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UFCD 7734 :

Gestão de resíduos sólidos - enquadramento

Filipe Tártaro
Objetivos

• Identificar e caracterizar os conceitos da gestão de resíduos.


• Classificar os resíduos.
• Identificar as entidades responsáveis pela gestão de resíduos.
• Identificar a legislação europeia e nacional em vigor relativamente aos resíduos.
• Identificar e caracterizar os principais órgãos e sistemas de tratamento de
resíduos sólidos.
Avaliação

• Assiduidade
• Partição em aula
• Trabalho em aula
• Ficha de avaliação
Resíduos Sólidos
Resíduos Sólidos

• São considerados resíduos sólidos os materiais, substâncias, objetos ou bens


descartados nos estados sólido, semissólido ou líquido cujas particularidades
tornem inviável o seu despejo na rede pública de esgotos ou em corpos da água.
Resíduos Sólidos

• Qual a sua origem?


Resíduos Sólidos

INDUSTRIAL DOMÉSTICA HOSPITALAR COMERCIAL AGRÍCOLA

DE SERVIÇOS
Resíduos Sólidos

Industriais
Industrial: • Lamas de tintas de
impressão;

• Lamas provenientes de
separadores óleo/água; • Absorventes
contaminados;

• Resíduos de cola ou
vedantes com solventes; • Lâmpadas Fluorescentes

Resíduos • Materiais de Construção • Misturas betuminosas;


Sólidos contendo amianto;

• Lamas metálicas;
• Resíduos tintas e vernizes
com solventes;
• Filtros de óleo

• Embalagens de metal sob


pressão;
Resíduos Sólidos industriais
Domésticos

Resíduos Sólidos
Resíduos Sólidos
Domésticos
Hospitalar

Resíduos Sólidos
Hospitalar

Resíduos Sólidos
Comercial

Resíduos Sólidos
Comercial

Resíduos Sólidos
Agrícolas

Resíduos Sólidos
Agrícolas

Resíduos Sólidos
Resíduos Sólidos

• Os resíduos sólidos são classificados de diversas formas, as quais se baseiam em


determinadas características ou propriedades. A classificação é relevante, pois
auxilia na comunicação, viabilizando a gestão dos resíduos e facilitando os
trabalhos de separação e disposição adequada.
Classificação de Resíduos

• Os resíduos sólidos podem ser classificados quanto à estrutura e composição


química, ao seu aproveitamento para transformação, aos riscos potenciais ao meio
ambiente e, ainda, quanto à origem.
Classificação de
Resíduos
Quanto à estrutura e composição química

• Resíduos orgânicos:
• São aqueles que possuem origem animal
ou vegetal. A maioria pode ser utilizada na
compostagem sendo transformados em
fertilizantes ou corretivos do solo,
contribuindo para o aumento da taxa de
nutrientes e melhorando a qualidade da
produção agrícola.
Classificação de
Resíduos
Quanto à estrutura e composição química

• Resíduos inorgânicos:
• Todo material que não possui origem
biológica ou que foi transformado pelo
homem. Geralmente estes resíduos,
quando lançados diretamente no meio
ambiente, levam mais tempo para serem
degradados.
Classificação de
Resíduos
Quanto ao aproveitamento para
transformação

• Resíduos recicláveis:
• Aqueles resíduos que constituem
interesse de transformação, que tem
mercado ou operação que viabilize sua
transformação industrial.
Classificação de
Resíduos
Quanto ao aproveitamento para
transformação

• Resíduos não recicláveis:


• Resíduos que, depois de esgotadas todas
as possibilidades de tratamento e
recuperação por processos tecnológicos
acessíveis e disponíveis, não apresentem
outra possibilidade além de aterros
industriais ou sanitários.
Classificação de
Resíduos

E quanto aos riscos para o meio


ambiente?
Classificação de Resíduos
Classificação de
Resíduos
Resíduo perigoso Classe I:
• Aqueles que apresentam risco à saúde
pública e ao meio ambiente, apresentando
uma ou mais das seguintes
características:
• Perigosidade,
• Inflamabilidade,
• Corrosividade,
• Reatividade,
• Toxicidade.
Classificação de resíduos

• Resíduo não perigoso não inerte –


Classe IIA:
• aqueles que, em contato com a água,
tiverem algum de seus constituintes
solubilizados a concentrações superiores
aos padrões de potabilidade de água,
excetuando-se aspeto, cor, turbidez,
dureza e sabor.
Classificação de
Resíduos
• Resíduo não perigoso inerte – Classe
IIB:
• aqueles que em contato com a água não
tiverem nenhum dos seus constituintes
solubilizados a concentrações superiores
aos padrões de potabilidade de água,
excetuando-se aspeto, cor, turbidez,
dureza e sabor.
Resíduos Sólidos
Origem
Quanto à Origem Domésticos
Quanto à Origem Limpeza Urbana
Quanto à Origem Comerciais e Serviços
Quanto à Origem Industriais
Quanto à Origem • Hospitalares
Quanto à Origem • Construção Civil
Poluição
• Por poluição entende-se a introdução
pelo homem, direta ou indiretamente,
Poluição de substâncias ou energia
no ambiente, provocando um efeito
negativo no seu equilíbrio, causando
assim danos à saúde humana,
aos seres vivos e aos ecossistemas.
Tipos de Poluição
• Poluição Atmosférica

• Poluição da Água

• Poluição Sonora
Tipos de
Poluição • Poluição Luminosa

• Poluição do Solo

• Poluição Nuclear
Poluição
Atmosférica
Poluição Atmosférica

Centrais Termoelétricas Fábricas

• Origem dos Poluentes:

Veículos
Poluição Atmosférica
Consequências:

Smog Chuvas ácidas


Poluição
Atmosférica
Poluição Atmosférica
Aquecimento Global!
Poluição Atmosférica

• Medidas já tomadas: • A utilização de tecnologias “limpas”;


• A redução das emissões de dióxido de carbono
para a atmosfera;
• A promoção da reciclagem;

• A utilização de filtros nas chaminés das fábricas;


• A reutilização de determinados produtos, como
por exemplo, a utilização de garrafas de vidro em
substituição das de plástico descartáveis;
• A promoção de energias alternativas, não
poluentes;
• A redução na utilização de determinados produtos
mais poluentes, como o plástico.
• A eliminação da utilização de CFCs (lacas, sprays);
Poluição da Água
Poluição da
Água
Poluição da Água

• Origens:

Industria Casas

Navios Agricultura
Poluição do
Solo
• POLUIÇÃO CAUS ADA POR DEFENS IVOS AGRÍCOLAS
Os defensivos agrícolas quando utilizados em grande escala, não só afetam insetos e pragas, mas
também causam a poluição do solo de sua região. Os alimentos também podem ser contaminados e
o local pode se tornar infértil, quando usados por longos períodos.

• POLUIÇÃO CAUS ADA POR FERTIL IZANTES


Os fertilizantes utilizados para solucionar problemas no solo, podem agravar os mesmos, quando
usados por longos períodos de tempo.

Poluição do • POLUIÇÃO CAUS ADA POR METAIS PES ADOS


Metais pesados usados por indústrias e fábricas, quando são descartados no solo, podem poluir de

Solo maneira altamente agressiva.

• POLUIÇÃO CAUS ADA POR COMPONENTES QUÍMICOS


Os componentes químicos também podem causar desequilíbrio no solo. Até mesmo as substâncias
que parecem inofensivas, tais como detergentes ou tinturas poluem agressivamente o solo.

• POLUIÇÃO CAUS ADA PELA FALTA DE TRATAMENTO DO ES GOTO


A ausência de tratamento certo para o esgoto é um problema recorrente em todo o Brasil, o que faz
com que esse tipo de poluição de solo seja um dos mais comuns aqui. Resíduos não tratados
ajudam na proliferação de microrganismos e, consequentemente, de doenças, podendo inclusive,
tornar o solo irrecuperável.
Resíduos Sólidos Domésticos

• Cada habitante em Portugal gera em média 1 ,7 kg de lixo por dia. Os


resíduos são uma fonte potencial de energia e de matérias-primas
podem ser aproveitadas nos ciclos produtivos, mediante
adequados.

• Cerca de 70% do lixo reciclável vai parar ao caixote do lixo, pelo que
apenas uma pequena parte é recuperada.
Composição?

Resíduos Sólidos
Domésticos
Resíduos Sólidos Domésticos
Resíduos Sólidos Domésticos
Resíduos Sólidos
Domésticos
Orgânicos
• Restos de comida e Plásticos Latas
plantas

Resíduos Vidros
Eletrónica e
grande Papel e cartão
Sólidos eletrodomésticos

Lâmpadas Tinteiros Roupa


Qual o destino?

Resíduos Sólidos
Domésticos
Reciclagem Compostagem
Resíduos
Sólidos
Domésticos
Aterro Reutilização
Sustentabilidade e
Gestão Ambiental

• Eliminação de Resíduos

• Eliminação através da incineração, deposição


em aterro, descarga em massa de água,
depósitos subterrâneos selados e isolados,…
Sustentabilidade e
Gestão Ambiental
Em Portugal, a Gestão de Resíduos

• PERSU: Plano Estratégico de Resíduos


Sólidos Urbanos
• PERH: Plano Estratégico de Resíduos
Hospitalares
• PESGRI: Plano Estratégico de Gestão dos
Resíduos Industriais
• PNGR: Plano Nacional de Gestão de
Resíduos

• DL nº73/2011
Sustentabilidade e Gestão Ambiental
Resíduos – 2018

• Produção de 5.213 mil toneladas de


RU (mais de 4% do que em 2017):
destas 4.945 mil toneladas foram
produzidas por Portugal Continental

• 505 kg/hab.ano

• 33% para aterro, 25% para TMB,


20% VE, 10% VMMaterial, 10% TM e
3% VO
Sustentabilidade e Gestão Ambiental

• Resíduos – 2018

• Objetivos e metas
Sustentabilidade e Gestão Ambiental

• Resíduos – 2018

• Produção
Sustentabilidade
e Gestão
Ambiental

• Resíduos – 2018

• Caracterização física
Sustentabilidade e Gestão Ambiental

• Resíduos – 2018

• Recolha
Sustentabilidade
e Gestão
Ambiental

• Resíduos – 2018

• Destinos
Sustentabilidade
e Gestão
Ambiental

• Resíduos – 2018

• Encaminhamento direto dos RU


Sustentabilidade
e Gestão
Ambiental

• Resíduos – 2018

• Total dos resíduos geridos


para cada um dos destinos
“finais”
Sustentabilidade
e Gestão
Ambiental

• Resíduos – 2018

• Encaminhamento final dos


resíduos
Sustentabilidade e Gestão Ambiental
Gestão de Resíduos

• SGRU: Recolha, Transporte, Triagem, Valorização/Eliminação


• Recolha de resíduos em habitações: atividades em baixa
• Recolha de outros resíduos: atividades em alta

-258 entidades gestoras de serviços em baixa

23 entidades gestoras de serviço em alta (12 multimunicipais: 11 que


integram a EGF e a BRAVAL + 11 intermunicipais)
Sustentabilidade
e Gestão
Ambiental

• Gestão de Resíduos

• 12 entidades multimunicipais

• Gerem 66% RU produzidos


Exercício
Dos materiais a seguir, qual deles necessitará do maior intervalo de tempo
para ser decomposto?
Exercício
Dos materiais a seguir, qual deles necessitará do menor intervalo de tempo
para ser decomposto?
Exercício
A figura, abaixo representa a
possibilidade de reciclagem do
papel utilizado pela população nas
escolas, empresas e residências.
Recomenda-se separar, para
reaproveitamento, os papeis que
são utilizados no dia a dia, ao
invés de descarta-los na lixeira.

