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Introdução
A história do Brasil tem como característica, nas últimas décadas, o papel
desempenhado por empresas de comunicação ou grupos políticos que usam
estrategicamente ações de comunicação em diversos tipos de plataformas para atingirem
seus objetivos. Ressalta-se o uso político da publicidade e da propaganda, entretanto,
sua presença é mais ampla no conjunto da sociedade brasileira. Essa condição não é
uma exclusividade nacional e sim um vetor da experiência contemporânea. Atualmente,
poucas sociedades estão distantes da experiência midiática e das condições que a
caracterizam. A história do século XX pode ser investigada sob variadas perspectivas.
Entre elas, a história da comunicação e demais campos a ela correlatos. A história da
publicidade e da propaganda é, com certeza, um campo a ser explorado com maior
profundidade, com contribuições inegáveis para a compreensão do papel histórico da
comunicação.
O presente artigo parte da constatação da existência de investigações sobre o uso
1
Trabalho apresentado no 10º Encontro Nacional de História da Mídia - Alcar 2015 - GT História da
Publicidade e da Comunicação Institucional. Porto Alegre, RS - 03 a 05 de junho de 2015.
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Doutor em História – UNESP. Docente do Mestrado em Planejamento e Desenvolvimento Regional da
Universidade de Taubaté – SP. E-mail: professormoacirsantos@gmail.com
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Doutora em Comunicação e Semiótica – PUCSP. Docente do Mestrado em Planejamento e
Desenvolvimento Regional da Universidade de Taubaté – SP. E-mail: monicafcarniello@gmail.com
da propaganda e da publicidade com intuitos políticos, especialmente os detentores do
poder em determinado momento histórico (BRIGS & BURKE, 2004). A emergência dos
meios de comunicação de massa, ainda no início do século XX, apesar do caráter
incipiente inerente a todo campo de atuação humana em constituição, contou com a
apropriação política. Da União Soviética à Alemanha Nazista, do Estado Novo de
Getúlio Vargas à Ditadura Militar e das democracias do passado e do presente, bem
como regimes opressores pretéritos e contemporâneos. Não há regime político ou
Estado isento do uso dos recursos dos meios de comunicação de massa.
A publicidade e propaganda ocupam espaço privilegiado na instrumentalização
dos meios de comunicação de massa como elemento de interação política com a
população. Tal constatação evidencia a necessidade de se explorar a história da
publicidade e da propaganda como campo de conhecimento subjacente a história da
comunicação, vinculado também ao próprio campo da pesquisa histórica. Observa-se
que a história da publicidade e da propaganda tem a condição de associar áreas distintas,
mas conexas, Comunicação e História. Nota-se que os trabalhos realizados sob o prisma
da Comunicação e da História são pertinentes e contribuem para o avanço do
conhecimento. Contudo, o avanço para a estruturação de um campo de pesquisa capaz
de definir as especificidades da história da publicidade e da propaganda pode produzir
ganhos inequívocos para a interdisciplinaridade a ela subjacente.
O objetivo do presente artigo é apresentar e discutir as características
relacionadas à história da publicidade e da propaganda que permitem defini-la como um
campo de pesquisa e apontar os eixos temáticos adequados a seu aprofundamento.
Concernente a esse objetivo se realizará a discussão dos desafios metodológicos para a
produção do conhecimento acerca da história da publicidade e da propaganda. A
relevância da discussão apresentada no artigo corresponde à necessidade de avançar
quanto à interdisciplinaridade correlata a compreensão da dinâmica contemporânea. O
papel central da comunicação em suas diversas facetas tem como fator estruturante a
dinâmica histórica. Compreender essas intersecções favorece a construção do
conhecimento adequado tanto ao avanço do saber relativo aos processos de
comunicação quanto à constituição histórica da sociedade.
