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- J.
Hotel Planejamento 1
e parâmetros de custos
de implanta@ e equípamentos,
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5UMÁRlo
Nclta do ed'itor, 7
ÀgradecirnemCIã, :'9
Prefáeio, 1L
Iatrodução, 13
Um breve histdrico,, 16
Definição do produto, 26
tçcalÍaaçãq, 36
Tipos de hotel, 42
0 projeto, 88
Parânrçtros de custos, 234
Bibliografi-,ã,, 239
Índice gga1,,24!
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NOTA DO EDITOR
I
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AGRADECIMENTOS
adecimentos
Queremos manifestar nossos profundos agt
ANcera.PAGLIUSOBASSO,peladedicaçáoeentusiasmoComqueparticÈ
des-
pou desta empreitada, desdobrando-se sempre que precisamos de aiuda,
de o levantamento de informações, escolha de ilustrações, produção
de
que sequer
desenhos, copidesque, sugestões; algumas que pedíamos e outras
eiaboraÇão des-
imagrnâvamos. Enfim, uma arquiteta dos sete instrumentoslA
te livro teria sido bem mais difícil sem sua colabotaçáo-
LucraNe. BoN DUARTE, pelo desenvolvimento da pesquisa
bibliográfica
inicial e de índices hoteleiros.
AMAURI ANTONTO PELLOSO,pela ConSultoria que forneceu pafa o setor de
equipamentos pafa cozinhas e lavanderias, com a disponibilidade
e compe-
sua empresa
tência que cafact eúzamsua atuaçào, bem atestadas pelo êxito de
consultoria, a Placontec'
de
LUIZ ANTONiO DE MORAES, pela Contribuição no que se refere aos siste-
mas de ar-condicionado e exaustão'
Hrcton PERTZ, que reviu e complementou as informações relacionadas
com os sistemas eiétricos.
JoRGE DuARTE, pela colabonçáo na parte de
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TNTRODUçAO
A experiência
os levaram dosà autores
e induziram produçãoé resultante dosedifícios
de inúmeros caminhos profissionais
hoteleiros. que
O apren-
dizado intrínseco a esse processo significou um dispêndio importante em
pesquisa, pois, no período em que começamos a trabalhar nessa ârea, em
meados da década de 70, pouca era a experiência acumulada no Brasil. Além
disso, havia absoluta falta de dados e informações sistematizadas. Hoje, no
que diz respeito à disponibilidade de dados e informações, a sifuação não se
modificou muito.
o livrodetem,
acumulada portanto,
atividades uma vertente
profissionais. de criação
A outra baseada
vertente vem denaum
experiência
curso de
extensão para profissionais que vimos desenvolvendo e ministrando nos últi-
mos anos, sobre este tema. Essa segunda vertente trouxe-nos a experiência
didâtica que diz muito da forma e do interesse dos temas abordados.
o núcleo do livro envolve o projeto do hotel, e inclui as questões das
âreas e instalações, da elaboraçáo do programa e do dimensionamento. os
demais temas abordados se integram no contexto geral da edificação, procu-
rando situâ-la de forma mais ampla no
co da hotelaria, a definição do produto afenômeno hoteleiro:
ser oferecido, um dalocalizaçào
a questão breve históri-
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TNTRODUçÃO 15
Os autores
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INTRODUçÃO
O comércio é o responsável histórico pelas formas mais antigas de oferta
hoteleira. As rotas comerciais da Antiguidade, na Lsia, na Europa e na Africa,
getaram núcleos urbanos e centros de hospedagem para o atendimento aos
viajantes. Na Idade Média, a hospedagem era feita em mosteiros e abadias.
Nessa época, atender os viajantes era uma obrigação moral e espiritual.
Mais tarde, com o advento das monarquias nacionais, a hospedagem era
exercida pelo próprio Estado, nos palácios da nobreza ou nas instalações
militares e adminisïrativas. Os viajantes que não contavam com o beneplácito
do Estado eïam atendidos, precariamente, em albergues e estalagens. Poste-
riormente, com a Revolução Industrial e a expansão do capitalismo, a hospe-
dagem passou a ser tratada como uma atividade estritamente econômica a ser
explorada comercialmente. Os hotéis cor.rr staff padronizado, formado por
gerentes e recepcionistas, apârecem somente no início do século XD(.
O turismo passa por uma transformaçã.o ndrcalapartrr da Segunda Guer-
ra Mundial, com a expansão acelerada da economia mundial, a melhoria da
renda de amplas faixas da população (basicamente nos países mais desenvolvi-
dos da Europa central, nos EUA e no Canadâ) e a ampliaçáo e melhoria dos
sistemas de transporte e comunicação, principalmente com a entrada em cena
dos aviões a jato paÍa passageiros, de grande capacidade e longo alcance.
Após a Segunda Guerra Mundial, o turismo passa a ser uma atividade
econômica significativa, principalmente para os países desenvolvidos, nos quais
havta crescimento e ampliação da renda da população, o que geÍava mais
disponibilidades de tempo e recursos paÍa o lazer. O processo de desenvolvi-
mento e de globalizaçáo da economia mundial, além de gerat um progressivo
fluxo de viagens regionais e intemacionais, ampliou de forma acelerada o
setor de lazer e de turismo, que passou a ser, efetivamente, o grande promo-
tor de redes hoteleiras. A sociedade de consumo de massa ampliou-se pata o
setor de lazer e de turismo.
É importante lembrar que a classe média, enquanto base para uma so-
ciedade de consumo de massa, apatece no século )O(, e, em casos como o
Brasil, após a década de 40. Nos países desenvolvidos, o operariado com
capacidade aquisitiva para o lazer e o turismo passa a ser repÍesentativo no
mesmo período.
O conceito de quarto com banheiro privativo, hoje chamado apafia-
mento, foi introduzido pelo suíço César Ritz, em 1870, no primeiro estabeleci-
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BREVE HISTORICO rg
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A HOTELARIA NO BRASIL
No período colonial, os viajantes se hospedavam nas casas-grandes dos
engenhos e fazendas, nos casarões das cidades, nos conventos e, principalmen-
te, nos ranchos
proprietários que existiam à beira das estradas, erguidos, em geral, pelos
das terras marginais. Eram alpendres construídos às
vezes ao lado
de estabelecimentos ústicos que fomeciam alimentos e bebidas aos viajantes.
Aos ranchos e pousadas ao longo das estradas foram se agregando outras ativi-
dades comerciais e de prestação de serviços que deram origem a povoados e,
opornrnamente, a cidades. Nessa época era comum as famílias receberem hós-
pedes em suas casas, havendo, em muitas, o quarto de hóspedes.
Movidos pelo dever da candade, os jesuítas e outras ordens recebiam
nos conventos personalidades ilustres e alguns outros hóspedes. No mosteiro
de São Bento, no Rio deJaneiro, foi construído, na segunda metade do século
XVI[, edifício exclusivo para hospedana.
BREVE HISTORICO 21
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o problema da escassez de hotéis no Rio de Janeiro, gu€ jâ acontecia
em
criarmeados do nn
o Decreto 1160,xIX,
século prosseguiu no século )o(, levando o governo a
de 23 de dezembro de 1907, que isentava por sete
anos, de todos os emolumentos e impostos municipais, os cinco primeiros
grandes hotéis que se instalassem no Rio de Janeiro. Esses hotéis vieram, e
com eles o Hotel Avenida, o rraior do Brasil, inaugurado em l-908. O Avenida,
com 220 quartos, maÍca, por assim dizer, a maioridade da hotelaria no Rio de
Ianeiro.
' A fixação do termo "hotel" no jatgáo nacional se deu, definitivamente, em virtude da necessida-
de de anunciar o serviço junto aos estrangeiros da cidade do Rio de Janeiro. A Gazeta do Rio de
-laneiro, por exemplo, tÍaz, no ano de 181.7, anúncio de um mesmo estabelecimento com denom!
nação de Hospedaria do Reino do Brasil e depois Hôtel Royaume du Brésil.
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BREVE HISTORICO 25
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DEMANDA E OFERTA
A melhoria do sistema mundial de comunicações e.de transportes e a
dir.ulgação de culturas de regiões outrora longínquas ou pouco conhecidas
praticamente unificou o planeta como ârea de interesse turístico. A facilidade
de acesso aproximou os países e as regiões. A expansão da economia incor-
poÍou novos e significativos contingentes à sociedade de consumo, na qual o
turismo se insere como um segmento importante e em contínuo crescimento.
As viagens passaram a fazer parte da cultura e das aspirações das populações,
fazendo com que a demanda turística passasse a ser crescente. A oferta hote-
leira evoluiu em função dessa demanda.
A importância do turismo é tal que, em 7995, ele representava 3,38
trilhões de dólares no faturamento bruto da economia mundial2,98 trilhões
de dólares na composição do PIB mundial (10,8 por cento do total) e 21.2
milhões de empregos (10,7 por cento do total). A situação do Mercosul,
identificada no Quadro 7, é diferente: o tuÍismo contribui com7,75 por cento
QUADRO Í
O MERCOSUL EM FACE DO TURISMO MUNDIAL
Consumo pessoal (US$ bilhões) 32,19 38.38 84,65 1,789 1,898 3,866
% do total 7.18 7,18 7,17 11,4 11,4 11 ,7
lmpostos (U5$ bilhões) 10,69 12,69 ?7 0? 627 656 1,405
% do total qq? ),4 | 5,43 11,3 11 ,1 11,6
* Estimativas
Fonte: WTTC (World Travel and Tourism Council). Artigo extraído do jornal Folha de S.
Paulo, 18 de fevereiro de 1996.
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DEF|N|çÃO DO PRODUTO 2s
do PIR regional e 6,4 por cento do emprego total, o que sugere um potencial
turístico ainda não suficientemente explorado nesses países, inclusive, ou prin-
cipalmente, no Brasil.
A recuperação econômica da Espanha no período pós-Franco, quando
iniciou sua integraçáo
do turismo, que contirrua a ser na
efetiva Comunidade
o carro-chefe da economia foi
Européia, possível através
do país. Na divisão
e distribuiçáo de atividades econômicas nacionais, no contexto da Comunida-
de Européia, Portugal teve sua economia vinculadabasicamente às atividades
turísticas.
A evolução da hotelaria, a espinha dorsal do turismo, levou o sistema
hoteleiro a trabalhar a demanda de forma a canalizâ-la e moldâ-la gradual-
mente a seus interesses. Do ponto de vista de mercado, a demanda passou a
ser trabalhada pot segmentos de mercado, processo que se mostrou o mais
adequado pata a orientação do crescimento hoteleiro.
SEGMENTO DE MERCADO
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DEFTNTçÃO DO PRODUTO 31
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DEFtNTçÃO DO PRODUTO 33
co-financeira
O estudododeempreendimento
viabilidade é umem questão. fundamental para orientar a
instrumento
decisão final sobre o investimento, inclusive para aperfeiçoar o seu perfil. O
estudo permite montaf alternativas pafa o empreendimento, nas quais podem
ser testados tamanhos diferentes pua diferentes tipos de hotel. Nesse estudo
é comum prefixar o tipo e o tamanho do hotel e, a partit dessas premissas,
calcular outras variâveis que compõem o perfil do empreendimento.
O estudo de viabilidade econômico-financeira, do ponto de vista algé-
brico, é um conjunto de equações que relacionam variâveis independentes
(aquelas que são prefixadas) e dependentes (aquelas que devem ser calcula-
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DEFTNTçÃO DO PRODUTO 35
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INTRODUçÃO
REGIONAL
ESTUDO DE LOCALTZAçÃO EM ESCALA
No caso em que se avalia a localização em escala regional, deve-se
de
pafiir de uma tipologia já determinada pan o empfeendimento hoteleiro,
e de
uma avaliação suficiãnte da demanda potencial para o empreendimento
uma estratégia de captaçáo dessa demanda. o passo seguinte em relação
à
LOCALTZAçÃO
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HOTEL CENTRAL
. Tem como objetivo ficar ou no centro da cidade,ou o mais próximo possíüel.
. RestriçÒes quanto ao uso e à ocupação do solo.
. Compatibilidade entfe o preço do terreno, o poÍte e o padrão do empreendi-
mento.
estudos Odecusto do terreno
viabilidade não pode ultrapassar o valor determinado pelos
econômico-financeira.
. Facilidade de acesso ao aeroporto e às principais vias da cidade.
. Existência de redes de infra-estrutura confiáveis (âgta, esgoto, energia elétrica,
telefones).
. Localização em via sem congestionamento de trânsito.
. Localizaçào de fácil ..lentificação na cidade.
HOTEL ECONOMICO
. Localizaçáo na principal via de ligação entre a rodovia regional de acesso à
cidade e o centro urbano.
. Localizaçáo de fácil visualizaçáo e identificação em relaçáo à cidade e à rodovia.
. Terreno de custo baixo e com dimensões adequadas para petmiúr pátio de estacio=
namento e uma consffuÉo horizontal ou, no máXimo, de três pavimentos.
. Terreno servido por redes de infra-estrutura (drenagem, âgta, esgoto, energia
elétrica, comunicações).
HOTEL DE CONVENçÕEs
. Localização em cidades caracterizadas como impofiantes centros de negócios
e de serviços.
. Existência de redes confiáveis de infra-estrutura urbana'
. Localizaçã"o de fácil identificaçáo na cidade.
. Dimensões de terreno que permita implantar âreas de estacionamento de veículos.
HOTEL DE SELVA
Localizaçâo em meio a floresta ou pafque ecológico, com grande apelo turís-
tico e paisagístico.
Facilidade de acesso por meio de rodovia ou hidrovia.
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LOCALTZAçÃO 41
HOTEL-CA55INO
. Local de fâci. acesso ao aeroporto por meio de rodovias de bom desempenho.
' Existência de redes confiáveis de infra-estrutuÍa urbana.
. Localização em via sem congestionamento de trânsito.
. Dimensões de terreno que permitam implantar âreas de estacionamento, lazer
e tecteaçáo.
' Localização em âreas com recursos paisagísticos.
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TNTRODUçAO
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ta de instalações e serviços diferenciados em rclaçáo ao hotel como um tcdc'
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TIPOS DE HOTEL
-***^ïBmëiïi'õ"r.'o
urbano e rural).
srgn predominância
de uns e
hospedagem
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HOTÉ15 CENTRAIS
TIPOS DE HOTEL 47
Localização
Os hotéis localizados em áreas centrais têm na proximidade das princi-
pais atividades de comércio, serviços e lazer um importante fator de atraçáo
de hóspedes. E é por essa ruzáo que, na maioda das cidades, as âreas centrais
reúnem a maior quantidade de hotéis.