A) diminui a taxa de oxigênio.


B) reduz a taxa da fotossíntese.
C) poupa o corte de árvores.
D) diminui a incidência de chuvas.
Exercício
A figura, abaixo representa a
possibilidade de reciclagem do
papel utilizado pela população nas
escolas, empresas e residências.
Recomenda-se separar, para
reaproveitamento, os papeis que
são utilizados no dia a dia, ao
invés de descarta-los na lixeira.

A) diminui a taxa de oxigênio.


B) reduz a taxa da fotossíntese.
C) poupa o corte de árvores.
D) diminui a incidência de chuvas.
17 de Maio, 12 perguntas para
Dia tentarem responder
Internacional
da 1. Como separar
Reciclagem bem os resíduos?
12 perguntas para tentarem responder

1. Como separar bem os resíduos?


17 de Maio, • A correta separação e colocação no respetivo
contentor é essencial para garantir que os
Dia resíduos são recolhidos, primeiro, e depois
encaminhados para diferentes processos de
Internacional transformação, tendo em vista a recuperação
e reciclagem dos materiais que os constituem.
da Aqueles que produzimos em nossas casas
devem ser encaminhados para os seguintes
contentores: ponto eletrão (para os
Reciclagem equipamentos elétricos usados); ponto eletrão
de lâmpadas e pilhas; ecoponto azul (papel e
cartão), ecoponto verde (vidro) e ecoponto
amarelo (plástico e metal).
17 de Maio, 12 perguntas para
Dia tentarem responder
Internacional
da 2. Que resíduos
Reciclagem podem ser separados?
12 perguntas para tentarem responder

17 de Maio, 2. Que resíduos podem ser separados?


Mais de metade dos resíduos que produzimos podem ser
Dia reciclados, contudo é importante saber ao certo quais devemos
separar. E são eles: equipamentos elétricos usados – varinhas,

Internacional aspiradores, computadores, televisões, ares condicionados,


termoacumuladores, secadores, escovas de dentes elétricas,
telemóveis, etc. –, equipamentos de iluminação e lâmpadas

da usadas – fluorescentes compactas e tubulares, de halogéneo,


LED –, pilhas e baterias usadas – todos os tipos, incluindo
baterias de telemóvel e computador –, vidro – garrafas de

Reciclagem bebidas e frascos em geral (de molhos, condimentos, perfumes e


outros) –, plástico (garrafas de refrigerantes PET [politereftalato
de etileno], embalagens de produtos de limpeza e higiene
pessoal, copos de café, embalagens plásticas de alimentos,
sacos de plástico –, metal – latas de bebidas, conservas, etc. –,
papel e cartão – caixas de papelão, caixas de cereais e bolachas,
cartão envolvente de iogurtes e outros.
12 perguntas para
17 de Maio,
tentarem responder
Dia
Internacional
da 3. Para quê reciclar se
Reciclagem não podemos fazê-lo
indefinidamente?
12 perguntas para tentarem responder
17 de Maio,
3. Para quê reciclar se não podemos fazê- lo
Dia indefinidamente?

Internacional Porque não só se pode reciclar várias vezes


muitos dos resíduos como alguns em particular,
por exemplo o vidro e os metais, podem ser
da continuamente transformados sem que se
perca qualidade. Também o papel pode ser
Reciclagem reciclado inúmeras vezes antes de as fibras
ficarem demasiado danificadas.
12 perguntas para
17 de Maio,
tentarem responder
Dia
Internacional
da 4. Até que ponto a
Reciclagem reciclagem beneficia o
ambiente?
12 perguntas para tentarem responder

17 de Maio, 4. Até que ponto a reciclagem beneficia o


ambiente?
Dia Ao reciclarmos garantimos o tratamento
minucioso dos resíduos e a remoção segura de
Internacional todas as substâncias perigosas para o ambiente
e a saúde humana. Assegura-se ainda a
da recuperação de materiais cuja disponibilidade
na natureza começa a escassear – promovendo
a economia circular – e uma redução da
Reciclagem quantidade de resíduos que são colocados em
aterro. Já para não falar de que, como atividade
económica sustentável, ajuda a criar empregos.
12 perguntas para
tentarem responder
17 de Maio, Dia
Internacional da
Reciclagem 5. É mais caro reciclar ou
usar as matérias-primas
diretamente da natureza?
12 perguntas para tentarem responder

5. É mais caro reciclar ou usar as matérias- primas


17 de Maio, diretamente da natureza?
Fica muito mais barato reciclar, já que permite
Dia diminuir o consumo de recursos virgens ao mesmo
tempo que reduz o consumo de energia nos
Internacional processos de preparação dos materiais. Por
exemplo: recuperar 10 quilos de alumínio a partir da
reciclagem de equipamentos elétricos consome
da apenas 10% da energia que seria necessária para a
sua produção a partir de minério virgem. Além disso
Reciclagem prevê-se que as reservas de índio (essenciais ao
fabrico de ecrãs LCD) desapareçam num prazo de
sete anos, enquanto as reservas de chumbo,
alumínio e fósforo deverão esgotar-se num prazo
máximo de 20 anos.
17 de Maio, 12 perguntas para tentarem
Dia responder
Internacional
da 6. Uma vez que as lâmpadas
são de vidro, devem ir para
Reciclagem o ecoponto verde?
12 perguntas para tentarem responder

17 de Maio, 6. Uma vez que as lâmpadas são de vidro,


Dia devem ir para o ecoponto verde?
As lâmpadas contêm mercúrio, que pode
Internacional prejudicar gravemente o ambiente e a nossa
saúde. Se as colocarmos no ecoponto verde
da estaremos a contaminar todo o vidro desse
vidrão e inviabilizar, assim, a sua reciclagem. As
lâmpadas devem ser colocadas no ponto
Reciclagem eletrão de lâmpadas para garantir que a
eliminação do mercúrio é feita em segurança.
17 de Maio, 12 perguntas para
Dia tentarem responder
Internacional
da 7. É necessário lavar
Reciclagem as embalagens?
17 de Maio,
12 perguntas para tentarem responder
Dia
Internacional 7. É necessário lavar as embalagens?
Não. Apenas têm de ser escorridas e, se for o
da caso, remover-se os restos de comida do seu
interior.
Reciclagem
17 de Maio, 12 perguntas para
tentarem responder
Dia
Internacional
da 8. No ecoponto azul
Reciclagem podemos colocar lenços
de papel e guardanapos?
12 perguntas para tentarem responder

17 de Maio,
Dia 8. No ecoponto azul podemos colocar
lenços de papel e guardanapos?
Internacional
da
Reciclagem Não. Contrariamente ao que muita gente
pensa (e faz), lenços de papel e
guardanapos sujos devem ser colocados no
lixo comum.
12 perguntas para
17 de Maio,
tentarem responder
Dia
Internacional
da 9. E onde colocar os
Reciclagem pacotes de leite
vazios?
17 de Maio, 12 perguntas para tentarem responder
Dia
9. E onde colocar os pacotes de leite vazios?
Internacional Os pacote de leite, sumo e quaisquer outras
embalagens de cartão para alimentos líquidos
da (ECAL) devem ser colocados no ecoponto
amarelo.
Reciclagem
12 perguntas para
17 de Maio,
tentarem responder
Dia
Internacional
da 10. Tampas de plástico
Reciclagem podem ir para o
ecoponto amarelo?
17 de Maio,
12 perguntas para tentarem responder
Dia
Internacional 10. Tampas de plástico podem ir para o
ecoponto amarelo?

da Sem dúvida. Juntamente com as respetivas


garrafas plásticas, de resto.
Reciclagem
17 de Maio, 12 perguntas para
Dia tentarem responder
Internacional
da 11. A madeira
Reciclagem também é reciclável?
12 perguntas para tentarem responder

17 de Maio,
Dia 11. A madeira também é reciclável?
Internacional
da
Reciclagem É. E as embalagens de madeira (como as das
caixas de morangos, por exemplo) devem
ser depositadas no ecoponto amarelo.
12 perguntas para tentarem
17 de Maio, responder
Dia
Internacional
da 12. Depois de separarmos
os resíduos em casa eles vão
Reciclagem misturar-se no camião de
recolha?
12 perguntas para tentarem responder
17 de Maio,
12. Depois de separarmos os resíduos em casa
Dia eles vão misturar- se no camião de recolha?