História da publicidade e da propaganda: campo de pesquisa
O papel central dos meios de comunicação na sociedade e na história
contemporânea é irrefutável. Esta realidade torna a reflexão e a estruturação de formas
de investigação do impacto dos meios de comunicação indispensável. Um modo
adequado de se produzir o conhecimento sobre essa realidade é a definição de campos
de pesquisa concernentes às características dos meios de comunicação de massa. A
publicidade e a propaganda têm destaque no leque de atividades midiáticas,
particularmente por seu papel estratégico para expansão e reprodução de empresas
privadas e na comunicação governamental. Embora os interesses privados sejam
distintos das atividades relacionadas ao poder público, faz-se necessário admitir o
objetivo, daqueles que ocupam o poder, em cativar a opinião pública e cria condições
propicias a sua manutenção no poder (CAPELATO, 2011).
Nota-se, a significativa extensão de práticas a espaços sociais tocados por
procedimentos relativos à publicidade e propaganda (ORTIZ, 1994). Investigar, sob a
perspectiva histórica, a dinâmica social concernente publicidade e a propaganda implica
em reconhecer seu impacto sobre a formação da opinião pública, seja sob a perspectiva
do consumo ou dos processos políticos historicamente constituídos. Ao constatar-se a
dupla condição característica à publicidade e a propaganda, identificam-se os dois eixos
temáticos relacionados à sua constituição. O primeiro eixo é relacionado à função
econômica da publicidade e da propaganda, o convencimento e a persuasão do
consumidor. O segundo eixo remete a apropriação dos mecanismos pertinentes à
publicidade e a propaganda como intermediação entre o poder público e a sociedade.
Neste sentido, mesmo quando revestido de caráter informativo o fluxo de informação
entre o poder público e a sociedade, é elaborado e realizado com o uso de critérios
derivados da publicidade e da propaganda.
O vínculo entre publicidade e propaganda e os interesses econômicos é visceral.
E o desenvolvimento da publicidade e da propaganda está diretamente correlacionado à
dinâmica do capitalismo (HARVEY, 2011). A expansão do capital sustentou a sua
estruturação. Observa-se, contudo, a subordinação da publicidade e da propaganda aos
paradigmas sociais e culturais vigentes em cada sociedade e período histórico. A
historicidade da publicidade e da propaganda produz um campo de pesquisa
conveniente à investigação da tensão entre os valores socialmente consolidados e a
contínua transição típica do capitalismo, correspondente ao objetivo de se convencer o
consumidor a contribuir com o ciclo de realização do capital.
A publicidade e a propaganda ocupam função estratégica na reprodução do
capital. Seu papel de convencimento, de articulação de novas necessidades de consumo
e da identificação entre o papel social e os produtos consumidos que permitem essa
associação é vital. Walter Benjamin notou, argutamente, a correlação entre consumo e
papel social ao descrever o flâneur na Paris da segunda metade do século XIX (1985). O
personagem caracterizado por Benjamin é um novo tipo social, correspondente à
decadência da aristocracia e a emergência de uma burguesia ansiosa por ser reconhecida
por elementos não financeiros ou produtivos. É a busca da aura de relevância adequada
à distinção social em reformulação no mundo do capitalismo industrial. A sociabilidade
pré-revolução francesa associava a nobreza aos gestos e comportamentos considerados
relevantes, legitimadores da posição social e política que cada indivíduo ocupava.
Norbert Elias (2011) caracteriza a corte francesa como o epicentro de uma sociabilidade
aristocrática definidora dos hábitos, comportamentos e valores considerados superiores.
