o
sangue do pom bo sej a ver t i do em t odo o pr epar o; use par a l avar o cor po do cl i ent e) .
O cl i ent e ser á aconsel hado a m udar de nom e após o sacr i f í ci o.

169 – 2 ( Tr adução do ver so)

A casa de O l u é boa; sua var anda é t ão boa quant o.


I st o f oi di vi nado par a O l u- I wo, que f oi di t o que el e nunca cai r i a em descr édi t o.
Lhe f oi t am bem aconsel hado a sacr i f i car de m odo a evi t ar m or t e pr em at ur a; um a
ovel ha, um a t ar t ar uga, 4 400 búz i os e f ol has de I fá.
El e sacr i f i cou.
Fol has de I fá f or am pr epar adas par a seu uso ( t r i t ur ar f ol has de i f osi e or i j i , i yer e e
i r ugba; f aça um cal do com a car ne da i j apa; i sso é par a ser com i do de m anhã bem
cedo) .
Eles disseram: O ruído de ifosi (semente) não danifica eleti (folha). Você não será movido pelas fofocas
da terra.

O r ácul o 170

Ògúndá-Bàrà
Esse O dù f al a da necessi dade de sacr i f í ci o par a m ant er um r el aci onam ent o.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e est á envol vi do em um i nt enso m as f út i l


r el aci onam ent o.

170 – 1 ( Tr adução do ver so)

O di di - Af i di t i di vi nou par a Ò gún quando el e est ava i ndo


t om ar Ò bàr à por esposa.
Er a de conheci m ent o ger al que Ò bàr à nunca f i cou m ui t o t em po com um hom em ant es
de m udar - se.
Ò gún di sse que el e est ava f asci nado por el a. El e f oi or i ent ado a sacr i f i car um a gal i nha
epi pi ( um a ave com penas escassas) , um vi vei r o de gal i nha, 4 400 búz i os e f ol has de
I fá.
El e ouvi u e sacr i f i cou.

170 – 2 ( Tr adução do ver so)

U m sol o em que há dança sem pr e est á i r r egul ar ; um cam po de bat al ha t am bém é


desar r um ado.
I st o f oi di vi nado par a Ò gún quando el e est ava i ndo l ut ar com Ò bàr à.
El e f oi assegur ado que t er i a sucesso m as que dever i a sacr i f i car de m odo a evi t ar a
m or t e de Ò bàr à na br i ga.
O sacr i f í ci o: doi s cest os com papel sol t o e f ol has, duas gal i nhas e 4 000 búz i os.
El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou.
El es di sser am : D uas gal i nhas não m or r em por l ut ar . C est os chei os de papel e f ol has
nã o m or r e quando car r egados.

O r ácul o 171

Òbàrà-Òsá
Esse O dù adver t e cont r a f r eguesi a f r audol ent a.

O bser vação oci dent al : D esassossego em oci onal conduz a er r os pr át i cos. .


171 – 1 ( Tr adução do ver so)

Ò bàr à- Ò sá di vi nou par a Et a, que f oi i nf or m ado que um de seus cl i ent es est ava
pl anej ando f ugi r com seu di nhei r o. El e f oi or i ent ado a sacr i f i car de m odo que seu
cl i ent e pr ovavel m ent e pagasse seus débi t os. O sacr i f í ci o: pom bos, um a gal i nha, 2 200
búz i os e f ol has de I fá ( pi l ar j unt o f ol has de eesi n e t agi r i com sabão- da- cost a; que o
sangue da gal i nha sej a ver t i do na m i st ur a) .
El e sacr i f i cou.
Foi - l he di t o que Eesi n não f r acassar i a em obt er seu di nhei r o na dem anda. Est e sabão
é par a banho.

171 – 2 ( Tr adução do ver so)

Tr i t ur e f ol has de j àsókè com sabão- da- cost a. C ol oque a m i st ur a em um a cabaça l i m pa


e espar r am e sobr e el e o pó da pl ant a seca er un ( obo) . Tr ace o O dù Ò bàr à- Ò sá nel e e
r eci t e o segui nt e encant am ent o: Q uando o f ei t i cei r o m e vi u, per gunt ou que eu er a. Eu
di sse, “ eu sou o f i l ho de Ò bàr à- Ò sá” . Q uando a br uxa, a m or t e e Èsù m e vi r am e
quest i onar am que eu er a, eu di sse a cada um del es, “ eu sou o f i l ho de Ò bàr à- Ò sá” . O
f i l ho de Ò bàr à- Ò sá não cor r e; O f i l ho de Ò bàr à- Ò sá nunca m or r e; el e nunca adoece; ” .
“ O f i l ho de Ò bàr à- Ò sá nunca l eva m á r eput ação” . N ot a: Ponha a cabaça em um a
sacol a de pano br anco e pendur e- a no t et o se você pr ef er i r . I st o é par a ser usado no
banho.

O r ácul o 172

Òsá-Bàrà
Esse O dù f al a do per i go de pat r oci nador es per di dos ou de um i ndi ví duo.

O bser vação oci dent al : Esse O dù m ost r a par a o cl i ent e com o r eacender cham as
apar ent em ent e m or t as.

172 – 1 ( Tr adução do ver so)

O s covar des cedem ao sof r i m ent o f oi di vi nado par a Aker egbe ( a cabaça) ,
que dependeu das m ul her es e cr i anças j ovens.
El e f oi or i ent ado a sacr i f i car um pom bo, um a gal i nha e 6 600 búz i os de m anei r a que
el e não se decepci onasse de r epent e com seus par t i dár i os enquant o el e est ava em
gl ór i a.
El e ouvi u as pal avr as m as não sacr i f i cou.

172 – 2 ( Tr adução do ver so)

Ò sá r et or na r api dam ent e se el e f ugi u; el e r et or na à casa r api dam ent e;


despr ez í vel vol t a à casa r api dam et e. U m a cr i ança pequena sai cor r endo r api dam ent e
do cam po eesi n. D espr ez í vel r et or na à casa r api dam ent e. Fol has de I fá; Par t a um obì
de sei s gom os; pegue sei s f ol has de eesi n br ancas ( eesi n- w àr à) ; t r ace o O dù Ò sábàr à
no t abul ei r o de I fá com i ye- ì r osù. com o m enci onado aci m a, usando o nom e da pessoa
que par t i u. Ent ão col oque um pouco de I ye- ì r osù na f ol ha de eesi n com um dos gom os
do obì e l evar i st o a Èsù f or a ou no por t ão da ci dade. Repi t a i sso sei s vez es. I st o é
ut i l i z ado par a t r az er um f ugi t i vo de vol t a à casa. A coi sa sur pr eendent e acr ca di st o é
que, não i m por t a a di st ânci a do f ugi t i vo, el e é obr i gado a ouvi r seu nom e sendo
cham ado. U m a f ol ha de eesi n, um gom o de obì e um pouco de i ye- ì r osù usado sei s
vez es é suf i ci ent e a esse pr opósi t o. Ver t er az ei t e- de- dendê assi m que com pl et ar a
oper ação.

O r ácul o 173

Òbàrà-Ká
Esse O dù f al a f al a de m ant er poder e i nf l uênci a. .

O bser vação oci dent al : D i f i cul dades m undanas podem ser evi t adas at r avés de
um a no va exper i ênci a espi r i t ual ou em oci onal .

173 – 1 ( Tr adução do ver so)

Ò bàr à- Ká di vi nou par a O l ubol aj i ,


que f al ou que que el e ser i a um a p essoa i m por t ant e e am ada por vár i as pessoas m as
que dever i a f az er sacr i f í ci o de m odo a evi t ar per da de bens.
O sacr i f í ci o: um pom bo, um a gal i nha, um a t ar t ar uga e 3 200 búz i os.
El e sacr i f i cou.
Após sacr i f i car el e cant ou: Eu est ou f el i z , Ò bàr à- Ká. N ós est am os dançando e
r egoz i j ando, Ò bàr à- Ká.

173 – 2 ( Tr adução do ver so)

Kow ee, o Adi vi nho da t er r a; O gbi gbi , o Adi vi nho dos C éus. Se Kow ee, i ndi ca a chegada
do j ovem em t er r a. O pé do Rei é com um ; O pé do Rei é com um . El es ut i l i z ar am
encant am ent o par a Ò r únm ì l à, que f oi r odeado por ant agoni st as. El e f oi assegur ado da
vi t ór i a sobr e el es. Foi decr et ado que as f ol has ew o dr agar i am seus ant agoni st as par a
o C éu, e eer u l evar i a a desgr aça a seus i ni m i gos. Ò bàr à- Ká segur ar i a as m ãos del es.
As f ol has de I f á: Leve f ol has de ew o de casa ( as pequenas, ar r ancadas com seus
dent es, não suas m ãos) . C onsi ga t am bém eer u aw oi ka ( aquel e que pi nga sem ar r ancar ,
um só) e um car am uj o. Tor r ar t udo j unt o, pul ver i z e e guar de em um a àdó. Se você t em
um ou m ai s i ni m i gos, espal he o pó no chão l i m po de sua casa. Tr ace o O dù Ò bàr à- Ká
e r eci t e a i nvocação aci m a. Espar r am e em genuf l exão. Fei t o i sso, você deve pi ngar
az ei t e- de- dendê em vol t a da m edi ci na. Faça i sso por um m ês.
O r ácul o 174

Ìká-Bàrà
Esse O dù f al a de m ei os de se t or nar ador ável e at r at i vo ao out r os.

O bser vação oci dent al : H á a pr obabi l i dade de concepção. O cl i ent e deve ser
cui dadoso se a concepção não f or desej ada; gr at o se f or .

174 – 1 ( Tr adução do ver so)

C a m i nhe r api dam ent e que nós podem os f ugi r ao t em po. Voe r api dam ent e que nós
podem os r et or nar no t em po. I st o f oi di vi nado t ant o par a Asa quent o par a Aw odi .
For am - l hes pedi do que sacr i f i cassem de m odo que f ossem am ados por t odos os
hom ens.
O sacr i f í ci o: oi t o car am uj os, 16 000 búz i os e f ol has de I fá.
El es ouvi r am as pal avr as m as não acr i f i car am .

174 – 2 ( Tr adução do ver so)


Keke pode dançar , o pássar o pode voar f oi di vi nado par a Lekel eke e sua esposa.
Lhes f oi f al ado que o pom bo sem pr e os consul t ar i a em qual quer coi sa que el e qui sesse
f az er , se el es sacr i f i cassem doi s Ef un, doi s m ecani sm os de f i ação e 2 400 búz i os.
El es sacr i f i ca r am .
N ot a: D esde ent ão, nós di z em os, “ você não vê a bel ez a de Lekel eke, cuj a el egânci a
af et ou a pom ba?” .

O r ácul o 175

Òbàràtúrúpòn
Esse O dù f al a das sol uções par a i nf er t i l i dade e abor t os.

O bser vação oci dent al : Sacr i f í ci o ao Ò r ì sà é i ndi cado par a a concepção.

175 – 1 ( Tr adução do ver so)

O l adi pupo di vi nou par a Ar oko ( qui abo) , que est ava chor ando por que sua esposa não
t i nha f i l hos.
Lhe f oi di t o que sacr i f i casse um a cabr a e 16 000 búz i os de m odo que seus desej os
f ossem concedi dos.
El e ouvi u e sacr i f i cou.

175 – 2 ( Tr adução do ver so)

O m o- M aar a di vi nou par a O l of i n, que est ava i ndo com pr ar um a escr ava.
el e f oi adver t i do a sacr i f i car de m odo que não per desse di nhei r o com a escr ava devi do
a const ant e per da de cr i anças del a.
O sacr i f í ci o: um a t ar t ar uga, um a ovel ha e 16 000 búz i os.
El e sacr i f i cou.
El e f oi assegur ado que a m ul her ser i a f ér t i l e que el e ganhar i a por el a sem pesar es.

O r ácul o 176

Òtúrúpòn’Bàrà
Esse O dù f al a da i m por t ânci a de m ant er a saúde par a assegur ar um a vi da
l onga.

O bser vação oci dent al : O s Fi l hos são host i s a um novo r el aci onam ent o dos pai s.

176 – 1 ( Tr adução do ver so)

H onr a vai , ho nr a vem di vi nou par a I yam ool e,


que di sse que sua f i l ha ser i a saudável m as que não desej ar i a est ar em
sua com panhi a quando el a cr escer .
O sacr i f í ci o: um pom bo ( eyel é- ej i gber e) e 12 000 búz i os.
El a ouvi u e sacr i f i cou.

176 – 2 ( Tr adução do ver so)

M ar i dos l ouvam as suas esposas; os m ar i dos de out r as pessoas nunca nos l ouvar i am .
I st o f oi di vi nado par a Teni m aasunw on, o m ar i do de Aj em oor i n.
Foi di t o a Teni m aasunw on que a m ul her que el e est ava pr opondo casam ent o se r i a um a
boa esposa m as que dever i a sacr i f i car de m odo que el a não m or r esse j ovem .
O sacr i f í ci o: um a ovel ha, um car am uj o e 3 200 búz i os.
El e ouvi u as pal avr as e sacr i f i cou.
O r ácul o 177

Òbàrà-Túrá
Esse odù f oca no r espei t o em nosso l ar e no t r abal ho.

O bser vação oci dent al : U m r el aci onam ent o est á causando desar m oni a.

177 – 1 ( Tr adução do ver so)

O pequeno adi vi nho de O l oyo di vi nou par a o r ei de O l oyo,


que pr opos com pr ar a m ul her que el e gost ou com o escr ava.
El e f oi adver t i do par a não com pr ar a m ul her poi s el a er a um di sper di sar or a.
O l oyo di sse, “ qual o sacr i f í ci o par a pr eveni r que el a di sper di ce se eu a com pr ar ?” .
O sacr i f í ci o: oi t o car am uj os, um a cabaça de ew o, quat r o pom bos, 16 000 búz i os e
f ol has de I fá.
El e não sacr i f i cou.

177 – 2 ( Tr adução do ver so)

Apapat i ako, At uw on- ni l et uw on- l oko


di vi nou par a a gal i nha e seus pi nt os.
Lhe f oi di t o que um f or t e i ni m i go est ava vi ndo at aca- l os;
se sai ssem de casa par a o cam po, el e os per segui r i a, m as
m as se sacr i f i cassem , t r i um f ar i am .
O sacr i f í ci o: um car am uj o, 3 200 búz i os e f ol has de I fá ( f az er um cal do com f ol has de
ow o m oi das e com o car am uj o e t om ar ) .
f oi decl ar ado que: O f al cão não dani f i car i a um car am uj o; t udo que el e pode f az er é
obser va- l o. Você ser á r espei t ado.

O r ácul o 178

Òtúrá-Bàrà
Esse O dù f al a da necessi dade de se não vi ol ar t abus.

O bser vação oci dent al : A opi ni ão ou deci são do cl i ent e ser ão quest i onados.

178 – 1 ( Tr adução do ver so)

Paar akoda di vi nou par a O l obede I pet u, que di sse par a sacr i f i car um cabr i t o e a f aca
em suas m ãos ant es de i r par a a r oça. El e se r ecusou e f oi par a o cam po. Assi m que
est ava r et or nando par a casa após seu t r abal ho na r oça, el e t ent ou col her al gum as
ber i ngel as. Par a a sur pr esa del e, um cr âni o seco per t o da ber i nj el a f al ou a e l e, “ não
m e t oque, não m e t oque, você não m e vê?” O l obede I pet u f i cou com m edo e cor r eu
par a r el at ar o ocor r i do ao r ei . El e i m pl or ou ao r ei que m andasse al guém de vol t a com
el e, di z endo que se el es encont r assem al gum a coi sa cont r ar i a ao que el e di sse, el e
poder i a ser m or t o. O r ei apont ou doi s hom ens par a i r com el e. C hegando ao l ocal ,
O l obede f ez exat am ent e com o t i nha f ei t o na pr i m ei r a vez , m as par a seu hor r or não
houve nenhum a r espost a. El e f oi m or t o no l ocal de acor do com a pr om essa de O l obede
e as i nst r uções do r ei . Assi m que os hom ens est avam se pr epar ando par a r et or nar ao
r ei par a cont ar o que f i z er am , o cr âni o seco di sse, “ M ui t o obr i gado, eu est ou m ui
cont ent e” . El es f or am nar r ar o acont eci do. O r ei envi ou out r os oi t o hom ens com os
doi s pr i m ei r os. O s doi s hom ens di sser am exat am ent e com o f i z er am , e par a o hor r or
del es o cr êni o seco nada f al ou. El es t am bém f or am m or t os no l ocal . Par a encur t ar a
hi st or i a. vár i as pessoas m or r er am desas m anei r a, quase cem pessoas. Event ual m ent e,
o ocor r i do f oi r el at ado a Ò r únm ì l à, a quem f oi pedi do consel ho sobr e o que dever i a ser
f ei t o par a t er m i nar est a cat ást r of e. Ò r únm ì l à or i ent ou a sacr i f i car um a cabr a, um a
gal i nha, 4 400 búz i os e f ol has de I f á. El es segui r am a or i ent ação e sacr i f i car am .
Ò r únm ì l à em segui da os or i ent ou a i r ao l ocal e r em over o cr âni o e ent er r a- l o com o
um ser hum ano, em conf or m i dade com os r i t os f uner ár i os. El e t am bém os aconsel hou
a não t ocar qual quer coi sa onde quer que el es achassem m ar cada com aal e ( um a
m ar ca par a um a coi sa não ser t ocado por ni nguém com excessão do dono) . A m esm a
adver t ênci a f oi passada ao r edor da ci dade, que el es nunca dever i am m exer com
qual quer coi sa m ar cada com aal e.
O r ácul o 179

Òbàrà-Retè
Esse O dù f al a de sucesso e est abi l i dade se sacr i f í ci o f or r eal i z ado.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e t em boas per spect i vas par a um novo t r abal ho
ou negóci os.

179 – 1 ( Tr adução do ver so)

O bar a- r et e, boas coi sas vi r ão at é m i nha m ão.


I st o f oi di vi nado par a Agbonni r egum ,
que f oi di t o que al gum a coi sa boa e st áva r eser vado a el e e que
el e dever i a sacr i f i car um pom bo, um car am uj o e f ol has de I fá.
El e ouvi u as pal avr as e sacr i f i cou.

179 – 2 ( Tr adução do ver so)

O bar a- r et e di vi nou par a Ò r únm ì l à,


a quem f oi di t o que dever i a sacr i f i car de m odo que não encont r asse gr andes
pr obl em as e sem pr e podesse est ar por ci m a onde quer que el e f osse.
O sacr i f í ci o: um car am uj o, t eci do br anco, 3 200 búz i os e f ol has de I fá.
El e sacr i f i cou.
Foi ent ão decr et ado que nada de de t ão di f í ci o at r avessar i a seu cam i nho. Ò r únm ì l à
i ni ci uo a si m esm o em I fá, e el e sem pr e i ni ci ar i a t odos os est udant es de I fá.

179 – 2 ( Tr adução do ver so)

O bar a- r et e di vi nou par a Aki nt el u a quem f oi di t o que dever i a sacr i f i car de m odo que o
vi l ar ej o que el e f undou t i vesse sucesso.
O i t o car am uj os, um a ovel ha, 16 000 búz i os e f ol has de I fá dever i am ser sacr i f i cados.
El e sacr i f i cou.

O r ácul o 180

Irete-Òbàrà
Esse O dù f al a do uso de f ei t i ço par a cont r ol ar di f i cul dades.

O bser vação oci dent al : C ui dado com pessoa t r apacei r a.

180 – 1 ( Tr adução do ver so)


N i nguém est á al ém da r egr a do r ei ; ni nguém est á al ém da i m pr essão de Tet e.
I st o f oi di vi nado por Ò r únm ì l à ao r ei quando est e se encont r ava cer cado de i ni m i gos.
Foi - l he assegur ada a vi t ór i a sobr e el es.
O sacr i f í ci o: um cabr i t o e 6 600 búz i os.
El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou.

180 – 2 ( Tr adução do ver so)

Asej ej esaye, Asej ej esaye, Asej ej esaye, W ar aw ar am ase,


W ar aw ar am ase, W ar aw ar am ase, I ret e- O bar a t r aga t oda bondade
par a as f ol has de I fá. C oz i nhe f ol has de t et e at et edaye com o um a sopa par a ser
com i da em t oda com i da. O u t r i t ur e f ol has de w or o e i yer e e as coz i nhe em um a sopa
par a vel hacos, com pei xe ar o par a com i da. Q uando a sopa esf r i ar , t r ace o odù I ret e-
O bar a no i ye- ì r osù, r eci t e a i nvocação aci m a e acr escent e à sopa.

O r ácul o 181

Òbàrà-Òsé
Esse O dù f al a de m ei os de cont r ol ar as f or ças nat ur ai s.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e necessi t a de pur i f i cação par a se l i vr ar de


ener gi as negat i vas.