Internacional Quando os resíduos da recolha seletiva são


colocados no mesmo camião isso significa que
ele é bicompartimentado, respeitando a
da separação que já foi feita. Pode ainda acontecer
que o mesmo camião seja utilizado apenas na
Reciclagem recolha de papel e cartão num dia, e na de
embalagens de plástico e metal no dia seguinte.
• Os resíduos setoriais gerados em 2019 pelo tecido
Resíduos Sólidos empresarial totalizaram 11,4 milhões de toneladas, dos
quais, aproximadamente 9,6 milhões de toneladas
Industriais foram remetidos para operações de valorização
(84,7% do total).
• Embora não seja observável uma tendência marcada para a evolução
Resíduos Sólidos das quantidades encaminhadas para eliminação ou valorização,
verifica-se que há uma proporção significativa dos resíduos (4/5) que é
Industriais encaminhado para operações de valorização, e que nos últimos 5
anos atingiu um valor médio anual de 84,1%.
• A importância relativa dos resíduos perigosos, em
Resíduos Sólidos 2019, foi 9,3% do total gerado e atingiu um volume de
1,1 milhões de toneladas.
Industriais
Resíduos Sólidos Resíduos industriais perigosos por sector
Industriais
Resíduos Sólidos • Resíduos industriais não perigosos por sector
Industriais
A informação do Movimento Transfronteiriço de
Resíduos refere-se a:

• Dados da Lista Laranja (LL) que compreende


Movimento resíduos que estão sujeitos ao procedimento
Transfronteiriço de notificação e autorização prévia do
movimento por parte das autoridades
de Resíduos nacionais.
• Dados da Lista Verde (LV) que compreende
resíduos que estão apenas sujeitos a um
requisito geral de informação do movimento
junto da autoridade nacional de resíduos.
Movimento
• Saídas e entradas de resíduos da Lista Laranja por
Transfronteiriço de principais operações de gestão
Resíduos
Movimento
Transfronteiriço de
Resíduos

• Em 2019, as saídas de resíduos da LL registaram um


acréscimo de 11,3 mil toneladas (+19,6%), totalizando
69,1 mil toneladas, que compara com 57,7 mil toneladas
em 2018.
• As entradas de resíduos da LL para eliminação em
Portugal em 2019 totalizaram 266,7 mil toneladas, mais
do que duplicando a quantidade verificada em 2018
(110,7 mil toneladas, superando pela primeira vez as
quantidades entradas para operações de valorização que
somaram 247,1 mil toneladas (+12,3% em relação a 2018
que atingiu 220,1 mil toneladas).
• Os resíduos da LL englobam maioritariamente resíduos
perigosos, que em 2019 representaram 82,1% do total de
saídas, tendo como principal destino Espanha, que
recebeu 96,6% (66,7 mil toneladas) do total de saídas.
Movimento
• Saídas e Entradas de resíduos da Lista Laranja por
Transfronteiriço principais países de destino e origem (2019)
de Resíduos
Movimento
• Saídas e Entradas de resíduos da Lista Laranja por
Transfronteiriço principais países de destino e origem (2019)
de Resíduos
Movimento
Transfronteiriço de
Resíduos
• As entradas de resíduos da LL totalizaram 513,8 mil toneladas
em 2019, um acréscimo de 182,9 mil toneladas (+55,3%)
relativamente a 2018.
• A distribuição das entradas de resíduos da LL por países de
origem apresenta um padrão muito diferente do verificado para
as saídas de resíduos.
• A Itália e o Reino Unido assumem posição de relevo, totalizando
cerca de 2/3 do total de resíduos da LL entrados no país em
2019, num volume acumulado de 329,8 mil toneladas.
• Gibraltar com um total de 21,6 mil toneladas (4,2 do total) perde
posições na ordem de importância de origens de resíduos
entrados em Portugal comparativamente a 2018, surgindo em
2019 depois de Malta (48,1 mil toneladas), Holanda (30,9 mil
toneladas) e Espanha (24,1 mil toneladas), respetivamente,
9,4%, 6,0% e 4,7% do total de resíduos de entradas.
• Sustentabilidade e Gestão Ambiental
• Política de Resíduos em Portugal
• Enquadramento Legislativo
• Instrumentos de Gestão e Planeamento
Sustentabilidade e Gestão
Ambiental

• Política de Resíduos em Portugal

APA – é a autoridade nacional de resíduos, promovendo a


integração da informação relativa às temáticas ambientais
acompanhadas no SIRAPA (Sistema Integrado de Registo na
Agência Portuguesa do Ambiente)
Sustentabilidade e Gestão
Ambiental
• Política de Resíduos em Portugal

MISSÃO
Propor, desenvolver e acompanhar a gestão integrada e
participada das políticas de ambiente e de
desenvolvimento sustentável, de forma articulada com
outras políticas sectoriais e em colaboração com
entidades públicas e privadas que concorram para o
mesmo fim, tendo em vista um elevado nível de
proteção e de valorização do ambiente e a prestação de
serviços de elevada qualidade aos cidadãos.
Sustentabilidade e Gestão
Ambiental
• Política de Resíduos em Portugal

VISÃO
Contribuir para o desenvolvimento sustentável de Portugal,
assente em elevados padrões de proteção e valorização
dos sistemas ambientais e de abordagens integradas das
políticas públicas.
Sustentabilidade e Gestão Ambiental
• Propor, desenvolver e acompanhar a execução das políticas de
ambiente, nomeadamente no âmbito do combate às alterações
climáticas, da gestão de recursos hídricos, dos resíduos, da proteção da
camada do ozono e qualidade do ar, da recuperação e valorização dos
solos e outros locais contaminados, da prevenção e controlo integrados
da poluição, da prevenção e controlo do ruído, da prevenção de
riscos industriais graves, da segurança ambiental e das populações, da
rotulagem ecológica, das compras ecológicas, dos sistemas voluntários
de gestão ambiental, bem como da avaliação de impacte ambiental e
avaliação ambiental de planos e programas
Sustentabilidade e Gestão Ambiental
• Exercer as funções de Autoridade Nacional de Resíduos,
nomeadamente assegurando e acompanhando a execução da
estratégia nacional para os resíduos, mediante o exercício de
competências próprias de licenciamento, da emissão de
normas técnicas aplicáveis às operações de gestão de
resíduos, do desempenho de tarefas de acompanhamento
das atividades de gestão de resíduos, bem como de
uniformização dos procedimentos de licenciamento.

• Exercer as competências próprias de licenciamento,


qualificação, produção de normas técnicas e uniformização de
procedimentos em matérias ambientais específicas
Sustentabilidade e
Gestão Ambiental
• Fluxos Específicos

• Sociedade Ponto Verde (SPV) – responsável pelo


Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Embalagens
(SIGRE), inclui as embalagens de plástico, metal, vidro,
papel e madeira
• Valormed – responsável pelo Sistema Integrado
de Gestão de resíduos de Embalagens de
Medicamentos (SIGREM)
• Sociedade SIGERU – Sistema Integrado de Gestão de
Embalagens e Resíduos de Agricultura, responsável pelo sistema
VALORFITO que abrande as embalagens primárias dos produtos
fitofarmacêuticos com uma capacidade inferior a 250l/kg
Sustentabilidade e Gestão Ambiental
Fluxos Específicos

Valorcar – responsável por veículos em fim de vida

Amb3E e ERP Portugal – responsável pelos Resíduos


de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos
Autosil – responsável por baterias ou acumuladores
para veículos automóveis
Autosil, GVB, Valorcar, Ecopilhas, Amb3E e ERP –
responsável por baterias ou acumuladores industriais
Sustentabilidade
e Gestão
Ambiental
• Fluxos Específicos

• Ecopilhas, Amb3E e ERP – responsável por pilhas


ou acumuladores portáteis

• SOGILUB – Sociedade de Gestão Integrada de Óleos


Lubrificantes Usados, é a entidade responsável pelo
Sistema Integrado de Gestão de Óleos Usados (SIGOU)
• Sustentabilidade e Gestão Ambiental
• Política de Resíduos em Portugal
• Enquadramento Legislativo
• Instrumentos de Gestão e Planeamento
Sustentabilidade e Gestão Ambiental
Enquadramento Legislativo -
Estabelece o regime jurídico da responsabilidade por danos materiais.
Aplica-se a:

- danos ambientais nos termos do definido na alínea e) do nº1 do artº 11º;


- ameaças iminentes desses danos, definidas na alínea b) do nº1 do artº 11º;
-causados em resultado do exercício de uma qualquer atividade desenvolvida
no âmbito de uma atividade económica, independentemente do seu carácter
público ou privado, lucrativo ou não, abreviadamente designada atividade
ocupacional.
Sustentabilidade e Gestão Ambiental
Enquadramento Legislativo -

i. Danos ambientais - danos causados às espécies e habitats naturais


protegidos
quaisquer danos com efeitos significativos adversos para a consecução ou
a manutenção do estado de conservação favorável desses habitats ou
espécies, cuja avaliação tem que ter por base o estado inicial, nos termos
dos critérios constantes no anexo IV ao presente decreto-lei, do qual faz
parte integrante, com exceção dos efeitos adversos previamente
identificados que resultem de um ato de um operador expressamente
autorizado pelas autoridades competentes, nos termos da legislação
aplicável
Sustentabilidade e Gestão Ambiental
Enquadramento Legislativo -

ii. Danos ambientais- Danos causados à água


quaisquer danos que afetem adversa e significativamente, nos termos da
legislação aplicável, o estado ecológico, ou o potencial ecológico, e o
estado químico e quantitativo das massas de água superficial ou
subterrânea, designadamente o potencial ecológico das massas de água
artificial e muito modificada, com exceção dos danos às águas e os efeitos
adversos aos quais seja aplicável o regime da Lei nº58/2005, e respetiva
legislação complementar
Sustentabilidade e Gestão Ambiental
Enquadramento Legislativo -

iii. Danos ambientais- Danos causados ao solo


qualquer contaminação do solo que crie um risco significativo para a saúde
humana devido à introdução, direta ou indireta, no solo ou à superfície, de
substâncias, preparações, organismos ou microrganismos
Sustentabilidade e Gestão Ambiental
Enquadramento Legislativo -
de 17 de junho, que estabelece a terceira alteração do Decreto-Lei n.º
178/2006, de 5 de setembro e transpõe a Diretiva n.º 2008/98/CE do
Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de novembro de 2008, relativa aos
resíduos, prevê:

- Reforço da prevenção da produção de resíduos e fomentar a sua reutilização


e reciclagem, promover o pleno aproveitamento do novo mercado organizado
de resíduos, como forma de consolidar a valorização dos resíduos, com
vantagens para os agentes económicos, bem como estimular o aproveitamento
de resíduos específicos com elevado potencial de valorização;
Sustentabilidade e Gestão Ambiental
Enquadramento Legislativo -
-Clarifica conceitos-chave como as definições de resíduo, prevenção,
reutilização, preparação para a reutilização, tratamento e reciclagem, e a
distinção entre os conceitos de valorização e eliminação de resíduos, prevê-se
a aprovação de programas de prevenção e estabelecem-se metas de
preparação para reutilização, reciclagem e outras formas de valorização
material de resíduos, a cumprir até 2020;

