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República de Angola

Ministério da Administração Pública,


Trabalho e Segurança Social

UNIDADE DE APRENDIZAGEM II
Unidade de Formação de Curta Duração 14
“A CULTURA DA MELANCIA”
República de Angola
Ministério da Administração Pública,
Trabalho e Segurança Social

Unidade de Formação de Curta Duração


14
“A CULTURA DA MELANCIA”

PRESSUPOSTOS METODOLÓGICOS GERAIS

1.APRESENTANDO A UNIDADE DE FORMAÇÃO DE CURTA


DURAÇÃO – “A CULTURA DA MELANCIA” (Nº 14)
APRESENTAÇÃO
Uma Unidade de Formação de Curta Duração (UFCD) é um conjunto metodológico
organizado segundo uma lógica de desenvolvimento de um percurso formativo, e
que propõe suportes formativos adequados à aquisição dos conhecimentos e
competências esperados.
Para garantir que o percurso formativo conduza a uma efectiva apropriação dos
conhecimentos e competências e que estes se venham a traduzir em práticas
2
adequadas e tecnicamente sustentadas, a UFCD traça um caminho para o percurso
formativo, facilitando o trabalho do formador na gestão do percurso formativo e o
do aluno/formando, na gestão da sua própria aprendizagem.

OBJECTIVOS
Esta UFCD, integrada na Unidade de Aprendizagem II, tem por Objectivo principal
facultar conhecimentos e práticas, tecnicamente sustentadas, sobre as “Culturas de
Hortícolas Comestíveis” e tem, por Objectivos Específicos, os que a seguir
identificamos:
• Proporcionar informação adequada sobre o cultivo da Melancia como
hortícola comestível importante do ponto de vista nutricional,
particularmente em Angola;
• Garantir a assimilação e a consolidação da informação recebida para poder
ser aplicada nas operações práticas necessárias ao cultivo efectivo da
Melancia;
• Conduzir à aquisição de competências técnicas que assegurem todas as
operações necessárias a esse cultivo;
• Assegurar a utilização de Boas Práticas no cultivo da Melancia.
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2. ESTRATÉGIAS DE DESENVOLVIMENTO DA FORMAÇÃO


Para garantir que os Objectivos sejam alcançados é essencial, nesta lógica de
desenvolvimento de formação mais focada no aluno/formando, ser dada especial
atenção aos ambientes/contextos de aprendizagem, aos processos/mecanismos de
aprendizagem que neles decorrem e aos suportes/recursos de apoio que vão
possibilitar as melhores estratégias de desenvolvimento da formação.

Como a Formação tem, necessariamente, uma componente teórica, essencial para a


aquisição e consolidação de conhecimentos e uma forte componente prática, para
aplicação técnica dos conhecimentos e realização efectiva de operações práticas,
faremos aqui uma breve referência aos dois contextos de aprendizagem, assim como
aos processos e mecanismos que vão estar mais presentes em cada um desses
contextos.

OS CONTEXTOS FORMATIVOS/ CONTEXTOS DE APRENDIZAGEM

Os Contextos Formativos/Contextos de Aprendizagem são os ambientes, espaciais,


físicos, afectivos, pedagógicos e didácticos onde decorrem estratégias de interacção
entre formador e alunos/formandos, tendo em vista a dinamização de percursos de
aquisição de conhecimento. Esta UFCD, pelo conjunto de componentes informativas/ 3
/conceptuais/teóricas que integra e, ao mesmo tempo, pela exigência de aplicação
prática e experimental das mesmas, vai desenvolver-se em Contexto Formativo de
Aula, para momentos de Aprendizagem mais relacionada com a recepção e
assimilação da informação e em Contexto Formativo de Trabalho de Campo, para a
componente mais prática e Experimental.
A Documentação de Apoio ao Percurso Formativo será constituída, pois, por um
conjunto de recursos informativos estruturados para a aquisição de informação e
conhecimentos para suporte das práticas.
Consideremos, então, um Contexto mais enquadrado num ambiente propiciador de
recepção e consolidação de informação e conhecimento documental, a que
chamaremos “Contexto Formativo Sala/Biblioteca (Teórico-Prático)” e um outro
Contexto de Formação, focado no trabalho de campo, na prática experimental em
contexto oficinal, na aplicação de conhecimentos ao saber fazer, a que chamaremos
“Contexto Formativo Trabalho de Campo/Oficina (Prático-Experimental)”.
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GESTÃO DA APRENDIZAGEM EM CADA UM DOS CONTEXTOS