181 – 1 ( Tr adução do ver so)

El es di sser am , “ onde est á m eu pai ?” . Eu di sse “ m eu pai m or r eu” . “ O nde est á m i nha
m ãe?” . Eu di sse “ M i nha m ãe est á na cat acum ba e f al a r ui dosam ent e” . El es di sser am ,
“ você é f i l ho de quem ?” . Eu di ss e ” eu sou o f i l ho de O bar a- O se, que i gnor ou as
r egr as” . Eu f ui espancado sever am ent e e f ui esbof et eado aqui e l á, l i vr em ent e com o as
cabr as com em . O f i l ho de O bar a- O se nunca sof r e, O bar a- O se não per m i t e que seu
f i l ho padeça sem necessi dade. Fol has de I fá: Pul ver i se f ol has de ej a ( har i ha) e f ol has
de àr èr e que f or am col hi das da ár vor e m ãe. Ponha o pó na f ace de um car am uj o e
t r ace o odu O bar a- O se nel e. Reci t e o encant am ent o aci m a e o em br ul he com um
pedaço de t eci do pr et o e com l i nha pr et a. Feche os ol hos e j ogue em um ar bust o.

181 – 2 ( Tr adução do ver so)

Ai si r e f ’agbon i sal e pal e. Se a chuva f oi i nvocada, el a deve cai r . Se a pausa da chuva é


i nvocada, el a deve cessar . I st o f oi di vi nado par a Ò r únm ì l à, que f oi assegur ado que
Er i nw o O si n nunca ser i a m ol hada pel a chuva. O bar a- O se, eu t e i nvoco, sal ve est e
boni t o vest i do de ser abat i do pel a chuva. C ant i ga: N ão dei xe chover , não dei xe chover ,
O bar a- O se não dei xe chover . Fol has de I fá: Pegue um pedaço de t eci do br anco e t r ace
o odù O bar a- O se com i ye- ì r osù e m sol o seco do l ado de f or a [ do l ocal ] . Reci t e o
encant am ent o aci m a e ent ão am ar r e est e i ye- ì r osù com o t eci do br anco e pendur e a
t r ouxa em um a ar vor e. N ão chover á nesse di a. Se ni nguém j ogar água naquel e m esm o
l ugar onde o I fá f oi pl ant ado, não c hover á aquel e di a.
O r ácul o 182

Òsébàrà
Esse O dù f al a de m ei os de gar ant i r o f ut ur o sucesso de um a cr i ança e adver t e adul t os
sobr e qual quer j or nada que possa apar ecer .

O bser vação oci dent al : H á m ui t a bagunça nas at i vi dades quot i di anas dos cl i ent es. El e
ou el a pr eci sa vol t ar passo e r econsi der ar suas at i vi dades.
182 – 1 ( Tr adução do ver so)

Ò sébàr à di vi nou par a um r ecém - nasci do, cuj os pai s f or am or i ent ados a f az er um
sacr i f í ci o de m odo que a cr i ança não sof r esse por f al t a de m or adi a quando cr escesse.
O sacr i f í ci o: bagr e, 2 400 búz i os e f ol has de I f á que a cr i ança de f or m a que a cr i ança
possa l evar um a vi da pr ósper a.

182 – 2 ( Tr adução do ver so)

Ò sébàr à di vi nou par a o est al aj adei r o que est ava i ndo à r esi dênci a de out r o hom em em
um a t er r a ext r angei r a. Foi - l he di t o que sua j or nada não t er i a sucesso; l ogo, não
dever i a i r . Foi - l he pedi do que sacr i f i casse duas gal i nhas, 8 000 búz i os e f ol has de I fá.

O r ácul o 183

Òbàrà-Òfún
Esse O dù f al a de um gr ande sucesso f i nancei r o.

O bser vação oci dent al : Esse é um ót i m o m om ent o par a um novo t r abal ho ou um


r i sco com er ci al .

183 – 1 ( Tr adução do ver so)

Ar al em i kaka aw o O bar a- Ò f ún ( t r ês vez es) !


O r o m i gbedegbede aw o O l i pom oj e ( t r ês vez es) !
O r o m i po kel e ( t r ês vez es) !
I fá f oi consul t ado par a Agbonni r egun.
C a nt i ga: H á um a gr ande quant i dade de di nhei r o nest e l ugar ; nenhum cont ador
cont ar á os l ucr os do m i l ho no sol o.
Fol has de I fá: t r i t ur e sem ent es de aj é e gr ãos de sor go 3 at é vi r ar pó. Tr ace o odù
O bar a- O f un no pó. Reci t ar a i nvocação aci m a e m i st ur e o pó com sabão- as- cost a;
col oque al guns i koode e um t ant o de sabão em um a l am par i na de bar r o nova. Q ue a
pena de papagai o f i que apoi ada no bi co da l am par i na e som ent e um a par t e sobr essai a.
O sabão é par a l avar as m ãos t odas as m anhãs. Faça um ar r anj o de búz i os [ sem
cont ar quant os] ao r edor da l am p ar i na de bar r o. Q ue o sangue de um pom bo sej a
ver t i do no sa bão; m et a t am bém a cabeça do pom bo no sabã. Abr a um obì de quat r o
gom os e di sponha ao r edor da l am par i na. Ent oe a cant i ga de I f á enquant o f az essa
pr epar ação.

183 – 2 ( Tr adução do ver so)

I tun est á r ef or m ando- m e, I f á est á os at r ai ndo com seus di nhei r os. Vi si t ant es de um a
l onga di st ânci a est ão pr ocur ando- m e.
I st o f oi di vi nado por Ò r únm ì l à, que or i ent ou a sacr i f i car de m odo que el e vi sse coi sas
boas t odos os di as de sua vi da.
O sacr i f í ci o: um pedaço de pano br anco, um pom bo br anco um a gal i nha br anca e 4
400 búz i os.
El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou.

183 – 3 ( Tr adução do ver so)

É uma planta de origem africana, da mesma família botânica do milho, que é utilizada na alimentação animal,
principalmente de bovinos (guinea corn).
di nhei r o ci ngi ndo, esposa cer cando. di vi nou par a Tew ogbol a,
que f oi or i ent ado a sacr i f i car quat r o pom bos, um a gal i nha e 16 000 búz i os, poque
f oi pr evi st o que um pássar o t r ar i a bondade a el e.
El e ouvi u e sacr i f i cou.

O r ácul o 184

Òfún’Bàrà
Esse O dù f al a da necessi dade de pr ot eger nossos bens.

O bser vação oci dent al : C ondi ções de negóci o f avor ávei s podem sof r er por causa de um
i ndi ví duo i ndi gno de conf i ança.

184 – 1 ( Tr adução do ver so)

O f un’B ar a di vi nou par a O l u- O t a, que di i se que m ui t as pessoas o pat r oci nar i am e


consequent em ent e el e f i car i a r i co. El e f oi aconsel hado a sacr i f i car cont r a m al f ei t or es.
O sacr i f í ci o: quat r o pom bos, 4 400 búz i os e f ol has de I fá.
El e ouvi u e sacr i f i cou.

184 – 2a ( Tr adução do ver so)

Ò f ún est ava dando O bar a, Ò f ún est ava dando car i nho à um a i ngr at a. I st o f oi di vi nado
par a um hom em a quem f oi di t o que um a cer t a m ul her que el e gost ou, pl anej ou f ur t a-
l o e abandona- l o. El e dever i a sacr i f i car um cabr i t o, az ei t e, obì e f ol has de I fá.

184 – 2b ( Tr adução do ver so)

Ò f ún est ava dando O bar a di vi nou par a um hom em cuj os per t ences est avam sendo
exi gi dos por um i m post or . El e f oi or i ent ado a sacr i f i car um cabr i t o, axei t e- de- dendê,
obì e f ol has de I fá de m odo que el e não f osse seduz i do por Èsù a conc eder os
per t ences ao i m post or .

O r ácul o 185

Òkànràn-Egúntán
Esse O dù est abel ece a cr i ação da Ter r a.

O bser vação oci dent al : Est e é um m om ent o auspi ci oso par a um novo t r abal ho ou
r el aci onam ent o se f or i ni ci ado com caut el a.

185 – 1 ( Tr adução do ver so)

U m a cor r ent e cai e f az o som w or oj o. I st o f oi di vi nado par a Ò r únm ì l à e os


quat r ocent os I rúnm al e quando O l odunm ar e r euni u t oda sua r i quesa em um úni co
l ugar . El e convocou t odos os I rúnm ol e par a que el es a l evassem par a t er r a.
Foi pedi do a el es que f i z essem sacr i f í ci o por que O l odunm ar e desej ou i ncum bi - l os de
um a t ar ef a. O sacr i f í ci o: um a gener osa quant i dade de i nham e pi l ado, um a panel a
chei a de sopa, bast ant e obì , ovel ha, um pom bo, gal i nha e 3 200 búz i os. El es d ever i am
ent r et er os vi si t ant es com a com i da usada par a o sacr i f í ci o. Apenas Ò r únm ì l à r eal i z ou
o sacr i f í ci o. Após al guns di as, O l odunm ar e j unt ou seus per t ences e os envi ou par a os
quat r ocent os I rúnm al e. O m ensagei r o de O l odunm ar e pr ocur ou os quat r ocent os
I rúnm al e e ent r egou a m ensagem , por ém nenhum del es o r ecepci onou com com i da.
Q uando el e f oi à casa de Ò r únm ì l à, ent r et ant o, Ò r únm ì l à ani m adam ent e deu- l he boas
vi ndas e o r ecepci onou com com i da. D evi do a essa gent i l ez a o m ensagei r o r evel ou a
Ò r únm ì l à que el e não dever i a f i car ansi oso em l evar as car gas r euni das na f r ent e de
O l odunm ar e, desde que a car ga m ai s i m por t ant e est ava debai xo do assent o de
O l odunm ar e. Q uando t odso os I rúnm al e se r euni r am , r eceber am a m ensagem de
O l odunm ar e. El es se l evant ar am e com eçar am a br i gar pel as car gas; al guns pegar am
di nhei r o, out r os al gum as r oupas e assi m sucessi vam ent e, m as o m ensagei r o de
O l odunm ar e est ava f al ando pel a sua t r om bet a a Ò r únm ì l à, di z endo, " Ò r únm ì l à,
apenas f i que qui et o sent ado. A coi sa m ai s i m por t ant e est á na concha do car acol ” .
Assi m Ò r únm ì l à se sent ou e paci ent em ent e assi st i u os out r os I r únm al e que l ei vavam
par a t er r a t oda a r i quez a, pr osper i dade, e out r os ar t i gos de vár i os t i pos. Assi m que
t odos os I rún m al e par t i r am , Ò r únm ì l à se l evant ou e f oi di r et am ent e par a a cadei r a de
O l odunm ar e; el e pegou a concha do car acol e par t i u em di r eção à t er r a. Ò r únm ì l à
encont r ou os out r os I rúnm al e ao f i nal da est r ada que conduz ao céu e per gunt ou- l hes
o que est ava er r ado. El es l he f al ar am que a t er r a est ava cober t a com água e não havi a
nenhum l ugar seco onde el es pudessem at er r i ssar . Ò r únm ì l à m et eu a m ão del e na
concha do car am uj o, t i r ou um a r ede, e a l ançou em ci m a da água. El e m et eu a m ão
del e novam ent e e t i r ou t er r a que el e l ançou em ci m a da r ede. Ent ão el e m et eu a m ão
del e um a t er cei r a vez , el e t i r ou um a gal i nha de ci nco dedos, e a l ançou na r ede par a
espar r am ar a t er r a na r ede e na água. A água est ava r et r ocedendo e o sol o est ava se
expandi ndo. Q uando par eceu que o t r abal ho cam i nhava m ui l ent o, o pr ópr i o Ò r únm ì l à
desceu e m andou a pequena quant i a de t er r a aum ent ar : Se espal he depr essa, se
espal he depr essa, se espal he depr essa! ! ! " . El e par ou, e o m undo se expandi u. H avi a
gr ande al egr i a em céu. O l ugar onde Ò r únm ì l à m andou o m undo se expandi r é at é
hoj e cham ado de I fe- W ar a, em I le- I fe. Todos os dem ai s I r únm al e descer am após
Ò r únm ì l à. Fo i Ò r únm ì l à quem cr i ou a t er r a e f oi el e quem pr i m ei r o nel a cam i nhou.
C om o t al , el e não per m i t i u naque nenhum dos I rúnm al e descesse na t er r a at é que el e
t i vesse pêgo t udo el es t r ouxer am e dado a cada um del es o que el e j ul gou j us t o. El es
r eceber am al egr em ent e as suas por ções. Ent ão Ò r únm ì l à com eçou a cant ar , " O m undo
exi st i u, exi st ênci a na f r ent e, exi st ênci a at r ás" .
N ot a: O 256 odù são cham ados I rúnm al e nest e caso; at é m esm o um úni co i m al e ser i a
cham ado I rúnm al e, com o el e est á f or a dos quat r ocent os I mal e.

185 – 2 ( Tr adução do ver so)

Q uem é r ápi do ger al m ent e é auxi l i ado por Ò gun a ser vi t or i oso dur ant e as l ut as.
Aquel e que não consegue l ut ar n em f al ar não pode cam i nhar na t er r a por m ui t o
t em po. O com bat e pode t r az er r i quez a e honr a. I st o f oi di vi nado par a Ò gún- gbem i , que
f oi or i ent ado a não f ugi r , m esm o que não sent i sse cor agem o bast ant e par a desaf i ar
al guém dur ant e um a br i ga. É o poder oso que desf r ut a o m undo; ni nguém r espei t a
um a pessoa f r aca. É o var oni l que cont r ol a a t er r a; as pessoas não dão at enção aos
covar des. Lhe pedi r am que f i z esse sacr i f í ci o de f or m a que el e não r el axasse e pudesse
ser f i si cam en t e f or t e. O sacr i f í ci o: um gal o, t r ês f acas, um a pi m ent a- da- cost a, 3 200
búz i os e f ol has de I fá ( ponha um gr ão de pi m ent a- da- cost a na água em um a cabaça;
dê a água par a o gal o beber ; o cl i ent e deve ent ão beber a água r em anescent e na
cabaça e com er a pi m ent a- da- cost a e m ai s al guns gr ãos) .
O r ácul o 186

Ògúndá-Kànràn
Esse O dù f al a de se usar as capaci dades t ant o espi r i t uai s com o i nt el ect uai s
par a se obt er sucesso.

O bser vação oci dent al : Esse é o m om ent o par a o cl i ent e m udar de t r abal ho.

186 – 1 ( Tr adução do ver so)


Ò gúndá kan, Ò kànr àn kan, Ò kànr àn- kàngún- kànge di vi nou
par a Egúngún, que est ava em um com ér ci o i m pr odut i vo.
El e di sse que o sof r i m ent o del e t er i a f i m aquel e ano. el e dever i a sacr i f i car
um a cest a de obì e um pacot e de chi cot es.
El e ouvi u e sacr i f i cou.

186 – 2 ( Tr adução do ver so)

Ò gúndá o aw o das m ãos. Ò kànr àn o aw o dos pés.


Foi di t o que am bos t r ar i am boa sor t e à Ter r a,
l ogo, el es dever i am sacr i f i car um a ovel ha.
El es ouvi r am e sacr i f i car am .

O r ácul o 187

Òkànràn-Sá
Esse O dù f al a de se saber quando evi t ar conf r ont ações.

O bser vação oci dent al : C onf l i t os em um a soci edade devem ser deci di dos
paci f i cam ent e.

187 – 1 ( Tr adução do ver so)

Aki n é associ ado com o pr i ncí pi o do " com bat er e evi t ar " .
Q ual quer aki n ( pessoa val ent e) que sabe com o l ut ar m as não se evadi r de cer t as l ut as,
ser á capt ur ado por out r o aki n.
I st o f oi di vi nado par a Aki nsuyi , que f oi aconsel hado a sacr i f i car de m odo a sem pr e ser
r espei t ado.

O sacr i f í ci o: um a gal i nha d’Angol a, 3 200 búz i os ef ol has de I fá ( ew é i m o- ope, oj el eew é,


ew é O l usesaj u par a f az er um a i nf usão que ser á usada par a banhar o cl i ent e, que
dever á sem pr e se cobr i r com t eci do et u) .
El e ouvi u e sacr i f i cou.

187 – 2 ( Tr adução do ver so)

Enxadas não cul t i vam um a r oça por si só. N ós, ser es hum anos som os a f or ça por
det r ás del as. M achados não podem em pr eender nada com êxi t o. N ós, ser es hum anos
som os a f or ça que os põem a t r abal har . O s al f anges não podem por si só abr i r um a
cl ar ei r a. N ós, ser es hum anos som o s o seu auxí l i o. U m i nham e col ocado dent r o de um
pi l ão não pode m oer a si m esm o, m as nós ser es hum anos o aj udam os. M as, quai s
f or ças est ão t r abal hando no auxí l i o à hum ani dade, di f er ent es de O l or un e dos
pr ópr i os ser es hum anos? I st o f oi di vi nado par a o el ef ant e e par a os ser es hum anos.
Foi pedi do ao el ef ant e que f i z esse sacr i f í ci o de m odo que os ser es hum anos não
pudesse capi t ur a- l o.
O sacr i f í ci o: dez essei s car am uj os, 660 búz i os e f ol has de I f á ( as f ol has de ow o e os
car am uj os devem ser coz i dos e c om i dos de m anhã, ant es que o cl i ent e f al e com
qual quer out r a pessoa) .
O el ef ant e se r ecusou a f az er o sacr i f í ci o. O s ser es hum anos segui r am a or i ent ação e
sacr i f i car am .

O r ácul o 188
Òsákànràn
Esse O dù f al a do sacr i f í ci o de f or m a a evi t ar i nf or t úni o e assegur ar
t r anqui l i dade.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e é pr openso à i r r i t ação

188 – 1 ( Tr adução do ver so)

O sakanr an f oi di vi nado par a o ant í l ope,


que pedi u um sacr i f í ci o par a que el e não m or r esse com o r esul t ado de i nci dent es
i nsul t ant es.
O sacr i f í ci o: um gal o, um a quant i dade de al j avas, ar cos, f l exas e 2 200 búz i os .
El e ouvi u m as não sacr i f i cou.
El e al egou que seus chi f r es gar ant i am sua i m uni dade a i nsul t os.
El es di sser am que i ni m i gos t r ar i am - l he pr obl em as de l ugar es di st ant es.
El e di sse el e depender i a dos seus c hi f r es.

188 – 2 ( Tr adução do ver so)

A pessoa que não pode sof r er i nsul t os deve const r ui r sua casa em um a ár ea separ ada.
I st o f oi di vi nado par a o Ì gbí n ( car am uj o) ,
a quem f oi pedi do que sacr i f i casse um a t ar t ar uga e 18 000 búz i os.
Ì gbí n sacr i f i cou, e el e f oi assegur ado que el e goz ar i a de paz e t r anqui l i dade na casa
queel e const r ui u.
É di t o que as pessoas nunca j ej uam na casa do car am uj o e que ni nguém chor a na
casa de Ahun ( t ar t ar uga) .

O r ácul o 189

Òkànràn-Ká
Esse O dù f al a de cor agem e honest i dade par a se pr eveni r de i nf or t úni o.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e t em que sust ent ar o que el e acr edi t a.

189 – 1 ( Tr adução do ver so)

Lut ando na f r ent e, l ut ando na r et aguar da, se não r esul t a na m or t e da pessoa,


nor m al m ent e f az del a um com panhei r o val ent e que, por l ut ar , adqui r e honr a e
r i quez a. I st o f oi di vi nado par a a t ar t ar uga, a quem f oi pedi do que sacr i f i casse um
car nei r o, 2 400 búz i os e f ol has de I f á de m anei r a a não m or r er com o r esul t ado de um a
l ut a.
El a ouvi u e sacr i f i cou.
Fol has de I fá f or am pr epar adas par a el a com a pr om eça de que el a nunca m or r er i a
dur ant e um a bat al ha. Foi di t o que el a nunca ser i a m or t a dur ant e l ut as que são
conheci das pel o m undo. N unca f or am m or t os car nei r os dur ant e br i gas.

189 – 2 ( Tr adução do ver so)

N ã o há ni nguém cuj a casa sej a i n capaz de se t or nar um a f az enda. N ão há ni nguém


cuj a f az enda sej a i ncapaz de se t or nar um a f az enda enor m e e vel ha. A honest i dade em
m i m não per m i t i r á que a f az enda se t or ne um t er r eno bal di o. N ão há ni nguém cuj a
m or t e não possa l evar , e não há ni nguém cuj o o f i l ho a m or t e não possa l evar , excet o
O r unm i l a, m eu senhor , àbi kú- j i gbo, e aquel es dent r e os f i l hos de Edùm ar è que são
honr ados.
I fá f oi consul t ado par a Apat a ( r ocha) , que pedi u um sacr i f í ci o par a que el e nunca
pudesse m or r er , de f or m a que as gr am a poder i a cr escer .
O sacr i f í ci o: um a ovel ha, 2 200 búz i os e f ol has de I fá.
El a segui u a or i ent ação e sacr i f i cou.

O r ácul o 190

Ìká-Kònràn
Esse O dù f al a da necessi dade de sacr i f í ci o par a evi t ar as conseqüênci as de
ações m al i gnas.

O bser vação oci dent al : U m a i m por t ant e escol ha est á pendent e — U m a deci são
deve ser t om ada sobr e o que é cer t o e bom .