-Incentivo à reciclagem que permita o cumprimento destas metas, e de


preservação dos recursos naturais, prevista a utilização de pelo menos 5% de
materiais reciclados em empreitadas de obras públicas;
Sustentabilidade e Gestão Ambiental
Enquadramento Legislativo -
-Definição de requisitos para que substâncias ou objetos resultantes de um
processo produtivo possam ser considerados subprodutos e não resíduos;

-Critérios para que determinados resíduos deixem de ter o estatuto de


resíduo;

-Introduzido o mecanismo da responsabilidade alargada do produtor, tendo


em conta o ciclo de vida dos produtos e materiais e não apenas a fase de fim
de vida, com as inerentes vantagens do ponto de vista da utilização eficiente
dos recursos e do impacte ambiental;
Sustentabilidade e Gestão Ambiental
Enquadramento Legislativo -

- A sua gestão adequada contribui para a preservação dos recursos naturais,


quer ao nível da Prevenção, quer através da Reciclagem e Valorização, além de
outros instrumentos jurídicos específicos, constituindo simultaneamente o
reflexo da importância deste sector, encarado nas suas vertentes, ambiental e
como sector de atividade económica, e dos desafios que se colocam aos
responsáveis pela execução das políticas e a todos os intervenientes na cadeia
de gestão, desde a Administração Pública, passando pelos operadores
económicos até aos cidadãos, em geral, enquanto produtores de resíduos e
agentes indispensáveis da prossecução destas políticas.
Sustentabilidade e Gestão Ambiental
Enquadramento Legislativo -

Artº 2º
Aplicável às operações de gestão de resíduos
compreendendo toda e qualquer operação de
recolha, transporte, armazenagem, triagem,
tratamento, valorização e eliminação de resíduos,
bem como as operações de descontaminação de
solos e à monitorização dos locais de deposição
após o encerramento das respetivas instalações
Sustentabilidade e Gestão Ambiental
Enquadramento Legislativo -

Artº 2º - Exclusões
a) Efluentes gasosos lançados na atmosfera;
b) Terra, incluindo solos contaminados;
c) Solo não contaminado;
d) Resíduos radioativos;
e) Explosivos abatidos à carga;
f) Matérias fecais não abrangidas pela alínea c)
g) Sedimentos deslocados no interior de águas superficiais.
Sustentabilidade e Gestão Ambiental
Enquadramento Legislativo -

Artº 2º - Mais exclusões


a) Águas residuais;
b) Resíduos resultantes de prospeção de recursos minerais;
c) Subprodutos animais;
d) Carcaças de animais.
Sustentabilidade e Gestão Ambiental
Enquadramento Legislativo -
Artº 4º - Princípio da autossuficiência e da proximidade
1. As operações de tratamento devem decorrer em instalações
adequadas, com recursos tecnológicos e métodos adequados,
preferencialmente em território nacional e obedecendo a
critérios de proximidade
2. A Autoridade Nacional dos Resíduos (ANR) pode interditar a
transferência de resíduos de e para o território nacional
3. A ANR pode proteger a rede de instalações nacionais e limitar as
entradas de resíduos destinados a incineração
Sustentabilidade e Gestão Ambiental
Enquadramento Legislativo -

Artº 5º - Princípio da responsabilidade pela gestão


1A responsabilidade, incluindo os custos, cabe ao produtor inicial
dos resíduos, podendo ser imputada, na totalidade ou em parte, ao
produtor do produto que deu origem aos resíduos.
2Excetuam-se do disposto no número anterior os resíduos urbanos
cuja produção diária não exceda 1100L por produtor, caso em que a
respetiva gestão é assegurada pelos municípios.
Sustentabilidade e Gestão Ambiental
Enquadramento Legislativo -

(cont) Artº 5º - Princípio da responsabilidade pela gestão


3Em caso de impossibilidade de determinação do produtor do
resíduo, a responsabilidade pela respetiva gestão recai sobre o seu
detentor.
4Quando os resíduos tenham proveniência externa, a sua gestão
cabe ao responsável pela sua introdução em território nacional,
salvo nos casos expressamente definidos na legislação referente à
transferência de resíduos.
Sustentabilidade e Gestão Ambiental
Enquadramento Legislativo -

(cont) Artº 5º - Princípio da responsabilidade pela gestão


5- O produtor inicial ou o detentor dos resíduos devem assegurar o
seu tratamento recorrendo a:
a) Comerciantes;
b) Entidade licenciada que execute operações de recolha ou
tratamento;
c) Entidade licenciada responsável por sistemas de gestão de fluxos
específicos.
Sustentabilidade e Gestão Ambiental
Enquadramento Legislativo -
(cont) Artº 5º - Princípio da responsabilidade pela gestão
6A responsabilidade das entidades referidas nos números
anteriores extinguem-se pela transferência para uma das entidades
licenciadas referidas (execute operações de recolha ou tratamento
OU responsável por sistemas de gestão de fluxos específicos)
7As pessoas singulares ou coletivas que procedem, a título
profissional, à recolha ou transporte de resíduos devem entregar os
resíduos recolhidos e transportados em operadores licenciados para
o tratamento de resíduos.
Sustentabilidade e Gestão Ambiental
Enquadramento Legislativo -
Artº 6º - Princípio da proteção da saúde humana e do ambiente
Objetivo prioritário da política de gestão de resíduos evitar e reduzir
os riscos para a saúde humana e para o ambiente, garantindo que a
produção, a recolha e o transporte, o armazenamento preliminar e o
tratamento de resíduos sejam realizados recorrendo a processos ou
métodos que não sejam susceptíveis de gerar efeitos adversos sobre
o ambiente, nomeadamente poluição da água, do ar, do solo,
afetação da fauna ou da flora, ruído ou odores ou danos em
quaisquer locais de interesse e na paisagem.
Sustentabilidade e Gestão Ambiental
Enquadramento Legislativo -

Artº 7º - Princípio da hierarquia dos resíduos


1- A política e a legislação devem respeitar a seguinte ordem de
prioridades:
a) Prevenção e redução;
b) Preparação para a reutilização;
c) Reciclagem;
d) Outros tipos de valorização;
e) Eliminação.
Sustentabilidade e Gestão Ambiental
Enquadramento Legislativo -
(cont) Artº 7º - Princípio da hierarquia dos resíduos
2No caso de fluxos específicos de resíduos, a ordem de prioridades
estabelecida no nº anterior pode não ser observada.
3Sempre que se aplique o disposto no nº anterior, devem ser tidos
em consideração princípios gerais de proteção do ambiente.
4Os produtores de resíduos devem proceder à separação dos
resíduos na origem de forma a promover a sua valorização por:
-Fluxos: tipo de produto componente de uma categoria (embal, REEE)
-Fileiras: tipo de material constituinte (vidro, plástico)
Sustentabilidade e Gestão Ambiental
Enquadramento Legislativo -
(cont) Artº 7º - Princípio da hierarquia dos resíduos
5Deve ser privilegiado o recurso às melhores tecnologias
disponíveis com custos economicamente sustentáveis que permitam
o prolongamento do ciclo de vida dos materiais através da sua
reutilização, em conformidade com as estratégias complementares
adotadas noutros domínios.
6 Metas a alcançar até 2020:
a) Aumento mínimo global para 50% em peso relativamente à
preparação, a reciclagem de resíduos urbanos
Sustentabilidade e Gestão Ambiental
Enquadramento Legislativo -

(cont) Artº 7º - Princípio da hierarquia dos resíduos

b) Aumento mínimo para 70% em peso relativamente à preparação, à


reciclagem e outras formas de valorização material, incluindo
operações de enchimento que utilizam resíduos como substitutos
de outros materiais
7- Compete à ANR assegurar a monitorização do cumprimento das
metas
Sustentabilidade e Gestão Ambiental
Enquadramento Legislativo -

(cont) Artº 7º - Princípio da hierarquia dos resíduos

8 Com vista à concretização das metas, sempre que tecnicamente


exequível, é obrigatória a utilização de pelo menos 5% de materiais
reciclados em matérias-primas utilizados em obra.
9 Os materiais referidos no nº anterior devem ser certificados
Sustentabilidade e Gestão Ambiental

Enquadramento Legislativo -

Artº 8º - Princípio da responsabilidade do cidadão


Os cidadãos contribuem para a prossecução dos princípios e
objetivos referidos nos artigos anteriores, adotando comportamentos
de carácter preventivo em matéria de produção de resíduos, bem
como práticas que facilitem a respetiva reutilização e valorização.
Sustentabilidade e Gestão Ambiental
Enquadramento Legislativo -

Artº 9º - Princípio da regulação da gestão de resíduos


1A gestão de resíduos é realizada de acordo com os princípios gerais
fixados nos termos do presente DL e demais legislação aplicável e em
respeito dos critérios qualitativos e quantitativos fixados nos
instrumentos regulamentares e de planeamento.

2É proibida a realização de operações de resíduos não licenciados


nos termos do presente DL.
Sustentabilidade e Gestão Ambiental

Enquadramento Legislativo -

(cont) Artº 9º - Princípio da regulação da gestão de resíduos

3- São igualmente proibidos o abandono de resíduos, a incineração


de resíduos no mar e sua injeção no solo, a queima a céu aberto, nos
termos do artº13º do DL78/2004, bem como a descarga de resíduos
em locais não licenciados para realização de tratamento de resíduos.
Sustentabilidade e Gestão Ambiental
Enquadramento Legislativo -

Artº 10º - Princípio da equivalência


O regime económico e financeiro das atividades de gestão de
resíduos visa a compensação tendencial dos custos sociais e
ambientais que o produtor gera à comunidade ou dos benefícios que
a comunidade lhe faculta, de acordo com um princípio geral de
equivalência.

