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República de Angola

Ministério da Administração Pública,


Trabalho e Segurança Social

UNIDADE DE APRENDIZAGEM II
Unidade de Formação de Curta Duração 16
“A CULTURA DA MANDIOCA”
República de Angola
Ministério da Administração Pública,
Trabalho e Segurança Social

Unidade de Formação de Curta Duração


16
“A CULTURA DA MANDIOCA”

PRESSUPOSTOS METODOLÓGICOS GERAIS

1. APRESENTANDO A UNIDADE DE FORMAÇÃO DE CURTA


DURAÇÃO – “A “CULTURA DA MANDIOCA” (Nº 16)
APRESENTAÇÃO
Uma Unidade de Formação de Curta Duração (UFCD) é um conjunto metodológico
organizado segundo uma lógica de desenvolvimento de um percurso formativo, e
que propõe suportes formativos adequados à aquisição dos conhecimentos e
competências esperados.
2 Para garantir que o percurso formativo conduza a uma efectiva apropriação dos
conhecimentos e competências e que estes se venham a traduzir em práticas
adequadas e tecnicamente sustentadas, a UFCD traça um caminho para o percurso
formativo, facilitando o trabalho do formador na gestão do percurso formativo e o
do aluno/formando, na gestão da sua própria aprendizagem.

OBJECTIVOS
Esta UFCD, integrada na Unidade de Aprendizagem II, tem por Objectivo principal
facultar conhecimentos e práticas, tecnicamente sustentadas, sobre as “Culturas de
Hortícolas Comestíveis” e tem, por Objectivos Específicos, os que a seguir
identificamos:
• Proporcionar informação adequada sobre o cultivo da Mandioca como
hortícola comestível importante do ponto de vista nutricional;
• Garantir a assimilação e a consolidação da informação recebida para poder
ser aplicada nas operações práticas necessárias ao cultivo efectivo do
Mandioca;
• Conduzir à aquisição de competências técnicas que assegurem todas as
operações necessárias a esse cultivo;
• Assegurar a utilização de Boas Práticas no cultivo da Mandioca.
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2. ESTRATÉGIAS DE DESENVOLVIMENTO DA FORMAÇÃO


Para garantir que os Objectivos sejam alcançados é essencial, nesta lógica de
desenvolvimento de formação mais focada no aluno/formando, ser dada especial
atenção aos ambientes/contextos de aprendizagem, aos processos/mecanismos de
aprendizagem que neles decorrem e aos suportes/recursos de apoio que vão
possibilitar as melhores estratégias de desenvolvimento da formação.

Como a Formação tem, necessariamente, uma componente teórica, essencial para a


aquisição e consolidação de conhecimentos e uma forte componente prática, para
aplicação técnica dos conhecimentos e realização efectiva de operações práticas,
faremos aqui uma breve referência aos dois contextos de aprendizagem, assim como
aos processos e mecanismos que vão estar mais presentes em cada um desses
contextos.

OS CONTEXTOS FORMATIVOS/CONTEXTOS DE APRENDIZAGEM

Os Contextos Formativos/Contextos de Aprendizagem são os ambientes, espaciais,


físicos, afectivos, pedagógicos e didácticos onde decorrem estratégias de interacção
entre formador e alunos/formandos, tendo em vista a dinamização de percursos de
aquisição de conhecimento. Esta UFCD, pelo conjunto de componentes informativas/ 3
/conceptuais/teóricas que integra e, ao mesmo tempo, pela exigência de aplicação
prática e experimental das mesmas, vai desenvolver-se em Contexto Formativo de
Aula, para momentos de Aprendizagem mais relacionada com a recepção e
assimilação da informação e em Contexto Formativo de Trabalho de Campo, para a
componente mais prática e Experimental.
A Documentação de Apoio ao Percurso Formativo será constituída, pois, por um
conjunto de recursos informativos estruturados, para a aquisição de informação e
conhecimentos tendo em vista o suporte das práticas.
Consideremos, então, um Contexto mais enquadrado num ambiente propiciador de
recepção e consolidação de informação e conhecimento documental, a que
chamaremos “Contexto Formativo Sala/Biblioteca (Teórico-Prático)” e um outro
Contexto de Formação, focado no trabalho de campo, na prática experimental em
contexto oficinal, na aplicação de conhecimentos ao saber fazer, a que chamaremos
“Contexto Formativo Trabalho de Campo/Oficina (Prático-Experimental)”.
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GESTÃO DA APRENDIZAGEM EM CADA UM DOS CONTEXTOS