A Revolução Francesa e a difusão dos valores a ela associados, acrescida das
consequências relacionadas à expansão industrial alterou drasticamente as estruturas
sociais característica do Antigo Regime. Em pleno século XIX as referencias dos
valores e comportamentos considerados legítimos encontravam-se em reformulação. O
flâneur é um personagem extremo, caricato e concentrador dos elementos presentes na
formação da sociedade burguesa e dos gostos, gestos e comportamentos considerados
elegantes, desejáveis. O mundo da aristocracia tornara-se decadente, descartável. Mas o
universo industrial, focado no produtivismo é áspero, rude, pois associado à mercadoria
e as relações tensas presentes na constituição do capital e nos seus conflitos com a
classe operária em transformação. Enquanto Marx (2013) captou a tensão e os conflitos
subjacentes formação, reprodução e expansão do capital com alterações nas relações
sociais, na organização dos territórios e dos Estados com efeitos econômicos e políticos
até então inéditos poetas e escritores como Charles Baudelaire e Edgar Alan Poe
captaram a emergência de novos tipos sociais correspondentes a novas formas de
sociabilidade e vivência da sociedade moderna (BENJAMIN, 2006).
Baudelaire caracteriza o flâneur como o sujeito despreocupado, desvinculado
das contradições e lutas presentes na gênese da modernidade e no processo de sua
efetivação, a modernização. A leitura desatenta qualifica o flâneur em oposição ao
financista, ao industrial, a elite econômica em ascensão com o capitalismo industrial e
também a classe operária, as mazelas inerentes a sua inserção na sociedade e nas
relações produtivas capitalistas. Entretanto, o flâneur supera a condição de ser o
contraponto ao mundo do trabalho e aos extremos nele presente. O flâneur transita na
cidade e nas possibilidades ensejadas com a modernidade. Observa, circula e consome
sob critérios de existência cujo cerne tem como motivação sua distinção das condições
objetivas do mundo do trabalho e do mundo capital. O flâneur existe e desfruta da
modernidade.
Como personagem literário o flâneur concentra a vontade de experimentar a
modernidade, compreende-la, sem o envolvimento com as condições de sua produção.
O flâneur permite a compreensão da modernidade e das suas contradições. Sua presença
na literatura é sintoma do desejo de vivenciar a modernidade e da superação das suas
contradições, ao menos sob a perspectiva da experiência pessoal. O flâneur é também
um personagem social, pois condensa a vontade social de se depreender da realidade
material e experimentar as inovações e surpresas da modernidade. Nova sociabilidade,
novas tecnologias, novos objetos e o consumo como vetor da modernidade. Transcende-
se a tradição. Repudia-se a repetição dos usos e dos costumes como fonte de
legitimidade.
Ainda assim, vivenciar por completo a aventura da modernidade é para poucos,
para aqueles com recursos para mergulhar na modernidade. Ao investigar a constituição
da arte moderna Bourdieu desenvolve uma abordagem provocativa para a sociologia da
arte do século XIX e do início do século XX (1996). O sociólogo afirma que a criação
artística revolucionária, transgressora das regras acadêmicas constituídas nos séculos
anteriores e base tanto da criação artística quanto da apreciação da arte pro parte do
publico, era uma atitude possível apenas aos artistas com recursos econômicos
adequados a torná-los independentes da simpatia dos críticos de arte e do público ou
abnegados o suficiente para sujeitarem-se a condições de vida típicas da pobreza ou
mesmo da miséria. O flâneur é análogo ao artista moderno, realiza-se somente quando
desprendido das exigências sociais relacionadas a trabalho e a aceitação social.
O sucesso literário do flâneur corresponde ao talento de Poe e Baudelaire.
Porém, a repercussão do flâneur também corresponde a uma aspiração comum aos
sujeitos sociais do século XIX e dos períodos históricos subjacentes, experimentar a
modernidade. A publicidade e a propaganda conectam os consumidores com os objetos
e conceitos cuja aquisição remete ao envolvimento com os sonhos e desejos típicos da
modernidade. O consumo é o caminho para a realização e não um meio de subsistência.
Eis a promessa da modernidade, realização pessoal, concretização da felicidade como
experiência imediata, sem a espera do paraíso.
