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GEOLOGÍA AMBIENTAL

Aula 7. Resíduos e Factores Geológicos


RESÍDUOS
Resíduos: é tudo aquilo não aproveitado nas actividades
humanas, proveniente das indústrias, comércios e residências.
Líquidos Gasosos
Sólidos As águas residuais são Produto residual
São resíduos nos definidas como a combinação na forma de gás
estados sólido e de água e resíduos resultante de
semi-sólido, que provenientes de actividades várias actividades
resultam de domésticas, industriais, humanas, como
actividades de origem agrícolas, de mineração ou fabricação,
industrial, doméstica, comerciais. processamento,
hospitalar, comercial, • Um dos principais tipos de consumo de
agrícola, de serviços resíduos líquidos é o material ou
e varrição. proveniente da lixiviação dos processos
Ficam incluídos nesta materiais encontrados nos biológicos.
definição os lodos lixões e aterros sanitários, • (CO2) e (CH4)
provenientes de conhecido como chorume. produzidos pela
sistemas de • Também podemos encontrar actividade
tratamento de água e resíduos especiais, como bacteriana.
esgoto. por exemplo o mercúrio, • SO2 , NO, CO
usado nos garimpos. da combustão.
ORIGEM DOS LIXOS
❑Residencial
❑Comercial
❑Institucional
❑Construção e demolição
❑Serviços municipais
❑Estação de tratamento de efluentes
❑Industrial
❑Agricultura
❑Mina
1. LIXO RESIDENCIAL E COMERCIAL

Orgânicos, provenientes de matéria viva (por exemplo, restos


de alimento, restos de plantas, pele, madeira, papel, cartão e
cartolina, fezes, etc.)

Inorgânicos, de origem não viva e derivados especialmente


de materiais como o plástico, o vidro, alumínio, metais.
1. LIXO RESIDENCIAL E COMERCIAL
❖Lixo putrescível: restos de comida.

❖Lixo especial: electrónico, baterias, óleo usado, pneus,


mobiliário, lâmpadas, malas, material do escritório.

❖Lixos perigosos: produtos de limpeza, produtos de higiene


pessoal, produtos de veículos, produtos de pintura, químicos
fotográficos, pesticidas, insecticidas e fertilizantes
2. INSTITUCIONAL
❖Instituições publicas, escolas, hospitais, centros prisionais.

❖Lixos semelhantes aos lixos municipais

❖Os lixos biomédicos devem ter um tratamento diferente


(anatómico, perfuro cortante, infecciosos, radioactivos,
domestico)
3. CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO
Construção
Construção, remodelação, reparação de residências, edifícios
comerciais.
• Quantidades difícil de estimar
• Lixos: pedra, blocos, concreto, tubagem, material eléctrico.

Demolição
• Lixos de edifícios danificados, muros , pontes, asfalto de
estradas reparadas.
• Composição semelhante aos lixos da construção, mas
incluídos vidros partidos, plásticos e metal.
4. SERVIÇOS MUNICIPAIS
• Operação e manutenção de facilidades municipais.
• Lixos: limpeza de estradas e ruas, lixos dos contentores,
árvores podadas, animais mortos e veículos abandonados.
• Lixos de origem difusa diferente do lixo das residências.
5. LIXOS DAS ESTAÇÕES DE
TRATAMENTO DE EFLUENTES E OUTROS

• Sólidose semi sólidos do tratamento da água, dos efluentes


e efluentes industriais.

• Os lodos do tratamento de efluentes


6. LIXOS INDUSTRIAIS
• Lixos industriais: restos de materiais do processamento
industrial (resíduos químicos, metal, plástico, óleos,
solventes, tintas, metais pesados, etc)

7. AGRICULTURA
• Actividades agrícolas e pecuária

• Pesticidas,
insecticidas e fertilizantes obsoletos, plantas e
animais mortos, resíduos da colheita, produção animal.
RESÍDUOS
Classificam-se atualmente os resíduos em três classes, quanto à
periculosidade:
São aqueles que apresentam riscos à saúde pública e ao
Classe 1 meio ambiente, exigindo tratamento e disposição especiais,
Resíduos Perigosos em função de suas características de inflamabilidade,
corrosividade, reatividade, etc.

