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Índice
Intervenientes..................................................................................................................................................................
O que é o atendimento?................................................................................................................................................
Terminologia a utilizar.................................................................................................................................................
Saber ouvir........................................................................................................................................................................
Suportes fundamentais.................................................................................................................................................
Bibliografia........................................................................................................................................................................
Objetivos:
Identificar os princípios bá sicos da comunicaçã o telefó nica e presencial.
Conteúdos:
Comunicaçã o telefó nica e presencial
Linguagem
Colocaçã o da voz
Clareza
Terminologia a utilizar
Saber ouvir
Pontos fundamentais
Registo de dados
Verificaçã o de dados
Suportes fundamentais
Endereços
Mapas e roteiros
Restaurantes
Comunicação telefónica e presencial
Comunicação – é o processo de transferência de informaçõ es, ideias, conhecimentos ou
sentimentos entre as pessoas.
Deriva da palavra em latim communicare que “significa ‘estar em relaçã o com’, representa a
açã o de pô r em comum” (Menezes, 1973).
Comunicação Formal
Comunicaçã o descendente
Comunicaçã o ascendente
As comunicações informais ocorrem fora dos canais formais de comunicaçã o. Este sistema de
comunicaçã o dentro de uma empresa é geralmente denominado “cacho de uva” pelo seu aparente
crescimento e desenvolvimento casual em cadeias de segmentos através de grupos sociais.
Tem origem na necessidade do indivíduo conviver com os demais seres humanos. Como, por
exemplo, quando alguém entra em um novo ambiente de trabalho, certamente apresenta elevado
interesse em estabelecer relaçõ es satisfató rias informais com os seus novos companheiros de
trabalho. Esta necessidade será realizada através das ligaçõ es que se estabelecem na organizaçã o
informal e no seio dos grupos onde estes mesmos se formam.
Este tipo de comunicaçã o é o que mais afeta as organizaçõ es. Restringi-la a canais aceitá veis
apenas formalmente, pode conduzir a uma ausência de transmissã o de mensagens. Através da cadeia
formal uma mensagem de uma secçã o para outra pode demorar muito tempo até ser transmitida,
fazendo com que o cliente possa vir até a perder o interesse. Por isso existe a comunicação informal
para não existir esses problemas e para tudo acontecer mais rápido.
A Comunicação Escrita
A comunicação escrita desenvolve-se tanto a nível interno como externo,
contribuindo assim, para a sintonia de atitudes, fator indispensável ao
funcionamento da organização.
A Comunicação Oral
Muitas das vezes a eficá cia da comunicaçã o nã o é conseguida como se pretende, uma vez que
existem diferentes fatores de ruído que distorcem e interferem na transmissã o da mensagem. Para
além do ruído, como problema de comunicaçã o, a interpretaçã o da mensagem pela pessoa que o
transmite torna-se também uma das maiores barreiras ao cumprimento de um circuito eficaz a nível
comunicacional.
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Intervenientes
É com base na fonte que se inicia a comunicação, que codifica um significado intencional numa
mensagem, a qual é enviada por um canal. O recetor descodifica a mensagem no significado percebido
e transmite, um feedback à fonte. O que nem sempre acontece, existe o chamado ruído, isto é,
perturbaçõ es neste processo, as quais distorcem e interferem na transmissã o da mensagem.
A fonte
A fonte da informação é a pessoa que tenta comunicar com outra pessoa, ou seja, a mensagem
que o emissor pretende enviar ao recetor. Esta fonte tem a intençã o de dar uma informaçã o ou de
modificar comportamento e as atitudes da pessoa a quem dirige a sua mensagem. Esta vontade é
transformada num conjunto de símbolos com significado, que permite a codificaçã o da mensagem.
Por exemplo:
A mensagem
A mensagem transmitida pela fonte pode ser verbal, escrita e nã o-verbal. Entende-se por
comunicaçã o nã o-verbal qualquer comunicaçã o que nã o inclua a língua falada ou escrita.
