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RESÍDUOS SÓLIDOS
4.1 INTRODUÇÃO:
Os resíduos sólidos (lixo) das atividades humanas constitui, cada vez mais, um problema
ambiental, principalmente nas cidades, o qual tende a se agravar, a medida que crescem os
aglomerados urbanos. Como resultado do consumo e das múltiplas atividades do homem, são
produzidos resíduos, nos estados sólido e semi-sólido, os quais são dispostos ao ambiente,
resultando em problemas: aspecto estético desagradável (desfiguração da paisagem); produção de
maus odores; proliferação de insetos e roedores, animais que além de serem repulsivos, são
responsáveis pela transmissão de doenças ao homem, poluição do solo, da água e do ar.
Os resíduos sólidos constituem hoje uma das grandes preocupações ambientais do mundo
moderno. Atualmente, a existência de lixões (locais onde são descartados os resíduos sólidos sem
quaisquer cuidados), representa uma grave ameaça à saúde pública e ao meio ambiente. Um lixão é
uma forma inadequada de disposição final de resíduos sólidos, que se caracteriza pela simples
descarga sobre o solo, sem medidas de proteção ao meio ambiente ou à saúde pública. O mesmo
que descarga à céu aberto. Os resíduos assim lançados acarretam problemas à saúde pública, como
proliferação de vetores de doenças (moscas, mosquitos, baratas, ratos, etc.), geração de maus odores
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e, principalmente, a poluição do solo e das águas superficiais e subterrâneas através do chorume
(líquido derivado dos processos de fermentação e putrefação das matérias orgânicas contida nos
resíduos, um líquido de cor escura, mau cheiroso e de elevado potencial poluidor), comprometendo
os recursos hídricos. Acrescenta-se a esta situação o total descontrole quanto aos tipos de resíduos
recebidos nestes locais, verificando-se até mesmo a disposição de dejetos originados das unidades
de saúde e das indústrias. Comumente ainda se associam aos lixões fatos altamente indesejáveis,
como a criação de porcos e a existência de catadores (os quais, muitas vezes, residem no próprio
local).
Figura 4.2: Fluxo de Materiais e Geração de Resíduos Sólidos em uma Sociedade
Tecnológica.
Segundo pesquisas realizadas no início dos anos 90 pelo Instituto Brasileira de Geografia e
Estatística - IBGE, 76% dos resíduos sólidos no Brasil são lançados em lixões, sem qualquer
critério. Grande parte desses resíduos sólidos gerados não é coletada, permanecendo junto a
habitações ou sendo descartada em logradouros públicos, terrenos baldios, encostas e cursos d’água
(BARROS, 1995).
Gráfico 4.1: Disposição Final dos Resíduos Sólidos no Brasil
A Organização Mundial de Saúde define o lixo (resíduos) como: “Qualquer coisa que seu
proprietário não quer mais, em um dado lugar e em um certo momento, e que não possui valor
comercial ”.
Segundo, NBR 10004 - Resíduos Sólidos, de setembro de 1987, da Associação Brasileira de
Normas Técnicas - ABNT, os resíduos sólidos são definidos como “Resíduos nos estados sólido e
semi-sólido, que resultam de atividades da comunidade de origem: industrial, domiciliar, hospitalar,
comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes
de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de
poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento
na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnicas e
economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível”.
São os restos das atividades humanas, considerados pelos geradores como inúteis,
indesejáveis ou descartáveis. Normalmente, apresentam-se sob estado sólido, semi-sólido ou
semilíquido, com conteúdo líquido insuficiente para que este líquido possa fluir livremente (IPT,
op. cit.).
De acordo, com a NBR 10004, os resíduos sólidos são classificados como:
1) Resíduos Classe I – Perigosos: São aqueles que, em função de suas propriedades físicas,
químicas ou infecto-contagiosas, podem apresentar riscos à saúde pública ou ao meio ambiente, ou
ainda inflamável, corrosivo, reativo, toxicidade ou patogênicos;
2) Resíduos Classe II – Não Inertes: São aqueles que não se enquadram nas classificações de
resíduos classes I - perigosos ou de resíduos classe III – inertes. Os resíduos classe II – não inertes
podem ter propriedades, tais como combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade em água;
3) Resíduos Classe III – Inertes: Quaisquer resíduos que, quando amostrados de forma
representativa e submetidos a um contato estático ou dinâmico com água destilada ou deionizada, à
temperatura ambiente, conforme teste solubilização, não tiveram nenhum de seus constituintes
solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade da água, excetuando-se os
padrões de aspecto, cor turbidez e sabor. Como exemplo destes materiais, podem-se citar rochas,
tijolos, vidros e certos plásticos e borrachas que não são decompostos prontamente.
