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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ

NOME ACADÊMICO(A)

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO:


Escolas da Rede Pública de Ensino do Município de Itajaí: 9º Ano

Itajaí
2021

1
NOME ACADÊMICO(A)

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO:


Escolas da Rede Pública de Ensino do Município de Itajaí: 9º Ano

Relatório de estágio apresentado como requisito


para a conclusão da disciplina de Estágio
Supervisionado: pesquisa da prática pedagógica, 8º
período, Curso de Licenciatura em Música da
Escola de Educação da Universidade do Vale do
Itajaí.

Orientadora: profa. Dra. Naiara Gracia Tibola

Itajaí
2021
AGRADECIMENTOS
SUMÁRIO

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO........................................................................05
1.1. Identificação do acadêmico(a).....................................................................05
1.2. Identificação da instituição concedente de campo de estágio......................05

2. JUSTIFICATIVA..............................................................................................06

3. OBJETIVOS DO PLANO DE ESTÁGIO........................................................07


3.1. Objetivo geral..............................................................................................07
3.2. Objetivos específicos..................................................................................07

4. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS................................09


4.1. Descrição do contexto................................................................................09
4.2. Planejamento do estágio.............................................................................11
4.2.1. Planejamento aula I.....................................................................................11
4.2.2. Planejamento aula II...................................................................................12
4.2.3. Planejamento aula III..................................................................................12
4.2.4. Planejamento aula IV.................................................................................13
4.2.5. Planejamento aula V..................................................................................13
4.2.6. Planejamento aula VI.................................................................................14
4.2.7. Planejamento aula VII................................................................................14
4.2.8. Planejamento aula VIII..............................................................................14
4.2.9. Planejamento aula IX.................................................................................15
4.3. Descrição das atividades desenvolvidas na intervenção............................15
4.3.1. Aula I..........................................................................................................17
4.3.2. Aula II........................................................................................................18
4.3.3. Aula III.......................................................................................................19
4.3.4. Aula IV.......................................................................................................20
4.3.5. Aula V.........................................................................................................20
4.3.6. Aula VI.......................................................................................................21
4.3.7. Aula VII......................................................................................................21
4.3.8. Aula VIII.....................................................................................................22
4.3.9. Aula IX.......................................................................................................23

5. REFLEXÃO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS...........26


5.1. Análise fundamentada das atividades desenvolvidas.................................26

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................31

7. REFERÊNCIAS................................................................................................32

8. APÊNDICES.....................................................................................................34
8.1. Link das videoaulas no YouTube................................................................34
8.1.1. Link de acesso no YouTube aula I..............................................................34
8.1.2. Link de acesso no YouTube aula II.............................................................34
8.1.3. Link de acesso no YouTube aula III............................................................34
8.1.4. Link de acesso no YouTube aula IV...........................................................34
8.1.5. Link de acesso no YouTube aula V............................................................34
8.1.6. Link de acesso no YouTube aula VI............................................................34
8.1.7. Link de acesso no YouTube aula VII...........................................................34
8.1.8. Link de acesso no YouTube aula VIII.........................................................34
8.1.9. Link de acesso no YouTube aula IX............................................................34

9. ANEXOS............................................................................................................35
9.1. Roteiro aula I................................................................................................35
9.2. Roteiro aula II...............................................................................................38
9.3. Roteiro aula III..............................................................................................42
9.4. Roteiro aula IV.............................................................................................45
9.5. Roteiro aula V..............................................................................................48
9.6. Roteiro aula VI.............................................................................................52
9.7. Roteiro aula VII...........................................................................................55
9.8. Roteiros aula VIII e IX.................................................................................59
9.8.1. Roteiro aula VIII..........................................................................................59
9.8.2. Roteiro aula IX.............................................................................................62
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

1.1. Identificação do acadêmico (a)

Meu nome é XXXXXXX, sou aluna do 8º período do Curso de Licenciatura em


Música da Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI, Campus Itajaí. Tenho o intuito com
este relatório, de formalizar e relatar a experiência e produção da última prática docente do
curso. Para, deste modo, finalizar e lograr o curso de Licenciatura em Música.

Nome:
Curso: Licenciatura – Música.
Período: 8°.
Código de matrícula:
Cidade:
Telefone:
E-mail:

1.2. Identificação da Instituição concedente de campo de estágio

A Instituição responsável por conceder o campo de estágio deste curso e neste


período, são as Escolas da Rede Pública de ensino do município de Itajaí. A etapa de ensino
onde este estágio está direcionado, é com o Ensino Fundamental, em seus anos finais: 9º ano.
2. JUSTIFICATIVA

Este relatório foi produzido como atividade essencial para a disciplina de Estágio
Supervisionado – pesquisa da prática pedagógica do curso de Licenciatura em História.
Tendo como objetivo fundamental o de proporcionar uma experiência rica e necessária para
os alunos que querem seguir carreira como docentes. Assim, dispondo de uma oportunidade
valiosa para aprender e vivenciar a profissão na sua prática, visualizando e já enfrentando,
deste modo, as dificuldades que apresentarem neste prévio e primordial início da carreira.

Este estágio, no ano de 2020, ocorreu de forma diferenciada ao que o curso estava
geralmente acostumado. Devido ao Covid-19 e todo o protocolo de quarentena e segurança
que as escolas estão passando, não foi possível realizar está prática nas escolas, dentro das
salas de aula. Deste modo, foi proposto pela Escola de Educação da Univali juntamente com
a Rede Pública de Ensino do município de Itajaí, a realização de videoaulas.

Foram cumpridos uma carga horária de 168 horas/aula. Produzindo no total, 9 videoaulas,
onde cada aluno da disciplina ficava encarregado de trabalhar com as devidas habilidades e
seus respectivos caminhos metodológicos. Este estágio foi realizado com o Ensino
Fundamental, mais especificamente com as turmas de 9º ano.

Neste estágio, tive como responsabilidade os seguintes objetos de conhecimento: 1- A


Emergência do Fascismo e do Nazismo; 2 – A Guerra Fria: Confrontos de dois Modelos
Políticos. A Revolução Chinesa e as Tensões entre China e Rússia. Tendo, desta maneira,
uma grande diversidade de caminhos metodológicos que poderia seguir. Onde, todos eles,
tem importância fundamental para o conhecimento de História, tanto para nós, futuros
professores, como para os jovens alunos.

O objetivo deste relatório, então, é relatar e minuciar como se deu este estágio,
apresentando e refletindo as experiências que o mesmo proporcionou, e a riqueza no ensino
de História que este permitiu adquirir conforme produzimos o material e vivenciamos a
prática docente. Consequentemente, auxiliando na formação e no processo de aprendizagem
desses discentes.
3. OBJETIVOS DO PLANO DE ESTÁGIO

3.1. Objetivo Geral

 Analisar os principais aspectos das características gerais dos regimes totalitários que
ocorreram no início do século XX na Europa, como também desenvolver um maior
conhecimento sobre os importantes conflitos mundiais que ocorreram no século XX,
sob o contexto da Guerra Fria.

3.2. Objetivos Específicos

 Conhecer um dos mais significativos conflitos da Guerra Fria: o conflito travado entre
as duas Coreias;
 Conhecer um dos mais significativos conflitos da Guerra Fria: a Guerra do
Vietnã;
 Entender o que são os Regimes Totalitários;
 Compreender o que foi um dos governos totalitários do século XX: o Fascismo;
 Compreender o que foi um dos governos totalitários do século XX: o Nazismo;
 Compreender o que foi um dos governos totalitários do século XX: o Franquismo;
 Compreender o que foi um dos governos totalitários do século XX: o Salazarismo;
 Conhecer o que foi o regime de caráter ultranacionalista na Ásia: o Império
japonês.
4. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

4.1. Descrição do contexto

O ano de 2020 realmente tem sido um ano atípico e histórico. Em 11 de março de 2020, a
OMS¹ declarou que a disseminação do novo vírus, Covid-19, para todos os continentes foi
identificada como uma pandemia². Desta maneira, muitas atividades foram suspensas e
adiadas, inclusive todo o departamento de Educação. As recomendações da OMS, como
medida de contenção do Corona vírus são: o isolamento, o distanciamento social, testes
massivos e o tratamento dos casos identificados.

Na educação, todas as Universidades e Escolas, foram obrigatoriamente fechadas, por


tempo indeterminado. As atividades presenciais, deste modo, foram suspensas, todos
deveriam permanecer em suas casas, em locais seguros e praticar o isolamento. A educação
não poderia permanecer parada por tanto tempo, assim sendo, foram encontrando vias e
formas para que o conhecimento continuasse a chegar para esses jovens estudantes e o ano
escolar, desta maneira, não estivesse “perdido”.

A necessidade de mudança do ensino presencial para a educação remota


emergencial demandou muito cuidado e atenção, por não se tratar apenas de uma
transposição, e por envolver questões específicas de todos os segmentos, de maneira
especial no que se refere aos docentes e discentes. Foi necessário colocar em
evidência a relevância das características que o ensino remoto requer, quais sejam:
disciplina, autonomia, acesso a dispositivos de Tecnologia Digital de Informação e
Comunicação (TDIC) e à internet, espaço apropriado para estudos, dentre outras
(ALVES, V. vaz B; MARTINS, L. W; OLIVEIRA, F. A de; SENSATO, M. G.
Apud ALMEIDA, F. J de; ALMEIDA, M. E. B de; SILVA, M. da G. M da, 2020,
p. 55).

Precisou-se repensar o fazer pedagógico, conforme Freire assinala (2003, p. 47) “[...]
ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para sua própria produção ou
a sua construção”. E a realidade da pandemia nos impôs isto.

¹ OMS: Organização Mundial de Saúde, sendo uma agência especializada em Saúde. Está sediada na cidade de
Genebra na Suíça.
² pandemia: é uma enfermidade (doença) epidêmica que se encontra na fase de disseminação a nível mundial.
Nossas relações são feitas basicamente pelo contato, pelo convívio, pelas experiências
compartilhadas. “A docência é construída de relação humanas” (VALLE,
P. D; MARCOM, J. L. R. Apud MAYER, L; PALÚ, J; SCHÜTZ, J. A., 2020, p. 148).
Entretanto, neste momento, precisou-se repensar a relação do professor com o aluno,
precisou-se repensar sobre os métodos educativos que seriam ensinados e avaliados.

Conforme dito acima, então, o ensino presencial passou a ser praticado de forma
remota, à distância. E juntamente com está transição, chegamos a um ponto interessante e
muito questionável. Como podemos, nós, professores, promover um ensino de qualidade para
estes jovens alunos da rede pública utilizando do ambiente remoto?

A educação remota não é a solução para os problemas acarretados à educação pela


pandemia, é a política de redução de danos e tem que ser considerada e realizada.
Faz-se mister considerar que tecnologia é meio e não fim – não substitui o
professor, a vivência social e, sobretudo, o ambiente de desenvolvimento individual
e coletivo proporcionado pelo ambiente universitário, mas é recurso para viabilizar
o acesso, disponibilizar boas ferramentas e dinamizar as possibilidades de
desenvolvimento de práticas educativas (ALVES, V. Vaz B; MARTINS, L. W;
OLIVEIRA, F. A de; SENSATO, M. G. Apud ALMEIDA, F. J de; ALMEIDA, M.
E. B de; SILVA, M. da G. M da, 2020, p. 57).

Nesta citação, os autores citam o ambiente Universitário, mas podemos associar a


rede pública do Ensino Básico também, pois o contexto da importância do ambiente, da
vivência e, dos professores, não é substituível pelo ambiente remoto, em nenhum dos casos,
nem no ambiente Universitário, nem no ambiente do Ensino Básico.

Á vista disto, as mudanças para este ambiente, foram imprescindíveis para o


momento. Foram necessárias estas alterações. Todos precisaram se adaptar à esta realidade o
mais rápido possível. A disciplina de Estágio Supervisionado teve que se adequar a estas
modificações também. Desta maneira, foi determinado que a nossa prática docente, passaria
da vivência nas salas de aulas para a produção de videoaulas. Assim, complementando e
acrescentando conteúdo, ao sistema remoto da Educação Pública do Município de Itajaí.

Nesse “novo normal” os profissionais da educação precisaram repensar as formas


de interação e mediação a serem utilizadas no processo ensino- aprendizagem, uma
vez que foram obrigados a se reinventar e promover alternativas capazes de
proporcionar aos alunos o acesso ao conhecimento,
numa tentativa desesperada de “salvar” o ano letivo (VALLE, P. D; MARCOM,
J. L. R. Apud MAYER, L; PALÚ, J; SCHÜTZ, J. A, 2020, p. 140).

