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Os Lusíadas

Resumo dos
cantos
Os Lusíadas – Canto I

Proposição

CANTO I Invocação

Dedicatória

A partir da estância 19, dá-se início à


Plano dos deuses
narração, no momento em que a armada
portuguesa se encontra no oceano Índico. A
Plano da
narração é logo interrompida na estância 20,
viagem
dando-se início ao Consílio dos deuses do
Olimpo. Assim, percebe-se que, a par do
plano da viagem, surge o plano dos deuses.
Os Lusíadas – Canto I

Após a decisão favorável ao prosseguimento da viagem, os lusos


continuam e navegam até à Ilha de Moçambique, onde
pensavam ir ser bem recebidos. Mas, por intervenção de Baco,
acabam por cair numa cilada da qual saem com a ajuda de
Vénus. Deste modo, chegam a Mombaça.
O canto termina com a primeira reflexão do poeta.

Reflexão acerca dos perigos a que os frágeis humanos estão


sujeitos, não conseguindo encontrar segurança.
Os Lusíadas – Canto II
Prossegue a narração com o relato da
CANTO II entrada de dois portugueses em

Mombaça, a convite do rei, os quais,

ao regressarem, trazem recado de que

se tratava de gente amiga, mas

porque foram enganados por Baco.

Porém, Vénus e as Nereides intervêm e

afastam as naus do perigoso porto.

Após a descoberta da armadilha, o

falso piloto mouro põe-se em fuga e


Os Lusíadas – Canto II

Vénus pede auxílio ao pai Júpiter, que envia


Mercúrio, seu mensageiro, para indicar a Vasco
da Gama, em sonhos, o caminho a seguir para
encontrar terra amiga.

Os nautas portugueses partem, então, de Mombaça e

dirigem-se para Melinde, onde são bem recebidos, e

Vasco da Gama é convidado pelo rei a contar a

História da sua gente.


Os Lusíadas – Canto III

O poeta pede inspiração a Calíope para dar conta do que


Vasco da Gama narrara ao rei e, em analepse encaixada, o
capitão português vai descrever a situação geográfica da
Europa, bem como a origem e a afirmação da nacionalidade.

Exalta-se, também, o heroísmo de D. Afonso IV, destacando-


o como herói da batalha do Salado (1º episódio) e de outros
monarcas portugueses, como Afonso III e D. Dinis.

A partir da estância 119, o poeta detém-se na história de


amor de Pedro e Inês, surgindo o episódio lírico de Inês de
Castro. Termina o canto com a referência ao caráter brando
de D. Fernando.
Os Lusíadas – Canto IV

Vasco da Gama prossegue o Integra também o discurso de


relato da História de Portugal incitamento de Nuno Álvares
ao rei de Melinde, falando-lhe Pereira bem como a descrição
da morte de D. Fernando e da da preparação e da batalha de
ascensão ao trono do novo Aljubarrota, a conquista de
rei, D. João, não sem antes Ceuta, não esquecendo D.
explicar o perigo que D. Duarte, D. Afonso V, D. João II
Leonor representava para a e o sonho profético de D.
nação portuguesa, dada a Manuel I, que vai confiar a
sua ligação a Castela. Vasco da Gama o caminho
marítimo para a Índia.
Os Lusíadas – Canto IV

Inclui ainda as despedidas em Belém e apresenta o episódio


do Velho do Restelo, considerado simbólico e profético.
Os Lusíadas – Canto V

Continua a narração de Vasco da Gama


ao rei de Melinde, dando conta, agora,
dos acontecimentos relativos à viagem,
desde Lisboa até Melinde, descrevendo a
travessia marítima e os incidentes
ocorridos, nomeadamente o Fogo-de-
Santelmo e a tromba marítima. Insere
ainda um episódio breve, relativo à
aventura de Fernão Veloso, o marinheiro
que, com os nativos, se aventurou na
Vasco da Gama
mata. Prossegue o relato da viagem para
destacar o episódio do Adamastor,
ocorrido aquando da passagem pelo
Os Lusíadas – Canto V

A viagem prossegue até à terra que designaram de Bons Sinais.

A alegria cede lugar à desventura quando se veem assolados


pelo escorbuto.

Partiram de novo procurando terra mais firme, tendo chegado a


Moçambique, e, só depois, a Melinde.

