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Gestão Estratégica Nas Empresas de Pequeno e Médio Porte - Jenny Barbosa e Rivanda Teixeira
Gestão Estratégica Nas Empresas de Pequeno e Médio Porte - Jenny Barbosa e Rivanda Teixeira
ARTIGO
RESUMO ABSTRACT
Este estudo analisa o comportamento estratégico The strategic planning adopted in small and
adotado nas empresas industriais de pequeno e medium sized industrial companies in Sergipe, a
médio porte do Estado de Sergipe, nordeste do northeastern state of Brazil, is analyzed in this
Brasil. Especificamente, busca identificar a missão study. Identified specifically are their mission and
e os objetivos das PMEs sergipanas, o ambiente objectives, the business environment, the influence
empresarial, a influência da conjuntura econômico- of the economic environment on them and their
financeira nas PMEs, o posicionamento dessas market positioning as well as possibilities for
empresas no mercado, bem como suas growth. Forty businessmen or directors were
possibilidades de crescimento. Foram entrevistados interviewed from these companies, selected
quarenta empresários ou diretores dessas empresas, according to a proportional representation by size
selecionados de forma que se preservasse a relação and activity in each sector. The conclusion is that
existente entre as pequenas e médias e a the company businessman/entrepreneur is nearly
representatividade de cada setor. Constatou-se que o always the person in charge of strategic behavior
empresário/empreendedor das PMEs sergipanas é and of processing information concerning the
quase sempre o principal responsável pelo environment. They are fully aware of the direction
comportamento estratégico da empresa e pelo to be followed however their action is not
processamento das informações oriundas do systematic nor is it benefited by the basic concepts
ambiente. Eles têm clareza do caminho a seguir, of strategy formulation. Information on the
mas o percorrem de maneira assistemática, sem environment is scarce so that perception only takes
utilização dos conceitos básicos de formulação place when changes are already underway.
estratégica. As informações sobre o ambiente são Reactions embrace the introduction of new
escassas e os empresários só percebem as mudanças technologies, training of human resources,
ocorridas nos seus respectivos setores quando estas improvement of product quality and adoption of
já estão se processando. Reagem às mudanças competitive prices.
introduzindo novas tecnologias, qualificando seus
Key-words: Small and Medium Sized Industries;
recursos humanos, melhorando a qualidade dos seus
Business Strategy; Strategic Management.
produtos e adotando preços competitivos.
Palavras-chave: Comportamento estratégico;
Pequenas e médias empresas; Gestão estratégica.
onde a organização industrial se encontra. Foram Em estudo subseqüente, GIMENEZ (1997) tratou
observados, no período considerado, de aprofundar o conhecimento das escolhas
comparativamente, um interesse crescente nesses estratégicas e do modo de aprendizagem dos
estudos e uma abertura a outros estudos estratégicos dirigentes de PMEs. Utilizando o modelo de MILES
empresariais. De acordo com os autores, entre 1997 e SNOW (1978), o autor define estratégia como
e 2000 ampliou-se o número de trabalhos uma posição competitiva no mercado e procura
apresentados sobre vantagem competitiva interna e identificar, com o modelo apresentado, as
sobre recursos, competências e atuação das estratégias competitivas adotadas pelos dirigentes
empresas no mercado. de pequenas empresas do noroeste da Inglaterra.
Conclui que os pequenos empresários dessa região
Outros estudos sobre planejamento estratégico
percebem a concorrência de modo genérico, não a
nas PMEs foram relatados por HAYASI,
categorizando com base em detalhes específicos e
NAKAMURA e ESCRIVÃO FILHO (1995);
características próprias das empresas da
RIBEIRO (2001); ROSÁRIO e BARBOSA (1999),
concorrência. Outra conclusão da pesquisa é que as
CANCELLIER (2001), entre outros. Autores como
escolhas estratégicas das empresas pesquisadas
GIMENEZ (1997, 1998) apresentam modelos para
variam de acordo com o ambiente e o tipo da
a formulação de estratégias nas PMEs, ressaltando
empresa, apresentando, no geral, as quatro
sempre as dificuldades de modelar o
características de estratégias empresariais abordadas
comportamento estratégico encontrado nessas
por Miles e Snow.
empresas.