De diversas formas podemos classificar os resíduos sólidos:
Por sua natureza física: seco e molhado;
Por sua composição química: matéria orgânica e matéria inorgânica;
De acordo com a origem os resíduos sólidos são classificados em:
a) Resíduos Sólidos Domiciliares: Aqueles originados da vida diária das residências,
constituídos de: restos de alimentos, plásticos, vidros, papeis, papelões, metais, borrachas, tecidos,
folhagens, areias, etc.;
b) Resíduos Sólidos Comerciais: Aqueles originados dos diversos estabelecimentos
comerciais e de serviços, tais como: supermercados, estabelecimentos comerciais, bancos,
restaurantes, bares, hotéis, etc. Constituídos, dependendo da atividade do estabelecimento,
principalmente, por: embalagens, papeis, papelões, plásticos, e outros típicos das atividades
comerciais, além de restos de alimentos e outros detritos orgânicos, provenientes dos restaurantes,
bares, hotéis, etc.;
c) Resíduos Sólidos Públicos: São aqueles originados dos serviços públicos tais como:
varrição; da capina; raspagem; limpeza (das praias, das galerias, dos córregos, dos terrenos); podas
das árvores; das feiras livres; animais mortos; entulhos de obras; móveis; eletrodomésticos e outros
materiais deixados pela população indevidamente nas ruas ou retirados das residências através do
serviço de remoção;
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d) Resíduos Sólidos Industriais: Aqueles originados nas atividades dos diversos ramos
industriais, tais como: metalúrgica, química, petroquímica, papel, celulose, curtumes, alimentícia,
etc. Estes resíduos possuem um composição muito variada, dependendo do processo industrial.
Podendo ser representados por: cinzas, lodos, borras, óleos, gorduras, graxas, resíduos alcalinos,
resíduos ácidos, plásticos, madeiras, papeis, papelões, fibras, borrachas, metais, escórias, vidros,
cerâmicas, tecidos, corantes, etc.;
e) Resíduos Sólidos de Unidades de Saúde: São constituídos de resíduos provenientes de
hospitais, postos de saúde, farmácias, drogarias, laboratórios, clínicas médicas, clínicas
odontológicas, clínicas veterinárias e assemelhadas:
e.1.)Resíduos Sépticos: Ou seja, que contêm ou potencialmente podem conter germes
patogênicos, que compreendem os resíduos contagiosos ou suspeitos de contaminação e os
materiais biológicos. São agulhas, seringas, gazes, bandagens, algodões, resíduos de unidades de
atendimento ambulatorial, órgãos e tecidos removidos, meios de cultura, animais usados em testes,
sangue coagulado, excreções, secreções, alimentos contaminados, restos de alimentos, luvas
descartáveis, máscaras descartáveis, remédios com o prazo de validade vencido, instrumentos de
resina sintética, filmes fotográficos de raio X, etc.,
e.2.) Resíduos Assépticos: São constituídos por papéis, restos da preparação de alimentos,
resíduos de limpeza gerais, e outros materiais que não entram em contato direto com os pacientes
ou com os resíduos sépticos,
e.3.) Rejeitos Radioativos: São os materiais radioativos ou contaminados com radionuclídeos,
provenientes de laboratórios de análises clínicas, serviços de medicina nuclear e radioterapia;
f) Resíduos Sólidos dos Terminais de Passageiros e Cargas : São os resíduos dos portos,
aeroportos, terminais rodoviários e ferroviários. Constituem os resíduos sépticos, ou seja, aqueles
que contêm ou potencialmente podem conter germes patogênicos, trazidos aos portos, aeroportos,
terminais rodoviários e ferroviários, podem requerer cuidados especiais em situações de
emergência, principalmente visando à prevenção e ao controle de epidemias. Basicamente,
originam-se de material de higiene, asseio pessoal e restos de alimentos que podem veicular
doenças provenientes de outras cidades, estados e países;
g) Resíduos Sólidos das Atividades Agrícolas : São aqueles originados das atividades
agrícolas e a pecuária, como adubos e suas embalagens, defensivos agrícolas e suas embalagens,
rações e suas embalagens, restos de colheitas, etc.;
h) Resíduos Sólidos Especiais: São aqueles que em função de características peculiares que
apresenta, necessita de cuidados especiais em seu acondicionamento, transporte, manipulação e
disposição final. Pode compreender resíduos sólidos industriais, de unidades de saúde, radioativos
e lodos de estação de tratamento de efluentes, entre outros ( BARROS, op. cit.).
Várias doenças podem ser transmitidas quando não há coleta e disposição adequada dos
resíduos sólidos. Os resíduos de natureza orgânica, parcela significativa dos resíduos sólidos
domiciliares, constituem um “habitat” favorável à proliferação de vetores responsáveis pela
transmissão de doenças ao homem e a outros animais. Com a contínua modificação dos tipos de
materiais descartados (pilhas, baterias, substâncias químicas, etc.) todos podendo conter
contaminantes, os cuidados com os resíduos sólidos devem ser redobrados, de modo a minimizar os
riscos à saúde e ao meio ambiente.