O canal
O canal é o meio através do qual a mensagem navega. A mensagem pode ser enviada por
diversificados meios ou canais. A escolha do canal tem um forte impacto no processo de comunicaçã o,
porque diferentes pessoas podem ter diferentes competências na utilizaçã o de diferentes canais e
diferentes mensagens têm adequaçõ es distintas a diferentes canais.
A descodificação
Por exemplo:
Um chefe pode transmitir uma mensagem dando informaçã o sobre os erros cometidos por um
subordinado, procurando corrigir ao fazer que este indivíduo aprenda, mas a sua mensagem pode ser
interpretada pelo recetor como forma utilizada de destacar a distâ ncia que os separa pela diferença de
estatutos.
O feedback
O feedback, é a ú ltima ligaçã o do processo de comunicaçã o, em que se verifica se o que foi
recebido corresponde ao que foi transmitido. Permite ao emissor a perceçã o da diferença entre a
mensagem interpretada pelo recetor e a que tinha intençã o de transmitir. Torna possível melhorar a
comunicaçã o porque aumenta a certeza e a compreensã o das mensagens transmitidas e a confiança
dos emissores e dos recetores no processo de comunicaçã o, o que facilita relaçõ es futuras porque
intensifica a motivaçã o.
O que é o atendimento?
E a açã o de se relacionar, cuidar, tratar, prestar atençã o à s pessoas com as quais nos
mantemos em contacto.
É o ato ou efeito de atender.
É acolher.
É receber com atençã o e cortesia.
É dar ou prestar atençã o a algo
Para que um atendimento seja eficaz, é necessá rio um conjunto de condiçõ es que requerem
muita responsabilidade e espírito de competência por parte do(a) rececionista.
Atrair a atençã o
Incutir o interesse
Desencadear o desejo
Atingir um acordo
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Comunicaçã o
Comportamento
Cortesia
corpo humano para exprimir, de uma forma ativa, consciente ou inconsciente, determinados
sentimentos. Esta comunicaçã o pode ser utilizada para induzir o recetor em erro, mas pode
também transmitir mensagens involuntá rias através de gestos e atitudes. O gesto pode
confirmar a frase ou anulá-la.
Assim, o rececionista deve ter em conta vá rios aspetos nesta forma de comunicar, como por
exemplo:
atendimento de qualidade sã o:
A empatia
A capacidade de adaptaçã o
A qualidade no atendimento ao cliente
O autocontrolo
A tolerâ ncia à frustraçã o
A força de vontade
A energia
A sociabilidade
Fatores externos co
As condiçõ es ambientais, como o ruído, a temperatura, a iluminaçã o), a pró pria distâ ncia
entre o emissor e o recetor e ainda a deficiência dos meios utilizados param a transmissã o da
mensagem.
Fatores internos c
No atendimento
“de maneira nenhuma…”; “nã o, nã o estou de acordo…”;“agora é impossível…”; “nã o lhe garanto
nada…”;“já lhe disse isso nã o sei quantas vezes…”; “o problema é seu…”,
Reformular tudo aquilo que foi dito, de modo a que se possa obter confirmação para
providenciar uma resposta adequada, esclarece e satisfaz as necessidades do
cliente/utente, ganhando a sua confiança.
Ouvir
Considerar e
Compreender
Para se atuar de forma adequada é necessá rio ter em conta que, em tã o curto período de
tempo, nã o é fá cil conhecer uma pessoa. A necessidade de sermos atendidos com
profissionalismo, competência e eficácia nã o se encontra distanciada do fator humano de
simpatia, tendo ambos de fazer um esforço mú tuo, que caminhe para a relação empática de
ambos os intervenientes.
Quanto mais diferentes forem as pessoas no que se refere à s suas experiências, valores ou
crenças, mais difícil é comunicar, porque existe grande probabilidade de darem significados
diferentes à s palavras. Em contexto profissional, o indivíduo deve limitar-se a comunicar
conhecimentos e informaçõ es dado o seu grau de subjetividade.