Se por um lado a localização central é um fator altamente positivo para
o sucesso de determinado hotel a ser construído, a acirrada competição entre
os hotéis de uma mesma ârea impõe a necessidade de outros cuidados de
planejamento.
A microlocalização, por exemplo, é um fator da maior importância. Si-
tuar-se em uma zona ptestigiosa, em meio a um comércio diversificado e de
qualidade, e não em uma zoÍra em processo de decadência faz grande dife-
rença. A facilidade de acesso a outros pontos de interesse da cidade, a dispo-
nibilidade de bom transporte público, a qualidade do ambiente urbano da
vizinhança, a segurança, etc. são fatores de diferenciação que podem trazer
vantagens a um hotel em relação a seus competidores mais diretos. Assim, no
planejamento de um novo hotel central, sua localização deve ser cuidadosa-
mente estudada. A situação atual e as tendências de desenvolvimento da cida-
de - que poderão influir positiva ou negativamente sobre o futuro
empreendimento devem ser levadas em consideraçáo.
Em cidades-,como São Paulo, com elevadas taxas de crescimento
demográfico e urbano há um constante deslocamento de atividades pata fio-
vas frontekas. Zonas prestigiosas e valorizadas entram em decadência num
processo muitas vezes extremamente rápido, vêm seus imóveis desvaloriza-
dos e tornam-se menos adequadas para as atividades nelas instaladas, que
sofrem grandes prejuízos.
É importante considerar que nem todos os hotéis centrais se destinam a
tênciaEm
de algumas
praias com áreascomo
cidades, Rio de Janeiro, Salvador e Recife, a coexis-
de acentuado desenvolvimento urbano viabiliza
n"téis destinados tanto a executivos quanto a turistas.
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UmaspectoimpoftanteaobseÍvaffiaescolhadoterreno,a|émdefor-
ma,dimensões,topo'IÍafiaeoutrosatributosnofmalmenteConsiderados,são e forne-
e visitantes, de prestadofes de serviÇo
as flras de acesso de hóspedes
Cedofes.Amãodedireçãodasruaspodecriardificuldadesptàfàoadequado
posicionamentodasdiferentesentradasedosfluxosdesejados.Poressara-
zâo,etambémpofqueasmãosdedireçãoestãosujeitasamldanças,édese-
jâvel,semprequepossível,escolherumterrenonoqualaadequadasolução
paf^oSaCeSSoS.fl.,*o,decirculaçãodeveículosindependadosentidodo
tráfego.
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TIPOS DE HOTEL 51
rcgláo, inclusive
clientela a oferecida
de alto poder seu concoffente.
peloAmbos
aquisitivo. Ambos são destinados à
são hotéis bem-sucedidos.
Um dos fatores de distinção entÍe os dois hotéis, determinante pata as
respectivas características enquanto empreendimentos hoteleiros, é a dimen-
são dos terrenos em que forarn construídos; 8.300 metros quadrados, no caso
do MaksoudPlaza, e 1 mil metros quadrados, no caso do L'Hotel.
Com efeito, o porte e a diversidade das instalações dos hotéis localiza-
dos nas âreas centrais das cidades derivam, parauma mesma e determinada
condiçãododeque
mente, mercado, das dimensões terrenos disponíveis - e, natural-
dospermitam
as diferentes legislações construir neles - e dos
respectivos preços, cuja participaçáo expressiva na composiçáo geral de custos
do empreendimento leva necessariamente à utllizaçáo máxima das possibili-
dades de construção em determinada ãrea. Terrenos pequenos comportam
hotéis pequenos. Em terrenos grandes só são viáveis hotéis de porte corres-
pondente.
Haveúa um tamanho ideal de hotel (por exemplo, em número de apar-
tamentos) para as âreas centrais das cidades? Ou, colocando de outra forma,
em condições ideais de mercado e sem constrangimentos orçamentârios tanto
para a aquisição do terreno como para a construção, montagens e equipa-
mentos, que tamanho e que características deveriam idealmente ter os hotéis
centfais?
Não há uma resposta satisfatória para essa questão. Nos Estados Unidos,
são muito comuns hotéis centrais com número elevado de quartos, geralmen-
te acìma de quinhentos, e, muito freqüentemente, acima de mil. Na Europa,
predominam hotéis menores) que possuem duzentos e trezentos quaÍtos. Essa
diferença se explica, de um lado, pelo dinamismo e pela grandiosidade do
mercado americano, e de outro, pelos fatores de natureza histórica e/ouurba-
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TIPOS DE HOTEL 55
tida na
pois operação
eles de grandes hotéis com menos de quinhentos apartamentos,
demandam estrutura administrativa mais complexa (com vários ní-
veis de supervisão e elevado grau de hierarquizaçáo) e, portanto mais cara.
,
Segundo esses especialistas, hotéis menores, que possam ser operados com
menor número de funcionários por apartamento, e com estrutura adminis-
trativa simplificada podem reduzir seus custos e manter as condições de
competitividade no mercado.Hã quem considere um hotel verdadeiramente
luxuoso incompatível com um grande número d,e apaftamentos.
Concluindo, não há um tamanho ideal a ser recomendado para hotéis
centrais (ou para qualquer tipo de hotel). As dimensões e demais características
de um hotel central são aquelas estabelecidas pelo mercado e pelos recursos
financeiros disponíveis para custear o empreendimento. Em outras palavras,
dependem das demandas quantitativas e quaiitativas por instalações hoteleiras
da cidade ou do setor da cidade, dos recursos financeiros que podem e/ou
pretendem ser investidos, dos terrenos disponíveis (em termos de dimensões e
custos) e da legislação de uso do solo vigente. É importante considerar também
fatores relacionados com a experiência e asensibilidade dos futuros operadores
no que diz respeito ao segmento de mercado que pretendem atender.
Características do lobby
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TÌPOs DE HOTEL 57
Enr São Paulo, a legislação qlre Íege a construção de hotéis (Lei 8.006/74) exige vffra- vaga para
cada dois quartos com fiìenos de 50 rrretros quadrados, LÌlna vaga para cada quarto maior do que
i0 metros quadrados, além de vagas adicionais para cada 100 metros quadrados de área de
restaurantes e afins. e para cada 10 metros quadrados de áreas de reuniào.
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QUADRO 3
HOTÉIS CENTRAIS: SíNTESE
Localização Asáreasdeintensaatividadecomercial,denegocios'derecreaçãoede
lazer são as mais adequadas.
a As áreas em processo de decadência devem ser evitadas'
com requisi-
a A oreferência de atendimento a nichos especiais de mercado
tos particulares de localização deve estar predefinida'
, A legislação de uso do solo no local deve possibilitar a construção
de um
hote|comtamannocompatíve|comorndicadoporestudospréviosde
mercado.
,opreçodoterrenodeveestarsituadodentrodosparâmetrosindicados
pelo estudo de viabilidade'
, As dimensóes e a fOrma do terreno devem proporcionar acessos
e condi-
çÕesdecirculaçãoadequadosparahÓspedes'visitantes'funcionáriose
Íornecedores, e para os veículos de passeio e de carga'
Tamanho e oAáreatotaldeconstruçãoéfunçãodaáreadeterrenodisponíve|eda
diversidade das legislação de uso do solo.
instalaçÕes .onúmerodeapartamentosdeveserdefinidope|osparâmetrosindicados
em estudo Prévio de mercado'
.Aouantidadederestaurantes,bares,|ocaisparareunião,etc'deveser
definidaemfunçãodonúmerodeapartamentosedaconcorrênciacom
estabelecimentos similares disponíveis nas imedtaçÓes
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TIPOS DE HOTEL 59
Estacionamento r São necessárias poucas vagas para hospedes, pois a maioria dos hóspedes
dos hotéis centrais utiliza o avião como meio de transporte predominante.
O número de vagas, respeitada a legislação, deve ser dimensionado em
função das áreas do hotel destinadas aos demais freqüentadores das suas
instalaçÕes, como restaurantes, bares, locais de reunião, etc.
A disponibilidade de vagas pode constituir-se em importante fator estra-
tégico para a captação de eventos e freqüentadores das instalações so-
ciais do hotel.
r Devem ser previstas algumas vagas proximo à entrada principal do hotel
para visitantes de curta permanência.
HOTÉIS NÃO-CENTRAIS
concentração de Accor,
cadeia francesa escritórios
ao da Avenida
lado Luís Carlos
do NovoteI, da mesma e o Sofitel,
Berrini, cadeia, da
antigo
Ibirapuera Park, ambos na avenida Sena Madureira, próximo ao parque do
Ibirapuera. No Rio de Janeiro há mais de vinte anos, aproveitando a aces-
sibilidade proporcionada pela avenida Niemeyer e a presença das praias,
foram construídos os hotéis Sheraton, Intercontinental Rio e Nacional, sig-
nificativamente distantes do centro da cidade e também das âreas jâ então
muito valorizadas de Copacabana e lpanema.
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r'r:*x1i;::..
Localização
A locahzação, um atributo de fundamental importància para qualquer
tipo de hotel, adquire, no CaSo dos hotéis não-Centfais, um peso ainda maìor
como fator condicionante do sucesso ou do fracasso do empreendimento.
O hotel não-central deve dispor de condições e meios de acesso fácil às princi-
pals âreas de interesse da cidade ou do setor em que se localaa. Deve estar próximo
aaveridas,vias expressas ou rodovias que o liguem tão rapidamente quanto possível
ao centro principal dacidadee a subcenffos, no caso de cidades maiores, ao aeropor-
to ou a áreas particulares de interesse estratégico, visando atender nichos específicos
de mercado, como áreas de grande concentÍação industrial ou de atrativos fr:rísúcos,
A acessibilidade por meio de transporte público, em países e cidades
onde o transporte público de qualidade existe, é um requisito muito desejável,
Nas cidades brasileiras, o transpofte pfivado é o único que pode, até aqui, ser
considerado em empreendimentos hoteleiros de alguma qualidade. A medida
que o automóvel passa a ser predominante, a visibilidade do hotel adqttire
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TIPOS DE HOTEL 61
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TIPOS DE HOTEL 63
Características do lobby
As mesmas considerações feitas com relaçào aos hotéis centrais valem
pata os lobbies dos hotéis mais afastados. Dependendo das regiões onde se
situam, geralmente menos servidas por restauÍantes, bares, lojas, etc., os hotéis
não-centrais tendem a suprir essas deficiências incluindo em seu interior parte
das instalações e dos serviços indisponíveis nas rcdondezas. Isso pode se refle-
tir na necessidade de lobbies mais amplos. Por outro lado, uma atividade social
menos intensa, cuja ocorrência seria mais comum e freqüente nos hotéis cen-
trais, indicaria a tendência para a criaçáo de lobbies de menor dimensão.
Características dos apartamentos
As dimensões usualmente adotadas nos hotéis centrais são tambémvâ-
lidas para os ^partamentos dos hotéis não-centrais. Aplicam-se, igualmente,
os mesmos comentários, com exceção ao que se refere aos terraços. Os hotéis
náo-cenúais, devido às dimensões maiores dos teÍrenos e do tratamento
paisagístico que pode ser dado a âreas externas de esportes elazer, proporci-
onam as condições necessárias para viabilizar terraços, mesmo em locais na-
turalmente desprovidos de atrativos paisagísticos.
Estacionamento
Nos hotéis não-centrais é maior a necessidade de vagas para estaciona-
mento do que nos hotéis centrais. Em locais mais afastados de outros centros
de interesse e com menos altetnativas de transporte público, aumenta a pof-
centagem de hóspedes que se utilizam do automóvel, próprio ou alugado.
Para os demais usuários (não-hóspedes), freqüentadores dos restaurantes, dos
night clubs, das instalações esportivas e de recreaçáo, e, principalmente, dos
locais de reunião, em grande parte moradores da própria cidade ou de cida-
des vizinhas, o automóvel é o meio de transporte predominante, quando não
o único, particularmente nas cidades e/ou locais carentes ou totalmente des-
providos de transporte público de qualidade.
Ainda que a legislação de uso e ocupação do solo possa desconsiderar
a necessidade diferenctada de vagas para estacionamento, é importante, no
planejamento do hotel, dimensionar cuidadosamente as vagas vinculadas a
cada uma das suas dependências, considerando os diferentes horários das
respectivas funções exercidas e atentando ainda para a simultaneidade que,
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Localização .
áreas de interesse da
Deve haver fácil acesso ao centro e às prìncipais
crdade ou região
.DevemsercurdadosamenteanaIisadasastendênciasdedesenvo|vimen-
to do local Pretendido'
. A legislação de uso do solo do local deve possibilitar a construção de um hotel
.omtamanhocompatÍvelcomoindicadoporestudospréviosdemercado.
.Deveserava|iadaaconveniênciadeáreasparafuturasexpansÓes.
.osnichosespeciaisdemercadoparaosquaisohote|quersevoltar
devem ser Predefinidos'
.opreçodoterrenodeveestarsituadodentrodosparâmetrosindicados
estudo de viabrlidade'
PordimensÓes e a forma do terreno devem proporcionar acessos e
' As
condiçÓesdecirculaçáoadequadosparahospedes,vtsitantes,funcroná.
e de carga'
rios e fornecedores' e para os veículos de passeio
.oterrenodevecomportaráreassuficientesparaaquantidadedevagas
de estacionamento Pretendida'
. É desejável que o terreno seja visível a
partir das vias principais de acesso'
. Deve ier verìficada a infra-estrutura de água,
esgotos, energia, teleco-
municaçÓes e gás' existente ou planejada'
TIPOS DE HOTEL
65
Estacionamento . são necessárias mais vagas para hóspedes do que nos hotéis centrars,
tendo em vista a maror probabilidade de que um número significativo
deles utilize automóveis, próprios ou alugados;
o número de vagas, respeitada a legislação, deve ser dimensionado em
função também das áreas do hotel destinadas aos demais freqüentaoores
das suas instalações (restaurantes, bares, locais de reunião)e em função
da disponibilidade de transporte público.
são também menores as possibilidades de existir. nas proximidades.
estacionamentos alternativos.
HOTÉIS ECONOMTCOS
Para determinados tipos de hóspedes, são desnecessárias muitas das insta-
lações e dos serviços disponíveis nos hotéis convencionais de diversas categori-
as. É o caso, por exemplo, de profissionais de vendas ou de representação de
empresas em suas viagens rotineiras pelo interior dos estados. Esses profissio-
nais necessitam apenas de um bom apartamento, com boas instalações sanitâ-
rias, no pouco tempo que permanecem no hotel, entre o fim de um exaustivo
dia de trabalho ou de viagem e a manhá do dia seguinte. Restaurantes, ambien-
tes de lazer, sauna, piscina, serviço de quarto 24horas, etc. são perfeitamente
dispensáveis para esse tipo de hóspede, que) no entanto
, faz questão
de conforto, higiene, café da manhã completo e confiabilidade absoluta
das instalações.