Para aprender a “Saber Fazer”, no caso desta UFCD sobre a “Cultura da Mandioca” o
aluno/formando tem de adquirir um conjunto de informações sobre as características
do produto, as suas variedades, os procedimentos e técnicas necessárias para garantir
a produção efectiva da Mandioca. É necessário, então, um contexto de Aprendizagem
inicial, em Sala de Aula e (ou) Biblioteca, onde seja possível garantir que vão decorrer
as seguintes aprendizagens (a título de exemplo):

• Leitura da informação facultada;


• Assimilação dessa informação através de estratégias de memorização e
compreensão;
• Consolidação da informação através de exercícios e partilha na sala de aula;
• Complemento da informação através de pesquisa, na Biblioteca ou na Sala de
Aula, utilizando recursos diversos;
• Compreensão da informação recebida tendo em vista a sua aplicação prática.
O Exercício Prático que leva ao “Saber Fazer”, exige um contexto de Aprendizagem
onde se possa aplicar o que se aprendeu, quer seja no terreno a cultivar, quer seja
no contacto, em contexto de Oficina, com os instrumentos agrícolas a utilizar.
4 Neste contexto de trabalho de campo/trabalho oficinal, as aprendizagens a
desenvolver devem incluir as que vamos identificar (a título de exemplo):

• Identificação e reconhecimento presencial dos instrumentos técnicos a utilizar;


• Contacto presencial com o terreno a utilizar e preparação do mesmo;
• Utilização dos conhecimentos técnicos diversos para implementar as diferentes
operações de produção integradas na cultura da Mandioca;
• Acompanhamento e monitorização de todas as actividades integradas no
processo de cultivo;
• Organização de registos adequados para garantir o reajustamento e melhoria
das práticas e procurar adquirir Boas Práticas no desenvolvimento da Cultura
da Mandioca.
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GUIÃO DE TRABALHO “CULTURA DA MANDIOCA”

I – DOCUMENTAÇÃO DE APOIO/INFORMAÇÃO

DOCUMENTO 1

A MANDIOCA – BREVE HISTÓRIA

A mandioca é um arbusto pertencente à ordem Malpighiales, família Euphorbiaceae,


género Manihot esculenta. É a única, de entre as 98 espécies conhecidas da família
Euphorbiaceae, que é cultivada para fins alimentares.De acordo com Carvalho, (2005),
a planta ancestral da mandioca é natural de um tipo de vegetação de galeria
associada a rios, na zona de transição entre a floresta amazónica e a savana, próxima 5
das fronteiras entre o Perú e Brasil.As mais recentes pesquisas agrícolas e
arqueológicas indicam que, provavelmente, a região amazonense foi o berço da
mandioca, embora opiniões diversas indiquem o Perú (região dos Andes) ou mesmo
a África como centros de origem desta espécie. A introdução da mandioca em
Angola, ocorreu entre os séculos XVI e XVII, tornando-se uma das principais
culturas alimentares de grande parte da população. A produção da mandioca não
conheceu grande evolução até 1975, por ser
considerada até então uma cultura de
subsistência praticada essencialmente por
camponeses pobres e sem recursos. Hoje
encontra-se difundida por toda a África
Tropical, por ter encontrado condições
favoráveis de cultivo.
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DOCUMENTO 2

