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UFCD 10181

Meteorologia e climatologia
Temas a Abordar
• Diferença entre clima e meteorologia
• Calor e Frio
– Ondas de Calor e ondas de Frio
– Aquecimentos Global
• Gases com efeito de estufa
• Nuvens
– Tipo de nuvens
• Humidade
– Humidade relativa e Humidade Absoluta
• Vento
– Tipos de Vento
• Furacões Tufões e Tornados
• Tipos de Clima
Diferença entre clima e meteorologia

• Meteorologia: (AGORA). Comportamento


momentâneo da atmosfera.
• Clima: Comportamento da atmosfera num
período mais longo ou permanente (30 anos).
• Dessa forma, fica posta a diferença entre os
dois ramos do conhecimento, pois a
meteorologia estuda o tempo atmosférico
(também chamado de tempo meteorológico)
e a climatologia estuda o clima.
Gases de Efeito de estufa
• Os gases do efeito estufa, que aquecem o planeta, atingiram novos picos,
com temperaturas anormalmente altas em todo o globo e derretimento
de gelo em níveis recordes no Ártico no ano passado devido às
mudanças climáticas, disse um relatório americano nesta quarta-feira
(1).
• O relatório anual do Estado do Clima, compilado por cerca de 450
cientistas de mais de 60 países, descreve a piora das condições climáticas
em todo o mundo em 2017, mesmo ano em que o presidente dos EUA,
Donald Trump, abandonou o histórico acordo de Paris sobre o clima.
• Os Estados Unidos, o segundo maior poluidor mundial depois da China,
reduziram as salvaguardas ambientais sob o governo Trump, que
declarou que as mudanças climáticas são uma “farsa chinesa” e saiu do
acordo de Paris.
Gases de Efeito de estufa
• O relatório de 300 páginas publicado pela Sociedade Americana de
Meteorologia e pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica
(NOAA) mencionou a palavra “anormal” dezenas de vezes, referindo-se
a tempestades, secas, temperaturas escaldantes e baixa cobertura de
gelo no Árctico.
• As principais descobertas:
• No ano 2016, os três gases do efeito estufa mais perigosos liberados na
atmosfera da Terra – dióxido de carbono, metano e óxido nitroso –
atingiram novos recordes.
• A concentração anual global média de dióxido de carbono na superfície
da Terra subiu para 405 partes por milhão, “a mais alta no registro
moderno de medição atmosférica e nos registros de núcleos de gelo
que datam de até 800 mil anos atrás”, disse o relatório.
Gases de Efeito de estufa
• – Recordes de calor –
• O recorde de ano mais quente nos tempos modernos
foi estabelecido em 2016, mas 2017 não ficou muito
atrás, com “condições muito mais quentes do que a
média” na maior parte do mundo, afirmou.
• O recorde anual de altas temperaturas foi observado
na Argentina, Bulgária, Espanha e Uruguai, enquanto
o México “bateu seu recorde anual pelo quarto ano
consecutivo”.
Gases de Efeito de estufa
• Quebrando mais recordes de calor, a temperatura atingiu 43,4 graus
Celsius em 27 de Janeiro em Puerto Madryn, na Argentina, “a temperatura
mais alta já registrada tão ao sul em qualquer lugar do mundo”.
• A temperatura mais alta para maio no mundo foi observada em 28 de maio
em Turbat, no oeste do Paquistão, com uma alta de 53,5 graus Celsius.
• “Todos os 10 anos mais quentes já registrados ocorreram desde 1998, com
os quatro anos mais quentes tendo ocorrido desde 2014”, disse o relatório.
• Em outro marco alarmante, 2017 também foi “o ano sem El Niño mais
quente do registro instrumental”, referindo-se à ausência da tendência de
aquecimento dos oceanos que empurra as temperaturas para acima do
normal.
Gases de Efeito de estufa
• Calor, a temperatura atingiu 43,4 graus Celsius em 27 de janeiro em Puerto
Madryn, na Argentina, “a temperatura mais alta já registrada tão ao sul em
qualquer lugar do mundo”.
• A temperatura mais alta para maio no mundo foi observada em 28 de maio
em Turbat, no oeste do Paquistão, com uma alta de 53,5 graus Celsius.
• “Todos os 10 anos mais quentes já registrados ocorreram desde 1998, com
os quatro anos mais quentes tendo ocorrido desde 2014”, disse o relatório.
• O ano passado foi o segundo ou terceiro mais quente desde meados dos
anos 1800, dependendo de quais dados são consultados.
• Em outro marco alarmante, 2017 também foi “o ano sem El Niño mais
quente do registro instrumental”, referindo-se à ausência da tendência de
aquecimento dos oceanos que empurra as temperaturas para acima do
normal.
Gases de Efeito de estufa
• – Ártico anormal –
• O calor sem precedentes envolveu o Árctico, onde a temperatura da
superfície terrestre foi 1,6 grau Celsius acima da média de 1981-2010.
• As temperaturas no Árctico foram as segundas mais altas – após 2016 –
desde que os registros começaram, em 1900.
• “As temperaturas atuais anormalmente quentes da superfície do mar e
do ar no Árctico não foram observadas nos últimos 2.000 anos”, afirmou.
• E as geleiras em todo o mundo encolheram pelo 38º ano consecutivo.
• “Cumulativamente desde 1980, essa perda é equivalente a cortar 22
metros do topo da geleira média”, apontou o texto.
• Na Antártica, a extensão do gelo marinho permaneceu abaixo da média
durante todo o ano, com baixas recordes observadas durante os
primeiros quatro meses.
Gases de Efeito de estufa
• O nível global do mar atingiu um recorde em 2017 pelo sexto ano consecutivo.
• A média mundial do nível do mar é agora 7,7 centímetros maior do que em 1993.
• “Eu penso nos oceanos como um trem de carga”, disse a repórteres o
oceanógrafo Gregory Johnson, do Laboratório Ambiental Marinho do Pacífico da
NOAA.
• “Se congelássemos os gases do efeito estufa no nível atual, os oceanos
continuariam a aquecer e os mares continuariam subindo por séculos ou
milênios”.
• – Chuva extrema –
• “A precipitação sobre as áreas terrestres globais em 2017 foi claramente acima da
média de longo prazo”, disse o relatório.
• Temperaturas mais quentes nos oceanos levaram a um aumento da umidade do
ar, particularmente nos últimos três anos, causando mais chuvas.
Gases de Efeito de estufa
• As mudanças climáticas também podem agravar o clima extremo.
• Algumas partes do mundo sofreram secas prolongadas, demonstrando
que “as precipitações extremas não estão distribuídas uniformemente
pelo globo”.
• – O “mais destrutivo” branqueamento de corais –
• O aquecimento dos oceanos nos últimos anos tem sido responsável
pelo branqueamento generalizado dos corais, à medida que a doença
se propaga neste habitat precioso para os peixes e a vida marinha.
• “O mais recente branqueamento global de corais durou três anos
completos, de junho de 2014 a maio de 2017, e foi o evento mais
longo, mais extenso e quase certamente o mais destrutivo já
registrado”, disse o relatório.
Onda de Calor / Onda de Frio
• Uma onda de calor, segundo a Organização Meteorológica
Mundial (OMM), “ocorre quando num intervalo de pelo menos
seis dias consecutivos a temperatura máxima diária é superior em
5ºC ao valor médio diário no período de referência” (IM).
• As ondas de calor têm um grande impacto na saúde humana e
contribuem também para a criação de condições propícias à
propagação de incêndios florestais.
• A consequência deste fenómeno térmico extremo tem relação
directa no Homem provocando alterações ao nível do seu estado
fisiológico, em particular nos grupos de população idosa, crianças
e pessoas com doenças de coração e vias respiratórias, para os
quais deverão ser dirigidas ações de sensibilização e prevenção.
Onda de Calor / Onda de Frio
• De realçar, no entanto, que esta definição está mais relacionada com
o estudo e análise da variabilidade climática (em termos de
tendências) do que propriamente com os impactos na saúde pública
de temperaturas extremas que possam observar-se num período
mais curto. Por exemplo, a ocorrência de 3 dias em que a
temperatura seja 10 °C acima da média terá certamente mais
impacto na saúde que 7 dias com temperatura 5 °C acima da média.
• As ondas de calor, que podem ocorrer em qualquer altura do ano,
são mais notórias e sentidas pelos seus impactos quando ocorrem
nos meses de verão (junho, julho e agosto). De referir ainda que
Junho é o mês de verão em que as ondas de calor ocorrem com
maior frequência em Portugal Continental.
Onda de Calor / Onda de Frio
• Desde a década de 1940, período em que existe informação
meteorológica diária num maior numero de estações, têm-se verificado
ondas de calor de extensão espaço-temporal variável; no entanto, é a
partir da década de 90 que se regista a maior frequência deste
fenómeno.
• Merecem particular referência, pela intensidade, duração e extensão
espacial e também pelos impactos socio-económicos, as ondas de calor
de Junho de 1981, julho de 1991 e julho/agosto de 2003.
• de 15 a 23 de junho de 2005
• de 30 de Maio a 11 de junho 2005
• de 29 de Julho a 15 de agosto 2003
• de Julho de 10 a 18 de julho de 1991
• de 10 a 20 de junho de 1981
Onda de Calor / Onda de Frio
• As temperaturas máximas para as quais se considera existir uma
onda de calor variam muito ao longo do globo terrestre. As
situações de calor extremo afectam de forma diferente as
populações de regiões temperadas, como é o caso de Portugal
Continental, e as que vivem em regiões normalmente mais
quentes, que possuem uma aclimatação fisiológica e um estilo
de vida adaptado.
• A temperatura do corpo resulta de um equilíbrio entre a
produção e a perda de calor. No caso da temperatura ambiente
subir para valores muito elevados, o nosso organismo tem
mecanismos que lhe permitem regular a temperatura,
libertando calor. Um dos principais é a transpiração.
Onda de Calor / Onda de Frio
• A transpiração consiste na libertação de água e sais minerais através da pele e
é a evaporação da água à sua superfície que permite o seu arrefecimento.
Quando o nosso corpo é exposto a temperaturas muito elevadas, numa
tentativa de retomar o equilíbrio térmico, aumenta a produção de suor, e
assim perde uma maior quantidade de água e sais minerais essenciais ao
bom funcionamento do organismo.
• De um modo geral, as ondas de calor que ocorrem em Junho, em Portugal
Continental, encontram-se associadas a uma maior mortalidade do que
ondas de calor com as mesmas características que ocorrem em Agosto,
sugerindo que o corpo humano tem uma capacidade de aclimatação ao calor.
• A sensibilidade do corpo humano a temperaturas elevadas é maior para
valores de humidade relativa mais alta. Se a humidade relativa do ar for
muito elevada o mecanismo de evaporação do suor é reduzido ou inibido,
tornando a libertação de calor menos eficaz.
Onda de Calor / Onda de Frio
• O IPMA monitoriza ainda o índice Universal Thermal Climate Índex (UTCI)
com base em 8 observações diárias (00,03,06,09,12,15,18 e 21 UTC).
• O UTCI é um índice que entra em consideração o balanço energético do
corpo humano, considerando os fluxos de calor entre o corpo e o
ambiente e a termorregulação do indivíduo.
• O UTCI considera como condições de referência:
• Velocidade do vento (v) de 0,5m/s a 10m de altura (aproximadamente
0,3m/s a 1,1m);
• Temperatura média radiante (TMR) igual à temperatura do ar;
• Representa a actividade (M) de uma pessoa em movimento com uma
velocidade de 4km/h. Isso equivale a uma taxa de metabolismo de 135W
m-2;
Unidades de temperatura
Fahrenheit
• A escala Fahrenheit foi substituída pela escala Celsius na
maioria dos países durante a segunda metade do século
20
• Fahrenheit continue a ser a escala oficial dos Estados
Unidos, das Ilhas Cayman e do Belize.
• O Canadá retém o Fahrenheit como uma escala
suplementar podendo ser utilizado juntamente com
Celsius e, no Reino Unido, a escala Fahrenheit continua a
ser usada informalmente, especialmente em termos de
expressão de clima quente (embora um clima frio seja
geralmente expresso usando a escala de Celsius).
Unidades de temperatura
Fahrenheit
• O ponto de congelamento da água é de 32 graus
Fahrenheit (°F) e o ponto de ebulição de 212 °F (com
uma pressão atmosférica normal).
• Isso coloca os pontos de ebulição e de congelamento da
água exactamente a 180 graus de separação.
• Um grau na escala Fahrenheit é de 1/180 de intervalo
entre o ponto de congelação e o ponto de ebulição da
água. O zero absoluto é definido como igual a -459,67 °F.
• A diferença de temperatura de 1 °F é o equivalente a
uma diferença de temperatura de 0,556 °C.
Unidades de temperatura
Fahrenheit
• Proposta em 1724 pelo, e depois nomeada, pelo físico alemão
Daniel Gabriel Fahrenheit (1686-1736).
• Fahrenheit foi pioneiro no fabrico de termómetros utilizando
mercúrio, e estabeleceu o 0 °F como temperatura estabilizada
quando quantidades iguais de gelo, água e sal são misturados.
• Definiu 96 °F como a temperatura "quando o termómetro é
mantido na boca ou sob a axila de um homem vivo de boa
saúde
• Subsequentemente, a temperatura de congelamento da água
foi redefinida como exactamente 32 °F, e a temperatura normal
do corpo humano como 98,6 °F
Unidades de temperatura