O canto termina com as reflexões do poeta que versa sobre o


desprezo que os
portugueses têm pelas artes e a sua incapacidade para
responder ao ideal de homem renascentista − aquele que
consegue aliar as artes e as letras.
Os Lusíadas – Canto VI

Festa de Dá-se o 2.º Consílio Os navegadores


despedida em (agora no mar), do qual começam a contar
Melinde, de onde saem ações que visam histórias para não
a armada parte, impedir os portugueses adormecer. Deste
depois de de chegarem à Índia. modo, surge o episódio
abastecida, em “Os doze de
direção à Índia . Inglaterra”.
Os Lusíadas – Canto VI

Os ventos crescem e começam a destruir velas e mastros,


instalando-se uma terrível tempestade, que leva Vasco da Gama a
fazer uma prece à “Divina Guarda”.
De novo, as Ninfas amorosas, enviadas por Vénus, vão abrandar os
ventos furiosos e impor a bonança, o que faz com que Vasco da
Gama agradeça a Deus o seu auxílio.

Considerações do Poeta acerca do verdadeiro valor da fama e


da glória, enumerando o que deve ser recusado e o que deve
ser considerado para se alcançarem honras imortais.
Os Lusíadas – Canto VII

Os navegadores chegam à Índia (Calecut).

Vasco da Gama desembarca e é recebido pelo Catual,


o regedor do reino. Este fala com o capitão português
que, posteriormente, é recebido pelo Samorim, que o
aloja a ele e à comitiva portuguesa.
O Catual vai depois visitar as naus lusitanas
e vai ser recebido por Paulo da Gama.

Depois de refletir, no canto VI, sobre o verdadeiro


valor da fama e da glória, no canto VII, o poeta
intervém de novo para, na estância 2, elogiar o
espírito de cruzada dos portugueses. Mas, a partir
da estância 78, surge um conjunto de
lamentações de teor autobiográfico, que leva
Camões a invocar as Ninfas para que possa
engrandecer no seu canto aqueles que o merecem.
Os Lusíadas – Canto VIII

Ao observar as bandeiras ostentadas no


barco onde fora recebido, o Catual detém-se
nas figuras aí representadas, querendo saber
de quem se trata.
Por influência de Baco, os indianos vão
acreditar que os portugueses estavam ali
para os aniquilar. Por isso, surge o propósito
de destruir a frota portuguesa e Gama é feito
prisioneiro do Catual. Este só vai ser libertado
a troco de mercadorias.
Reflexão do poeta sobre o poder do dinheiro
que alicia tanto pobres como ricos.
Os Lusíadas – Canto IX

Ultrapassadas as dificuldades que encontraram na Índia e


ajudados por Monçaide a não cair de novo em armadilhas, os
portugueses encetam a viagem de regresso à pátria.

Vénus quer recompensar os


navegadores portugueses e
dar-lhes o repouso e a glória
que estes mereciam; por isso,
prepara-lhes, no meio do
oceano, uma ilha, onde as
Ninfas os aguardarão com
danças e afetos.

ILHA DOS
AMORES
Os Lusíadas – Canto IX

Assiste-se à exortação de Veloso, ao relato da aventura de


Lionardo, à confraternização e aos casamentos entre as
Ninfas e os nautas lusitanos, simbolizando a divinização dos
heróis.
Vasco da Gama visita o palácio de Tétis e, posteriormente, é
explicado ao leitor o sentido alegórico da ilha – a recompensa
ou prémio pelos trabalhos já passados.

Apresenta-se agora um novo conjunto de estâncias do canto


IX, onde, para além da matéria épica, são visíveis novas
reflexões do poeta, incitando à ação todos os que
pretendem alcançar a imortalidade e revelando o modo de o
conseguir.
Os Lusíadas – Canto X
Ainda na ilha, os nautas vão ser
presenteados com um banquete
oferecido por Tétis e as restantes Ninfas.

Uma deusa vai prever a vinda de outras


armadas e as dificuldades que irão
encontrar, mas é interrompida pelo
poeta que faz uma invocação a Calíope,
para que o seu gosto pela escrita não
esmoreça.

A Ninfa prossegue com a sua profecia


acerca das conquistas futuras dos
portugueses.
Os Lusíadas – Canto X

Para terminar os festejos, Tétis


conduz Vasco da Gama ao
cume de um monte, onde se
encontra um globo, a que a
deusa chama “máquina do
Mundo”. Aqui, indica-lhe os
lugares onde os portugueses
farão grandes feitos.
Tétis despede-se dos
portugueses e estes
regressam à pátria.

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