São os resíduos que não apresentam periculosidade, porém


Classe 2 não são inertes; podem ter propriedades tais como:
Resíduos Não-inertes combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade em
água. São basicamente os resíduos com as características
do lixo doméstico.

São aqueles que, ao serem submetidos aos testes de


solubilização, não têm nenhum de seus constituintes
solubilizados em concentrações superiores aos padrões de
Classe 3 potabilidade da água. Isto significa que a água
Resíduos Inertes permanecerá potável quando em contato com o resíduo.
Estes resíduos não se degradam ou não se decompõem
quando dispostos no solo (degradam-se muito lentamente).
Estão nesta classificação, por exemplo, os entulhos de
demolição, pedras e areias retirados de escavações.
RESÍDUOS E SOCIEDADE
➢O homem extrai da terra recursos e ao mesmo tempo
deposita os lixos.

➢O problema de lixo começa quando o homem vive em


tribos, vilas, e comunidades e foi acelerado o
desenvolvimento económico.

➢A deposição imprópria de lixos criou a proliferação de


roedores, insectos e outros vectores de pragas e epidemias
que causaram a morte de milhares de habitantes.
SECUNDÁRIAS- Quando são obtidas a partir de outras.
➢Há uma relação directa entre a saúde publica e a
Ex.: electricidade,
deposição imprópria de lixos. gasolina.
RESÍDUOS E SOCIEDADE
➢A poluição do ar, da água são atribuídos a gestão imprópria de
lixos.
Ex1.: lixiviados de locais de aterros sanitários mal construídos
contaminam a água superficial e subterrânea.
Ex2.: lixiviados de locais de deposição de lixos das minas podem
conter elementos tóxicos como Cobre, Arsénio, Urânio ou
contaminar as águas por sais de Cálcio e Magnésio.

SECUNDÁRIAS- Quando são obtidas a partir de outras.


Ex.: electricidade, gasolina.
GESTÃO DE RESIDUOS
É um conjunto de metodologias com vista à redução não só
da geração e eliminação de resíduos, como do melhor
acompanhamento durante todo o seu ciclo produtivo.

Tem como finalidade reduzir a geração de resíduos na origem,


gerir a produção dos mesmos no sentido de atingir um
equilíbrio entre a necessidade de geração de resíduos, e o
seu Impacto Ambiental, por meio da destinação correta dos
resíduos gerados pelo homem.
GESTÃO DE RESIDUOS
1. Geração
2. Manuseamento, separação, armazenamento e
processamento na fonte
3. Recolha
4. Separação, processamento e transformação
5. Transferência e transporte
6. Deposição
1. Geração
• Compreende as actividades em que materiais ou
substâncias são identificadas como não tendo valor e que
devem ser rejeitadas ou recolhidas para a sua deposição.

• Geração:residência, industria, mina, área comercial,


Estação de Tratamento de águas residuais, etc.
2. Manuseamento e segregação,
armazenamento e processamento na
fonte
• São actividades associadas com a gestão de lixos até que
sejam colocados nos depósitos de armazenamento para a
sua recolha.

•O manuseamento inclui o transporte dos depósitos para os


pontos de recolha.

•A segregação constitui um etapa fundamental desta fase


de gestão do lixo.
3. Recolha
• Transporte
dos lixos até ao local onde o veiculo deve ser
descarregado.

• Lixosdescarregados para processamento dos materiais,


ponto de transferência ou aterro para a sua deposição.

• Oscustos de transporte são de cerca de 50% do total da


gestão de lixos.
4. Separação, processamento e
transformação de resíduos
• Recuperação de materiais separados, separação,
processamento de componentes e transformação de lixos
longe dos locais de geração.

• Locais: estações de transferência, incineradoras, aterros

• Processamento: separadores em função do tamanho,


redução do tamanho, magnetismo para separar lixos
metálicos, compactação, e incineração.