•  
Sensação Térmica
(Wind child)
O índice usa a velocidade do vento a uma altura
média de 1,5 m, altura típica de um rosto
humano adulto, com base em leituras da altura
padrão nacional de 10 m, que é a altura típica de
um anemómetro.
Ele incorpora a teoria de transferência de calor,
ou seja, perda de calor do corpo para seus
arredores, durante dias frios e com vento ou
vento.
Sensação Térmica
(Wind child)
• O
  factor de sensação térmica ou sensação
térmica é a temperatura aparente sentida na
pele exposta devido à combinação da
temperatura do ar e da velocidade do vento.
Sensação Térmica
(Wind child)
•  

Se a temperatura for de 5ºC e o vento soprar a


30km/h, qual a sensação térmica?
Índex de calor
• O “índice de calor” é projectado como uma
medida da “sensação” de uma certa
combinação de temperatura e humidade no
corpo humano.
• Isso o diferencia da medida mais objectiva de
temperatura, mas a maioria das pessoas está
familiarizada com o impacto de um ambiente
muito húmido em sua percepção do calor.
Índex de calor
• Não é um valor "científico" quanto apenas
listar a temperatura e a humidade relativa,
mas isso não significa que não seja uma
medida útil.
• Na verdade, em alguns casos, é mais útil saber
o índice de calor do que a temperatura, e é
usado em relatórios meteorológicos por esse
motivo.
Índex de calor
• A fórmula do índice de calor é uma equação longa e
meio assustadora, mas o processo de cálculo é muito
fácil porque é apenas uma série de coeficientes (factores
pelos quais você multiplica) ligados à temperatura ou
umidade relativa.
• Esses coeficientes são responsáveis ​por algumas coisas
diferentes que tornariam a equação muito complicada,
mas eles são destilados em valores numéricos, então
tudo que você precisa fazer é inserir seus valores de
umidade relativa e temperatura e calcular.
Índex de calor
• Os factores que a fórmula leva em
consideração incluem a área de superfície do
ser humano médio, quão bem a pele irradia e
absorve calor, cobertura da roupa e sua
resistência à transferência de calor e umidade,
taxa de suor, temperatura corporal central e
muito mais.
Índex de calor
• Estimar cada um deles individualmente
tornaria a fórmula difícil de usar, mas os
valores geralmente usados ​são baseados em
suposições e médias bem fundamentadas e,
portanto, fornecem um resultado que é
amplamente aplicável a todos.
• A fórmula do índice de calor total (HI) é: T é a
temperatura e R é a humidade relativa.
Índex de calor
Formula
•  
Índex de calor
Formula em Fahrenheit
Índex de calor
Índex de calor
Onda de Calor / Onda de Frio
• Em termos de variáveis meteorológicas este
índice, que se expressa em graus centígrados,
combina o vento, a radiação, a humidade e a
temperatura do ar.
Onda de Calor / Onda de Frio
• 2 - Exaustão pelo calor 

A exposição a temperaturas muito elevadas e a grande perda de água e
sais pode levar a uma situação de exaustão pelo calor.
• Sintomas
• Dores de cabeça; náuseas; vómitos; tonturas; fraqueza; cãibras; pele
húmida e pálida; temperatura corporal normal ou ligeiramente
aumentada.
• Que fazer?
• Repousar deitado num ambiente fresco;
• Remover roupas apertadas;
• Se possível utilizar soluções comercializadas para hidratação oral, caso
contrário beber água natural com uma colher de chá de sal por cada meio
litro de água;
• Se a vítima estiver com vómitos ou inconsciente deverá ligar
imediatamente para o 112.
Onda de Calor / Onda de Frio
•  3 - Golpe de calor  
 
• O golpe de calor corresponde a uma emergência médica. Quando exposto durante muito
tempo a situações de calor extremo o organismo perde a capacidade de regular a
temperatura. A temperatura interna sobe para valores muito elevados podendo provocar
lesões internas graves.