190 – 1 ( Tr adução do ver so)

Ì ká- Kònr àn f oi di vi nado par a Eka, a quem f oi di t o que a m or t e est ava chendo par a el e
devi do aos seus m aus at os. Se Eka não desej asse m or r er , dever i a el e sacr i f i car um a
ovel ha e as r oupas pr et as que est ava usando. El e dever i a t am bém par ar de ser m au e
vest i r r oupas br ancas dal i pr a f r ent e.
El e ouvi u as pal avr as m as se r ecusou a sacr i f i car .

190 – 2 ( Tr adução do ver so)

I to di vi nou par a O w ó ( as m ãos) ,


que f or am or i ent adas a f az er sacr i f í ci o de m odo a sem pr e t er em coi sas boas
e nunca exper i em et ar o m au.
O sacr i f í ci o: um pom bo br anco, um a gal i nha br anca, 20 000 búz i os e f ol has de I fá.
El as ouvi r am m as não sacr i f i car am .
El es ent ão di sser am : As m ãos sem pr e exper i m ent ar ão do bem e do m al .

O r ácul o 191

Òkànràn’Túrúpòn
Esse O dù f al a do conheci m ent o de Ò r únm ì l à sobr e t odas as coi sas, i ncl ui ndo a
ar t e da m edi ci na t r adi ci onal .

O bser vação oci dent al : O cl i ent e não est á sendo honest o com o B abal áw o.

191 – 1 ( Tr adução do ver so)

È at r avés do est udo de I f á que a pessoa ent ende I fá. É per dendo- se pel o cam i nho que
a pessoa se f am i l i ar i z a com o m esm o. A pessoa sem pr e per am bul a ao l ongo de um a
est r ada que el a nunca passou. I f á f oi consul t ado par a O sanyi n no di a em que
O l odunm ar e cobr i u um a cabaça e convi dou a O r unm i l a i r e descobr i r - l a at r avés da
consul t a ao or ácul o. O sanyi n i nsi st i u em acom panhar O r unm i l a, m esm o sendo
aconsel hado a f i car por que el e est ava em di f i cul dade. O sanyi n, por ém , f oi i nf l exí vel .
Ant es que el es chegassem l á, O l odunm ar e t ocou o sangue de sua esposa com um
t eci do br anco de al godão, guar dou em um a cabaça sobr e a est ei r a na qual O r unm i l a
f oi se sent ar enquant o consul t ava I f á. O r unm i l a consul t ou I fá e di sse,
“ O kanr an’ Tur upon” . Após a di vi nação O r unm i l a soube o que t i nha dent r o da cabaça
br anca. O l odunm ar e o l ouvou. O r unm i l a ent ão pedi u que O l odunm ar e sacr i f i car um
cão e um a cabr a. O l odunm ar e sacr i f i cou. O sanyi n em oci onadam ent e se j unt ou a
O r unm i l a na pr ocur a dos m at er i ai s par a o sacr i f í ci o. Enquant o est ava se esf or çando
par a aj udar a m at ar o cachor r o, a f aca que el e est ava segur ando escapou de sua m ão
e cai u sobr e a sua per na f ez endo um a f er i da m ui t o gr ande. O r unm i l a pedi u que
l evassem O sanyi n par a a casa de O r unm i l a. O r unm i l a o cur ou, m as O sanyi n nunca
poder i a usar novam ent e a per na par a t r abal hos ár duos. O r unm i l a t eve pena del e e
deu- l he vi nt e f ol has de I fá par a cada t i po de enf er m i dade, par a pr opor ci onar - l he um a
f ont e de r enda. Foi assi m que O sanyi n se t or nou um her bol ár i o.

O r ácul o 192

Òtúrúpòn Kòràn
Esse O dù f al a de se evi t ar possí vei s di f i cul dades com as cr i anças e i ni m i gos.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e deve t er cui dado em pr oced i m ent os
em pr esar i ai s.

192 – 1 ( Tr adução do ver so)

O m ot ol am oyo, I yow ukode- m aar ’eni s’ehi n- dem i


f oi di vi nado par a Ef unbunm i ,
a quem f oi di t o que t er i a vár i os f i l hos, m as que el a dever i a sacr i f i car de m odo que a
cr i ança que el a est ava car r egando em suas cost as não se t or nasse um cr i m i noso
quando cr escesse.
O sacr i f í ci o: um pom bo, 4 400 búz i os e f ol has de I fá.
El a ouvi u as pal avr as por ém não sacr i f i cou.
Se t i vesse sacr i f i cado, a el a ser i am dadas f ol has de I fá par a banhar a cr i ança.
Fol has de I fá: M ascer e ol usesaj u e eso em água, ou pi l e as f ol has e m i st ur e com
sabão- da- cost a par a o uso da cr i ança quando el a f or m ai s vel ha.

192 – 2 ( Tr adução do ver so)

O t ur upon Konr an, O t ur upon Kor an f oi di vi nado par a O r unm i l a.


D oi s de seus i ni m i gos est avam f az endo um r el at ór i o sobr e el e par a Èsù e pedi ndo a
Èsù par a os aj udar a m at ar O r unm i l a. Foi pedi do a O r unm i l a que f i z esse um sacr i f í ci o
com duas cabaças, duas gal i nhas e 480 búz i os. El e ouvi u e sacr i f i cou. El e am ar r ou as
duas cabaças em seus om br os e pô- se em m ar cha em di r eção ao sant uár i o de Èsù
par a f az er o sacr i f í ci o. Enquant o el e i a, as duas cabaças bat i am um a cont r a a out r a
com o se el as est i vessem di z endo, " eu m at ar ei O kanr an, eu m at ar ei O t ur upon" , e assi m
por di ant e. Assi m que el e se apr oxi m ou do sant uár i o de Èsù, os doi s i ni m i gos ouvi r am
esse vot o f ei t o pel as cabaças e per gunt ar am a si m esm os o que acont ecer i a se
O r unm i l a os vi sse, um a vez que ant es de os ver j á est ava f az endo t al j ur a. El es ent ão
f ugi r am ant es que O r unm i l a chegasse ao sant uár i o de Èsù. Foi i sso que O r unm i l a f ez
par a der r ot ar os seus i ni m i gos.

O r ácul o 193

Òkànràn-Òtúrá
Esse O dù f al a de conf l i t os em f am í l i a e em out r os r el aci onam ent os.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e enf r ent a um conf l i t o com par ent es com r el ação
a possessões m at er i ai s.
193 – 1 ( Tr adução do ver so)

“ O que você f az par a m i m , eu f aço par a você” sem pr e di f í cul t a a r esol ução r ápi da de
um a di sput a.
I st o f oi di vi nado par a O l úkoya,
que f oi aconsel hado a sacr i f i car par a que a di sput a ent r e el e e seus paent es não
pr ej udi casse suas am i z ades.
O sacr i f í ci o: quat r o gal i nhas, az ei t e- de- dendê e 16 000 búz i os.
El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou.

193 – 2 ( Tr adução do ver so)

Ò kànr àn- Ò t úr á f oi di vi nado par a a l í der das cobr as, que f oi avi sado a não ent r ar em
um a br i ga que r esul t ar i a em não t er m ai s am i gos ent r e seus pr ópr i os par ent es. Se a
l í der das cobr as desej asse est ar em condi ções am i gávei s com os seus par ent es,
dever i a sacr i f i car venenos e f l exas, um a al j ava, f ei t i ços per i gosos, um cabr i t o e 2 000
búz i os. El a ouvi u as pal avr as m as não sacr i f i cou. C om o r esul t ado, as cobr as nunca
f or am am i gas um as das out r as.

O r ácul o 194

Òtúrákònràn
Ésse O dù f al a de se evi t ar as conseqüênci as de m aus com por t am ent os.

O bser vação oci dent al : A " boca gr ande" do cl i ent e t em causado pr ej uí z o.

194 – 1 ( Tr adução do ver so)

Ò t úr ákònr àn, a ci dade a ci dade est á t r anqüi l a f oi di vi sada par a Al af ur a.


el es di sser am : O s ani m ai s no bosque nunca ar gum ent am com o l eopar do; os pássar os
no bosque nunca ar gum ent am com o f al cão. O s ser es hum anos nunca ar gum ent ar ão
com i go acer ca de m eu car át er t am pouco acer ca sobr e m eu t r abal ho. As pessoas não
m at ar ão os cães por causa de seus l at i dos t am pouco os car nei r os por seus bal i dos. As
pessoas nunca ent r ar ão em l i t í gi o com i go. Fol has de I fá: Tr ace o O dù Ò t úr ákònr àn no
i ye- ì r osù e r eci t e o encant am ent o aci m a nel e ant es de m i st ur ar - l o com az ei t e- de-
dendê e l am be- l o ( par a ser usado sem pr e que houver um caso j uduci al ) .

194 – 2 ( Tr adução do ver so)

O r i j i , o Adi vi nho das coi sas boas, consul t ou I fá par a Ò t ú, que desej ava
desposar Ò kòr àn, a f i l ha do O l of i n. As pessoas est avam di z endo que i st o causar i a
um a di sput a. O hom em a quem Ò kòr àn f oi pr om et i da com o esposa t i nha gast ado
m ui t o nel a.
M as O r i j i , o Adi vi nho das coi sas boas, di sse que Ò t ú casar i a com Ò kòr àn; no ent ant o,
el e dever i a sacr i f i car oi t o car am uj os. um pom bo, 16 000 búz i os e f ol has de I fá.
El e sacr i f i cou.

O r ácul o 195
Òkànràn-Atè
Esse O dù f al a da necessi dade do cl i ent e ser i ni ci ado.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e deve t r abal har sua espi r i t ual i dade.

195 – 1 ( Tr adução do ver so)

Ò kànr à- At è di vi nou par a Eni ayew u,


que f oi aconsel hado a se i ni ci ar em I f á, de m odo que sua vi da no m undo pudesse ser
agr adável .
O sacr i f í ci o: doi s pom bos, um r at o, um pei xe e 3 200 búz i os.

O r ácul o 196

Irete-Okanran
Esse O dù f al a da necessi dad e de caut el a com r el ação a um a conspi r ação ent r e
pessoas da m esm a i dade da pessoa.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e deve t er cui dado com com pet i ções no t r abal ho.

196 – 1 ( Tr adução do ver so)

I ret e- O kanr an f oi di vi nado par a O r unm i l a no di a em que os babal aw o se r euni r am na


casa do O l of i n par a pr epar ar veneno com o qual o m at ar i am quando al i chegasse. Foi -
l he pedi do que j ej euasse ao l ongo daquel e di a par a evi t ar ser envenenado. El e dever i a
sacr i f i car 3 200 búz i os e az ei t e- de- dendê. El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou.
N a quel e di a, os babal aw o que se r euni r am na casa deo O l of i n cham ar am O r unm i l a
par a que f osse par t i ci par com el es de um banquet e. Tendo conspi r ado j unt o com o
O l of i n, el es col ocar am veneno nos vi nhos e t am bém puser am at ar agba ( veneno que
causa m or t e) no t eci do e na est ei r a par a O r unm i l a. Q uando O r unm i l a chegou na casa
de O l of i n, el es l he der am vi nho par a beber . El e ol hou par a aqui l o por al guns m om ent os
e di sse, “ o que est á boi ando no pot e ( or u) ? É veneno que est á boi ando no pot e. I ret e-
O kanr an, não beber á hoj e, I ret e- O kanr an” . Após um cur t o espaço de t em po, el es
t r ouxer am ogur o ( vi nho) par a el e, m as O r unm i l a ol hou e di sse a m esm a coi sa. Após
i sso, o O l of i n col ocou seu I fá no chão par a consul t a em nom e do f i l ho pr i m ogêni t o
del e que est ava f i ngi ndo est ar doent e. Todos os babal aw o pr esent es di sser am que a
cr i ança não m or r er i a. Q uando o O l of i n per gunt ou a opi ni ão de O r unm i l a, e l e di sse
que a cr i ança m or r er i a a m enos que O l of i n ent r egasse seu vest uár i o r eal e a est ei r a
que habi t ual m ent e est ende em seu t r ono de f or m a que el es poder i am ser ut i l i z ados na
f abr i cação de um m edi cam ent o par a a cr i ança. O l of i n que est ava pr ocur ando por
m ei os de m at ar O r unm i l a, penso u t er encont r ado um a chance, poi s poder i a pôr
at ar agba den t r o do vest uár i o e na est ei r a ant es dos ent r egar par a O r unm i l a. M as
assi m que el es f or am t r az i dos, um pássar o com eçou a gr i t ar m per si st et em ent e,
di z endo a O r unm i l a, “ O r unm i l a, não sent e- se na est ei r a hoj e, não sent e- se na est ei r a
hoj e. Sent e- se no i f i n, sent e- se no i f i n! ” . Q uando el es t er m i nar am de t r az er o
vest uár i o e a est ei r a, O r unm i l a pedi u que el es usassem a est ei r a par a se sent ar em .
El es obedecer am e f or am envenenados. O r unm i l a dei xou o l ocal sem ser pr ej udi cado.

O r ácul o 197

Okànràn’Se
Esse O dù f al a da necessi dade de desenvol vi m ent o espi r i t ual par a evi t ar
angust i a e t r i bul ações.
O bser vação oci dent al : O cl i ent e sof r eu um r evés f i nancei r o.

197 – 1 ( Tr adução do ver so)

Q uest ões de angúst i a não são bons; um a quest ão pr obl em át i ca é um m au espet ácul o.
I st o f oi di vi nado par a o f i l ho de um hom em abast ado, a quem f oi pedi do sacr i f i car de
m odo que el e não sof r esse t r i bul ações.
O f i l ho do hom em r i co per gunt ou, “ o que é sof r i m ent o?”
El es di sser am : O at o de abr anger é sof r i m ent o; a vont ade das pessoas é angúst i a.
El e di sse que i sso er a bast ant e.
O f i l ho do hom em r i co per gunt ou qual ser i a o sacr i f í ci o.
El es di sser am : um t eci do br anco, um pom bo, um a ovel ha, um a gal i nha e 20 000
búz i os.

197 – 2 ( Tr adução do ver so)

Lem br e- se do Possessor .
N ós nos l em br am os do Possessor , nós ai nda est am os vi vos.
Lem br e- se do Possessor .
N ós nos l em br am os do Possessor , nós est am os r egoz i j ando.
O Possessor nunca apal pa no escur o; Edum ar e nunca t em pr ej ui z os.
N ã o há nenhum a t r i st ez a l á na casa do Possessor , nenhum a pobr ez a ou penúr i a.
O r unm i l a O l ow a Ai yer e di sse que se nós nos depar ássem os com qual quer t r i bul ação,
dever í am os nos l em br ar do Possess or .
O Possessor nunca se ent r i st eceu.
O Possessor sacr i f i cou um pom bo, duas cabeças de i guana, 20 000 búz i os e f ol has de
I fá ( a ser em dadas À pessoa que é apl i cada em seu t r abal ho) .

O r ácul o 198

ÒséKòràn
Esse O dù f al a da necessi dade de um a com panhei r a na vi da do cl i ent e.

O bser vação oci dent al : C ondi ções de t r abal ho i nconst ant es necessi t am de
equi l i br i o em oci onal par a se har m oni z ar em .

198 – 1 ( Tr adução do ver so)

Você não gost a del e, Eu não gost o del e.


A pobr ez a cam i nhou por si m esm a.
I st o f oi di vi nado par a um a pessoa desaf or t unada,
que f oi aconsel hada sacr i f i car par a que pudesse adi qui r i r um a com panhei r a.
O sacr i f í ci o: duas gal i nhas, doi s chapéus ou doi s t ur bant es f em i ni nos, 2 000 búz i os e
f ol has de I fá.
El e não sacr i f i cou.

198 – 2 ( Tr adução do ver so)

Sa sam ur a di vi nou par a O seKonr an,


A quem f oi di t o que t er i a i ni m i gos e sucesso sobr e el es.
O sacr i f í ci o: um a t ar t ar uga, ef un, osùn, 2 400 búz i os e f ol has de I fá.
El e sacr i f i cou.

O r ácul o 199
Okanran-Òfún
Esse O dù f al a do f i m de pr obl em as e t r i bul ações.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e i r á exper i m ent ar um novo r el aci onam ent o ou
aum ent ar a i nt ensi dade de um r el aci onam ent o cor r ent e.

199 – 1 ( Tr adução do ver so)

Se al guém t eve m á sor t e por l ongo t em po, i st o ser á m udado par a boa sor t e. I st o f oi
di vi nado par a O kanr an- Abasew ol u, que f oi aconsel hado a sacr i f i car um pom bo, um a
gal i nha e 12 000 búz i os.
El e sacr i f i cou.

199 – 2 ( Tr adução do ver so)

Àr àbà- nl á ( gr ande al am o) di vi nou par a O kanr an e O f un.


Foi - l hes cont ado que el es nunca ser i am suj ei t ados a sof r er sem vi ngança. Al guém
sem pr e se r ecusar i a a vê- l os sof r er sem vi ngança.
Foi pedi do que sacr i f i cassem um car nei r o e 2 200 búz i os.
El es sacr i f i ca r am par a que nunca sof r essem sem vi ngança.

O r ácul o 200

Òfún’Konran

Esse O dù adver t e sobr e abuso de poder .

O bser vação oci dent al : O cl i ent e est á sendo pr esunçoso.

200 – 1 ( Tr adução do ver so)

Ò f ún’Kònr àn f oi di vi nado par a O l odunm ar e quando el e est ava se pr epar ando par a
envi ar as pessoas par a a Ter r a.
El es di sser am que O l odunm ar e est ava r ef l et i ndo no cast i go que os poder osos
i nf l i gi r i am ao s f r acos, no cast i go que os r ei s e chef es i nf l i gi r i am às pessoas que f or am
di st i t ui das ou em per i go. El e vi u pessoas i nocent es sendo m or t as na Ter r a e desej ou
def ender aquel es que não t i nham chance de se vi ngar .
Foi pedi do par a El e sacr i f i car um a t ar t ar uga, um a f aca, um ar co e um a f l echa, um a
pi m ent a e 18 000 búz i os. Se El e sacr i f i casse, poder i a os dei xar l i vr e na Ter r a.
El e sacr i f i cou.

O r ácul o 201

Ògúndá’Sá
Est e O dù f al a de ganho m onet ár i o par a a pessoa ver dadei r am ent e espi r i t ual .

O bser vação oci dent al : For ça no t r abal ho conduz a ganho si gni f i cant e.

201 – 1 ( Tr adução do ver so)


C el i bat o f oi di vi nado par a I fá quando o m undo t odo est ava di z endo que i f á est ava só.
Foi pedi do a I fá que escol hesse um a com panhei r a. I fá di sse que escol heu di nhei r o
com o sua com panhei r a. Foi pedi do a el e que sacr i f i casse um pom bo e 24 000 búz i os.
El e sacr i f i cou.

201 – 2 ( Tr adução do ver so)

Ò gúndá’Sá f oi di vi nado par a o r ecém - nasci do.


El es di sser am que sacr i f í ci o er a necessár i o se o bebê f osse vi ver e apr eci ar a vi da.
O sacr i f í ci o: um a gal i nha d’Angol a, um pom bo e 24 000 búz i os.
El e ouvi u e sacr i f i cou.

O r ácul o 202

Òsá’Gúndá
Esse O dù f al a de boa sor t e que não vem sem sacr i f í ci o.

O bser vação oci dent al : H á al guém que o cl i ent e não deve conf i ar .

202 – 1 ( Tr adução do ver so)

O sa’G unda pode l ut ar . O i der e, o aw o de I gbado, Al uko, o aw o de I gbado, Ai j agogor ogo,


o aw o de O l i bar a, t odos di vi nar am par a O l i bar a. O i der e, o aw o de I gbado, di sse que
descobr i u boa sor t e par a O l i bar a. ent ão O l i bar a dever i a sacr i f i car um pom bo, um a
ovel ha e 44 000 búz i os. El e sacr i f i cou. Al uko, o aw o de I gbado, di sse que el e vi u
na sci m ent o de f i l hos ( t ant o O i der e quant o Al uko er am ext r angei r os) ; ent ão, O l i bar a
dever i a sacr i f i car um a gal i nha, um a cabr a e 32 000 búz i os. O l i bar a sacr i f i cou.
Ai j agogor ogo, o aw o da casa de O l i bar a, que pr evi u um a guer r a. El e t am bém pedi u que
O l i bar a sacr i f i casse: um car nei r o e 66 000 búz i os. el e di sse que se O l i bar a não
of er ecesse o sacr i f í ci o, haver i a guer r a em onz e di as. O l i bar a não of er eceu o sacr i f í ci o.
N o déci m o pr i m ei r o di a, a guer r a vei o. O l i bar a f ugi u da ci dade.