A MANDIOCA – VARIEDADES SIGNIFICATIVAS

Segundo Perez, (2004), a sabedoria popular tem transmitido, geração após


geração, a diferença entre dois grupos genéricos de variedades: as “mandiocas
amargas”, cuja concentração de glucósidos cianogénicos a tornam altamente tóxica
para o consumo humano ou animal e as “mandiocas doces”, cujo consumo com
pouco processamento é seguro. Actualmente, as mandiocas doces são conhecidas
como variedades de mesa, sendo as cultivares conhecidas através das diferenças na
parte aérea em termos de coloração do caule, folha, ápice e, na raiz, pela forma,
tamanho, coloração e composição. As mandiocas amargas, quando destinadas a fins
alimentares, servem sobretudo para a produção de farinha (bombó e crueira). Já as
doces, cujo teor de toxinas é substancialmente menor, são preparadas
domesticamente para consumo imediato. As preparações culinárias por fritura ou
cozimento são as mais comuns. Porém é importante destacar, que “doce” ou
“amarga” são designações que não possuem grande rigor, uma vez que estas
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características não estão necessariamente ligadas à produção dos glucósidos
cianogénicos, pois podem também encontrar-se teores elevados em algumas
variedades doces. Portanto, o cuidadoso estudo das variedades é fundamental para
minimizar os riscos de intoxicação. Outra forma de se classificarem as cultivares de
mandioca está relacionada com a duração do ciclo entre a plantação e a colheita, em
três categorias, usualmente conhecidas como: “precoces” (de 10 a 14 meses),
“medianas” (de 14 a 16 meses) e “tardias” (mais de 18 meses).

MANDIOCA DOCE ALIMENTÍCIA MANDIOCA AMARGA


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DOCUMENTO 3

O CULTIVO DA MANDIOCA – DIFERENTES ETAPAS

Etapa I – A Preparação da Terra

Os procedimentos para a Preparação do Terreno são os seguintes:


• Se o terreno for virgem com árvores e pedras, tem de se passar com a
subsoladora em duas direcções numa profundidade de 40-50 cm; depois
passar na recolha de troncos e pedras e lançá-los para fora do campo;
• Passar com um disco não muito pesado, para o esmagamento dos torrões,
criando condições para a cama de sementeira;
• Em caso do terreno não virgem, que já tenha sido trabalhado regularmente, a
preparação da terra não exige mais do que um arado de 20-25 cm de
profundidade e a passagem de um disco leve para o esfarelamento do solo.
O Cultivo da Mandioca faz-se debaixo da terra, a partir de tubérculos, com um
sistema radicular superficial que se desenvolve de forma óptima se o solo estiver
bem arejado.
7
Esta é a razão pela qual necessitamos, para este cultivo, de uma cama de
sementeira bem solta, arejada e sem torrões até uma profundidade de 30-40 cm.

Etapa II – A Plantação, o Desenvolvimento da Planta e a Colheita

Plantio e Cultivo

SEMENTES E SEMENTEIRA
A Semente da Mandioca é a própria Mandioca após estar germinada. Quando
começarem a ter rebentos e a formar raízes estão prontas para serem plantadas.
As batatas sementes devem ser colocadas em covas, com uma profundidade de
13-15 cm e separadas por uma distância de 20-25 cm. Durante esta fase de cultivo é
importante cuidar para que os rebentos não estejam expostos directamente ao sol,
porque se não os tubérculos irão tomar a cor verde, sabor amargo e desenvolver um
ligeiro veneno que impede o consumo na alimentação humana.
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FERTILIZAÇÃO

Quando o cultivo se faz pela primeira vez, não há necessidade de fertilizar a terra.
Mas quando o solo é utilizado continuamente, torna-se necessário proceder à
fertilização, para substituir os nutrientes que vão sendo removidos.
Quando se faz a primeira fertilização pode fazer-se duas passagens do adubo de
10-30-10 ou 12-24-12.
Posteriormente, durante o período de cultivo, aplica-se fertilizante complementar
em forma de ureia, 20-30 kg por 1000 m2, dividindo-os em 3-4 porções.

Colheita

A época de mais calor e chuva, apesar do excesso de água, pode ser prejudicial à
mandioca. Desde a sementeira até a colheita necessita-se de 70-80 dias. Como nem
todas as frutas amadurecem paralelamente, faz-se a colheita selectiva. Tomam-se em
conta os dias passados, mais os sinais de amadurecimento que são a verificação de
que as quatro folhas mais próximas do fruto estão secas, o que significa que está
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pronto para a colheita.