Sintomas
• Pele vermelha, quente e seca; pulsação rápida e fraca; temperatura corporal muito elevada;
vómitos, perda da consciência.
• Que fazer?
Ligue imediatamente para o 112 ou leve a vítima para o hospital mais próximo;
• Remover roupas apertadas;
• Enquanto não chegar ajuda médica deve-se tentar arrefecer a vítima colocando compressas
frias ou mesmo sacos com gelo nas virilhas, axilas e peito (zonas do corpo onde ocorre
maior transferência de calor) ou mergulhar a vítima em água tépida (20. º c a 25.º c);
• Elevar as pernas;
• Se a vítima tiver vómitos deve ser colocada em posição lateral de segurança;
• Não dar líquidos (a hidratação deve ser feita em meio hospitalar). 
Camadas da Atmosfera
• Troposfera
• A troposfera é a camada mais próxima da crosta terrestre, onde vivemos
e respiramos, a troposfera vai do nível do mar até 12 km de altura.
• Nesta camada ocorrem os fenómenos climáticos, como por exemplo,
chuvas, formação de nuvens, relâmpagos, entre outros. É composta de
elementos como Azoto, oxigénio e gás carbónico.
• Quase todo vapor encontrado na atmosfera situa-se na troposfera, que
ocupa 75% da massa atmosférica, é na troposfera que também ocorre a
poluição do ar.
• Aviões de passageiros e de transporte de cargas voam nesta camada.
• As temperaturas variam de 40°C até -60°C, isto é, quanto maior a
altitude menor será a sua temperatura.
Camadas da Atmosfera
• Estratosfera
• A estratosfera é a segunda camada mais próxima do planeta Terra,
nela encontramos o CO2, responsável pela barreira de protecção dos
raios ultravioletas, conhecida também como Camada de Ozono. Pode
chegar a até 50 km de altura, a estratosfera é conhecida por
apresentar pouco fluxo de ar e por ser muito estável.
• As temperaturas na estratosfera variam de -5°C a 70°C, dentro da
estratosfera circulam balões de medição climática e aviões
supersónicos. Nesta camada existe uma pequena quantidade de
oxigénio, não sendo propícia para a presença do ser humano, porém,
no dia 14 de Outubro de 2012, o austríaco Felix Baumgartner saltou
de uma altura de 39 km, utilizando-se de uma roupa especial que
garantisse a sua respiração.
Camadas da Atmosfera
• Mesosfera
• A mesosfera possui altura de até 80 km, é
caracterizada por ser muito fria, com temperaturas
que variam em torno de -10 a -100°C, no entanto sua
temperatura não é uniforme, uma vez que a parte de
contacto com a estratosfera é um pouco mais
quente.
• Nesta camada não existem gases ou nuvens capazes
de absorver a energia solar, e é na mesosfera que
ocorre o fenómeno da aeroluminescência.
Camadas da Atmosfera
• Termosfera
• É a camada atmosférica mais extensa, e pode alcançar
500 km de altura.
• Na termosfera o ar é escasso e por isso, absorve
facilmente a radiação solar, chamado de oxigénio
atómico, um tipo de gás que absorve a energia solar em
grande quantidade.
• Na estratosfera sua temperatura pode atingir até
1.000°C, sendo a camada mais quente da atmosfera.
.
Camadas da Atmosfera
• Exosfera
• A exosfera é a camada mais distante do planeta Terra,
alcançando os 800 km de altura. É composta por gás hélio
e hidrogénio, nesta camada não existe gravidade e as
partículas se desprendem da terra com facilidade. Na
exosfera encontramos satélites de dados e os telescópios
espaciais.
• Esta camada antecede o espaço sideral, aqui as partículas
se desprendem da gravidade do planeta terra, e sua
temperatura pode atingir 1.000°C, é na exosfera que
ocorre o fenómeno da aurora boreal..
Tipos de Nuvens
• Stratus: Nuvens baixas, que ocupam posições
de até 2000 m, apresentam cor acinzentada e
podem provocar chuviscos.
• Cumulus: Nuvem de desenvolvimento vertical e
densa, apresenta contornos salientes e base
plana. Esse tipo de nuvem indica tempo bom.
• Cirrus: Nuvens altas, que ocupam posições de
até 6000 m, finas e formadas por cristais de
gelo.
Tipos de Nuvens
Cumulus
• Apresentam desenvolvimento vertical, com a
altura de suas bases oscilando entre 0 km e 3
km.
• São nuvens frequentemente isoladas com base
horizontal e topo geralmente não muito
elevado e um pouco arredondado.
• Apresentam, geralmente, na cor branca e, às
vezes, em um cinza mais claro, indicando, quase
sempre, um tempo mais calmo e sem chuvas.
Tipos de Nuvens
Cumulonimbus
• Conhecidas por “nuvens de tempestades” ou
“nuvens de trovoadas”.
• Apresentam desenvolvimento vertical, com
bases variando entre 1000 e 3000 metros e
topos com mais de 10Km de altura.
• O seu topo apresenta o aspecto de uma
bigorna graças às massas de ar nas altitudes
superiores.
Tipos de Nuvens
Stratocumulus
• Nuvem que se apresenta em formato de um
lençol descontínuo ou contínuo e possui um
aspecto acinzentado ou uma cor branca com
manchas escuras.
• São as principais responsáveis pelas grandes
turbulências em aviões em virtude de suas
velocidades de deslocamento.
Tipos de Nuvens
Nimbostratus
• São nuvens baixas e escuras que geralmente
ocasionam chuvas não muito fortes, porém
mais duradouras.
• Impedem totalmente a passagem da luz do sol
e apresentam uma cor cinza, além de uma
forma não muito bem definida e uma base
difusa, baixa e muito espessa.
Tipos de Nuvens
Stratus
• Nuvens baixas que se apresentam em
camadas homogéneas e suaves, sendo muito
parecidas com a nimbostratus, diferenciando-
se destas por serem mais baixas e uniformes.
• São confundidas também com as altostratus,
que são nuvens ainda mais altas e que, ao
contrário da stratus, permitem a passagem da
luz do sol.
• Costumam produzir chuvas fracas.
Tipos de Nuvens
Altocumulus
• São nuvens que se apresentam em forma de
pequenos tufos que lembram algodões,
relativamente separados entre si e com
pequenas espessuras.
• As altocumulus apresentam sempre um lado
mais claro e outro com uma coloração cinza
escura.
• Não formam chuvas, mas a sua presença pela
manhã costuma indicar a ocorrência de
tempestades ao final do dia.
Tipos de Nuvens
Altostratus
• Nuvens cinzentas ou azuladas dispostas em
aparência de lençol que permitem uma
relativa passagem da luz solar por encobrirem
apenas parcialmente o sol, mas sem a forma
de halos, como acontecem com a cirrostratus.
• Uma maneira expedita para identificar uma
altostratus é olhar para o chão e ver se há a
formação de sombras, caso isso ocorra, então
não será uma altostratus, e sim a cirrostratus.
Tipos de Nuvens
Cirrus
• É o tipo mais comum de nuvem presente no
céu.
• Formam-se na parte mais alta da troposfera e
estão associadas a dias bons e ensolarados.
• Sua aparência é constituída por formas de
linhas finas e compridas que acompanham o
deslocamento dos ventos.
Tipos de Nuvens
Cirrostratus
• Assemelha-se à nuvem stratus e também à
altostratus, diferenciando-se por ser mais alta
e mais fina, mantendo a aparência de lençol
sobre o céu.
• Permite uma grande passagem de luz solar e,
em alguns casos, a formação de halos solares,
como o da imagem abaixo.
Tipos de Nuvens
Cirrocumulus
• Apresentam formas de pequenos círculos e
são muito semelhantes às altocumulus,
diferenciando-se apenas por apresentar a cor
branca.
• Ocupam grandes áreas e podem aparecer
tanto em sequências quanto em formas
isoladas.
Tipos de Chuva
CONDICIONAMENTO DO AR
Tipos de Chuva
• Existem 4 tipos de precipitação:
• 1 – Orográficas ou de relevo, o ar é obrigado a
subir ao longo das vertentes das montanhas
que encontra e, assim, arrefece, aumenta a
humidade relativa, satura-se e desencadeia a
condensação, formando nuvens que podem
dar origem a precipitação.
Tipos de Chuva
• 2 – Frontais, resultam da passagem de uma
perturbação frontal, pois o ar quente, por ser
mais leve que o frio, eleva-se, expande-se e
arrefece, originando precipitação.
Tipos de Chuva
• 3 – Convergentes ou ciclónicas, formam-se devido à ascensão
do ar que resulta da convergência dos ventos. Numa
determinada área o ar, ao ser obrigado a subir, dá origem a
todo o processo já referido anteriormente. É muito frequente
que este tipo de precipitação se associe às frontais.
• 4 – Convectivas ou de convecção, quando o ar está em
contacto com uma superfície muito quente, aquece e torna-
se mais leve, tendo tendência para subir. Ao fazê-lo, expande-
se, arrefece, atinge um ponto de orvalho, condensa-se,
formam-se nuvens e precipitação. Geralmente são chuvas de
grande intensidade e acompanhadas por fortes trovoadas.
Humidade e Densidade do Ar
CONDICIONAMENTO DO AR
Condicionamento do Ar
• Para se estudar sobre o condicionamento do ar, é importante
que se tenha a compreensão dos princípios da psicrometria,
palavra de origem grega e que significa “estudo do clima”.
• Na área de climatização há interesse em se conhecer quais as
propriedades e quais são os processos psicrométricos
sofridos pelo ar.
• É importante registrar que devem ser utilizadas cartas
psicrométricas corretas para cada localidade, pois a
construção das mesmas depende da pressão atmosférica.
• O ar atmosférico não é totalmente puro, mas sim uma
mistura de muitos gases, umidade e de alguns poluentes.
Condicionamento do Ar
• Deixando de lado os poluentes, a composição de ar seco é
relativamente constante, variando levemente com o
tempo, localização e altitude.
• Para fins de estudo, simplificamos que o ar é dividido em
duas partes: ar Húmido e ar seco. A parcela que contém
vapor d’água dissolvido em sua composição é chamado de
ar húmido; a outra parcela, que não contém nada de vapor,
é chamada de ar seco.
• O ar seco é uma mistura de Oxigénio, Nitrogénio, Argónio e
Dióxido de Carbono entre outros componentes que se
apresentam em menor proporção.
Componente Fração Massa
molar ou molecular
Condicionamento do Ar proporção (Mol)
Densidade do ar → 1,20 kg/m3 para o ar seco a (%)
pressão de 101,325 kPa ou kN/m2 e T=20°C
Densidade da água → 1.000kg/m3 a 4°C e
Oxigénio (O2) 20,95 32,00
998,23 kg/m3 a 20°C Nitrogénio 78,09 28,02
Pressão barométrica → 101.325 N / m2 (N2)
O valor adoptado para a aceleração da Árgon (Ar) 0,93 39,94
gravidade é 9,807m/s2
Para a água, Rw=461,52kJ/kmol.K e Gás carbónico 0,03 44,01
Mw=18,015 kg/kmol (CO2)
Para o ar seco, Ra=287,035kJ/kmol K e
Ma=28,9645 kg/kmol (Ra=R/Ma) Constante
universal dos gases ideais: R=8314,4kJ/kmol.Kg
Massa molar do ar atmosférico seco é de
28,966 kg/kMol.
Condicionamento do Ar
•• A  densidade do ar seco pode ser calculada por meio da
hipótese de que este se comporta como um gás
perfeito, o que é totalmente admissível para as
condições normais de temperatura e pressão.
• Desta forma, isolando-se a densidade ( ρ ) na equação
dos gases perfeitos tem-se