Deve-se mencionar ainda que alterações na saúde podem ocorre através de:
Acidentes de trabalho ocorridos com o pessoal que manuseia os resíduos sólidos, muitas
vezes sem meios de proteção individual adequados;
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Queima e disposição inadequada dos resíduos sólidos no solo, criando problemas de
poluição do ar, do solo e das águas subterrâneas e superficiais (BARROS, op. cit.).
Tabela 4.1: Composição Física dos Resíduos Sólidos da Cidade de Fortaleza, ano de 1984
A segregação dos resíduos sólidos tem como objetivo principal a reciclagem de seus
componentes.
A reciclagem é o resultado de uma série de atividades através da qual materiais que se
tornariam lixo, ou estão no lixo, são desviados, sendo coletados, separados e processados para
serem usados com matéria-prima na manufatura de bens, feitos anteriormente apenas com matéria-
prima virgem.
Entendo como funciona o processo de reciclagem fica mais fácil entender como se pode
contribuir. Três setas compõem o símbolo da reciclagem, cada uma representa um grupo de pessoas
que são indispensáveis para garantir que a reciclagem ocorra. A primeira seta representa os
produtores, as empresas que fazem o produto. Eles vendem o produto para o consumidor, que
representa a segunda seta. Após o produto ser usado ele pode ser reciclado. A terceira seta
representa as companhias de reciclagem que coletam os produtos recicláveis e através do mercado,
vendem de volta o material usado para o produtor transformá-lo em um novo produto. O símbolo de
reciclável é impresso em produtos possíveis de serem reciclados.
O símbolo de reciclado significa que o produto foi feito utilizando matéria-prima reciclada
(CEARÁ, 1993).
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Figura 4.5: Símbolo de Reciclado
A coleta seletiva consiste na separação de materiais recicláveis como papéis, vidros, plásticos,
metais, entre outros do restante dos resíduos, na própria fonte geradora. Este sistema facilita a
reciclagem, porque os materiais estarão mais limpos e conseqüentemente com maior potencial de
reaproveitamento e valor econômico. A coleta seletiva deve estar baseada no tripé Tecnologia (para
efetuar a coleta, separação e reciclagem), Informação (para motivar o público alvo), e Mercado
(para absorção do material recuperado).
Consiste na separação dos materiais dos resíduos sólidos, após a coleta normal e transporte,
em locais apropriados ou usinas de triagem.
Figura 4.7: Esquema de uma Usina de Triagem ou Fluxo de Materiais numa Usina de
Triagem Compostagem
Na pratica, utiliza-se 70% de material palhoso (bagaço de cana-de-açúcar, folhas, etc.) para
30% de matéria orgânica (esterco ou resíduos orgânicos domiciliares, etc.). Após a mistura íntima
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dos materiais a serem compostados, a leira ou pilha de compostagem deve ser montada
imediatamente. A compostagem se processa com um mínimo de material que dê para construir uma
pilha com 1,60m de altura. No caso de maior quantidade de material, fazer várias pilhas ou leiras.
Vale ressaltar que é importante manter a seção reta em forma aproximada triangular, com 3,50m a
4,0m de base e 1,60m de altura. O comprimento é função da quantidade de material e conformação
física do pátio de compostagem (PEREIRA NETO, 1996).
Figura 4.9 : Formação de uma Leira Balanceada
A palavra papel vem das folhas papirus, utilizados no Egito Antigo. A descoberta do papel
como hoje é conhecido, aconteceu na China e foi guardada em segredos por cerca de mil anos. A
Europa utilizava pergaminhos, na Idade Média, quando os árabes introduziram a descoberta
oriental. A reciclagem do papel é tão antiga quanto a sua própria descoberta, já que o suprimento de
fibras era escasso.
O papel é composto basicamente de fibras de celulose. Estas fibras provém comumente da
madeira, mas outras matérias-primas fibrosas podem ser usadas.
Fibras de celulose virgens são aquelas que ainda não foram utilizadas para fazer o papel.
Fibras de celulose secundária são aquelas que já passaram, pelo menos um vez, por uma máquina de
papel. Um papel reciclado contém fibras secundárias.
O que é reciclar o papel? É fazer o papel empregando como matérias-primas papéis usados ou
não (fibras secundárias), utilizando aparas, tais como:
rebarbas de papéis, cartões, cartolinas e papelões gerados durante os processos de
fabricação destes materiais, ou de sua conversão em artefatos, ou ainda gerados em gráficas,
papéis, cartões, cartolinas e papelões, assim como seus artefatos, usados ou não, que
foram descartados.