O desenvolvimento da publicidade e da propaganda no século XIX conecta-se a
própria urgência em incorporar os consumidores de modo em efetivar o processo de
consumo como mecanismo de realização dos investimentos capitalistas. Desse modo, a
função econômica da publicidade e da propaganda é o convencimento e a persuasão do
consumidor para integrá-lo mais efetivamente ao processo econômico. Vivenciar a
modernidade é o atrativo oferecido com a publicidade e a propaganda. O consumidor
distingue-se do flâneur, mas acessa as experiências do flâneur. Consome sem
desvincular-se do mundo do trabalho, substrato da sua integração ao mercado.
O campo de pesquisa da história da publicidade e propaganda tem então, como
recorte delimitador, a experiência social do consumo e sua função, que excede a simples
reprodução do capital. Trata-se da integração simbólica e ideológica. Os mecanismos e
formas de criação publicitária respondem a essa lógica transcendente a função
econômica necessária as empresas e a sobrevivência das agências de publicidade. A
historicidade da publicidade e da propaganda é o mecanismo delineador da integração
das massas ao capitalismo. Imagens, textos, anúncios na imprensa, no rádio, da
televisão e mais recentemente na internet ainda obedecem a esse mecanismo de
integração social. De Adorno (1986) a Bauman (1998) a publicidade e a propaganda
constituem parte da investigação sobre a indústria cultural e seus desdobramentos.
Investigar a historicidade da publicidade implica, portanto, em situar a criação
publicitária como vetor de experiência simbólica e de como ela constitui-se sob esse
prisma.
O segundo eixo remete a apropriação dos mecanismos pertinentes à publicidade
e a propaganda como intermediação entre o poder público e a sociedade. Investigar as
conexões entre a elaboração dos fluxos de comunicação originados no Estado e nas
instituições a ele correlatas é uma opção de investigação significativa na historiografia e
nos estudos da área da comunicação. A dimensão política da comunicação está presente
de modo indelével nos debates sobre o papel do Estado e suas relações com a sociedade,
especialmente quando se trata de problematizar contextos históricos em que o exercício
autoritário do poder pautava as relações sociais e políticas.
Apesar da pertinência da produção relativa a esse eixo ainda é possível delinear
a necessidade de se buscar o historiar das lides relativas à constituição dos fluxos de
comunicação entre o poder público e a sociedade. Trata-se de investigar os processos de
elaboração dos mecanismos de exercício da publicidade e da propaganda situando os
agentes sociais envolvidos com sua estruturação. Propõe-se para esse eixo a perspectiva
de constituição de uma perspectiva de comunicação apta a complementar as
investigações centradas na análise de conteúdo. As investigações dedicadas à análise de
conteúdo tem o mérito de evidenciar os sentidos presentes em cada contexto de
elaboração dos mecanismos de publicidade e propaganda. No Brasil a historiografia
produziu trabalhos relevantes para a compreensão da história nacional mediante o
exame da comunicação oficial, especialmente nos momentos de exceção como o Estado
Novo (1937-1945) e a Ditadura Militar (1964-1985). As peças e estratégias de
comunicação foram examinadas a luz do seu contexto histórico e das relações de poder
pertinentes a sua constituição (BARBOSA, 2013).
A sugestão da realização de investigações centradas nos personagens envolvidos
com a elaboração das estratégias de comunicação governamental e da disseminação dos
conteúdos a ela pertinentes com as ações de publicidade e propaganda, tem a
possibilidade de favorecer a investigação da atuação dos sujeitos sociais e suas ações.
Reside aí o principal desafio para a efetivação deste procedimento. Localizar e propiciar
expressão para os sujeitos envolvidos com a estruturação da comunicação
governamental sob a perspectiva da publicidade e da propaganda. Trata-se de delinear
como os sujeitos históricos vivenciaram sua trajetória histórica, como percebiam sua
função e as possíveis contradições entre suas convicções e obrigações profissionais.