Para aprender a “Saber Fazer”, no caso desta UFCD sobre a “Cultura da Melancia” o
aluno/formando tem de adquirir um conjunto de informações sobre as características
do produto, as suas variedades, os procedimentos e técnicas necessárias para garantir
a produção efectiva da Melancia. É necessário, então, um contexto de Aprendizagem
inicial, em Sala de Aula e (ou) Biblioteca, onde seja possível garantir que vão decorrer
as seguintes aprendizagens (a título de exemplo):

• Leitura da informação facultada;


• Assimilação dessa informação através de estratégias de memorização e
compreensão;
• Consolidação da informação através de exercícios e partilha na sala de aula;
• Complemento da informação através de pesquisa, na Biblioteca ou na Sala de
Aula, utilizando recursos diversos;
• Compreensão da informação recebida tendo em vista a sua aplicação prática.
O Exercício Prático que leva ao “Saber Fazer”, exige um contexto de Aprendizagem
onde se possa aplicar o que se aprendeu, quer seja no terreno a cultivar, quer seja
no contacto, em contexto de Oficina, com os instrumentos agrícolas a utilizar.
4 Neste contexto de trabalho de campo/trabalho oficinal, as aprendizagens a
desenvolver devem incluir as que vamos identificar (a título de exemplo):

• Identificação e reconhecimento presencial dos instrumentos técnicos a utilizar;


• Contacto presencial com o terreno a utilizar e preparação do mesmo;
• Utilização dos conhecimentos técnicos diversos para implementar as diferentes
operações de produção integradas na cultura da Melancia;
• Acompanhamento e monitorização de todas as actividades integradas no
processo de cultivo;
• Organização de registos adequados para garantir o reajustamento e melhoria
das práticas e procurar adquirir Boas Práticas no desenvolvimento da Cultura
da Melancia.
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GUIÃO DE TRABALHO “CULTURA DA MELANCIA”

I – DOCUMENTAÇÃO DE APOIO/INFORMAÇÃO

DOCUMENTO 1

A MELANCIA – BREVE HISTÓRIA

A Cultura da Melancia será originária de África, havendo registo da sua


existência há 5000 anos atrás, no antigo Egipto. A Melancia era, nesse contexto
histórico, um fruto importante, porque, nos rituais fúnebres dos faraós eram
colocadas nos túmulos para que os alimentassem na “vida após a morte”.

Também há referências históricas sobre a cultura da Melancia ter sido, desde há


2000 anos atrás, uma cultura característica dos povos Bantus, que têm uma forte
influência étnica e cultural em Angola.
Pensa-se que, por volta do século X, terá sido levada para a China, onde
permanece, até hoje, como uma importante fonte nutricional na dieta alimentar do
país (a China é hoje o maior produtor mundial de Melancia).
Por volta do século XIII terá sido disseminada pela Europa.
Hoje a Melancia é cultivada e consumida em todos os continentes do Mundo.
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DOCUMENTO 2

A MELANCIA – VARIEDADES SIGNIFICATIVAS

As variedades de melancia, no que diz respeito à característica essencial de


terem, ou não, sementes, dividem-se em dois grandes grupos:
• Variedades com Sementes
Esta variedade caracteriza-se por ter sementes que são depois utilizadas para
o plantio.

6 • Variedades sem sementes ou híbridas


São variedades que foram desenvolvidas através de cruzamentos de
cromossomas masculino e feminino da planta e que por isso são chamadas,
também, de híbridas.

Dentro de cada um destes grupos é possível, depois, encontrar grande


diversidade de tipos, consoante a “Forma do Fruto”, a “Coloração Externa”, a
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“Coloração da Polpa”, a “Resistência às Doenças”, a “Resistência ao Transporte”,


entre outras. São conhecidos quase 300 tipos diferentes de Melancias.