Artº20º + Anexos
Sustentabilidade e Gestão Ambiental
Enquadramento Legislativo -
Define as bases da política de ambiente em cumprimento do disposto nos
artigos 9º e 66º da Constituição da República

Artº 3 – Princípios materiais do ambiente


a) Do desenvolvimento sustentável
b) Da responsabilidade intra e intergeracional;
c) Da prevenção e precaução;
d) Do poluidor-pagador;
e) Da responsabilidade;
f) Da recuperação
Sustentabilidade e Gestão Ambiental
Enquadramento Legislativo -

Artº 5º - Direito do ambiente


1 – Todos os cidadãos têm direito ao ambiente e à qualidade de vida

Artº 8 – Deveres ambientais


1 – Direito do ambiente – ligado ao dever de o proteger, preservar e respeitar,
de forma a assegurar o desenvolvimento sustentável a longo prazo,
nomeadamente para as gerações futuras
2- Cidadania ambiental – dever de contribuir para a criação de um ambiente
sadio e ecologicamente equilibrado
• Sustentabilidade e Gestão Ambiental
• Política de Resíduos em Portugal
• Enquadramento Legislativo
• Instrumentos de Gestão e Planeamento
Sustentabilidade e Gestão Ambiental
Instrumentos de Gestão e Planeamento
Vários os instrumentos de gestão ambiental ao dispor dos agentes económicos,
que podem ser voluntariamente utilizados como forma de assegurar um
melhor desempenho ambiental das organizações e garantir o cumprimento das
disposições regulamentares, nomeadamente o Sistema Comunitário de
Ecogestão e Auditoria (EMAS) e ISO 14001 para as organizações e a Agenda 21
Local para as autarquias locais.

Ao aderir a estes instrumentos de gestão ambiental, ferramenta importante


para o desenvolvimento sustentável, as organizações demonstram uma atitude
responsável e contribuem para uma melhor qualidade de vida.
Sustentabilidade e Gestão Ambiental
Instrumentos de Gestão e Planeamento

EMAS - Sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria


- mecanismo voluntário
- promover a melhoria contínua do desempenho ambiental das organizações:
- estabelecimento e a implementação de sistemas de gestão ambiental
-disponibilização de informação relevante ao público e outras partes
interessadas

APA é o organismo competente no âmbito do EMAS (DL nº95/2012)


Sustentabilidade e Gestão Ambiental
Instrumentos de Gestão e Planeamento

NP EN ISO 14001:2015
- permite-lhe demonstrar o seu compromisso com a proteção do meio
ambiente, reforçando a sua imagem institucional e acompanhando a constante
evolução do mercado
Sustentabilidade e Gestão Ambiental
Instrumentos de Gestão e Planeamento

NP EN ISO 14001:2015
Principal ferramenta: O ciclo de melhoria
contínua (Plan-Do-Check-Act) pode ser
aplicado a todos os processos da
organização ou ao sistema de gestão
ambiental como um todo
Sustentabilidade e Gestão Ambiental
Instrumentos de Gestão e Planeamento
Agenda 21 Local
Processo participativo, multissetorial, que visa atingir
os objetivos da Agenda 21 ao nível local, através da
preparação e implementação de um Plano de Ação
estratégico de longo prazo dirigido às prioridades
locais para o desenvolvimento sustentável.

Autoridade + Comunidade = Estratégia conjunta na elaboração da estratégia


com vista à melhoria da qualidade de vida ao nível local
Sustentabilidade e Gestão Ambiental
Instrumentos de Gestão e Planeamento

Plano Nacional de Gestão de Resíduos 2011-2020


estabelece:

-As orientações estratégicas de âmbito nacional da


política de gestão de resíduos;
-As regras orientadoras a definir pelos planos específicos
de gestão de resíduos
Sustentabilidade e Gestão Ambiental
Instrumentos de Gestão e Planeamento

Plano Nacional de Ação Ambiente e Saúde (PNAAS)

- coordenado pela APA e DGS


-visa melhoras a eficácia das políticas de prevenção,
controlo e redução de riscos para a saúde com origem
em fatores ambientais, promovendo a integração do
conhecimento e a inovação e, desta forma, contribuir
também para o desenvolvimento económico e social do
país.
Sustentabilidade e Gestão Ambiental
Instrumentos de Gestão e Planeamento

Plano Estratégico dos Resíduos Industriais – PESGRI


- Na prevenção da produção de resíduos;

-Na promoção e desenvolvimento das opções de reutilização e reciclagem,


garantindo um nível elevado de proteção da saúde e do ambiente;

- Na promoção da eliminação do passivo ambiental;


Sustentabilidade e Gestão Ambiental
Instrumentos de Gestão e Planeamento

(cont) Plano Estratégico dos Resíduos Industriais – PESGRI


- No desenvolvimento da autossuficiência do País em matéria de gestão de
resíduos tendo em vista a criação de um sistema integrado de tratamento de
resíduos industriais, que contemple a inventariação permanente, o
acompanhamento e controlo do movimento dos resíduos, a redução dos
resíduos que necessitam de tratamento e destino final e a constituição de uma
bolsa de resíduos e construção de centros integrados de recuperação,
valorização e eliminação de resíduos (CIRVER).
Sustentabilidade e Gestão Ambiental
Instrumentos de Gestão e Planeamento
Plano Estratégico para os Resíduos Sólidos Urbanos
(PERSU 2020+)
-Grupo de Apoio à Gestão (GAG) do PERSU 2020
elaborou o “Relatório de Avaliação de 2017 do
PERSU 2020”
-O PERSU 2020+ configura uma abordagem
temporal até ao período 2025, sendo que se
justifica que a breve prazo venha a ser criado um
Grupo de Trabalho para elaborar o novo Plano
Estratégico setorial para 2035.
Sustentabilidade e Gestão Ambiental

Instrumentos de Gestão e Planeamento


Plano Estratégico dos Resíduos Agrícolas (PERAGRI)

-Missão: otimizar a gestão de resíduos agrícolas (atividades agrícolas,


florestais, agroindustriais e pecuárias) no território nacional, valorizando os
recursos naturais e protegendo os ecossistemas

- Não passou da versão preliminar


Sustentabilidade e Gestão Ambiental

Instrumentos de Gestão e Planeamento


Plano Estratégico dos Resíduos Hospitalares (PERH)
- Revisão feita por APA, DGS e DGV

Eixo I – Prevenção
Eixo II – Informação, Conhecimento e Inovação
Eixo III – Sensibilização, Formação e Educação
Eixo IV – Operacionalização da Gestão
Eixo V – Acompanhamento e Controlo
• Classificação de resíduos
• Lista Europeia de Resíduos – LER
• Sistema Integrado de Licenciamento – SILiAmb
• Guias Eletrónicas de Acompanhamento de Resíduos – eGAR
• Mapa Integrado de Registo de Resíduos - MIRR
Classificação de Resíduos
Guia da APA
1. Classificação de acordo com a
Lista Europeia de Resíduos,
LER (Decisão 2014/955/UE,
da Comissão, de 18 de
dezembro)

2. Avaliação da perigosidade
que os resíduos apresentam
Classificação de Resíduos

Guia de Classificação de Resíduos


Aplicação LER: entrada absoluta ou entrada espelho
Entrada absoluta – código LER

Entrada espelho – pelo menos 2 códigos LER possíveis: 1 código


resíduo perigoso e 1 código resíduo não perigoso
(presença de substâncias perigosas, concentrações, determinar se os
resíduos exibem diretamente características de perigosidade)
Classificação de Resíduos
Avaliação da perigosidade:
a) Caracterização do resíduo: se não for possível caracterizar,
considerar PERIGOSO
b) Determinação das características de perigosidade: se detetar
perigosidade, ver regulamento EU nº1357/2014, da Comissão, de
18 de dezembro
c) Determinação da presença de poluentes orgânicos persistentes –
POP’s: se não apresentam perigosidade HP1 a HP15, verificar
POP’s especificados na Decisão 2014/955/EU, da Comissão, de
18 de dezembro
Classificação de Resíduos
No final do processo:

✓Atribuir o código LER que melhor caracteriza um determinado


resíduo – deve ser feito pelo produtor, separação dos resíduos na
origem em diferentes tipologias

✓Encaminhar para o destino mais adequado


Classificação de Resíduos
Estrutura do LER
- 20 capítulos: numerados de 01 a 20

-cada capítulo: agrupa os resíduos que dizem respeito a uma área específica
de atividade geradora de resíduos (industrial, urbana, agrícola e hospitalar)

Exemplos:
•Capítulo 04: Resíduos da indústria do couro e produtos de couro e da
indústria têxtil
• Capítulo 07: Resíduos de processos químicos orgânicos
Classificação de Resíduos
Estrutura do LER
- cada capítulo: encontra-se dividido em um ou mais subcapítulos, os quais
são identificados por um código de quatro dígitos, sendo que os dois
primeiros dizem respeito ao código do capítulo respetivo

Exemplos:
•Subcapítulo 04 01: Resíduos da indústria do couro e produtos do couro, que
pertence ao capítulo 04
•Subcapítulo 07 02: Resíduos do FFDU (fabrico, formulação, distribuição e
utilização) de plásticos, borracha e fibras sintéticas, que pertence ao capítulo
07
Classificação de Resíduos
Estrutura do LER
- Dentro de cada subcapítulo existe uma descrição mais ou menos detalhada
dos resíduos associados a cada subcapítulo, entradas, as quais são
identificadas por códigos de 6 dígitos, sendo que os primeiros dois dizem
respeito ao capítulo, os segundos ao subcapítulo e os últimos dizem respeito
a um resíduo específico
Exemplos:
•Código 04 01 02: Resíduos da operação de calagem, que pertence ao
subcapítulo 04 01 que por sua vez pertence ao capítulo 04
•Código 07 02 13: resíduos de plástico, que pertence ao subcapítulo 07 02,
que por sua vez pertence ao capítulo 07
Classificação de Resíduos
Estrutura do LER
A classificação de um resíduo deverá assim ser feita tendo como base a
redação do respetivo capítulo, subcapítulo e entrada.

Salienta-se contudo que a existência de uma substância ou objeto na LER não


significa que essa substância ou objeto constitua um resíduo em todas as
circunstâncias.