Figura 4.10 : Processo de Produção e Reciclagem do Papel
A palavra plástico vem do grego plastikos que significa adequado para modelagem. Sua
descoberta data ao fim do século IX, quando se procurava um substituto para os ossos e chifres
utilizados em pentes e botões, além do marfim dos teclados dos pianos. Misturando-se ceras e
resinas naturais chegou-se à baquelite, que fez muito sucesso no início do século em canetas
tinteiro, e ao celulóide, utilizado na fabricação de bonecas. Hoje existem cerca de 40 famílias de
plásticos diferentes.
Plásticos são artefatos fabricados a partir de resinas (polímeros) sintéticos, derivados do
petróleo.
No grande desafio atual enfrentado pelas prefeituras relacionado com a disposição final dos
resíduos encontram-se os plásticos, que pela sua natureza química caracterizam-se por apresentarem
uma grande resistência à biodegradação.
Os plásticos são divididos em duas categorias importantes:
a) Os Termofixos: Representam cerca de 20% do total consumido no país, são plásticos que
uma vez moldados por um dos processos usuais de transformação, não podem mais sofrer novos
ciclos de processamento pois acabam não fundindo, o que impede nova moldagem. Temos como
exemplos: baquelite (cabo das panelas); poliuretanos (PU) e poliacetato de etileno vinil (EVA)
usados em solados de calçados; os poliésteres como os utilizados nas telhas reforçadas com fibra de
vidro; fenólicas utilizadas no revestimento de móveis, entre outros. Estes materiais, conquanto não
possam mais ser moldados, ainda podem ser utilizados em outras aplicações, tais como, cargas
inertes após a moagem, podendo ser incorporados em composições de outras peças, como
condicionadores de asfalto, etc.;
b) Os Termoplásticos: Mais largamente utilizados, são materiais que podem ser reprocessados
várias vezes pelo mesmo ou por outro processo de transformação, Quando submetidos ao
aquecimento a temperaturas adequadas, esses plásticos amolecem, fundem e podem ser novamente
moldados. Como exemplo, podem ser citados, o polietileno de baixa densidade (PEBD), polietileno
de alta densidade (PEAD), policloreto de vinila (PVC), poliestireno (PS), polipropileno (PP)
polietilenotereftalato (PET), poliamidas (PA), entre outros.
A separação dos diversos plásticos por tipo de resina é um problema que também ainda não
foi resolvido e é um dos grande motivos que tem restringindo a reciclagem dos plásticos. A idéia é
imprimir, no artefato ou na embalagem ou no rótulo, o código correspondente à resina utilizada ou
as preponderantes quando de uma mistura, de acordo com o Sistema de Identificação de Plásticos -
NBR 13230 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
Figura 4.13: Sistema de Identificação de Plásticos - NBR 13230
Areias (SiO2), barrilha (CaCO3), a cal (CaO), feldspato e aditivos são basicamente as
matérias-primas utilizadas na fabricação do vidro do tipo soda-cal. À essa mistura é comum
adicionar-se cacos de vidros (reciclagem do vidro) gerados internamente na fábrica ou comprados,
procedimento que reduz sensivelmente os custos de produção.
O vidro é um material obtido pela fusão de compostos inorgânicos areias, barrilha a cal e
feldspato a altas temperaturas (em média 1500 oC), e resfriamento da massa resultante até um
estado rígido, não cristalino.
Gráfico 4.2 : Formulação do Vidro Soda-Cal sem e com adição de Cacos de Vidro
Os metais são classificados quanto à sua composição em dois grandes grupos: os ferrosos,
compostos basicamente de ferro e aço, e os não-ferrosos. Essa divisão justifica-se pela grande
predominância do uso dos metais a base de ferro, principalmente o aço.
Os metais são materiais de grande durabilidade, resistência mecânica e facilidade de
conformação, sendo muito utilizados em equipamentos, estruturas e embalagens em geral.
Entre os metais não-ferrosos destacam-se o alumínio, o cobre e sua ligas (como o latão e o
bronze), o chumbo, o níquel e o zinco. Os dois últimos, junto com o cromo e o estanho, são mais
empregados combinados, na forma de ligas com outros metais ou como revestimento, depositado
sobre metais, como, por exemplo, o aço.
São dois os processos de fabricação: primário e secundário.
a) Processo Primário: No processo primário, o metal é obtido através da redução do minério
ao estado metálico usando redutores como o carvão. Esse processo é feito a altas temperaturas, com
elevado consumo de energia. O metal obtido é denominado primário;
b) Processo Secundário: No processo secundário, o metal é obtido basicamente da fusão do
metal já usado, denominado sucata. O consumo de energia é menor e o metal obtido é denominado
secundário.