Muita água prejudica, portanto, tem de se ter um solo com boa drenagem.
Um desenvolvimento vegetativo forte pode retardar a aparição das flores;
também um desenvolvimento excessivo da vegetação pode fazer sombra em cima
do fruto, causando-lhe o atraso no amadurecimento. Para um ritmo de
amadurecimento mais rápido o fruto da mandioca deve ser exposto ao sol.
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Além disso, este factor de crescimento pela parte vegetativa obriga-nos a calcular
bem a aplicação da ureia complementar. Quando há o desenvolvimento excessivo
da parte vegetativa, tem de se diminuir ou evitar a fertilização com a ureia.

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DOCUMENTO 4

FACTORES QUE PODEM IMPEDIR O DESENVOLVIMENTO DA


MANDIOCA

Pragas

Há uma grande diversidade de pragas que atacam a mandioca, tais como os


Ácaros, o Percevejo da Renda, a Mosca Branca, a Mosca do Broto, a Broca do Caule,
entre outros. Há ainda, uma variedade específica, variedade Valência, que é
susceptível de ser atacada pela “Sarna”, tendo de ser tratada com produtos
preparados com cobre. O manejo integrado das pragas, procurando que não
venham a causar danos económicos, é a forma mais adequada de atacar as pragas.

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Enfermidades

Existem muitas enfermidades de terreno que atacam a planta da Mandioca por


intermédio das raízes. Entre elas as mais importantes são: Fuzárium e Pitium.
Uma boa rotação do cultivo e desinfestação do solo, minimiza o problema das
enfermidades fungosas do solo.
Existem, também, enfermidades relacionadas com a folhagem das plantas, mas a
única enfermidade séria é a Peronosporaceas Mildew. Esta enfermidade requer sério
tratamento desde o seu aparecimento, devendo os tratamentos ser repetidos em
cada 10-14 dias. Há uma grande quantidade de fungicidas para atacar esta
enfermidade, mas deve sempre consultar-se um especialista para garantir a correcta
aplicação do mesmo.

Peronosporaceas Mildew

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Peronosporaceas Mildew
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DOCUMENTO 5

BREVES CONCLUSÕES – A CULTURA DA MANDIOCA EM


ANGOLA HOJE

A mandioca pode ser produzida economicamente em quase todas as regiões


agroecológicas de Angola com exceção da região semi-árida e do deserto da
Namíbia.
Em Angola, com o objectivo de aumentar a produtividade da cultura, foi criado,
em 1994, o Programa Nacional de Investigação de Raízes e Tubérculos (PNIRT)
envolvendo praticamente todos os itens importantes para esta cultura:
melhoramento genético, transferência de tecnologias, introdução e adaptação de
variedades de alta produtividade e resistentes às principais pragas e doenças. Está
actualmente em curso o Projecto de Desenvolvimento Rural em Malanje (uma
parceria entre o Instituto de Desenvolvimento Rural de Angola e o Instituto
Superior de Agronomia de Portugal), financiado pelo Governo de Angola e pelo
Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento (IPAD). Os Governos Provinciais
12
também desenvolvem iniciativas com programas que têm como prioridade a
multiplicação e distribuição de material vegetativo de mandioca de qualidade.
Com o fim da guerra civil a cultura da mandioca tem vindo a expandir-se em
todo o território angolano.
Em Angola, a mandioca é um elemento fundamental para a segurança alimentar,
pois constitui o alimento base de cerca de 40 a 50% da população, logo depois do
milho, sendo, em simultâneo, uma cultura de rendimento para muitas famílias
camponesas, contribuindo, desta forma, para a resolução dos vastos problemas
socio-económicos das famílias. Possui um mercado muito diversificado, onde se
comercializam, de forma fresca, as raízes das variedades doces e folhas das duas
categorias.
A mandioca doce pode ser consumida em fresco, assada, frita ou cozida, ou
depois de um processamento tecnológico simples. Regra geral, as variedades
amargas só são comercializadas depois de serem submetidas a processamento.
Quando comercializadas em fresco destinam-se, principalmente, e em grandes
quantidades para as empresas de processamento de farinha torrada e “musseque”.
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II – GUIÃO DE ACTIVIDADES CONTEXTO TEÓRICO-PRÁTICO