Assim, os hotéis econômicos não podem ser confundidos com hotéis
com instalações mais ou menos diversificadas, porém de alguma forma precã-
rias ou decadentes, que procuram oferecer úma gama vaúada de serviços
num arremedo dos hotéis de categoria superior. O que esse tipo de hotel tem
em comum com os hotéis econômicos de que aqui tratamos são apenas as
tarifas reduzidas que oferecem, oriundas dabaixa qualidade das suas instala-
e estacionamento.
roupas os serviços
de cama e banho, limitam-se ao atendimento na recepção, à troca das
àIknpeza e à manutenção das dependências do hotel e
ao preparo do café da manhá e ao funcionamento de eventual lanchonete.
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Algumascadeiashoteleirasinternacionaistêmentreseusprodutoshotéis
que'comalgumasVafiações'enquadram-SenaCzltegoriz-dehotéiseconômi-
tem o produto sleep Inn' com
cos aqui definida. A choice Hotels International
para construção em teffe-
unidaães de 6Za pouco mais de 700 apartamentos,
nos de cerc de 5 mil metros quadrados a7 milmetros quadrados' A Holiday
InntemoprodutoHolidaylnnExpress;aAccor'oprodutolbis;eaMehâ'o
produtoSolMeliá.EssascadeiasComeçamagot2-aserimplantadasnoBrasil,
,"rpond".rdo à demanda por hotéis com essas características'
Algumastentativasanterioresdeimplantaçáodehotéiseconômicosno
devido principal-
Brasil encontraram e continuam a encontrar dificuldades'
co{n os custos da construção
mente à faltade investidores dispostos a afcaf
necessária para garantir a
simultânea de uma quantidade mínima de hotéis,
(reservas' compras' treinamento
economia de escala Ã^ op.ruçao do conjunto
com serviços de qualidade e
de pessoa l, centrahzzçáo de algumas atividades)
Canard, de Lages eJoinville, implan-
tanfasreduzidas. os hotéis econômicos Le
considerados um sucesso patcial'
tados pof empfesas brasileiras, podem ser
Localização
A|oca|tzaçãopreferencia|parahotéiseconômicosépróximoarodovi-
as,juntoaentradasdecidadesoujuntoaentroncamentosdeondederivam
acessosparamaisdeumacidade.Aimplantaçáoaolongodeumeixorodo_
vtâtiopodeadotatcomocritériode|oca|izaçáo,a|émdarededecidades,
pontosconsideradosestratégicosparapandasemviagensdepercursomui-
tolongo,ComoSãoPaulo_Brasíia,Rio-SalvadoÍ,e[C.Emgrandescidades,é
expandidos'
chamados centros
desejável localtzatos hotéis econômicos nos
de ônibus'
próximo a estações de trem' metrô ou terminais
Tamanho e diversidade das instalações
Tendoemvistaanecessáriasimpltficaçáodosprocedimentos
ter' preferivel-
devem
operacionais e de manutenção, os hotéis econômicos
entre 60 e 100' aproximadamen-
mente, número reduzido de apaÏtamentos,
ev|t^f a insta|açâo ou o uso obrigatório de elevadores, tanto p^ra
te. Para
quanto p^f^ oserviço, é desejável que a construçáo seia predomi
hóspedes entre
Dois pavimentos estabelecem uma boarclaçáo
nantemente do uso de e'lesradores e as âreas de terreno necessárias' um
horizãntal.
a desnecessidade
númeromaiordepavímêntoq-deveseradotadoapenasquandoopreçodo
tefrenoouapoucadilporribilidadedeterrenosmaiorescomlocaltzaçáo
adequada assim o recomendar'
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Características do lobbY
Nos hotéis econômicos, o lobby limita-se a um pequeno ambiente de
e de
estar e à âreada recepção, em que o atendente pode ser o próprio gerente,
onde tem total controle sobre o movimento de entada e saída dos hóspedes'
Características dos aparta mentos
Algumas cadeias internacionais mantêm em seus hotéis de tarlfa reduzida
quartos de dimensões semelhantes às dos quartos de seus produtos de tarffa
mais elevada. Em certas rotas, algumas cadeias adotam apartamentos até
maio-
res, quando quefem atair famlias que vtaiam de carro. Nesses casos'
quartos
maiofes, particulafmente no comprimento, permitem a colocaçáo de camas
em um mesmo quarto'
adicionais ou sofás-ca mas, paÍa acomodar toda a faní\a podem ser menofes
No entanto, em hotéis econômicos, os apattamentos
do que o padrão adotado universalmente em hotéis mais caros' Apartamentos
com uma única cama podem ser combinados com apaftamentos de duas
ca-
mas. os espaços para circulação podem ser reduzidos, assim como a dimensão
O
dos armários. Da mesma forma, os banheiros podem Sef bastante compactos'
que não pode faltar nos quartos é uma mesa, que possa comportaf um compu-
tador portâtll, e espaço adicional para o desenvolvimento de trabalhos'
uma iluminaçáo cuidadosamente proietada para tral>alho, leitura ou re-
pouso, assim como ar-condicionado. são requisitos indispensáveis.
Estacionamento
Nos hotéis econômicos, particularmente nos situados fora de áreas ur-
banas, é importante dispor de vagas de estacionamento em quantidade
equi-
.uma vez que a clientela bâsica é
valente ao número de quartos, pelo menos,
constituída pot vraiantes com seus próprios automóveis'
QUADRO 5
HOTÉIS ECONÔMICOS: SíNTESE
TIPOS DE HOTEL
HOTÉIS DE AEROPORTO
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HOTEL
SISTEI\,IA SUETERRÂNÊO
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QUADRO 6
HOTÉIS DE AEROPORTO: SíNTESE
Localização As áreas mais favoráveis são aquelas junto às vias de acesso ao aeropor-
to, em local de grande visibilidade.
o local deve ser tão próximo quanto possível dos terminais de passagei-
ro5.
Características dos' DimensÕes básicas do quarto: 3,80 metros de largura e 5,50 metros de
apartamentos comprimento, com variaçÕes de cerca de 10 por cento'
Devem ser previstos apartamentos especiais destinados a portadores de
deficiências físicas.
As instalaçÕes do hotel, principalmente os apartamentos, devem
apresentar alto grau de proteção contra ruído das aeronaves'
a os terraços devem ser evitados em função do elevado nível de ruído.
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TIPOS DE HOTEL 73
RESORTS
ospor
cas que si só justifiquem
enormes uma viagem.
investimentos exigidos para a implantação dos moder-
nos resortE que demandam grandes áreas de terreno com requisitos es-
peciais de localizaçáo e amplas e diversifi cadas instalações de recreação
e espoÍtes, exigem altas taxas de ocupação durante todo o tempo, com
minimização das variações que podem ocorrer durante a semana ou nas
diferentes estações do ano. Por essa tazáo, os resorts investem também
na diversificaçáo das suas atividades, visando captar o maior número
possível de tipos depara
grandes instalações hóspedes. Assim, é comum encontrar resorts com
conferências e congressos, que, pelo relativo
isolamento e pela informalidade do ambiente, oferecem excelentes con-
dições para eventos e negócios.
Cabe mencionar os grandes complexos hoteleiros do tipo multiresort.
cancún, no México , e a regiáo de Kanaapali de Maui são exemplos de empre-
endimentos cuja escala gigantesca é necessária para viabilizar os imensos
recursos financeiros requeridos para a construção de aeroportos, rodovias,
infra-estrutura e outros serviços, sem o que essas regiões, embora dotadas de
atrativos naturais indiscutíveis, permaneceriam até hoje fora das rotas turísti-
cas internacionais.
No Brasil, destaca-se a implantação do complexo turístico multiresort
de Sauípe, na Bahia, jâ abordado no primeiro capítulo.
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TIPOS DE HOTEL
QUADRO 7
RESORTS; SíNTESE
Antecedentes . Spas e casas de banho das antigas Grécia e Roma, que ressurgiram na
Renascença, após perÍodo de inatividade na ldade Média.
Exemplos r Atlantis Paradise. Bahamas; Boca Raton Resort & Club, Flórida; Sonesta,
signif icativos3 Bermudas.
. No Brasil, Transamérica, llhéus; Mediterranée, Bahia; Caesar Park Cabo
de Santo Agostinho, Pernambuco.
Tamanho e . O número de apartamentos deve ser suficiente para dar suporte econô-
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' Ver também Quadro 11.
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TIPOS DE HOTEL
Hotéis de selva
São hotéis cujas atrações giram em torno de florestas, no interior das
quais se situam.
Na Amazônia, podem ser mencionados o Hotel Ariaú Amazon Towers,
com205 apartamentos, cujo nome deriva das construções circulares, de vários
andares, assentadas sobre palafitas nas âguas do Rio Ariaú; o Amazon Village
e o Overlook Jungle.
Hotéis de convenções
Muito comuns nos Estados Unidos, e a rigor ainda inexistentes no Brasil,
os hotéis de convenções são voltados principalmente paraarealizaçáo de even-
tos e congressos de grandes proporções) com áreas específicas para essa finall-
dade e capactdade para acomodar alguns milhares de pessoas simultaneamente.
Podem se locahzar em áreas centrais, mais afastadas dos centros ou nas proxi-
midades de aeroportos, assumindo também características próprias dos hotéis
com as localizaçóes mencionadas, os quais, como vimos, costumam ter entÍe
suas instalações também âreas para reuniões, exposições e eventos de nature-
zas diversas, sem se caracterizatem como hotéis de convenÇões.
5pas
São voltados pata hóspedes interessados em saúde e cuidados com o
corpo. Originalmente, os qDas vinculavam-se a locais onde as propriedades
terapêuticas das âguas constituíam a affativo principal. Hoje, o interesse por
esse tipo de instalação vem se ampliando, com o foco sendo desviado para o
controle de peso e o condicionamento físico.
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Hotéis-cassino
São hotéis cuja receita principal advém principalmente da exploração
de jogos de azar. A hospedagem e os serviços de alimentaçáo, recreação e
lazer sã.o atrativos freqüentemente subsidiados para a atividade principal, que
é o jogo. No Brasil, onde os jogos de azar são proibidos desde 1.946, os
poucos hotéis desse tipo deixaram de existir ou sofreram transformações que
os descaracterizaram. No exterior, são famosos os gigantescos hotéis-cassino
de Las Vegas e Atlantic City, que possuem milhares de apattamentos, vários
restaurante s, âreas de lazer, fantâsticas instalações para espetáculos, além das
instalações dos cassinos propriamente ditos.
l-{oÍéis-residências (apa rt-hotéis e f/ats)
u.-"'
Os hotéis-residências, também conhecidos como apatt-hotéis eflats, tëm
como cliente-alvo as pessoas que, tendo que permanecer em determinado local
um tempo relativamente longo, embora insuficiente pata estabelecer domicílio,
necessitam de acomodações com dimensões e outras condições que os hotéis
normalmente não conseguem proporcional, a preços que possam pagat. Olt-
troS'clientes em potencial são moradores permanentes da cidade (casais idosos
ou sem filhos, por exemplo), que podem pagat pelas acomodações e pelos
seruiços e preferem ficar liberados das responsabilidades e rotinas domésticas.
Os hotéis-residências oferecem apafiamentos com âreatotal pouco maior
do que a dos apartamentos standard dos hotéis e têm características que os
aproximam dos apartamentos residenciais comuns. Em vez do vestíbulo de
entrada com armârio, quarto de dormir e banheiro , os apartamentos dos hotéis
residenciais costumam apÍesentaf pequena sala de estar com kitcbenette, Ltall
cle distribuição, banheiro e um ou mais quartos.
os hotéis-residências dos outros ho-
téis é Outra
a ofertacaracterística quedistingue
de serviços,que geralmente se limitam à recepçã'o, àlimpeza,
troca e lavagem de roupas de cama e ao café da manhã', serwido no próprio
apartamento, com tarifa dlferenciada, ou no restaurante em funcionamento
no prédio e normalmente arrendado.
Essas características originais dos hotéis-residências vêm se altetando
nos últimos anos' e alguns dos novos empreendimentos do gênero vêm ad-
quirindo gfaus de sofisticaçáo e complexidade que os tornam cada vez mais
semelhantes aos demais hotéis. Seus apartamentos Íesumem-se ao conjunto
vestíbulo-quarto-banheiro, em nada diferenciado dos apattamentos de hotéis.
\ Isso porque muitos dessesflats constituem uma nova forma de fazet um
hotel. Se muitos ou quase todos os hotéis-residências surgiram da convergência
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7/29/2019 Hotel Planejamento 2
TIPOS DE HOTEL A7
Navios
Pode parecer inusitado abordar os navios como um tipo de hotel, mas
sua função primordial de transportaÍ passageiros e mercadorias sempre in-
cluiu a hospedagem dos passageiros e tripulantes durante os longos dias de
duração das viagens marítimas.
Hoje, no entanto, com a hegemonia do transporte aéreo de passageiros
sobre o marítimo, o aspecto hoteleiro nos modernr:s i,ensatlânticos assume
importância cadavez maior. As viagens ficarum reduzidas apenas a cruzeir<-rs,
nos quais a qualidade das acomodações de hospedagem e de lazer oferecidas
constituem atrativos tão ou mais importantes do que as viagens propriamente
ditas, podendo estas serem consideradas como uma meÍa seqüência de locais
privilegiados que funcionam como contraponto à vida a bordo.
Mas o que vale destacar nos navios, no que diz respeito a instalações
de hospedagem, é o tamanho reduzido dos apaftamefitos, ou camarotes, e
a localizaçáo da maioúa deles na parte central, sem nenhuma abertura
pata o exterior.
camaÍote As dimensões
standard) básicas do módulo (que corresponde ao
são significativamente inferiores às dos módulos
adotados em hotéis, inclusive nos de tipo econômico. No entanto, não se
pode negar que haja luxo e conforto nesses camarotes, proporcionados
por um esmerado projeto de interiores e de design do mobiliário. A falta
de janelas também não impede que pessoas de alto poder aquisitivo e com
elevados níveis de exigência se disponham a utilizar os camarotes em
viagens que duram muitos dias, nas quais estarão integralmente confina-
das às dependências do navio.
AtuaÌmente, na crdade de São Paulo, estão em fase de lançamento e construção cerca de 11 mil
unidades do tipo flat.
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7/29/2019 Hotel Planejamento 2
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INTRODUCAO
. Apessoais, necessidades,
viabilidade exigências, padráo de consumo, etc.).
econômico-financeira.
. A localizaçáo, com enorme inflrrência na determinaçã.o do tipo e de
outras caïacteÍísticas do empreenclimento hoteleiro.