Não apenas o professor, como o aluno passaram por momentos delicados com todas essas
modificações. Neste momento, me encontro na posição de ambos, sou uma aluna
universitária, como também, em formação para a docência em História. E visualizo este
momento como uma oportunidade para o meu crescimento profissional. Pois, ao mesmo
tempo que estou estudando e aprendendo para trabalhar dentro das salas de aulas, em um
ambiente presencial, estou estudando, agora, com um ambiente remoto. Praticando outras
alternativas de metodologias e de materiais didáticos, como, a produção de videoaulas,
utilizando e necessitando, totalmente, de ferramentas tecnológicas.

Foram produzidos no total, nove videoaulas, como requisito da matéria de Estágio


Supervisionado. Os temas estudados em cada vídeo, foram: Aula I: Guerra da Coreia; Aula
II: Guerra do Vietnã; Aula III: Regimes Totalitários; Aula IV: Fascismo; Aula V: Nazismo;
Aula VI: Franquismo; Aula VII: Salazarismo; Aula VIII e Aula IX: Império Japonês.

4.2. Planejamento do estágio

Cabe, aqui, o seguinte questionamento. Como produzi essas videoaulas? Primeiramente,


precisa-se planejar. Qual tema irei trabalhar? Como irei trabalhar? O que vou precisar para
esta produção? E só se conseguirá responder estes questionamentos, quando estiveres
produzindo o planejamento de aula, ou melhor dizendo, o seu plano de aula.

Abaixo, seguem os meus 9 planejamentos, para a produção das minhas 9 videoaulas:

4.2.1. AULA I:

PLANEJAMENTO DE AULA - 01

Objetivo Unida Objeto de Habilidade Estratég


de de Conhecimen ia
Aprendizage Temáti to
m ca
Conhecer o A A Guerra Fria: (EF09HI28) Aula expositiva, uso do Power
conflito história confrontos de Identificar e Point, imagens, GIF’s, mapa e vídeos.
travado entre recente. dois modelos analisar aspectos
as duas políticos. A da Guerra Fria,
Coreias. Revolução seus principais
Chinesa e as conflitos e as
tensões entre tensões
China e geopolíticas no
Rússia. A interior dos
Revolução blocos liderados
Cubana e as por soviéticos e
tensões entre estadunidenses.
Estados
Unidos
da América
e Cuba.

4.2.2. AULA II:

PLANEJAMENTO DE AULA - 02

Objetivo de Aprendizagem Unida Objeto de Habilidade Estratégia


de Conhecimen
Temáti to
ca

Conhecer um dos mais significativos A história A Guerra Fria: (EF09HI28) Aula expositiva, uso
conflitos da Guerra Fria: a Guerra do recente. confrontos de Identificar e do Power Point,
Vietnã. dois modelos analisar aspectos imagens, GIF’s,
políticos. A da Guerra Fria, mapa.
Revolução seus principais
Chinesa e as conflitos e as
tensões entre tensões
China e Rússia. geopolíticas no
A Revolução interior dos
Cubana e as blocos liderados
tensões entre por soviéticos e
Estados Unidos estadunidenses.
da América e
Cuba.

4.2.3. AULA III:

PLANEJAMENTO DE AULA - 03

Objetivo Unida Objeto de Habilidade Estratégia


de de Conhecimen
Aprendizage Temáti to
m ca

Entender o que são os Totalitarism A emergência (EF09HI13) Aula expositiva, uso do


regimes totalitários. os do fascismo Descrever Power Point, imagens,
e e do e contextualizar os GIF’s, mapa e vídeos.
conflitos nazismo. processos da
mundiais
.
emergência do
fascismo e do
nazismo, a
consolidação dos
estados totalitários e
as práticas do
extermínio (como o
holocausto).

4.2.4. AULA IV:

PLANEJAMENTO DE AULA - 04

Objetivo de Unida Objeto de Habilidade Estratégia


Aprendizagem de Conhecimen
Temáti to
ca

Compreender o que foi um Totalitarismo A (EF09HI13) Aula expositiva, uso do


dos governos totalitários do s e conflitos emergência Descrever e Power Point, imagens,
século XX: o fascismo. mundiais. do fascismo contextualizar os GIF’s, mapa e vídeo.
e do processos da
nazismo. emergência do
fascismo e do
nazismo, a
consolidação dos
estados totalitários e
as práticas do
extermínio (como o
holocausto).

4.2.5. AULA V:

PLANEJAMENTO DE AULA - 05

Objetivo de Unida Objeto de Habilidade Estratégia


Aprendizagem de Conhecimen
Temáti to
ca

Compreender o que foi um Totalitarismo A (EF09HI13) Aula expositiva, uso do


dos governos totalitários do s e conflitos emergência Descrever e Power Point, imagens,
século XX: o nazismo. mundiais. do fascismo contextualizar os GIF’s, mapa e vídeo.
e do processos da
nazismo. emergência do
fascismo e do
nazismo, a
consolidação dos
estados totalitários e
as práticas do
extermínio (como
o holocausto).
4.2.6. AULA VI:

PLANEJAMENTO DE AULA - 06

Objetivo de Unida Objeto de Habilidade Estratégia


Aprendizagem de Conhecimen
Temáti to
ca

Compreender o que foi um Totalitarismo A (EF09HI13) Aula expositiva, uso do


dos governos totalitários do s e conflitos emergência Descrever e Power Point, imagens,
século XX: o franquismo. mundiais. do fascismo contextualizar os GIF’s, mapa e vídeo.
e do processos da
nazismo. emergência do
fascismo e do
nazismo, a
consolidação dos
estados totalitários e
as práticas do
extermínio (como
o holocausto).

4.2.7. AULA VII:

PLANEJAMENTO DE AULA - 07

Objetivo de Unida Objeto de Habilidade Estratégia


Aprendizagem de Conhecimen
Temáti to
ca

Compreender o que foi um Totalitarismo A (EF09HI13) Aula expositiva, uso do


dos governos totalitários do s e conflitos emergência Descrever e Power Point, imagens,
século XX: o salazarismo. mundiais. do fascismo contextualizar os GIF’s, mapa e vídeo.
e do processos da
nazismo. emergência do
fascismo e do
nazismo, a
consolidação dos
estados totalitários e
as práticas do
extermínio (como o
holocausto).
4.2.8. AULA VIII:

PLANEJAMENTO DE AULA - 08
Objetivo de Unida Objeto de Habilidade Estratégia
Aprendizagem de Conhecimen
Temáti to
ca

Conhecer o Totalitarismo A (EF09HI13) Aula expositiva, uso do


que foi o regime de s e conflitos emergência Descrever e Power Point, imagens,
caráter ultranacionalista na mundiais. do fascismo contextualizar os GIF’s, mapa e vídeo.
Ásia: o Império japonês e do processos da
(parte 1). nazismo. emergência do
fascismo e do
nazismo, a
consolidação dos
estados totalitários e
as práticas do
extermínio (como o
holocausto).

4.2.9. AULA IX:

PLANEJAMENTO DE AULA - 09

Objetivo de Unida Objeto de Habilidade Estratégia


Aprendizagem de Conhecimen
Temáti to
ca

Conhecer o Totalitarismo A (EF09HI13) Aula expositiva, uso do


que foi o regime de s e conflitos emergência Descrever e Power Point, imagens,
caráter ultranacionalista na mundiais. do fascismo contextualizar os GIF’s, mapa e vídeo.
Ásia: o Império japonês e do processos da
(parte 2). nazismo. emergência do
fascismo e do
nazismo, a
consolidação dos
estados totalitários e
as práticas do
extermínio (como o
holocausto).

4.3. Descrição das atividades desenvolvidas na intervenção

Após preparar estes planos de aula, delimitando, assim, os temas, o que você irá estudar
com os alunos... Como você irá fazer isso... A próxima etapa é a produção dos roteiros. Antes
de prosseguir, vale lembrar, que está foi a forma que eu encontrei
para realizar estas aulas, foi uma metodologia que me identifiquei. Contudo, há também
outras maneiras de produzir estes vídeos.

Houve, então, o planejamento, a pesquisa, a realização do roteiro, depois a preparação dos


slides, a gravação da voz, adicionando, posteriormente, os efeitos e salvando o vídeo no
YouTube. Entretanto, explicarei estes passos por vez.

Neste momento, vou focar na produção dos roteiros. Como se dava a produção destes?
Primeiramente, havia uma pesquisa do assunto. Pesquisava as referências bibliográficas, fazia
um resumo do assunto e coletava as principais características do tema, os principais pontos.
Pois, como é um vídeo com média entre 7 e 8 minutos, não poderíamos nos alongar muito na
explicação, necessitávamos ser objetivos e claros. Precisávamos, desta forma, preparar uma
aula, apresentando os principais pontos do conteúdo e produzindo um roteiro, focando nas
seguintes perguntas: Onde? Quando? E como³? Desta forma, o aluno compreenderia melhor o
conteúdo, fixando sua atenção nos vídeos.

Todo o conteúdo estaria no roteiro. Eu responderia estas perguntas nele. Separava minhas
falas por slides, sabendo que depois iria gravar estas falas no Power Point, acrescentando,
assim, no vídeo.

Visualizando estes relatórios4, a forma como eu descrevia o assunto, seria exatamente


a forma que eu iria ler nas gravações. A minha necessidade de escrever cada fala, era
justamente para uma maior organização na hora de gravar os vídeos. Desta maneira, o áudio
teria uma boa separação do conteúdo e seria muito bem cronometrado, dando praticamente
para “visualizá-lo” já dentro do vídeo. Realizando, assim, um bom planejamento (algo que
prezo muito) para essas videoaulas.

À vista disso, após o término desta etapa, a seguinte seria a produção dos slides no
Power Point. Eu mesma produzia os slides, escolhia o design e escrevia palavras e/ou frases
que acreditava que ajudaria o aluno a compreender melhor o assunto. Escolhia as imagens
que iriam ser utilizadas, principalmente mapas, para trabalharmos essas aulas focando no
espaço e no tempo. Como também, a utilização

³ onde: espaço; quando: tempo; como: narrativa histórica.


4
para uma maior compreensão desta etapa, os roteiros de cada videoaula estão disponíveis no ponto 9 deste
relatório, na seção dos Anexos.
de gifs e de vídeos. Tudo isto para enriquecer o trabalho, chamar a atenção do aluno e
aproximá-lo cada vez mais do vídeo e do conteúdo.

Agora, vamos aprofundar isto. Como se deu a escolha desses temas? Quais
dificuldades e avanços encontrei realizando estes roteiros e esses slides?

Minha escolha para a primeira videoaula foi a Guerra da Coreia, sendo este um dos
caminhos metodológicos que eu poderia seguir com a seguinte habilidade: (EF09HI28):
“Identificar e analisar aspectos da Guerra Fria, seus principais conflitos e as tensões
geopolíticas no interior dos blocos liderados por soviéticos e estadunidenses”.

4.3.1. VÍDEO I: https://youtu.be/wDdk6II-uf4

Figura 1: Imagem do vídeo I baixado no YouTube.

Ultimamente, venho me interessando cada vez mais pela História da Ásia. Sendo este
o motivo de ter escolhido este tema. Eu queria aprender mais! Pois, por mais que estejamos
na função de professores nestes estágios, somos constantes alunos, nunca deixamos de
aprender. Estamos em constante processo de aprendizado. Posso chegar a afirmar que a Ásia
me estimula como aluna e futura professora.

Estamos sempre focando no Ocidente, principalmente na Europa. Assim sendo, acabo


querendo aprender e conhecer mais sobre a história do Oriente. Há tantas histórias que
nunca li e que nunca estudei. Minha escolha para estudar e
ensinar sobre a Coreia, mais especificamente sobre a Guerra da Coreia, é de profunda
importância para a história local. Pois, foi o primeiro conflito significativo no contexto da
Guerra Fria. Sendo este, o único conflito que ainda não teve um fim, mesmo após o fim da
Guerra no século XX.

Da mesma forma ocorreu a escolha do tema para a segunda videoaula. Optei por falar,
neste, sobre a Guerra do Vietnã.

4.3.2. VÍDEO II: https://youtu.be/BVFrclLPQsU

Figura 2: Imagem do vídeo II baixado no YouTube.