Fruto, Ramos e Flor: o conjunto completo

Diferentes Formas: Melancia quadrada e Melancia em forma de coração do


Japão

Diferentes Cores da Casca e da Polpa


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DOCUMENTO 3

O CULTIVO DA MELANCIA – DIFERENTES ETAPAS

ETAPA I – A PREPARAÇÃO DA TERRA

A criação de condições para a sementeira, que pode ser feita por semeadura
directa ou com sementes já germinadas, exige, naturalmente, uma prévia preparação
do terreno. A Melancia pode ser produzida em qualquer tipo de terra, arenosa e
argilosa; devem, no entanto, evitar-se solos pesados e sujeitos a encharcamento.
Os procedimentos para a preparação do terreno são os seguintes:
• Se o terreno for virgem com árvores e pedras, tem de se passar com a
subsoladora em duas direcções, numa profundidade de 40-50 cm; depois
passar na recolha de troncos e pedras, e lançá-los para fora do campo. Passar,
em seguida, com um disco não muito pesado, para o esmagamento de torrões,
criando condições para a cama de sementeira.
• Em caso de um terreno não virgem, isto é, que tem sido trabalhado
regularmente, a preparação de terra exige não mais que um arado de 20-25
8
cm de profundidade e a passagem de um disco leve para o esfarelamento do
solo.
• Para a preparação da cama da sementeira das variedades com sementes,
prepara se a cama de 1,8 m de largura e semeia-se a fila no centro da cama,
colocando as sementes com a distância de um metro.
• Para a preparação da cama de sementeira das variedades sem sementes,
devem preparar-se camas que devem ter entre 10-12 cm e colocar em cada
uma delas três sementes. Deve semear-se uma semente macho para a
fecundação.
• O terreno deve ser preparado para ter movimento de ar, isto é, ser solto e
arejado, por duas razões: por um lado, como a melancia tem raízes profundas
que podem chegar a 1,5 m é importante que o terreno seja arejado; por outro,
para evitar os fungos Pitium e Fuzarium, que são fungos que se desenvolvem
facilmente quando o terreno está compactado e sem circulação de ar.
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ETAPA II – A PLANTAÇÃO E O DESENVOLVIMENTO DA PLANTA

Plantio
No momento do Plantio (plantação) é importante ter sementes com uma alta
percentagem de germinação, pelo menos 97% de germinação. No Projecto Aldeia
Nova, podem hoje obter-se plantas prontas para serem plantadas, livres de
enfermidades a nível de fungos, viroses e nemátodos.
Num futuro não muito longínquo, poderão adquirir-se também, na estufa do
Projecto, plantas enxertadas, resistentes às enfermidades provocadas por fungos,
que são características da terra.
9
Com o terreno já preparado e as sementes seleccionadas, o procedimento seguinte
é a sua colocação nas camas de sementeira, onde o número de sementes por metro
linear deve ser de 8-10 sementes, enquanto o distanciamento entre filas deve ser
igual.

Fertilização
A melancia necessita de estrume de boa qualidade, assim como necessita de
potássio e nitrogénio. Estes deverão ser, pois, os procedimentos a seguir:
• Na preparação do terreno, antes da última passagem do disco, procede-se a
uma fertilização de base aplicando-se estrume de boa qualidade e, também, o
fertilizante 12-24-12 na proporção de 30-40 kg por 1000 m2.
• Sendo a melancia uma grande consumidora de potássio, que ajuda no
crescimento de frutas e na concentração de açúcares, devem ser aplicados
10-15 kg de potássio na fertilização de base ou, se for possível, com a rega ou
chuva, como fertilizante de complemento.
• Deve dar-se, ainda, o nitrogénio em forma de ureia, três vezes durante o
cultivo, na proporção de 7-10 kg, de cada vez, para 1000 m2.
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Cultivo
O desenvolvimento da planta vai decorrer entre o momento do plantio e o tempo
necessário para a maturação, até à colheita. Este período é, habitualmente, de 70-80
dias.
A época de cultivo deve ser a época de calor, o que, em Angola, equivale, também,
à época de chuva. Durante os primeiros 45 dias de cultivo a melancia necessita de
terreno húmido permanente. Depois desse tempo, e em condições favoráveis, o
desenvolvimento das raízes é forte, espalham-se, afundam-se, e aguentam bem nas
épocas em que a água não está disponível mesmo que não chova durante 10 dias.
A quantidade total de água que a melancia necessita durante um ciclo completo
de desenvolvimento é de 300-400 mm, dependendo do tipo do solo e variação do
clima.
Como a melancia é muito sensível ao excesso de água, é necessário garantir a boa
drenagem do solo. O desenvolvimento da planta deve ser acompanhado para
procurar equilibrar o seu crescimento vegetativo, porque, se houver excesso de
crescimento da ramagem, ela pode fazer retardar a floração. Também pode fazer
atrasar, em outro momento, o amadurecimento do fruto, que deve estar exposto ao
10
sol e sem sombra excessiva.
Para equilibrar o crescimento da ramagem da planta temos de calcular bem a
aplicação da ureia complementar, devendo diminuir-se ou evitar a fertilização com
a ureia, quando há crescimento excessivo.