. A definição do progÍama e da relaçáo das âreas.
. O tipo de hotel.
O planejamento envolve equipes interdisciplinares com participaçáo de
especialistas nas âreas de hotelaria, de estudos de mercado e viabilidade eco-
nômico-financeka e dos arquitetos encarregados do projeto.
Este capítulo está subdividido em três partes: "ÁÍeas e instalações do
hotel", "Elabotaçáo do progtama" e "Dimensionamento". EIe trata das ativida-
des diretamente relacionadas à elaboração do projeto de arquitetura de um
hotel após a conclusão da etapa de planejamento.
Essas atividades são:
O PROJETO
91
básico deve as
ambienterestrições
do soloO epartido
da presewaçáo incorporaÍ
do meio básicas de uso e ocupação
vigentes emcadalocal, assim como
as relacionadas com a topografia, a paisagem e a infra-estrutura existente.
O desenvolvimento do projeto requer o cuidadoso estudo de todas as
areas de cada setor específico do hotel, das respectivas localizaçóes (definidas
nos estudos iniciais de distribuição espacial), e a observância criteriosa das
relações funcionais identificadas por meio de diagramas funcionais.
Ánens
Area de hospedagem
Andar-tipo
Para se definir o apartamento-tipo com dimensões, instalações, layout
do mobiliário, etc., deve-se conhecer com clareza as necessidades do hóspe-
de, que
hotel serápertence a um determinado segmento de mercado, para o qual o
projetado.
É preciso lembrar que a ârea d,e hospedagem pode representar de 65 a
85 por cento da ârea total do hotel, sendo em geral sua maior fonte de receita.
Assim, as soluções de projeÍo adotadas para o apaftamento-tipo deverão ser
rigorosamente testadas e otimizadas.
Aârea de hospedagem) que reúne os apartamentos e as suítes do hotel,
distribui-se em pavimentos idênticos ou muito semelhantes, chamados
resiipos. anda-
A configuruçã,o do andar-tipo varia de hotel para hotel em função de
fatores diversos, na medida em que seus componentes básicos sáo organiza-
dos e dispostos de formas diferenciadas. Em uma mesma configuração bâsica
podem ainda ocorrer variações em função da combinaçã,o de apartamentos-
tipos com um ou mais modelos de suítes.'
As diferentes configurações derivam principalmente:
' A reÌação entre o número de suítes e o número total de apartamentos pode variar significativa-
mente de um hotel outro,
para sendo
http://slidepdf.com/reader/full/hotel-planejamento-2 geralmente determinada pelo estudo de mercado ou pelo 12/86
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O PROJETO
95
' Do tipo de corredor, que pode ser central, com apaftamentos dos dois
lados, ou lateral.
' Da forma e da disposição das alas oe apartamentos (em forma de
quadrado, círculo, cÍuz, estrela, com átrio, etc.).
. Da posição no andar das circulações verticais (escadas e/ou elevado_
res) de hóspedes e de serviços.
A configuraçáo do andartipo a ser adotada em cada projeto pode ser
influenciada pela forma do terreno, pelas caructeirsticas dapaisagem circundante
e por outros fatores. Cabe chamar a atençã,o para o observado mais adiante,
no item "Dimensionamento", com relação à economicidade das alternativas,
tendo em vista que a área de hospedagem pode Íepresentar de 60 a g5 por
cento da ârea total construída do hotel, dependendo do seu padrão.
As ilustrações a seguir apresentam configurações de andares de hospe-
dagem de alguns hotéis.
Legenoa
1 - Apartamento-tipo
2 - Corredor
3 - Hail de elevadores de hóspedes
4 - Hal/ de elevadores de serylço
5 - Rouparia / governança
6 - Terraço
7 - Vazia
Legenoa
1- Apartamentoìipo
2 - Corredor
3 - Hal/ de elevadores de hóspedes
4 - Rouparia/ governanea
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Legenoa
'l - Apartamento-tipo
2 - Corredor
3 - Hal/ de elevadores de hóspedes
4 - Hal/ de elevadores de seNiço
5 - Rouparia/ Governança
Legenoa
'1 - Apartamônto-tipo
2 - Corredor
3 - Hal/ de elevadoÍes de hóspedes
4 - Hail de elevadores de seryìço
5 - Rouparia/ governança
6 - Terraço
Legenoa
1 - Apartamentoìipo
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3 - Hal/ de elevadoÍes de hóspedes
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\32
Legenda
1 - Apartamentctipo
2 - Corredor
3 - Hal/ de elevador$ de hóspedes
4 - Hal/ de elevadores de seruiço
5-Rouparia/gwernançâ
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Legenda
1 - Apartamênto-tipo
2 - Corredor
3 - Hal/ dê elevadores de hóspedes
4 - llla// de elevadores de serviço
Legenda
1 - Apartamento-tipo
32 -- Ha,//
Corredor
de elevadores de hóspedes
4 - Hall de elwadotes de seryiço
5 - Rouparìa/ goveínança
6 - Vaio
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L€onoa
1- Apafrâmentetipo
2 - Corodor
3 - Hal/ dê elevadoíes de hóspedes
4 - Hal/ dê elevadors de seNiço
5 - Roupâria / governançâ
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O PROJETO
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II Rouparia do I
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Legendâ
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- - - circulação de funcionáros
-
I unidades presentes
f] Unidades eventualmente presentes
Apartamento-tipo
A unidade bâsica formadora do andar-tipo é o apaïtamento-tipo (ou
módulo). Suítes sào apartamentos maiores) com maior número de dependên-
cias, que aproveitam âreas particulares do andar (extremidades, cantos, etc.)
ou que são resultantes da composição de um ou mais módulos.
Como elemento que se repete dezenas, centenas e até milhares de ve-
zes, repÍesentando parcela significativa no custo total do hotel, o apartamen-
to-tipo deve ser objeto de cuidadosos e detalhados estudos para, dentro de
parâmetros de economia, adequar-se ao tipo de hotel, ao segmento de metca-
do a que se destina e até mesmo aos padrões adotados internacionalmente.
O projeto detalhado do apanamento-tipo, que inclui acabamentos, ins-
talações (elétricas, hidráulicas, condicionadores de ar, detecção e combate a
incêndios) e mobiliário, deve ser complementado por um protótipo idêntico
às unidades a serem posteriormente construídas, onde as soluções poderão
ser testadas e os eventuais erros, corrigidos. Por meio do protótipo, condições
similares às do local da construção poderão ser simuladas, e os desempenhos
térmicos poderão ser testados, principalmente os acústicos (ruídos das tubula-
ções e equipamentos, ruídos entre apafiamefitos, ruídos provenientes dos
corredores e ruídos externos). Poderão ser testadas, ainda, outras condições
de conforto importantes para os hóspedes, como tipo e dimensão das janelas,
iluminação geral e localizada para trabalho e leitura. Poderão ser estabeleci-
dos procedimentos para racronalizar a execução e a montagem de elementos
repetitivos, como móveis, peças de arremates, etc. Finalmente, poderão ser
estabelecidos, detalhadamente, os custos de cada unidade completa.
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1 - Cama
2 - Maleiro
3 - Mesa de trabalho
4 - Cadeira
5 - Televrsor
6 - Luminária
/ - teteTone
8 - Blackout + Cortina decorativa
1 - Cama
2 - Mesa de cabeceira / Crtado
J - 50Ía
4 - Armário
e) 5 - Maleiro
t^l 6 - Mesa de trabalho
líÒ
t-t l 7 - Cadeira
8 - Televisor
U 9 - Fnqooar
10 - Espelho de aumento
1
1 1 - Barra de segurança
12 - Luminária
IJ
a- L I
1 3 - Cortina para box
1 - Poltrona
23 -- Cama
lVesa de cabeceira / Crrado
-
4 Sofá
5 - Armário
6 - Maletro
7 - Nrlesa
B - Mesa de trabalho
9 - Cadeira
1 0 - Televisor
11 -Frgobar
12 - Cafeteira
1 3 - Abajur
14 - Espelho de aumento
15 - Barra de seguranea
16 - Luminária
17 - Box vidro temperado
18 - Blackout+ Voil + Cotina decorativa
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ü.*.
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OPROJETO 115
manutenção.
. As dimensões das camas devem ser escolhidas em função do tipo e do
padrã,o do hotel e das dimensões do quarto, mas na medida do possí-
vel devem seguir os padrões utilizados internacionalmente.
' Os móvei.s de cabeceira devem proporcionar apoio conveniente païa
o aparelho telefônico, o rádio-relógio, o controle Íemoto de TV e
também pan objetos de uso permanente ou eventual do hóspede
(óculos, copos, livros).
Os fax,
de impressora,
móveis etc.).
dos apartamentos são desenhados especificamente para
determinado hotel, visando tanto a exclusividade no design quanto
outros requisitos, como configurações e dimensões dos quartos e limi-
tações de orçamento.
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O PROJETO
Quanto ao mobiliário:
a Os armários devem ter porta de correr ou com abertura de 180o.
o As prateleirase os cabides devem estar a uma altura mâxima de I,20
metro e a prateleira mais baixa, a 0,30 metÍo do piso.
A, cama deve ter altura de 0,52 metro, isto é, a mesma do assento da
cadeira de rodas.
As mesas e as penteadeiras devem tef um vão livre que permita o
acesso de pessoas em cadeira de rodas, ou seja, esse vão deve ter
altura de 0,70 metro a partir do piso, largura mínima de 0,80 metro e
profundidade mínima de 0,60 metro (ver ilustração abaixo)'
Os pés de mesas e penteadeiras não devem ser centrais nem em for-
ma de ctuz.
Bonheiro poro pessocs poriodoÍos de deficiêncios ÍÍsicos
segundo recomendoçóes do Embrotur
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1 r,ro
tuFço requêddo para movimenhç3o
Quanto ao banheiro:
. A porta do banheiro privativo do apartamento deve ter larguta míni-
ma de 0,80 metro.
a O piso do banheiro deve ser plano, antidenapante e uniforme'
a O espaço interno livre deve permitir o acesso da pessoa em cadeira
de rodas a todos os equipamentos sanitários.
As dimensões mínimas, que possibilitam o acesso e a circulação de
portador de deficiência em cadeira de rodas, são apresentadas nas
iìustraçòes acima.
o O banheiro deve dispor de cadeira higiênica patabanho.
a O bidê deve ser substituído por ducha do tipo telefone.
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A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) emitiu, em setembro de 1994, a NBR 9050,
,,Acessibiiidade pessoas portadoras de deficiências a edificações, espaço, mobiìiário e equipa-
mentos urbanos", deaplicável a todos os tipos de edificações, e que deve ser obserwada nos proietos
de hotéis em todas as dependências e não apenâs nos apaftamentos especiais.
É importante considerar que, nos hotéis, os carros particuiares costumam ser conduzidos entre a
porta principal de entrada e a garagem e vice-versa por manobristas. Isso determina a necessida-
de de conclições adequadas de circulação nesses pelcuÍsos, de modo que o manobfistâ possa
entregar o veículo ao seu conclutor original no mesmo local onde o recebeu, geralmente próximo
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o PROJETO 119
Lobby
Nos diferentes tipos de hotel, o lobby caracteriza-se como o espaço que
transmite ao hóspede a primeira sensação do ambiente em que ele irâ perma-
necer por um ou vários dias. Nesse sentido, o lobby deve refletir a própria
ímagem do botel, que através da decoraçã"o, do conforto e da eficiência de
serwiços irá proporcionar ao hóspede uma sensação acolhedora.
A porta principal de entrada deve possibilitar a passagem de hóspedes e
visitantes, assim como de carregadores de bagagens. Quando utilizadas portas
giratórias, estas devem seÍ ladeadas por portas específicas parà a passagem
dos carros transportadores de bagagens de grupos. Já as portas automáticas
devem, sempre que possível, ser usadas aos paÍes, separadas por um espaço
que, funcionando como antecãmara, isole térmica e acusticamente o tobbjt.
A partir da porta de entrada, hóspedes e visitantes devem facilmente
visualizar seus pontos de interesse: o balcão de recepção, os elevadores so-
ciais, o balcão de informações, os telefones, o acesso a bares, restaurantes,
âteas de eventos, etc.
7L.
J
-*r t -supode
para têclâdo
f*"'
Corte 1
Corte 2 Corte 3
Escaninhos lmpressora e armário de papel Posição de computado, e guu"à,
suas dimensões:
Espaços pan livre circulação de hóspedes, desimpedidos de obstácu-
los, entre a entrada, o balcão de recepção e os elevadores sociais.
Espaço em frente aobalcào, ou em outro local programado, paÍa que
grupos de pessoas e suas bagagens possam aguardar os procedimen-
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Legenoa
circulação de hóspedes
- -
-........... Circulaçáo de funcionários
DesejáveL quando possível em centros
- de eventos de médìo e grande porte
f] unidades presentes
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Bares e restaurantes
I LozÌnna II cozrnhê |
I leím na
I
I
termlnal I
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Cozinha principal
Iegenda
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- - - Circulação de funcionários
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o PROJETO 125
zações
das escondidas
acanhadas ou situadas
e corredores em outros
tortuosos. pavimentos,
Restaurantes dependentes
de cobertuta, de esca-
por exemplo,
raramente são bem-sucedidos, a náo ser quando proporcionam vistas deslum-
brantes ou têm comida e serviços excepcionais; mas mesmo estes devem
contar com recepção própria, em baixo, e elevadores exclusivos.
Cadabar e restaurante deve ter seu apoio de serviço ou sua cozinha em
terminais adjacentes e interligados com a cozinha principal (que no caso de
um único restaurante é sua própria cozinha ) e com as demais áreas de supri-
mento (despensa, adega, central de gelo, etc.). principal
Embora esse não sejadese-
é altamente
um
requisito fundamental, a proximidade da cozinha
iável, assim como é desejável que ela se situe no mesmo nível. Quando isso
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. ÀÀ iluminaçáo,
acústica do paÍa complementar
ambiente, evalorizar
privilegiando a decoração
as conversas, mas pretendida.
compatível
com música ambiente ou ao vivo, conforme o caso.
Os bares podem ser de vários tipos: bar de lobby, piano-bar, bar de
piscina, etc. Cada um apresenta requisitos especiais de decoraçáo, e os proje-46/86
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O PROJETO 131
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Area de eventos
Hoje em dia, os locais para evefitos são obrigatórios em hotéis de vários
tipos e tamanhos, taI a importància que reuniões, festas, congressos e exposi-
ções têm no competitivo mercado hoteleiro.
