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● Naturais (N)
Números inteiros e não negativos, incluindo o zero.
N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, …}
● Inteiros (Z)
Reúne todos os elementos dos números naturais (N) e seus opostos. Assim,
conclui-se que N é um subconjunto de Z (N ⊂ Z):
Z = {…, – 4, – 3, – 2, – 1, 0, 1, 2, 3, 4, …}
● Racionais (Q)
Reúne todos os números que podem ser escritos na forma p/q, sendo p e q
números inteiros e q≠0. Os números que podem ser escritos dessa forma são:
inteiros, decimais finitos e dízimas periódicas.
Dízimas periódicas são decimais infinitos, mas que repetem a sequência final
de suas casas decimais. Observe:
10
3
= 3,333333333...
● Irracionais (I)
Pertencem ao conjunto dos números irracionais todos os números que não
pertencem ao conjunto dos racionais.
Os números irracionais são aqueles que não podem ser escritos na forma de
fração. São eles: decimais infinitos e raízes não exatas.
● Reais ( R )
Esse conjunto é formado pelos números racionais (Q) e irracionais (I). Assim,
temos que R = Q ∪ I. Além disso, N, Z, Q e I são subconjuntos de R.
Algumas notações frequentes:
● R*= zero não entra;
Relação de ordem
Conjuntos e intervalos
Em matemática, um conjunto é uma coleção de objetos de qualquer espécie,
e esses objetos são chamados elementos do conjunto. Os conjuntos são denotados
por letras maiúsculas, e seus elementos, listados entre chaves e separados por
vírgulas, são denotados por letras minúsculas.
Por exemplo, o conjunto A de todos os inteiros positivos menores ou iguais a
7 pode ser escrito como: A={1,2,3,4,5,6,7}.
Também pode ser escrito da seguinte maneira: A = { x ∈ Z; 0 < X ≤ 7}.
Quando queremos dizer que um elemento pertence ao conjunto usamos ∈,
exemplo: a ∈ S, ou seja, o elemento a pertence ao conjunto S; e quando não
pertence usamos ∉, exemplo b ∉ S.
Por exemplo, se a<b, o intervalo aberto, denotado por (a,b), é constituído por
todos os números reais que estão entre a b. Usando a notação de conjuntos,
podemos escrever esta definição do seguinte modo: (a,b)={x∈R;a<x<b}.
2
Obs: 𝑥 = |𝑥|
Desigualdade triangular:
Se a e b são números reais quaisquer:
|𝑎 + 𝑏| ≤ |𝑎| + |𝑏|
Exemplo:
Se |𝑥 − 4| < 0, 1 e |𝑦 − 7| < 0, 2 , use a desigualdade triangular para
estimar |(𝑥 + 𝑦) − 11|.
Solução:
|(𝑥 + 𝑦) − 11| = |(𝑥 − 4) + (𝑦 − 7)|
Usando a desigualdade triangular com a = x-4 e b = y-7, temos:
|(𝑥 + 𝑦) − 11| = |(𝑥 − 4) + (𝑦 − 7)|≤ |𝑥 − 4| + |𝑥 − 7| ≤ 0, 1 + 0, 2 ≤ 0, 3
Portanto
|(𝑥 + 𝑦) − 11|≤ 0, 3
Expressões algébricas
Variável: é uma letra ou um símbolo que representa um número real cujo
valor não é especificado, por exemplo x,y,t,ϵ e δ.
Para avaliarmos uma expressão algébrica substituímos cada uma das variáveis
que aparecem na expressão por números reais especificados.
Inequações
Uma inequação é uma desigualdade envolvendo variáveis, por exemplo
2
x -3<2x+4. Resolver uma inequação é encontrar todos os valores de x para os quais
a desigualdade é verdadeira, lembrando - se das propriedades de relação de ordem.
A solução geralmente é dada em um intervalo.
Exemplos:
1) 4x+3>2x-5, passando o 3 para o lado direito como 3, temos:
4x>2x-8, agora passando o 2x para o lado esquerdo como -2x, temos:
2x>-8 e passando o 2 dividindo: x>-4 e a solução é dada por x ∊ (-∞, -4).
1+𝑥
4) 1−𝑥
>1
Exercício: x-1 ≤ (x-1)(x+2)2
Coordenadas no plano
Plano cartesiano:
Temos dois eixos: x ou das abscissas e eixo y ou das ordenadas. Com isso
podemos identificar qualquer ponto no plano com o valor das suas coordenadas nos
eixos x e y, assim, P = P(x,y) = (x,y).
Por exemplo: o ponto P1 =(4,2).
O plano cartesiano está dividido em quatro quadrantes, como mostra a figura.
Retas
Definimos declividade de uma reta não vertical que passa pelos pontos
P0(x0,y0) e P1(x1,y1) por:
𝑦1 − 𝑦0
𝑚 = 𝑥1 − 𝑥𝑜
Também é a tangente do ângulo que a reta faz com a direção horizontal:
Quando temos que a reta intercepta o eixo y no ponto (0,b) chegamos que a
equação da reta é da forma y = mx + b, chamada de equação reduzida da reta.
Geralmente aparece da forma y = ax + b onde a é o coeficiente angular(m) e
b o linear.
Reta horizontal: y = b e reta vertical: a = x.
Por fim, temos que a equação geral da reta é Ax + By + C = 0, onde A e B
−𝐴𝑥 −𝐶
não podem ser ambos nulos. Assim, se B ≠ 0, temos y = 𝐵
+ 𝐵
, ou seja, uma
reta com m = -Ax/B e coeficiente linear igual a -C/B.