A habilidade utilizada para a aula sobre a Guerra da Coreia, será a mesma utilizada
para a videoaula sobre a Guerra do Vietnã. Sendo o motivo da escolha para este tema o
mesmo que para o da Coreia. Mesmo estes dois temas serem mais conhecidos, não deixam de
estar inclusos em um contexto desconhecido sobre estes dois países. Sabemos um pouco mais
sobre estes temas, devido ao fato de estarem diretamente relacionados a um dos conflitos
mais importantes que já ocorreram no mundo, a Guerra Fria. Conflito, este, que envolveu
Estados Unidos e a União Soviética pelo domínio ideológico do mundo, conflito entre o bloco
capitalista e o bloco socialista.

Com relação as dificuldades encontradas com estes dois temas, englobando a pesquisa
e a produção dos slides, posso dizer que com a pesquisa não encontrei grandes obstáculos. Há
grandes historiadores e pensadores que relatam e pensam
sobre o conflito. Nestas videoaulas utilizei os seguintes autores como referência: Hobsbawm
(1995); Kissinger (1996); Macedo (2016) e Magnoli (2013).

Para a produção dos slides, pesquisando imagens e conteúdos visuais para


complementar a explicação dos áudios também não tive dificuldades. Foram duas guerras em
dois momentos históricos onde já existiam as fotografias, sendo estes, dois conflitos muito
fotografados e documentados.

Com relação aos meus vídeos III até o IX utilizei da seguinte habilidade: (EF09HI13)
Descrever e contextualizar os processos da emergência do fascismo e do nazismo, a
consolidação dos estados totalitários e as práticas de extermínio (como o holocausto). Porém,
para a explicação, irei separar minha fala, para a primeira, irei falar sobre os vídeos III até o
VII, deixando minha segunda fala para os VIII e IX.

4.3.3. VÍDEO III: https://youtu.be/5l_pQZYD1u8

Figura 3: Imagem do vídeo III baixado no YouTube.


4.3.4. VÍDEO IV: https://youtu.be/KiFgPIiKX6g

Figura 4: Imagem do vídeo IV baixado no YouTube.

4.3.5. VÍDEO V: https://youtu.be/aZ0Lddy7kHE

Figura 5: Imagem do vídeo V baixado no YouTube.


4.3.6. VÍDEO VI: https://youtu.be/V2Q-FtP69VA

Figura 6: Imagem do vídeo VI baixado no YouTube.

4.3.7. VÍDEO VII: https://youtu.be/rNcn5mV6D2g

Figura 7: Imagem do vídeo VII baixado no YouTube.

As minhas videoaulas III, IV, V, VI e VII são relacionadas ao seguinte tema: os


regimes totalitários do século XX. Assim sendo, na aula III abordei o tema “o que são
regimes totalitários?”. Como iria estudar os principais regimes autoritários que surgiram no
século XX na Europa, precisaria em primeiro lugar abordar o que são esses regimes, para
posteriormente estar trabalhando os principais governos e líderes.
Desta maneira, minha aula IV trabalhei o Fascismo na Itália, na minha aula V o
Nazismo na Alemanha, na aula VI o Franquismo na Espanha e na minha aula VII trabalhei o
Salazarismo em Portugal. Surgiram em datas muito próximas, na década de 20 e foram
fortemente influenciados pelo Fascismo, este sendo o primeiro regime totalitário na Europa e
no mundo.

Os autores bases que utilizei para trabalhar estas aulas foram: Hobsbawm (1995);
Kissinger (1996); Arent (2013) e Bobbitt (2003).

Posso dizer que não tive dificuldades de encontrar imagens para trabalhar e produzir
essas aulas. Principalmente dos regimes Fascista e Nazista, há muito, muito material. Há
imagens e vídeos incríveis para entender como se deu esses regimes, suas características, seus
feitos e efeitos. Um dos motivos de termos tantas fotografias e materiais daquela época é pelo
fato desses regimes, principalmente o Nazista com o Hitler, utilizar da propaganda, do
cinema, do jornal, dos meios de comunicação, como uma forma de divulgar o regime, o líder
e suas crenças. Estes regimes controlavam esses meios para seu total favorecimento, desta
forma, evitavam as opiniões de seus inimigos e concorrentes, como também, controlavam a
massa, o povo, para seu benefício.

Agora, as últimas duas aulas, se referem a mesma habilidade já trabalhada nas aulas
sobre os regimes totalitários. Assim sendo, nas aulas VIII e IX, trabalhei o Império Japonês.

4.3.8. VÍDEO VIII: https://youtu.be/EGk3HzL6gow

Figura 8: Imagem do vídeo VIII baixado no YouTube.


4.3.9. VÍDEO IX: https://youtu.be/SAtp3sPe2WM

Figura 9: Imagem do vídeo IX baixado no YouTube.

Meu desejo de trabalhar este tema foi devido a sua proximidade com os Regimes
Totalitários ocorridos na Europa. Muitos historiadores chegam até a afirmar que o Império
Japonês pode ser considerado um regime fascista. Outras acreditam que não, pois este regime
possui características distintas e muito específicas dos governos orientais. Diferenciando,
assim, de um regime de características, históricos e termos ocidentais.

Neste momento, é importante trabalhar este período histórico, para aprofundarmos


nosso conhecimento na história de outro país asiático: o Japão. Mais especificamente 3 Eras,
a Era Meiji, a Era Taisho e a Era Showa, que foram significativas para compreender
como o Japão conseguiu se tornar uma potência mundial nas décadas de 20 e 30, e de como
conseguiu formar o grande Império Japonês, chegando a dominar uma parcela significativa
dos territórios asiáticos.

Com relação as dificuldades encontradas, creio que entre todos os temas que
selecionei para minhas aulas, estas foram as mais difíceis de preparar. Por se tratar da história
de um país tão distinto da nossa realidade ocidental, é difícil encontrar material em português
relatando sobre estes períodos. As imagens não são diversificadas, sendo difícil o acesso a
uma fonte que atrai o aprendizado do aluno.

Os autores que utilizei como base para essas aulas foram: Hobsbawm (1995); Macedo
(2016) e Arent (2013).
Vale lembrar que ao final deste relatório, em anexos, há os roteiros de todas as aulas
disponibilizados, juntamente a eles estão todas as referências que utilizei, desde livros, como
artigos e trabalhos de conclusão de curso. Todos, com a função de orientar e nortear as
características principais desses temas selecionados por mim.

Depois de finalizada estas etapas, a próxima seria a gravação do vídeo. Quando


terminado, já fazia o download no YouTube, enviando o link para o orientador do estágio
analisar e fazer o encaminhamento da videoaula para os órgãos responsáveis.

Os vídeos foram produzidos, então, no Power Point, utilizando imagens, vídeos e gifs
buscados na internet. Complementava com efeitos de transições e animações no próprio
Power Point, para que houvesse movimento e fluidez da aula conforme era explanado o
assunto. Porém, para ficar algo mais atrativo, adicionava ainda maiores efeitos sonoros e
visuais com o aplicativo chamado “InShot”. Deixando, assim, um vídeo com muito
movimento e com complementos à gravação. Tentando trazer, desta forma, uma maior
criatividade para esta experiência metodológica.

Depois de descrito as dificuldades, relatarei também os avanços conquistados com a


experiência de criação de videoaulas para a Prática Docente. Posso dizer, primeiramente, que
foi um desafio. Migrar de uma prática de sala de aula para uma prática totalmente remota,
sem o devido contato com os alunos e utilizando totalmente de ferramentas tecnológicas, foi
um grande susto, depois se transformou em medo, depois veio o sentimento de desafio e no
final a vontade de aproveitar esta oportunidade como uma forma de crescer
profissionalmente.

Os maiores avanços que obtive depois de finalizar todos os vídeos, com toda certeza, foi a
aprendizagem adquirida. De mexer com a tecnologia e de aprender sobre estas novas
ferramentas tecnológicas (digo novas, para mim, pois elas já estavam a um certo tempo no
nosso meio). Como não estava acostumada com este meio, foi algo que precisei tentar uma,
duas, três vezes e a cada aula ia descobrindo recursos novos, assim, melhorando meu
trabalho.

Outro ponto interessante é a criatividade. Em toda aula era necessário pensar em cada
ponto que iria ser produzido para uma aula ser atrativa e qualitativa para esses alunos.
Trabalhando o tempo todo com a criatividade, deste modo, desenvolvendo-a. Também é um
desafio, pois são ferramentas que você, até então, não tem domínio,
então acaba se limitando. Porém, conforme você pesquisa e adentra a este universo da
internet, acaba encontrando páginas e trabalhos incríveis, podendo se inspirar e tentando,
assim, utilizar deste aprendizado em suas aulas.

Visualizo todas essas mudanças que enfrentamos neste ano, como uma possibilidade de
aprendizado, como uma oportunidade de conhecer outros caminhos e outras metodologias.
Desenvolvendo, deste modo, a criatividade, a imaginação e a inovação.
5. REFLEXÃO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

5.1. Análise fundamentada das atividades desenvolvidas

Com as 9 videoaulas finalizadas, pode-se pensar a respeito desta metodologia para o


ensino de História. Há avanços quando pensamos em uma educação como o ensino remoto
emergencial? Como os trabalhos realizados podem acrescer no ensino de História? Algo me
agregou como aluna? Analisar a produção dessas videoaulas será o ponto principal neste
momento.

“[...] as necessidades atuais confrontam os professores e a equipe gestora com dois


elementos de envergadura” (VALLE, P. D; MARCOM, J. L. R. apud MAYER, L; PALÚ, J;
SCHÜTZ, J. A, 2020, p. 144). Thurler (2002, p. 89) acrescenta que esses dois elementos
seriam: “[...] reinventar sua escola enquanto local de trabalho e reinventar a si próprios
enquanto pessoas e membros de uma profissão.”

A partir disto, pode-se compreender que está surgindo, neste momento, uma nova
formação de professores, no sentido profissional e no sentido pessoal. Estes tempos
nebulosos, está transformando todos, este tempo está reinventando todos, para uma nova
realidade. E o uso da tecnologia certamente irá se tornar essencial para esse novo perfil de
docentes e discentes. “É preciso, nesse momento, mostrar que é possível desenvolver uma
prática de ensino de História adequada aos novos tempos (e alunos): rica de conteúdo,
socialmente responsável e sem ingenuidade ou nostalgia (PINSKY, C. B; PINSKY, J. Apud
KARNAL, L., 2005, p. 19).

Neste contexto, Priscila Gonsales (2014, p. 57) nos alerta que,

o contexto atual, não só no Brasil, mas em todo o mundo, envolve o desafio de


integrar – ou mais efetivamente, impregnar – as TIC ao currículo de forma
qualitativa e trazer de fato a cultura digital para a escola e demais espaços de
aprendizagem “sejam eles, formais ou informais) (GIOVANNI, Adaiane. Apud
MARTINS, C. P; MOREIRA, M. R. de O. I. L; MUCELIN, P. C, 2017, p. 7).

Assim sendo, pode-se pensar que sim, há avanços no ensino remoto emergencial. Na
verdade, em todos os contextos vão existir pontos positivos e negativos. Neste caso, um
ponto positivo seriam as mudanças, da realidade, do
contexto, das necessidades. Os alunos atualmente, incluindo praticamente tudo do século
XXI, é dominado por uma vida onde a tecnologia reina e influencia a todos. A educação
caminha, ainda, ao menos até o ano de 2019, em uma realidade construída no século XIX. É
uma educação tradicional, atrasada e que desmotiva alunos que vivem em uma realidade tão
distinta, agitada e corrida, a qual a tecnologia lhes proporciona.

O ponto de avanço que analiso é este, conforme Almeida e Valente (2005) relatam:

o emprego das tecnologias da informação e comunicação “impõe mudanças nos


métodos de trabalho dos professores, gerando modificações no funcionamento das
instituições e no sistema educativo”. É neste sentido que
o cenário da educação na pandemia aponta para que professores e estudantes
construam conhecimentos sobre as tecnologias e compreendam como fazer a
integração com o currículo e com as práticas” (Apud ALVES,
V. vaz B; MARTINS, L. W; OLIVEIRA, F. A. de; SENSATO, M. G., 2020, p.
57).

E utilizem disto, para promover uma educação cada vez mais próxima e atrativa ao aluno do
século XXI e também ao professor. Pois, a educação, o ensinar e o aprender, é uma troca
constante de saberes entre o docente e o discente. Se ambos estão motivados e atrativos com
os estudos e as aulas, pode-se pensar, assim, em uma mudança efetiva na educação.