• pa é a pressão do ar seco,
• Ra a constante do ar seco (Ra = 287,035 J/kg.K)
• T é a temperatura do ar (em Kelvin).
Condicionamento do Ar
• Como exemplo, supondo que o ar esteja a
pressão atmosférica e que sua temperatura
seja de 20ºC. A densidade é calculada da
seguinte forma:
Condicionamento do Ar
• O ar frio, com menor temperatura tem uma
densidade maior e, por isso, desce.
• A mistura de ar seco com vapor d ́água dissolvido
pode ser analisada segundo a Lei de Dalton.
• Essa lei diz que quando diversos gases ocupam
um mesmo volume a uma dada temperatura, a
pressão total provocada por estes é a soma das
pressões parciais de seus constituintes, cada um
considerado no mesmo volume e temperatura.
Condicionamento do Ar
• Desta forma, a Lei de Dalton estabelece que:
• A pressão exercida individualmente pelos gases da
mistura é independente da presença de outros gases.
• A pressão total da mistura de gases é a soma das
pressões parciais dos componentes.
• Para o caso do ar atmosférico, a pressão total (pt) é
igual à soma da pressão parcial do ar seco (pa) com a
pressão parcial do vapor d ́água (pv) dissolvido no ar.
CONDICIONAMENTO DOAR
• A contribuição da Humidade na densidade do
ar é pequena quando comparada com o ar
seco.
• A Humidade do ar na troposfera pode variar
rapidamente sob influência das condições
meteorológicas e isso aliado ao facto de serem
necessárias medições adicionais para a sua
quantificação, em alguns modelos da
atmosfera e cálculos ela é desconsiderada.
CONDICIONAMENTO DOAR
• Consideremos um caso ao nível do mar com temperatura
de 27 °C e com humidade de 80% para o ar seco temos
uma densidade de 1,176388 kg.m-3, se considerarmos o ar
húmido a densidade cai para o valor de 1,163908 kg.m -3,
sendo a variação de 1,0609%, que pode ser
desconsiderada em um cálculo aproximado.
• Contudo quando é necessário maior rigor e exactidão ou
quando a umidade é uma variável importante para o
estudo ou processo avaliado sua contribuição é
considerada, uma das formas de quantificar a humidade
no ar é o uso do higrómetro.
CONDICIONAMENTO DOAR
• E importante notar que o acréscimo do vapor
d'água no ar (tornando o ar húmido) reduz a
densidade do ar, o que pode parecer
inicialmente contra-intuitivo.
• Isso ocorre porque a massa molar da água
(aproximadamente 18 g/mol) é menor que a
massa molar do ar seco (aproximadamente 29
g/mol).
CONDICIONAMENTO DOAR
• Para qualquer gás, a uma dada temperatura e
pressão, o número de moléculas presente é
constante para um dado volume (veja Lei de
Avogadro).
• Assim, quando as moléculas de água (vapor d'água)
são adicionados a um determinado volume de ar, as
moléculas de ar seco devem diminuir no mesmo
número, para evitar o aumento da pressão ou da
temperatura. Por isso, a massa por unidade de
volume do gás (a sua densidade) diminui.
Ventos
CONDICIONAMENTO DO AR
Ventos
• Os ventos são os movimentos do ar, causados
por diferenças de temperatura.
• Assim, o ar aquecido se torna menos denso,
mais leve e sobe.
• Outras porções de ar ocupam o espaço
deixado anteriormente, provocando
movimentação constante e em diversas
escalas.
Ventos
• Os movimentos de rotação e translação da
terra são responsáveis por determinar as
variações de temperatura sobre a superfícies
do planeta, originando, assim, os ventos.
• Também são os ventos os responsáveis por
ciclos de aquecimento e resfriamento,
observado em diferentes regiões durante
diferentes dias e estações do ano.
Ventos
• Do mesmo modo, a rotação da terra produz a
chamada força de Coriolis, uma força física
que atua sobre parcelas de ar em movimento
e em direcção perpendicular ao movimento,
alterando a direcção do movimento.
• Em outras palavras, esse fenómeno faz com
que os ventos tenham sempre formatos
curvilíneos e espiralados.
Ventos
• Os ventos sopram de áreas com alta pressão para as que
registram pressões mais baixas, enquanto que o ar se
movimenta para buscar o equilíbrio atmosférico de
temperatura e de pressão.
• Dessa forma, a atmosfera apresenta zonas de alta
pressão, com o ar mais denso e localizadas em áreas
polares e regiões subtropicais e, também, zonas de baixa
pressão localizadas na região da Linha do Equador.
• Neste lugar, a incidência dos raios solares é mais densa e
as temperaturas mais elevadas.
Tipos e classificação dos ventos

• Alísios – são regulares e sopram


constantemente (quase o ano inteiro) dos
trópicos para o Equador.
• São húmidos e provocam chuvas.
Tipos e classificação dos ventos

• Contra-alísios – ventos quentes e secos


encontrados na região equatorial.
• Sopram do Equador para os trópicos e são
resultado das mudanças de temperaturas e
convergência dos ventos alísios.
• Regiões de deserto geralmente recebem
presença destes ventos.
Tipos e classificação dos ventos