Uma substância ou objeto só assume a natureza de resíduo no momento em


que o detentor se desfaz dessa substância ou objeto, ou tem a intenção ou
obrigação de se desfazer dos mesmos.
Classificação de Resíduos

As entradas LER: tipologias


- resíduos constituídos por substâncias perigosas OU contaminados por
outras substâncias classificadas como perigosas são assinalados com “*”

EXEMPLO:
• 07 04 01*: Líquidos de lavagem e licores-mãe aquosos
• 10 03 19*: poeiras de gases de combustão, contendo substâncias perigosas
Classificação de Resíduos
As entradas LER: tipologias
As 842 entradas da LER dizem respeito a três tipologias de entradas
diferentes:
•Entradas absolutas de resíduos perigosos (Abs.RP) – dizem respeito a
resíduos que são sempre classificados como perigosos;
•Entradas absolutas de resíduos não perigosos (Abs.RNP) – dizem respeito a
resíduos que são sempre classificados como não perigosos;
•Entradas espelho – dizem respeito a resíduos que poderão ser classificados
como resíduos perigosos ou não perigosos (Esp.RP e Esp.RNP,
respetivamente), dependendo da perigosidade que apresentam.
Classificação de Resíduos
As entradas LER: tipologias
Classificação de Resíduos
Procedimento para atribuição de códigos LER

1. Qual a fonte geradora do resíduo em questão?


Cimenteira

Classificação de Resíduos
Procedimento para atribuição de códigos LER
2. Qual o processo que deu origem ao resíduo?

Resíduo resultante do processo de moldagem do vidro



Classificação de Resíduos
Procedimento para atribuição de códigos LER

3. Descrição detalhada do resíduo.


Embalagens de cartão vazias utilizadas para embalar garrafas de vidro

Classificação de Resíduos
Procedimento para atribuição de códigos LER

4. Quais são os constituintes do resíduo?


% em peso
Classificação de Resíduos
Procedimento para atribuição de códigos LER – regras
1. Procura-se nos capítulos 01 a 12 ou 17 a 20, a fonte geradora do resíduo e
determina-se o código de seis dígitos adequado ao resíduo, excluindo os
códigos terminados em 99.
2. Se não existir nenhum código apropriado nos capítulos 01 a 12 ou 17 a 20,
procura-se identificar os resíduos nos capítulos 13, 14 ou 15.
3. Se nenhum dos códigos de resíduos se aplicar, procura-se identificar os
resíduos no capítulo 16.
4. Se o resíduo também não se enquadrar no capítulo 16, atribui-se-lhe o
código 99 dos capítulos 01 a 12 ou 17 a 20.
Classificação de Resíduos
Metodologia
Classificação de Resíduos
1. Capítulos 01 a 12 e 17 a 20: capítulos relacionados com a fonte geradora
dos resíduos, como seja por exemplo uma atividade industrial, uma
atividade de prestação de cuidados de saúde ou ainda de origem urbana;
2. Capítulos 13 a 15: capítulos relacionados com a natureza dos resíduos,
como seja por exemplo os resíduos de óleos, solventes e embalagens;
3. Capítulo 16: capítulo para resíduos não especificados noutro lugar da lista
que dizem respeito a um conjunto variado de fluxos de resíduos que não
estão especificamente relacionados com um processo ou setor, como por
exemplo, os resíduos de equipamentos elétricos ou eletrónicos (REEEs) ou
veículos em fim de vida (VFVs).
Classificação de Resíduos

No que diz respeito à classificação de um resíduo com um código LER


terminado em 99, a qual deverá ser evitada, sempre que possível, salienta-se
que será necessário acrescentar ao código uma descrição mais específica do
resíduo em questão, como por exemplo 20 01 99 – cápsulas de café.
Classificação de Resíduos
Classificação de Resíduos
Como classificar
•Fichas de dados de segurança do produto antes de o mesmo ser resíduo, ou
as fichas de segurança dos produtos envolvidos no processo que deu origem
ao resíduo;
• Qualquer análise química realizada ao resíduo;
•Outras informações sobre o processo que leva à obtenção do resíduo
(temperatura, condições de oxidação e pH, a variabilidade dos processos,
reações químicas envolvidas, etc);
• Informações sobre resíduos semelhantes que já foram classificados.
Classificação de Resíduos
Documentos ou sítios da internet
- FDS

-CLP e C&L Inventory: Base de dados Inventário


de Classificação e Rotulagem

- eChemPortal

- Portail Substances Chimiques

- Lista de substâncias cancerígenas

- PPDB: Pesticide Properties Database


Classificação de Resíduos
Características de
perigosidade
Classificação de Resíduos
Características de
perigosidade
Classificação de Resíduos
Características de
perigosidade
Classificação de Resíduos
Operação de eliminação de resíduos
Depósito no solo, em profundidade ou à superfície (por exemplo,
em aterros, etc.)
Tratamento no solo (por exemplo, biodegradação de efluentes
líquidos ou de lamas de depuração nos solos, etc.)
Injeção em profundidade (por exemplo, injeção de resíduos por
bombagem em poços, cúpulas salinas ou depósitos naturais, etc.)
Lagunagem (por exemplo, descarga de resíduos líquidos ou de
lamas de depuração em poços, lagos naturais ou artificiais, etc.)
Classificação de Resíduos
Operação de eliminação de resíduos
Depósitos subterrâneos especialmente concebidos (por
exemplo, deposição em alinhamentos de células que são seladas e
isoladas umas das outras e do ambiente, etc.)
Descarga para massas de água, com exceção dos mares e dos
oceanos
Descargas para os mares e/ou oceanos, incluindo inserção nos
fundos marinhos
Classificação de Resíduos
Operação de eliminação de resíduos
Tratamento biológico não especificado em qualquer outra parte
do presente anexo que produza compostos ou misturas finais
rejeitados por meio de qualquer uma das operações enumeradas de
D 1 a D 12
Tratamento físico-químico não especificado em qualquer outra
parte do presente anexo que produza compostos ou misturas finais
rejeitados por meio de qualquer uma das operações enumeradas de
D 1 a D 12 (por exemplo, evaporação, secagem, calcinação, etc.)
Classificação de Resíduos
Operação de eliminação de resíduos Esta operação é proibida pela
legislação da UE e pelas
Incineração em terra convenções internacionais.
Incineração no mar
Armazenamento permanente (por Se não houver outro código D
adequado, este pode incluir
exemplo, armazenamento de contentores operações preliminares anteriores à
eliminação, incluindo o pré-
numa mina, etc.) processamento, tais como a triagem,
Mistura anterior à execução de uma a trituração, a compactação, a
peletização, a secagem, a
das operações enumeradas de D 1 a D 12 desintegração a seco, o
Reembalagem anterior a uma das acondicionamento ou a separação
antes de qualquer uma das operações
operações enumeradas de D 1 a D 13 enumeradas de D 1 a D12.
Classificação de Resíduos
Operação de eliminação de resíduos
Armazenamento antes de uma das operações enumeradas de
D 1 a D 14 (com exclusão do armazenamento temporário, antes da
recolha, no local onde os resíduos foram produzidos)
Por armazenamento
temporário entende-
se o armazenamento
preliminar, nos
termos do ponto 10)
do artigo 3º
Classificação de Resíduos
Operação de valorização de resíduos Inclui instalações de incineração
dedicadas ao processamento de
resíduos sólidos urbanos apenas
Utilização principal como combustível quando a sua eficiência energética é
ou outro meio de produção de energia igual ou superior aos seguintes
valores:
Recuperação/regeneração de solventes —0,60 para instalações em
funcionamento e licenciadas nos
termos da legislação comunitária
aplicável antes de 1 de Janeiro de
2009
—0,65 para instalações licenciadas
após 31 de Dezembro de 2008
Classificação de Resíduos
Operação de valorização de resíduos
Reciclagem/recuperação de substâncias
orgânicas não utilizadas como solventes
(incluindo compostagem e outros processos
de transformação biológica) Esta operação inclui as operações
de gaseificação e de pirólise que
Reciclagem/recuperação de metais utilizem os componentes como
e compostos metálicos produtos químicos
Classificação de Resíduos
Operação de valorização de resíduos
Esta operação inclui a limpeza dos
Reciclagem/recuperação de outros solos para efeitos de valorização e
materiais inorgânicos a reciclagem de materiais de
construção inorgânicos.
Regeneração de ácidos ou bases
Valorização de componentes utilizados na redução da poluição
Valorização de componentes de catalisadores
Refinação de óleos e outras reutilizações de óleos
Tratamento do solo para benefício agrícola ou melhoramento
ambiental
Classificação de Resíduos
Operação de valorização de resíduos • Se não houver outro código R
adequado, este pode incluir
Utilização de resíduos obtidos a operações preliminares anteriores
à valorização, incluindo o pré-
partir de qualquer uma das operações processamento, tais como o
enumeradas de R 1 a R 10 desmantelamento, a triagem, a
trituração, a compactação, a
Troca de resíduos com vista a peletização, a secagem, a
submetê-los a uma das operações fragmentação, o
acondicionamento, a
enumeradas de R 1 a R 11 reembalagem, a separação e a
mistura antes de qualquer uma
das operações enumeradas de R 1
a R 11.
Classificação de Resíduos
Operação de valorização de resíduos
Armazenamento de resíduos destinados a uma das operações
enumeradas de R 1 a R 12 (com exclusão do armazenamento
temporário, antes da recolha, no local onde os resíduos foram
produzidos)
Por armazenamento
temporário entende-se o
armazenamento preliminar, nos
termos do ponto 10) do artigo
3º.
Classificação de Resíduos
Lista Europeia de Resíduos - LER
• Classificação de resíduos
• Lista Europeia de Resíduos – LER
• Sistema Integrado de Licenciamento – SILiAmb
• Guias Eletrónicas de Acompanhamento de Resíduos – eGAR
• Mapa Integrado de Registo de Resíduos - MIRR
Classificação de Resíduos
Sistema Integrado do Licenciamento do Ambiente - SILiAmb
CONCEITOS UTILIZADOS

Requerente: Utilizador que se regista no SILiAmb

Responsável: Utilizador nomeado com acesso a determinada finalidade que lhe


foi atribuída pela entidade

Nomeação: consiste em atribuir a um outro Utilizador já registado, o acesso a


determinada finalidade (módulo ou operação do SILiAmb). Com a nomeação o
Utilizador passa a ter a possibilidade de interagir com o SILiAmb.
Classificação de Resíduos
Sistema Integrado do Licenciamento do Ambiente - SILiAmb
CONCEITOS UTILIZADOS

Finalidade: é um módulo ou operação do SILiAmb a que o responsável tem


acesso. Estas podem ser separadas em dois grupos

1. Não associadas a estabelecimentos: são finalidades gerais da plataforma do


SILiAmb
2. Associadas a estabelecimentos: são finalidades que apenas fazem sentido
no caso de existência de um estabelecimento.
Classificação de Resíduos
Sistema Integrado do Licenciamento do Ambiente - SILiAmb
CONCEITOS UTILIZADOS