Em 1998, GIMENEZ, PELISSON, KRUGER et
HAYASI, NAKAMURA e ESCRIVÃO FILHO
al. validaram a aplicação do modelo de Miles e
(1995) consideram o processo de formulação de
Snow para a observação de estratégias empresariais
estratégias empresarias como uma forma de tornar
em pequenas empresas de Londrina, no Paraná.
uma pequena empresa competitiva no mercado. O
Comprovaram também que a estratégia classificada
processo de formulação é baseado no modelo de
como reativa é a que apresenta a menor eficácia,
ANSOFF (1990), que utiliza a metodologia da
comparativamente aos outros tipos de estratégias
observação participante. Os dados revelam a
apresentados por esses autores.
importância da análise organizacional, que enfoca a
abordagem estratégica e a maneira pela qual esta ROSÁRIO (1999) também realizou estudo na
possibilitou à empresa pesquisada uma área de formulação de estratégia nas PMEs, com o
compreensão mais acurada de suas disfunções objetivo de analisar o processo de formulação de
organizacionais. Entretanto, segundo o autor, a estratégias empresariais nas pequenas e médias
proposta de planejamento estratégico de ANSOFF empresas de óptica no Estado de Alagoas.
(1990) não expressa a realidade de planejamento e Especificamente, tratou de identificar as
formulação de estratégias encontrada em PMEs, características do empresário e das empresas do
uma vez que na pequena empresa as relações são varejo de óptica, além da forma como essas
mais pessoais, não havendo necessidade de organizações determinam seus objetivos e percebem
formalização de planos e esquemas, encontrada nas o ambiente a sua volta. O trabalho aborda também o
grandes corporações. planejamento das operações dessas empresas e a
utilização dos seus recursos competitivos. O autor
Gimenez, por sua vez, desenvolve trabalhos
observou o comportamento do mercado e as
ligados à área de comportamento estratégico de
relações das ópticas com a concorrência por meio
dirigentes de PMEs. Em trabalho realizado no início
de entrevistas com 39 empresários de um universo
da década de 90, GIMENEZ (1997) trata do
de 85 ópticas existentes em Alagoas. Os resultados
comportamento estratégico dos dirigentes das
indicam que: a) modelos determinísticos de
pequenas empresas da indústria moveleira de
formulação de estratégias não representam a
Londrina, Paraná. O autor conclui que as estratégias
realidade da pequena e média empresa; b) as
adotadas pelas empresas pesquisadas não seguem
empresas de óptica não conseguem modelar uma
nenhum padrão específico e que o comportamento
estratégia de longo prazo; c) as organizações
destas é de reação-adaptação ao macroambiente da
buscam uma equalização ótima de estoque/vendas,
empresa, administrando apenas fatores operacionais
como ponto-chave para sua sobrevivência.
internos à organização.
10,0
Diminuição da demanda
5,0
Influência do governo
Outros 7,5
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Os setores que mais se queixam dos concorrentes de capital de investimento. A indústria têxtil está
são os de calçados e o têxtil, segundo depoimentos sobrevivendo às custas de máquinas velhas que
de empresários: “No primeiro mandato de FHC, o compra de indústrias americanas e alemãs. O governo
Brasil importou muita coisa, sem a menor não tem dado grandes incentivos às empresas,
dificultando sua sobrevivência.