Indiferença - o indiferente nã o ouve, nem sabe ouvir. Acha que nenhum assunto é bom
o suficiente para prender a sua atençã o;
Posição - o status afeta a audiçã o. Quem se sente importante quer falar e ser ouvido,
nunca ouvir; quem fala nã o ouve. É importante colocar os outros a vontade para falar e ser
ouvido;
Atenção - é preciso ficar alerta para ouvir, concentrando-se no que está sendo dito;
Olhar - poucas pessoas olham para quem falam ou para quem ouve. Quem observa
sente o interesse;
Anotar - ouvir e anotar (palavra por palavra) é muito difícil, podendo prejudicar a
ambos;
Apartes - Evitar interromper quem fala: esperar o melhor momento para falar. A regra
é ouvir para entender e nã o para responder;
Seja objetivo
No atendimento face a face: esteja sempre bem apresentá vel; seja agradá vel; mostre
interesse pelo trabalho que realiza; conheça as atividades realizadas por outros funcioná rios
do setor, bem como da organizaçã o em geral.
Superior: há funcioná rios que se dirigem ao cliente, de cima para baixo, como se ele
nã o soubesse nada. Isto enfurece as pessoas.
Robotismo: o funcioná rio deixa de agir como se fosse uma pessoa e repete sempre a
mesma coisa, da mesma maneira, com os mesmos movimentos, como se estivesse noutro
lugar.
Demasiado rígido nas normas: acontece quando o funcioná rio diz “sinto muito, mas
nã o podemos ser flexíveis”.
O telefone deve ser considerado como uma ferramenta de gestã o. Trata-se do principal elo de ligação
entre a empresa e o exterior. Logo todos os cuidados são poucos no que respeita ao controlo
eficaz do atendimento telefónico. Eis alguns conselhos práticos:
A primeira impressão que o cliente possui da empresa e, por vezes a mais duradoura, está na
forma como foi atendido da primeira vez. O atendimento telefó nico deve transmitir uma imagem
profissional, de eficácia e capacidade de resposta aos pedidos dos seus interlocutores externos.
Devem existir regras e procedimentos bá sicos de atendimento testados regularmente.
Eis alguns princípios básicos que se deve ter em consideração ao controlar a qualidade do
atendimento telefónico.
Durante o período de expediente todas as chamadas do exterior devem ser sempre centralizadas num
departamento específico (Receçã o).
Nã o basta transferir a chamada na esperança de que tenha sucesso. Até à chamada ser atendida
pelo destinatá rio final a responsabilidade pelo atendimento continua a ser da pessoa que recebeu a
chamada pela primeira vez. Deve-se garantir ao interlocutor uma resposta efetiva e rápida ao seu
pedido ou, em caso de impossibilidade, justificar a respetiva razão.
Quem atende o telefone deve evitar alguns erros típicos na comunicação verbal tais como:
Responder que «nã o sabe» onde está o destinatá rio ou dizer que «está ocupado», em vez de «a
pessoa nã o está disponível mas vou anotar o seu telefone e mensagem e ligar-lhe-ei assim que
possível».
Outro erro típico é o de deixar o interlocutor em linha, mesmo que na companhia de uma
«melodia» que será sempre insuportá vel ao fim do primeiro minuto. Nesses casos deve explicar-se ao
cliente a razã o da espera e perguntar-lhe se nã o deseja que seja o destinatá rio a devolver-lhe a
chamada.
Ser que tais informaçõ es sejam confidenciais) saberá qual o histórico de relacionamento
entre o interlocutor e a empresa.
Deve:
Procurar tratar o cliente pelo nome;
Use sempre as designaçõ es “Sr.”, “Sra.”, “Dr.”, “Dra.”, etc.
Se tem de fazer esperar um cliente, tem de o manter informado. Ao telefone, o tempo é
longo;
Se recebe uma chamada quando estiver com outro cliente, diga-o de forma cortês e
ofereça-se para ligar mais tarde.