Estabelecimento: entidade ou parte de uma entidade (fábrica, oficina, mina,


armazém, loja, entreposto, estaleiro, hospital, consultório, etc.) situada num
local topograficamente identificado, no qual ou a partir do qual se exerce uma
atividade económica.
• Classificação de resíduos
• Lista Europeia de Resíduos – LER
• Sistema Integrado de Licenciamento – SILiAmb
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Classificação de Resíduos

Guias Eletrónicas de Acompanhamento de Resíduos - eGAR

Portaria nº145/2017, de 26 de abril, procede à desmaterialização das guias de


acompanhamento de resíduos em papel, criando a e-GAR

Desde o dia 01-01-2018 é obrigatória a emissão da guia por via eletrónica


Classificação de Resíduos
Guias Eletrónicas de Acompanhamento de Resíduos - eGAR
Artº 6º - Obrigatoriedade de guias de acompanhamento

1 — O transporte de resíduos é obrigatoriamente acompanhado por uma e -


GAR.
2- Excetua-se do disposto no número anterior:
a) O transporte de resíduos urbanos cuja gestão seja da responsabilidade do
município, ou dos sistemas de gestão de resíduos urbanos respetivos, desde
que efetuado por estes, pelo produtor ou por concessionário e que sejam
transportados entre instalações destas entidades;
Classificação de Resíduos
Guias Eletrónicas de Acompanhamento de Resíduos - eGAR
(cont)

b) O transporte de resíduos provenientes de obras isentas de controlo prévio


nos termos do disposto no Regime Jurídico da Urbanização e Edificação,
bem como os resultantes da prestação de serviços ao domicílio, desde que
não exceda os 3 m3 ;
c) O transporte de resíduos resultantes da prestação de serviços de assistência
em estrada a veículos;
d) O transporte de resíduos resultantes da prestação de serviços de cuidados
de saúde ao domicílio e de emergência médica;
Classificação de Resíduos
Guias Eletrónicas de Acompanhamento de Resíduos - eGAR
(cont)

e) O transporte pelos distribuidores quando a venda implique uma entrega do


produto ao domicílio e o transporte do resíduo equivalente até às suas
instalações, no caso dos resíduos abrangidos pela legislação específica da
responsabilidade alargada do produtor, desde que acompanhado da fatura
de venda do produto ou documento equivalente
f) O transporte de resíduos de embalagens fitofarmacêuticas e de embalagens
de medicamentos para uso veterinário, para os pontos de retoma ou recolha
integrados em sistemas de gestão de fluxos específicos de resíduos, nos
termos fixados nas respetivas licenças;
Classificação de Resíduos
Guias Eletrónicas de Acompanhamento de Resíduos - eGAR
(cont)

g) O transporte de resíduos entre os pontos de retoma, os pontos de recolha


ou outros locais de armazenagem preliminar incluídos no processo de
recolha, que integram sistemas de gestão de fluxos específicos de resíduos
nos termos fixados nas respetivas licenças;
h) O transporte de resíduos efetuado pelo produtor inicial dos resíduos para
armazenagem em instalações sob a responsabilidade do mesmo produtor,
para efeitos do acondicionamento necessário ao seu posterior tratamento,
excluindo -se os resíduos de construção e demolição.
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Guias Eletrónicas de Acompanhamento de Resíduos - eGAR
Artº 7º

1— As e -GAR são documentos eletrónicos, que se encontram disponíveis na


plataforma eletrónica da APA, I. P., como parte integrante do SIRER.
2— A APA, I. P., publicita no seu sítio na Internet o manual de instruções para o
correto preenchimento e utilização das e -GAR.
3— A APA, I. P., faculta o acesso aos dados das e -GAR às entidades com
competência em matéria de resíduos e de transporte de mercadorias,
nomeadamente às entidades inspetivas e fiscalizadoras e às entidades
licenciadoras
Classificação de Resíduos

Guias Eletrónicas de Acompanhamento de Resíduos - eGAR


Artigo 8.º Informação a incluir na e -GAR

1 — As e -GAR incluem, nomeadamente, a seguinte informação:


a) Identificação, quantidade e classificação discriminada dos resíduos;
b) Origem e destino dos resíduos, incluindo a operação a efetuar;
c) Identificação dos transportadores;
d) Identificação da data para o transporte de resíduos.
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(cont)

2 — Quando os resíduos transportados são classificados como mercadorias


perigosas, no âmbito da respetiva regulamentação de transporte, as e -GAR
devem ainda incluir os elementos informativos necessários para a emissão do
documento de transporte previsto nessa regulamentação.
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Artigo 9.º Obrigações do produtor ou detentor

1— O produtor ou detentor de resíduos deve emitir a e -GAR em momento


prévio ao transporte de resíduos ou permitir que o transportador ou o
destinatário dos resíduos efetue a sua emissão.
2— Na sequência da emissão da e -GAR, o produtor ou detentor de resíduos
deve:
a) Verificar, na plataforma eletrónica, qualquer alteração aos dados originais da
e -GAR efetuada pelo destinatário dos resíduos no momento da receção dos
resíduos, aceitando ou recusando as mesmas, no prazo máximo de 10 dias;
Classificação de Resíduos
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(cont)

b) Assegurar que a e -GAR fica concluída na plataforma eletrónica, após


receção dos resíduos pelo destinatário, no prazo máximo de 30 dias.

3 — Nos casos em que, de acordo com o disposto no n.º 1, o produtor ou o


detentor de resíduos permita que o transportador ou o destinatário de
resíduos assegure a emissão da e -GAR, o produtor ou detentor de resíduos
fica obrigado a confirmar, na plataforma eletrónica e em momento prévio ao
transporte, o correto preenchimento da mesma, bem como a autorização do
transporte dos resíduos
Classificação de Resíduos
Guias Eletrónicas de Acompanhamento de Resíduos - eGAR
(cont)

4 — Sempre que o produtor ou o detentor de resíduos esteja impedido de dar


cumprimento ao disposto no número anterior, deve proceder à assinatura, em
suporte físico, da e -GAR, no momento do transporte e, posteriormente,
proceder à confirmação, na plataforma eletrónica, num prazo máximo de 15
dias, da autorização do transporte de resíduos, bem como do correto
preenchimento da e -GAR.
Classificação de Resíduos

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(cont)

5 — Sempre que os prazos referidos nos números anteriores sejam


ultrapassados, a APA, I. P., notifica o produtor ou detentor, através da
plataforma eletrónica, para no prazo de 15 dias procederem à regularização da
situação, sob pena de comunicação às entidades de fiscalização e de inspeção.
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Artigo 10.º Obrigações do transportador

O transportador de resíduos deve:


a) Confirmar o correto preenchimento da e -GAR em momento prévio ao
transporte de resíduos;
b) Disponibilizar a e -GAR, sempre que solicitado pelas autoridades
competentes durante o transporte devidamente autorizado pelo produtor
ou detentor dos resíduos
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Artigo 11.º Obrigações do destinatário dos resíduos

1 — O destinatário dos resíduos deve, após a receção dos mesmos, no prazo


máximo de dez dias:
a) Confirmar a receção dos resíduos;
b)Propor a correção dos dados originais da e -GAR;
ou
c) Rejeitar a receção dos resíduos.
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Guias Eletrónicas de Acompanhamento de Resíduos - eGAR


Artigo 13.º Manutenção das guias de acompanhamento

1— O produtor ou detentor, o transportador e o destinatário dos resíduos


devem conservar as e -GAR, em formato físico ou eletrónico, durante um
período de cinco anos.
2— As e -GAR devem, quando solicitadas, ser facultadas às autoridades
competentes em matéria de resíduos e de transporte de mercadorias.
Classificação de Resíduos
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Dados do estabelecimento
• Classificação de resíduos
• Lista Europeia de Resíduos – LER
• Sistema Integrado de Licenciamento – SILiAmb
• Guias Eletrónicas de Acompanhamento de Resíduos – eGAR
• Mapa Integrado de Registo de Resíduos - MIRR
Classificação de Resíduos
Mapa Integrado de Registo de Resíduos - MIRR
Obrigatoriedade de registo de dados

•As pessoas singulares ou coletivas responsáveis por


estabelecimentos que empreguem mais de 10
trabalhadores e que produzam resíduos não urbanos;

•As pessoas singulares ou coletivas responsáveis por


estabelecimentos que produzam resíduos perigosos;
Classificação de Resíduos
Mapa Integrado de Registo de Resíduos - MIRR
Obrigatoriedade de registo de dados

•As pessoas singulares ou coletivas que procedam ao tratamento de resíduos a


título profissional;

•As pessoas singulares ou coletivas que procedam à recolha ou ao transporte


de resíduos a título profissional;

•Os operadores que atuam no mercado de resíduos, designadamente, como


corretores ou comerciantes.
Classificação de Resíduos
Mapa Integrado de Registo de Resíduos – MIRR
Obrigatoriedade de registo de dados
A inscrição e registo de dados é individual para cada estabelecimento de forma
a preservar a informação sobre produção e gestão de resíduos por origem,
nomeadamente os dados respeitantes à localização geográfica e atividade
económica.

O MIRR deve ser preenchido e submetido anualmente até ao dia 31 de março


do ano seguinte ao do ano a reportar. Assim, a submissão do MIRR do ano
2019 deve ser efetuada até ao dia 31 de março de 2020.
Instalações de
Tratamento de Resíduos
• A Estação de Tratamento de Resíduos Sólidos (ETRS) da Meia
Serra constitui a principal infraestrutura do Sistema de
Transferência, Triagem, Tratamento e Valorização de Resíduos
Urbanos da Região Autónoma da Madeira e integra soluções de
valorização, tratamento e destino final de resíduos existentes na
Região.