O turismo relacionado com congressos e conferências cresce a taxas
que se aproximam de 10 por cento ao aíro, e mais de 100 milhões de pessoas
se hospedam em hotéis para participar desses eventos. Em cidades como São
Paulo, por exemplo, a ocupação dos hotéis está intimamente ligada aos negó-
cios e à grande quantidade de feiras, exposições e congressos que a cidade
abrtga. Mas mesmo em outras cidades com apelos turísticos mais diversifica-
dos, os eventos têm cada dia mais importância para a manutençáo da aÍivida-
de hoteleirainstaladaepara o surgimento de novos hotéis. Como decorrência,
verifica-se um constante esforço dos hotéis de vários tipos e localizações para
implantar âreas destinadas a eventos ou ampliar as jâ existentes.
Essas áreas podem variar de apenas algumas poucas salas para reuni-
ões, pequenas ou de médio porte, até grandes centros de convenções ou
congressos, que reúnem salas e salões de tamanhos variados e em condições
de acolher, simultaneamente, diversos tipos de eventos de variadas dimen-
sões.
O PROJETO 135
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ÍÍ nlI-l
1 - Fover
I - 5AtaS
3 - Auditório
4 - Palco
5 - 5anitário
6 - Areas de servtço
7 - Depósito
8- GeÌência de eventos
9 - Serviço de bar
10 - Chapelaria
11 - Terráço/Expos(ões
12 - Camarins
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1 - Entrada principal
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2 - Entrada de evéntos
3 - Lobbv
4 - Fovef
5 - Salóes
6 - Auditório
7 - Sanitários
B - Telgfones
v - Lola
10 - Administração
| | - tvenÌos
12 - Recepção
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O PROJEÏO
@@o@ooo@o@o@
Legenda
ríì
-/ Luminárias
tr Caixa acústica
pessoaspreferenciais,
acesso não darem vazão adequada ao gÍande afluxo de
poreventos.
ao término dos
Os auditórios, quando existem, devem se interligar com as salas e salões
affavés do foyer, de modo que se possa integrar o conjunto de instalações
dedicado a eventos. Quando dotados de palco, camaÍins e outros requisitos,
podem funcionar como teatro. Nesses casos, é desejável que disponham, além
dofoyer de eventos, também defoyer próprio, interligado ao primeiro e com
acesso direto e independente a paítir da rua, podendo funcionar com autorìo-
mia em relaçào ao centro de eventos.
As instalações de serviço complementam as âreas de eventos, constituin-
do retaguarda indispensável à adequada opençáo das mesmas. Devem se inter-
ligar com as demais âreas de serwiço do hotel elocalizar-se, em relaçáo às salas
e salões, em posição oposta àdofoyer e à das áreas de circulação de público.
O depósito de móveis, destinado à guarda dos diferentes tipos de mó-
veis utilizados nos diferentes tipos de eventos, deve ter dimensões compatí-
veis e localizar-se tão próximo quanto possível, preferencialmente no mesmo
nível, das salas e dos salões. A proximidade se justifica em função da rapidez
com que a transformação das salas e dos salões tem que ser feita; no intervalo
de menos de uma hora é preciso alÍ,erar suas configurações, transformando-os
de auditórios ou salas de reuniões em um Iocal para banquete, por exemplo.
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7/29/2019 Hotel Planejamento 2
O PROJETC)
I
-*T----l- -Ì--
Elevador€s llt
lll
de seruço
fr
Elevâdorês
Legenoa
Ctrculação de hóspedes
- - - Circulação de Íuncìonários
-
Administracão
Recepção
A recepção é responsár,el pelo registro e por um conjunto de atividades
de informação e controle dos hóspedes. Na recepção se estabelece o primeiro
contato do hóspede com o pessoal do hotel. Como já mencionado, ela deve
estar localizada em uma posição estratégica, ou seja, ser facilmente visível
desde a entada principal e permitir a total visualizaçã,o dos acessos às áreas
de hospedagem (corredores e/ou elevadores).
O balcão deve ser funcional, garantindo ao hóspecle conforto e acesso
às informações desejadas, e aos funcionários, as condições e os equipamentos
necessários à prestação de serwiços do mais elevado padrão. Ao lado da re-
cepção localizam-se os caixas, os cofres de segurança, o depósito de baga-
gens e, tão próximo quanto possível, as âreas administrativas de apoio e as
gerências de recepção e hospedagem.
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7/29/2019 Hotel Planejamento 2
Gerente de
hospedagem
-T-- Admìnistração
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EêvddoÍ€s
i l-C"'d.l
Contro e / apartamento
llarwrel
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|-li-
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Balcão / recepção Balcão / caixas
l'".I
Hóspedes
Legenda
Circulaçáo de hóspedes
Circuièçáo de funcìonáÍios
- - -
-
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o PROJETO 147
Áreas administrativas
As áreas destinadas à administraçã.o são geralmente definidas pela em-
pÍesa responsável pela operação do hotel. O diagrama funcional apresentado
corresponde às necessidades de âreas para a administração
gtande porte, a saber: reservas, cPD, centrul de segurança, vendas, hotel de
de um gerência
de marketing, A&8, patrimônio, controller, etc., além das áreas de contabili-
dade, compras, pessoal, recÍutamento e seleção, treinamento. ambulatório
médico, posto bancário, etc.
É importante observar que as áreas da administraçáo podem seÍ agrupa-
das conforme seu relacionamento com hóspedes, público, fornecedores e fun-
cionários. Os diferentes grupos assim constituídos podem estar reunidos em um
único local ou ser separados em diferentes locais (ou pavimentos), respeitada a
acessibilidade das diferentes categorias de pessoas com as quais se relacionam
e garantida a ligaçáo, através de corredores, escadas e elevadores, entre eles e
as âreas de serviço, de recepção, públicas, sociais e de hospedagem.
os grupos segundo os quais pode ser dividida a adminLstração são:
' A gerência, que compreende a sala do gerente geral e de outros geren-
tes, conforme o caso, secÍetaria geral. salas de reuniões e espera. A
gerência deve ser acessível aos hóspedes, a pessoas de fora que neces-
sitem entrar em contato com a alta administração do hotel e aos fun-
cionários. As salas da gerência podem se situar no pavimento de entrada,
em mezanino ou nos pavimentos imediatamente superiores ou inferio-
res' O acesso dos hóspedes e do público externo às dependências da
gerência pode ser feito por escadas e pelos elevadores sociais. O acesso
dos funcionários deve se dar por escadas e elevadores de serviço.
os setores
' tos de localizaçáode vendas, reservas eaos
semelhantes marketing, que apresentam
da gerência, Íequisi-
tendo em vista os
contatos com público externo de nível social semelhante.
' Os setores de contabilidade e recursos humanos (recrutamento e sele-
çào, teinamento e administraçã.o de pessoal), que têm relações ape-
nas eventuais com público exteÍno. Esses setores podem sifuar-se em
outros pavimentos que não o térreo, porém com fácil acesso a party
de via pública, em função do recrutamento de funcionários.
O setor de compras, que mantém muitos contatos com vendedores e
' fornecedores, deve também estar estrategicamente localizado próxi-
mo à entada de serwiço.
' O setor de protocolo, que preferencialmente deve situar-se próximo à
entrada de serviço.
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7/29/2019 Hotel Planejamento 2
. O ambulatório, que por exigência legal deve existir nos hotéis a pattir
de determinado porte' destina-se prioritariamente ao atendimento dos
funcionários, assim como a exames médicos que antecedema admissão
de funcionários. Sua localizaÇáo, pofianto, deve ser definida com base
nessa função. O ambulatório precisarâ dar atendimento a hóspedes em
caso de emergência. Por isso deve-se cogitar a possibilidade de colocá-
lo em um lugar facilmente acessível a funcionârios e hóspedes.
Deve-se considerar a importância de reduzir o número de entradas e,
conseqüentemente, o número de controles necessários, tendo em vista a pró-
pria eficiência do Contfole e a economia de instalações, equipamentos e' prin-
cipalmente, funcionários.
Engenharia e manutenção
O setor de engenharia e manutenção, subordinado à gerência de
patrimônio, recebe também pessoas de fora, mas relaciona-se predominante-
mente com o pessoal próprio de manutenção. Sua localização tem mais a ver
com as oficinas e o almoxarlfado. É importante que as âreas de controles
operacionais (CCO, central de segurança/som/TY, etc.) fiquem próximas ao
setor de engenharia.
*":l llllven:1s/lGerência
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Contole
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Entrada de
seruiço
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Legenda
c r.ulação de hóspedes
- - - circu ação de Íuncionários
Circulação de público externo
-"......
---..--* c rculaçáo desejável, quando possivel
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7/29/2019 Hotel Planejamento 2
O PROJETO
Area oe servtço
íl
Na entrada,
vestir o funcionário
o uniforme recebe seu cabide, dirige-se ao vestiário, e, após
, utiliza o mesmo cabide para coloc ar a roupa que acabou de
tirar' que a seguir é pendurado no mesmo cabideiro onde originalmente esta-
va o uniforme.
Essas duas formas de disposição dos uniformes repercute nos vestiários.
No primeiro caso os vestiários precisam ter armârios individuais para cada
funcionário. No segundo, dispensam-se esses armários, com economia de
espaço e de mobiltário, além de outras vantagens relacionadas com seguranÇa
e controle. Apesar das vantagens dessa segunda alternativa, há nítida prefe-
rência dos funcionários pela solução com armários individuais,6 pelas facilida-
des oferecidas para guarda de objetos pessoais (bolsas, sacolas, produtos de
higiene e beleza, etc.).
Os sanitários e v.estiários para funcionários devem ser dimensionados
como indicado no capítulo correspondente, e no projeto dos mesmos deve
ser observado o seguinte, conforme o caso:
. Adequada os corredores,
não obstruirdisposição e dimensionamento das instalações e dos equi-
pamentos para distribuição dos alimentos e lavagem de bandejas,lou-
ças e talheres.
. Localização do guichê paru a devolução debandejas, observando-se o
fluxo natural de saída das pessoas do refeitório-
As áreas para descanso e Iazer desttnam-se a proporcionar um local de
nos intervalos e nas folgas, principalmente após
permanência
as refeições. dos
Nosfuncionários
hotéis afastados das regiões centrais da cidade, onde os
tefíenos Costumam Ser grandes, As âteAs extefnas Cumprem em pafte eSSa
função, reduzindo a importância ou as dimensões desse tipo de ambiente em
recinto fechado. Nos hotéis caracteristicamente urbanos, uma sala para uso
dos funcionários torna-se indispensável no sentido de lhes proporcionar con-
forto e de evitar que, por falta de alternativas, eles venham a tef que ocupaf
outras âreas do hotel, causando inconveniências. Essa mesma sala pode funcio-
nar também como Local para treinamento.
Área de recebimento e triagem
Os hotéis são grandes receptores de uma enorme variedade de bens
destinados ao consumo dos hóspedes e demais freqüentadores das suas de-
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O PROJETO
Legenda
An
ClÍculação de hóspedes
Acesso de
- - - CifcuÌação de funcionáfios
funcionários
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Legenoa
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- - Circu âção de Íuncionários L-t
C rculação de público externo
Carga e
descarga
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7/29/2019 Hotel Planejamento 2
do número
veículos quedeestacionam ao emesmo
restaurantes de eventos).
da âreatempo no pátioBla depende
e da do número
freqüência
de
com que é
feito o abastecimento e a remoção do lixo, que é mais espaçada e com veículos
provavelmente maiores em cidades pequenas ou em Iocalizações isoladas.
A ârea de recebimento, que inclui a ârea de estacionamento, deve ser
protegida por cobertura e ter pé-direito suficiente para possibilitar operações
de carga e descarga dos diversos tipos de produtos pelos diferentes tipos de
veículos comumente utilizados na cidade ou região em que se localiza o
hotel.
Na plataforma de carga e descarga deve ser prevista uma cabine ou um
posto de controle de entrada e saída de produtos, uma balança e uma ârea de
triagem onde todos os produtos que chegarem serão, conforme o caso, retira-
dos de suas embalagens, limpos e acondicionados em contêineres padroniza-
dos do hotel para serem transportados aos respectivos locais de armazenagem.
As fi'utas e as verduras serão devidamente higienizadas e transferidas païa
recipientes próprios antes de serem conduzidas para as cànaras frigoríficas.
Na plataforma de ce;rga e descarga deve haver nítida separaçã.o entre os fluxos
de alimentos e os de outras mercadorias. A ârea de remoção do lixo, com o
I
O PROJETO
t)5
A ârea
alimentos de armazenagem de alimentos deve ter espaços separado s para
secos, refrigerados (câmaras com temp eratura entÍe 0 e 2 graus
Celsius pan alimentos frescos e entre 4 e 6 graus Celsius para vegetais e
legumes) e congelados (câmara com temperatura de -20 graus Celsius para
armazenagem por tempo prolongado).
No planejamento e no projeto das âreas de armazenagem de alimentos
devem ser consideradas situações distintas, como por exemplo a de üma
única cozinha central e a de vârias cozinhas (principal mais as de terminação
de restaurantes e de banquetes) distribuídas pelo hotel, assim como as condi-
ções e os métodos de transporte de alimentos entre elas. Dependendo do
porte das diferentes cozinhas e das condições cle transporte, serão necessárias
áreas complementares de armazenagem imediatamente próximas às mesmas.
No item "Dimensionamento" são apresentados paràmetros para a distri-
buição percentual dos diferentes tipos de armazenagem de alimentos e bebi-
das.
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7/29/2019 Hotel Planejamento 2
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1 - Vestrános 11 -Bar
2 - Almoxarifado 1 2 - Controle
3 -WC 13-Vasihames
4 - Lixo 14 - Equ pamentos
5 - Câmaras frigoríficas 1 5 - ReÍeitórios
6 -- Preparo conÍeitaria 16
17 -- Aquecedores
Marcenaria / Caldeiras
7 Padaria /
8-Pub 1 8 - Cozinha de eventos
1 9 - Manutençáo
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7/29/2019 Hotel Planejamento 2
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http://slidepdf.com/reader/full/hotel-planejamento-2 77/86
7/29/2019 Hotel Planejamento 2
Quando hâuma única cozinh^ central, ela exerce todas as funções men-
cionadas. Quando há outras cozinhas - terminais dos restaurantes elas são
-,
responsáveis pelo preparo final, e uma delas pode, eventualmente,
nada para o room seruice. A cozinha de banquetes pode ser terminal,ser desig-
mas
costuma ser dimensionada e equipada apen s para a montagem dos pratos e
par^ o serwiço de distribuição dos alimentos preparados na cozinha principal.
cada cozinha deve contar com seu próprio setor de higienização.