Flor: o conjunto completo


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DOCUMENTO 4

FACTORES QUE PODEM IMPEDIR O BOM DESENVOLVIMENTO DA


MELANCIA

ERVAS DANINHAS
A planta da melancia necesssita de um controlo de ervas daninhas
principalmente nos primeiros 30-45 dias. Depois de passado este período, se o
desesenvolvimento for normal, não há necessidade de um controlo permanente.

ENFERMIDADES
No cultivo da melancia encontramos enfermidades do terreno, que atacam a
planta da melancia através das raízes e, também, enfermidades da folhagem.
As enfermidades de terreno mais importantes são as que resultam dos fungos
Fuzarium, Phityum e Phitophthora. Uma boa rotação do cultivo e a desinfecção do solo,
minimizam o problema das enfermidades fungosas do solo.
Existem, também, enfermidades da folhagem, sendo a mais importante a que
resulta do fungo Peronosporacae Mildew. Esta enfermidade requer sério tratamento
11
desde a sua aparição, repetindo-se os tratamentos em cada 10-14 dias. Há uma
grande quantidade de fungicidas para realizar esse trabalho e há que se consultar
um perito para se usar os mesmos adequadamente.
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PRAGAS
Em relação às Pragas vamos encontrar, também, pragas do solo e pragas da
folhagem. As pragas do solo causam, normalmente, putrefacção da semente, sendo
a “lagarta rosca” ou Agrotis a praga mais siginificativa. No entanto, em Angola, as
pragas do solo da melancia são muito pouco significativas.
Agrotis

Outras pragas, que atacam a folhagem e o fruto são: as larvas de Heliotis, Plúsia,
Prudenha, Áfidos, Mosca branca, entre outras menos importantes.
12 A utilização de insectidas adequados permite um fácil controlo destas pragas,
dado que a melancia é uma planta forte e resistente.

Mosca Branca
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DOCUMENTO 5

COLHEITA, TRANSPORTE E COMERCIALIZAÇÃO DA MELANCIA

A Colheita da Melancia é uma colheita


manual, devendo o pedúnculo ser cortado com
uma faca afiada.
A preparação para o transporte da Melancia
é facilitada pelo facto de ela ser uma fruta
resistente, pelo que, normalmente, é
transportada a granel, podendo haver o
cuidado de utilizar palha para separar as
camadas.

13

A Melancia é facilmente comercializada em Angola, quer nos mercados


tradicionais, fazendo parte da dieta alimentar dos angolanos, quer nas grandes
superfícies, quer, ainda, nos Hotéis espalhados por todo o país, onde se oferece já
um bom preço para a Melancia, tornando-a uma cultura lucrativa.
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II – GUIÃO DE ACTIVIDADES CONTEXTO TEÓRICO-PRÁTICO

SALA/BIBLIOTECA

Proposta de Trabalho

A Proposta de Trabalho inclui cinco Actividades que podem ser realizadas no fim
desta Unidade Teórico-Prática ou que podem ir sendo realizadas ao longo da Unidade
como Estratégia do Formador. Com a realização das Actividades será mais fácil:

• Assimilar a informação sobre “A Cultura da Melancia”;

• Garantir que a mesma está consolidada e que a informação técnica está pronta

a ser utilizada;

• Permitir uma Auto Testagem do conhecimento adquirido; 15

• Possibilitar um melhor acompanhamento do percurso da aprendizagem do

aluno/formando por parte do formador.


