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Título

Colonialidade do saber por outras


e a Filosofia: epistemes

Bianca Pereira da Silva


Objetivos

• Descolonizar a epistemologia filosófica;


• Combater o racismo;
• Empoderar-se do discurso;
• Empoderar-se da narrativa epistemológica;
• Incentivar o pretagonismo.
Recursos didáticos

•Vídeo (apresentação da música);


•Material impresso;
•Slides.
Conceitos teóricos articulados com a prática

• Espitemologia;
• Colonialidade;
• Imperialismo;
• Eurocentrismo;
• Descolonização;
• Interculturalidade.
Atividade

• Dividir a turma em círculos;


• Distribuir letra da música “mulheres negras”
(https://www.letras.mus.br/yzalu/mulheres-negras/),
de Yzalu e reproduzi-la em vídeo;
• Discussão sobre os aspectos da colonialidade do saber
encontrados na música e como a Filosofia percebe os
sujeitos negros e seu conhecimento;
• Distribuir textos impressos sobre “colonialidade do saber”
• Discussão associando o conceito de colonialidade do saber com as
experiências relatadas a partir da música.
“A Colonialidade do Saber nos revela, ainda, que, para além do legado de
desigualdade e injustiça sociais profundos do colonialismo e do
imperialismo, já assinalados pela teoria da dependência e outras, há um
legado epistemológico do eurocentrismo que nos impede de compreender
o mundo a partir do próprio mundo em que vivemos e das epistemes que
lhes são próprias. Como nos disse Walter Mignolo, o fato de os gregos
terem inventado o pensamento filosófico, não quer dizer que tenham
inventado O Pensamento. O pensamento está em todos os lugares onde os
diferentes povos e suas culturas se desenvolveram e, assim, são múltiplas
as epistemes com seus muitos mundos de vida. Há, assim, uma diversidade
epistêmica que comporta todo o patrimônio da humanidade acerca da
vida, das águas, da terra, do fogo, do ar, dos homens.” (PORTO-
GONÇALVES, 2005, p. 3);
Bibliografia

• BALLESTRIN, Luciana. América latina e o giro decolonial. Revista


Brasileira de Ciência Política, v. 11, p. 89-117, 2013.
• NOGUERA, Renato. O Ensino de filosofia e a Lei 10639. Rio de
Janeiro: Pallas: Biblioteca Nacional, 2014.
• SPIVAK, Gayatri. Pode o subalterno falar? Belo Horizonte: Editora
UFMG, 2010.
• PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter. A colonialidade do saber:
eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latinoamericanas.
Edgardo Lander (org). Colección Sur Sur, CLACSO, Ciudad
Autónoma de Buenos Aires, Argentina. setembro 2005.

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