Como as cozinhas são grandes consumidoras de energia elétrica, âgua
quente e fria, gâs, vapor, etc., a correta avaliaçáo do consumo de cada um
desses itens influencia significativamente o dimensionamento dos respectivos
sistemas, com seus equipamentos correspondentes.
Lavanderia / governança
Lavandeúas são instalações que requerem áreas relativamente grancles
e equipamentos custosos, Merecem, portanto, planejamento e projeto cuida-
dosos, sempre precedidos de estudo e/ou decisão relativos à conveniência ou
à possibilidade de terceirização dos serviços como alternativa à instalação de
lavandeúa própria. De porte variãvel, dependendo do tamanho e da diversi-
dade das instalações, as lavanderias de hotel têm sempre caÍacterísticas de
instalações industriais, e requeÍem a interwenção de especialistas para subsi-
diar os projetos de arquitetura e de instalações, o dimensionamento, o layout
e as especificações dos equipamentos.
Geralmente, as lavanderias de hotel apresentam setores operacionais
com características distintas: um destinado às roupas do hotel (roupa de cama,
banho e mesa), outro que cuida das roupas dos hóspedes, um terceiro desti-
nado
dos osa carrostrabalhos
quede costura e,osfinalmente,
abastecem um quafio setor onde são monta-
apartamentos.
As roupas de cama e banho, as toalhas e os guardanapos devem chegar
através do duto de roupa, cuja prumada (localizada junto à rouparia dos
andares de hospedagem) deve condicionar a localizaçã.o da lavanderia nos
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andares inferiores. No local correspondente à projeção do
7/29/2019 Hotel Planejamento 2
o PROJETO 159
um espaço pata a acumulação das roupas que vão sendo lançadas. Estas
precisam passar por uma triagem imediatamente, antes do transporte pata as
máquinas de lavagem. A existência do duto de roupas em hotéis verticais é
recomendável por poupar o uso dos elevadores de serviço, que são utilizados
apenas para o transporte das roupas dos hóspedes, pouco volumosas. Em
hotéis horizontais e naqueles onde nào hâ duto de roupas, estas chegam à
lavanderia em carros apropriados, e devem também contar com espaço pàrà
acumulação antes do início do processo de lavagem.
As roupas dos hóspedes devem ser manuseadas com mais cuidado. Elas
devem ser conduzidas à lavanderia acondicionadas em pequenos sacos, ou
envelopes plásticos, identificados individualmente. Como seu volume é pe-
queno, elas não repÍesentam sobrecarga nos elevadores de serviço.
Por conta da conveniência de se instalar dutos de roupas, a lavanderia
deve localrzar-se sempre abaixo dos andares de hospedagem, e preferencial-
mente abaixo também dos andares onde selocalizam os restaurantes, o refeitó-
rio de empregados e os locais de eventos. Na localizaçáo dalavanderia devem
ser consideradas ainda facilidades para ventilação, natural ou mecânica. Quan-
do localizada no subsolo, os requisitos de ventilação e exaustão são ainda mais
rigorosos, tendo em vista os equipamentos a gâs, que necessitam de ventilação
a sistema de alarme em caso de vazamento.
especial
Na acoplada
lavanderia, um
o processamento das roupas é feito com a utlhzaçáo de um
conjunto de equipamentos: lavadoras extratoras, secadoras, lava-seco, tira-man-
chas, calandras e outros. As dimensões desses equipamentos, o calor gerado
por eles e as condições especiais de ventilação e exaustão exigidas determinam
pés-direitos altos o bastante para comportar as máquinas e as instalações e
proporcionar também condições ambientais satisfatórias pata o desenvolvimen-
to dos trabalhos, com condições razoáveis de conforto para os empregados.
Diferentemente da cozinha, na lavanderia náo é necessário forro.
Cuidados especiais devem ser tomados na escolha e na instalação dos
equipamentos por causa da vrbraçáo das lavadoras e extratoras; se não for
bem controlada, essa vibração pode afetar a estrutura do edifício. As bombas
de vácuo e os compressores, que integram o conjunto de equipamentos da
lavandert4 produzem muito ruído e devem ser cuidadosamente instalados em
local acusticamente isolado.
Outros cuidados dizem respeito à drenagem e ao sistema de esgoto,
que devem ser estudados e dimensionados para dar vazào à âgua e ao sabào
que as máquinas descarregam. Deve haver uma caixa de espuma , para inspe-
ção.
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7/29/2019 Hotel Planejamento 2
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O PROJETO 161
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Lavanderia - 1(\\ desula
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manutencao
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Despacho
I Deposito | | Depósito I
I roupa | | mateÍìal de I
I limpa | | limpeza I
Legenda
- - - Circulaçãodefuncionários
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7/29/2019 Hotel Planejamento 2
Areas recreativas
As instalações recreativasvariammuito conforme alocalização, o tipo, o
padrào e o porte do hotel, não sendo possível tatâ-las de modo genérico
Em hotéis de cidade, particularmente os centrais, as âreas recreativas se
resumem, com maior freqüência a salas pan ginâstica, sauna e massagens, e
piscinas. Dependendo do núrnero de apafiamentos e do padrão do hotel,
esse conjunto de instalações assume as características de um bealtb club, ou
com salas equipadas com variados e sofisticados aparelhos de ginástica, dife-
rentes tipos de sauna, duchas, etc. A piscina, quase sempre com dimensões
reduzidas, pode ser externa ou interna (nesse caso, geralmente é climatizada).
Algumas outras instalações pata recreação presentes em hotéis centrais são
aquelas relacionadas
etc.). Alguns com jogos
hotéis dispõem dedesalão
ainda (baralho,
quadras bilhar, jogos eletrônicos,
de squasb.
Em hotéis não-centrais, às instalações já mencionadas somam-se outras,
relacionadas principalmente com atividades esportivas. No Hotel Transamérica
São Paulo, por exemplo, há um pequeno campo de golfe. Por disporem de
maior ârea de terreno, é mais fácil encontrar piscinas externas nesses hotéis.
Mas é sobretudo nos hotéis de \azer, principalmente em sua forma mais
recente e complexa, o resort, que as âreas fecreativas são mais desenvolvidas
Legen0a
ai.ttll.,^ rla h^<norlo<
-.......
- - Circulação de funcionários
. Circulação de público externo
-
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O PROJETO 167
Area de equipamentos
As áreas de equipamentos correspondem às instalações centrais dos
diversos sistemas de instalações normalmente presentes em hotéis.
Ëevadores
de seruiço
Chefe de
manutençao
l-.---t"$
I
1
rneorçao -T
I I @
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I
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I combustivel I
Legenoa
Circulação de funcionários
- - -
L
168 HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
STSTEMAS E TNSTALAçÕES
Suprimento normal
O suprimento de energia costuma ser feito em tensão dupla, em média
e em baixa tensão.
A transformaçã,o de alta para média tensão é feita em uma ou mais
subestações rebaixadoras, de preferência Iocalizadas próximo aos principais
centros de carga elétrica do hotel (cozinhas, Iavanderia, central de âgua gela-
da. etc.).
r68 HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
STSTEMAS E TNSTALAçOEs
Suprimento normal
O suprimento de energia costuma ser feito em tensão dupla, em média
e em baixa tensào.
A transformaçáo de alta pan média tensão é felta em uma ou mais
subestações rebaixadoras, de preferência localizadas próximo aos principais
centros de carga eIétrica do hotel (cozinhas, lavanderia, central de âgua gela-
da. etc.).
o PROJETO 169
Níveis de iluminação
Nas diversas âreas do hotel, os níveis de iluminação recomendados sào
basicamente os seguintes:
. Áreas de estacionamento 100 a 150 lux
. Corredores e escadas 750 a 200 lux
. Halls, lobbjt, salas de estar, restaurantes 200 a 300 lux
HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
Tipos de lâmpadas
A diversidade dos ambientes que compõem um hotel e os respectivos
requisitos de iluminaÇã.o - que deve se adequar às características funcionais
dos ambientes e ao tratamento dado aos interiores - demandam um número
variado de tipos de lâmpadas. Um rnínimo de padronizaçáo, no entanto, é
desejável, para reduzir o estoque necessário para reposição.
Nos corredotes, halls, banheiros, apartamentos, salões de convenções,
no lobby, nas lojas, na recepção e nas âreas de estar deve-se, sempre que
possível, utilizar lâmpadas fluorescentes compactas, que proporcionam uma
economia sensível na opeÍaçáo e na manutenção, bem como nos circuitos de
suprimento (cabos, barramentos, ciisjuntores).
lluminação de emergência
Deve atender aproximadamente entre 10 e 20 por cento da necessidade
de iluminação normal, e é suprida pelo gerador de emergência.
Sistemas eletrônicos
Sistema telefônico
O sistema telefônico deve atender a todo o trâfego intemo entre hóspe-
des e a administraçáo e possibilitar o fluxo de chamadas externas efetuadas
affavés das redes urbanas, nacional e internacional.
A central telefônica deve ser do tipo CPA, com capacidade para garantir
um eficiente atendimento aos hóspedes, e à administração do hotel, além de
dispor de meios de taifaçáo.
172 HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
Sistema de relógios
Destina-se a informar as horas aos hóspedes e aos funcionários do ho-
tel. É composto de uma central em que o relógio primário faz a geração dos
pulsos de excitaçáo/correçáo, que tem uma base de tempo interna autônoma,
e de relógios secundários instalados em âreas estratégicas do hotel.
Recepção de TV
Dependendo da localizaçáo do hotel, a recepção de Tv poderâ ser feita
através de cabo ou via satélite, A recepção via satélite é feita por antena
patabólica móvel, orientada para determinado satélite, com possibilidade de
deslocamento de um satélite para outro através de um sistema servomecânico.
Sistema informativo de TV
Este sistema permite ao hóspede obter, por meio do aparelho de TV do
apattameírto, informações païa a sua orientação durante a permanência, tais
como horário de vôos, programações culturais, espetáculos, passeios turísti-
cos, etc. Ele possibilita ao hóspede obter no vídeo da TV fac-símile de sua
conta até o mcmento da consulta. Para tanto, o sistema deve estar integrado
ao sistema de gerenciamento do hotel.
Sistema de refrigeração
Este sistema atende tanto às câmaras frigoríficas como aos balcões refri-
gerados localizados nas diversas âreas de alimentos e bebidas do hotel.
18I
O PROJETO
Carne 0'c
Peixes 0"C
Frutas e verduras o"L
/l oa
Saladas preparadas
Aaf
Uso diário preparado
Congelados -18"C
Lixo úmìdo 0"C
Bebidas 4"C
Aaa
Balcoes f rigoríficos
ELABORAçÃO DO PROGRAMA
Ánrns or HosPEDAGEM
Andar-tipo de hospedagem
. Halldos elevadores de serviço
. Rouoaria e WC do andar
. Halldos elevadores de hospedes
. Circulação
r Apartamentos simples
. Sfudios
. Suítes simoles
o Suítes esoeciais
. Suíte oresidencial
. Apartamentos dúplex
a Condicionador de ar central
a Sprinkler no apartamento
a Sprinkler nos corredores do andar
a Detector de fumaça
a Água quente
a Canais de som
a Telefone interno
a Telefone externo
a Room service
. Troca diária de roupa de cama
. Troca diária de roupa de banho
. Serviço de mordomo no andar
Ánrns socrns
Lobby
. Portaria (bell captain)
r Atendimento
o Mensageiro
. Correio
. Sanitários masculino e feminino
o Telefones públicos
. Telefones
. Chamadas internas
Front office
. Balcão de recepção
. Concièrge (informações, espetáculos. tourl etc.)
. Caixas
. Cofres de segurança
. Deposito de bagagem
. Área de apoìo e mensageiros
. Sala do gerente de recepção
. Sala do gerente de crédito
. Sala de espera e secretária
. Sala do CPD
. Sala dos analistas do CPD
. Sala do controller
.5anitário
Áreas de estar
. Salas de estar
r Salas de leitura
. Sala de TV
. Salão de exposiçÕes
li
ii
t"i
O PROJETO
Restaurantes e bares
. Piano-bar
. Restaurante de luxo
r Restaurante típico 1
e Restaurante típico 2
c Coffee shop
r Restaurante infantil
. Bar da piscina
. Lobbybar
. Night c/ub e respectivas instalaçÕes
. Salão de chá
. Salas de almoço privativas
Área de eventos
. Foyer
r Sanitários masculino e feminino
. Chapelaria
. Telefones públicos
. Áreas de apoio a eventos
. Área de vendas de eventos
. Salão nobre
. Salas de reunião
r Cabine de som e projeção
o Cabines de tradução sìmultânea
. Área de exposições
. Depósito de móveis
Auditóriolteatro
. Bilheteria
. Foyer
o Sanitários masculino e feminino
. Sala de som e projeção
. Cabines de tradução simultânea
. Camarins masculino e feminino
r Platéia
r Palco
o Depósito de móveis
Área
Lolas
r Floricultura
. Jornais e revistas
. Bombonnière
185 HOTEL; PLANEJAMENTO E PROJETO
. Tabacaria
. Agência de turismo
. Aluguel de carros
. Loja de artigos masculinos
. Loja de artigos femininos
r Artigos infantis
o Artigos esportivos
o Joalheria
r Galeria de arte
r Artigos regionais
. Agência bancária
. Loja de artesanato
Escritorios de aluguel
. Secretaria
o Central de comunicaçoes
o Central de reproduçÕes
. Salas de reunião
r Sanitários masculino e feminino
. Copa de apoio
Ánra oa ADMtNtsïRAçÃo
o Recrutamento e seleção de pessoal
r Ambulatório médico
. Departamento de pessoal
. Agência bancária
. Seção de compras
. Contabilidade
o Setor de reservas
. Salas da gerência (geral, A&B, patrimõnio, control/ef etc.)