Figura 4.15 : Processos de Fabricação do Metal Primário e do Metal Secundário
Nos resíduos sólidos urbanos existem certos materiais que, embora presentes em menor
quantidade em relação ao conjunto, merecem atenção especial devido aos problemas de saúde e de
impactos ambientais que podem causar. Dentre estes materiais estão os pneumáticos.
Os pneumáticos apresentam uma estrutura complexa, formada por diversos materiais como
borracha, aço, tecido de náilon ou poliéster visando conferir as características necessárias ao seu
desempenho e segurança.
Os pneumáticos podem ser simplesmente descartados, destinados ao reuso e a reciclagem:
a) Descarte dos Pneumáticos: O descarte dos pneumáticos pode ser o armazenamento
empilhas ou o aterramento.
a.1.) Armazenamento em Pilhas: A prática de empilhar pneumáticos usados em locais abertos
é perigoso por causa do acúmulo de água no interior das carcaças, o que propicia a proliferação de
mosquitos transmissores de doenças como a dengue, febre amarela e a encefalite. Outro problema
comum é o risco de incêndio,
a.2.) Aterramento: O descarte de pneumáticos em aterros não é adequada. Além do volume
ocupado, observou-se que as carcaças jogadas em aterros tendem a subir e sair para a superfície.
Dessa forma, recomenda-se, na ausência de outra solução, que as carcaças depois de recolhidas das
borracharias, dos pátios e depósitos, sejam cortadas, antes de serem jogadas no aterro;
b) Reuso: A situação atual para o reuso dos pneumáticos é a recauchutagem múltipla, quando
a mesma carcaça é aproveitada pelo menos duas vezes. A banda de rodagem antiga, desgastada, é
removida por raspagem e sobre a carcaça é colocada uma nova banda. Após vulcanização, o
pneumático recauchutado deverá ter as características e a qualidade próximas de um pneumático
novo;
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c) A Reciclagem do Pneumático:
c.1.) Na Engenharia Civil: O uso de pneumáticos na engenharia civil envolve diversas
soluções criativas, em aplicações bastante diversificadas, tais como, barreiras em acostamento de
estradas, formação de taludes, elementos de construção em parques e “playgrounds”, quebra-mar,
marambaias (recifes artificiais), obstáculos para o trânsito, construção de estradas com pneumáticos
e argila, impermeabilização dos aterros sanitários com estrutura de pneumáticos amarrados, etc.;
c.2.) Na Geração de Borracha: O processo de regeneração da borracha envolve a reciclagem
dos materiais dos pneumáticos em conjunto, o pneumático é moído por inteiro, retirado somente a
parte metálica. Pois, uma separação pela desvulcanização total do pneumático, a borracha e os
materiais resultantes apresentam características e qualidades inferiores aos compostos originais;
c.3.) Geração de Energia: O poder calorífico de raspas de pneumáticos eqüivale ao óleo
combustível girando em torno de 40 Mj/kg. O poder calorífico da madeira é por volta de 14 Mj/kg.
Os pneumáticos poderiam ser queimados em fornos de cimento, como combustíveis, com grandes
vantagens tais como: com temperaturas em torno de 1.400 oC; poderiam ser alimentados por
inteiro, incluindo, a tela de aço que acrescenta ferro ao cimento; e as indústrias de cimento mantêm
monitoramento de todas as suas emissões atmosféricas;
c.4.) No Asfalto modificado com Borracha: Consiste na utilização da borracha reciclada na
composição da massa asfáltica utilizada na pavimentação de vias e rodovias. O processo envolve a
incorporação da borracha em pedaços ou na forma de pó. Apesar do maior custo, a adição de
pneumáticos no pavimento pode até dobrar a vida útil da via. Isto porque a borracha confere ao
pavimento maiores propriedades de elasticidade frente a mudanças de temperatura. O uso da
borracha também reduz o ruído dos veículos que passam por ele;
c.5.) Na fabricação de Artefatos e Artesanatos: Muitos artefatos e artesanatos podem ser
feitos com os pneumáticos usados, tais como: comedouros e bebedouros para animais; calçados;
jarros; etc.;
c.6.) Na obtenção de Negro de Fumo e Óleo Negro: Através do processo de pirólise, pode-se
obter por meio da transformação dos hidrocarbonetos presentes nos pneumáticos em negro de fumo
e óleo negro (IPT, op. cit.).
Nos resíduos sólidos urbanos existem certos materiais que, embora presentes em menor
quantidade em relação ao conjunto, merecem atenção especial devido aos problemas de saúde e de
impactos ambientais que podem causar. Dentre estes materiais estão as pilhas e as baterias.
A pilha/bateria é uma miniusina portátil que transforma energia química em elétrica. Podem
se apresentar sob várias formas (cilíndricas, retangulares, botões) conforme a finalidade a que se
destinam.