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ACTIVIDADE Nº 1

Procedimentos:

Utilizando o Documento 1 complete a Grelha de Validação de Informação abaixo


colocada, assinalando com “V” as que considera Verdadeiras e com “F” as que
considera Falsas.

GRELHA DE ACTIVIDADE Nº 1

1.1 A cultura da melancia terá tido início em África havendo registos da mesma
no antigo Egipto.
V ----- ou F ------
1.2 Os povos Bantus, que têm uma forte influência étnica e cultural em Angola,
cultivavam melancia há 2000 anos atrás.
16 V ----- ou F ------
1.3 Por volta do século XIX a melancia terá sido levada para a China.
V ----- ou F ------
1.4 A melancia é uma fonte nutricional importante para o povo chinês, apesar da
sua produção ser muito limitada.:
V ----- ou F ------
1.5 A melancia é um fruto cultivado e consumido em todos os continentes do
mundo.
V ----- ou F ------
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ACTIVIDADE Nº 2

Procedimentos:

Utilizando o Documento 2 complete a Grelha de Validação de Informação abaixo


colocada, assinalando com “V” as que considera Verdadeiras e com “F” as que
considera Falsas.

GRELHA DE ACTIVIDADE Nº 2

1.1 As variedades de melancia dividem-se em dois grupos, dependendo de terem,


ou não, sementes.
V ----- ou F ------
1.2 O número de variedades de melancia conhecidos e identificados é um pouco
menor que 100.
V ----- ou F ------ 17
1.3 Na lista das variedades podemos encontrar, também, variedades híbridas, que
são variedades trabalhadas a partir de cruzamentos específicos entre os
cromossomas masculinos e femininos da planta.
V ----- ou F ------
1.4 A melancia é um fruto padronizado, com formas e cores sempre idênticas e
com muito pouca diversidade.
V ----- ou F ------
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ACTIVIDADE Nº 3

Procedimentos:

Utilizando o Documento 3 preencha a Grelha de Completamento de Informação


abaixo colocada, preenchendo com a palavra certa o espaço em branco.

GRELHA DE ACTIVIDADE Nº 3

1.1 O cultivo da ------------- implica, habitualmente, a preparação prévia do


------------- que pode ser arenoso ou -------------. Só devem ser evitados os
------------- ------------- e sujeitos a -------------.
1.2 Quando o terreno é virgem tem de se passar com a ------------- em duas
-------------, numa profundidade de ------------- cm.
1.3 Para a preparação da cama da ------------- das variedades com -------------, devem
preparar-se camas de 1,8 metros de ------------- e semeia-se a fila no -------------
18 da -------------, colocando as ------------- com a distância de um -------------.
1.4 O terreno deve ser solto e ------------- (…) para evitar os fungos pitium e
------------- que se desenvolvem facilmente quando o terreno está ------------- e
sem ------------- de -------------.
1.5 No momento do plantio é importante ter ------------- com uma alta percentagem
de -------------. No Projecto ------------- ------------- podem obter-se plantas prontas
para serem plantadas, livres de ------------- a nível de -------------, ------------- e
nemátodos.
1.6 A melancia é um grande consumidor de -------------, que ajuda no crescimento
de ------------- e na concentração de -------------. Devem ser aplicados -------------
kg de potássio na ------------- de -------------.
1.7 O desenvolvimento da planta decorre entre o momento do ------------- e o tempo
necessário para a ------------- até à -------------.
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ACTIVIDADE Nº 4

Procedimentos:

Utilizando o Documento 4 complete a Grelha de Validação de Informação abaixo


colocada, assinalando com “V” as que considera Verdadeiras e com “F” as que
considera Falsas.

GRELHA DE ACTIVIDADE Nº 4

1.1 A planta da melancia necessita de um controlo de ervas daninhas


principalmente nos primeiros 30-45 dias.
V ----- ou F ------
1.2 No cultivo da melancia encontramos enfermidades do terreno, que atacam a
planta da melancia através das raízes e do pedúnculo e, também, enfermidades
da folhagem e do fruto.
V ----- ou F ------ 19
1.3 A mais importante enfermidade da folhagem é a que a que resulta do fungo
Peronosporacae Mildew.
V ----- ou F ------
1.4 As pragas, que atacam a folhagem e o fruto são: as larvas de Heliotis, Plúsia,
Prudenha, Áfidos, Mosca branca, entre outras menos importantes.
V ----- ou F ------
1.5 Em Angola as pragas do solo no cultivo da melancia são muito significativas.
V ----- ou F ------
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ACTIVIDADE Nº 5

Procedimentos:

Utilizando o Documento 5 preencha a Grelha de Completamento de Informação


abaixo colocada, preenchendo com a palavra certa o espaço em branco; procure fazer,
também, o exercício de legendagem.