SALA/BIBLIOTECA

Proposta de Trabalho

A Proposta de Trabalho inclui cinco Actividades que podem ser realizadas no fim
desta Unidade Teórico-Prática ou que podem ir sendo realizadas ao longo da Unidade
como Estratégia do Formador. Com a realização das Actividades será mais fácil:

• Assimilar a informação sobre a cultura da ”Mandioca”;

• Garantir que a mesma está consolidada e que a informação técnica está pronta

a ser utilizada;

• Permitir uma Auto Testagem do conhecimento adquirido; 13

• Possibilitar um melhor acompanhamento do percurso da aprendizagem do

aluno/formando por parte do formador.


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ACTIVIDADE Nº 1

Procedimentos:

Utilizando o Documento 1 complete a Grelha de Validação de Informação abaixo


colocada, assinalando com “V” as que considera Verdadeiras e com “F” as que
considera Falsas.

GRELHA DE ACTIVIDADE Nº 1

1.1 A Mandioca é a única, de entre as 98 espécies conhecidas da família


Euphorbiaceae, que é cultivada para fins alimentares.
V ----- ou F ------
1.2 A introdução da mandioca em Angola, ocorreu entre os séculos XVIII e XIX,
tornando-se uma das principais culturas alimentares de grande parte da
14 população.
V ----- ou F ------
1.3 A Origem da Mandioca não é consensual admitindo-se que possa ter vindo do
Perú ou do Brasil, ou, até mesmo, de África.
V ----- ou F ------
1.4 A produção da mandioca não conheceu grande evolução até 1975, por ser
considerada até então uma cultura de subsistência praticada essencialmente
por camponeses pobres e sem recursos.
V ----- ou F ------
1.5 A Mandioca hoje encontra-se difundida, essencialmente, pela Europa, onde
encontrou condições favoráveis à sua utilização.
V ----- ou F ------
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ACTIVIDADE Nº 2

Procedimentos:

Utilizando o Documento 2 complete a Grelha de Validação de Informação abaixo


colocada, assinalando com “V” as que considera Verdadeiras e com “F” as que
considera Falsas.

GRELHA DE ACTIVIDADE Nº 2

1.1 As “mandiocas doces” são conhecidas como variedades de mesa, sendo as


plantas reconhecidas através das diferenças na parte aérea em termos de
coloração do caule, folha, ápice e, na raiz, pela forma, tamanho, coloração e
composição.
V ----- ou F ------
1.2 As “mandiocas amargas” possuem concentração de glucósidos cianogénicos 15
que as tornam altamente tóxicas para o consumo humano, mas não para o
consumo animal.
V ----- ou F ------
1.3 As “mandiocas doces”, cujo teor de toxinas é substancialmente menor, são
preparadas domesticamente para consumo imediato e utilizadas em
preparações culinárias diversas, sendo que a fritura e o cozimento são as mais
comuns.
V ----- ou F ------
1.4 As plantas da mandioca também podem ser classificadas segundo o seu ciclo
de desenvolvimento, sendo assim chamadas de “precoces”, “medianas”
e ”tardias”.
V ----- ou F ------
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ACTIVIDADE Nº 3

Procedimentos:

Utilizando o Documento 3 complete a Grelha de Validação de Informação abaixo


colocada, assinalando com “V” as que considera Verdadeiras e com “F” as que
considera Falsas.

GRELHA DE ACTIVIDADE Nº 3

1.1 Na preparação do terreno, se o terreno for virgem com árvores e pedras, tem
de se passar com a subsoladora em duas direcções numa profundidade de 60-
70 cm.
V ----- ou F ------
1.2 Em caso do terreno não virgem, que já tenha sido trabalhado regularmente, a
16 preparação da terra não exige mais do que um arado de 20-25 cm de
profundidade e a passagem de um disco leve para o esfarelamento do solo.
V ----- ou F ------
1.3 A duração do cultivo é de 70-80 dias, mas varia de acordo com as variedades e
as condições climáticas.
V ----- ou F ------
1.4 Quando o cultivo está a ser iniciado e o campo nunca foi utilizado, não é
necessário implementar os procedimentos de fertilização.
V ----- ou F ------
1.5 Um desenvolvimento vegetativo forte, pode retardar a aparição das flores, mas
se houver um desenvolvimento excessivo da vegetação não tem implicações
no amadurecimento do fruto.
V ----- ou F ------
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ACTIVIDADE Nº 4

Procedimentos:

Utilizando o Documento 4 preencha a Grelha de Completamento de Informação


abaixo colocada, preenchendo com a palavra certa o espaço em branco.