• Transformação: redução do volume e peso para deposição


e recuperação de produtos e energia. Usados processos
químicos (incineração) e biológico (compostagem)
5. Transferência e transporte
• Duasetapas: (1) de um veiculo menor para um equipamento
maior de transporte de lixo, e (2) transporte do lixo para uma
distancia longa para a sua deposição.

6. Deposição
• Seria o fim do processo de gestão de lixos.
• Deposição: aterro sanitário, deposição no solo.
• Aterro sanitário: facilidade de engenharia para a
deposição de lixos sem causar perigos a saúde publica
como a proliferação de roedores e vectores de
epidemias e contaminação das águas subterrâneas e
superficiais.
HIERARQUIA DE GESTÃO INTEGRADA DE
RESIDUOS
HIERARQUIA DE GESTÃO INTEGRADA DE
RESIDUOS

1. Redução na fonte
• Redução da quantidade e toxicidade dos lixos gerados.

• Etapamais efectiva de reduzir os lixos bem como os custos


envolvidos no manuseamento, transporte e impactos
ambientais.

• Redução: os volumes e toxicidade pode ser reduzidos


durante a concepção, produção, e empacotamento. Pode
ocorrer na residência, área comercial, industria, mina.
HIERARQUIA DE GESTÃO INTEGRADA DE
RESIDUOS

2. Reciclagem
1) separação e recolha de materiais recicláveis

2) preparação destes materiais para o reuso,


reprocessamento e remanufactura.

3) Reuso, reprocessamento e remanufactura desses


materiais
A reciclagem ajuda a diminuir os lixos que precisam ir ao
aterro
HIERARQUIA DE GESTÃO INTEGRADA DE
RESIDUOS

3. Transformação
• Transformação: física, química, ou biológica.

• Propósito:(1)
melhorar a eficiência da gestão dos lixos e dos
sistemas de operação, e (2) recuperar e reciclar os
materiais que podem ser aproveitados para serem
convertidos ou obtenção de energia (calor e energia
eléctrica).

Transformação: reduz a capacidade do uso do aterro


sanitário.
RESIDUOS
Em Moçambique de acordo com o Decreto nº. 94/2014 de 31
de Dezembro os resíduos são substâncias ou objectos que
se eliminam, que se tem a intenção de eliminar ou que é
obrigado por lei a eliminar, também designados por lixo.
DEPOSIÇÃO DE LIXOS E RESÍDUOS SÓLIDOS
Aterro: termo usado para descrever as infra-estruturas
usadas para a deposição de resíduos e lixos sólidos na
superfície da terra.

Aterro sanitário: infra-estruturas de engenharia para


deposição de resíduos e lixos sólidos municipais.
• Envolve a deposição controlada dos lixos na terra

• Lixos que não podem mais ser reciclados ou reusados

• Resíduos da separação dos lixos.

Ultima opção, pois o ideal seria não depositar em aterro


DEPOSIÇÃO DE LIXOS E RESÍDUOS SÓLIDOS

Aterrar: processo de deposição de lixos no aterro incluindo a


monitorização dos lixos entrados, deposição e compactação,
monitorização ambiental e controle.

Célula: descreve o volume do material depositado durante


uma operação. Inclui os lixos depositados e o material de
cobertura.

Camadas do aterro: materiais naturais e artificiais usados


na base do aterro. Argila, geomembranas usadas para
prevenir a migração de lixiviados.

Gás do aterro: refere-se a mistura de gases metano e


dióxido de carbono, produtos de processos anaeróbicos.
DEPOSIÇÃO DE LIXOS E RESÍDUOS SÓLIDOS
Facilidades de controle do aterro: camadas,
colectores de lixiviados, colectores de gases e
coberturas diárias e final.