A estruturação da história da publicidade e propaganda como campo de pesquisa
remete a exploração mais acentuada dos dois eixos propostos sob a perspectiva da
comunicação, com a incorporação das técnicas de investigação concernentes a pesquisa
histórica, mas sob critérios relacionados ao conhecimento pertinente a comunicação. Os
debates realizados no campo da comunicação podem estimular a aplicação mais efetiva
da pesquisa histórica ao direcionar de modo mais conciso as investigações mediante
questionamentos e debates que os historiadores não promovem, pois se distinguem das
preocupações especificas deste campo de conhecimento. A próxima seção busca
apresentar os desafios metodológicos para a produção do conhecimento acerca da
história da publicidade e da propaganda enquanto campo de conhecimento caracterizado
por investigações originárias da área da comunicação e com a aplicação de técnicas de
investigação relacionadas à pesquisa histórica.
Considerações finais
O objetivo do presente artigo foi apresentar e discutir as características
relacionadas à história da publicidade e da propaganda, particularmente quanto a sua
estruturação enquanto campo de pesquisa e apontar os eixos temáticos adequados a seu
aprofundamento. Concernente a esse objetivo se efetuou a discussão dos desafios
metodológicos para a produção do conhecimento acerca da história da publicidade e da
propaganda.
Identificaram-se dois eixos associados ao campo da história da publicidade e da
propaganda. O primeiro eixo correlaciona-se a função econômica da publicidade e da
propaganda, o convencimento e a persuasão dos consumidores. A investigação das
estratégias relacionadas a ele é uma das linhas que delineiam o campo da história da
publicidade e da propaganda. O segundo eixo associa a apropriação dos mecanismos
pertinentes à publicidade e a propaganda com a intermediação entre o poder público e a
sociedade. Sob essa perspectiva, mesmo quando revestido de caráter informativo, o
fluxo de informação entre o poder público e a sociedade é constituído e efetuado
mediante a aplicação de critérios derivados da publicidade e da propaganda.
O desenvolvimento da história da publicidade e propaganda como campo de
pesquisa implica o aprofundamento da investigação dos dois eixos delineadores desse
campo do conhecimento sob a perspectiva da comunicação, com a utilização das
técnicas de investigação próprias da pesquisa histórica, mas a partir de parâmetros
pertinentes ao conhecimento produzido na área da comunicação. Os debates efetivados
no campo da comunicação favorecem o uso da pesquisa histórica ao direcionar as
iniciativas de estudo para se estruturar pesquisas em relação a temas que são explorados
de outro modo pelos historiadores.
Os eixos delineadores das ações para a constituição do campo da história da
publicidade e da propaganda têm como referencial metodológico a premência de se
identificar os referenciais necessários a sua caracterização. Constata-se que a pesquisa
sobre a publicidade e propaganda deve observar a dinâmica particular característica da
área, especialmente as demandas que motivam a produção do conteúdo e as formas de
produção disponíveis em cada momento histórico. Outro fator a ser considerado para
estruturação da metodologia de pesquisa é o papel relativo aos sujeitos históricos
envolvidos com a elaboração das ações e conteúdos de publicidade e propaganda. Esses
aspectos são referencias para se definir a metodologia mais apropriada a estruturação do
campo de investigação da história da publicidade e da propaganda.
Evidentemente a estruturação do campo de pesquisa requer a atuação de
profissionais da história e da comunicação que o privilegiem enquanto campo de
pesquisa. E o debate entre os profissionais dedicados a investigar a história da
publicidade e da propaganda sob a perspectiva interdisciplinar é o caminho mais efetivo
para a produção de conhecimento adequado aos critérios aplicados por historiadores e
comunicólogos. E reconhecimento do campo da história da publicidade e da propaganda
apresentado neste artigo não esgota o tema. Ao contrário, provoca para o debate críticos
sobre as características deste campo e da constituição de outras possibilidades de
investigação.
Referências
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BRIGGS, A.; BURKE, P. Uma história social da mídia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.,
2004.
ELIAS, N. O processo civilizador. Volume I: uma história dos costumes. 2 ed. Rio de
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