GRELHA DE ACTIVIDADE Nº 4

1.1 Existem várias ---------- que atacam a planta da ----------. Entre elas as mais
importantes são: os ----------, o Percevejo de ----------, a Mosca ----------, a Mosca
do Broto e a ---------- do Caule.
1.2 O manejo ---------- das pragas, procurando que não venham a causar ----------
económicos, é a forma mais adequada de atacar as ----------.
1.3 Existem muitas ---------- de terreno que atacam a planta da ---------- por
intermédio das ----------. As ---------- mais importantes são o ---------- e o Pitium.
1.4 A enfermidade ---------- Mildew é uma enfermidade séria e requer ---------- 17
desde o seu ----------.
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ACTIVIDADE Nº 5

Procedimentos:

Utilizando o Documento 5 procure responder ao que lhe é solicitado.

GRELHA DE ACTIVIDADE Nº 5

1.1 Após a leitura do Documento 5 procure elaborar um pequeno texto de 6-7


linhas que seja uma espécie de notícia sobre a cultura da Mandioca em
Angola.
Título da Notícia: “A importância da Mandioca na vida das Famílias”

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18 ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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Procedimentos de Avaliação
As grelhas de Actividade que constam do Guião do Contexto Teórico-Prático são
grelhas de consolidação de informação e conhecimento, mas que podem ser utilizadas
pelo formador para avaliar o percurso e o processo de aprendizagem dos
alunos/formandos, avaliando cada uma das actividades desenvolvidas, sempre numa
perspectiva formativa e de acompanhamento dessa aprendizagem.

A “Grelha Geral de Avaliação de Desempenho I” (contexto teórico-prático), abaixo


apresentada, permite registar a Avaliação de cada aluno/formando em cada
actividade, de um modo muito simples, utilizando a tipologia de avaliação constante
da escala de avaliação.

GRELHA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO I

Nome do Actividade 1 Actividade 2 Actividade 3 Actividade 4 Actividade 5 Total


Aluno

ou

Grupo de
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Trabalho

Legenda e escala de avaliação:


1 – Fraco (ou Nunca/Não Adequado/Não Satisfaz)
2 – Suficiente (Alguma Frequência/Medianamente Adequado/Satisfaz)
3 – Bom (Bastante Frequência/Bastante Adequado/Nível Qualidade Bom)
4 – Muito Bom (Muito Frequente/Muito Adequado/Nível Qualidade Muito Bom)
5 – Excelente (Sempre/Totalmente Adequado/Nível Qualidade Excelente)
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III – GUIÃO DE ACTIVIDADES CONTEXTO PRÁTICO-EXPERIMENTAL

TRABALHO DE CAMPO

Proposta de Trabalho

A Proposta de Trabalho inclui duas Actividades que serão realizadas em contexto


prático-experimental, sendo a gestão temporal das mesmas da responsabilidade do
formador, dada a importância da constante análise do contexto de implementação.

Com a realização das Actividades será mais fácil:

• Aplicar a informação e o conhecimento apreendido;

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• Consolidar a aprendizagem das técnicas a aplicar na cultura da “Mandioca”

em todas as suas etapas e operações;

• Corrigir e melhorar, através da prática monitorizada, a aplicação de técnicas

agrícolas para uma Boa Prática na produção da “Mandioca”.


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ACTIVIDADE Nº 1

Conteúdos e Competências em Expectativa

• Observação e implementação, em trabalho de campo, das diferentes


técnicas e operações para a produção da mandioca
• Articulação dos conceitos teóricos com as práticas de campo

Procedimentos:

Pretende-se, com esta primeira actividade, dar início ao trabalho de campo, com a
realização de um pequeno ensaio experimental, mas onde serão utilizadas as técnicas
e operações que permitem, igualmente, uma posterior cultura extensiva.