Encerramento do aterro: descreve as etapas que


devem ser seguidas para encerrar e salvaguardar o
aterro assim que estiver cheio.
DEPOSIÇÃO DE LIXOS E RESÍDUOS SÓLIDOS

Monitorização ambiental: actividades de colecta e analise


de amostras de água e ar usadas para monitorar o
movimento de gases e lixiviados no aterro

Cuidados de pôs encerramento: refere-se a


monitorização a longo prazo e sua manutenção.
DEPOSIÇÃO DE LIXOS E RESÍDUOS SÓLIDOS
A planificação, concepção e operação do aterro
devem incluir:

• Plantae concepção do aterro


• Gestão e operação do aterro
• Reacções que podem ocorrer
• Gestão dos gases
• Gestão do lixiviado
• Encerramento e cuidados do pos encerramento
1. LOCALIZAÇÃO DO ATERRO
➢Restrições: longe do aeroporto, residências, áreas
propensas a cheias, sismos, zonas húmidas, áreas
instáveis (deslizamento de terra, sismos, etc.)

➢Terra disponível: o espaço devera ser útil para pelo


menos 5-10 anos de deposição de lixos e comportam todas
infra-estruturas.

➢Acesso: útil para veículos de grande tonelagem.


1. LOCALIZAÇÃO DO ATERRO

➢Hidrologia das águas superficiais: útil para as


características da drenagem para escoamento das águas
pluviais e cheias.

➢Solos e topografia: característica dos solos,


características geológicas e hidrogeológicas da área
incluindo a topografia.

➢Geologia e hidrogeologia: são as mais importantes para


o implantação de um aterro numa área.
Dados para o movimentos de poluentes como a migração
de lixiviados e não contaminação das águas subterrâneas,
águas superficiais e aquíferos.
1. LOCALIZAÇÃO DO ATERRO

➢Condições climáticas: tempo chuvoso e inverno podem


afectar o acesso a área.

➢Condições ambientais: aspectos de tráfego, ruídos,


poeiras, impacto visual, riscos para a saúde deverão ser
considerados.
2.PREPARAÇÃO PARA A IMPLANTAÇÃO DO
ATERRO
• Drenagem
• Vias de acesso
• Escavação
• Instalação de equipamento de monitorização da zona
vadosa e águas subterrâneas.
• Recolha de lixiviados e gás
• Bermas do aterro como abafadores de vento
2.1. ESCAVAÇÃO DA CÉLULA
➢Profundidade suficiente e disponibilidade da terra para a
cobertura

➢Profundidade suficiente do lençol freático

➢Acobertura ocorre diariamente e quando o aterro estiver


cheio

➢As camadas são feitas de material sintético e argila de


permeabilidade baixa

➢As células são quadradas com cerca de 300 metros de


largura e comprimento.
2.2. PREOCUPAÇÕES NA IMPLANTAÇÃO
DE UM ATERRO
1. Migração incontrolada de gases gerados para fora do
aterro causando odor e outros problemas.

2. Impactos da libertação de gases com efeito de estufa.

3. Libertação incontrolada de lixiviados que podem migrar e


contaminar as águas subterrâneas e superficiais.

4. Geração de insectos e vectores de epidemias.

5. Impactos na saúde e no ambiente associados com a


libertação de gases de materiais perigosos depositados no
aterro.
GASES %
Metano 40 - 50
Dióxido de carbono 40 - 60
GASES DE UM Nitrogénio 2-5

ATERRO Oxigénio 0.1-1.0


Sulfitos, mercaptanos 0 - 0.1
Amónia 0.1 - 1.0
Hidrogénio 0 - 0.2
Monóxido de carbono 0 - 0.2
2.4. COMPOSIÇÃO DO LIXIVIADO
➢Liquido percolou o lixo e levou consigo substâncias
dissolvidas e suspensas.

➢Liquidoexterno como das águas superficiais, chuvas,


águas subterrâneas ou interno como o da decomposição do
lixo.