preocupação com a produtividade da indústria
brasileira. Essa abertura foi mal dirigida e quem Esse depoimento de um empresário sergipano é
mais sofreu foi a indústria têxtil”. referendado pelo International Institute for
Management Development (IMD), com sede na
A categoria “outras mudanças”, apontada por
Suíça, que elaborou relatório sobre os 49 países
7,5% das empresas, encontra-se atrelada às
mais competitivos do mundo, ranking em que Brasil
inovações tecnológicas e à concorrência. Trata-se
ocupa a 31ª posição. Nesse relatório são ressaltados
da exigência das empresas de um novo perfil de
os pontos positivos e negativos do Brasil; dentre as
empregados, mais preparados para as novas
debilidades do país, destacam-se “as leis brasileiras
tecnologias, além da adoção de novos modelos
que criam tantas dificuldades para as empresas, que
gerenciais, entre os quais a terceirização.
encarecem os produtos e os tornam menos
De forma geral, as empresas estudadas têm competitivos” (VEJA, 2001).
reagido às mudanças ocorridas nos seus respectivos
setores, principalmente adquirindo novas máquinas 4.3. Influência da conjuntura econômico-
e equipamentos (35,0%), acrescentando a essa financeira nas PMEs
inovação tecnológica a qualificação dos seus
Uma das questões que identificam a influência do
recursos humanos (15,0%), melhorando a qualidade
macroambiente diretamente na vida das empresas
dos seus produtos e adotando preços competitivos
refere-se ao impacto da conjuntura econômico-
(12,5%). Os depoimentos dos empresários
financeira sobre as pequenas e médias indústrias. Os
permitem perceber que as empresas têm lutado para
empresários entenderam que essa conjuntura era
se manter pari passu com as modificações do
basicamente a da época em que o Plano Real foi
ambiente:
instituído no país, em 1994, pelo então governo de
A empresa tem tentado se colocar à frente das Itamar Franco.
mudanças. Poucas empresas vão sobreviver. Em
Sergipe, a indústria têxtil vai acabar por causa da atual Para um percentual de empresários considerado
estrutura econômica, principalmente pela dificuldade significativo, essa conjuntura influenciou
12,5
Única no setor
0 10 20 30 40 50
As estratégias que têm sido utilizadas para fundamental na grande guerra da competitividade.
manter essa posição no Estado são a qualidade do Os empresários estão percebendo que existe intensa
produto, o atendimento e os preços competitivos. competitividade nacional e internacional e que os
Sabe-se que a qualidade tem ocupado lugar mercados consumidores estão mais atentos e
exigentes de produtos e serviços de qualidade. Estão uma taxa considerada razoável e desenvolver-se
conscientes de que, se não oferecerem produtos de continuamente.
qualidade, simplesmente não sobreviverão nesse
Constata-se que as empresas industriais
turbulento mercado, e de que a busca de qualidade e
sergipanas, de modo geral, são otimistas quanto ao
a conseqüente satisfação do cliente é um fator-
futuro e vêem amplas possibilidades de
chave de êxito dos seus negócios.
crescimento. Os empresários reconhecem as
Investimentos em tecnologia, diferenciação e dificuldades que enfrentam, mas percebem que
foco de atuação também foram ressaltados pelos podem superá-las. As razões para essa visão
empresários. Um deles comentou que a empresa otimista de amplas possibilidades de crescimento
entende atualmente o que é foco de atuação. Antes, para as suas empresas seriam: a existência de
vendia para todo o Nordeste e fragmentava a forma mercado, reduzido número de empresas em seu
de atendimento. Hoje, concentra seus esforços de setor (no caso, de curtumes) ou o fato de seu
vendas em Sergipe, Bahia e Alagoas. produto ser substituto de outro. Exemplo disso é a
fibra que está sendo utilizada como substituto de
4.4.2. Posição no Nordeste outro produto, a madeira. O comentário de um
Com relação à posição das empresas no Nordeste empresário traduz esse otimismo: “Se houvesse
a situação muda bastante, pois 60,0% das indústrias mudança no crédito, ou seja, maior facilidade para
pesquisadas desconhecem sua posição. Daquelas aquisição de máquinas, a produção aumentaria. Há
que a conhecem, 15,0% são líderes no negócio e mercado em outros Estados e a empresa não produz
pertencem aos setores de alimentos (carne resfriada, mais porque não tem capacidade de produção”.