202 – 2 ( Tr adução do ver so)

Sun- m i s’ebe, Sun- m i s’apor o consul t ou par a Ai kuj egunr e ( t i po de er va) e O l oko
( f az endei r o) . Ai kuj egunr e f oi aconsel hado a sacr i f i car um car am uj o, um a gal i nha e um
car nei r o. El es di sser am a Ai kuj egunr e que não m or r er i a m as est ar i a enr ai z ado e
col ocado em um al t o obj et o aci m a do chão.
Ai kuj egunr e sacr i f i cou. Ao f az endei r o f oi pedi do que of er ecesse em sacr i f í ci o um
car nei r o, um al f ange e 66 000 búz i os de m odo que el e não m or r esse. El e sacr i f i cou.
Q uando o f az endei r o est ava capi nando, el e j unt ou Ai kuj egunr e com o al f ange em um
l ugar . Ai kuj egunr e di sse, “ Eu m e f aço not ar sendo r euni do, assi m m e aj ude a f al ar
par a m eus pai s no C éu” . Q uando o f az endei r o f i nal i z ou a capi nagem e j unt ou a er va
cham ada Ai kuj egunr e com um al f ange e o col ocou em um t r onco, a er va di sse, “ di ga-
m e pai do C éu que eu sou not ável ” . Ent ão, as ul t i m as pal avr as usual m ent e f al adas
pel a er va são : “ que of az endei r o não m or r a. Q ue eu t am bém não m or r a, de f or m a que
am bos per m aneçam par a sem pr e” .

O r ácul o 203

Ògúndá’Kaa
Esse O dù f al a da necessi dade de caut el a e sacr i f í ci o par a sol uci onar pr obl em as
m onet ár i os.
O bser vação oci dent al : O cl i ent e se depar a com conf l i t os ou acusações no
t r abal ho.

203 – 1 ( Tr adução do ver so)

O r unm i l a di sse O gunda’Kaa, Eu di go O gunda’Kaa.


I st o f oi di vi nado par a O m ot ade.
el es di sser am que est am os supl i cando a O r unm i l a par a i m pedi r que O m ot ade f osse
cont ado com o l adr ão.
O sacr i f í ci o: quat r o gal i nhas, r at os, pei xe, az ei t e- de- dendê e 8 000 búz i os.
El e sacr i f i cou.

203 – 2 ( Tr adução do ver so)

O gunda’Kaa f oi di vi nado par a O r un m i l a, o r ei , que est ava com pr obl em as.


Foi - l he assegur ado que consegui r i a al gum di nhei r o l ogo.
O sacr i f í ci o: doi s pom bos e 2 000 búz i os,
el e sacr i f i cou.

O r ácul o 204

Ìká-Ògúndá
Esse O dù f al a de sacr i f í ci o a O gun par a desenvol ver cor agem em al guém t í m i do.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e est á f i ngi ndo um pr obl em a que não exi st e.

204 – 1 ( Tr adução do ver so)

Ò gún pr ova m i nha i nocenci a


Ò gún, por f avor m e apói e.
N ã o há ni nguém com pr obl em as que não peça auxí l i o a Ò gún.
Q uem quer que sej a que f aça o bem r eceber á o bem .
É um a pessoa em par t i cul ar que Ò gún auxi l i ar á.
I st o f oi di vi nado par a Adet ut u, o f i l ho do covar de que r espi r a m edr osam ent e, que er a
m ei o- m or t o ant es da br i ga.
El e f oi aconsel hado a sacr i f i car um cão, az ei t e- de- dendê, i nham e assado e vi nho de
pal m a.
El e ouvi u m as não sacr i f i cou.

O r ácul o 205

Ògúndá-Òtúrúpòn
Esse O dù f al a de boa f or t una r esul t ant e de m el hor a de com por t am ent o.

O bser vação oci dent al : D i f i cul dades e bl oquei os são di ssol vi dos com
desenvol vi m ent o espi r i t ual .

205 – 1 ( Tr adução do ver so)

Ò gún di r eci onou boa sor t e par a a casa de O t ur upon.


I st o f oi di vi nado par a as pessoas em I fe- O oye.
El es di sser am que um ano de r i quez as t i nha vi ndo, um ano de abundânci a,
um ano de nasci m ent o de m ui t as cr i anças.
Foi - l hes pedi do que sacr i f i cassem dez pom bos, dez gal i nhas e 20 000 búz i os de f or m a
que el es não di sput ar i am novam ent e.
El es of er ecer am o sacr i f í ci o.

205 – 2 ( Tr adução do ver so)

As ár vor es est ão sent i ndo dor es de cabeça na f l or est a.


O I roko est á sent i ndo dor no pei t o.
A ár vor e cur at i va est á r em edi ando a t odos.
I st o f oi di vi nado par a Ò gún e O t ur upon.
D e m anei r a a com por t ar - se bem , f oi - l hes pedi do que sacr i f i casse um cão, az ei t e- de-
dendê, um gal o e 18 000 búz i os.
El es of er ecer am o sacr i f í ci o.
Ò gún ent ão deu O t ur upon boa sor t e.
Ò gún l i ber t o u O t ur upon da escr avi dão. N ós est am os r egoz i j ando, nós est am os
dançando.

O r ácul o 206

Òtúrúpòn-Egúntán
Esse O dù f al a do pr esent e, sendo um m al m om ent o par a um a nova cr i ança, m as
m ant ém um a gr ande pr om essa par a o f ut ur o.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e t eve r ecent em ent e per deu um a cr i ança, ant es
ou l ogo depoi s do nasci m ent o. Al gum a coi sa est ava er r ada com a cr i ança.

206 – 1 ( Tr adução do ver so)

O s r am os do i r oko dever i am ser podados enquant o a ár vor e é j ovem . Q uando f i ca


vel ha e al t a, seus gal hos j á não podem ser f aci l m ent e cor t ados. I st o f oi di vi nado par a
Ò t ú, a m ãe de um bebê novo. El es di sser am que a cr i ança ser i a um l acr ão quando
cr escesse. Foi pedi do par a que os pai s of er ecessem sacr i f í ci o par a que a cr i ança
pudessem obedece- l os. O sacr i f í ci o: um car am uj o, um pei xe ar o, um pom bo, um a
banana, 66 000 búz i os e f ol has de i f á. Se o sacr i f í ci o f or r eal i z ado, as f ol has eso são
as f ol has de I fá a ser em usadas. Espr em er as f ol has em água com f l ui do do car am uj o
e banhar a cr i ança. Se a cr i ança cr escer , dar - l he um a sopa f ei t a com f ol ha eso,
car am uj o ou pei xe ar o par a com er . El a t am bém deve com er bananas.

206 – 2 ( Tr adução do ver so)

O t ur upon- Egunt an f oi di vi nado par a O r unm i l a.


El es di sser am que a esposa de O r unm i l a conceber i a.
Foi pedi do que O r unm i l a of er ecesse sacr i f í ci o par a que a cr i ança vi esse em um
m om ent o m ai s pr opí ci o a el es.
O sacr i f í ci o: um a gal i nha gr ande, um a cabr a e 66 000 búz i os.
El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou.

O r ácul o 207

Ògúndá-Túrá
Esse O dù f al a da saúde do cl i ent e, el e sent i ndo- se f i si cam ent e doent e com o
r esul t ado de pr essão e i ni m i gos.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e é hi pocondr í aco.

207 – 1 ( Tr adução do ver so)

Sa kam da ( Eu sou bast ant e l i m po) f oi di vi nado par a O t a ( pedr a) na água.


N ós t em em os a doença. Foi pedi do a O t a- m i não t em ar a doença e l he f oi pedi do que
of er ecesse sacr i f í ci o de f or m a que el e per m anecesse f i xo.
O sacr i f í ci o: um car am uj o, um pom bo, 32 000 búz i os e f ol has de I fá.
El e sacr i f i cou e se vi u l i vr e de doenças.

207 – 2 ( Tr adução do ver so)

O gunda- Tur a. É bom que per m i t e à pessoa super ar um i ni m i go. U m a pessoa m al


f avor eci da pode ser f aci l m ent e at r ai da pel o seu i ni m i go.
Q uem m e par i u?
Ò gúndát at úr ápa, f aça com que m eus i ni m i gos cai am um após o out r o e m at e- os em
gr ande quant i dade. Eu não dever i a conhecer qual quer i ni m i go ou qual quer oponent e.
Q uem é um a pessoa m al f avor eci da?
U m a pessoa m al f avor eci da é aquel a a quem a m ai or i a das pessoas acr edi t a est ar
ar r ui nada e el a ai nda pensa que é m ui t o am ado. Em vent os f or t es, pl ant a egbee cai
um a sobr e as out r as; de cer t a f or m a, m eus i ni m i gos m or r er ão um após out r o. El es
nunca se aj u dar ão m ut uam ent e; os l agar t os m achos não aj udam uns aos out r os em
um cur t o espaço de t em po.
Fol has de I fá: Tr ace o O dù O gunda- Tur a no pó de ì r osù e i nvoque I fá com o
det er m i nado aci m a. U m a pequena por ção do pó deve ser col ocado no t opo da cabeça e
esf r egado da t est a à par t e i nf er o- post er i or da cabeça. I st o deve ser f ei t o pel a m anhã,
à t ar de ou a noi t e at é o pó acabar . É par a ser ut i l i z ado apenas um a vez ao di a.

O r ácul o 208

Òtúrá-Egúntán
Esse O dù f al a da necessi dade de r em over ener gi as negat i vas do cl i ent e.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e necessi t a de pur i f i cação par a r em over ener gi a
espi r i t ual negat i va.

208 – 1 ( Tr adução do ver so)

El es f i z er am m ui t o m al a m i m . Eu não sou m acul ado; el es não m e podem super ar ; el es


est ão am al di çoando, j ur ando, e m e desej ando m al . O t ur a- Egunt an di sse que eu não
dever i a t er m edo nem se pr eocupar com el es. El e pr om et eu cor r i gi r m eus cam i nhos de
f or m a que eu possa vi ver um a vi da m el hor . El e di sse que m i nha vi da ser i a pr ósper a. É
O t ur a- Egunt an que que l ava m i nha cabeça de m anei r a que nenhum a m al di ção,
m al edi cênci a, f ei t i ço ou encant o m e af et e.
Fol has de I fá: Q uei m ar j unt o f ol has ol usesaj u, i f en e eso. M i st ur e o pó com sabão- da-
cost ae col oque- o em um a cabaça. Jogue um pouco de pó de i yè- ì r osù sobr e o sabão,
t r ace o odù sobr e el e e i nvoque o encant am ent o aci m a. U t i l i z ar par a t om ar banho.
O r ácul o 209

Ògúndáketè
Esse O dù f al a de doi s concei t os i m por t ant es: o papel de El egbar a ( E s u) com o
um m ensagei r o ent r e os ser e s hum anos e D eus; e Egúngun ( ancest r ai s) com o o
cam i nho dos ser es hum anos par a a supr em aci a.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e est á sendo dom i nado por um a f em ea.

209 – 1 ( Tr adução do ver so)

O s pescador es não sabem em qual l ugar o m ar obt em suas águas nem a or i gem da
l agoa. I st o f oi di vi nado par a El egbar a, a quem f oi di t o que el es dever i am supl i car a el e
um a var i edade de coi sas de m odo que el e car r egasse seus sacr i f í ci os par a o C éu.
O r unm i l a per gunt ou com o El egbar a consegui r i a m ost r ar par a el es que os seus
sacr i f í ci os t i nham al cançado o C éu. El egbar a di sse que qual quer um cuj o sacr i f í ci o
t enha si do acei t o saber i a por si só que el e f oi acei t o. Q uando as pessoas que nunca
of er ecer am sacr i f í ci o f i z er em um a of er t a, el es t êm que di z er : M eu sacr i f í ci o chegou ao
m ar e à l aguna. El e ser á acei t o. M as qual quer um que t enha of er eci do sacr i f í ci o, e o
sacr i f í ci o f oi acei t o, t em que di z er : M eu sacr i f í ci o al cançou o C éu. Foi p edi do a
El egbar a que sacr i f i casse de f or m a que as pessoas do m undo o obedecessem . O
sacr i f í ci o: um a pal m ei r a, um a cor da de escal ar , um gal o, um òkét é e 66 000 búz i os.
el e ouvi u e acei t ou.

209 – 2 ( Tr adução do ver so)

Se nós desej am os m ent i r , nós par ecer em os est ar agi t ados. Se nós desej am os di z er a
ver dade, nós par ecer em os est ar co nf or t ávei s. N ós não podem os enganar um ao out r o
quando est am os car a a car a. I st o f oi di vi nado par a Ò gún, que est ava i ndo r eal i sar os
r i t uai s pr escr i t os pel a I yal ode nas r uas. Todas as m ul her es est avam cast i gando t odos
os hom ens. Foi pedi do que Ò gún sacr i f i casse um boné, um cão, 14 000 e al gum as
out r as coi sas desconheci das por não i ni ci ados. El e sacr i f i cou.
D epoi s di sso, o m i st ér i o de Egúngún e de out r os cul t os que cobr em as suas f aces,
cabeças ou cor pos i nt ei r os t i ver am i ní ci o. As m ul her es er am ant i gam ent e as
cont r ol ador as dest e m i st ér i o. El as assust ar am os hom ens com el e e não obedecer am
os hom ens m ui t o. O s hom ens, especi al m ent e Ò gún, descobr i r am um m odo m el hor que
o m odo das m ul her es.
O r ácul o 210

Irete-Egúntán
Esse O dù f al a da necessi dade de i ni ci ação.

O bser vação oci dent al : D esenvol vi m ent o espi r i t ual az - seé necessár i o par a paz e
pr osper i dade.

210 – 1 ( Tr adução do ver so)

Tet e, venha e aj a de f or m a que el es possam ser conf or m ados.


I st o f oi di vi nado par a Pèr ègún ( pl ant a de cer ca) ,
a quem f oi pedi do of er ecer sacr i f í ci o de f or m a que pudesse sent i r - se
bem sendo i ni ci ado em I fá.
O sacr i f í ci o: um a banana, m ant ei ga de car i t é e 44 000 búz i os.
El e sacr i f i cou. El e f oi i ni ci ado.
El es di sser am que el e se sent i r i a bem . D e f at o, Pèr ègún se sent i a m ui t o t r anqui l o e
conf or t ável .

210 – 2 ( Tr adução do ver so)

B oa sor t e vei o par a m i m .


I st o f oi di vi nado por O r unm i l a ao r ei quedo el e est ava em desgr aça.
El e di sse que um ano de sor t e est ava por vi r .
Foi - l he pedi do que sacr i f i casse um pom bo, um a gal i nha, um cam ar ão ( ede) e 2 000
búz i os.
El e sacr i f i cou.

O r ácul o 211

Egúntán’sé
Esse O dù f al a par a não cast i gar pessoas por suas car act er í st i cas f í si cas.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e m ar cha pel a t oque de seu pr ópr i o t am bor .
211 – 1 ( Tr adução do ver so)

Ò gúndá of endeu a ni nguém , Ò gúndá não m achucou ni nguém . É pr oi bi do, não é bom
cast i gar Ò gúndá.
I st o f oi di vi nado par a O l ów ó,
a quem f oi pedi do que of er ecesse sacr i f í ci o par a não ser puni do dur ant e sua vi da.
O sacr i f í ci o: um pom bo, um a ovel ha e 44 000 búz i os.
El e ouvi u e sacr i f i cou.
H onr ai s e r espei t ai s os out r os; é m el hor dei xar o f i l ho de um hom em honr ado i m pune.
U m a ár vor e é r espei t ada por causa de seus nós [ de m adei r a] ; Ent ão t am bém é um
r espei t ado um hom em al bi no por causa do Ò r ì sà. Você deve t oda a honr a m i m .

O r ácul o 212

Òsé-Egúntán
Esse O dù f al a do i m pedi m ent o de boa f or t una.

O bser vação oci dent al : M udanças r ápi das em at i vi dades t em por ai s i r ão r esul t ar
em ganhos.

212 – 1 ( Tr adução do ver so)

Pobr ez a e sof r i m ent o t er m i nam f oi di vi nado par a Tot o.


Foi pedi do a Tot o of er ecer sacr i f í ci o de f or m a que el e ser i a sem pr e r i co.
O sacr i f í ci o: um pom bo, um a ovel ha, um a gal i nha e 32 000búz i os.
El e ouvi u e sacr i f i cou.

212 – 2 ( Tr adução do ver so)

Ì sé- Egúnt án, nós conhecem os bom t r aj e em Àgbe.


Ì sé- Egúnt án, nós conhecem os bom t r aj e em Àl ùkò.
Ì sé- Egúnt án, nós conhecem os bom t r aj e em O di der e.
Toda boa sor t e est á nas m ãos de O l ókun — O l ókun o chef e de t oda água.
Ì sé- Egúnt án Tot o com anda a t oda boa sor t e venha a m i m .
Fol has de I fá: pul ver i z e as penas àgbe, àl ùkò e i koode com f ol has de t ot o;
col oque em um a quant i dade de sab ão- da- cost a cor r espondent e a 2 000 búz i os e t r ace
o odù Ò sé- Egúnt án nel e; usar par a banho.
N ot a: Em qual quer m om ent o que a pena de um àgbe é m enci onada, sai ba que um a
pena de r abo dever á ser usada.
Todos os m at er i ai s a ser em usados par a aw ur e ( m edi cam ent o par a sor t e boa) deve
est ar l i m po, per f ei t o e em bom est ado.
O r ácul o 213

Ògúndá-Fú
Esse O dù f al a de possí vei s di sput as sobr e posses.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e est á se depar ando com al gum a espéci e de
di st r i bui ção de her ança ou cr i anças que sent em que os pai s não os est ão
t r at ando i gual m ent e.

213 – 1 ( Tr adução do ver so)

Ò gúndá, dê o cont r at o ao dono. Se você não der o cont r at o ao dono, t om al o- ei de t i à


f or ça e br i gar ei , em bor a eu não t er adent r ado à sua casa pr ocur ando br i ga.
I st o f oi di vi nado par a um vi aj ant e que se hospedar i a na casa de um hom em avar o. Foi
pedi do que el e of er ecesse sacr i f í c i o par a que não per desse seus per t ences par a o
pat r ão avar o.
O sacr i f í ci o: um a gal i nha, 12 000 búz i os e f ol has de I fá ( pi l ar f ol has de t agi r i e eesi n-
w ar a e um a q uant i dade de sabão- da- cost a equi val ent e a 12 000 búz i os: col ocar em um
cant o da casa e ver t er o sangue da gal i nha nel e; usar par a banho) .

213 – 2 ( Tr adução do ver so)

D ê par a m i m , eu não vou dá- l o a você. N ós não podem os l ut ar em ci m a de cont as t odo


o cam i nho par a O yo e at é que nós chegam os à casa do O l of i n. Se nós l ut am os
secr et am ent e, nós devem os f al ar a ver dade no di a em que a br i ga al cança o r ei . .
I st o f oi di vi nado par a o r ei quando um saco de cont as f oi t r az i do por guar di ões e que
m ai s t ar de deci di r am envenenar o pr opr i et ár i o das cont as de m odo que as m esm as
f i cassem par a el es.
Foi pedi do que sacr i f i casse um pom bo e 2 000 búz i os.
A hi st ór i a da quest ão: H avi a um hom em com doi s f i l hos. É um cost um e em nossa
t er r a que os f am i l i ar es não per m i t am aos f i l hos de um pai f al eci do t er qual quer coi sa
f or a do pr opr i edade do pai del es. Por est a r az ão, a f am í l i a do pai dos doi s f i l hos
f al eci do t om ar am a pr opr i edade e a di vi di r am t ot al m ent e ent r e el es.
Est es doi s f i l hos r oubar am um a bol sa de cont as e a m ant i ver am escondi da em al gum
l ugar , e vender am as val i osas cont as um a a um a. quando a bol sa f i cou quase vaz i a, e
m ai s da m et ade j á se f or a, o f i l ho m ai s vel ho qui s enganar seu i r m ão. El e l evou as
cont as r est ant es ao r ei par a cust ódi a e f al ou par a seu i r m ão que as cont as t i nham
si do r oubadas. Al ém di sso, o r ei t am bém est ava pensando em um m odo de m at ar o
f i l ho m ai s vel ho de f or m a a poder m ant er as cont as consi go.
O r ácul o 214

Òfún-Egúntán
Esse O dù f al a das consequênci as de se i gnor ar com por t am ent o m or al e
sacr i f í ci o.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e est á envol vi do ou desej oso de um possí vel
r el aci onam ent o sexual noci vo.