. Salas de reunião
. Secretaria
o Sanitários
o Departamento de marketing
. Departamento de vendas
. Salas de treinamento de pessoal
. Sala de segurança
Anra oE sERVtços
Entrada e portaria
o Portaria de serviço
o Controle de funcionários
. Relógio de ponto
. Segurança
r Protocolo
O PROJETO
Área de recebimento
. Doca de carga e descarga
. Controle de recebimento
. Área de triagem
. Balança
. Deposito de vasilhames
. Depósito de lixo seco
o Câmara frigorífica de lixo úmido
Armazelamento
. Almoxarifado de alìmentos
. Almoxarifado de bebidas
o Adega climatizada
Area de pré-preparo
. Área de pré-preparo de alimentos
o Câmara frigorífica (carnes)
. Câmara frigorífica (peixes)
o Câmara frigorífica (congelados)
. Câmara frigorífica (frutas e verduras)
. Câmara frigorífica (laticínios)
Cozinha principal
. Câmaras frigoríficas de uso diário
. Área de cocção básica
a Preparo de saladas e sobremesas
a Padaria e confeitaria
a Higienização de panelas
a Controle do room service
a Higienização de louças
a Área de distribuição
a Cozinhas terminais
a Bar central
a Caixas
a Escritório do chefe de cozinha
a Sanitários do pessoal de cozinha
fl-
I
188
I HOTEL: PLANEJAMENÏO E PROJETÕ
Cozinha de banquetes
. Câmaras frigoríficas
. Fritadeiras e fornos
. Higienização
. Carros-estufas
. Área de montagem de pratos
. Área de lavagem de louças
o Depósito de louças, cristais e prataria
. Área de distribuição de pratos
Cozinha de apoio
o Cozinha terminal
. Câmaras frigoríficas (uso diário)
. Higienização de louças e panelas
r Controle
Almoxarifado
r Controle
. Panos, pratarias, louças, cristais
. Material de li,mpeza
a Material de consumo dos
hósoedes
a Material de manutenção
a Material de escritório
a Móveis e estofados
a Cortinas e carpetes
a Máquinas e ferramentas
Lavanderia e governança
Recebimento
o Duto de roupa suja
. Área de recebimento e triagem
Lavanderia
. Lavadoras/extratoras
. Secadoras
. Calandra
r Máquinas de passar
r Sala de costura
r Estacionamento de carrinhos
. Depósito de roupa limpa
o Sala do chefe da lavanderia
. Equipamento de vácuo e ar comprimido
Governança
r Sala do chefe de governança
. Depósito de material de limpeza
0êM*ÉI.,0: :" ..' . . i8e
Ãreas de mãnutençáD
o Çhefe da manutenção
r Afmo.xarifado de rnanutençãÕ
. RefLgeração
. Flidráulica
r ,Ejétrica
r Marçenaria
. Estofados
I JardiRãgern
e FuniLaria
. Pintura
.r Reparos
Sirtenra de água
r inferior
Res.erv-atófio
. Pnço profundo
. Casâ de bombas
i Reservatório sUperior,
. Estação de fu'atanrento de água
. Tratamenta de água das pìseìnas
Sistema de esg.otos
. Estação de tratamento de esgotos
r Estação elevatória de esgotos
Caldeiras
r Baixa pressáo
c ,Altâ Bressão
. Água quente
Sistema de ar.condìcionado
r Central de água gelada
r Toffes, de resfriamento
. Condicionadores de ar
r Exaustq're5
e,omb.r:stíveis
. Tanques de óleo dlese/
r Centrêl de gás
. ïanquê dê gasolina
190 HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
Sistemas eletrônicos
. Central telefônica
. Sala das telefonistas
. Sanitário e sala de descanso
. Central de som
. Central BIP
. Circuito fechado de TV
. Sala do CPD
. Central de controle operacional dos sistemas (CCO)
Ánras or nrcnrnçÃo
Anexo da fisioterapia
. Barbearia
. Cabeleireiro
. Salão de beleza
o Bar
. Sanitário e vestiário masculinos e femininos
Esportes
. Controle e rouparia
o Parque aquático
. Piscina para adultos
. Piscina infantil
. Bar molhado
O PROJETO
Jogos
. Salão de jogos
o Saláo de jogos infantis
r Salão de bilhar
. Jogos eletrônicos
Parques e Jardins
. Minizoológico
r Bosque
. Cavalarrça
Esportes náuticos
r Marina e respectivas instalações
r AlUguel ç[e s:quipafientos náuticos
. Ancoradouro de barcos
TRnrusponrEs
r Controle do estacionamento
r Sala dos manobristas
. Sanitário dos manobristas
. Terminal de ônibus
. Heìiponto
192 HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
QUADRO 9
NÚMERO DE APARTAMENToS E oUTRAS INSTALACÕES
EM HOTÉIS AMERICANOS E EUROPEUS
Até 200
The Carlyle 144 (50 suítes) 1 salão de chá 4 Salas de reuniáo Fitness center
Nova York, EUA 1 bar
1 café-cabaré
De 201 a 500
George V 298 (41 suítes) 2 restaurantes Salas de reuniáo para 600 pessoas
Paris, França
QUADRO 9
NúMERo DE AeARTAMENToS E ourRAs tNsrALAçÕEs
e u HorÉls AMERTcANoS E EURopEUs (coNT.)
De501 almil
Mais de 1 mil
The Waldorf Astoria 1.120 (95 suítes) 4 restaurantes 21 salas de reunião Fitness center
Nova York, EUA 1 bar oara 4 mil oessoas
Fontes: Dados básicos extraídos de Hotel and Travel lndex e Premier Hotels & Resorfs.
lnverno 1997/1998.
194 HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
I
II
QUADRO ÍO I
Até 200
De 201 a 500
Sofitel Rio Palace 413 1 jazz ba( 14 salas para 3.500 pessoàs 2 piscinas
Rio de Janeiro, RJ Fitness center
)
O PROJETO 195
QUADRO 10
NúMERo DE APARTAMENToS E ourRAs rNsrALAçÕEs
EM HOTÉ|S BRASTLETROS E LATINO-AMERICANOS (CONT.)
De501 almil
Sheraton 739 4 restaurantes 1 3 saìas (2.700 m') Piscìnas
Buenos Aires, shop
1 coffee Balhoom (1.300 m') Quadra de tênis
Arqentina 1 bar Health club
Fontes: Dados básicos extraídos de Hotel and Travel lndex e Premier Hotels & Resorfs.
lnverno 1997/1998.
QUADRO 11
NúMERo DE APARTAMENToS E ourRAs rNsrALAçÕEs EM REsoRrs
Até 200
Grande Hoteì São Pedro 1 1 0 2 restaurantes Centro de convençóes (975 m') Ginásio esportivo
Aquas oe )ao reoro, )t- 3 bares Piscinas internas e
1 piano-bar externas
Campo de Íutebol
4 quadras de tênis
Quadras
poliesportivas
QUADRO 11
NúMERo DEAPARTAMENToS E ourRAs tNsrALAçÕEs EM REsoRrs(coNT.)
De 20í a 500
l\zlauna Lani Bay 350 3 restaurantes 5 salas (500 m') 23 quadras detênis
Havaí, EUA Ballroom para 350 pessoas 2 campos de golÍe
com 1 8 buracos
f:nn:nam o
mergutno
Caesar Park Cancún 421 4 restaurantes Bal/room (1.800 m'1) Campo de golÍe
Cancún. [,4éxico 1 coffee shop 4 saìas de reunião com 1 8 buracos
Piscìnas
Praia
QUADRO 11
NúMERO DE APARTAMENTOS E OUTRAS INSTALAçÕES EM RESORTS (CONT.)
De501 almil
StoufferRenaissance 560 2 restaurantes 31 salas (4.500 m'?) 3 piscinas
Esmeralda 2 bares Ballroom (1 .5OO ín') Quadra de tênìs
Campo de golÍe
com 36 buracos
The Westin Mauii 761 8 restaurantes Sala de reunião (3.000 m') Parque aquático
Mais de 1 mil
Fontes: Dados básicos extraídos de Hotel and Travel lndex e Premier Hotels & Resorfs,
lnverno 1997/1998.
-_ s
DIMENSIONAMENTO GERAL
QUADRO 12
ESTIMATIVA PRELIMTNAR DE AREAS
total construÍda
Areas públicas e sociais / 3alOo/o 10a15% 10a15o/o
área total construída
Areas de serviço/área total 3a1O% 10a15% 10a15o/o
construída
âreas do hotel, assim como para estimar a âreatotal a ser construída a oartir do
número de unidades habitacionais.
Valores muito discrepantes dos apresentados podem ser encontrados em
hotéis similares em função de características peculiares. por exemplo, um hotel
com ênfase em eventos pode apresentar uma partictpaçáo percentual maior
de âreas sociais, independentemente de seu padráo. Da mesma forma, em um
hotel superluxuoso, com predominância de suítes, a participação das âreas de
hospedagem pode apresentar valores percentuais próximos aos valores carac-
terísticos dos hotéis de padrão econômico
No quadro 73 são apresentados valores médios para diferentes áreas do
hotel, em teÍmos de metros quadrados por apafiamento, para os mesmos
padrões econômico, médio e superior.
QUADRO 13
AREAS MÉD|AS DE DTFERENTES SETORES DO HOTEL (M'/APTO.)
Fontes:W A. Rutes e R. H. Penneç Hotel Planning and Design (Whitney Library of Design/
Watson-Gruptill Publications: Nova York, 1 985).
David Lord ruch, Dimensionamento das áreas de um hofel (são paulo: SENAC ,
jgg4).
Pesquisa e levantamento de áreas de hotéis brasileiros realizada pelos autores.
O PROJETO 201
Configuração do andar
variaçáo nas relações entre a ârea ocupada pelos apartamentos e a ârea total
do andar. A configuração que proporciona mais eficiência paÍa essa relaçáo,
da ordem de 0,75, é aquela em que os apartamentos são dispostos dos dois
lados de um corredor central. No caso em que os apartamentos se distribuem
apenas de um lado do corredor, encontram-se valores menores pata essa
mesma relaçã.o, que variam entre 0,60 e 0,65.
Outras variações que também podem ser verificadas nos vários tipos de
construção de andar-tipo de hospedagem são as que relacionam o perímetro
do andar com a largura do apafiamento-tipo ou médio." Nesse caso, há nítida
vantagem das configurações circulares nas quais o produto da divisão do
perímetro do andar pela soma daslatgura.s dos apz;rtamentos é próxima de 1.
Em todas as outras configurações o valor correspondente é superior a r,50,
chegando, no pior caso, aos apartamentos de apenas um lado de um corre-
dor, a alcançar o valor de 2,50, ou mais.
conclui-se que, a menos que hala fortes razões para tantq devem ser
evitadas, quando se busca economia, configurações de andar-tipo com quar-
tos dispostos apenas de um lado do corredor. soluções mais compactas, de
menof perímetro, que conciliem maiof patticipação percentual da ârea de
apart^mentos sobre a área do andar são mais recomendáveis.
Soluções com átrio contribuem pan valorizar e diferenciar o hotel pela
grandiosidade que proporciona aos espaços internos, mas implicam gastos
adicionais com acréscimo de âreas de circulaçáo e ffatamentos especiais do
espaço (gradis, floreiras, iluminação, ar-condicionado, etc.).
Independentemente da configuraçào, deve-se observar que não é eco-
nômico incluir mais escadas e postos de serviço do que o necessário, nem
acrescentar mais quartos ao andar se isso significar mais necessidade de
escadas.
" Pot estarem sujeitos às intempéries e arcarem com a responsabilidade de proteção contra a
umidade, o calor e os ruídos produzidos externamente, os planos verticais externos, que
correspondem às fachadas, são os mais caros
Andares de hospedagem - indìcadores quantitatavos
A = 0.64
D- ì f ?
A = 0.73
A = Relação entre a soma das áreas dos apartamentos e a área total do andâr.
P = Relacão entrê o perímetro do andar e a soma das larguras dos apartamentos
Andares de hospedagem - indicadores quantitativos
A= 0.77
P = 1.56
A = Relação entre a soma das áreas dos apartamentos e a área total do andal
P = Relaçáo entre o perímetro do ãndar e a soma das larguras dos apartamentos
Andares de hospedagem - indicadores quantitativos
flIEtrh
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5ão Paulo Hilton, 5ão Paulo, 5P
A = 0.70
P = 1.00
A = Relação entre a soma das áreas dos apartamentos e a área total do andaÍ.
cama, que entre outfas vantagens permite acomodar mais uma pessoa. Largu_
ras maioÍes que 3,80 metros pouco contribuem pan a melhoria da qualidade
e do conforto do quarto.
Nas ilustrações que seguem são apresentadas plantas de apartamentos
de hotéis de padráo econômico, médio e superior, com indicação das respec-
tivas dimensões.
Escala gráfica
r
012345
Escala gráficâ
r
012345
Area total: 22,50 m2
Área líquida (sem paredes e shaft): 18,70 m2
Área do vestíbulo com armário: 3,20 m2
Área do quarto: '1 1,80 m2
Area 00 Dannerro: 3, /u m'
Escala gráfica
m
0r2345
Êscala gráfica
m
012345
Área total: 27,40 m2
Area lÍquida (sem paredes e shaft):22,80 m2
Area do vestíbulo com armário: 2,40 m2
Area do quarto: 15,50 m2
Area do banheiro: 4,90 m2
Escala gráfica
r
012345
I
q
Escala gráfica
ffi
t
Escala oráÍica
ffi
012345
10.40
I _-4
Escala gráfica
re
012345
212 HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
QUADRO 14
TIPOS E DIMENSÕES DE CAMAS
'' O código de obras do município de São Paulo determina, pan qualquer espaço de circulação
coletiva (em qualquer edificação com mais de 250 metros quadrados de ãrea construída) a Iargtra
mínima de 1,20 rn. Esses espaços de circulação coletiva devem ser constituídos por módulos
com 0,30 m, e slÌa largura final determinada em função da população a ser retirada e da distân-
cia a ser percorrida até um ponto de saída ou até um espaço coletivo protegido.
o PROIETO 213
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" Entende-se por hotéis residenciais os hotéis e assemelhados com cozifiha própria (inclui apart-
hotéis).
O PROJETO
Número de elevadores
É conveniente instalar elevadores Sempfe que o hóspede tenha que
subir mais de um pavimento desde o lobby ou da ârea de estacionamento até
o apaÍtamento.
A deteÍminaçáo do número de elevadores de hóspedes é função de um
conjunto de fatores como: padrões de serviço, capacidade e velocidade dos
carros, número de apartamentos por andar e número de andares, pico de
hóspedes e não-hóspedes, presença de áreas de eventos e outras áreas públi-
cas que demandem serviço de elevadores, etc. Em cada caso é necessário
estudar e dimensionar cuidadosamente o sistema completo de transporte ver-
tical de hóspedes e demais freqüentadores das dependências públicas do
hotel, no qual se inserem os elevadores.
Para efeito de estimativa preliminar do número rJe elevadores, com base
nos elevadores instalados em hotéis no Brasil e no exterior, podem-se adotar
as quantidades indicadas no quadro abaixo:
QUADRO 17
NÚMERO APROXIMADO DE ELEVADORES NECESSARIOS
'5 Deve-se atentaÍ para o fato de que, no caso de o hotel possuir um único elevador de serviço e
ser necessário paú-Io para manutenção, o estabelecimento terá qlle recorrer aos elevadores
sociais, o que comprometerá o padrão do atendimento. Por essa razão, sempre que possível,
deve haver mais de um elevador de serwiço
ato HOTEL: PLANEJAMENTO E PROjETO
QUADRO 18
NÚMERo DE APARTAMENTos E DE ELEVADoRES
DE HOSPEDES/SOC|A|S E DE SERVTçO EM ALGUNS HOTÉIS
Renaissance 25
São Paulo, SP
Intercontinental Rio 433 t5
Rio de Janeiro, RJ
Espaço pafa camareira, com mesa de 0,60 xI,20 metro, com aproxima-
damente 2 metros quadrados.