As pilhas/baterias são classificadas de acordo com seus sistemas químicos, podendo haver em
cada um deles mais de uma categoria. As categorias são representadas por letras, que normalmente
vêm impressas nas pilhas/baterias. Além disso, as pilhas/baterias podem ser divididas em primárias
e secundárias, sendo esta última recarregável (IPT, op. cit.).
Segundo, a Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA, n o 257, de 30
de junho de 1999, a coleta, reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final para as
pilhas/baterias, bem como a Lei Estadual n o 12.944, de 27 de setembro de 1999, dispõe sobre o
descarte de pilhas até 9 (nove) volts, baterias de telefones celulares e artefatos que contenham
metais pesados e dá outras providências.
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Tabela 4.3 : Tipos de Pilhas/Baterias
Nos resíduos sólidos urbanos existem certos materiais que, embora presentes em menor
quantidade em relação ao conjunto, merecem atenção especial devido aos problemas de saúde e de
impactos ambientais que podem causar. Dentre estes materiais estão as lâmpadas fluorescente.
As lâmpadas fluorescente contêm substâncias químicas nocivas ao meio ambiente, como
metais pesados, onde se sobressai o mercúrio metálico. Cada lâmpada fluorescente contém em
média cerca de 15 miligramas de mercúrio, o que significa baixo risco de contaminação ambiental
considerando uma unidade isolada. Mas, os riscos aumentam no caso do descarte de grandes
quantidades em um único local. Enquanto intactas, as lâmpadas fluorescente não ofecerem riscos.
Porém, ao serem descartadas no lixo seu vidro é quebrado e o mercúrio liberado, passando a
evaporar. Quando chove, ele volta e contamina o solo e os cursos d’água.
O processo de reciclagem das lâmpadas fluorescentes consiste na destruição das lâmpadas de
forma controlada: o vidro é separado dos soquetes e descontaminado, retornando à produção de
lâmpadas ou sendo usado na composição de esmaltes usados em pisos cerâmicos. Os soquetes são
vendidos como sucata de alumínio e o mercúrio é filtrado e encaminhado para fabricantes de cloro-
soda, pilhas, baterias e também lâmpadas.
Segundo pesquisas realizadas no início dos anos 90 pelo Instituto Brasileira de Geografia e
Estatística - IBGE, 76% dos resíduos sólidos no Brasil são lançados em lixões, sem qualquer
critério. Grande parte desses resíduos sólidos gerados não é coletada, permanecendo junto a
habitações ou sendo descartada em logradouros públicos, terrenos baldios, encostas e cursos d’água.
Um lixão é uma forma inadequada de disposição final de resíduos sólidos, que se caracteriza
pela simples descarga sobre o solo, sem medidas de proteção ao meio ambiente ou à saúde pública.
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O mesmo que descarga à céu aberto. Os resíduos assim lançados acarretam problemas à saúde
pública, como proliferação de vetores de doenças (moscas, mosquitos, baratas, ratos, etc.), geração
de maus odores e, principalmente, a poluição do solo e das águas superficiais e subterrâneas através
do chorume (líquido derivado dos processos de fermentação e putrefação das matérias orgânicas
contida nos resíduos, um líquido de cor escura, mau cheiroso e de elevado potencial poluidor),
comprometendo os recursos hídricos. Acrescenta-se a esta situação o total descontrole quanto aos
tipos de resíduos recebidos nestes locais, verificando-se até mesmo a disposição de dejetos
originados das unidades de saúde e das indústrias. Comumente ainda se associam aos lixões fatos
altamente indesejáveis, como a criação de porcos e a existência de catadores (os quais, muitas
vezes, residem no próprio local).
Os locais de disposição de resíduos em lixões são perigosos devido aos enormes problemas
que causam: poluição do solo, do ar e da água; atração de vetores ( insetos e roedores); risco de
fogo, de deslizamentos e de explosões; espalhamento do lixo pelo vento e animais; atividade de
catadores, etc.
É uma técnica de disposição de resíduos sólidos urbanos no solo, sem causar danos ou riscos à
saúde pública e a segurança, minimizando os impactos ambientais. Esse método utiliza princípios
de engenharia para confinar os resíduos sólidos, cobrindo-os com uma camada de material inerte na
conclusão de cada jornada de trabalho. Esta forma de disposição produz, em geral, poluição
localizada, pois similarmente ao aterro sanitário, a extensão da área de disposição é minimizada.