Agora, um ponto negativo com está realidade tecnológica e virtual no ensino, é a


diferença social escancarada na educação brasileira. Sabe-se que na teoria a mudança é
necessária e visivelmente possível, porém, a realidade é uma outra questão. E está
pandemia fez mais uma vez está frase se concretizar. Uma vez que,

o isolamento social, o trabalho remoto, o uso das tecnologias como ferramenta para
medir o processo de ensino e aprendizagem, as desigualdades no acesso e no uso as
tecnologias escancararam as dificuldades que a escola possui de encontrar
mecanismos para proporcionar aos alunos as possibilidades de interação e incluí-los
no processo ensino- aprendizagem e, por conseguinte, implica em encontrar formas
eficientes de aprender, escancarando as dificuldades que a escola tem de adaptar-se
às novas rotinas (VALLE, P. D; MARCOM, J. L. R. Apud MAYER, L; PALÚ, J;
SCHÜTZ, J. A, 2020, p. 143).

Muitos alunos, como professores também, não dispõem dos instrumentos necessários
para uma educação remota, onde a tecnologia e a internet são indispensáveis. Como por
exemplo, um local de estudo adequado, um computador,
uma boa internet, como também, um bom microfone, câmera ou fone de ouvido. Utensílios,
estes, que ajudam para um estudo de qualidade. Esta é a realidade brasileira. Este modo de
estudos foi algo imposto, pegou todos de surpresa, sem aviso prévio, sem possibilidades de
planejamentos e preparações. E a educação, como a saúde e a economia, foi um dos setores
sociais mais afetados e prejudicados.

Além desta dificuldade, precisa-se falar da saúde de todos, dos anseios, das
inseguranças que surgem com toda esta realidade vivida. “A pandemia não trouxe apenas a
Covid-19, mas também o medo, as doenças provenientes do isolamento, como a ansiedade,
depressão, desmotivação, inseguranças que atingem docentes, discentes e suas famílias”
(NOGA, L; SILVA, M. da G. M. da. Apud ALMEIDA, F. J de; ALMEIDA, M. E. B de;
SILVA, M. da G. M da., 2020, p. 139).

As dificuldades foram e continuam sendo muitas, o cenário brasileiro não é favorável.


Contudo, se faz necessário que nós, cidadãos, profissionais, professores e alunos nos
adaptemos a está nova realidade, onde todo o sistema acaba estabelecendo que isto seja o
mais rápido possível.

Visualizando e vivenciando todo este contexto, olho para trás e vejo minha caminhada
por todo este ano, por este estágio. E questiono-me, como estes trabalhos, estes vídeos podem
acrescentar no ensino de história?

Do ponto de vista da formação acadêmica, o contato das alunas e alunos do curso de


história com estas disciplinas de prática curricular e didáticas da história que nos
fazem pensar nas diferentes narrativas da história, novas linguagem e novas
ferramentas para uso em sala de aula, só acrescenta à experiência de futuras(os)
professoras(os) de história (ANDRADE, A. L. M. S de; SIMAS, A. de O, apud.
MARTINS, C. P; OLIVEIRA, M. R de; MOREIRA, I. L; MUCELIN, P.C, 2017, p.
15).

Sendo, desta forma, uma realidade que favoreceu a possibilidade de novos recursos,
de conhecer outras metodologias. E para o ensino de História foi uma proposta interessante,
pois faz com que aproximemos os alunos com os conteúdos. Por meio da tecnologia,
podemos trazer mapas acompanhado com datas, para que o aluno se situe, compreenda a
questão do espaço e do tempo.

Por exemplo, nos vídeos das aulas VIII e IX, quando foi abordado o Império Japonês
e suas conquistas territoriais, suas colônias e todos os espaços que pertenciam naquele
momento aos japoneses. Para o aluno, ele acaba, muitas vezes,
compreendendo melhor o que o professor quer explicar quando visualiza este conteúdo.
Podendo e devendo, desta maneira, trazer imagens, gifs e até vídeos para complementar a
aprendizagem. Abaixo, seguem mapas do Império Japonês utilizados em aula, como
exemplo:

Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA

Esta Foto de Autor Desconhecido está


licenciado em CC BY-SA
O professor neste momento, pode, consegue e deve abusar da criatividade e das
possibilidades que a internet proporciona a ele. Lembrando que “não é só explorar novos
recursos tecnológicos, mas utilizar a criatividade para oferecer um ensino de qualidade”
(VALLE, P. D; MARCOM, J. L. R. apud, MAYER, L; PALÚ, J; SCHÜTZ, J. A, 2020, p.
145).

Além disto, o professor conhecendo e desbravando este mundo tecnológico, deve se


lembrar que seu papel de mediador entre o aprendizado e o aluno, é de fundamental
importância para o ensino. Principalmente no ensino de história.

O professor mais do que ser o elemento propulsor de mudanças deve ter o cuidado
para que as tecnologias não se tornem apenas adereções pedagógicos de seu
trabalho. O professor tem papel fundamental nesse processo. [...] A função principal
da educação não muda pelo fato de estarmos vivendo uma pandemia (VALLE, P.
D; MARCOM, J. L. R. apud, MAYER, L; PALÚ, J; SCHÜTZ, J. A, 2020, p. 149).

O professor necessita trabalhar com a mediação pedagógica, precisa estabelecer


relações, onde discente e docente aprendem juntos, dialogando com o ensino e o aprendizado.
Não apenas no contexto que nos encontremos de pandemia, mas se fez necessário sempre este
contato qualitativo do ensinar e aprender. Para o ensino de história, está troca é valiosa e
enriquece o aprendizado.

Para o ensino de história, toda esta tecnologia pode aproximar o aluno com o
conteúdo ensinado. Ele pode visualizar e, assim, pensar e analisar a respeito. A tecnologia
hoje, quando bem utilizada, promove uma oportunidade enorme para o ensino. Sendo isto que
me agregou como aluna. A importância de se estudar história, a importância de continuar
aprendendo, encontrando formas de aproximar o ensino de história do aluno. Sendo, então,

[...] impossível negar a importância, sempre atual, do ensino de História. Nas


palavras do historiador Eric Hobsbawn: “Ser membro da consciência humana é
situar-se com relação a seu passado”, passado este que “é uma dimensão
permanente da consciência humana, um componente inevitável das instituições,
valores e padrões da sociedade”. A História é referência. É preciso, portanto, que
seja bem ensinada (PINSKY, C. B; PINSKY, J. Apud KARNAL, L., 2005, p. 19).
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A realização das videoaulas consolidou a finalização deste estágio. Essa nova experiência
de pesquisar, planejar, elaborar e gravar aulas foram ricas em aprendizagens, contendo erros
e acertos que precisam ser vivenciados por um aluno em formação pedagógica. Neste
momento, o estágio se faz fundamental para observarmos nossos trabalhos e fazermos
também uma autocrítica. Pois, erros são comuns e bem-vindos, já que essa é a hora de errar
para que possa ser analisado e corrigido.

As videoaulas se mostraram uma estratégia de ensino interessante para isto. Pois, somos
os primeiros alunos em formação que estão tendo a oportunidade de vivenciar uma
experiência como está. Podemos atuar tanto em um ensino presencial (2019), como em um
ensino remoto (2020). Isto nos ajudou a ter uma noção maior do nosso trabalho, de nossa
atuação. Assim sendo, podemos experienciar muito mais a prática, estando mais preparados
para a carreira profissional que se inicia.

Assim, a conclusão deste estágio foi apenas um dos processos para a formação docente,
no qual tivemos a missão de produzir videoaulas como possibilidades de ensino, explicitando
suas dificuldades e suas oportunidades na prática docente. As videoaulas se mostraram
interessante e importante, mas sempre ressaltando que se faz necessários a atuação do
professor. Cabe ao professor mediar essas produções realizadas para que os alunos tomem
maior proveito do processo de aprendizagem.

À vista disto, conclui-se que a realização dessas videoaulas ajudaram os alunos do 9ª


ano da Rede Pública municipal de Itajaí a compreenderem alguns temas e assuntos
pertinentes na História do século XX. Como os regimes totalitários que surgiram no período
considerado Entre Guerras na Europa, como também algumas das guerras fundamentais que
ocorreram no contexto da Guerra Fria. Consequentemente, tendo como principal objetivo o
de proporcionar um ensino e uma aprendizagem de forma qualitativa para esses alunos que
estão vivenciando um ano difícil e incomum.
7. REFERÊNCIAS

ALVES, V. Vaz B; MARTINS, L. W; OLIVEIRA, F. A de; SENSATO, M. G. Os


caminhos da monitoria nas práticas educativas remotas. In: ALMEIDA, F. J de; ALMEIDA,
M. E. B de; SILVA, M. da G. M da. (orgs). De Wuhan a Perdizes: trajetos educativos
[recurso eletrônico]. São Paulo: EDUC, 2020.
ANDRADE, A. L. M. S de; SIMAS, A. de O. História em Linguagens: a divulgação de
materiais didáticos para o ensino de História em ambiente virtual. In: MARTINS, C. P;
OLIVEIRA, M. R de; MOREIRA, I. L; MUCELIN, P.C. História e Tecnologia:
diálogos em pesquisa e ensino. Florianópolis: Editora UDESC, 2017. 155p.
ARENT, Hannah. Origens do Totalitarismo: antissemitismo, imperialismo, totalitarismo.
São Paulo: Companhia das Letras, 2013.
AZENHA, Tatiana Sofia Fonseca. Para além do silêncio: o sistema de conforto e o papel
dos movimentos feministas na questão das Mulheres de Conforto na Coreia do Sul: 1905-
2015. 2018. Tese de Doutorado.
BOBBITT, Philip. A Guerra e a Paz na História Moderna. Rio de Janeiro: Editora
Campos, 2003.
CABRAL, Daniel de Almeida. A Flor de Ouro: A radicalização do Nacionalismo no Japão
em favor de uma prática imperialista de anexação territorial no Leste Asiático (1920-1945).
Trabalho de Conclusão de Curso – Faculdade Damas da Instrução Cristã, Pernambuco, 2013.
FERREIRA, R de C de O; SENHORAS, E. M. A Guerra da Coréia vista após
sessenta anos de Armistício (1953-2013). Conjuntura Global, Curitiba, Vol. 2, n.3,
jun/set., 2013, p. 133-139.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São
Paulo: Paz e Terra, 2003.
GIOVANNI, Adaiane. As tecnologias no contexto educacional e a necessidade de se
pensar.com. In: MARTINS, C. P; OLIVEIRA, M. R de; MOREIRA, I. L; MUCELIN, P.C.
História e Tecnologia: diálogos em pesquisa e ensino. Florianópolis: Editora UDESC,
2017. 155p.
HOBSBAWM, Eric. Era dos Extremos: o breve século XX: 1914-1991. São Paulo:
Companhia das Letras, 1995.
KERSHAW, Ian. Hitler. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
KISSINGER, Henry. Diplomacia. Barcelona: Ediciones B, S.A., 1996.
MACEDO, Emiliano Unzer. História da Ásia: uma introdução à sua história moderna e
contemporânea. Vitória: Universidade Federal do Espírito Santo, Secretaria de Ensino a
Distância, 2016.
MAGNOLI, Demétrio (org.) História das Guerras. In: MAGNOLI, Demétrio. Guerras da
Indochina. São Paulo: Contexto, 2013.
NOGA, L; SILVA, M. da G. M. da. O velho e o novo na educação em tempos de pandemia.
In: ALMEIDA, F. J de; ALMEIDA, M. E. B de; SILVA, M. da G. M da. (orgs). De Wuhan
a Perdizes: trajetos educativos [recurso eletrônico]. São Paulo: EDUC, 2020.
PINSKY, Jaime; PINSKY, Carla Bassanezi. O que e como ensinar. In. KARNAL, Leandro.
História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas / Leandro Karnal (org.). 3. ed. –
São Paulo: Contexto, 2005.
ROSAS, Fernando. A Crise do Liberalismo e as Origens do Autoritarismo
Moderno e do Estado Novo em Portugal. Penélope. Fazer e Desfazer História. Nº. 2.
fev, 1989.
SAITO, Nádia. A Formação do Fascismo no Japão de 1929 a 1940. Dissertação
(Mestrado) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São
Paulo, São Paulo, 2012.
SALAS, José Luis Ibáñez. El Franquismo. Madrid: Punto de Vista Editores, 2013.
THURLER, Monica Gather. Da avaliação dos professores a avaliação dos estabelecimentos
escolares. In: PERRENOUD, Philippe. As competências para ensinar no século XXI:
a formação dos professores e o desafio da avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2002.
VALLE, P. D; MARCOM, J. L. R. Desafios da prática pedagógica e as competências para
ensinar em tempos de pandemia. In: MAYER, L; PALÚ, J; SCHÜTZ, J. A. Desafios da
Educação em Tempos de Pandemia. Cruz Alta: Ilustração, 2020. 324p.
8. APÊNDICES