➢Composição: Matéria orgânica, nitratos, fosfatos, metais e


metais pesados, sólidos, cor, turbidez, odor, etc.
2.5. CONTROLE E MONITORIZAÇÃO

➢Águas superficiais: águas das chuvas, escoamentos


superficiais devem ser controladas e geridas

➢Devem ser eliminadas ou reduzidas as águas que possam


entrar no aterro para a redução dos lixiviados

➢Deverãoser construídas drenagens para o controlo de


escoamentos superficiais

➢Deverão ser construídas bacias de retenção de águas


pluviais.
2.6. MONITORIZAÇÃO AMBIENTAL

➢De líquidos e gases zona vadose [zona insaturada] para


detectar entrada de lixiviados e gases.

➢Das águas subterrâneas para detectar mudanças na


qualidade da água causada pelo escape de lixiviados e
gases.
2.7. AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS
(AIA)
➢Aterros tem impactos ambientais no ambiente na saúde
publica, nos solos e água subterrânea.

➢Impactos nos solos: exposição excessiva a insolação e


ventos, remoção de plantas e animais, redução de matéria
orgânica, remoção de nutrientes, cedência dos solos e
erosão.

➢Contaminação com lixiviados.


Etapas para a AIA
1. Identificação dos impactos nos solos e águas
subterrâneas do aterro proposto

2. Descrição das condições dos solos e águas


subterrâneas existentes

3. Consideração de padrões ambientais aplicáveis

4. Predição dos impactos

5. Avaliação dos impactos

6. Identificação e incorporação das medidas de mitigação


1.1. Identificação dos impactos nos solos
✓Que perturbação dos solos e dos aspectos geológicos vai
ocorrer associada com a construção, operação e
encerramento do aterro?

✓Que quantidade potencial de contaminação dos solos pode


ocorrer?

✓Bibliografia e estudos de caso podem ajudar

Métodos de identificação dos impactos e os materiais e


lixos a serem usados e depositados.
1.2. Identificação dos impactos nas águas
subterrâneas
✓Que poluentes serão usados e quais mudanças são
esperadas na água subterrânea durante as fases de
construção, operação e encerramento?

✓Qual será a qualidade dos lixiviados gerados pelo aterro?

✓Qual a precipitação e escoamento das águas no local?

Testes dos lixiviados e as condições de precipitação.


2.1. Descrição das condições dos solos existentes

✓Condições dos solos e geológicas de referencia


✓Identificação dos aspectos geológicos afectados pelos impactos
ambientais durante a construção, operação e encerramento do
aterro.
✓Mapas e informação disponível
2.2.Descrição das condições das águas subterrâneas
existentes
✓Sistemas de águas subterrâneas (confinadas ou não confinadas)
✓Usos das águas subterrâneas na área
✓Relação entre as águas subterrâneas e superficiais
✓Vulnerabilidade de poluição das águas subterrâneas (projecto
localizado na zona de recarga)
✓Profundidade das águas subterrâneas. Quanto mais profunda
maior protecção
✓Permeabilidade da zona insaturada (zona entre superfície e o
lençol de água do sistema de aquífero não confinado. A
permeabilidade pode atenuar a contaminação.
✓Descrição de problemas das águas subterrâneos (salinidade,
presença de contaminantes)
✓Informação disponível.
3. Consideração de padrões ambientais
aplicáveis

• Identificar todas resoluções, leis, regulamentos e directivas


aplicáveis para os solos e águas subterrâneas.

• A Imprensa Nacional, os Ministérios e seus sites, a Pandora


box podem ter os requisitos legais encontrados na forma de
papel e electrónica.
4.PREDIÇÃO DOS IMPACTOS
1.4.1.Predição dos impactos nos solos

• Estudos de casos (contaminação dos solo superficiais com


os escavados, compactação, erosão, perturbação da
drenagem natural).

• Erosão depende: inclinação do terreno, erodibilidade dos


solos, tempo necessário para re-vegetação, intensidade
das chuvas.

• Sobreposição de mapas para delinear a compatibilidade


dos usos da terra. A identificação dos impactos consiste em
identificar onde os mapas estão sobrepostos.
4.PREDIÇÃO DOS IMPACTOS
4.1.1.Predição dos impactos nos solos

• GIS: método mais avançado de sobreposição de mapas.