Utilizando distintas variedades de sementes vamos, então, proceder à instalação de


alguns talhões de ensaio no campo de ensaios experimentais da Cidadela Jovens de
Sucesso de Cabinda.

Procure então:
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1.1 Seleccionar uma espécie ou mistura de espécies de mandioca a ensaiar.

1.2 Enumerar os fundamentos dessa selecção.

1.3 Fazer a preparação e fertilização do terreno a utilizar no ensaio.

1.4 Proceder à sementeira do talhão.

1.5 Identificar os talhões com referência às espécies utilizadas.

1.6 Corrigir e melhorar procedimentos com a monitorização do formador.

1.7 Promover e organizar, posteriormente, em contexto de sala de aula, a análise e

discussão de resultados, para consolidar a correcção e melhoria de

procedimentos.
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ACTIVIDADE Nº 2

Conteúdos e Competências em Expectativa

• Pesquisa, Aprofundamento e Análise Crítica


• Técnicas de Exposição Oral
• Técnicas de Debate e Expressão Argumentativa
• Técnicas de elaboração de Relatório Crítico

Procedimentos:

Pretende-se, com esta segunda actividade, desenvolver competências transversais


(soft skills) essenciais para a qualidade global da aprendizagem.

Procure então:

1.1 Em dinâmica de Grupo, proceder a uma pesquisa aprofundada sobre a

importância da mandioca no valor nutricional das pessoas e sobre o apoio

governamental a esta cultura em Angola. Preparar, também em Grupo, um


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momento de Debate e troca de ideias com toda a turma.

1.2 Elaborar, também em dinâmica de grupo, um relatório crítico que apresente os

elementos positivos e os aspectos a melhorar no sistema de produção da

mandioca, relacionando-o com o seu interesse nutricional e com as políticas de

desenvolvimento da agricultura.

1.3 Elaborar um relatório crítico individual com o resumo do processo da cultura da

mandioca e o interesse pessoal da aprendizagem.


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Recursos de Apoio

• Terreno de Ensaios Experimentais da Cidadela Jovens de Sucesso de Cabinda.


• Sementes selecionadas.
• Acompanhamento e monitorização dos formadores e outros especialistas.
• Pesquisa autónoma sobre o “Valor nutricional da Mandioca“.
• Pesquisa autónoma sobre os programas de apoio à “Cultura da Mandioca”.

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Procedimentos de Avaliação
As Propostas de Actividade que constam do Guião do Contexto Prático-
-Experimental permitem, igualmente, que o formador avalie o percurso e o processo
de aprendizagem dos alunos/formandos, avaliando cada uma das actividades
desenvolvidas, sempre numa perspectiva formativa e de acompanhamento dessa
aprendizagem.

A “Grelha Geral de Avaliação de Desempenho II” (contexto prático-experimental),


abaixo apresentada, permite registar a Avaliação de cada aluno/formando em cada
actividade, de um modo muito simples, utilizando a tipologia de avaliação constante
da escala de avaliação.

GRELHA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO II

Nome do Aluno Actividade 1 Actividade 2 Total

ou

Grupo de Trabalho
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Legenda e escala de avaliação:


1 – Fraco (ou Nunca/Não Adequado/Não Satisfaz)
2 – Suficiente (Alguma Frequência/Medianamente Adequado/Satisfaz)
3 – Bom (Bastante Frequência/Bastante Adequado/Nível Qualidade Bom)
4 – Muito Bom (Muito Frequente/Muito Adequado/Nível Qualidade Muito Bom)
5 – Excelente (Sempre/Totalmente Adequado/Nível Qualidade Excelente)
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FICHA TÉCNICA DA UNIDADE DE APRENDIZAGEM Nº 16

• Coordenação Geral: Focus Education

• Parceria Institucional: Ministério da Administração Pública,

Trabalho e Segurança Social

• Equipa de Concepção e Produção: Míriam Aço e Daniel Kait

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