214 ( Tr adução do ver so)

O supaj er ej er e, advi nho de O ni bar a, di vi nou par a O ni bar a, a quem f oi pedi do que
sacr i f i casse um car nei r o e 22 000 búz i os de m odo que el e não ent r asse em pr obl em as
por causa de um a m er et r i z .
O ni bar a não of er eceu o sacr i f í ci o.
El e per gunt ou que t i po de pr obl em a poder i a of er ecer um a m er et r i z a el e, o l í der de
um a nação?
A hi st or i a de O ni bar a após el e t er r ecusado sacr i f i car : N o ano que I fá f oi consul t ado
par a O ni bar a, um a m ul her chegou de um a t er r a l ongí qua par a desposa- l o. A m ul her
f oi pr ost i t ut a. Vár i as pessoas que a conheci am e aquel as que ouvi r am f al ar sobr e el a
vi er am par a pr eveni - l o a não se casar com el a. O ni bar a sendo um r ei , r egei t ou a
adver t êci a das pessoas. El e se r ecusou a despr ez ar a m ul her poi s el a er a m ui t o
boni t a. A i m agem dest a m ul her ocupou a m ent e do r ei de m anei r a que el e não er a
capaz de r epel i r ou m udar os pedi dos da m ul her . A m ul her di sse ao r ei que não com i a
out r a coi sa senão car ne, ent ão o r e i m at ou t odas as aves, car nei r os e capr i nos que el e
t i nha par a a causa da m ul her . Ent ão o r ei com eçou a ar m ar ar apucas par a as aves,
car nei r os e capr i nos que pudessem ent r ar no seu pal áci o. Q uando o dono vi esse
pr ocur ar o ani m al no di a segui nt e, o r ei di r i a que el e l he est ava cham ando de l adr ão.
M as quando não t i nha m ai s aves, car nei r os e capr i nos na vi z i nhança, o r ei pensou em
um a out r r a m anei r a par a obt er car ne par a a m ul her . ent ão el e consegui u um f ei t i ço
com o qual as pessoas se t r ansf or m avam em t i gr es. Após i sso, o r ei i a t oda m anhã at é
os post es onde os ani m ai s er am pr esos par a ao abat e e os l evavam dal i .
C onsequent em ent e, as pessoas com eçar am se cansar am com os hor r or es que o t i gr e
est ava causando pel o assassí ni o de seus ani m ai s dom ést i cos. O s caçador es da
vi z i nhança f i z er am um a vi gi l i a e at i r ar am no t i gr e. Q uando el e f oi at i ngi do pel as
f l exas, f ugi u e f oi cai r na f r ent e da casa de O ni bar a. I nt o ocor r eu nas pr i m ei r as hor as
da noi t e à l uz da l ua. Q uando am anheceu, O ni bar a f oi encont r ado na pel e do t i gr e;
t odas as f acas que el e usou par a per f ur ar as ví t i m as est avam em suas m ãos e o
ani m al que el e havi a abat i do est ava ao l ado del e. As pessoas se sur pr eender am em ver
que o r ei del as t eve t al hábi t o r ui m . Ent ão el as achar am um l ugar depr essa par a o
ent er r ar secr et am ent e. El as l evar am cabo da m ul her , a m at ar am , e a ent er r ar am na
abóbada de O ba. D esde est e t em po, se um t i gr e é m or t o, sua f ace é cober t a, e ser á
l evado par a um l ugar secr et o ant es de ser esf ol ado. I sso é por que um t i gr e é cham ado
de r ei . Pr ovér bi o: U m t i gr e, apesar de sua m al dade, pedi u par a as pessoas que não
dei xem sua f ace descober t a.
O r ácul o 214

Òsá-Ká
Esse O dù pr evê um novo bebê e f al a da pr ot eção do segr edo de al guém .

O bser vação oci dent al : U m com ent ár i o sobr e um ant i go em pr egado pode causar
pr obl em a par a o cl i ent e.

215 – 1 ( Tr adução do ver so)

Ò sá cam i nha ao r edor di vi nou par a um r ecém - nasci do. Foi pr edi t o que el e ser i a um
apai xonado por vi aj ar pel o m undo quando el e f osse m ai s vel ho.
el es di sser am : U m sacr i f í ci o deve ser f ei t o de m odo que el e possa t er um a habi t ação
em t er r a e possa est ar m ui t o bem .
O sacr i f í ci o: um car am uj o, um ai ka ( ani m al especi al do m at o) , sabão- da- cost a, 32 000
búz i os e f ol has de I fá. As f ol has de I fá devem ser m oi das e coz i das na sopa com ai ka
ou car am uj o par a o cl i ent e beber e as f ol has de I fá devem ser m i st ur adas no sabão-
da- cost a.

215 – 2 ( Tr adução do ver so)

Pal avr as par t i cul ar es t or na- se- ão públ i cas f oi di vi nado por Ayékogbej e. U m conf i dent e
est á r evel ando segr edos. Foi pedi do que sacr i f i casse par a que não f i z esse coi sas
ver gonhosas em segr edo, e que seus segr edos não f ossem di vul gados.
O sacr i f í ci o: um car am uj o, az ei t e- de- dênde, banha de òr i , um pom bo, 66 000 búz i os e
f ol has de I fá.
El e ouvi u e sacr i f i cou.

O r ácul o 216
Ìká-Sá
Esse O dù adver t e às pessoas a não f az er em nada desonest o.

O bser vação oci dent al : C onf usão em oci onal pode l evar a deci sões per i gosas.

216 – 1 ( Tr adução do ver so)

U m m al car át er ger a um covar de


f oi di vi nado par a um l adr ão.
El es di sser am que um l adr ão não ser i a t ão br avo quat o o pr opr i et ár i o.
O l adr ão f oi adver t i do a sacr i f i car de m anei r a a adqui r i r coi sas f aci l m ent e ou
honest am ent e.
O sacr i f í ci o: quat r o car am uj os, 8 000 búz i os e f ol has de I fá ( w or o e èso par a ser em
coz i das e com i das com os car am uj os) .
el e não sacr i f i cou.

216 – 2 ( Tr adução do ver so)

O m undo é f r i o. N ós est am os descançando; pessoas f r acas dei xam a ci dade.


I sso f oi di vi nado par a Jokoj e que desej ou descançar , el e dever i a sacr i f i car pano
br anco, um pom bo, um a ovel ha e 20 000 búz i os.
El e sacr i f i cou.
El es f al ar am que el e est ar i a usando ver de com o pano pr ot et or .

O r ácul o 217

Òsá-Òtúrúpòn
Esse O dù f al a de i nf er t i l i dade e de sacr i f í ci o par a vi da l onga.

O bser vação oci dent al : Esse é o m om ent o par a sacr i f i car a Ò gún par a concepção.

217 – 1 ( Tr adução do ver so)

El a- não- car r ega- cr i ança- em - suas- cost as f oi di vi nado par a Ò sá At i nusoj o,


a quem f oi pedi do que sacr i f i casse de m odo a poder dar a l uz .
O sacr i f í ci o: um a cabr a, um a gal i nha, 16 000 búz i os e f ol has de I fá.
El a se r ecusou a sacr i f i car .

217 – 2 ( Tr adução do ver so)

Ò sá- Ò t úr úpòn, Ò sá- Ò t úr úpòn


f oi di vi nado par a a pel e de um ani m al .
el es di sser am que a pel e ser i a saudável e vi ver i a m ai s que qual quer out r o ani m al no
m undo.
O sacr i f í ci o: um pom bo, um a ovel ha, obì e 44 000 búz i os.
A pel e sacr i f i cou.
O r ácul o 218

Òtúrúpòn-Òsá
Esse O dù f al a de t i r ar um a cr i ança do per i go.

O bser vação oci dent al : U m a nova cr i ança ou novas r esponsabi l i dades est ão
cr i ando um a pr eocupação t em por ár i a.

218 – 1 ( Tr adução do ver so)

I gbokegbodo f oi di vi nado par a Konkon


El es di sser am que el e dever i a f az er sacr i f í ci o par a que um r ecém - nasci do não
envol vesse os pai s em pr obl em as ou desassossego.
O sacr i f í ci o: um pi l ão, um car am uj o, az ei t e- de- dendê em abundânci a, 32 000 búz i os e
f ol has de I fá ( j okoj e e èso) .
Konkon m ayi kan se r ecusou a sacr i f i car .

218 – 2 ( Tr adução do ver so)

Ò t úr úpòn- Ò sá f oi di vi nado par a as pessoas na ci dade cham ada I lar a.


El es di sser am que t odos os bebes nasci dos naquel e ano ser i am car r egados nas cost as
de suas m ães enquant o est as f ugi r i am de um a bat al ha.
As pessoas per gunt ar am o que dever i am sacr i f i car e f oi r espondi do: az ei t e- de- dendê,
bananas m adur as, banha de or i , f ol has I fen, f ol has j okoj e, f ol has w or o e 42
000búz i os.
El es não sacr i f i car am .

O r ácul o 219

Òsa-Òtúrá
Esse O dù f al a dos deuses f avor ecendo aquel es que f al am a ver dade.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e deve conf r ont ar um pr obl em a que el e vem
evi t ando.

219 – 1 ( Tr adução do ver so)

Ò sá- Ò t úr á di z , o que é ver dade?


Eu di go, o que é ver dade?
Ò r unm i l a di z : Ver dade é o Senhor do Par ai so gui ando a t er r a.
Ò sá- Ò t úr á di z , o que é ver dade?
Eu di go, o que é ver dade?
Ò r unm i l a di z : Ver dade é o I nvi sí vel gui ando a t er r a, a sabedor i a que O l odunm ar e est á
usando — gr ande sabedor i a, m ui t as sabedor i as.
Ò sá- Ò t úr á di z , o que é ver dade?
Eu di go, o que é ver dade?
Ò r unm i l a di z : Ver dade é o car át er de O l odunm ar e. Ver dade é a pal avr a que não cai .
I fá é a ver dade. Ver dade é a pal avr a que não se cor r om pe. Poder que ul t r apassa a
t udo. B ênção per pét ua.
I st o f oi di vi nado par a a Ter r a. El es di sser am que as pessoas do m undo dever i am ser
ver dadei r as. Par a capaci t a- l os a ser em ver dadei r os e honest os que i dabo ( m edi ci na de
I fá) sej a apl i cada por m ar car o O dù Ò sá- Ò t úr á no i yè- ì r osù. Após r eci t ar o I f á aci m a
sobr e o pó, m i st ur e- o com eko e beba- o, ou col óque- o no az ei t e- de- denê e o c om a, de
m odo que sr á f áci l ser honest o e ve r dadei r ao.
C a nt i ga de I fá: Fal e a ver dade, di ga os f at os. Fal e a ver dade, di ga os f at os. Aquel es
que f al am a ver dade são aquel es a quem as dei dades auxi l i am .

O r ácul o 220

Òtúrá-Sá
Esse O dù f al a das consequenci as de se f al har com os sacr i f í ci os e da
r ecom pensa daquel es que f az em sacr i f i ci o.

O bser vação oci dent al : O t em per am ent o do cl i ent e est á causando pr obl em as.

220 – 1 ( Tr adução do ver so)

Eu não t enho m edo, eu não sou m edr oso. M eu cor po é f r esco. I sso f oi di vi nado par a
O l ókun a quem f oi pedi do sacr i f i c ar de m odo que seu cor po pudesses est ar sem pr e
f r esco.
O sacr i f í ci o: um a cabaça de az ei t e- de- dendê, um a cabaça de banha de or i , um a cabaça
de adi n, um car am uj o, um a ovel ha, um pom bo, um car nei r o, um a pedr a- de- r ai o, 44
000 búz i os e f ol has de I fá.
El e sacr i f i cou.

220 – 2 ( Tr adução do ver so)

C om pr ar e f ugi r , com pr ar e f ugi r . U m a pessoa m á f ugi u com m eu di nhei r o. I sso f oi


di vi nado par a o pat o.
El es di sser am que a pessoa m á chegou par a com pr ar del e e f ugi r i a sem pagar . Foi - l he
pedi do que sacr i f i casse de m odo que não per desse seu di nhei r o.
O sacr i f í ci o: 18 000 búz i os, um pom bo e f ol has de I fá ( eesi n e cascas de car oço de
pal m ei r a) .
El e não sacr i f i cou.
O assunt o se t or nou de âm bi t o i nt er j ect i vo: H á! H á! H á! esse é a pr át i ca do pat o par a
esse di a. Se t i vesse sacr i f i cado com o or i ent ado, f ol has de I f á ser i am pr epar adas par a
el e. Ent ão que ni nguém se una à soci edade de agbebom ar ú ( esses que f or am
or i ent ados à sacr i f i car m as assi m não pr oceder am ) .
O r ácul o 221

Òsá-Retè
Esse O dù i ndi ca que a úni cas sol ução par a os pr obl em as cor r ent es vem das
dei dades.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e não est á r ecebendo supor t e pr át i co nem m or al
de seu com panhei r o.

221 – 1 ( Tr adução do ver so)

Se a pessoa que dor m e soz i nha dor m e m al , som ent e deus pode di sper t a- l a.
I sso f oi di vi nado par a um est r angei r o que est ava i ndo par a o cam po ( ej uj u) par a
esper ar .
D e f or m a que a consegui r al guém par a l he aj udar a l evar o f ar do em sua cabeça, l he
pedi r am que sacr i f i casse um a ave, 3 200 búz i os e f ol has de I fá ( f ol has ol usesaj u par a
ser em espr em i das em água par a banho com sabão) .
El e ouvi u o consel ho e sacr i f i cou.
O est r anho f oi ao cam po e pr epar ou o seu f ar do. El e ol hou par a di r ei t a e par a a
esquer da, par a f r ent e e par a t r ás, e não vi u ni nguém .
El e di sse, “ Est e f ar do é agor a o f ar do de D eus. Ent ão, Ef uf ul el e auxi l i a- m e a car r egar
est a car ga em m i nha cabeça, Ef uf ul el e. Você não sabe que aquel es que não t êm
pessoas deposi t ar ão sua conf i ança no Senhor t eu D eus?” .

O r ácul o 222

Ìretè-Sá
Esse O dù f al a que pr eveni r é m el hor que r em edi ar .

O bser vação oci dent al : O cl i ent e pode se depar ar com com pet i ção no seu
r el aci onam ent o am or oso.

222 – 1 ( Tr adução do ver so)

Aquel e que guar da cont r a m ot i m não é um covar de. As abel has par t i r am m as
dei xar am o seu f avo de m el ; as f or m i gas sol dado par t i r am e dei char am seus
r em anescent es.
I st o f oi di vi nado par a o povo da t er r a e no par ai so quando ent r ar am em gue r r a. Foi
pedi do que am bos sacr i f i cassem um j ar r o de m el e um a cabaça de eko. Apenas as
pessoas do C éu sacr i f i car am ; as pessoas da t er r a não.
A hi st ór i a: As pessoas da t er r a f or a par a um a bat al ha com as pessoas do C éu, m as
assi m que chegar am ao por t ão do C éu, el es vi r am um pot e de eko m i st ur ado col m el .
N ã o sabendo que el e est ava m i st ur ado com veneno, el es beber am a m i st ur a, e t odos
aquel es que beber am m or r er am al i m esm o. As pessoas do C éu m ar char am at é os
por t ões do out r o l ado do C éu e encont r ar am cor pos no chão. El es bat er am em set e
cor pos com um a var a aos quat r o cant os da cabana del es. El es m andar a aquel es set e
car r egar em os cor pos dos out r os m or t os par a l onge do por t ão.
Após os set e t er em car r egado seus cam ar adas par a l onge do por t ão as pessoas do C éu
com eçar am a cant ar e escar necer - l os ver gonhosam ent e assi m : “ N ós bebem os m el e não
com bat em os as pessoas do C éu; nós bebem os m el . Todos os povos pr egui çosos est ão
em bat al ha. N ós bebem os m el e não com bat em os as pessoas do C éu. Todos os povos
pr egui çosos est ão em bat al ha. N ós bebem os m el e não com bat em os as pessoas do C éu;
nós bebem os m el ” . At é hoj e, você não vê as pessoas na t er r a car r egando seus m or t os
aqui e al i ? O s m or t os est ão car r egando os m or t os.

222 – 2 ( Tr adução do ver so)

Ì ret è- Ò sá f oi di vi nado par a Adur oj à- Abayako.


El es pedi r am par a el e vi r e f az er sacr i f í ci o de m anei r a a sobr epuj ar os i ni m i gos.
O sacr i f í ci o: um car nei r o, um gal o e 22 000 búz i os.
El e sacr i f i cou.
El es di sser am que Adur oj à- Abayako vencer i a seus i ni m i gos.

O r ácul o 223

Òsá-Sé
Esse O dù adver t e cont r a f al sas acusações.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e pode se depar ar r epent i nam ent e com m udanças
em seu ser vi ço ou t r abal ho.

223 – 1 ( Tr adução do ver so)

O sá- sé, O r i n- sé, o f i l ho segue o exem pl o do pai .


I sso f oi di vi nado par a O l úi gbó e O l úodàn.
Foi pedi do a am bos sacr i f i car um a cabr a.
O l úi gbó sacr i f i cou soz i nho.
El es pedi r am a O l úi gbó que t odas as boas coi sas est i vessem em suas m ãos e pessoas
vi r i am supl i car por el es.
223 – 2 ( Tr adução do ver so)

Ò sá não of endeu. Ò sá não m aguou. A pessoa que pensam os t er nos of endi do, não nos
of endeu.
I st o f oi di vi nado par a O w a que est ava pr ocur ando por um hom em com o se f osse um
l adr ão m as na ver dade er a i nocent e.
Foi - l he pedi do que sacr i f i casse de m odo que Èsù não o i m pul si onasse a acusar
f al sam ent e um hom em i nocent e.
O sacr i f í ci o: doi s pom bos, um a cabaça de i nham e pi l ado e t or r ado ( ew o) e 4 400
búz i os.

O r ácul o 224

Òsé-Sá
Esse O dù f al a f al a de conci l i ação em l ugar de conf r ont ação par a r esol ver
di sput as.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e est á num a di sput a — m ui t as vez es com o
gover no. O pagam ent o est á em or dem .

224 – 1 ( Tr adução do ver so)

Ò sé- Sá f oi di vi nado par a El égbár á.


Foi pedi do a El égbár á que sacr i f i c asse de m odo a não m or r a devi do a pr obl em as de
t r i bunal .
O sacr i f í ci o: pano, um obì de t r ês gom os, az ei t e- de- dendê, 6 600 búz i os e f ol has de
I fá.
El e ouvi u e sacr i f i caou.
Fol has de I fá f or am pr epar adas par a el e. El es di sser am - l he: Ò sé- Sá obì nunca m or r e
em um caso com o t al ; El égbár á não m or r er á em um caso.

224 – 2 ( Tr adução do ver so)

Aki n ( um a br ava pessoa) est á associ ada com o pr i ncí pi o de “ l ut a e esqui va” . I sso f oi
di vi nado par a O l obahun Ì j apá ( a t ar t ar uga) . Foi - l he pedi do que sacr i f i casse de m odo a
nã o t er que l ut ar e m or r er e per m anecer r espi t ado onde quer que f osse. O sacr i f í ci o:
or ogbo, sal , sem ent es ayo, um gal o e 3 200 búz i os. El e segui u a or i ent ação e
sacr i f i cou e f oi - l he dado f ol has de I fá. El es di sser am que as pal avr as de sua boca
nunca i r i a abor r eçer as pessoas do m undo. As pessoas sem pr e pr ocur ar ão por
di nhei r o e sal . Q uando nós vem os aw un ( um a t ar t ar uga) , nenhum bast ão é necessár i o.

O r ácul o 225

Òsá-Fú
Esse O dù f al a de ent endi m ent o e obedi ênci a de t abus.
O bser vação oci dent al : C aos nas at i vi dades di ár i as est á di st or cendo o
j ul gam ent o do cl i ent e.

225 – 1 ( Tr adução do ver so)

Ò r unm i l a di sse Ò sá- Fú, Eu di sse Ò sá- Fú. N ós est am os f ugi ndo da pi cada da cobr a.
N ós est am os f ugi ndo de m anei r a que o el ef ant e não nos pegue. N ós est am os f ugi ndo
de m anei r a que o búf al o ( ef òn) não l ut e conosco. N ós est am os f ugi ndo de m anei r a que
o f ogo não nos quei m e. N ós est am os f ugi ndo das dí vi das de m anei r a que as pessoas da
t er r a não nos escar ne. N ós est am os f ugi ndo da pr opr i edade de out r as pessoas par a
nã o nos t or nar m os l adr ões, de m odo que as pessoas de r epent e não el evem suas voz es
cont r a nós um di a. N ós est am os f ugi ndo do am ul et o de m odo que sua pal avr a m á não
nos af et e. N ão há pr az er par a aquel es que di z em que não f ugi r ão de nada na t er r a.
I sso f oi di vi nado par a os f i l hos dos hom ens, que di sser am vi r e sacr i f i car de f or m a
que el es soubessem evi t ar t udo aqui l o que é èèw ò ( um at o pr oi bi do) .
O sacr i f í ci o: dez essei s car am uj os, f ol has om o, az ei t e- de- dendê, sal e 32 000 búz i os.
Apenas al gun s del es sacr i f i car am .
El es di sser am : Aquel es dent r e vocês que sacr i f i car am , t er ão vi da l onga na t er r a e a
t er r a ser á boa par a vocês.

Oráculo 226

Òfún-Sá

Esse O dù f al a da vi da i nt ei r a de um a pessoa vi r ando de cabeça par a bai xo, e da


r edenção espi r i t ual com o úni ca sol ução.

O bser vação oci dent al : Enquant o t udo par ece bom no m om ent o, desast r e se
apr oxi m a.