Exemplo: Gráfico de 3x + 5y = 15
Solução: isolando y temos, y = -3/5x + 15/5, ou seja, y = -3/5x + 3. Portanto
sabemos que a reta corta o eixo y no ponto (0,3) e quando fazemos y = 0
encontramos x = 5, assim a reta corta o eixo x no ponto (5,0) e com isso podemos
plotar seu gráfico:
Retas paralelas e perpendiculares
● Duas retas são paralelas se e somente se seus coeficientes angulares (m)
são iguais.
● Duas retas com declividades m1 e m2 são perpendiculares se e somente se
m1.m2 = -1.
Circunferências
Equação de uma circunferência, vem da definição de distância entre dois
pontos já que a circunferência é o lugar geométrico em que a distância de todos os
pontos ao centro equivale ao raio.
Equação circunferência:
2 2 2
(x - c1) + (y - c2) = r , onde o ponto (c1,c2) é o centro da circunferência.
Gráfico de desigualdades
Aqui, plotamos o gráfico da equação sem a desigualdade e depois
observamos a região determinada pela desigualdade.
Exemplo: Gráfico de x + 2y > 5
Primeiramente isolamos y, obtendo y > -1/2x + 5/2. Para plotar o gráfico
usaremos y = -1/2x + 5/2, assim, sabemos que o gráfico corta o eixo x em x = 5 e o
eixo y em y = 5/2.
A desigualdade quer que y seja maior que o y dos pontos da reta, assim, é a
região acima da reta.
Conceito função
Sejam dois conjuntos D e I Uma função f definida em D é uma regra ou lei de
correspondência que associa a cada elemento do conjunto D um único elemento do
conjunto I.
Em particular, se os conjuntos D e I forem conjuntos de números reais, a
cada número real x de D deve corresponder, pela f, um único número real y em I.
Chamamos o conjunto D de domínio e o I de contradomínio ou imagem.
Exemplo: se definirmos y(x) = x2 com domínio [0,3] a imagem será o conjunto
I = [0,9].
Exercício: ache o domínio da função f(x) = 1/ x2 x.
Gráfico de funções
Gráfico de uma função no plano cartesiano é o conjunto de todos os pontos
da forma (x,(f(x)), com x variando no domínio de f.
Nem toda curva no plano representa uma função, devemos lembrar que um
elemento do conjunto está associado apenas a um elemento da imagem.
.
Função composta
Funções trigonométricas
Ângulo
Um ângulo é uma abertura gerada pela rotação de uma semirreta em torno
de seu ponto extremo, chamado de vértice do ângulo. A posição da semirreta antes
da rotação, geralmente na horizontal à direita do vértice, é chamada de lado inicial
do ângulo, sendo sua posição final após a rotação chamada de lado final do ângulo.
Triângulo retângulo:
Propriedades:
Se a >0, a ≠ 1, x e y reais positivos e z um real:
A função log com base 10 (a=10) geralmente é denotada por logx, e a função
logaritmo natural de base e (a=e) é denotada por lnx, ou seja, lnx = y significa que ey
= x.
Sendo a função f(x)= logax contínua e crescente quando a>1, e decrescente
quando 0<a<1.
Função inversa
Construindo gráfico de funções
2
Quando somamos 4 ao gráfico (a=4) temos g(x) = x + 4 e o gráfico fica:
2. Subtrair na função (no y):
Se conhecemos a função f(x) e seu gráfico, ao subtrairmos a temos
uma nova função g(x) = f(x) - a e o gráfico da g(x) é dado pelo deslocamento de “a”
unidades para baixo do gráfico.
Exemplo:
Sabemos que f(x) = x 2 possui o seguinte gráfico:
Logo g(x) = f(x) - 2 = x 2 - 2 é:
3. Somando em x
Se conhecemos a função f(x) e seu gráfico, ao somar a em x temos
uma nova função g(x) = f(x +a) e o gráfico da g(x) é dado pelo deslocamento
de “a” unidades para esquerda do gráfico.
Exemplo: g(x) = (x+2) 2
4. Subtraindo em x
Se conhecemos a função f(x) e seu gráfico, ao subtrair a em x temos
uma nova função g(x) = f(x - a) e o gráfico da g(x) é dado pelo deslocamento
de “a” unidades para direita do gráfico.
Exemplo: g(x) = (x-2) 2
5. g(x) = -f(x)
O gráfico de g pode ser construído através da reflexão em torno do
eixo dos x do gráfico de f, ou seja, os pontos do gráfico de f que
estiverem abaixo do eixo x são refletidos para cima e os que
estiverem acima do eixo x são refletidos para baixo.
Exemplo: g(x) = - x 2
6. g(x) = f(-x)
O gráfico de g pode ser construído através da reflexão em torno do
eixo dos y do gráfico de f, ou seja, os pontos do gráfico de f que
estiverem à esquerda do eixo y são refletidos para a direita e os que
estiverem à direita do eixo y são refletidos para a esquerda.
Exemplo: f(x) = 2 +x temos:
Se g (x) = 2 - x, temos:
Produtos notáveis
Exercícios
Esboçar os gráfico:
1. 2x +1
2. x2 − 2x + 1 / x -1
3. |x + 2|
4. (x-1) 2 + 1
5. ||x2 − 1||
6. (x − 2)3