farinha de trigo, vinagre), indústria têxtil (índigo, Aqueles empresários (10,0%) que responderam
brim e sarja) e confecções (roupas esportivas), que havia poucas possibilidades de crescimento
produtos higiênicos (absorventes) e bebidas. Um para suas empresas afirmaram que o problema
significativo percentual de 25,0% das indústrias maior é a concorrência de produtos tanto nacionais
sergipanas está no rol das dez primeiras no quanto internacionais. E aqueles (17,0%) que
Nordeste. responderam que havia possibilidades de
crescimento com restrições apresentaram as
4.5. Possibilidades de crescimento para a seguintes razões: o crescimento da empresa
Empresa acompanha o crescimento da população, a atual
Os termos crescimento e desenvolvimento conjuntura não é animadora, é impossível fazer
econômico, quando aplicados à empresa, significam financiamento com a atual taxa de juros. O
que se produziram aumentos em quantidade e comentário de um empresário explicita bem essa
dimensão, assim como mudanças nas características situação: “O mercado já não quer tanto esse tipo de
econômicas internas. Esses aumentos podem se produto. No mundo, há 25,0% a mais de oferta de
refletir nas seguintes variáveis: ativos, produção, índigo do que de consumo. O índigo é de altíssima
vendas, benefícios, linhas de produtos, mercados, durabilidade”.
etc.
4.6. Projetos de expansão e/ou diversificação
O crescimento de uma empresa sempre constituiu
um dos itens fundamentais na definição de sua Uma estratégia de crescimento pode visar tanto à
estratégia. Isso se deve a vários motivos. Em expansão quanto à diversificação – em suas
primeiro lugar, crescimento é interpretado como um distintas modalidades –, e pode ser implantada por
sinal de saúde, vitalidade e fortaleza. As meio do desenvolvimento interno ou do crescimento
organizações empresariais, à medida que crescem, externo.
refletem uma progressão contínua e possibilidades O crescimento interno é aquele que a empresa
de desenvolvimento futuro. Por outro lado, nas realiza mediante investimentos em sua própria
economias altamente dinâmicas o crescimento estrutura, enquanto o crescimento externo resulta da
econômico constitui um dos pontos-chave de aquisição, participação, associação ou controle de
referência do sistema. Por isso, considerando-se o outras empresas ou unidades empresariais.
ambiente competitivo, as empresas têm de crescer a
Esse tipo de crescimento pode modificar a As empresas sergipanas têm projeto de expansão
estrutura da empresa e supõe a contratação de novos e/ou diversificação de suas atividades. É o que foi
fatores produtivos, o que amplia, portanto, a comprovado em 85,0% das respostas, conforme
capacidade produtiva da empresa. Essa estratégia de visualizado na Figura 3. Elevado percentual dessas
crescimento tem sido comum na maioria dos indústrias (45,0%) pensa em expandir, e
processos de desenvolvimento empresarial e é significativo percentual delas (30%) cogita na
conhecida também como crescimento natural. diversificação de suas atividades. Os empresários
estão conscientes de que, se quiserem permanecer
Já o crescimento externo se produz como
no mercado, precisarão implementar novas
conseqüência do controle de uma ou mais empresas
estratégias de crescimento.
em funcionamento, pela simples associação ou pela
aquisição de todo ou parte de seu patrimônio.