• A valorização energética efectuada na Instalação de Incineração


de Resíduos Sólidos Urbanos (IIRSU), na ETRS, é um processo
controlado e automatizado que, para além de tratar os resíduos
indiferenciados termicamente, possibilita a produção de energia
elétrica, a qual é direcionada para a rede de distribuição pública.
Estação de
Tratamento de
Resíduos
• A construção da Estação de Tratamento de
Resíduos Sólidos (ETRS) da Meia Serra foi iniciada
no final da década de 80, com conclusão em
1991, sendo nessa altura o primeiro sistema
integrado de tratamento e destino final de
Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) do País.
• No entanto, com a necessidade de adequar os
tratamentos aí existentes às diretrizes europeias
e nacionais, bem como, adotar uma solução
integrada para a valorização / tratamento /
confinamento dos resíduos, devidamente
articulada com a valorização multimaterial
(através de recolha seletiva e de reciclagem dos
materiais), em 1998 deu-se início a obras de
ampliação e remodelação, incluindo de
valorização da área envolvente.
Estação de
Tratamento de
Resíduos
• Os processos de gestão de resíduos que integram a ETRS
são:
• Instalação de Incineração de Resíduos Sólidos Urbanos
(IIRSU)
• Instalação de Incineração de Resíduos Hospitalares e de
Matadouro (IIRHM)
• Instalação de Compostagem de Resíduos Sólidos Urbanos
(ICRSU)
• Aterros Sanitários (AS)

• Para complementar as principais instalações, a ETRS inclui


ainda instalações de apoio, designadamente:
• Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR)
• Parque de Armazenagem, Trituração e Acondicionamento
de Pneus Usados
• Plataforma de Armazenagem, Trituração e
Acondicionamento de Madeiras de Embalagens
• Edifício de Compactação de Metais Ferrosos
• Edifício de Armazenamento de Escórias
Equipamentos de Proteção Individual
e Coletiva em Saúde
• Os profissionais de saúde estão expostos a diversos riscos ocupacionais.
• Existem dispositivos/materiais que eliminam ou minimizam esses riscos e a
exposição associada à atividade profissional na área da saúde, seja de forma
individual ou coletiva.

• EPI- Equipamento de Proteção Individual


• EPC- Equipamento de Proteção Coletiva

Fig.1- Auxiliar
com EPIs
Tipos de EPIs

• Os EPIs dividem-se em:


• Proteção da cabeça;
• Proteção auditiva;
• Proteção respiratória;
• Proteção visual;
• Proteção de membros;
• Proteção contra quedas.

Fig.2- Auxiliar com EPIs


Proteção da cabeça
• A touca é também uma barreira de proteção contra microrganismos do cabelo e do couro
cabeludo. Esta deve ter um tamanho adequado para a cobertura total do cabelo e deve estar
em bom estado de preservação. As toucas cirúrgicas são um dos acessórios indispensáveis
no bloco operatório.
• O capacete tem como finalidade proteger a cabeça contra os ferimentos causados pela
queda de objetos pesados e volumosos. Prevenir lesões decorrentes na cabeça contra
objetos fixos e contra eventuais descargas elétricas.

Fig.3- Touca Fig.4- Capacete de proteção


Proteção auditiva
• A perda de audição é uma das doenças profissionais mais comuns,
mas para a qual os trabalhadores estão menos sensibilizados, pois
o ruído não causa dor e os efeitos nocivos não são imediatos.
• Durante o tempo de trabalho, o trabalhador é exposto a vários
níveis de ruído. Em determinadas atividades profissionais, essa
exposição é constante e excessiva, podendo provocar a perda
irreversível e permanente da audição. No entanto, o uso dos
protetores auditivos, que devem ser fornecidos pela empresa,
protege o trabalhador desse risco.

Fig.5- Abafador de ruído Fig.6- Protetor de silicone Fig.7- Protetor moldável


Proteção respiratória
• A proteção respiratória é uma das medidas universais de
segurança e visa formar uma barreira de proteção ao
trabalhador, a fim de reduzir a exposição da pele e das
membranas mucosas a agentes de risco de quaisquer
naturezas. É, portanto, um equipamento de proteção individual.
• Existem vários tipos de proteção respiratória:

Fig.8- Protetor de Fig.9- Máscara Fig.11- Proteção


Fig.10- Respirador
fumos e gases descartável Respiratória
sem válvula
Proteção visual
• A utilização de óculos de segurança para proteção visual é
recomendada a
qualquer trabalhador que exerça alguma atividade que possa
causar danos à
visão. Cerca de 80% dos trabalhadores nos dias de hoje sofrem
acidentes
relacionados com os olhos, devido ao impacto com partículas
frontais ou
multidirecionais.
• Além da proteção contra partículas frontais ou multidirecionais, a
proteção
visual inclui proteção contra os raios solares e agentes químicos.

Fig.15- Óculos Ampla


Fig.12- Protetor facial Fig.13- Óculos de proteção Fig.14- Máscara de Soldar
Visão
Proteção de membros superiores
(mãos e braços)
• Os ferimentos nas mãos são os mais frequentes por serem as partes
mais
vulneráveis do corpo, pois são elas que manipulam os objetos,
utilizam
equipamentos e contactam com produtos agressivos.
• A proteção das mãos é efetuada através do uso de luvas, existindo
no mercado
diversos tipos, em função do fim a que se destinam. Podem ser
constituídas de
diferentes materiais nomeadamente, de couro, de tecido, de
borracha natural ou
sintética e ainda de malhas metálicas. Existem assim luvas para
diferentes tipos de agressões.
Fig.16- Luvas Fig.19- Proteção Fig.20- Proteção
descartáveis Fig.17- Luvas de PVC Fig.18- Proteção do calor de químicos
do frio
Proteção de membros inferiores (pés e
pernas)
• Os membros inferiores, por estarem fora do alcance do campo de
visão, são
suscetíveis a acidentes causados, fundamentalmente, por riscos de
origem mecânica, química, elétrica e de queda por
escorregamento. Destes riscos podem surgir diferentes danos,
desde esmagamento a fraturas, bem como queimaduras,
perfurações e eletrocussão.
• Para garantir a proteção dos membros inferiores, deve-se garantir
a utilização de calçado confortável, eficaz e resistente, tendo em
consideração as condições particulares de uso.

Fig.23- Proteção das Fig.24- Bota com


Fig.21- Pro-pé Fig.22- Calçado Hospitalar
pernas biqueira de aço
Proteção contra quedas
• São muitas as funções em que um trabalhador necessita
ficar numa altura elevada em diversas áreas da indústria,
construção civil, entre outras. É muito importante que o
trabalhador que exerce as suas atividades e que esteja
sujeito a queda, utilize um EPI adequado a este elevado
risco.

Fig.25- Cinto Paraquedista Fig.26- Trava-quedas corda


Utilização de EPIs
• O uso adequado dos EPIs visa proteger os profissionais de
saúde e os doentes do contacto com agentes
transmissíveis.
• Ao utilizarmos os EPIs, nomeadamente as luvas e as
máscaras, estamos a prevenir a infeção direta e ao
substituirmos estes EPIs entre utentes ou procedimentos
estamos a prevenir a infeção cruzada, pois desta forma
limitamos a propagação dos agentes biológicos.

Fig.27- Equipa de Auxiliares de Saúde


Cuidados que um TAS deve apresentar na
sua aparência pessoal e estado de saúde

Fig.29 Fig.30
Fig.28

Fig.31 Fig.32 Fig.33


Fig.35
Fig.34

Fig.37
Fig.36
Higienização das mãos
• Remoção da sujidade, suor, oleosidade e pêlos;
• Interrupção da transmissão de infeções;
• Prevenção e redução das infeções causadas pelas transmissões
cruzadas.

Fig.38- Higienização das mãos


O que utilizar?
• As mãos dos profissionais que atuam nos serviços de saúde podem
ser higienizadas utilizando:
• Água e sabão;
• Preparação alcoólica;
• Antisséptico.

Fig.39 Fig.40 Fig.41


Procedimentos a adotar na higienização
das mãos

Fig.42
Colocação e remoção dos EPIs

Fig.43- Bata
Fig.45-Touca

Fig.46- Máscara
Fig.44- Luvas descartável
descartáveis
Utilização dos EPCs
• Tal como os EPIs, os EPCs servem
para preservar a saúde e a integridade
física do trabalhador. Estão diretamente
ligados ao aumento de produtividade e
lucros para a empresa, através da
minimização dos acidentes e doenças
do trabalho e suas consequências.
• Existem diversos tipos de EPCs:
• Cones/placas de Sinalização;
• Detetores de Tensão;
• Exaustores (Hottes);
• Extintores;
• Recipientes de recolha de agulhas e material
contaminado; Fig.47- Exemplos de EPCs
• Caixas de primeiros socorros.
Cones/Placas de Sinalização
• O seu objetivo é alertar sobre a existência de vários perigos,
desde obras a acidentes.

Fig.48- Cones de sinalização Fig.49- Placa de sinalização


Detetores de Tensão

• Têm a finalidade de comprovar a ausência de tensão elétrica


na área a ser trabalhada.

Fig.50 e 51- Detetores de Tensão


Exaustores (Hottes)
• Existem vários exaustores que permitem a filtração do ar e
facilitam a circulação deste. O ar é renovado quando existem
filtros que podem controlar a qualidade do ar e a sua
propagação.

Fig.52- Exaustor
Extintores
• Os extintores são aparelhos que contêm agentes extintores
que podem ser projetados e dirigidos sobre um incêndio
pela ação de uma pressão interna. É utilizado como meio de
primeira intervenção no combate ainda em fase inicial.

Fig.53- Extintor
Recipientes de recolha de agulhas e
material contaminado
• Como o próprio nome indica, são recipientes que servem para
recolher agulhas e material contaminado, ou seja, resíduos
hospitalares.

Fig.54- Recipientes de recolha de resíduos hospitalares


Caixas de primeiros socorros
• Esta caixa possui alguns objetos que podem ser necessários em
situações de socorro diversas.
• A caixa deve ser mantida sempre num lugar de fácil acesso, e estar
bem sinalizada. Geralmente não se incluem medicamentos. A caixa
deve conter pelo menos os objetos seguintes: fitas adesivas; algodão;
compressas; faixa elástica (para entorses no tornozelo) e faixa
triangular (para entorse no tornozelo ou lesões do braço); frasco de
água oxigenada; frasco de soro fisiológico; frasco de álcool; cotonetes;
termómetro; bolsa para água quente…

Fig.55- Caixa de primeiros socorros


• Dar formação aos novos utilizadores dos
Atitudes espaços;
• Fazer simulacros com utilização de EPIs e
preventivas EPCs;
• Verificar regularmente a integridade e a
na validade dos EPIs e EPCs;
• Fazer a vistoria aleatória à devida utilização
utilização dos EPIs e EPCs;
• Fomentar a intervenção dos trabalhadores na
de EPIs e identificação de falhas de segurança (estado
de alerta elevado para o risco/perigo);
EPCs • Fazer propostas de melhoria na área de
segurança e prevenção.
FIM

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