GRELHA DE ACTIVIDADE Nº 5

1.1 A colheita da ------------ é uma colheita ------------, devendo o pedúnculo ser


------------ com uma ------------ afiada.
1.2 A preparação para o ------------ da melancia é facilitada pelo facto de ela ser uma
----------- ------------, pelo que é normalmente transportada a ------------.
1.3 No transporte da ------------ pode haver o cuidado de utilizar ------------ para
separar as ------------.
1.4 A melancia é facilmente ------------ em Angola, quer nos mercados ------------,
fazendo parte da ------------ alimentar dos ------------, quer nas grandes -----------,
20
quer nos ------------, tornando-se uma ------------ ------------.
1.5 Legende a Foto abaixo colocada e faça uma breve descrição do que ela
representa, de acordo com o conteúdo do Documento 5.

LEGENDA: ----------------------------------------

DESCRIÇÃO: -------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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Procedimentos de Avaliação
As grelhas de Actividade que constam do Guião do Contexto Teórico-Prático são
grelhas de consolidação de informação e conhecimento, mas que podem ser utilizadas
pelo formador para avaliar o percurso e o processo de aprendizagem dos
alunos/formandos, avaliando cada uma das actividades desenvolvidas, sempre numa
perspectiva formativa e de acompanhamento dessa aprendizagem.

A “Grelha Geral de Avaliação de Desempenho II” (contexto teórico-prático), abaixo


apresentada, permite registar a Avaliação de cada aluno/formando em cada
actividade, de um modo muito simples, utilizando a tipologia de avaliação constante
da escala de avaliação.

GRELHA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO I

Nome do Actividade Actividade Actividade Actividade Actividade TOTAL


Aluno 1 2 3 4 5

ou

Grupo de
21
Trabalho

Legenda e escala de avaliação:


1 – Fraco (ou Nunca/Não Adequado/Não Satisfaz)
2 – Suficiente (Alguma Frequência/Medianamente Adequado/Satisfaz)
3 – Bom (Bastante Frequência/Bastante Adequado/Nível Qualidade Bom)
4 – Muito Bom (Muito Frequente/Muito Adequado/Nível Qualidade Muito Bom)
5 – Excelente (Sempre/Totalmente Adequado/Nível Qualidade Excelente)
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III – GUIÃO DE ACTIVIDADES CONTEXTO PRÁTICO-EXPERIMENTAL

TRABALHO DE CAMPO

Proposta de Trabalho

A Proposta de Trabalho inclui três Actividades que serão realizadas em contexto


prático-experimental, sendo a gestão temporal das mesmas da responsabilidade do
formador, dada a importância da constante análise do contexto de implementação.

Com a realização das Actividades será mais fácil:

• Aplicar a informação e o conhecimento apreendido;

22 • Consolidar a aprendizagem das técnicas a aplicar na “Cultura da Melancia” em

todas as suas etapas e operações;

• Corrigir e melhorar, através da prática monitorizada, a aplicação de técnicas

agrícolas para uma Boa Prática na produção de “Melancia”.


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ACTIVIDADE Nº 1

Conteúdos e Competências em Expectativa

• Observação e implementação, em trabalho de campo, das diferentes


técnicas e operações para a produção de Melancia
• Articulação dos conceitos teóricos com as práticas de campo

Procedimentos:

Pretende-se, com esta primeira actividade, dar início ao trabalho de campo, com a
realização de um pequeno ensaio experimental, mas onde serão utilizadas as técnicas
e operações que permitem, igualmente, uma posterior cultura extensiva.

Utilizando distintas variedades de sementes vamos, então, proceder à instalação de


alguns talhões de ensaio no campo de ensaios experimentais da Cidadela Jovens de
Sucesso de Cabinda.