8.1. Link das videoaulas no YouTube:

8.1.1. Link aula I: https://youtu.be/wDdk6II-uf4


8.1.2. Link aula II: https://youtu.be/BVFrclLPQsU
8.1.3. Link aula III: https://youtu.be/5l_pQZYD1u8
8.1.4. Link aula IV: https://youtu.be/KiFgPIiKX6g
8.1.5. Link aula V: https://youtu.be/aZ0Lddy7kHE
8.1.6. Link aula VI: https://youtu.be/V2Q-FtP69VA
8.1.7. Link aula VII: https://youtu.be/rNcn5mV6D2g
8.1.8. Link aula VIII: https://youtu.be/EGk3HzL6gow
8.1.9. Link aula IX: https://youtu.be/SAtp3sPe2WM
9. ANEXOS

9.1. ROTEIRO AULA I:

Tema: Guerra da Coreia

PPT2
Para essa aula vamos trabalhar com o seguinte objeto de conhecimento:
A Guerra Fria: confrontos de dois modelos políticos. A Revolução Chinesa e as tensões entre
China e Rússia. A Revolução Cubana e as tensões entre Estados Unidos da América e Cuba.
E com a seguinte habilidade da BNCC:
(EF09HI28) Identificar e analisar aspectos da guerra fria, seus principais conflitos e as
tensões geopolíticas no interior dos blocos liderados por soviéticos e estadunidenses.
PPT3
Olá alunas e alunos!
Nesta aula vamos estudar o que foi a Guerra da Coreia. Esta é uma das primeiras guerras
significativas no contexto da Guerra Fria.
PPT4
Mas antes de seguirmos em frente, vale destacar aqui para vocês. Então... “O que foi a Guerra
Fria?”
Basicamente pessoal, foi uma guerra travada entre a URSS (hoje conhecemos como Rússia) e
os EUA.
PPT5
Está guerra foi uma disputa travada entre os dois países para a conquista do poder mundial.
Foi um conflito militar, político e ideológico.
Por que ideológico? O que quero dizer com isto?
Ambos países carregavam bandeiras de uma ideologia diferente, os EUA traziam o bloco
capitalista e a URSS trazia o bloco socialista.
PPT6
Ambos guerreavam para conquistarem o mundo através da sua ideologia.
Porém, este conflito nunca foi direto no território destas duas potências. As guerras sempre
aconteciam em territórios vizinhos e ao redor do mundo.
PPT7
E é a partir disto que entro no nosso tema da aula de hoje. A guerra da Coreia, foi a primeira
guerra significativa no contexto da Guerra Fria.
Ela ocorreu nos anos que vão de 1950 até 1953. Foi um importante conflito armado que
ocorreu na Ásia.
PPT8
Foi uma guerra travada entre as Coreias, Coreia do Sul x (versus) Coreia do Norte.
PPT9
Mas nem sempre foi assim.
A Coreia unificada, a península coreana, existe há milhares de anos viu?
Sua divisão, em Coreia do Norte e Coreia do Sul, ocorreu somente após a 2ª Guerra Mundial,
em 1945.
PPT10
A península coreana sofreu interferências estrangeiras desde o início do século XX. Em 1910,
a região foi anexada ao território japonês, perdurando está situação até o final da Segunda
Guerra Mundial, quando o Japão perde a guerra para os aliados: EUA, a URSS, FRANÇA e
INGLATERRA.
PPT11
A URSS tinha invadido e ocupado várias regiões no leste asiático que pertenciam ao Império
Japonês, incluindo a Coreia. Desta forma, foi decidido pelos EUA e pela URSS, na
Conferência de Potsdam, em 1945, que a Península Coreana seria dividida.
PPT12
Formando, desta maneira, o paralelo 38. Que é uma linha divisória entre os dois países. É a
fronteira entre as duas Coreias.
Com esta divisão, determinou-se que a parte norte seria ocupada pela URSS, e a parte sul
seria ocupada pelos EUA.
PPT13
Em 1948 foi criado, então, a República da Coreia na região Sul, sob o governo de Syngman
Rhee, onde este manteve relações tanto econômicas como militares com os EUA. Já no
Norte, foi criado a República Popular Democrática da Coreia dirigida por Kim II Sung,
mantendo, também, relações econômicas e militares, mas com a URSS.
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Em 25 de junho de 1950, Sim II Sung, querendo conquistar e unificar toda a península
coreana sob sua liderança, apoiado pela URSS, atravessa o paralelo 38 e invade a Coreia do
Sul.
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Então pessoal, neste momento, com um primeiro ataque do Norte, a guerra entre as Coreias
inicia. Porém, ambas tinham seus aliados. A Coreia do Norte, acabou ganhando ajuda
da URSS e da China. Já a Coreia do Sul, teve apoio dos EUA e de outros países aliados
(ONU).
PPT16
Esta primeira ofensiva norte-coreana foi muito bem-sucedida. Conquistaram quase toda a
região sul, isolando as tropas sul coreanas em um pequeno perímetro ao sul.
Em um segundo momento, de setembro a outubro de 1950, a Coreia do Sul, com a ajuda de
tropas americanas contra-atacam as tropas norte-coreanas e conseguem reconquistar seu
território. Atravessam o paralelo 38 e conseguem chegar até a fronteira com a China.
PPT17
 Outubro de 1950 até fevereiro de 1951: China (aliada da URSS e da Coreia do Norte)
envia militares para a região e expulsa as tropas sul-coreanas. Os chineses e norte-
coreanas passam o paralelo 38 e ocupam a capital da Coreia do Sul, Seul.
 A guerra, de 1951 até 1953, permanece centrada nas proximidades do paralelo 38,
com pouca movimentação, tornando-se uma guerra estável e equilibrada.
 Em 27 de julho de 1953 é assinado um acordo de Armistício.

PPT18
O que vocês entendem por um “acordo de armistício”?
Seria um cessar-fogo, programa de desarmamento de ambos os lados, neste caso.
Com este acordo firmado foi delimitado algumas mudanças de fronteiras e foi criado uma
zona desmilitarizada na altura do paralelo 38.
PPT19
A zona desmilitarizada entre as coreias, é uma das fronteiras mais fortificadas do mundo.
Pois, apesar de assinado o acordo de armistício, nunca chegaram a assinar um acordo de paz.
Ou seja, a guerra não finalizou de vez, entende-se que há uma trégua, mas a tensão ainda
permanece.
PPT20
Basicamente, as duas coreias, podem voltar algum dia a guerrearem de volta, a fim de
continuar a guerra.
A Guerra Fria acabou em 1991, porém este conflito ainda permanece sem uma resolução de
fato.
PPT21
Dentre as consequências desta guerra... primeiramente, a Guerra da Coreia quase provocou
uma guerra nuclear. Em segundo lugar, ela matou aproximadamente em torno de 3 milhões
de pessoas, tanto militares como civis. Em terceiro, foram as dificuldades que a própria
população coreana enfrentou com todos esses acontecimentos. Com a divisão da Coreia,
muitas famílias, amigos, parentes, foram separados. E continuam assim, até hoje.
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Por hoje é isso turma!!
Resumindo para vocês... Aprendemos nesta aula, então, quando, onde e como ocorreu a
Guerra da Coreia.
Até a próxima!!
PPT23
REFERÊNCIA
S
FERREIRA, R de C de O; SENHORAS, E. M. A Guerra da Coréia vista após
sessenta anos de Armistício (1953-2013). Conjuntura Global, Curitiba, Vol. 2, n.3,
jun/set., 2013, p. 133-139.
HOBSBAWM, Eric. Era dos Extremos: o breve século XX: 1914-1991. São Paulo:
Companhia das Letras, 1995.
KISSINGER, Henry. Diplomacia. Barcelona: Ediciones B, S.A., 1996.
MACEDO, Emiliano Unzer. História da Ásia: uma introdução à sua história moderna e
contemporânea. Vitória: Universidade Federal do Espírito Santo, Secretaria de Ensino a
Distância, 2016.

9.2. ROTEIRO AULA II:

Tema: Guerra do Vietnã

PPT2
Para essa aula vamos trabalhar com o seguinte objeto de conhecimento:
A Guerra Fria: confrontos de dois modelos políticos. A Revolução Chinesa e as tensões entre
China e Rússia. A Revolução Cubana e as tensões entre Estados Unidos da América e Cuba.
E com a seguinte habilidade da BNCC:
(EF09HI28) Identificar e analisar aspectos da guerra fria, seus principais conflitos e as
tensões geopolíticas no interior dos blocos liderados por soviéticos e estadunidenses.
PPT3
Olá alunas e alunos!
Nesta aula vamos estudar o que foi a Guerra do Vietnã. Esta é uma das guerras significativas
no contexto da Guerra Fria.
PPT4
Antes de seguirmos, pessoal, me digam: vocês lembram o que foi a Guerra Fria?
PPT5
Para vocês compreenderem melhor o que foi a Guerra do Vietnã, vocês precisam entender o
contexto por trás dela.
PPT6
Este contexto pessoal é a Guerra Fria, foi uma guerra travada pela URSS (hoje conhecemos
como Rússia) e pelos EUA. Nos anos de 1947 até 1991.
Consistia na disputa entre estas duas potências pelo poder, pela supremacia mundial.
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Houve diversas guerras ao redor do mundo, neste período, que foram influenciadas por este
contexto. Onde os dois blocos disputavam pelo poder, o bloco socialista (URSS) x bloco
capitalista (EUA).
Uma dessas guerras foi a Guerra do Vietnã.
PPT8
Esse conflito aconteceu no Vietnã, turma. No Sudeste Asiático. Nos
anos de 1960 até 1975. Foram 15 anos de conflito.
PPT9
Esta guerra ocorreu entre o Vietnã do Norte contra o Vietnã do Sul.
Ambos lutavam pela unificação do país sob o seu domínio.
PPT10
Entretanto, antes de entrarmos na Guerra do Vietnã de fato, vale ressaltar alguns pontos
importantes para o entendimento deste conflito.
Desde o século XIX, a região que contempla o Vietnã, Laos e Camboja, era
dominada/colonizada pela França. Para essa região foi dado o nome de Indochina Francesa.
PPT11
A fim de conquistarem sua independência, os Vietnamitas iniciam uma guerra, chamada
Guerra da Indochina, que vai de 1946 até 1954.
Que tinha por objetivo, então, acabar com a colonização francesa na região.
PPT12
E foi o que ocorreu. O Vietnã conquista sua independência.
Após a guerra, foi determinado na Conferência de Genebra (1954) a independência do
Vietnã, do Laos e do Camboja.
PPT13
E foi nesta conferência, também, que determinaram a divisão do Vietnã. Temos
então a seguinte divisão:
O NORTE seria liderado por Ho Chi Minh, se tornando, desta forma, Presidente do Vietnã
do Norte. Este tinha o apoio da URSS, tendo como ideologia o socialismo.
Capital: Hanói
O SUL seria liderado por Ngo Diem Dinh, se tornando, desta maneira, Presidente do Vietnã
do Sul. Ente tinha o apoio dos EUA, tendo como ideologia o capitalismo.
Capital: Saigon
PPT14
A grande tensão entre os dois Vietnã’s, fomentará o Vietnã do Norte a iniciar uma
rebelião, atacando, desta maneira, o Vietnã do Sul.
Neste momento, inicia-se a Guerra do Vietnã.
PPT15
Este ataque ocorreu a partir da Frente Nacional para Libertação do Vietnã (FNL), que era um
movimento político que tinha seu próprio exército, sendo liderado pelo norte- vietnamita, Ho
Chi Minh.
Era formado por guerrilheiros, chamados e conhecidos por Vietcongues. E
tinham como inimigo as tropas sul-vietnamitas e as tropas americanas. PPT16
A entrada efetiva dos EUA na guerra só acontece em 1965, sendo que o conflito já havia
iniciado em 1960. Anteriormente, os EUA se envolveram enviando armamentos e militares
conselheiros para os Vietnamitas do Sul.
Mas pessoal, o que mudou para os EUA ter decido participar da guerra?
PPT17
O que provocou esta mudança foi a morte do até então presidente, John Kennedy, em 1963.
Seu vice, Lyndon Johson, a partir daquele momento, assume o poder dos EUA. Desta
maneira, o panorama da guerra muda.
PPT18
Os EUA entram definitivamente na guerra após um ataque dos Vietnamitas em uma
embarcação do exército americano. Este ataque ficou conhecido como Incidente do Golfo de
Tonkin.
Após o ataque, o governo americano aprova a entrada dos EUA. Sua participação foi muito
intensa. E tinha como desejo impedir a unificação do Vietnã sob o domínio do socialismo.
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O envolvimento dos EUA na guerra foi intenso e muito polêmico.
 Utilizaram bombas incendiárias, como Napalm. Afetando diversos civis com o seu
uso;
 Utilizaram da violência (de forma brutal) contra civis, atacando também, aldeias de
camponeses que apoiavam os Vietcongues;
 Fizeram uso de agentes químicos, como o Agente Laranja. Utilizado para derrubar
plantações e as folhas das árvores onde os guerrilheiros norte- vietnamitas se
escondiam.
 O uso desse agente gera impactos ambientais negativos até nos dias atuais. Sendo que
muitos soldados americanos como cidadãos vietnamitas sofrem, também, as
consequências do uso.
PPT20
A participação dos EUA na guerra ao decorrer dos anos provocou uma impopularidade
gigante. Deste modo, uma forte pressão popular se forma a fim de encerrar a participação do
país no conflito.
Juntamente com o desgaste militar da guerra, os EUA estavam tendo muitas dificuldades de
derrotar os vietnamitas, estes decidem saírem da guerra em 1973.
PPT21
Porém, a guerra continua...
Vietnã do Sul sem o apoio dos EUA, é derrotada de forma rápida.
E em 1975 as tropas do Norte alcançam e conquistam a capital do Vietnã do Sul.
A guerra termina, o país é unificado em 1976, sob a liderança do governo do Vietnã do
Norte, ou seja, a liderança de um governo socialista.
PPT22
Por hoje é isso turma!!
Resumindo para vocês... Aprendemos nesta aula, então, quando, onde e como ocorreu a
Guerra do Vietnã.
Até a próxima!!
PPT23
REFERÊNCIA
S
HOBSBAWM, Eric. Era dos Extremos: o breve século XX: 1914-1991. São Paulo:
Companhia das Letras, 1995.
KISSINGER, Henry. Diplomacia. Barcelona: Ediciones B, S.A., 1996.
MACEDO, Emiliano Unzer. História da Ásia: uma introdução à sua história moderna e
contemporânea. Vitória: Universidade Federal do Espírito Santo, Secretaria de Ensino a
Distância, 2016.
MAGNOLI, Demétrio (org.) História das Guerras. In: MAGNOLI, Demétrio. Guerras da
Indochina. São Paulo: Contexto, 2013.