226 – 1 ( Tr adução do ver so)

O t oor o! A Ter r a gi r a em t or no de si no espaço. O gbaar a! A Ter r a é r asgada expondo


seu núcl eo. Se o m undo f i ca podr e em nossa época, é por que nós j á não sabem os nos
com por t ar . I fá f oi consul t ado par a os anci ões de I fè quando a sober ani a de I fè
assem el hava- se a um a cabaça r achado. N ós di ssem os: Q uem nos auxi l i ar á a
r est aur ar i a a sober ani a de I fè t al qual r epar am os um a cabaça r achada? N ós
m andam os cham ar O l ot a da ci dade de Ado. El e vei o — poder osos sacer dot e — m as
na da pôde f az er . N ós m andam os cham ar Er i nm i da ci dade de O w o. el e vei o m as nada
pôde f az er . M esm o sendo Ado o dom i cí l i o de I fá e O w o o assent o da sábi a Et u. N ós
m andam os cham ar Ò gún em I re af i m de r est aur ar a sober ani a de I fè. El e vei o m as
t ent ou em vão. O S hom ens t or nar a- se ár vor es secas em suas r ai z es, a chuva se
r ecusava a cai r , a f om e vei o; h om ens e ani m ai s per ecer am . El es chor ar am em
desesper o: Q uem acabar i a com nossa m i sér i a e r est aur ar i a o est ado per di do de I fè?.
U m a voz di sse: Vocês ai nda não cham ar am por O bal uf on em I yi nde, Lábér i j o em I do,
Ji gúnr è em O t unm oba, e Esegba, o Aw o de Ègbá. Vocês ai nda não m andar am cham ar
Asada em I jesa e Akódá e Asèdá em I le- I fè par a vi r em aj udar a r est aur ar I f è. Q uando
el es f or am cham ados, el es vi er am e t ent at am , por ém f al har am . Foi t udo em vão.
226 – 2 ( Tr adução do ver so)

O pom bo conhece os segr edos m ai s i nt i m os de Esel u. O car am uj o conhece a sabedor i a


de Apako. el es di vi nar am par a os anci ões de I fè quando est á se assem el hava a um a
cabaça r achada, quando ni nguém pôde ser encont r ado par a par ar a m ar é de
dest r ui ção. N ós cham am os O l um o, o sacer dot e de I mor i em I jesa, por Ò gún, o
sacer dot e de Al ár á, por O gbón Eni t aar a, o sacer dot e da m ont anha de I jèr o, por
O dudugbunudu, o sacer dot e de E sem ow e, por O bol eboogun, o l í der em Ket ú. El es
vi er am e m ost r ar am t oda sua f or ça, m as t udo er am em vão. El es f or am i m pot ent es
cont r a as f or ças de dest r ui ção que est ava l evando I fè à r uí na.

. . .

Ent ão nós cham am os pr o Akoni l ogbon, nós envi am os em i ssár i os a Af ’ònàhan’ni . N ós


pr ocur am os o auxí l i o del es. El es vi er am e di sser am par a nós cham ar O t ot o- enyi an, o
sacer dot e daci dade Ar uf i n, par a el e vi r e soar a t r obet a par a cham ar Al aj ógun, cham ar
por O l of i n m eu senhor Àj àl áyé e m eu Senhor Àj àl ór un e m eu Senhor Agi r i - I lógbón, a
cr i ança nasci da na m ont anha I tase, o l ugar de onde o sol nasce. Poi s el e soz i nho pode
r est aur ar I f è. O t ot o- enyi an ( “ o hom em per f ei t o” ) vei o. El e per gunt ou: Por que vocês m e
cham ar am par a seu m undo? N ós r espondem os: Vós podei s t ocar a t r om bet a par a
cham ar Al áj ogun e que el e por sua vez cham e o C hef e Ú ni co. O t ot o- enyi an r ec usou- se
di z endo: Eu não t ocar ei . B uscando desesper adam ent e m udar deci são del e, nós
di ssem os: O esqui l o não anunci a a vi nda do j i bói a? El e novam ent e se r ecusou: Eu não
t ocar ei a t r om bet a. N ós di ssem os: O sapo não pr ocl am a a pr esença da ví bor a? El e não
se r ender i a. Ai nda el e di sse: Eu não sopr ar ei . Foi ent ão que nós di ssem os a el e: A
gal i nhol a soz i nha pr ocl am a o deus de m ar . O àl ùkò soz i nho anunci a a deusa do r i o. O
ol obur o soz i nho anunci a os ci dadãos doe céu. Você soz i nho, do am anhecer de t em po,
sem pr e cham ou Al áj ogun ( o capi t ão das H ost es M i l i t ar es do céu) .

226 – 3 ( Tr adução do ver so)

Agor a, o H om em Per f ei t o r espondeu. El e t om ou sua t r om bet a e t ocou. O s G r andes do


C éus descer am . O pâni co envol veu os f i l hos da Ter r a. El ef ant es cor r er am par a suas
casas nas f l or est as. B úf al os f ugi r am par a a f l or est a. As aves al adas buscar am seu
pr ópr i o hábi t at ; os r épt ei s, os poder osos ani m ai s da água acel er ar am às suas r egi ões
pel o m ar . O s cachor r os f or am di r et o par a a t er r a dos cachor r os, as ovel ha par a a t er r a
das ovel has, os ser es hum anos par a o l ugar dos hum anos. C onf usão absol ut a r ei nava;
al guns ent r ar am nas casas er r adas e out r os segui r am as di r eções er r adas. For am
r asgadas r oupas em f r agm ent os. O anci ão di sse: r ei na! Eu r espondi : C aos r ei na. Você
est á i ncom pl et o, eu est ou i ncom pl et o, at é m esm o os di as do m ês l unar est ão
i ncom pl et os.

226 – 4 ( Tr adução do ver so)

El es di vi nar am par a o Senhor dos Poder es da Ter r a. El es di vi nar am par a os poder es


do C éu e par a m eu Senhor , o Senhor da Per f ei t a Sabedor i a, a cr i ança nasci da na
m ont anha de I tase, a C asa do Al vor ecer . Foi el e quem di sse: Se r eal m ent e I fè deve ser
cur ada e r est abel eci da, depr essa a f ol ha de al asuw al u ( a f ol ha que r ef or m a o car át er
do hom em , l i m pa- o e pur i f i ca- o) deve ser cul t i vada. Ent ão e não ant es a paz r et or nar á
par a a t er r a. Fr enet i cam ent e nós buscam os a f ol ha al asuw al u. N ós l evam os um a f ol ha
a el e. El e di sse: não é a f ol ha. N ós l evam os out r a f ol ha a el e. I sso não é a f ol ha.
Ent ão, em com pai xão el e di sse a n ós: C onf esse sua m al dade que eu posso cobr i r sua
nudez . D epr essa nós r espondem os: N ós conf essam os nossa m al dade, Senhor , cubr a
nossa nudez . Ent ão el e m et eu sua m ão na bol sa de Sabedor i a Pr i m or di al e t i r ou a
f ol ha al asuw al u. N ós est ávam os l ado a l ado com al í vi o e com al egr i a. N ós
dançam os. N ós nos r egoz i j am os. N ós cant am os:

" N ós r ecebem os a f ol ha de al asuw al u.


A cr i ança com a cabeça cor oada nos dot ou,
D ot ou a t odos nós de car át er per f ei t o! “

N a quel e di a, a chuva cai u de céu. A sober ani a de I fè f oi r enovada, se r egener ou. Foi
r est abel eci da a cabaça que r achou.

Oráculo 227

Ìká-Òtúrúpòn
Esse O dù f al a da necessi dade de um r el aci onam ent o espi r i t ual .

O bser vação oci dent al : O cl i ent e vem abr i ndo m áo de um r el aci onam ent o que
poder i a ser benéf i co.

227 – 1 ( Tr adução do ver so)

A t ar t ar uga est á r ecol hendo o benef í ci o do casco em sua par t e de t r ás. I r er e t em um


pei t o bem gr ande. U m vel ho Ài r á ( r edem oi nho de vent o) f r eqüent em ent e cor t a o t opo
da copa de um a ár vor e i r ókò. I sso f oi di vi nado par a um a pr opr i et ár i a de t er r as que
const r ui u um a m ansão de dez essei s quar t os. f oi pedi do que el a sacr i f i casse de m odo
que el a pudesse encont r ar um a boa e honest a pessoas que i r i a pr ot ege- l a cont r a o
r oubo de sua pr opr i edade, f at o que l he t r ar i a gr ande dor . O sacr i f í ci o: dez essei s
pom bos, doi s pat os, dez essei s car am uj os, 3 200 búz i os e f ol has de I f á. A pr opr i et ár i a
de t er r as se r ecusou a sacr i f i car . El a di sse que não necessi t ava de um segur ança.
D onde um l adr ão vi r i a r oubar a sua pr opr i edade com dez essei s quar t os? O bal ùf òn
t ent ou desposa- l a e el a r ecusou. Ò gún t ent ou desposa- l a e el a r ecusou. O r unm i l a
t ent ou e el a r ecusou. A pr opr i et ár i a de t er r as cost um ava dor m i r nos dez essei s quar t os
de m odo que não pudesse ser c apt ur ada por nenhum a pessoa m á. El a t am bém
f echar i a à noi t e as por t as da casa quando el a qui sesse dor m i r . N o di a em que
O r unm i l a est ava pr epar ado par a enver gonhar a m ul her , com o i r of á em sua m ão e
decl ar ações de I fá em sua boca, O r unm i l a abr i u t odas as por t as e chegou at é à
m ul her . D ur ant e t udo aqui l o que O r unm i l a f ez à casa e a m ul her , ni nguém desper t ou.
El a ol hou o cor po del a e vi u t udo aqui l o que t i nha si do f ei t o a el a, e el a não soube
quem t i nha f ei t o i st o. El a per gunt ou par a os vi gi l ant es da casa; el es só puder am l he
f al ar que el es t i nham dor m i do at é de m anhã. El a com andou par a t odas as cr i anças
da casa del a sai r soando os si nos e j ur ar naquel e hom em que t i nha vi ndo par a a casa
del a par a execut ar t al ação m á dur ant e a noi t e. El es di sser am t udo que el es puder am ,
e r ai o t udo que que el es puder am , m as el es não adqui r i r am ni nguém par a r esponder a
el es. M ui t o cedo a m anhã que vem . O r unm i l a sai u com os cam ar adas del e, soa o si no
e cant a t husl y: Sw ear l i ng w i l l ki l l t he sw ear er - aw er epepe, sw ear i ng w i l l ki l l t he
sw ear er - aw er epepe, and so on. quando a m ul her soube que er a O r unm i l a que t i nha
t ent ado a casar er a um a vez , el a o cham ou e l he f al ou que el e só poder i a ser o m ar i do
e ent ão el e deve, venha par a a casa del a.
O si gni f i cado dest e I f á: Se est e I fá é di vi ned dur ant e o gbi gbo- r i ou esent aye de um a
m eni na, par a o pai dever i a ser f al ado que a m eni na deve ser a esposa de um
babal aw o. El a ser á pr ósper a, e e st ar t r anqüi l o em vi da, a dei xe si do dado a um
babal aw o.

Oráculo 228

Òtúrúpòn-Ká
Esse O dù f al a de gr ande pr osper i dade e saúde.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e est á pr eocupado com doença.

228 – 1 ( Tr adução do ver so)

Aum ent o na casa, aum ent o m ai or na f az enda f oi di vi nado par a Ò t ú.


Foi - l he pedi do que sacr i f i casse; suas esposas engr avi dar am e os f r ut os das ár vor es de
sua r oça der am bons f r ut os em gr ande quant i dade.
O sacr i f í ci o: um a banana, bast ant e obì , bast ant e or ogbo, ar ei a e f ol has de I fá.
El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou t odos os í t ens.

228 – 2 ( Tr adução do ver so)

O sangedegbe b’okunr i n- j á di vi nou par a D ej ugbe O kunr unt agobol e, Aw uw ol apa. El es


di sser am que se D ej ugbe desej asse que seu br aço f osse cur ado, el e dever i a sacr i f i car
doi s pom bos, duas gal i nhas, 8 000 búz i os e f ol has de I fá ( t r i t ur ar f ol has i t apàr a
m i st ur ar com sabão- da- cost a e az ei t e- de- dendê; esf r egar no cor po) .
El e segui u a i nst r ução e sacr i f i cou.
Oráculo 229

Ìká-Òtúrá
Esse O dù f al a do f i m de um pr obl em a e do i ní ci o de boa sor t e.

O bser vação oci dent al : A sor t e do cl i ent e est á a pont o de m udar de m á par a boa
sor t e.

229 – 1 ( Tr adução do ver so)

Ì ká m e em pu r r ou; Eu nunca caí . Ì ká est á envi ando m al es par a m i nha casa; m i nha
casa não di sper sou. Todas as coi sas boas est avam acum ul andas. I st o f oi di vi nado
par a O r unm i l a. El es di sser am que o m ot i m cont r a O r unm i l a ser i a m ot i vo de ver gonha.
Foi pedi do que el e sacr i f i casse sei s pom bos, 12 000 búz i os, pi m ent a- da- cost a e f ol has
de I fá ( t or r ar f ol has kut i , f ol has i t o e pi m ent a- da- cost a t udo j unt o; m i st ur ar com
sabão- da- cost a. U sar par a banho) .
El e sacr i f i cou.

229 – 2 ( Tr adução do ver so)

Ì ká- Ò t úr á, O acum ul ador , o r euni dor , auxi l i a- m e a j unt ar di nhei r o, auxi l i a- m e a


r euni r esposas, auxi l i a- m e a t er m ui t os f i l hos. Venha e r euna t oda as coi sas boas em
m i nha vi da. Fol has de I fá: Tr açar o O dù Ì kà- Ò t úr á no Ì r osù; i nvoque com o m ost r ado
aci m a sobr e o pó; usar par a m ar car a cabeça ou col ocar no az ei t e e com er .

Oráculo 230

Òtúrá-Ká
Esse O dù f al a de di sper sar nossos i ni m i gos par a gar ant i r nossa pr osper i dade.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e pr eci sa ser l i m po espi r i t ual m ent e das ener gi as
negat i vas.

230 – 1 ( Tr adução do ver so)

Asar egege é o nom e dado à M or t e,


Abi r i ngber e é o nom e dado à M ol ést i a.
Se o el ef ant e chega à est r ada, el e se al egr ar á.
Se o búf al o chega a um l ocal pant anoso, el e est ar á l i vr e e se al egr ar á.
Ò t úr ákát úr áká! aj udai - m e a di sper sar br uxos e f ei t i cei r as; aj udai - m e a di sper sar
m eus i ni m i gos e oponent es.
Fol has de I fá: m oer f ol ha èl a e ì yer e. C ol oque em um m ont e de coz i nhar ar g i l a e as
f ol has m oi das com um pei xe ar o. Ent ão col ocar sobr e essa sopa um pouco de pó de I fá
no qual o O dù Ò t úr á- Ká t enha si do t açado e a i ncant ação de I fá aci m a deve ser
r eci t ada. Ver t er az ei t e no chão ao r edor do m ont e ant es de t om ar a sopa.

230 – 2 ( Tr adução do ver so)

Ò t úr á- Ká f oi di vi nado par a Adeyi bo,


a quem f oi pedi do sacr i f í ci o de m anei r a que um l adr ão não pudesse f al sam ent e
m enci onar seu nom e.
O sacr i f í ci o: quat r o car am uj os, um pom bo, 16 000 búz i os e f ol has de I fá.
El e se r ecusou a sacr i f i car .

230 – 2 ( Tr adução do ver so)

O r unm i l a di sse Ò t úr á- Ká, eu di sse Ò t úr á- Ká.


El es per gunt ar am o que Ò t úr á est ava cal cul ando.
O r unm i l a di sse que Ò t úr á est ava cont ando di nhei r o.
I st o f oi di vi nado par a I lé- sanm i que er a ext r em am ent e pobr e.
El es di sser am a el e que seu ano de pr osper i dade chegou.
Foi - l he pedi do que sacr i f i casse quat r o pom bos e 32 000 búz i os.
El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou.

Oráculo 231

Ìká-Ìretè
Esse O dù f al a de agi r i ndependent em ent e par a gar ant i r pr osper i dade.

O bser vação oci dent al : U m novo negóci o não deve envol ver um a soci edade.
231 – 1 ( Tr adução do ver so)

Ì ká- Ì ret è f oi di vi nado par a Aw of usi .


El es di sser am que em qual quer l ugar que el e f osse, boas coi sas est ar i am em su
cam i nho.
Foi - l he pedi do que sacr i f i casse um pom bo, um a gal i nha, 12 000 búz i os e f ol has de I fá
( t or r ar a cabeça de um a cobr a [ oká] com ol usesaj u e f ol has èso; m i st ur e o pó com
sabão- da- cost a; usar par a banho) .
El e sacr i f i cou.

231 – 2 ( Tr adução do ver so)

Ì ká- Ì ret è f oi di vi nado par a At i kar eset e.


El es di sser am que At i kar eset e não dever i a conf i ar em ni nguém e nem t er par cer i a em
negóci os.
Foi - l he ent ão pedi do que sacr i f i casse um a gar r af a de m el , quat r o pom bos, um ai ka
( ani m al especi al do m at o) , e 20 000 búz i os.
El e sacr i f i cou.
El es di sser am que a vi da de At i k ar eset i r e ser i a m ui t o boa. B oam , m ui t o boa, nós
f al am os do m el .

Oráculo 232

Ìretè-Ká
Esse O dù f al a de pr oem i nênci a e sucesso.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e i r á t r i unf ar num a di sput a cor r ent e ( at ual ) .

232 – 1 ( Tr adução do ver so)

Ì ret è- Ká f oi di vi nado par a O r unm i l a.


El es di sser am que O r unm i l a sem pr e t er i a t r abal ho de aw o par a f az er ; el e ser i a
cham ando em t odos l ugar es par a r eal i z ar o t r abal ho de um aw o.
Foi - l he pedi do que sacr i f i casse quat r o pom bos e 8 000 búz i os.
El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou.

232 – 2 ( Tr adução do ver so)

Ì ret è- Ká f oi di vi nado par a o r ei de B eni n, ÀgbÀ I lesi Adaket e- pem pe par i akun.
El es di sser am que o r ei de B eni n est ar i a apt o à gover nar o seu paí s.
Foi - l he pedi do que sacr i f i casse um a cor da de escal ar f ei t a de pal m ei r a e 24 000
búz i os.
El e sacr i f i cou.
Oráculo 233

Ìká-Sé
Est e O dù f al a da necessi dade de se r ever t er a pobr ez a e a f al t a de sor t e.

O bser vação oci dent al : M udanças em oci onai s est ão causando r esul t ados
m at er i ai s negat i vos.

233 – 1 ( Tr adução do ver so)

Ì kásé, Ì kásé f oi di vi nado par a O sì kàl ekà.


El es di sser am que el e ser i a m ui t o pobr e em sua vi da.
El e per gunt ou o que ser i a necessár i o sacr i f i car par a que el e não f osse pobr e.
El es pedi r am que el e sacr i f i casse sei s pom bos, bast ant e obì , t odos os f ei t i ços m aus
que est i vessem em sua casa ou r oça e f ol has de I fá.
El e se r ecusou a sacr i f i car .

233 – 2 ( Tr adução do ver so)

El es est avam acusando f al sam ent e um hom em que er a i nocent e de qual quer cr i m e.
D epoi s de m ui t o t em po, o vi ngador l evar i am vi ngança nesses que acusou um hom em
i nocent e f al sam ent e.
I st o f oi di vi nado par a O l abosi po, a quem as pessoas ol havam vi am com o sendo um
hom em m ui t o cr uel . Foi - l he pedi do que sacr i f i casse f or m a que seus i ni m i gos
pudessem ser pêgos pel as f or ças da t er r a.
O sagr i f í ci o: casca de car oço de dendê, nove pom bos, um gal o e dez oi t o m i l búz i os.
El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou.

Oráculo 234

Òsé-Ká
Est e O dù f al a do cont r ol e das di f i cul dades e vi t ór i as sobr e os i ni m i gos.

O bser vação oci dent al : H á um a possí vel am eaça l egal par a o cl i ent e de
associ ações ou negóci os do passado.

234 – 1 ( Tr adução do ver so)

Ò sé- Kaa f oi di vi nado par a D eyunl enu Abow oser i n.


Foi - l he pedi do que sacr i f i casse de m anei r a que el e não f osse m enci onad o pel os
pecador es em um di a m ui t o r ui m .
O sacr i f i ce: oi t o ovos, a var et a de m ast i gação que el e est ava usando e 16 000 búz i os.
El e não sacr i f i cou.

234 – 2 ( Tr adução do ver so)


Ò sé super ando o m undo f oi di vi nado par a O r unm i l a. El es di sser am que O r unm i l a
vencer i a t odos seus i ni m i gos por t odo o m undo.
Foi - l he pedi do que sacr i f i casse um car nei r o, um a pedr a- de- r ai o e 22 000 búz i os.

Oráculo 235

Ìká-Fú
Esse O dù f al a da necessi dade de dar par a poder r eceber .

O bser vação oci dent al : O cl i ent e t em e est ar em oci onal m ent e " aber t o" ( ou
expost o) .

235 – 1 ( Tr adução do ver so)

Ì ká- Fú f oi di vi nado par a a t ar t ar uga.


Foi - l he pedi do que sacr i f i casse dez pom bos, 2 000 búz i os e f ol has de I fá de m anei r a
que um a gr ande dádi va pudesse ser dada a al a.
El a se r ecusou a sacr i f i car .
El es di sser am : Aquel e que não cont r i bui por si só não pode r eceber dos out r os.
N ot a: A pessoa par a qual esse I f á f or di vi nado est á esper ando pr esent es, m as nada
r eceber á.