Procure então:
23
1.1 Seleccionar uma variedade ou mistura de variedades a ensaiar.

1.2 Enumerar os fundamentos dessa selecção.

1.3 Fazer a preparação e fertilização do terreno a utilizar no ensaio.

1.4 Proceder à sementeira do talhão.

1.5 Identificar os talhões com referência às espécies utilizadas.

1.6 Corrigir e melhorar procedimentos com a monitorização do formador.

1.7 Promover e organizar, posteriormente, em contexto de sala de aula, a análise e

discussão de resultados, para consolidar a correcção e melhoria de

procedimentos.
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ACTIVIDADE Nº 2

Conteúdos e Competências em Expectativa

• Observação e implementação, em trabalho de campo, das diferentes


técnicas e operações para a colheita da melancia
• Articulação dos conceitos teóricos com as práticas de campo

Procedimentos:

Pretende-se, com esta segunda actividade, desenvolver as competências práticas no


uso das técnicas de colheita da Melancia. A Actividade estará focada na colheita e,
também, na preparação para o transporte.

Procure então:

1.1 Utilizar as técnicas aprendidas aplicando-as na operação de colheita da Melancia

1.2 Aprofundar o estudo do processo de arrumação da Melancia, após a colheita, e

24 da sua preparação para o transporte.


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ACTIVIDADE Nº 3

Conteúdos e Competências em Expectativa

• Pesquisa, Aprofundamento e Análise Crítica


• Técnicas de Exposição Oral
• Técnicas de Debate e Expressão Argumentativa
• Técnicas de elaboração de Relatório Crítico

Procedimentos:

Pretende-se, com esta terceira actividade, desenvolver competências transversais (soft


skills) essenciais para a qualidade global da aprendizagem.

Procure então:

1.1 Em dinâmica de Grupo, proceder a uma pesquisa aprofundada sobre a

importância da Melancia no valor nutricional das pessoas e preparar, também

em Grupo, um momento de Debate e troca de ideias com toda a turma.


25
1.2 Elaborar, também em dinâmica de grupo, um relatório crítico que apresente os

elementos positivos e os aspectos a melhorar no sistema de produção da

Melancia, relacionando-o com o seu interesse nutricional.

1.3 Elaborar um relatório crítico individual com o resumo do processo da cultura da

Melancia e o interesse pessoal da aprendizagem.


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Recursos de Apoio
• Terreno de Ensaios Experimentais da Cidadela Jovens de Sucesso de Cabinda.
• Sementes selecionadas.
• Acompanhamento e monitorização dos formadores e outros especialistas.
• Pesquisa autónoma sobre o “Valor nutricional da Melancia“.

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Procedimentos de Avaliação
As Propostas de Actividade que constam do Guião do Contexto Prático-
-Experimental permitem, igualmente, que o formador avalie o percurso e o processo
de aprendizagem dos alunos/formandos, avaliando cada uma das actividades
desenvolvidas, sempre numa perspectiva formativa e de acompanhamento dessa
aprendizagem.

A “Grelha Geral de Avaliação de Desempenho II” (contexto prático-experimental),


abaixo apresentada, permite registar a Avaliação de cada aluno/formando em cada
actividade, de um modo muito simples, utilizando a tipologia de avaliação constante
da escala de avaliação.

GRELHA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO II

Nome do Aluno Actividade 1 Actividade 2 Actividade 3 Total

ou

Grupo de
Trabalho
27

Legenda e escala de avaliação:


1 – Fraco (ou Nunca/Não Adequado/Não Satisfaz)
2 – Suficiente (Alguma Frequência/Medianamente Adequado/Satisfaz)
3 – Bom (Bastante Frequência/Bastante Adequado/Nível Qualidade Bom)
4 – Muito Bom (Muito Frequente/Muito Adequado/Nível Qualidade Muito Bom)
5 – Excelente (Sempre/Totalmente Adequado/Nível Qualidade Excelente)
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FICHA TÉCNICA DA UNIDADE DE APRENDIZAGEM Nº 14

• Coordenação Geral: Focus Education

• Parceria Institucional: Ministério da Administração Pública,

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• Equipa de Concepção e Produção: Míriam Aço e Daniel Kait

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