• Brisa – considerada como vento sazonal,


ocorre em razão da diferença de temperatura
e pressão entre o oceano e o continente.
• A brisa marítima sopra durante o dia, do
oceano para o continente (que aquece mais
rápido que a água).
• Por outro lado, a brisa terrestre faz o
movimento contrário e durante a noite.
Tipos e classificação dos ventos
• Monção – ocorre em países como Índia, Bangladesh,
Indonésia e Tailândia.
• Durante o verão sopram do Índico para a Ásia
Meridional e no inverno sopram no sentido oposto
(Ásia para o Índico).
• Monções marítimas (de verão) trazem ventos do Índico
para o continente e causam enchentes e inundações.
• Por outro lado, monções continentais ou de inverno,
levam ventos para o oceano e causam secas no
continente.
Furacões e Tufões
• Formados sempre nas águas dos oceanos, os furacões são
ciclones tropicais, assim como os tufões. A origem desses
fenómenos meteorológicos é a mesma das chuvas. No entanto,
os furacões podem durar até uma semana e, quando alcançam
o litoral, causam grande destruição, com ventos que
ultrapassam os 200 km/h.
• A grande diferença entre os tufões e os furacões são os locais
onde são formados. O primeiro é formado, geralmente, no
Oceano Pacífico Noroeste e costuma atingir o sul da Ásia. Os
furacões podem ser formados no Atlântico Norte, Pacífico
Nordeste e no Pacífico Sul, podendo afectar as Américas,
especialmente a do Norte.
Furacões e Tufões
• Para entender como esses fenómenos ocorrem, é necessário
compreender a origem das chuvas, que se dá em dois
estágios: primeiro, a vaporização das águas; depois, a
condensação desse vapor, caindo novamente em forma de
água. Quando isso ocorre nas águas quentes do oceano, com
temperatura acima dos 27ºC, furacões podem ser formados.
• Veja também: como são escolhidos os nomes dos furacões e
tufões
• Em geral, esse aquecimento das águas acontece em zonas
tropicais, isto é, entre os Trópicos de Câncer e Capricórnio,
por isso, o fenómeno é classificado como ciclone tropical.
Ventos; Furacões e Tufões
• A escala de vento de furacões Saffir-Simpson
(SSHWS), anteriormente a escala de furacões
Saffir-Simpson (SSHS), classifica os furacões –
Ciclones tropicais do Hemisfério Ocidental –
que excedem as intensidades de depressões
tropicais e tempestades tropicais – em cinco
categorias, distinguidas pelas intensidades de
seus ventos sustentados.
Ventos; Furacões e Tufões
• Para ser classificado como um furacão, um ciclone
tropical deve ter ventos sustentados de no máximo
um minuto de pelo menos 119 km/h (33 m/s; 64 kn;
74 mph) (Categoria 1)
• A classificação mais alta na escala, Categoria 5,
consiste em tempestades com ventos sustentados
acima de 251 km/h (70 m/s; 136 kn; 156 mph).
• As classificações podem fornecer alguma indicação
dos possíveis danos e inundações que um furacão
causará ao chegar ao solo.
Ventos; Furacões e Tufões
• A escala de vento de furacão Saffir-Simpson é
baseada no vento médio mais alto num
período de um minuto e é usada oficialmente
apenas para descrever furacões que se
formam no Oceano Atlântico e no norte do
Oceano Pacífico a leste da Linha Internacional
de Data.
Ventos; Furacões e Tufões
• Outras áreas usam escalas diferentes para
rotular essas tempestades, chamadas ciclones
ou tufões, dependendo da área. Essas áreas
(excepto a JTWC) usam ventos médios de três
ou dez minutos para determinar o máximo de
ventos sustentados - o que é uma diferença
importante e dificulta a comparação directa
com tempestades escaladas com o método
Saffir-Simpson.
Ventos; Furacões e Tufões
• Há algumas críticas ao SSHWS por não
contabilizar chuvas, tempestades e outros
factores importantes, mas os defensores do
SSHWS dizem que parte do objectivo do
SSHWS é ser directa e simples de entender.
Alguns cientistas, criticaram a escala como sendo
simplista, indicando que a escala não leva em
consideração nem o tamanho físico de uma tempestade
nem a quantidade de precipitação que ela produz.

Além disso, salientam que a escala de Saffir-Simpson,


diferentemente da escala de Richter usada para medir
sismos, não é contínua e é quantificada num pequeno
número de categorias.
As classificações de substituição propostas incluem o Índice
de Intensidade do Furacão, que é baseado na pressão
dinâmica causada pelos ventos de uma tempestade, e o
Índice de Risco de Furacão, que é baseado nas velocidades
do vento na superfície, no raio de ventos máximos da
tempestade e em sua velocidade de translação.