• GRASS: Sistemas Geográficos de Suporte e Analise de


Recursos.
(1) analise, sobreposição, modelação e visualização,
(2) imagem para visualização, georreferencia, comparação e
classificação das imagens satélites e aéreas.
(3) digitação e integração dos dados da paisagem gerados
por mapas em papel e outras fontes.
4.2.2.Predição dos impactos nas águas
subterrâneas
Envolve a consideração dos processos que ocorrem na
subsuperfície e inferir sobre as possibilidades de contaminação
das aguas subterrâneas e o nível da sua contaminação.

Processos físicos, químicos e biológicos:


• Processos físicos: velocidade nos poros, dispersão hidrodinâmica,
difusão molecular, densidade da estratificação, escoamento nas
fracturas

• Processos químicos: reacções de oxidação e redução, troca


iónica.

• Processos biológicos: dinâmica da população microbial, bio


transformação
5. PREDIÇÃO DOS IMPACTOS NAS AGUAS
SUBTERRÂNEAS

• Construção:
(1) bacias de retenção de águas pluviais podem ser
construídas para reter o seu impacto na recarga da água
subterrânea.

(2) Necessidade de retirada das águas subterrâneas para a


continuação da construção e,

• Operação e encerramento: contaminação com lixiviados


MÉTODO DE SELECÇÃO DO LOCAL
➢Aselecção do local dentre varias alternativas tem sido uma
maneira de evitar os impactos sobre as aguas
subterrâneas.

➢Os locais para aterros podem ocorrer depois de


identificadas varias alternativas de localização de acordo
com diferentes características dos solos e da hidrogeologia.

➢Apermeabilidade dos solos determina o local, a concepção


e o desenho das camadas.
Estudo Idependente

-Técnicas de mapeamento da vulnerabilidade do


aquífero (DRASTIC)
PREDIÇÃO DOS IMPACTOS NAS
AGUAS SUBTERRÂNEAS

• Profundidade das águas subterrâneas ou lençol de


aguas determina a profundidade que o material tem de
percorrer antes de alcançar o aquífero

• Recarga: refere-se a quantidade da água que deve


infiltrar das águas superficiais para alcançar o aquífero
(media anual).

• Meiodo aquífero avaliado em função do tamanho das


partículas, fissuras.
PREDIÇÃO DOS IMPACTOS NAS
AGUAS SUBTERRÂNEAS

• Solos:avalia- se em função da presença da argila,


expansão e retracção da argila e do tamanho dos solos

• Topografia: ângulo de inclinação da superfície da terra

• Zona vadosa: zona acima do lençol da água, insaturada


ou discontinuamente saturada. Avaliada em função do
tamanho das partículas, fracturas.
AVALIAÇÃO DA SIGNIFICÂNCIA DOS IMPACTOS

✓Considerar a % e as mudanças em relação as condições


de referencia dos solo e aguas subterrâneas.

✓Observar os padrões, regulamento e directivas aplicáveis


para os solos e aguas subterrâneas.

✓Interpretação tendo em conta o julgamento profissional

✓Estudo de casos
MEDIDAS DE MITIGAÇÃO DOS SOLOS
✓Aplicação de fertilizantes, remoção do excesso dos solos
escavados e seu reuso.
✓Usos de equipamento pouco pesado para evitar a compactação
dos solos, capacidade de infiltração, permeabilidade,
crescimento das plantas, aumento do escoamento superficial e
erosão dos solos.
MEDIDAS DE MITIGAÇÃO DAS AGUAS
SUBTERRÂNEAS
✓Imobilização dos constituintes dos lixiviados ou impedir a sua
presença. Ex. Lixos contaminados misturados com cimento na
relação de 15%.
✓Barreiras físicas (camadas) para impedir o movimento de
contaminantes.
✓Sistemas de colecção e controle de lixiviados e águas
superficiais.
No futuro: apenas duas opções restam para
a deposição de lixos
(1) no fundo do mar,
(2) no manto da terra.

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