Atenda o telefone antes do 3º toque;
Dar total atençã o ao cliente ao telefone. Jamais converse com outro cliente em
simultâ neo;
Evitar intimidades tipo “querido” ,“tio”, “filha”…;
Nã o coma fume ou mastigue pastilhas quando está ao telefone;
Identificar-se quer ao fazer, quer ao receber uma chamada;
Agradeça aos clientes no final de cada ligaçã o, mesmo que seja uma reclamaçã o;
Terminar uma chamada com cortesia;
Deixar o cliente desligar primeiro;
Sorrir. O sorriso relaxa as cordas vocais resultando uma entoaçã o serena e amigá vel.
Deve:
O ritmo do discurso
O ritmo habitual da comunicaçã o oral é de 180 palavras por minuto; ao telefone deve
reduzir para 120 palavras por minuto (aproximadamente). Desta forma o discurso torna-se
mais claro.
Se voltou a ligar, a pessoa que o atendeu estava ao corrente da sua situaçã o e/ou
pedido?
5 TÉCNICAS
Sorria quando pegar no auscultador;
Responda dizendo “Bom Dia” ou “Boa Tarde” e indicando, de seguida, à pessoa que
telefona o nome da empresa e identifique-se;
Tome nota do nome de quem telefona;
Dar ou obter e proporcionar a informaçã o ou açã o requerida;
Concluir a chamada de maneira negocial, dando o nome se for necessá rio, um contacto
subsequente;
Estilos de comportamento
Agressivo:
Carateriza-se por:
Defesa direta dos direitos pessoais;
Expressã o de pensamentos, sentimentos e opiniõ es de forma predominantemente
desonesta e geralmente inapropriada.
Em todas as circunstâ ncias, viola os direitos dos outros.
Passivo:
Carateriza-se por:
Sacrificar as suas necessidades em favor do pró ximo;
Sofrer de sentimentos de insegurança e de inferioridade;
Tem tendência a aceitar críticas sem as questionar;
Sente ansiedade, fú ria interior e frustraçã o;
Tem pouca energia e entusiasmo pela vida
Violaçã o dos direitos pessoais na medida em que a pessoa nã o expressa os seus
pensamentos, sentimentos e opiniõ es de forma honesta.
Assertivo:
Carateriza-se por:
Tem em consideraçã o tanto a si pró prio e aos seus direitos como os dos outros;
Atinge normalmente os objetivos a que se propõ e;
É capaz de explicar à s outras pessoas o que sente, sem causar ressentimentos nos
outros;
Sente-se em paz consigo pró prio e com as pessoas que o rodeiam;
É entusiasta, colaborador e digno de confiança.
Defesa dos direitos pessoais;
Expressã o de sentimentos e opiniõ es de forma direta e honesta, adequada à situaçã o e
que nã o viole os direitos dos outros.
Envolve:
O respeito pelo pró prio e o respeito pelas necessidades e direitos dos outros.
As componentes não-verbais são:
Congruentes com a mensagem verbal dando-lhe suporte;
O padrã o de discurso fluente - sem hesitaçõ es estranhas - expressivo, claro.
A pessoa assertiva deverá ser capaz de:
Expressar os seus sentimentos positivos: “Gosto do seu novo carro”;
Exprimir os seus sentimentos negativos: “Nã o gosto que me fale nesse tom”;
Dar uma opiniã o sincera: “Nã o estou de acordo”;
Falar da sua irritaçã o, desde que ela se justifique: “Fico irritado quando vejo tratar mal
as outras pessoas”.
Desenvolver a assertividade:
Encarar as situaçõ es como problemas a enfrentar e a resolver de um ponto de vista nã o
emocional;
Agir em funçã o da situaçã o como problema e nã o como preocupaçã o;
Estar adequadamente motivado para a resoluçã o dos problemas e nã o se fixar em
relaçõ es estereotipadas a um ou dois tipos apenas;
Escutar atenta e silenciosamente, sem interromper, quem está a Comunicar;
Servir-se principalmente de atitudes resolutivas (apoio, explorató rio, empá tica, etc.);
Dizer as respostas adaptadas à s situaçõ es em que sã o produzidas;
Ser sempre agradá vel e positivo; Expressar os seus pensamentos e sentimentos de uma
forma autêntica.