Ambas as escalas são contínuas, semelhantes à escala


Richter;no entanto, nenhuma dessas escalas foi usada pelos
funcionários.
Categoria 1
ventos extremamente
perigosos causarão danos
extensos •Categoria 1 as tempestades geralmente não
33–42 m/s
causam danos estruturais significativos à maioria
64–82 kn das estruturas permanentes bem construídas; no
entanto, eles podem derrubar casas móveis não
119–153 km/h
ancoradas, arrancar ou arrancar árvores fracas.
74–95 mph • Telhas ou telhas mal montadas podem destelhar.
• As inundações costeiras e os danos no cais são
frequentemente associados às tempestade de
Categoria 1.
• As quedas de energia são geralmente
generalizadas a extensas, às vezes durando vários
dias. Mesmo sendo o tipo menos intenso de
furacão, eles ainda podem produzir danos
generalizados e podem ser tempestades com risco
de vida
Categoria 2 • Costumam danificar o material do telhado (às vezes
expondo o telhado) e infligir danos a portas e
43–49 m/s janelas mal construídas.
83–95 kn • Sinais e pilares mal construídos podem receber
danos consideráveis e muitas árvores são
154–177 km/h
arrancadas ou ramos partidos.
96–110 mph • Casas móveis, ancoradas ou não, são tipicamente
danificadas e algumas vezes destruídas, e muitas
casas fabricadas também sofrem danos estruturais.
• Embarcações pequenas em ancoradouros
desprotegidos podem quebrar as amarras. Extensas
quedas de energia quase totais e perda dispersa de
água potável são prováveis, possivelmente durando
muitos dias
Categoria 3 • Da categoria 3 e superiores são descritos como grandes furacões.
• Essas tempestades podem causar alguns danos estruturais a
50-58 m/s pequenas residências e edifícios de utilidades, principalmente os
de estrutura de madeira ou materiais fabricados com pequenas
falhas nas paredes cortinas.
• Prédios que não possuem uma base sólida, como casas móveis,
96-112 kn
geralmente são destruídos e os telhados de duas águas são
arrancados.
• Casas fabricadas geralmente sofrem danos graves e irreparáveis.
178-208 km/h Inundações próximas à costa destroem estruturas menores,
enquanto estruturas maiores são atingidas por detritos
flutuantes.
111-129 mph • Um grande número de árvores é arrancado ou quebrado,
isolando muitas áreas. Além disso, o terreno pode ser inundado
no interior. A perda de energia quase total para total é provável
por várias semanas e a água potável também será perdida ou
contaminada
Categoria 4 • Furacões de Categoria 4 tendem a produzir falhas mais
extensas nas paredes cortinas, com algumas falhas
58-70 m/s estruturais completas em pequenas residências.
• Danos pesados e irreparáveis e destruição quase completa
dos telhados dos postos de gasolina e outras estruturas do
113-136 kn
tipo vão amplo são comuns.
• Casas móveis e manufacturadas são frequentemente
achatadas. A maioria das árvores, excepto as mais fortes, é
209-251 km/h
arrancada ou quebrada, isolando muitas áreas. Essas
tempestades causam extensa erosão nas praias, enquanto o
terreno pode ser inundado no interior. São esperadas perdas
eléctricas e hídricas totais e duradouras, possivelmente por
130-156 mph
muitas semanas.
• O furacão de Galveston de 1900, foi o desastre natural mortal
que atingiu os Estados Unidos, atingiu uma intensidade que
corresponde a uma tempestade de Categoria 4 moderna
Categoria 5 • A Categoria 5 é a mais alta categoria da escala de Saffir–Simpson. Estas
tempestades causam perdas do telhado em muitas residências e edifícios
industriais, e alguns danificam a construção e causam falhas em
≥ 70 m/s pequenos edifícios de utilidade.
• É comum o colapso de muitas coberturas e paredes em ampla
abrangência, especialmente aqueles com suportes interiores. É
predominante danos irreparáveis e muito pesados para muitas estruturas
≥ 137 kn
de madeira e destruição total para casas pré-fabricadas e armazéns.
• Somente alguns tipos de estruturas são capazes de sobreviver intactos, e
somente se localizados no mínimo, 3 a 5 milhas (5 a 8 km) para o interior.
≥ 252 km/h • Eles incluem os escritórios, condomínios e prédios de apartamentos e
hotéis que são de concreto armado ou de construção de estruturas de
aço, com vários andares de concreto e parques de estacionamento, e
residências que são feitos de tijolo e blocos reforçados de betão e
≥ 157 mph cimento arriscam a ter os telhados com inclinações de não menos de
35 graus a partir da horizontal e sem bordas salientes de qualquer tipo, e
se as janelas são feitas resistentes aos furacões, com o vidro de
segurança ou coberto com persianas. A menos que todos estes requisitos
sejam atendidos, é certa a destruição absoluta de uma estrutura.
Categoria 5 • A inundações de tempestade causa grandes
danos aos pisos inferiores de todas as estruturas
≥ 70 m/s perto da costa, e muitas estruturas costeiras
podem ser completamente achatadas ou lavadas
≥ 137 kn
pela tempestade.
• Praticamente todas as árvores são derrubadas ou
os ramos quebrados e alguns podem ser
≥ 252 km/h descascadas, isolando as comunidades mais
afectadas.
• A evacuação completa de áreas residências pode
≥ 157 mph
ser necessária se o furacão ameaça povoações.
Interrupções de energia e as perdas de água são
esperados totalmente e de extrema longa
duração, possivelmente por vários meses
Tornados
• Um tornado é uma coluna giratória e violenta de ar
que se estende para baixo de uma nuvem
cumulonimbus, comum em fortes tempestades.
• Inicia-se com a formação de um funil a partir da
nuvem, o qual se prolonga até tocar o solo, quando
efectivamente pode ser chamado de tornado.
• Convém esclarecer que tornados e furacões são
fenómenos distintos, tornados possuem tamanho e
duração menores do que furacões, entretanto,
tendem a ser mais intensos e destrutivos.
Tornados
• Os tornados são visíveis em virtude da poeira e
sujeira levantados do solo e pelo vapor de água
condensada.
• Quando observados de cima, os ventos de um
tornado normalmente circulam em sentido ciclónico
e, devido à diferença de pressão, os ventos quentes
fluem rapidamente de baixo para cima em
movimento espiral. A pressão baixa dentro do funil
provoca a expansão e resfriamento do ar, resultando
na condensação do vapor de água.
Tornados
• Quanto à classificação dos tornados,
comumente adopta-se a “Escala Fujita”,
desenvolvida pelo meteorologista nipo-
americano Tetsuya Thedore “Ted” Fujita (1920
– 1998) em suas pesquisas na Universidade de
Chicago nas décadas de 1960 e 1970.
Tornados
• Na “Escala Fujita” os tornados são classificados em função do
potencial e intensidade de destruição, sendo o F0 o de menor
intensidade e com velocidade dos ventos a partir de 64 km/h e não
mais do que de 116 km/h, ou seja, ventos suficientes apenas para
arrancar telhas de casas, quebrar galhos de árvores e derrubar placas.
• Por sua vez, um tornado de nível F5, a maior intensidade da escala,
pode apresentar ventos com velocidade superior a 500 km/h, capazes
de destruir e arrancar construções com boas fundações e até mesmo
virar e arrastar carros por dezenas de metros.
• Ressalta-se que, a partir de 2007, o Serviço Meteorológico Nacional
dos EUA incluiu novos indicadores à “Escala Fujita” para avaliar
tornados de forma mais consistente e precisa, a qual foi denominada
“Escala Fujita Aprimorada”.
Tornados
• Embora os casos de tornados nos Estados Unidos costumem apresentar
maior notoriedade, outras regiões do planeta possuem registros também
catastróficos.
• Bangladesh, sofreu em 1989 com tornado que gerou enorme destruição e
1.300 vidas foram perdidas.
• O Brasil também possui registros de ocorrências de tornados.
• O país está localizado no chamado Corredor dos Tornados da América do Sul,
que compreende uma área entre o norte da Argentina, Uruguai, centro-sul
do Brasil, Paraguai, e parte da Bolívia.
• Por onde passam, os tornados podem, além de levar vidas, gerar enorme
dano material: plantações, redes de alta tensão, automóveis, moradias,
estabelecimentos comerciais ou industriais, prédios públicos e até mesmo
grandes construções podem vir a ser contabilizadas como parte do prejuízo
económico gerado.
Tornados
• A maioria de tornados tem o diâmetro de 100 a
600 metros, entretanto, podem apresentar desde
poucos metros de largura e chegar a exceder 1.600
metros, sendo que o seu tamanho não possui,
necessariamente, relação diretamente com sua
intensidade.
• Globalmente, as populações que mais sofrem com
tornados são as residentes em faixas próximas aos
trópicos, principalmente no Hemisfério Norte.
Tornados
• O Meio-Oeste dos Estados Unidos é uma dessas regiões,
reconhecidamente afetada pela ocorrência recorrente e
intensa de tornados.
• De acordo com a NOAA (Administração Oceânica e
Atmosférica Nacional, em inglês National Oceanic and
Atmospheric Administration), cerca de 1.200 tornados
atingem os EUA anualmente, sendo que os registros oficiais
são realizados a partir do ano de 1950. O evento mais trágico
conhecido ocorreu no dia 8 de março de 1925, deixando
cerca de 700 mortos, quando seu rastro de devastação se
estendeu pelos estados Missouri, Illinois e Indiana.
Tipos de Clima
Tipo de Clima
• Existem vários tipos climáticos que compõem a
dinâmica terrestre.
• São determinados por uma série de factores
que, combinados, conferem a cada localidade
um conjunto de características atmosféricas
específicas.
• Por esse motivo, estudaremos a seguir os
principais tipos de clima e suas principais
características.
Tipo de Clima
• Equatorial: Situa-se nas regiões localizadas
próximas ao Equador, com temperaturas
médias de 25ºC e com elevado índice de
pluviosidade, com chuvas bem distribuídas
durante todo o ano.
Tipo de Clima
• Tropical: Caracteriza-se por apresentar
temperaturas elevadas e a ocorrência de duas
estações bem definidas, um inverno seco e um
verão húmido. Esse tipo de clima cobre a
maior parte do território brasileiro.
Tipo de Clima
• Semiárido: Apresenta baixas taxas de umidade
e índice pluviométrico, que são maiores
apenas do que as do clima desértico.
Apresenta elevadas temperaturas durante o
ano, mas a sua média permanece em 25ºC.
Tipo de Clima
• Desértico: Também chamado de Árido, é o
mais seco e menos chuvoso dentre todos os
climas. Possui as mais altas temperaturas da
superfície terrestre, mas sua amplitude
térmica também é elevada, apresentando
noites muito frias.
Tipo de Clima
• Mediterrâneo: Possui médias anuais de
temperatura um pouco acima dos 20ºC.
Apresenta um inverno chuvoso e um verão
seco.
Tipo de Clima
• Subtropical Húmido: Os verões são muito
quentes e húmidos e os invernos frios e secos,
com elevada amplitude térmica.
• As chuvas são bem distribuídas, apesar de
maior incidência no verão.
Tipo de Clima
• Frio de Montanha: Clima característico das
regiões de elevada altitude, sendo, portanto,
muito frio.
• As médias de temperatura, muitas vezes, não
são superiores a 0ºC e o índice de
pluviosidade é elevado, em razão não só das
chuvas, mas da constante incidência de neve.
Tipo de Clima
• Continental húmido: Mais conhecido como
clima temperado, caracteriza-se por ser
relativamente frio, com temperaturas
oscilando entre -5ºC e 15ºC ao longo do ano.
Tipo de Clima
• Frio: por vezes chamado somente de
“continental”, esse clima é comum apenas nas
zonas de altas latitudes, com destaque para o
Canadá. Possui baixíssimas temperaturas e
elevada pluviosidade, que se manifesta,
principalmente, sob a forma de neve.
Tipo de Clima
• Polar: Registra as mais baixas temperaturas da
Terra, com verões secos e curtos e invernos
longos e húmidos.
• Os índices de pluviosidade são baixos.
Classificação climática de
Köppen-Geiger
A - Tropical
• Este grupo climático
apresenta, em todos os
meses do ano,
temperatura média de
18 °C ou superior, e
precipitação
significativa.
Classificação climática de
Köppen-Geiger