Expandir e
diversificar
10,0%
Diversificar
30,0%
uma empresa costuma trazer consultor do exterior, introduzindo novas tecnologias, qualificando seus
em razão da especialização da área. recursos humanos, melhorando a qualidade dos seus
produtos e adotando preços competitivos. As PMEs
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS sergipanas têm lutado para se manter pari passu
com as modificações do ambiente. Não obstante as
Constatou-se, neste estudo, que o pensamento dificuldades que enfrentam, são otimistas quanto ao
estratégico dos empresários em muito se assemelha futuro, vêem amplas possibilidades de crescimento
à idéia de estratégia artesanal de MINZTBERG e acreditam que podem superar os entraves. Essa
apud MINTZBERG e QUIN (1996) como forma visão otimista é explicada pela existência de
reativa à oscilações do ambiente. mercado, pelo reduzido número de empresas em seu
setor ou pelo fato de seu produto estar sendo
O empresário/empreendedor das PMEs utilizado como substituto de outro produto. Têm
sergipanas é, na maioria das vezes, o principal planos para expandir e/ou diversificar suas
responsável pelo comportamento estratégico da atividades e estão conscientes da necessidade de
empresa e também pelo processamento das adotar novos vetores de crescimento e/ou
informações oriundas do ambiente. Percebe-se que diversificação se quiserem permanecer no mercado.
esses empresários estão despertando para a
necessidade de formular estratégias empresariais,
embora a visão estratégica, muitas vezes, não seja 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
claramente anunciada. Os resultados deste estudo
ANSOFF, I. A nova estratégia empresarial. São
mostram que, a exemplo do que ocorre em outras
Paulo: Atlas, 1990.
empresas desse porte, a gestão destas se concentra
nas mãos de empresários empreendedores – de cuja CANCELLIER, E. P. de L. A Formulação de
intuição, muitas vezes, depende o êxito ou fracasso Estratégias em Pequenas Empresas: um estudo
da empresa –, que dedicam às pequenas crises na pequena indústria catarinense. In:
cotidianas um tempo que deveria ser dedicado à ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL
formulação de estratégias. DE PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO
EM ADMINISTRAÇÃO, 25º, Anais.
As empresas, em geral, têm noção do caminho a
Campinas: ANPAD, 2001.
seguir, mas o percorrem de maneira informal, pouco
sistemática, utilizando insuficientemente os GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa.
conceitos básicos de formulação estratégica, como São Paulo: Atlas, 1996.
missão, objetivos e análise do ambiente. Existe
GIMENEZ, F. A. Escolhas estratégicas e estilo
preocupação por parte dessas empresas em alcançar
cognitivo: um estudo com pequenas empresas.
os objetivos econômicos e os não econômicos. As
In: ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO
informações sobre o ambiente são escassas,
NACIONAL DE PROGRAMAS DE PÓS-
limitando-se apenas ao ambiente local. As empresas
GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO, 21º,
conhecem sua posição no mercado estadual, que
Anais. Rio das Pedras, RJ: ANPAD, 1997.
parece ser muito boa para a maioria delas, mas
desconhecem sua posição no mercado regional. _____.; PELISSON, C.; KRUGER G. S.; HAYASI,
J. R. P. Estratégia em Pequenas Empresas: uma
Os empresários consideram que o
aplicação do modelo de Miles e Snow. In:
macroambiente, principalmente a conjuntura
ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL
econômico-financeira desde a implantação do Plano
DE PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO
Real, influenciou negativamente na vida das
EM ADMINISTRAÇÃO, 22º, Anais. Foz do
empresas, especificamente naquelas indústrias que
Iguaçu, PR: ANPAD, 1998.
utilizam matéria-prima importada, cujo preço oscila
em função da taxa de câmbio. HAYASI, C. H.; NAKAMURA, M. M.;
ESCRIVÃO FILHO, E. Estratégia empresarial e
Os empresários só percebem as mudanças
a pequena e média empresa. In: CONGRESSO
ocorridas nos seus respectivos setores quando estas
LATINO AMERICANO DE ESTRATÉGIA,
já estão se processando, mas reagem a elas e
8º, Anais. São Leopoldo, RS: Editora Unisinos,
buscam manter sua posição competitiva
1995.