235 – 2 ( Tr adução do ver so)

Ì ká- Fú f oi di vi nado par a a t ar t ar uga, a qual f oi pedi do que sacr i f i casse dee m anei r a
que seus devedor es pagassem o di nhei r o q l he devi am .
O sacr i f í ci o: um pom bo, 2 000 búz i os e f ol has de I fá ( esf r egar a t est a com f ol has
br ancas eesi n; as f ol has devem ser t or r adas com pi m ent a- da- cost a e usadas par a
m asr car a cabeça; guar de o pr epar ado em um a ado e cubr a- a com t eci do et u; ut i l i z ar
quando f or cobr ar o di nhei r o de um devedor ) .

Oráculo 236

Òfún-Ká
Esse O dù f al a do f i m de di f i cul dades f i nancei r as e o com eço de pr oem i nênci a.

O bser vação oci dent al : O t r abal ho do cl i ent e ou sua car r ei r a est á a pont o de
m el hor ar si gni f i cam ent e.
236 – 1 ( Tr adução do ver so)

Ò gún di f undi u coi sas boas f oi di vi nado par a O r unm i l a o pr í nci pe que est ava sof r endo
com a pobr ez a.
El es di sser am que O r unm i l a r eceber i a di nhei r o m as que dever i a sacr i f i car um pom bo,
obì em abundânci a ( par a ser em di st r i buí dos com o pr esent es) , az ei t e- de- dendê e 32
000 búz i os.
El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou. O az ei t e deve ser ver t i do sobr e Èsù. O cl i ent e
deve ador nar sua cabeça com o pom bo após t om ar banho e col ocar um a boa r oupa) .

236 – 2 ( Tr adução do ver so)

Ò f ún- Ká f oi di vi nado par a D ekasi ( o hom em que o r ei não qui s r econhecer ) , a quem f oi
di t o que dever i a ocupar o t r ono de seu pai .
Foi - l he pedi do que sacr i f i casse sei s pom bos, 12 000 búz i os e f ol has de I fá.
El e sacr i f i cou.

Oráculo 237

Òtúrúpòn-Túrá
Esse O dù f al a do est abel eci m ent o da or dem e da i m por t ânci a ( ou si gni f i cado)
dos di as da sem ana.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e deve pl anej ar suas ações de acor do com di as
f avor ávei s nos O dù.

237 – 1 ( Tr adução do ver so)

Al akoner i ( “ um sonho não t em nenhum a t est em unha” ) , o advi nho de Al ár á.


U m a pessoa não se com por t a i m paci ent em ent e e i m pl or a aos pés de out r o hom em par a
par ar com sua i m paci êci a.
Est a f oi a base de adi vi nhação par a O r unm i l a que i a i m pl or ar l uz do di a ( sol ) par a
O l odunm ar e ( D eus) de f or m a que el e pudesse t er poder sobr e o sol .
Foi - l he di t o que sacr i f i casse dez essei s car am uj os, dez essei s gal i nhas, dez essei s
cabr as e 32 000 búz i os.
O r unm i l a obedeceu e sacr i f i cou.
Ent ão O l odum ar e di sse que não l he poder i a dar o cont r ol e sobr e a l uz do di a, por ém o
dei xar i a conhecer os nom es dos di as e as coi sas que est ão m ai s de acor do par a
r eal i z ar nel es.

O bser vação:
O r i sa- nl a f oi o pr i m ei r o a escol her um di a.
O r unm i l a escol heu o segundo.
Ò gún escol heu o t er cei r o.
Sà ngó escol heu o quar t o.

Est es quat r o di as são os di as ut i l i z ados par a cul t uar t odos os Ò r ì sà nas t er r as


Yor ubas: I jebu, Ègbá e assi m por di ant e. Ent ão, há quat r o di as na sem ana. M as
nossos pai s di z i am que el es cul t uavam seus Ò r ì sà t odo qui nt o di a; são os quat r o di as
que el es cham ar am de ci nco. Par a uni f i car os di as dos Ò r ì sà, os di as de m er cado de
t oda a t er r a ou ci dades m enci on adas de I lé- I fè são quat r o di as que per f az um a
sem ana. Em out r o ar r anj o, nossos pai s t êm out r os set e di as com os seus si gni f i cados:

O j ó Ài kú — O di a da i m or t al i dade.
O j ó Aj é — O di a da deusa das r i quez as.
O j ó I ségun — O di a da vi t ór i a.
O j ó’r ú — O di a de abr i r a por t a e sai r .
O j ó’bo — O di a do r et or no do sol em seu cur so nor m al .
O j ó Et i — O di a das di f i cul dades ou di sput a.
O j ó Aba- ( Eem o) — O di a dos t r ês desej os ou o di a das t r ês m ar avi l has.

Sa i ba poi s que só um Ò r ì sà t em um di a com seu nom e dent r o desses set e di as. Est e é
Aj é ( a deusa das r i quez as) . O r unm i l a não cr i ou est es set e di as par a cul t uar qual quer
Ò r ì sà. El e os cr i ou com a f i nal i dade de obser var m at r i m ôni os e ani ver sár i os, par a
com eçar um negóci o ou paar a se m udar par a um a casa nova, e assi m por di ant e. O s
di as da sem ana dos Ò r ì sà est ão em um ci cl o dent r o dest es di as em f avor de
obser vânci a i m por t ant e de t udo que pode acont ecer no di a do Ò r ì sà. Vi nt e e oi t o di as,
que f or m am sem anas de set e di as dos Ò r ì sà, f or m am um m ês.

Oráculo 238

Òtúrá-Tutu
Esse O dù f al a da necessi dade de com pl et ar o sacr i f í ci o i nt ei r o.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e pode t er pr obl em as de subst ânci a- abuso.

238 – 1 ( Tr adução do ver so)

Az ei t e- de- dendê separ adam ent e, t eci do br anco separ adam ent e, f oi di vi nado par a
O bat al a Ò seer è- I gbo quando el e est ava chegando de Ì rànj e ( C éu) par a ser ent r onado
no m undo.
D i sser am - l he que sacr i f i casse um pano de envol t ur a br anco, um car acol e vi nt e m i l
búz i os. Lhe l he aconsel har am que não bebesse vi nho de pal m a nada. El e obedeceu e
sacr i f i cou a m ei o cam i nho. D i sser am - l he que se vest i sse em pano br anco que é a
vest i m ent a do Ò r ì sà. D i sser am - l he que usasse i st o no m undo. El e usou o pano
br anco, m as el e não at endeu a adver t ênci a cont r a vi nho de pal m a. El e se em be bedou e
dendê espi r r ou- l he nas r oupas del e. El e ent ão f i nal m ent e sacr i f i cou um car acol e com
ver gonha j ur ou nunca m ai s beber vi nhos.
N ot a: Par a qual quer um quem est e é di vi nado em sua i ni ci ação, t em que se pr i var
t ot al m ent e de ál cool .
238 – 2 ( Tr adução do ver so)

Ò t úr á- Tut u f oi di vi nado par a O l ubol ade.


El es di sser am que O l ubol ade t er i a um a esposa que dar i a a el e m ui t os f i l hos.
Foi - l he pedi do que sacr i f i casse par a que seus f i l hos não f ossem m udos.
O sacr i f í ci o: duas aves ( um a gal i nha e um gal o) , doi s pom bos, duas gal i nhas d’Angol a
e 8 000 búz i os.
El e sacr i f i cou.
El es ent ão di sser am : os pi nt i nhos da gal i nha d’Angol a nunca são m udos. N ão há um
di a em que o gal o não cant e.

Oráculo 239

Òtúrúpòn-Retè
Esse O dù f al a da necessi dad e de sacr i f í ci o com a f i nal i dade de evi t ar doença e
i ni m i gos.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e necessi t a de est r at égi a e pl anej am ent o par a
al cançar o sucesso.

239 – 1 ( Tr adução do ver so)


Ò t úr úpòn- Ret è f oi di vi nado par a a m ãe de Adepòn.
A m ãe de Adepòn adver t i da a f az er sacr i f í ci o de m odo que seus f i l hos não sof r essem
de l epr a.
O sacr i f í ci o: quat r o aves negr as ( gal os e gal i nhas) , 66 000 búz i os e f ol has de I fá.
El a não sacr i f i cou.
A m ãe de Adepòn é o nom e pel o qual cham am os o m am ão.

239 – 2 ( Tr adução do ver so)

Ò t úr úpòn- Ret è f oi di vi nado par a O w á de I lesa.


El es di sser am : O w á de I lesa um a guer r a est á por vi r !
El e f oi adver t i do a sacr i f i car de m odo a se def ender de seus i ni m i gos.
O sacr i f í ci o: a cabeça de um car nei r o, f ol has de I fá e 22 000 búz i os.
( Se o cl i ent e sacr i f i car , nós devem os no I f á do cl i enet com a segui nt e i nvocação, “ com
a cabeça que o Ai se [ car nei r o] vence a bat al ha” .
O w á ouvi u as pal avr as m as não sacr i f i cou.

Oráculo 240

Ìretè-Tutu
Esse O dù f al a da necessi dad e de obedecer a aut or i dade e sacr i f i car de f or m a a
t er m ui t os f i l hos.

O bser vação oci dent al : a pal avr a ou i déi as do cl i ent e ser ão consi der adas
ser i am ent e.

240 – 1 ( Tr adução do ver so)

Eu t er ei um f i l ho par a car r egar em m eu dor so. Eu t er ei um a cr i ança com a qual


br i ncar .
I st o f oi di vi nado par a Àdón ( o m or cego) e t am bém par a O ode.
El es f al ar am par a sacr i f i car de m anei r a que el as t i vessem ui t os f i l hos no m undo.
O sacr i f í ci o: duas gal i nhas, duas cabr as, e 32 000 búz i os.
El es ouvi r am e sacr i f i car am .

240 – 2 ( Tr adução do ver so)

A gr ande ser pent e ( oká) vi ve na casa do pai e t em sua pr ópr i a peçonha em sua boca.
Er e vi ve na casa do pai e t em sua pr ópr i a vendi t a ( ow un) .
A honr a dada ao el ef ant e é a r az ão de que, em bor a não al t o, el e t em um a boca l onga.
Ey o é a qual i dade de m ar i w o ( f ol hagem j ovem de pal m ei r a) .
I st o f oi di vi nado par a O bat al a Ò seer e- i gbó que i a se sent ar em um l ugar e ser
al i m ent ado pel os quat r ocent os I rúnm al è.
El e di sse que se desse par a qual quer um del es um a or dem que não f osse obedeci da,
el es i r i am t odos j unt os quest i ona- l o.
El e sacr i f i cou um gal o, vi nt e m i l búz i os e f ol has de I fá.

Oráculo 241
Òtúrúpòn-Sé
Esse O dù f al a da necessi dade de sacr i f í ci o par a se t er vi da pr az ei r osa.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e necessi t a r el axar e exper i m ent ar pr az er es


posi t i vos, i nocent es.

241 – 1 ( Tr adução do ver so)

O m undo não é doce o bast ant e par a vi ver pr a sem pr e nel e. Só um a cr i ança di z que o
m undo é agr adável .
I st o f oi di vi nado par a O r unm i l a e par a as pessoas.
Foi - l he pedi do que sacr i f i casse de m anei r a que o m undo f osse agr adável aos ser es
hum anos.
O sacr i f í ci o: um pom bo, um a gal i nha d’Angol a, m el e 42 000 búz i os.
O r unm i l a di sse que se el es não f i z essem por si m esm os, com o poder i am el es c onhecer
a al egr i a do m undo? “ U m a cr i ança com e aqui l o que ganha, em bor a o pai da cr i ança
t enha que ganhar pr i m ei r o par a que a cr i ança com a” .
O r unm i l a obedecu e sacr i f i cou.
Ent ão os ser es hum anos f or am or i ent ados a sacr i f i car em por sua vez . Apenas al guns
poucos sacr i f i car am . Aquel es que sacr i f i car am t i ver am um a vi da agr adável .

241 – 2 ( Tr adução do ver so)

Ò t úr úpòn- Sé f oi di vi nado par a a ár vor e j ew er e, que t eve um bebê. El es di sser am que


t ant o a m ãe quant o o bebê par asar i am por pr i vações. Se el es não qui sesse padecer ,
dever i am sacr i f i car sei s pom bos, sei s gal i nhas, 12 000 búz i os e f ol has de I fá. A ár vor e
j ew er e é o nom e pel o qual cham am os as pi m ent ei r a.
El a não sacr i f i cou.

Oráculo 242

Òsé-Òtúrúpòn
Esse O dù f al a de um a r el ação que é di f í ci l em bor a possa ser f r ut í f er a.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e est á envol vi do em um r el aci onam ent o sem
vencedor es.

242 – 1 ( Tr adução do ver so)

Ò sé- Ò t úr úpòn f oi di vi nado par a O l ú- nl a.


El es di sser am que seus f i l hos se def ender i am cont r a conspi r ações e i ni m i gos m as
dever i am sacr i f i car um por r et e, um car nei r o, um gal o e 22 000 búz i os.
El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou.

242 – 2 ( Tr adução do ver so)

Ò sé- Ò t úr úpòn f oi di vi nado par a um a m ul her .


El es di sser am que um hom em que el a est ava a pont o de desposar i r i a dei xa- l a pobr e e
i a f az e- l a sof r er , em bor a el a est i vesse gr ávi da.
Foi pedi do que el a sacr i f i casse par a se pr eveni r cont r a i sso.
Foi - l he di t o que sacr i f i casse doi s car am uj os, t eci do et u, um pot e de az ei t e- de- dendê e
18 000 búz i os. El es di sser am : “ D oi s car am uj os nunca di sput am ” .
El a não sacr i f i cou.
El a di sse, “ Você di sse que eu t er ei f i l hos. I sso é o bast ant e" .

Oráculo 243

Òtúrúpòn-Fún
Esse O dù f al a da necessi dade de par t i l har - m os nossa boa sor t e.

O bser vação oci dent al : A vi da do cl i ent e est á r epl et a de boa sor t e,


m onet ar i am ent e e em oci onal m ent e.

243 – 1 ( Tr adução do ver so)

Ò t úr úpòn- Fún f oi di vi nado pat a a ár vor e osan.


A ár vor e osa n f oi i nst r ui da a dar de beber e com er par a os out r os e que nunca
passar i a por pr i vações se el a sacr i f i casse.
O sacr i f í ci o: um pacot e de sal , um cest o de cam ar ões, t eci do br anco e 18 000 búz i os.
El a obedeceu e sacr i f i cou.
Ò t úr úpòn- Fún ( el es di sser am ) : Q ual quer um que t enha abundânci a, deve dar al go
par a aquel es que passam por nec essi dades. Font e et er na! Você nunca passar á por
pr i vações.

243 – 2 ( Tr adução do ver so)

Ò t úr úpòn- Fún f oi di vi nado par a o pr opr i et ár i o.


El es di sser am que o pr opr i et ár i o r eceber i a l ogo um a est r anha, um a m ul her em
l act ação.
Foi - l he di t o que sacr i f i casse de m anei r a que el e adent r asse à sua casa com bons pés
( sor t e) .
O sacr i f í ci o: doi s pom bos e 44 000 búz i os.
El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou.

Oráculo 244

Òfún-Òtúrúpòn
Esse O dù f al a da f er t i l i dade e da necessi dade de sacr i f í ci o par a se evi t ar
di sput as em r el aci onam ent os.

O bser vação oci dent al : C r i anças i r ão t r az er al egr i a, m as um r el aci onam ent o


pr eci sa de aj uda.

244 – 1 ( Tr adução do ver so)

Ò f ún- Ò t úr úpòn f oi di vi nado par a O bat al a Ò seer è- i gbó, a quem f oi di t o que t er i a


m ui t os f i l hos.
O m undo i nt ei r o vi r i a i m pl or ar as cr i anças del a.
M ai s à f r ent e f oi - l he di t o que el a ser i a l ouvada por est as cr i anças.
O bat al a di sse, “ O r unm i l a os t r ei nar á” .
Foi - l he di t o que sacr i f i casse de m odo que O r unm i l a pudesse est ar f el i z com seu
t r abal ho.
El a sacr i f i cou m el , sal , vár i os pom bos e 42 000 búz i os.

244 – 2 ( Tr adução do ver so)

Ò f ún- Ò t úr úpòn f oi di vi nado par a um a m ul her que est ava pr ocur ando por um m ar i do.
El es di sser am que o hom em que el a est ava i ndo desposar a sur r ar i a const ant em ent e
se el a não sa cr i f i casse um ai ka, doi s car am uj os ( D oi s car am uj os nunca br i gam ent r e
si ) e 32 000 búz i os.
El a ouvi u as pal avr as m as não sacr i f i cou, di z endo que seu m ar i do er a m ui t o boni t o
par a br i gar com ni nguém . U m a pessoa boni t a não br i ga ou sua bel ez a ser á di st r ui da.

Oráculo 245

Òtúrá-Retè
Esse O dù f al a da r eaf i r m ação de nossa espi r i t ual i dade.

O bser vação oci dent al : M oder ação é di f í ci o par a o cl i ent e.

245 – 1 ( Tr adução do ver so)

Ò r úr á- Ret è l evant e- se novam ent e. Se você nasce, t ent e ger ar a si m esm o novam ent e.
Ò r úr á- Ret è, Am uw on, Am uw on, aquel e que conhece a m oder ação nunca cai r á em
desgr aça.
Eu di go: Q uem conhece a m oder ação?
O r unm i l a di z : Aquel e que est á t r abal hando.
Eu di go: Q uem conhece a m oder ação?
O r unm i l a di z : Aquel e que não desper di çar á seu di nhei r o.
Eu di go: Q uem conhece a m oder ação?
O r unm i l a di z : Aquel e que não r ouba.
Eu di go: Q uem conhece a m oder ação?
O r unm i l a di z : Aquel e que não t em dí vi das.
Eu di go: Q uem conhece a m oder ação?
O r unm i l a di z : Aquel e que nunca bebe al cool , aquel e que nunca quebr a sua pal avr a
com os am i gos. Ò r úr á- Ret è, aquel e que l evant a bem cedo e m edi t a em suas at i vi dades!
Ent r e os espi nhos e car dos, a j ovem f ol hagem de pal m a cr escer á, Jow or o nunca usar á
t odo o seu di nhei r o, j okoj e nunca cont r ai r á dí vi das. Se Eesan deve m ui t o di nhei r o, el e
pagar á a dí vi da. Am uw on é o am eso ( aquel e que t em senso do que é cor r et o) .
Fol has de I fá: M oer f ol has de j ow ór o, èso e j okoj e j unt os e m i st ur ar com sabão- da-
cost a no val or do pr eço de 120 ou 200 búz i os. C ol oque nove búz i os um a um no sabão.
Tr ace o O dù Ò t úr á- Ret è em i yè- ì r osù sobr e o sabão na cabaça. B anhar - se com el e.

245 – 2 ( Tr adução do ver so)

Ò r úr á- Ret è f oi di vi nado par a Ew i na ci dade Ado. El e f oi r ecent em ent e ent r onado r ei .


El es di sser am : Se Ew i pode sacr i f i car , não haver á guer r a ou desent endi m ent os
dur ant e o seu r ei nado.
O sacr i f í ci o: duas gal i nhas d’Angol a e doi s ou quat r o pom bos ( br ancos) .
El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou.

Oráculo 246

Ìretè-Túrá
Esse O dù f al a da i ncant ação necessár i a par a evi t ar si t uações ( pr oxi m as da
m or t e) .

O bser vação oci dent al : Esse O dù of er ece um a sol ução par a doença/enf er m i dade.

246 – 1 ( Tr adução do ver so)

Encant am ent o:
A m or t e não conhece um aw o; o C éu não conhece um m édi co.
A m or t e l evou O l am ba e pr eocupou o r ei de Ej i o.
El a l evou Ej i - O gogo- Agbebi kopon’w ol a.
O s vent os do l ado di r ei t o est ão agi t ando as f ol has do coquei r o vi ol ent am ent e.
O s vent os do l ado esquer do est ão agi t ando as f ol has do coquei r o vi ol ent am ent e.
I fá f oi consul t ado par a O r unm i l a Àgbonni r ègún,
Q ue est ava i ndo f az er I kú ( m or t e) em um hom em de I fá. El e achou m el hor pedi r Ago
( descul pa) por ser um vi gi l ant e.
A m or t e que m at ar i a Aw o hoj e, par a t r ás! par a t r ás!
Aw o est á i ndo, par a t r ás! par a t r ás!
Aw o est á i ndo, par a t r ás! par a t r ás!
A doença que m at ar i a Aw o hoj e, par a t r ás! par a t r ás!
Aw o est á i ndo, par a t r ás! par a t r ás!
N ot a: N ós podem os ut i l i z ar est e I f á di z endo ( ì gèdè) par a um a pessoa que desf al eceu de
r epent e ou est á m or r endo. O dù Ì r et è- Túr á ser á m ar cado na ar ei a em que est a pessoa
enf er m a est á dei t ada. A ar ei a ser á segur ada na f r ent e do hom em que est á doent e, o
nom e del e ser á cham ado, e ent ão nós di r em os o encant am ent o aci m a. O nom e do
enf er m o ser á usado ao i nvés de “ Aw o” . Se nós est am os com m edo quando vi aj am os,
devem os sem pr e r eci t ar o ì gèdè aci m a. Ent ão a ar ei a ser i a l evada à um a ár vor e gr ande
no B osque de Sacr i f í ci os.