Porém, geralmente não dispõe de impermeabilização de base (comprometendo a qualidade das
águas subterrâneas), nem sistemas de coleta e tratamento de chorume e nem drenagem dos gases
gerados. Este método é preferível ao lixão, mas, devido aos problemas ambientais que causa e aos
seus custos de operação, é inferior ao aterro sanitário, nem pode ser considerado como solução
definitiva para o correto equacionamento da disposição final dos resíduos sólidos, uma vez que é
grande seu potencial de impacto ambiental, notadamente no que se refere à poluição das águas
superficiais e subterrâneas e do solo. As recomendações técnicas do Aterro Controlado estão
descritas na NBR 8849 - Apresentação de Projetos de Aterros Controlados de Resíduos Sólidos
Urbanos, abril de 1985, da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT que fixa as
condições mínimas exigíveis para apresentação de projeto de aterros controlados de resíduos sólidos
urbanos.
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Figura 4.17: Esquema de um Aterro Sanitário
A matéria é cíclica, tudo que saiu da Natureza como recurso natural retornará cedo ou tarde
para a natureza em forma de resíduos.
Tais como:
papel - em lugar úmido leva três meses se decompor, se o papel for do tipo absorvente
leva vários meses,
jornais - pode permanecer por várias décadas,
fósforos de madeira - o processo é lento, podendo demorar cerca de seis meses,
miolo de maça - em clima quente demora seis meses, em clima mais ameno pode demorar
um ano,
cigarro com filtro - pode demorar de 1 a 2 anos para se decompor,
cigarro sem filtro - se jogado no campo, leva quatro meses para sumir, se a bituca for
jogada no asfalto leva mais tempo,
chiclete - como a goma contém resinas naturais e artificiais, além do açúcar, o processo
pode demorar até 5 anos,
embalagens metálicas de aço - desintegra-se em uns 10 anos, convertendo-se em óxido de
ferro (ferrugem),
embalagens metálicas de alumínio - não se corrói nunca,
plásticos - decomposição estimada em 100 anos,
111
vidro - não se biodegrada. Pela erosão e ação de agentes químicos, uma peça de vidro
pode desintegrar-se em cerca de 4.000 anos.
espuma - decomposição estimada de 2 a 3 anos,
isopor (EPS) - decomposição estimada em 500 anos,
nylon - decomposição em mais de 30 anos,
pilhas e baterias - em tempo indeterminado,
madeira pintada - em aproximadamente 3 anos,
borracha (pneumáticos) - em tempo indeterminado,
fraldas descartáveis - em aproximadamente 500 anos,
tecidos de algodão - decomposição de 1 a 5 meses (SÃO PAULO, 1998).
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4.7.1. Etapas da Incineração dos Resíduos:
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Fonte: (ROCCA, 1993)
4.8. RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS:
São considerados resíduos sólidos industriais os resíduos em estado sólido e semi-sólido que
resultam da atividade industrial, incluindo-se os lodos provenientes das instalações de tratamento de
águas residuárias, aquelas gerados em equipamentos de controle de poluição, bem como
determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública d
esgotos ou corpos d’água, ou exijam para isso, soluções economicamente inviáveis, em face da
melhor tecnologia disponível.
As decisões técnicas e econômicas tomadas em todas as fases do trato dos resíduo sólidos
industriais como: manuseio, acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte, tratamento e
disposição, deverão estar fundamentadas na classificação dos mesmos. Essa classificação
condicionará a necessidade de adotarem medidas especiais para todas as fases. A NBR 10004 -
Resíduos Sólidos - Classificação, de setembro de 1987, da Associação Brasileira de Normas
Técnicas - ABNT, dá a definição de resíduos sólidos, da as classes dos resíduos e classifica os
resíduos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde pública, indicando quais
resíduos devem ter manuseio e destinação mais rigidamente controlados. E a NBR 1183 -
Armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos, de novembro de 1988, da Associação Brasileira de
Normas Técnicas - ABNT fixa as condições exigíveis para o armazenamento de resíduos sólidos
perigosos de forma a proteger a saúde e ao meio ambiente.
A minimização da geração de resíduos se constitui numa estratégia importante no
gerenciamento de resíduos e se baseia na adoção de técnicas que possibilitem a redução do volume
e/ou toxicidade dos resíduos e, consequentemente, de sua carga poluidora. As práticas de
minimização de resíduos tem-se mostrado economicamente vantajosas já que oferecem uma
possibilidade de redução dos custos de destinação associada à alteração das características
qualitativas e quantitativas dos resíduos e obtenção de receita pela comercialização dos produtos
obtidos no tratamento e/ou separação dos resíduos. Atualmente, o pensamento dos industriais é
encontrar uma forma de minimizar ao máximo os resíduos e encontrar soluções adequadas para a
utilização dos resíduos, diminuir os custos ou até gerar recursos financeiros para a empresa
geradora, com os resíduos. O que é resíduo para uma empresa poderá ser matéria-prima para outra.