Formulação de perguntas:
Saber formular corretamente uma questã o, torna-se um instrumento privilegiado do
profissional no relacionamento com o cliente.
Vantagens:
Possibilita o controlo do processo de comunicaçã o por parte do profissional, já que
assim pode estabelecer o percurso que o diá logo irá seguir;
Aumenta a participaçã o do cliente no processo, pois quando este se encontra muito
“fechado”, a pergunta direta tende a levá -lo a assumir uma posiçã o mais ativa;
Provoca a intervençã o do cliente em situaçõ es que exijam a sua cooperaçã o;
Permite alargar o conhecimento sobre o cliente como pessoa
Encorajamentos mínimos:
Quando formulamos uma questã o estamos interessados em encorajar o interlocutor a
continuar a falar. Uma forma de facilitar este aspeto é através dos encorajamentos mínimos.
Trata-se de curtas expressõ es que demonstram um certo envolvimento com o interlocutor,
como por exemplo: “Oh?!”; “Ai sim?”; “Entã o?” “E depois?”;
A repetiçã o de uma ou duas palavras-chave; “Diga mais”; “Uuum-humm”; “Uh-huh”; ou
Simples reposiçã o das mesmas palavras usadas pelo interlocutor na sua ú ltima
intervençã o
O silêncio:
Há ocasiõ es em que o encorajamento mínimo mais valioso pode ser o silêncio.
É o “tempo de latência” da resposta, que corresponde, na prá tica, ao lapso de tempo
que o interlocutor espera até dar a resposta.
O emissor deve sempre dar tempo ao interlocutor para que este possa responder ou
continuar.
Argumentos:
Para se conseguir que o cliente aceite os argumentos do profissional, é necessá rio:
Que os argumentos respondam em parte à s expectativas do Cliente;
Que a linguagem utilizada seja adequada ao nível sociocultural do Cliente;
Que seja possível recorrer a argumentos adicionais, na contingência de os primeiros
argumentos nã o produzirem efeitos positivos.
Terminologia a utilizar
eu entendesse melhor?
Saber ouvir
se realize com eficá cia devemos ter sempre presente a ESCUTA ATIVA:
Cada cliente tem as suas próprias necessidades, desejos, sentimentos, vontades, anseios
e expectativas. Os clientes necessitam sempre de:
Serem compreendidos
Sentirem-se importantes
Quem atende pela primeira vez o telefone de um cliente insatisfeito tem um papel
central. A sua tarefa principal é a de acalmar os ânimos do interlocutor e assegurar que a
sua reclamaçã o será dirigida à pessoa certa e, sobretudo, de que será devidamente
atendida.
Há determinadas situaçõ es típicas com que um serviço de atendimento telefó nico depara
frequentemente. Eis as melhores formas de tentar lidar com elas.
Quem atende as chamadas telefó nicas, para além de filtrar os assuntos para a pessoa
certa, deve acalmar os â nimos. Muitas situações não passam de mal-entendidos que
deverã o ser esclarecidos de imediato, seguindo as regras apresentadas em seguida:
Aceitar e ouvir a reclamaçã o;
Nã o pensar nos obstá culos;
Deve-se responder sem dar demasiada atençã o a obstá culos ou má s experiências
passadas que o atendedor teme que se repitam. O importante é resolver o assunto com o
cliente em causa.
Não entrar num braço de ferro;
Deve-se concluir, com diplomacia e promessa de resposta, uma chamada em que o
interlocutor está furioso e repisa o assunto mais de três vezes. Evita-se assim entrar num
braço de ferro.
Pedir reclamações por escrito:
Em caso de dú vida, pede-se ao cliente para apresentar as suas reclamaçõ es por escrito,
ou aponta-se e relê-se o motivo de discó rdia ao telefone.