9.3. ROTEIRO AULA III:

Tema: Regimes Totalitários

PPT2
Para essa aula vamos trabalhar com o seguinte objeto de conhecimento: A
emergência do fascismo e do nazismo.
E com a seguinte habilidade da BNCC:
(EF09HI13) Descrever e contextualizar os processos da emergência do fascismo e do
nazismo, a consolidação dos estados totalitários e as práticas de extermínio (como o
holocausto).
PPT3
Olá alunas e alunos!!
Hoje vamos aprender o que são os regimes totalitários.
Vamos lá!!
PPT4
Os governos totalitários surgiram na Europa, na primeira metade do século XX. Após a
Primeira Guerra Mundial, no período considerado entre guerras (Primeira e Segunda Guerra
Mundial), que vai de 1918 até 1939.
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O auge dos regimes totalitários aconteceu nas décadas de 1920 e 1930.
E surgiram nesta época, os 2 maiores regimes totalitários que o mundo já presenciou.
Veremos isto daqui a pouco, viu?
PPT6
Entende-se que esses governos surgiram devido à forte crise econômica e política que
ocorreu na Europa, com o fim da Primeira Guerra Mundial.
PPT7
Neste momento, em alguns países europeus, abalados pela guerra, começaram a surgir novas
correntes políticas, de cunho mais extremo. Por exemplo, defendiam o uso da força, com o
intuito de conseguirem tirar esses países da profunda crise que viviam.
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Para compreender melhor, vamos estudar, então, o que seria um governo totalitário. Você
sabe o que é um governo totalitário?
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O totalitarismo se baseia em um sistema político fundado no controle total de um partido ou
de um líder sobre a nação.
*Um sistema político é: uma forma de governo, é a forma como um Estado se organiza a fim
de exercer sua função/poder sobre a sociedade.
PPT10
O líder ou o partido representam o Estado. Estes usufruem de um imenso poder.
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Algumas características são:
 É caracterizado por um líder carismático;
 Estimula a militarização da sociedade;
 Há sempre um inimigo do Estado a combater;
 Utiliza de meios para intimar e controlar a população;
 A propaganda é algo muito utilizado, tendo o intuito de promover os ideais do
governo.
PPT12
Com a junção de todos esses elementos, o governo totalitário conquista a submissão da
sociedade. Para assim, alcançar seus objetivos e seus desejos.
PPT13
As causas mais significativas para o surgimento desse tipo de governo na Europa foram:
 Crise pós-Primeira Guerra Mundial, economicamente e politicamente falando;
 Crise de 1929, a grande crise do capitalismo;
 Crescimento dos partidos socialistas na Europa;
 Sentimento de ressentimento dos países que perderam a guerra.
PPT14
Agora que você já entendeu o que é um governo totalitário, vamos voltar para uma questão
dita no início da aula...
Quais foram os 2 maiores governos totalitários que o mundo já presenciou? Você sabe?
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O termo Totalitarismo foi criado, primeiramente, para referir-se ao fascismo italiano,
considerado, este, o primeiro regime totalitarista.
E foi a partir do sucesso desse regime, que o totalitarismo ganhou forças para se espalhar
como uma nova alternativa para os países europeus em crise.
PPT16
FASCISMO
Ocuparam o poder na Itália, em 1922. Seu
líder foi Benito Mussolini.
PPT17
Este, ganhou poder, quando realizou a Marcha sobre Roma. A partir disto, foi nomeado
primeiro-ministro da Itália, em 1922.
PPT18
Entretanto, o fascismo na Itália surgiu anteriormente a este episódio. Em 1919, já havia certo
movimento político, como os Grupos Italianos de Combate. Este, fundado por Mussolini.
Depois, transformou-se em 1921 no Partido Nacional Fascista, também fundado por
Mussolini.
PPT19
NAZISMO
Ocuparam o poder na Alemanha, em 1933 Seu
líder era Adolf Hitler.
PPT20
O nazismo surgiu na Alemanha, em 1919, com a criação do Partido Nacional- Socialista dos
Trabalhadores Alemães.
Com o passar dos anos, Hitler, se tornou figura central, convertendo-se no líder do partido.
PPT21
Podemos atribuir seu crescimento dentro do partido, e sua influência perante a sociedade,
devido a sua habilidade em falar em público, sua capacidade de oratória. Atraia cada vez mais
seguidores para a sua causa.
PPT22
Vídeo.
PPT23
Os pontos em comuns entre estes dois regimes, são:
 Culto ao líder;
 Criação de inimigos internos e/ou externos;
 Censura dos meios de comunicação;
 Extinção dos demais partidos políticos no país.
PPT24
Estes dois regimes se tornaram aliados, lutando juntos na Segunda Guerra Mundial. Formando, desta
maneira, em conjunto com o Japão, o bloco do Eixo.
Entretanto, tiveram seu fim, quando, estes, perderam a guerra.
PPT25
Por hoje é isso turma!!!
Nesta aula vocês aprenderam, quando, onde e como surgiram os regimes totalitários. Até a
próxima!
PPT26
REFERÊNCIA
S
ARENT, Hannah. Origens do Totalitarismo: antissemitismo, imperialismo,
totalitarismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.
HOBSBAWM, Eric. Era dos Extremos: o breve século XX: 1914-1991. São Paulo: Companhia
das Letras, 1995.
KISSINGER, Henry. Diplomacia. Barcelona: Ediciones B, S.A., 1996.

9.4. ROTEIRO AULA IV:

Tema: Regimes Totalitários: O Fascismo

PPT2
Para essa aula vamos trabalhar com o seguinte objeto de conhecimento: A
emergência do fascismo e do nazismo.
E com a seguinte habilidade da BNCC:
(EF09HI13) Descrever e contextualizar os processos da emergência do fascismo e do
nazismo, a consolidação dos estados totalitários e as práticas de extermínio (como o
holocausto).
PPT3
Olá alunas e alunos!!
Hoje vamos aprender o que foi um dos maiores regimes totalitários que o mundo já
presenciou: O FASCISMO.
Vamos lá!!
PPT4
O fascismo foi um regime totalitário que ocorreu na Itália, de 1922 até 1943.
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Seu líder foi Benito Mussolini.
PPT6
Vou explicar para vocês agora como esse italiano conseguiu chegar ao poder na Itália.
PPT7
Primeiro, vocês precisam compreender que anteriormente a este período, toda a Europa
passava por um momento difícil pós- Primeira Guerra Mundial.
PPT8
Havia uma forte crise... Tanto econômica, como política e social. E a
Itália... Enfrentava os mesmos problemas e desafios.
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Então, alguns dos pontos fundamentais para entender a ascensão e o crescimento deste
regime na Itália, são:
 Crise econômica pós-Primeira Guerra Mundial;
 Frustração italiana com a Primeira Guerra;
 O medo, de uma boa parte da população italiana, da expansão do socialismo no país.
PPT10
Devido a estas circunstâncias da época, surge o movimento político e social chamado FASCISMO, em
1919, na Itália.
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Mussolini formou uma organização denominada de Grupos Italianos de Combate, neste
ano.
Depois, em 1921, esta organização se transforma no Partido Nacional Fascista, fundado por
ele também.
PPT12
E como ele conseguirá tanto poder para se tornar líder da Itália?
Foi devido ao seu alinhamento político, seu discurso político a partir daquele momento. Seu
discurso pendia para um viés nacionalista italiano.
PPT13
E o que seria ter um discurso nacionalista? Vocês sabem?
PPT14
Seria uma política voltada para o orgulho e a exaltação da Nação. Uma exaltação dos valores
nacionais. Ao pertencimento e fortalecimento com a Nação.
Mussolini pregava este discurso na Itália, a partir de 1919. Este queria formar a Grande Itália.
PPT15
Uma das características do Fascismo, então, era o Ultranacionalismo. O desejo de criar uma
Nação forte, perfeita e ideal.
PPT16
Desta forma, com o discurso de Mussolini e o medo do fortalecimento de movimentos
socialistas na Itália, o fascismo ascende e ganha um forte apoio da população Italiana.
PPT17
O principal objetivo do Partido Fascista era tomar o poder na Itália.
Pela via eleitoral ou, se necessário, pelo uso da violência contra seus inimigos.
PPT18
Membros do partido realizam em 28/10/1922 a famosa “Macha sobre Roma”.
Onde vários fascistas ao redor do país, marcharam juntos pelas ruas de Roma (capital da
Itália). Com a intensão de pressionar o, até então, Rei Vitor Emanuel III, a empossar
Mussolini como Primeiro-Ministro da Itália.
PPT19
E assim ele faz.
Destituiu o Primeiro-Ministro e empossou Mussolini em seu lugar. Momento,
este, importantíssimo para o crescimento do Fascismo.
Porque agora formando o governo, nenhuma oposição conseguiu impedir o avanço de
Mussolini.
PPT20
As principais características deste governo, foram:
 SISTEMA UNIPARTIDÁRIO: existia somente o Partido Nacional Fascista;
 CULTO AO LÍDER: Mussolini (o líder, o chefe) era o único capaz de guiar a
Grande Nação.
 ANTILIBERAL E ANTIDEMOCRÁTICA: não havia uma liberdade individual,
nem uma democracia representativa;
 ANTI-SOCIALISTA;
 EXPANSÃO IMPERIALISTA: queriam dominar outras regiões e outros povos,
considerados mais fracos. Desta maneira, formando a Grande Itália;
 MOBILIZAÇÃO DAS MASSAS/DO POVO;
 CONTROLE TOTAL DO ESTADO FASCISTA: economicamente, politicamente e
culturalmente falando.
PPT21
Vale destacar para vocês também, que o fascismo italiano inspirará alguns outros
movimentos que surgirão na Europa, de caráter autoritário.
Como o Nazismo Alemão, o Franquismo Espanhol e o Salazarismo Português.
PPT22
Então pessoal... Mussolini, como já falado, ficou à frente do governo italiano de 1922 até
1943, que é quando a Itália perde a Segunda Guerra Mundial e Mussolini é capturado e
executado.
E este é o fim do Partido Nacional Fascista na Itália.
PPT23
Por hoje é isso turma!!
Hoje vocês estudaram quando, onde e como ocorreu o Fascismo na Itália. Até a
próxima!!
PPT24
REFERÊNCIA
S
ARENT, Hannah. Origens do Totalitarismo: antissemitismo, imperialismo, totalitarismo.
São Paulo: Companhia das Letras, 2013.
HOBSBAWM, Eric. Era dos Extremos: o breve século XX: 1914-1991. São Paulo:
Companhia das Letras, 1995.