Duas prateleiras de 0,30 x 0,90 x 1,80 metro, para estoque de pÍodutos
de higiene pessoal e de beleza (sabonetes, xampus, papel higiênico,
toucas para banho, etc.).
a Espaço para dois carros de roupa de 0,60 x 0,80 x 1,80 metro.
a Espaço para dois carros de arrumação de 0,50 x 1,30 x 1,20 metro.
a Espaço para circulação (de 20 a 25 poÍ cento da área total da rouparia).
o Espaço para duto de roupa, com diâmetro mínimo de 0,62 metro.16
Banheiro
o banheiro
de serwiço do andar de hospedagem (apenas um por andar)
pode ter dimensões mínimas, paÍa acomodar lavatório e bacia sanitâria.
Lobby
'6 O duto de roupa pode, alternativamente, estar localizado no ball dos elevadores de serviço
O PROJETO 219
Balcão de recepção
17 S7. A. Rutes e R. H. Penner, IJotel Planning and Design (Nova York: 'líhitney Library of Design/
'Watson-Gruptill
Publications, 1985).
220 HOTEL: PLANEJAMENTO E pROJEro
QUADRO 19
CoMPRTMENTO DE BALCÕES DE RECEPçÃO EM RELAçÃO
AO NÚMERO DE APARTAMENTOS
Í,-l ?ï
supofte parã teclado
Vèzio
Corte 1
Corte 2 Corte 3
Escaninhos lmpressora e armário de papel Posição de computador e gavetas
ffi
Bares e restaurantes
" Fred Lawson, Hotel and Resorts: Planning, Design and ReÍurbisbment (.Oxford: The Architectural
Press, 1995).
o PROJETO 221
Áreas de eventos
'e Em muitos países, como os Estados Unidos, a diâria não inclui o café da manhã. Nesse caso, o
cálculo do número de assentos para esse tipo de serviço obedece a outlos parâmetros, dependen-
do de alternativas disponíveis aos hóspedes fora das dependências do hotel.
222 HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETo
QUADRO 20
AREAs DE EVENToS rnn HorÉrs BRAsrLEtRos
G
oô3--
,õ=l
!4.ãYor
3;Fc
x==:
V)Nõ
ú.
Santos, SP
Hotel do Frade & Golf Resort 131 665 4,71 41 1,04 1,77 1,92
Angra dos Reìs, RJ
Hotel Estância Barra Bonita 152 1 .173 7 ,71 1,05 0,86 1.67
Barra Bonita, SP
QUADRO 20
AREAs DE EVENTos ru HorÉts BRAstLEtRos (coNT.)
Hotéis Número de Área de Área de Área de Indices de ocupação por pessoa /
aptos. eventos eventos foyerl assento (m2)
(mt) /número área de
de eventos
aptos. (%)
(m')
Sheraton Rio Hotel & Towers 561 I to/ 0,64 0,76 \,1 1,54
Rio de Janeiro , R.l
Fonte: Dados básicos sistematizados a partir do Guia hotel& convenções /998, edição do 1"
semestre, e folhetos dos hotéis.
' Mesas dobráveis, com rodas e empilháveis, redondas, com diâmetro de r,5z
metro, païa dez lugares, parabanquetes.
. Cadeiras empilháveis com estrutura de aço.
ADMTNTSTRAçÃO
'o NBR 9O5A- "Acessibilidade de pessoas portadoras de deíiciências a edificações, espaço, mobiliá-
rio e equipamentos urbanos".
HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
AREAS DE SERVIçO
Instalações de em pregados
clos, esse núrnelo pode chegar ao mínitno de 0,35 empregados por apaïta-
mento. Em hotéis de padrão muito elevado, o número de empregados por
aparïamento chega a dois ou a até mais, em casos especiais em que os servi-
ços são muito diversificados (como por exemplo, os resorts). Os números que
se verificam com mais freqüência em hotéis de padrão médio a alto situatn-se,
respectivamente, entre 0,8 e 7,2 empregado por apartamento.
O núrmero de aparelhos (chuveiros, bacias, lavatórios e mictórios) deve
obseLvar, em cada caso, a legislação local. Cabe lembrar que todos os chuvei-
ros exigidos devern, necessariamente, localizarse nos vestiários. As demais
peças devem ser distlibuídas entre os vestiários e os sanitários localizados nos
diferentes setores de serviço do hotel.
Os vestiários devern conter:
. Armários para aproxirnadamente 90 por cento dos funcionários, uma
vez que, com exceção das gerências e de outras poucas funções, to-
dos os empregados usam uniforme."
. Chuveiros, de acordo com a legislaçãc.1parl:' aproximadamente 54 por
cento dos empregados (60 por cento do pessoal uniformizado no
maior turno de serviço).
. Bacias em quanticlade mínima equivalente à metade do número de
chuveiros.
. Lavatórios em quantidade equivalente ao nútnero de chuveiros no ves-
tiário masculino e a uma vez e meia o número de chuveiros no vestiário
fcminino.
Refeitório
Praticamente todos os empregados se utilizam do refeitório. Excetuam-
se apenas os geÍentes e demais empregados da alta admtnistração, que nor-
malmente freqüentam os restaurantes do hotel.
O refeitório deve ser dimensionado pxa aproximadamente 60 por cento
do total de empregados (turno de maior concentraçao-), que se revezam em
seis grupos no refeitório. Sua áree, incluídas as instalações de serviço corres-
pondentes à distribuição de refeições (que são preparadas na cozinha centrai
Dependendo da solução adotada para a guarda e a distribr.rição dos uniforrnes, não são neces-
sírrios anlários nos vestiários.
228 HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
Area de recebimentcr
A ârea de recebimento compreende:
. Área de estacionamento e manobra de caminhões ou uóLns.
. Plataforma de descarga de gêneros alimentícios e outros produtos de
LÌso no hotel.
. Escritório de controle.
. Compartimento de lixo seco.
. Càmaras frigoríficas de lixo úmido.
. .&rea exclusiva de triagem e controle de recebimento de gêneros ali-
mentícios.
. Depósito de vasilhames.
QUADRO 21
AREA DË RECEBIMENTO
36 m2 72 m2
Econômico
r vogo 2 vagas
36 m2 72 mz 108 m2
Medio
r vcgo 2 vagas 3 vagas
Area de triagem
A, ârea de triagem, onde se procede à pré-higienizaçáo dos alimentos
que chegam ao hotel, deve sel adicionadaà ârea da plataforma de recebirnen-
to, correspondendo de 50 a 60 por cento da ârea da mesma.
QUADRO22
AREA DE TRIAGEM
Preparo de alimentos
QUADRO 23
DrsTRrBUrçÃO ORS ÁnrnS DË ARMAZENAGÊM DE AL|MENTOS E BEBIDAS
35Yo
Bebrdas refrìgeradas 5% 5%
100o/o 1 00%
'r David Lord Tuch. Dimensionamento clcr.s írreas de um botel (São Par-rlo: SENAC, 1994)
O PROJETO 231
Almoxarifado
Lavanderia
QUADRO 24
AREAS ESTIMADAS DE LAVANDERIA*
Governança
QUADRO 25
AREAS ESTIMADAS PARA A GOVERNANçA
Econômico JU M' 60 m2
o
desenvolvimento do projeto de um hotel deve sempre passar por
uma avaliação de custos. Isso significa que em cada fase do projeto (estudos
preliminares, anteprojeto e projetos executivos) deverâ ser feita uma estimati-
va de custo e, em uma fase mais avançada, um orçamento detalhado das
obras civis, das instalações, dos equipamentos e do enxoval do hotel.
Essa é a fotrn mais segura de o investidor acompanhar o desenvolvi-
mento do empreendimento em todas as suas fases e permitir tomadas de
decisão durante a execução das obras e a montagem do hotel.
A seguir é apresentado um quadro com os custos aproximados de hotéis
de diferentes padrões paÍa as diferentes regiões do Brasil. Esses custos, com
exceção do custo do terreno, abrangem projetos de arquitetura e engenharia,
remuneraçáo da construtora, obras de infra-estrutuÍa, obras civis, instalações e
equipamentos, equipamentos hoteleiros (cozinha,lavand,eria, etc.), mobiliá_
rio, utensílios e enxoval.
QUADRO 26
CUSTOS APROXIMADOS DOS HOTÉIS NO BRASIL
Observação:
Para efeito de cálculos. foram consideradas as seguintes áreas por módulos:
EcoNôMtCo - 30 a 45 m, /módulo
MÉDto 45 a 65 m, /modulo
-
SUPERIOR - 65 a 85 m, / modulo
PARÂMETROS DE CUSTOS 237
QUADRO2T
DtSTRtBUtçÃO pTRCeTTUAL DE CUSTOS EM FUNçÃO DO PADRÃO DOS HOTÉIS
Portas e ferragens incluso no item incluso no item "Ar- incluso no item "Ar-
" Ar-condicionado condicionado e condicionado e
o vpntilarãn " ventilação " ventilação "
TOTAL 1
orì qR 84,32 Xí íI
HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
Mobiliário, acessórios e
equipamento hoteleiro
BANGERT, Albrecht e RJEworDT, Otto. Disefro d.e nueuos boteles (Barcelona: Editora Gustavo
cilli, 1993.)
BAZTN,Germain. L'Arcbitecture religíeuse baroque au Brésil, vol. 1 (Paris: Librerie Plan, 1956).
(Sáo
BnrcHron, Elysio de Oliveira e PoyArus, Ramón. Pioneiros da botelaria no Rio delaneiro
Paulo: SENAC, 1987).
CHoICE Horfis Do BRASIL. Regras e regulamenlos do Sleep Inn.
CHoICE Hoters INTERNATIoNÀL. Sleep Inn - Prototype Specifications (Maryland,7994)'
Dr MARC6, Anita Regina . CBA Cadernos brasileiros de arquitetura, nn 19 - hotéis (Sáo Paulo:
-
Projetos Editores Associados, 1987).
DgARTE, Vladir Vieira. Ad.minisïração d.e sistemas boteleiros - conceitos basicos
(São Paulo:
Editora SENAC São Paulo, 1995).
EMBRATUR e INMETR6. Regulantento e ma.lriz de classificação dos meios de bospedagem e
turisrto Delibero.ção normatiua 397, de 28 jan. 1998 (São Paulo, Editora Suprimentos
-
& Serwiços).
GRA DE HoTEr SÃo PEDRI 25 anos de administração Senac (Sáo Paulo: SENAC, 1995).
-
Gttz nn HzTEIS E coNvENÇÕES - 1" semestre de 1998 (São Paulo: Editora Guia de Hotéis e
Convenções).
Grne nn HITEIS E coNuENÇÕES - 1e semestre de 1999 (São Paulo: Editora Cuia de Hotéis e
ConvenÇões).
HoLIDAY INrv Hotels & Suites, Manual de normas Holid'ay Inn.
HoLrDAy lrrlN Hotels& Suites, Manual de standards Hoiiday Inn Express (Ãtlanta, t993).
KNApp, Fredéric. IIotel Renouzttion - Planning and Design (Nova York: Retail Report
Corporation, I99r.
LAwsoN, Fred. Hotels, Morels and Condominius - Design, Planning and Maintenance (Lon-
dres: The Architectural Press, 1976L
Hotels and Resorts: Planning, Design and ReÍurbisbment (Oxford, The Architectural
Press, 1995).
MLrTo, Shoichi. European Hotels E Tlteir Resta,urãnts (Tóquio: Shotenkenchiku - Sha Co.,
1997).
PREMTER HOIELS E RESzRTS (Nova York: Advanstaf Communications, 7997/1998).
_-L-.-
24o HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
RurES, \Talter A. e PnNNsn, Richard H. Hotel Planning and Design (Nova york: \Thitney
Library of Designfiíarson-Gruptill publications, 1 9g5).
Sefio, Gen Takeshi. American Hotels E Their Restaurants (Tóquio: Shotenkenchiku
Co., 1988).
- Sha
SHIBATA,Yozo. Hotel F(tcilities - New Concepts in Arcbitecture & Design (Tóquio, Meisei
Publications, 1997).
Tucu, David Lord. Dimensionamento das áreas de um hotet (são paulo: SENAC, 1994).
ínunrce GEmL
BlbliCIgÍafia 247
Ereve, histórico,(Unü, f6
'FlCItelarÍa ffr Brâsil (À), 20
nefiniçao do prodrrto, Z6
Denlandae oferta" 28
Elenretrffi crftienç na de.dsãei de imphntaeão de um hoüel, gI
,Segrcento de nrerçado, ?9
VÍabilidade çeo.n$qnico-firrafieeifa do cnpfeendit"ôeafq, 3.3
Inrrodu'ção- 13
Localinção,36
,Esurdo de iocalizaçãa enr e*cala regío.naIo 58
Estrrdc de loealïzaçãc, em,eceala urba.na, lp
Hotel central, 40
Hotel de convençòes, 40
Hc&ql rle :selve, 40
.Hotel econômieq 40
Êtrxekl**Saor 41-
su hs.&t dq laxet 4O
+ïcs.çre
gsnldo de -riabilidade parâterÍ€ilo específiea, 4í.
Parâmetros de custos, 240
Froíers (oJ,88
Á$cac c'in$ala.çÕes do hsteÏ, 91
Ãrex,a92
Ádnrialwr.açxo, ï43
ÁLre.eç'4d4Snis:t-tdìY"4 1é7
e rnanutxlçãa, 1€
Reeep$n;1,43
Ârca.de htlspâ&rgein, gà
ô,Êdêf{ipç,9?
HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
Hotéis de aeroporto, 6!
Hotéis econômicos, 65
Caracteristicas do lobby, 68
Características dos apartamentos, 68
Estacionamento, 68
Localização,66
Tamanho e diversidade das instalações, 66
Hotéis não-centrais, 59
Características do lobby, 63
Características dos apartamentos, 63
Estacionamento, 63
LocaÌizaçào. 60
Tamanho e diversidade das instalações, 62
Outros tipos de hotel, 82
Hotéis de convenções, 85
Hotéis de selva, 85
Hotéis-cassino, 86
Hotéis-fazenda e pousadas, 82
Hotéis-residências (aparr-hotéis e flats), g6
Navios, 87
Spas,85
Resorts, T3
FOTOS
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FIOTEL: PLANEJAMENTO E PRO:TETÕ
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