Mostrar-se interessado;
O profissional deve mostrar interesse pelo cliente, em obter a informaçã o de que necessita
e estimular o diá logo. Para que a conversa seja produtiva e objetiva, o profissional dever fazer
perguntas:
Utilizando a técnica do funil, técnica que começa por perguntas abertas e acaba em
perguntas fechadas
Telefonar mais tarde, para ver se está tudo bem e se está satisfeito com o
produto/serviço.
Disponha sempre.
Felicidades.
Parabéns.
É aborrecido telefonar para uma empresa e não atenderem. Mas se ela tiver um sistema
de atendimento automá tico ou "caixa de voz" no caso de as linhas estarem todas ocupadas, ou
fora do horá rio das telefonistas, poderá gerir assuntos pendentes com maior eficiência.
As principais vantagens
Redução de custos:
Através do atendimento automá tico, são reduzidos os custos de secretariado, facilitando a
comunicaçã o. A verdade é que a gravação de mensagens pode ser mais útil do que o
atendimento ser feito por uma pessoa que está fora do assunto e que nã o apontará
devidamente a mensagem.
As regras de utilização:
Deve-se evitar, na medida do possível, generalizar a utilização do atendimento
automá tico durante horá rios de expediente.
É uma questã o de cultura organizacional e culto do cliente.
Quando este atendimento está a funcionar, respeite os seguintes parâ metros.
Atendimento rápido:
A caixa de voz deve entrar em funcionamento 10 segundos apó s o telefone começar a
tocar.
Alternativa de contacto com o operador:
Deve existir uma alternativa de contacto com um operador, caso a pessoa que ligou o
deseje. Para tal, deverá seguir as instruçõ es que lhe sã o transmitidas pelo atendedor
automá tico. Por exemplo: "Deixe-me uma mensagem depois do sinal ou prima 0 para ser
atendido por um operador".
Identificação do interlocutor:
A mensagem deve identificar o interlocutor e o momento em que a pessoa poderá
devolver a chamada, tudo em cerca de oito a dez segundos. Por exemplo: "Bom dia, esta é a
caixa de voz de Joã o Silva, do serviço comercial da...(...)Terça-feira, dia 23, estou ausente até à s
16 horas mas ouvirei as mensagens com regularidade".~
Feedback rápido
Os colaboradores, casos estejam ausentes temporariamente do seu posto, devem
devolver as chamadas no prazo de uma hora ou avisar a pessoa que ligou que estã o a tratar do
seu assunto
Suportes fundamentais
Listas de extensõ es telefó nicas internas, devidamente organizadas por nomes e funçõ es, e
blocos de notas padronizados para anotar mensagens, fazem milagres pela sanidade mental
das secretárias ou telefonistas. Nas empresas mais sofisticadas é suposto existir um
software com uma base de dados especifica sobre cada cliente que é automaticamente
ativada quando o telefonista atende a chamada.
Nessa base de dados é suposto o atendedor, ou o destinatá rio final, anotar o resultado da
chamada: tipo de pedido, resposta concedida, tarefas a satisfazer, etc. Assim que atende o
telefone (a nã o ser que tais informaçõ es sejam confidenciais) saberá qual o histó rico de
relacionamento entre o interlocutor e a empresa.
Para além do bloco de notas e da base de dados com as informações relativas a cada
cliente, o(a) atendedor(a) deverá estar sempre munido de:
Listas telefó nicas das vá rias zonas geográ ficas
Telefones de utilizaçã o frequente
Endereços
Horá rios de chegadas e partidas (em caso de necessidade de se deslocar de comboio ou
aviã o)
Mapas e roteiros das cidades e países
Restaurantes (no caso de necessidade de levar clientes/fornecedores a almoçar).
para que dessa forma, consiga ter informaçã o em tempo ú til sobre as questõ es e necessidade
que possam ser questionadas pelo seu superior.
Bibliografia
ABBOTT, Petter e Sue Lewry Front Office: Procedimentos e Competências na Gestã o do
Atendimento e Receçã o, Ediçõ es CETOP.
MARTIN, William B. PHD. (1989) Qualidade no serviço ao cliente, Monitor Projetos e Ediçõ es
Lda, Lisboa.