9.5. ROTEIRO AULA V:

Tema: Regimes Totalitários: O Nazismo


PPT2
Para essa aula vamos trabalhar com o seguinte objeto de conhecimento: A
emergência do fascismo e do nazismo.
E com a seguinte habilidade da BNCC:
(EF09HI13) Descrever e contextualizar os processos da emergência do fascismo e do
nazismo, a consolidação dos estados totalitários e as práticas de extermínio (como o
holocausto).
PPT3
Olá alunas e alunos!!
Hoje vamos aprender o que foi um dos maiores regimes totalitários que o mundo já
presenciou: O NAZISMO.
Vamos lá!!
PPT4
O nazismo foi um regime totalitário que ocorreu na Alemanha, de 1933 até 1945.
PPT5
Seu líder foi Adolf Hitler.
PPT6
Vou explicar para vocês agora como Hitler conseguiu chegar ao poder na Alemanha.
PPT7
Primeiro, vocês precisam compreender o panorama da Europa antes da ascensão do Nazismo.
A Europa passava por um momento difícil pós - Primeira Guerra Mundial, havia uma grande
crise econômica, política e social.
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Desta forma, alguns pontos cruciais para entenderem a ascensão desse regime na Alemanha, são:
 A forte crise econômica pós-Primeira Guerra;
 Frustração com a perda na Primeira Guerra;
 Frustração com o resultado do Tratado de Versalhes (as duras imposições para a
Alemanha);
 Crescimento de movimentos socialistas no país.
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A Europa toda estava abalada economicamente, politicamente e socialmente, após a Guerra,
principalmente depois de 1929, quando ocorre a grande crise do capitalismo, a crise de 29.
Os problemas só aumentaram. Principalmente para a Alemanha.
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Podemos descrever que o resultado do Tratado de Versalhes foi totalmente desastroso para a
Alemanha.
Mas, o que foi o Tratado de Versalhes? Por que ele influenciou tanto para o crescimento de
Hitler, assim sendo, do Nazismo?
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O Tratado de Versalhes foi um acordo de “paz” produzido pelos países europeus vencedores
na Primeira Guerra, Inglaterra e França.
Porém, tudo o que não se instituiu com este tratado foi paz. Na verdade, queriam controlar e
enfraquecer a Alemanha.
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O tratado afetava a Alemanha em 3 níveis:
Militar: impedia de ter uma força militar acima de 100 mil homens;
Territorial: perdeu territórios dentro da Europa, como também de suas colônias;
Econômico: além de ter sido obrigada a aceitar que era a única culpada e responsável pela
Guerra, ainda precisaram pagar reparações e indenizações para os países que venceram a
guerra.
PPT13
Essas imposições do tratado foram vistas pelos alemães como uma humilhação.
Com todas essas circunstâncias da época, o discurso nacionalista e extremista cresce entre a
população alemã. Surgindo, desta maneira, o movimento político e social chamado de
NAZISMO, em 1919.
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Inicialmente, surgiu como Partido dos Trabalhadores Alemães em 1919 até 1920. Depois,
transformou-se no Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães, mais conhecido
como Partido Nazista, perdurando de 1920 até 1945.
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Adolf Hitler fazia parte deste partido. Este, cresceu rapidamente dentro do Partido, chegando
em 1921 a se tornar líder, o famoso Führer. Um dos grandes motivos para isso acontecer, foi
que este tinha um triunfo, a sua grande capacidade oratória diante de comícios de massa.
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Os membros do Partido Nazista organizaram-se em forças paramilitares muito disciplinadas.
Onde que em 1923, membros do partido realizaram uma tentativa de golpe na Baviera (estado
no Sul da Alemanha).
Este golpe foi um fracasso. Acabaram presos, inclusive Adolf Hitler.
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Durante sua estadia na prisão, Hitler escreveu seu livro “Mein Kampf”.
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Livro que organizava os seus pensamentos e que se tornou os preceitos da ideologia Nazista.
Como: antissemitismo, antiliberalismo, antidemocrático, anti-socialismo, xenofobia,
nacionalismo, exaltação da guerra e racismo.
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Em 1932 houve novas eleições presidenciais na Alemanha. Hitler chegou a receber 37,3%.
Nesta eleição, Paul von Hindenburg ganha a maioria dos votos e se torna presidente.
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Porém, em 1933, pressionado se viu obrigado a nomear Hitler ao cargo de chanceler da
Alemanha.
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Em 1934, Hindenburg falece. Hitler passa a assumir, desta forma, o cargo de chanceler e de
presidente da Alemanha. Tendo passe livre para concretizar a implementação do seu regime
totalitário.
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Então, o partido nazista assume o poder na Alemanha em 1933, tendo como grande objetivo
o de fortalecer nacionalmente os alemães, desejando tornar a Alemanha em uma grande
potência europeia.
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Hitler impõe uma série de mudanças no país:
 Consegue recuperar a economia alemã;
 Desencadeia um processo de militarização do país;
 Desafia os termos do Tratado de Versalhes;
 Inicia um processo de expansão territorial;
 Forma uma massa de seguidos;
 Persegue seus inimigos/opositores, aqueles considerados os males da Nação.
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A Alemanha caminha, então, para o seu crescimento econômico e fortalecimento militar,
o resultado de tudo isto desencadeará no início da Segunda Guerra Mundial.
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O fim do Partido Nazista na Alemanha, o fim de Hitler e de seus seguidores, será a perda na
Segunda Guerra Mundial, em 1945.
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Por hoje é isso turma!!!
Nesta aula vocês aprenderam quando, onde e como ocorreu o Nazismo na Alemanha. Até a
próxima!!
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REFERÊNCIA
S
ARENT, Hannah. Origens do Totalitarismo: antissemitismo, imperialismo,
totalitarismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.
BOBBITT, Philip. A Guerra e a Paz na História Moderna. Rio de Janeiro: Editora
Campos, 2003.
HOBSBAWM, Eric. Era dos Extremos: o breve século XX: 1914-1991. São Paulo: Companhia
das Letras, 1995.
KERSHAW, Ian. Hitler. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
KISSINGER, Henry. Diplomacia. Barcelona: Ediciones B, S.A., 1996.

9.6. ROTEIRO AULA VI:

Tema: Regimes Totalitários: O Franquismo

PPT2
Para essa aula vamos trabalhar com o seguinte objeto de conhecimento: A
emergência do fascismo e do nazismo.
E com a seguinte habilidade da BNCC:
(EF09HI13) Descrever e contextualizar os processos da emergência do fascismo e do
nazismo, a consolidação dos estados totalitários e as práticas de extermínio (como o
holocausto).
PPT3
Olá alunas e alunos!!
Hoje vamos aprender o que foi um dos regimes totalitários que o mundo já presenciou: O
FRANQUISMO.
Vamos lá!!
PPT4
O franquismo foi um regime totalitário que ocorreu na Espanha, de 1939 até 1975.
PPT5
Seu líder foi Francisco Franco
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Vou explicar para vocês agora como Franco conseguiu chegar ao poder na Espanha.
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Como toda a Europa, os períodos após a Crise de 1929 foram conturbados, politicamente e
economicamente faltando. E na Espanha não foi diferente, o cenário político estava agitado
com a atuação de setores da esquerda e da direita.
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Em 1931, instalaram um governo republicano na Espanha, com o intuito de renovar a política
espanhola, como também, de promover uma solução à crise econômica que enfrentavam.
Até 1934, a esquerda dominava o governo espanhol. Porém, os setores da direita conseguem
chegar ao poder neste ano.
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Algum tempo depois é formado uma Frente Popular na Espanha. O que seria isto? Era uma
coalizão entre Liberais, Republicanos, Socialistas e Comunistas.
E qual o intuito disto?
Esta Frente buscava garantir a Democracia Espanhola e impedir o avanço da extrema-direita.
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Estes conseguem alcançar o poder na Espanha novamente.
Automaticamente, a direita, buscando restaurar seu poder, conseguem aliança com os
militares.
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Em 1936, membros do exército espanhol lideram uma tentativa de golpe.
Francisco Franco fazia parte destes membros.
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Esta tentativa de golpe foi impedida pela ação de milícias de trabalhadores espanhóis, os
quais não apoiavam o golpe, nem o surgimento de um governo de extrema-direita.
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Desta forma, estes dois lados entrarão em guerra em 1936.
É dado início a Guerra Civil Espanhola, que perdura de 1936 até 1939.
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De um lado tínhamos os Militares, tendo apoio de monarquistas e fascista.
Do outro lado temos os Republicanos, tendo o apoio de socialistas, trabalhadores, inclusive
de tropas vindas da União Soviética.
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Um fato interessante neste contexto, é que Fascistas e Nazistas, sabendo da chance de
ascensão de mais um regime totalitário, ajudam os Militares com tropas. Inclusive,
aproveitam o conflito para testarem o potencial destrutivo de seus novos arsenais militares,
desta forma, além de tropas, ajudam os militares com armamentos.
PPT16
Este conflito termina em 1939, com a vitória dos Militares.
Desta maneira, estabelecem na Espanha um governo totalitário, uma ditadura. Sendo
liderado pelo militar Francisco Franco.
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Seu governo será marcado pelo autoritarismo e pelo discurso nacionalista.
As bases desse governo eram, então, definidas pelo anti-socialismo, pelo catolicismo e pelo
tradicionalismo.
PPT18
Mesmo mantendo a divisão de poderes, Executivo, Legislativo e Judiciário, era algo apenas
de aparência, para parecer que praticavam a democracia, porém a realidade era que a ditadura
comandava tudo.
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Tinham como grande característica a forte repressão contra seus inimigos, os opositores do
sistema. Algumas pessoas foram aprisionadas, outras foram enviadas para o exílio, outras
fuziladas e tantas outras desaparecidas.
Deste modo, pode-se afirmar que as liberdades individuais e os direitos civis eram violados e
limitados.
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Estas atitudes eram típicas de regimes totalitários, um estado autoritário, que pregava o
discurso nacionalista, o qual, tinha como centro a imagem do ditador, do líder, que era
constantemente enaltecido por meio de propagandas do Estado.
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Também em 1939 temos o início da Segunda Guerra Mundial.
O regime franquista irá apoiar o Eixo, formado por outros regimes totalitários, como o
Nazismo, o Fascismo e o Império Japonês.
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Mesmo este bloco perdendo a guerra em 1945 e, sendo o fim desses regimes, tanto na Itália,
como na Alemanha e também no Japão, o franquismo na Espanha perdura.
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O regime franquista só terá o seu fim em 1975 com a morte do ditador Francisco Franco.
A ditadura franquista foi um dos regimes totalitários que mais perdurou no cenário europeu,
de 1939 até 1975.
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Por hoje é isso turma!!
Nesta aula vocês estudaram onde, quando e como ocorreu o regime franquista na Espanha!!
Até a próxima.
PPT25
REFERÊNCIA
S
ARENT, Hannah. Origens do Totalitarismo: antissemitismo, imperialismo,
totalitarismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.
HOBSBAWM, Eric. Era dos Extremos: o breve século XX: 1914-1991. São Paulo:
Companhia das Letras, 1995.
KISSINGER, Henry. Diplomacia. Barcelona: Ediciones B, S.A., 1996.
SALAS, José Luis Ibáñez. El Franquismo. Madrid: Punto de Vista Editores, 2013.