• Af = Clima equatorial, apresenta precipitação média


de pelo menos 60 mm em cada mês.
• Am = Clima de monção, apresenta um mês mais seco
(que quase sempre ocorre no ou logo após o solstício
de inverno) com precipitação menor que 60 mm, mas
equivalente a mais de 4% da precipitação anual total.
• Aw ou As = Clima de savana, apresenta uma estação
mais seca no inverno (Aw) ou no verão (As), onde o
mês mais seco tem precipitação inferior a 60 mm e
equivale a menos de 4% da precipitação anual total.
Classificação climática de
Köppen-Geiger
B – Seco (áridos e semiáridos)
• Este grupo climático é
definido por seu baixo
nível de precipitação ao
longo do ano.
Classificação climática de
Köppen-Geiger
B – Seco (áridos e semiáridos)

• BSh = Clima semiárido quente


• BSk = Clima semiárido frio
• BWh = Clima árido quente
• BWk = Clima árido frio
Classificação climática de
Köppen-Geiger
B – Seco (áridos e semiáridos)
• Para definir se um clima é árido ou semiárido
utiliza-se uma limiar, onde multiplica-se a
temperatura média anual em graus Celsius por 20,
em seguida adiciona-se:
– 280 se 70% ou mais da precipitação total ocorrer nos
meses de primavera e verão, ou;
– 140 se de 30% a 70% da precipitação anual total for
recebida durante as estações da primavera e verão, ou;
– 0 se menos de 30% da precipitação anual acontecer
durante a primavera e o verão.
Classificação climática de
Köppen-Geiger
B – Seco (áridos e semiáridos)
• Se a precipitação anual for inferior a 50%
deste cálculo, o clima será classificado como
BW (Clima árido ou desértico);
• Se estiver entre 50% a 100% do cálculo, será
classificado como BS (Clima semiárido ou
clima de estepe).
Classificação climática de
Köppen-Geiger
B – Seco (áridos e semiáridos)
• Uma terceira letra pode ser incluída na classificação para
indicar a temperatura.
• "h" indicava um clima de baixa latitude (com uma
temperatura média anual acima de 18 °C)
• "k" indicava um clima de latitude média (com temperatura
média anual abaixo de 18 °C), mas a prática mais comum
hoje, é usar "h" para indicar que o mês mais frio tem uma
temperatura média entre −3 e 0 °C, e usar "k" indicando que
pelo menos um dos meses tem média abaixo de 0 °C.
• "n" é usado para denotar um clima caracterizado por
nevoeiro frequente
Classificação climática de
Köppen-Geiger
C – Temperado
• Este grupo
climático tem o
mês mais frio com
média entre −3 a
18 °C e pelo menos
um mês com média
acima de 10 °C
Classificação climática de
Köppen-Geiger
C – Temperado
• Cfa = Clima subtropical húmido, apresenta o mês
mais frio com uma média acima de 0 °C ou −3 °C,
pelo menos um mês com temperatura média
acima de 22 °C e pelo menos quatro meses com
média acima de 10 °C.
• Não apresenta diferença significativa no nível de
precipitação entre as estações, isso significa que
não há estação seca em período algum do ano.
Classificação climática de
Köppen-Geiger
C – Temperado
• Cfb = Clima oceânico temperado, o mês mais
frio tem média acima de 0 °C ou −3 °C, todos
os meses possuem temperatura média abaixo
de 22 °C e pelo menos quatro meses
apresentam média acima de 10 °C.
• Não há diferença significativa no nível de
precipitação entre as estações.
Classificação climática de
Köppen-Geiger
C – Temperado
• Cfc = Clima oceânico subpolar, a média do
mês mais frio está acima de 0 °C ou −3 °C, e de
1 a 3 meses possuem temperatura média
acima de 10 °C.
• Nenhuma diferença significativa de
precipitação entre estações ocorre
Classificação climática de
Köppen-Geiger
C – Temperado
• Cwa = Clima subtropical húmido influenciado pelas
monções, a média do mês mais frio está acima de
0 °C ou −3 °C, pelo menos um mês tem temperatura
média acima de 22 °C e ao menos quatro meses
apresentam média acima de 10 °C.
• Neste clima, o verão é pelo menos dez vezes mais
chuvoso do que o inverno, que é seco.
• Pode-se dizer também que 70% da chuva caí durante
os meses mais quentes, e somente 30% cai nos
meses mais frios.
Classificação climática de
Köppen-Geiger
C – Temperado
• Cwb = Clima subtropical de altitude ou clima
oceânico temperado influenciado pelas
monções, seu mês mais frio tem média acima
de 0 °C ou −3 °C, todos os meses possuem
temperatura média abaixo de 22 °C e pelo
menos quatro meses apresentam média acima
dos 10 °C
Classificação climática de
Köppen-Geiger
C – Temperado
• Cwc = Clima subtropical frio de altitude ou clima
oceânico subpolar influenciado pelas monções; a
média de seu mês mais frio está acima de 0 °C ou
−3 °C, e de 1 a 3 meses têm média acima de 10 °C.
• Neste clima, o verão é pelo menos dez vez mais
chuvoso do que o inverno, que é seco.
• Pode-se dizer também que 70% da chuva caí
durante os meses mais quentes, e somente 30%
cai nos meses mais frios.
Classificação climática de
Köppen-Geiger
C – Temperado
• Csa = Clima mediterrânico de verão quente; a
média do mês mais frio é superior a 0 °C ou
−3 °C, pelo menos um mês tem temperatura
média acima de 22 °C e ao menos quatro
meses apresentam média superior a 10 °C.
• Ocorre ao menos três vezes mais precipitação
no mês mais chuvoso do inverno do que no
mês mais seco do verão, e o mês mais seco do
verão recebe menos de 30 mm.
Classificação climática de
Köppen-Geiger
C – Temperado
• Csb = Clima mediterrânico verão fresco; o mês
mais frio tem média acima de 0 °C ou −3 °C,
todos os meses têm temperaturas médias
abaixo de 22 °C e pelo menos quatro meses
apresentam média acima de 10 °C.
• Ocorre ao menos três vezes mais precipitação
no mês mais chuvoso do inverno do que no
mês mais seco do verão, e o mês mais seco do
verão recebe menos de 30 mm
Classificação climática de
Köppen-Geiger
C – Temperado
• Csc = Clima mediterrânico de verão frio; a
média do mês mais frio é acima de 0 °C ou
−3 °C, e de 1 a 3 meses apresentam média
acima de 10 °C.
• Ocorre ao menos três vezes mais precipitação
no mês mais chuvoso do inverno do que no
mês mais seco do verão, e o mês mais seco do
verão recebe menos de 30 mm.
Classificação climática de
Köppen-Geiger
C – Temperado
Classificação climática de
Köppen-Geiger
D – Continental e Subárctico
• Este grupo de clima
tem pelo menos
um mês com média
abaixo de 0 °C ou
−3 °C, e pelo menos
um mês com média
acima de 10 °C.
Classificação climática de
Köppen-Geiger
D – Continental e Subárctico
• Dfa = Clima continental húmido de verão
quente, a média do mês mais frio está abaixo
de 0 °C ou −3 °C, a temperatura média de pelo
menos um mês fica acima de 22 °C e pelo
menos quatro meses apresentam média acima
de 10 °C.
• Não apresenta diferença significativa no nível
de precipitação entre as estações.
Classificação climática de
Köppen-Geiger
D – Continental e Subárctico
• Dfb = Clima continental húmido de verão
fresco, seu mês mais frio tem média abaixo de
0 °C ou −3 °C, todos os meses possuem
temperatura média abaixo de 22 °C e pelo
menos quatro meses apresentam média acima
de 10 °C.
• Não há diferença significativa no nível de
precipitação entre as estações.
Classificação climática de
Köppen-Geiger
D – Continental e Subárctico
• Dfc = Clima subárctico sem estação seca, a
média do mês mais frio está abaixo de 0 °C ou
−3 °C, e de 1 a 3 meses possuem temperatura
média acima de 10 °C.
• Nenhuma diferença significativa de
precipitação entre estações ocorre
Classificação climática de
Köppen-Geiger
D – Continental e Subárctico
• Dfd = Clima subárctico extremamente frio
sem estação seca, o mês mais frio tem média
abaixo de −38 °C, e cerca de 1 a 3 meses
apresenta média acima de 10 °C.
• Não existe variação de precipitação entre as
estações.
Classificação climática de
Köppen-Geiger
D – Continental e Subárctico
• Dwa = Clima continental húmido de verão quente
influenciado pelas monções, a média do mês mais frio
está abaixo de 0 °C ou −3 °C, pelo menos um mês tem
temperatura média acima de 22 °C e ao menos quatro
meses apresentam média acima de 10 °C.
• Neste clima, o verão é pelo menos dez vez mais
chuvoso do que o inverno, que é seco.
• Pode-se dizer também que 70% da chuva caí durante
os meses mais quentes, e somente 30% cai nos meses
mais frios
Classificação climática de
Köppen-Geiger
D – Continental e Subárctico
• Dwb = Clima continental húmido de verão
fresco influenciado pelas monções, seu mês
mais frio tem média abaixo de 0 °C ou −3 °C,
todos os meses possuem temperatura média
abaixo de 22 °C e pelo menos quatro meses
apresentam média acima dos 10 °C.
• Pode-se dizer também que 70% da chuva caí
durante os meses mais quentes, e somente
30% cai nos meses mais frios.
Classificação climática de
Köppen-Geiger
D – Continental e Subárctico
• Dwc = Clima subárctico influenciado pelas
monções, a média de seu mês mais frio está
abaixo de 0 °C ou −3 °C, e de 1 a 3 meses têm
média acima de 10 °C.
• Cerca de 70% da chuva caí durante os meses
mais quentes, e somente 30% cai nos meses
mais frios.
Classificação climática de
Köppen-Geiger
D – Continental e Subárctico
• Dwd = Clima subárctico extremamente frio
influenciado pela monções; o mês mais frio
tem média abaixo de −38 °C, e de 1 a 3 meses
há média acima de 10 °C.
• Por volta de 70% da chuva caí durante os
meses mais quentes, e somente 30% cai nos
meses mais frios.
Classificação climática de
Köppen-Geiger
D – Continental e Subárctico
• Dsa = Clima continental húmido de verão quente
com influência mediterrânea; a média do mês mais
frio é inferior a 0 °C ou −3 °C, a temperatura média
do mês mais quente é acima de 22 °C e apresenta
pelo menos quatro meses com média acima de
10 °C.
• Ocorre ao menos três vezes mais precipitação no
mês mais chuvoso do inverno do que no mês mais
seco do verão, e o mês de verão mais seco recebe
menos de 30 mm.
Classificação climática de
Köppen-Geiger
D – Continental e Subárctico
• Dsb = Clima continental húmido de verão fresco
com influência mediterrânea; a média do mês mais
frio é inferior a 0 °C ou −3 °C, a temperatura média
do mês mais quente é acima de 22 °C e apresenta
pelo menos quatro meses com média abaixo de
10 °C.
• Ocorre ao menos três vezes mais precipitação no
mês mais chuvoso do inverno do que no mês mais
seco do verão, e o mês de verão mais seco recebe
menos de 30 mm.
Classificação climática de
Köppen-Geiger
D – Continental e Subárctico
• Dsc = Clima subárctico com estação seca; a
média do mês mais frio está abaixo de 0 °C ou
−3 °C, e de 1 a 3 meses possuem temperatura
média acima de 10 °C.
• Ocorre ao menos três vezes mais precipitação
no mês mais chuvoso do inverno do que no
mês mais seco do verão, e o mês de verão
mais seco recebe menos de 30 mm.
Classificação climática de
Köppen-Geiger
D – Continental e Subárctico
• Dsd = Clima subárctico extremamente frio
com estação seca, o mês mais frio tem média
abaixo de −38 °C, e cerca de 1 a 3 meses
apresenta média acima de 10 °C.
• Ocorre ao menos três vezes mais precipitação
no mês mais chuvoso do inverno do que no
mês mais seco do verão, e o mês de verão
mais seco recebe menos de 30 mm.
Classificação climática de
Köppen-Geiger
D – Continental e Subárctico
Classificação climática de
Köppen-Geiger
E – Polar e Alpino
• Este grupo
climático tem todos
os meses do ano
com uma
temperatura média
inferior a 10 °C.
Classificação climática de
Köppen-Geiger
E – Polar e Alpino
• ET = Clima de tundra; a temperatura média do
mês mais quente fica entre 0 °C ou –3 °C e
10 °C.
• EF = Clima glacial; neste tipo de clima o
inverno é praticamente eterno, onde todos os
12 meses do ano apresentam temperatura
média abaixo de 0 °C ou −3 °C.
FRENTES METEOROLÓGICAS
Frente meteorológicas
Frente Frio
• Quando uma frente fria avança, as primeiras nuvens que aparecem
são os cirrus (Ci).
• Depois, na sequência, vêm os cirrostratus, altocumulus (Ac),
altostratus (As), cumulus (Cu), etc.