4.8.1.1. Incineração:
Sistemas “landfarming” são sistemas de tratamento de resíduos que, através das propriedades
físicas e químicas do solo, e da intensa atividade microbiana existente neste meio, promovem a
biodegradação, a destoxificação, a transformação e a imobilização dos constituintes dos resíduos
tratados, minimizando os riscos de contaminação ambiental. Em português, como não se dispõe de
um termo que seja específico tem-se utilizado a denominação Sistemas de Tratamento de Resíduos
no Solo (STRS).
Como exemplo, de uso deste sistema temos: no tratamento das borras de tanques de
combustíveis, as borras oleosas das refinarias de petróleo, entre outras.
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3. _______________________________________________________________. NBR 1183 –
Armazenamento de resíduos sólidos perigosos – s.l: ABNT, 1988. 14p.
4. _______________________________________________________________. NBR 8419 –
Apresentação de projetos de aterros de resíduos sólidos urbanos – s.l: ABNT, 1992. 07p.
5. _______________________________________________________________. NBR 8849 –
Apresentação de projetos de aterros controlados de resíduos sólidos urbanos – s.l:
ABNT, 1985. 09p.
6. _______________________________________________________________. NBR 10004 –
Resíduos sólidos – s.l: ABNT, 1987. 63p.
7. _______________________________________________________________. NBR 10157 –
Aterros de resíduos perigosos – critérios para projeto, construção e operação – s.l:
ABNT, 1987. 22p.
8. _______________________________________________________________. NBR 11175 –
Incineração de resíduos sólidos perigosos – padrão de desempenho – s.l: ABNT, 1990.
05p.
9. _______________________________________________________________. NBR 12807 –
Resíduos de serviços de saúde – s.l: ABNT, 1993. 03p.
10. ______________________________________________________________. NBR 12808 –
Resíduos de serviço de saúde – s.l: ABNT, 1993. 02p.
11. ______________________________________________________________. NBR 12810 –
Coleta de resíduos de serviços de saúde – s.l: ABNT, 1993. 03p.
12. BARROS, Raphael T. de V. et. al. Saneamento. Belo Horizonte: Escola de Engenharia da
UFMg, 1995. p. 181-208.il.
13.CEARÁ, Problemas e soluções manual do professor. Fortaleza: Associação Brasileira de
Economistas Domésticos, 1993. 100 p. il.
14._______, Plano metropolitano de limpeza pública. Fortaleza: SDU/AUMEF, 1986.
15._______, Secretária do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente. O lixo como herança.
Fortaleza: /s.d./. 24 p. il.
16.CONSELHO NACIONAL DE MEIOAMBIENTE – CONAMA. Resolução n o 06, de 15 de
junho de 1988. Resolução que dispõe sobre os estoques de bifenilas policloradas –
PCB’s e agrotóxicos e dos resíduos sólidos gerados por algumas tipos de industrias. s.l:
1988. 16p.
17._____________________________________________________. Resolução no 06, de 19 de
setembro de 1991. Resolução que dispõe sobre a desobrigação a incineração ou outro
tratamento de queima dos resíduos sólidos provenientes dos estabelecimentos de saúde.
s.l: 1991. 03p.
18. _____________________________________________________. Resolução no 05, de 15 de
agosto de 1993. Resolução que dispõe sobre as normas mínimas para o tratamento de
resíduos sólidos oriundos de serviços de saúde, portos e aeroportos, terminais
ferroviários e rodoviários . s.l: 1993. 06p.
19. _____________________________________________________. Resolução no 237, de 30 de
junho de 1999. Resolução que dispõe sobre o descarte de pilhas e baterias usadas. s.l:
1999. 05p
20. _____________________________________________________. Resolução no 264, de 26 de
agosto de 1999. Resolução que dispõe sobre o co-processamento de resíduos em fornos
de cimento. s.l: 1999. 04p.
21. INSTITUTO DE PRESQUISA TECNOLÓGICA – IPT. Lixo municipal: manual de
gerenciamento integrado. 1. ed. São Paulo: IPT/CEMPRE, 1995. 278 p. il. (Publicação IPT
2163).
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22. MOTA, Suetônio. Introdução à engenharia ambiental. Fortaleza: ABES, 1997. p. 200-213. il.
23. PEREIRA NETO, João Tinoco. Manual de compostagem processo de baixo custo. Belo
Horizonte: UNICEF, 1996. 56p. il.
24. PREFEITURA MUNICIPAL DE FORTALEZA. Caracterização dos resíduos sólidos da
cidade de fortaleza. Fortaleza: EMLURB, 1996.
25.ROCCA, Alfredo Carlos C. et. al. Resíduos sólidos industriais. 2. ed. São Paulo: CETESB,
1993. 233p. il.
26. SÃO PAULO, Secretária do Meio Ambiente. Coordenadoria de Educação Ambiental. Guia
pedagógico do lixo. Coordenação José Flávio de Oliveira. São Paulo: SMA, 1998. 96p. il.
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