Oráculo 247

Òtúrá-Sé
Esse O dù f al a da chegada do per i go em casa ou no t r abal ho.

O bser vação oci dent al : M udanças em oci onai s devem ser t r at adas
cui dadosam ent e.

247 – 1 ( Tr adução do ver so)

O yer e ( O yeher e) do t opo da f ol hagem da pal m ei r a f oi di vi nado par a Ò t ú.


Ò t ú est ava i n do guer r ear na ci dade de Aj ase.
Foi - l he acosel hado a sacr i f i car par a vencecer a bat al ha:
doi s cabr i t os e 44 000 búz i os.
El e ouvi u o consel ho, sacr i f i cou e venceu o i ni m i go.

247 – 2 ( Tr adução do ver so)

Ò sé os pr ej udi cou f oi di vi nado par a as pessoas da ci dade de O yo. Foi pedi do que el es
sacr i f i cassem um cest o de esur u, sabão, um car nei r o, um pom bo, um a gal i nha e 20
000 búz i os. El es sacr i f i car am t udo. El es não sof r er am m asi i nf or t úni os. Ò sé não m ai s
os pr ej udi cou. O sabão l avaou t odos os seus pr obl em as.

247 – 3 ( Tr adução do ver so)

Ò sé os pr ej udi cou ser i am ent e f oi di vi nado par a par a el es quando I kum i j a f oi si t i ar a


ci dade de Eyó. Foi - l hes pedi do que sacr i f i cassem nove cabr i t os e 180 000 búz i os.
El es não sacr i f i car am .

Oráculo 248

Òsétúrá
Esse O dù f al a da encar nação de Èsú- Ò dàr à.

O bser vação oci dent al : N ada acont ece sem a aj uda de Èsú.

248 – 1 ( Tr adução do ver so)

Encant am ent o:
Akakani ka, Akakani ka, Al akakani ka, Al apasapa- i j aka’l u.
um pássar o voa vi ol ent am ent e par a dent r o da casa.
Akakani ka é o nom e dado a I fá.
Al akakani ka é o nom e dado aos O dù.
Al apasapa- i j aka’l ué o nome dado a Èsú- Ò dàr à.
um pássar o voa vi ol ent am ent e par a dent r o da casa, é o nom e dado à Aj é,
o f i l ho de O l ó kun- sande, o r ei das águas abundant es, Ò gò- O w oni .
Èsú- Ò dàr à, t u f undast e est a ci dade.
Tu l i vr ast e os babal áw o da ci dade da f om e.
Tu l i vr ast e os os m édi cos da ci dade da f om e, e o m esm o f i z est es com os her bal i st as.
Eu sou o babal áw o da ci dade.
Eu sou o m édi co da ci dade.
Eu sou o her bal i st a da ci dade.
Èsú- Ò dàr à, n ão dei xai que eu passe f om e.
Fol has de I fá: Pegue um a f ol has de abam oda, ar ei a de um a l oj a de f er r ei r o, ef un e
osùn. M ar que o O dù Ò set úr á na f ol ha de abam oda. M i st ur e ef un com a ar ei a da l oj a
de f er r ei r o, m ar que o O dù Ò sé e osùn com a ar ei a e m ar que Ò t úr á na f ol ha de
abam oda. Par t a um obì de quat r o gom os. U t i l i z e set e gr ãos de at aar e e um gom o de
obì par a i nvocaar na f ol ha de abam oda di ár i am ent e, com o aci m a. pendur e a f ol ha com
l i nhas br ancas e pr et as na casa.

248 – 2 ( Tr adução do ver so)

Encant am ent o:
Ò sét úr á Am uker e ( gr avet o) , I tekun Ò r ì sà D aj i , Apoj oj om at e.
D i nhei r o é bom par a a honr a, di nhei r o é bom par a al t a posi ção. N ós usam os di nhei r o
par a t er cont as de cor al no pescoço, que di gni f i ca a pessoa.
Tu, Ò sét úr á, soube com o dar .
Tu dest e Al ér á e el e pôs a cor oa.
Tu dest e Aj er ò e el e usou um vest i doenf ei t ado de cont as.
Tu dest e Ò r àngún e el e usou um a var a de f er r o par a i r at é o cam po.
Tu dest e O l úpopo Am uyun- bo’l e; Er i nm agaj i - ehi n- eku- j am o o r ei de Ado, o anci ão de
I lese usando um pequeno boné em ci m a de Akun, O l ú- O yi nbo Am ’okun- su’r e; o r ei de
I jebu O gbor ogan- ni da Akoyebeyebeya’gun, El eyo- Aj or i , Aj e’gi - em i - san’r a, O l om u-
Aper an, O l or o- agogo; O l ú- Tapa Lem pe ododo i na j o bar ausa, O j o pat apat a m ul e
d’Ekùn, O l ow o Ar i ngi nj i n Adubul ef ’agada i de j u’r a. O l ow u O dur u . . . , t u dest e O l of a-
Ar i nni l u Ayi n ki nni bo om o l ’enu, e assi m por di ant e. O h! Jal a, dê- m e; Èsù- Ò d àr à, dê-
m e; B ar a- Pet u, dê- m e coi sas boas.
Fol has de I fá: Tr ace o O dù Ò sét úr á no i yè- ì r osù em f i no ól eo e l am ber o dedo m édi o.
Todas as coi sas boas vi r ão a t i . H onr a e r espei t o est ar ão cont i go at r avés dos anos
quando você usar esse encant am ent o.

Oráculo 249

Òtúrá-Fún
Esse O dù f al a de boa sor t e i m i nent e se o cl i ent e evi t ar m aus at os.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e deve r esi st i r à pr át i ca de adul t ér i o.


249 – 1 ( Tr adução do ver so)

Ò t úr á dá. Ò t úr á com pr ou pr a el e f oi di vi nado par a O l új i m i U m a pessoa i m por t ant e


i r á nos conceder boas coi sas. Fo i - l he pedi do que sacr i f i casse, par a a f or t una da
deusas do di nhei r o est ar à m ão.
O sacr i f í ci o: um t eci do br anco, i f er e ( sem ent e) , doi s pom bos br ancos e 2 000 búz i os.
El e ouvi u e sacr i f i cou.
Foi - l he di t o q ue não com et esse adul t ér i o.

249 – 2 ( Tr adução do ver so)

At uw onka, Adaw onnu f oi di vi nado par a O l óf i n I wat uka.


O l óf i n f oi aconsel hado a sacr i f i car par a que el e não acei t asse um m au consel ho que
poder i a acabar com a sua ci dade.
O sacr i f í ci o: um a cabr a, oi t o f r angos, az ei t e- de- dendê, 20 000 búz i os e f ol has de I f á
( kol ej o) .
El e não sacr i f i cou.

Oráculo 250

Òfún-Túrá
Esse O dù f al a da necessi dade de sacr i f í ci o par a est abi l i z ar um r el aci onam ent o.

O bser vação oci dent al : C asam ent o com at ual par cei r o do cl i ent e é apr opr i ado e
benéf i co.

250 – 1 ( Tr adução do ver so)

Ò f ún pr ovou az ei t e, Ò f ún der r ubou ol el e ( bol o f ei t o de f ei j ão) no sal . Ò f ún pr ocur ou


por t odas as coi sas agr adávei s par a com er . I st o f oi di vi nado par a Èsù- Ò dàr à que i a
desposar Epo ( az ei t e- de- dendê) . Foi - l he aconsel hado a sacr i f i car de m odo que el es
nunca se separ assem . O sacr i f í ci o: t r ês gal os e 6 000 búz i os.
El e sacr i f i cou.

250 – 2 ( Tr adução do ver so)

Ar er em ar e, Ar er em ar e f oi di vi nado par a O l ów u.
El es di sser am que t udo i a t ão bem par a O l ów u que el e dever i a sacr i f i car de m anei r aa
t or nar - se um hom em do cam po.
O sacr i f í ci o: t r ês car nei r os, t r ês enxada, t r ês f oi ces e 6 000 búz i os.
El e sacr i f i cou.
Oráculo 251

Ìretè-Sé
Esse O dù f al a da necessi dade de sacr i f í ci o par a evi t ar f ei t i çar i a e t odos as
out r as ener gi as negat i vas.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e se depar a com um conf l i t o gover nam ent al ou em
sua soci edade.

251 – 1 ( Tr adução do ver so)

Encant am ent o:
Agbogboni w onr an, Agbogboni w onr an, Agbogboni w onr an.
Ekun Am om oni buu, Ekun Am om oni buu, Ekun Am om oni buu.
El e que col i de com espi nhos èsù, os espi nhos èsù o f er i r á; el e que col i de com Èsù,
Èsù o f ar á m al ; e assi m ser á.
Fol has de I fá: Pegue um a pedr a l at er i t a, t r ês f acas novas ( f ei t as pel o f er r ei r o l ocal ) ,
casca da ár vor e i par a, vár i os t i pos ár vor es e pl ant as espi nhas ( use a casca ou par t e
da pl ant a) , e vár i os t i pos de espi nhos, pl ant as r ast ei j ant es ( cor t e pedaços del a) .
Ponha t udo em um pot e. t r i t ur e a casca de i par a at é vi r ar pó. Ponha o pó de f r ent e ao
pot e, t r ace o O dù Ì rèt è- Sé nel e, e r eci t e o encant am ent o aci m a. Junt e ent ão o pó no
pot e com água. C obr i r e l acr ar o pot e com ar gi l a ou ci nz as úm i das. Após set r e di as,
abr a e use com o banho. N ão deve ser bebi do.

251 – 2 ( Tr adução do ver so)

I ja l a, I jal a, I jal a.
Al ager e- i de, Al ager e- i de, Al ager e- i de.
O w or oni koko, O w or oni koko, O w or oni koko.
O ndese é sua m ãe. Q uando el es descer am em duas coi sas col ossai s, O l odunm ar e
est abel eceu a r egr a que duas coi sas col ossai s não caem um a sobr e a out r a. O bebê
t ar t ar uga não segue a t ar t ar uga de m ãe; O bebÊ car am uj o não segue a m ãe car am uj o;
o bebê ser pent e não segue a m ãe ser pent e; e assi m por di ant e. U m hom em m or t o de
I fá não af et a o f i l ho de out r o hom em . Q ue t oda f ei t i çar i a l ançada sobr e m i m sej am
i naf et i va.
Fol has de I fá: Tom e um a t ar t ar uga, um car am uj o, um a cobr a, a casca de duas ár vor es
I roko e I fá okú ( m or t o de I fá) . Tor r ar t uodos os el em ent os j unt os e m ant er o pó em um
ado. Pegue u m a pequena por ção na ocasi ão e t r ace o O dù I r u- Ekùn ( O dù Ì r et è- Sé)
nel e, e r eci t e o encant am ent o um pouco ant es de m i st ur ar com dendê e l am be- l o.
Tam bém pode ser usado com o ungüent o par a esf r egar no cor po. U m pouco del e pode
ser dado par a out r a pessoa usar . Est e I fá é um a pr ecaução cont r a f ei t i çar i a.
Oráculo 252

Òsé-Bi-Ìretè-Sile-Ajé
Esse O dù f al a de boa f or t una par a di nhei r o, r espei t o e i nf l uenci a.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e dever i a pr oceder conf i denci al m ent e com
per spect i vas e r el aci onam ent os.

252 – 1 ( Tr adução do ver so)

I fá di sse, se t or nou Al áj ubar aka.


Eu di sse, se t or nou Al áj ubar aka.
Se nós usam os j ubar aka, que el e sej a Jubar aka.
el e deu nasci m ent o a O l ot oor o, O l ot eer e, e O nàw of unm i r i n.
O nàw of unm i r i n par i u Aj é.
Aj é par i u os ser es hum anos. Aj é se pr epar ou e f oi pel o m ar . O s ser es hum anos
t am bém se pr epar ar am e f or am par a I rada.
Ò sé cor r a r api dam ent e par a o deus do m ar e m e t r aga di nhei r o.
Ì ret è cor r a r api dam ent e par a I rada par a m e t r az er pessoas.
Ape não dei xe m i nha boa sor t e chegar at r asada a m i m .
Ej i r i n não dei xe que m i nha boa sor t e vaguei e ao l onge ant es de vi r a m i m . Se nós
var r em os a casa e o cam i nho, o r ef ugo é l evado at é a l i xei r a.
I ngr edi ent es de I fá: Pi l ar f ol has ape e ej i r i n, suj ei r a de ent ul ho, sabão- da- cost a na
m edi da de 1 200 búz i os. Tr ace o O dù Ò sé- Ì ret è na par ede do quar t o usando ef un par a
m ar car O se e osun par a m ar car Ì ret è. O ef un e o osun devem ser m i st ur ados
separ adam ent e com água ant es do uso. Abat er doi s pom bos bem boni t os, um par a O se
e o out r o par a Ì ret e. O sangue deve ser m i st ur ado com o sabao pi l ado com as f ol has.
Fi xar o sabão aci m a dos O dù f ei t os na par ede. U se o sabão f r equent em ent e par a
banhar - se.

252 – 2a ( Tr adução do ver so)

Asew aa ni t i À i r á ( poder es dom i nant es per t encet es ao t r ovão) .


Q uando nós dam os a ár vor e de pal m a a cor da de pal m a, el a se agar r a ni st a
I st o f oi di vi nado par a o gal o,
A quem f oi pedi do que sacr i f i casse de m odo que seus col egas acei t asse qual quer coi sa
que el e di ssesse par a el es.
O sacr i f í ci o: u m pom bo e 2 000 búz i os.
el e sacr i f i cou.
el e ent ão or denou que qual quer coi sa que o gal o di ssesse, seus col egas acei t ar i am .

252 – 2b ( Tr adução do ver so)

Ò sé- bi - Ì ret è ( Ò sé par i u Ì ret è) f oi di vi nado par a O l óf i n.


Foi - l he pedi do que sacr i f i casse um car nei r o e 20 000 búz i os.
El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou.
Foi pr ocl am ado que “ a or dem del e f undar á um a ci dade”

Oráculo 253

Ìretè-Òfún
Esse O dù f al a da popul ar i dade e sucesso de I fá.

O bser vação oci dent al : O s negóci os do cl i ent e ou seu t r abal ho i r ão cr esce r .

253 – 1 ( Tr adução do ver so)

Ì ret è- Ò f ún f oi di vi nado par a O r unm i l a.


El es di sser am que O r unm i l a t er i a m ui t os cl i ent es. M ui t os vi r i am r eceber I fá; m ui t os
vi r i am par a se i ni ci ar ; m ui t os vi r i am a el e par a di vi nação.
Foi - l he pedi do um sacr i f i ci o de um pom bo, um a gal i nha e 20 000 búz i os.
El e obedeceu e sacr i f i cou.

253 – 2 ( Tr adução do ver so)

Ì ret è- Ò f ún f oi di vi nado par a Ani m o- ol a Ani m asahun.


Foi - l he di t o par a que sacr i f i casse. El es di sser am que el e dever i a sacr i f i car t udo que
f osse com est í vel .
O sacr i f í ci o: um a cabaça de i nham e pi l ado, um pot e de sopa, bast ant e obì e 20 000
búz i os.
El e obedeceu e sacr i f i cou.
El es di sser am : U m a pessoa gener osa nunca passar á por pr i vações.
Oráculo 254

Òfún-Retè
Esse O dù f al a da necessi dade de sacr i f í ci o par a obt er r espei t o e pr ot eção.

O bser vação oci dent al : O cl i ent e pr eci sa quebr ar um a si t uação e ser m ai s


segur o.

254 – 1 ( Tr adução do ver so)

El es m e t r ei nar am , eu t or nei a m e t r ei nar f oi di vi nado par a O l úseso.


El es di sser am que O l úseso cont i nuar i a f az endo o que est ava agr adando par a o m undo.
Foi - l he di t o q ue sacr i f i casse de m anei r a que as pessoas do m undo pudessem r espei t a-
l o.
O sacr i f í ci o: quat r o pom bos, 20 000 búz i os e f ol has de I fá ( t r i t ur e f ol has de
agbayunkun e ayì nr é em água; ut i l i z ar par a l avar a cabeça e o I fá do cl i ent e) .
El e f ez o sacr i f í ci o.

254 – 2 ( Tr adução do ver so)

Ò f ún- Ret è f oi di vi nado par a O m i ( água) .


Foi di t o que el e sacr i f i casse de m anei r a que ni nguém pudesse conspi r ar cont r a el e ou
boi cot a- l o.
O sacr i f í ci o: sal , um pom bo, um a t ar t ar uga, t eci do et u e 32 000 búz i os.
el e obedeceu e sacr i f i cou.
El es di sser am : Q uem i nst i t ui r a si m esm o com o i ni m i go da água, m or r er á
pr em at ur am ent e. O t eci do et u é par a cobr i r o cor po do cl i ent e.

Oráculo 255

Òséfú
Esse O dù f al a da habi l i dade de I fá em r esol ver t odos os pr obl em as.

O bser vação oci dent al : Q ual quer que sej a o pr obl em a do cl i ent e, exi st e um a
sol ução.

255 – 1 ( Tr adução do ver so)

Se a pessoa é az ar ada, el a não é sábi a o bast ant e.


H á água na casa do deus do m ar ; o m ar é a cabeça das águas. H á água na casa do
deus da l agoa; a l agoa é a segunda cabeça de t odas as águas.
H á sabedor i a em Akódá, Akódá que f al a a pal avr a de I fá.
H á sabedor i a em Asèdá, Asèdá que f al a o consel ho de t odos os sábi os anci ões.
H á sabedor i a em O r unm i l a, o or i ent ador das f or ças do m undo, o r epar ador d a sor t e,
aquel e cuj o em penho é r econst r ui r a cr i at ur a com um or í r ui m .
I st o f oi di vi nado par a os kom oosekom oow a ( pessoa não- i nt el i gent e) que se l am ent avam
di ar i am ent e por não t er er em boa sor t e, di z endo que o cr i ador os est ava m al t r at ando.
El es f or am or i ent ados a sacr i f i car sabão- da- cost a, l ençol br anco e 2 000 búz i os. Aos
poucos que r eal i z ar am o sacr i f í ci o f oi di t o que se l avassem com o sabão ( el es dever i am
se l avar por t r ês ou ci nco di as enquant o se vest i am com o l ençol br anco) . el es f or am
par a casa e se i ni ci ar am em I fá, e após a i ni ci ação el es apr ender am I fá.
El es segui r am a or i ent ação e sacr i f i car am .
É di t o que os kom oosekom oow a que apr ender am I fá t er ão sor t e em f i m .

255 – 2 ( Tr adução do ver so)

O r unm i l a di sse Ar ol e, Eu di sse Ar ol e, f oi di vi nado par a um as cr i anci nhas que se


di r i gi am par a o m undo que est avam sendo m andados de vol t a pel o por t ei r o e
m or r endo com o bebês.
el es per gut ar am a r az ão.
I st o por que não esper am por O r unm i l a. O r unm i l a quest i onou doi s del es ( um m eni no e
a out r a m eni na) . di z endo, “ Por quem vocês esper am ?” .
El es di sser am , “ Por O r unm i l a” .
El e di sse, “ B om , ent ão si gam - m e” . Ent ão el essegui r am O r unm i l a at é o por t ão, é o
por t ei r o qui s m anda- l os de vol t a. O r unm i l a i nt er cedeu e pagou 240 búz i os por cada
um del es. Est a é a quant i a que nós pagam os hoj e em r esgat e par a um bebê r ecém -
na sci do.

Oráculo 256

Òfún-Sé
Esse O dù f al a de vi ngança e adver t e sobr e possí vei s per das.

O bser vação oci dent al : Aquel es que est ão t ent ando i m pedi r o pr ogr esso do
cl i ent e i r ão sof r er .
253 – 1 ( Tr adução do ver so)

Ò f ún- Sé f oi di vi nado par a o eni m ani da ci dade de O só.


Foi - l he pedi do um sacr i f í ci o de m odo que suas pr i m ei r as possessões não f ossem
per di dadas. .
O sacr i f í ci o: um a t ar t ar uga, um car am uj o, 66 000 búz i os e f ol has de I fá.
El e não sacr i f i cou.

253 – 2 ( Tr adução do ver so)

Ò f ún não of endeu, Ò f ún não pl anej ou o m al cont r a ni nguém .


El es conspi r a r am cont r a Ò f ún.
Ò f ún f oi aconsel hado a sacr i f i car par a que o vi ngador pudesse aj udar a paguar nas
suas ver dadei r as m oedas.
O sacr i f í ci o: um a t ar t ar uga, um a f aca, casca de car oço de dendê e 18 000 búz i os.
El e sacr i f i cou.
Fol has de I fá f or am pr epar adas par a col ocar sob o t r avessei r o dos cl i ent es.

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