• Quando o deslocamento é suficientemente rápido, pode haver a


formação de cumulonimbus (Cb), com raios, relâmpagos e
trovoadas.

• Uma frente fria tem, normalmente, de 200 a 400 km de largura.


• Geralmente, quanto mais lento o seu deslocamento, mais larga ela
se torna.
Frente meteorológicas
Frentes frias: é uma zona aonde o ar frio substitui ar quente
Frente meteorológicas
Frente meteorológicas
Frente Meteorológicas
Frente Fria
Elemento Antes da passagem À passagem Após a passagem
Pressão Decresce Sobe bruscamente Sobe lentamente
Vento Se é de SW Roda para Roda bruscamente Mantém-se forte mas
Sul, Aumenta de para NW, Aumenta de diminuem as rajadas
intensidade e sopra intensidade e sopra
com rajadas com rajadas
Temperatura do ar Mantém-se mas Diminui bruscamente Pequenas variações
diminui durante a durante os aguaceiros
chuva
Temperatura do Pequenas variações Diminui bruscamente Pequenas variações
ponto orvalho
Humidade Aumenta durante a Mantém-se elevada Diminuição brusca
relativa chuva durante a precipitação logo que a chuva pare
Nuvens Ci, Ac, As, e Cb Cb com as bases Cu e Cb no ar frio
baixas
Tempo presente Chuva Chuva, muitas vezes Chuva forte durante
forte, acompanhada um curto período
de trovoada e por seguida de aguaceiros
vezes de granizo
Visibilidade Fraca Fraca durante a Excelente no ar frio
precipitação excepto durante os
aguaceiros
Frente meteorológicas
Frente Quente
• Uma frente quente é mais ou menos o oposto
de uma frente fria, com o ar quente
deslocando-se sobre o ar frio.

• A sequência do aparecimento das nuvens


também é semelhante: cirrus (Ci), cirrostratus
(Cs), altostratus (As), nimbostratus (Ns),
stratus (St), etc.
Frente meteorológicas
Frentes quentes: é uma zona aonde ar quente substitui ar frio
Frente meteorológicas
Frentes quentes: é uma zona aonde ar quente substitui ar frio
Frente meteorológicas
Frentes quentes: é uma zona aonde ar quente substitui ar frio
Elemento Antes da passagem À passagem Após a passagem
Pressão Decresce Estabiliza Mantém-se ou
continuamente decresce lentamente
Vento De Sul ou Sudeste e Roda para Sudoeste ou Mantém a direcção e
aumenta de Oeste e diminui de intensidade
intensidade intensidade
Temperatura do ar Sobe lentamente Sobe Mantém-se
Temperatura do ponto Aumenta com a Aumenta Mantém-se
orvalho precipitação
Humidade Aumenta com a Pode aumentar Pequenas variações
relativa precipitação um pouco
Nuvens Ci, Cs, As, NS em Ns e St. Os tectos são St e Sc, formando
sucessão normalmente baixos tectos baixos
Tempo presente Chuva contínua Chuva contínua ou Céu muito nublado
intermitente com tectos baixos,
chuvisco ou chuva fraca
Visibilidade Boa, excepto durante a Fraca Geralmente fraca
chuva
Frente meteorológicas
• Frente Oclusa
• Uma frente oclusa (também chamada de
oclusão) é uma zona de transição onde uma
frente fria, movendo-se mais depressa,
ultrapassa (e obstrui) uma frente quente,
fazendo elevar-se todo o ar quente. A chuva
contínua característica das frentes quentes é
seguida imediatamente pelos aguaceiros
associados às frentes frias.
Frente meteorológicas
• Frente Oclusa
Frente estacionária
• Uma frente estacionária é uma fronteira entre ar
quente e ar frio que resulta quando uma frente fria ou
quente deixa de se mover.
• Quando ela volta a se mover, volta a ser fria ou quente.
Normalmente há uma mudança de temperatura ou de
direcção de vento que se nota de um lado para o outro.
• Ciclones migrando ao longo de uma frente estacionária
podem despejar grandes quantidades de precipitação,
resultando em inundações significativas ao longo da
frente.
Frente estacionária
• Se ambas as massas de ar ao longo de uma
frente estacionária são secas, pode existir céu
limpo sem precipitação.
• Quando há ar húmido e quente que se eleva
sobre o ar frio, nebulosidade com
precipitações leves podem cobrir uma vasta
área.

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