9.7. ROTEIRO AULA VII:

Tema: Regimes Totalitários: O Salazarismo

PPT2
Para essa aula vamos trabalhar com o seguinte objeto de conhecimento: A
emergência do fascismo e do nazismo.
E com a seguinte habilidade da BNCC:
(EF09HI13) Descrever e contextualizar os processos da emergência do fascismo e do
nazismo, a consolidação dos estados totalitários e as práticas de extermínio (como o
holocausto).
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Olá alunas e alunos!!
Hoje vamos aprender o que foi um dos regimes totalitários que o mundo já presenciou: O
SALAZARISMO.
Vamos lá!!
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O salazarismo foi um regime totalitário que ocorreu em Portugal, de 1926 até 1974.
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Seu líder foi António Salazar.
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Vou explicar para vocês agora como Salazar conseguiu chegar ao poder em Portugal.
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O período entre guerras, considerado o final da Primeira Guerra Mundial e o início da
Segunda Guerra Mundial, foi um período onde a Europa passava por muitas dificuldades
econômicas, políticas e sociais.
A situação em Portugal estava caótica.
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O discurso autoritário e conservador começava a ganhar força na Europa, principalmente na
Itália e Alemanha, mas em Portugal também.
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No contexto da política de Portugal, em 1910 ocorre uma revolta que irá derrubar a
Monarquia Constitucional Portuguesa vigente e implementará uma República no país.
Inicia, neste momento, a I (Primeira) República Portuguesa.
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E como dito anteriormente, ela será marcada por um período muito difícil e instável. Pois
será o período onde Portugal acaba se envolvendo na Primeira Guerra Mundial e, o período
pós Primeira Guerra, marcado por profundas crises econômicas e políticas.
PPT11
Neste contexto, a partir de 1920, inicia-se uma fase onde o discurso autoritário cresce como a
única forma capaz de reverter estes problemas no país.
PPT12
Desta forma, em 28/05/1926, acontece um golpe, realizado por militares conservadores.
Dando início a um regime ditatorial em Portugal, conhecido como Ditadura Nacional.
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E vocês devem estar se perguntando... onde entra Salazar nesta história?
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Salazar era professor universitário na Universidade de Coimbra, quando em 1928 foi
indicado para assumir o cargo de chefe do Ministério das Finanças. E em 1933, é indicado
para o cargo de presidente do Conselho dos Ministros.
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Esta função iguala-se à posição de Chefe do Estado.
E é neste momento que o temos o líder, a cara do regime salazarista, que é conhecido também
como Estado Novo.
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Salazar implementa uma nova constituição. A Constituição de 1933 é considerada um marco,
momento esse que inaugura o Estado Novo no país.
Este será o documento fundador do Salazarismo.
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Um ponto interessante para estudar é a importância da propaganda para esses regimes
totalitários.
A propaganda política do regime salazarista era muito eficiente. O próprio nome já diz muita
coisa “Estado Novo”, já faz referência a novos tempos, uma nova era para o país.
E Salazar era representado como o líder ideal, o governante certo para dirigir os novos rumos
do país.
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As principais características desse regime, então, foram:
 Anti-socialismo;
 Nacionalismo;
 Colonialismo: o governo defendia a luta pelo império colonial português;
 Censura aos meios de comunicação;
 Concentração de poder no líder;
 Perseguição aos opositores e aos outros partidos políticos;
 Defesa de ideias conservadoras, como “Deus, pátria e família”;
 Corporativismo: estado mediador entre patrões e empregados.
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O declínio do regime Salazarista inicia-se na década de 60. Quando houve um grande
desgaste do regime devido a questões econômicas.
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Para piorar este cenário negativo pro regime, estes se envolvem em mais guerras, guerras
coloniais.
O que seria isso?
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Portugal tinha colônias (domínios sobre outras regiões) na África e na Ásia. Para Portugal
estas guerras tinha o intuito de evitar que essas regiões conquistassem suas independências.
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Porém, estas guerras não tiveram o apoio da população portuguesa, se tornando impopulares.
Agravando toda a crise que havia no país.
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Além de tudo isto, em 1968, António Salazar é substituído do seu posto por Marcello
Caetano, devido a problemas de saúde. Este veio a falecer tempos depois, em 1970, com 81
anos.
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Após está mudança o governo continuou impopular.
A turma dos conservadores no Estado Novo não desejava uma reforma no regime, desta
maneira, alguns membros do exército acabam organizando um golpe.
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Este evento ficou conhecido como Revolução dos Cravos, em 25/04/1974.
As tropas portuguesas ocuparam a capital, Lisboa, ordenando, assim, o afastamento do até
então chefe do regime, Marcello Caetano.
Este é o fim do regime Salazarista.
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Por hoje é isso turma!!
Nesta aula vocês aprenderam quando, onde e como ocorreu o regime salazarista em Portugal.
Até a próxima!!
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REFERÊNCIA
S
ARENT, Hannah. Origens do Totalitarismo: antissemitismo, imperialismo, totalitarismo.
São Paulo: Companhia das Letras, 2013.
HOBSBAWM, Eric. Era dos Extremos: o breve século XX: 1914-1991. São Paulo:
Companhia das Letras, 1995.
ROSAS, Fernando. A Crise do Liberalismo e as Origens do Autoritarismo
Moderno e do Estado Novo em Portugal. Penélope. Fazer e Desfazer História. Nº. 2.
Fev, 1989.

9.8. ROTEIRO AULA VIII E AULA IX:

Tema: O Império Japonês

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Para essa aula vamos trabalhar com o seguinte objeto de conhecimento: A
emergência do fascismo e do nazismo.
E com a seguinte habilidade da BNCC:
(EF09HI13) Descrever e contextualizar os processos da emergência do fascismo e do
nazismo, a consolidação dos estados totalitários e as práticas de extermínio (como o
holocausto).

9.8.1. Roteiro referente a Aula VIII:

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Olá alunas e alunos!!
Hoje vamos aprender sobre um regime ultranacionalista que ocorreu na Ásia, o Império
Japonês.
Vamos lá!!
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O Império Japonês ocorreu, então, no Japão de 1868 até 1947.
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Esses 79 anos de Império, o Japão passou por 3 eras/fases distintas. A Era
Meiji, a Era Taisho e a Era Showa.
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Devo salientar para vocês que devemos entender o Japão como um país oriental. Sua história,
seus costumes, sua cultura e suas crenças diferem muito da cultura e história ocidental.
Devemos ter essa visão quando estudamos esses países. Há conceitos daqui que eles não
conhecem, como conceitos de lá que não estamos acostumados.
Desta forma, sua história, seus governos são divididos em Eras.
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Outro ponto interessante é que o imperador no Japão era visto como uma divindade.
Principalmente na Era Showa, os soldados japoneses vão seguir fielmente as escolhas do
Imperador, eram leais, devotos e sentiam uma grande honra perante sua Nação.
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Vamos iniciar com a Era Meiji, foi um momento de mudanças para o Japão. A
modernização e a industrialização chegavam ao Japão.
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Foram, desta forma, o 1º país asiático a se industrializar. Chegando a
ter um grande controle do marcado asiático.
Pois, importavam matéria-prima e exportavam bens de consumo para outros países.
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Ou seja, como o Japão é um país que possui poucas matérias-primas, como o ferro e o
petróleo, por ser um país muito montanhoso, precisam comprar essas matérias de outros
países, em outras palavras, precisam importar.
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Para mostrar o seu grande avanço industrial, como também sua modernização militar, iniciam
uma guerra com a China, a 1º Guerra Sino-Japonesa, que vai de 1894 até 1895. É uma guerra
pelo controle da Coréia (naquela época era toda a península coreana, não havia a divisão
ainda).
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E o Japão ganha da China.
Ganham, pois, tinham uma melhor estratégia, organização, tática e resistência. Esta guerra
mostra a superioridade que o Japão conquistou. A modernidade militar.
Conseguiu grande prestígio. Se tornando, assim, a 1º potência mundial que não fazia parte do
Ocidente.
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Haverá outra guerra, mas contra a Rússia.
É a Guerra Russo-Japonesa (1904-1905). Lutavam pelo território da China e da Manchúria.
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Japão também ganha, aumentando ainda mais seu prestígio e importância no cenário mundial.
Pois, foi o 1º país asiático a ganhar uma guerra contra uma potência ocidental.
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Japão consegue também anexar oficialmente a Coréia em 1910.
Desta forma, entende-se que o desejo de expansão territorial pelo Japão, começa a se
concretizar.
O Império Japonês se expandirá cada vez mais...
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IMPÉRIO significa isto.
Você expande seu território conquistando e dominando outras regiões, outros países.
Formando um Império.
E este será o grande desejo do Japão daqui pra frente, se tornar uma potência, dominar a
Ásia, formar um grande Império Japonês.
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Em 1912 morre o Imperador Meiji. Neste
momento, inicia-se a Era Taisho. PPT18
Esta Era é marcada pela entrada do Japão na Primeira Guerra Mundial. Este
declara guerra à Alemanha.
Aproveita que a Alemanha estava focada nos combates na Europa, para anexar suas colônias
na Ásia, que estavam enfraquecidas e desprotegidas. Assim, expandindo seu domínio sobre
outras regiões na Ásia. Expandindo seu Império.
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Com o fim da Primeira Guerra, ocorre algo importante para entender o que vem adiante.
Em 1919 ocorre em Paris a Conferência de Paz de Paris.
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Foi uma conferência para determinar os rumos da Europa pós Primeira Guerra, formalizando um
tratado de paz entre as Nações.
O Japão estava entre as 5 grandes potências que iriam decidir estes rumos: ING, FRA,
EUA, ITA.
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Porém, cada Nação tinha anseios e desejos diferentes por trás.
O Japão propôs uma cláusula de Igualdade Racial para os outros países, porém foi negada.
Desta maneira, Japão se retira da Conferência.
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E isto será fundamental para entender no que o Japão se tornará.
Pois, seu desejo era expandir e crescer como país. Se ele não conseguirá isso através da paz,
ele conseguirá a partir da violência.
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E é isto que ocorrerá. Optaram por militarizar o país. E expandir seus domínios ainda mais.

9.8.2. Roteiro referente a Aula IX:

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Em 1926 inicia uma nova Era no Japão. A Era Showa.
Hirohito assume o poder no Japão após a morte de seu pai, o imperador Taisho.
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Esta Era será marcada por um forte sentimento nacionalista no Japão. Além de ser o grande
apogeu da expansão japonesa na Ásia.
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Este período será marcado por fortes ideais de direita.
Focando no nacionalismo japonês, juntamente com o capitalismo de Estado, promovida
pela militarização do país.
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Para o país crescer e dominar outras regiões, na maioria das vezes ele precisa guerrear.
Para isso, necessita de forte armamento.
O país, então, direcionou suas indústrias, sua economia, para produção a bélica.
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Juntamente a isso, era o sentimento de nacionalismo no povo japonês, Sentimento de honra
perante o imperador e o Estado. Fazendo a população acreditar e adorar o Império Japonês.
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O Japão passa a ter uma forma de governo que podemos relacionar a um governo totalitário.
Alguns pensadores aplicam a ideia do fascismo ocidental neste governo japonês.
Outros pensadores já discordam, pois não deixa de ser um conceito ocidental, sendo difícil
aplicar 100% em um governo oriental. Há certas diferenças e algumas semelhanças também.
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As semelhanças são o ultranacionalismo, um governo de extrema-direita, governo
conservador, racista, xenofóbico e militarista.
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As diferenças mais marcantes, podemos dizer que são a ausência de um líder carismático, que
faz essa ligação entre o povo e o governo. A ausência de um partido único e também a
ausência de uma tomada de poder pelo governo totalitário, marcando com clareza a transição
entre a democracia e a ditadura.
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Nesta Era o Japão também se envolve em guerras bem marcantes.
Como a Segunda Guerra Sino-Japonesa que vai de 1937 até 1945, contra a China.
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Em 1938 os japoneses invadem o território da URSS. Ambos
acabam assinando um armistício no mesmo ano.
Armistício significa um acordo de suspensão de armamentos. A guerra neste momento
acaba, pois ambos não atacam mais.
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Os exércitos de ambos estavam muito fortes neste momento. Ambos se
desenvolveram muito militarmente.
Desta forma, em 1941 acabam assinando um pacto, o Pacto Nipônico Soviético.
Era um pacto de neutralidade, de não-agressão. As duas Nações não iriam mais guerrear
entre elas.
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Era algo benéfico para as duas Nações. O Japão não seria atacado pela URSS na sua
Campanha pelo Pacífico, e a URSS poderia direcionar suas tropas para a campanha na
Europa contra a Alemanha.
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Em 1940 é realizado um pacto entre os governos totalitários de direita.
O Pacto Tripartite, entre a Alemanha Nazista, o Fascismo Italiano e o Ultranacionalista
japonês.
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Formando assim as potências do Eixo na Segunda Guerra Mundial, que é iniciada em 1939.
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Interessante saber que o Japão dominou uma região considerável da Ásia na Era Showa.
O domínio nessas regiões baseava na conquista do território, na exploração de matérias
primas e na exploração do trabalho.
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Como a Manchúria, Japão conquistou a região em 1931.
Sendo um marco muito importante, pois era uma região que tinha recursos minerais
abundantes. O Japão necessitava de matérias primas para a sua autossuficiência econômica.
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O Japão cometeu diversos crimes humanitários contra os habitantes dessas regiões
dominadas. Desde assassinatos, estupros, como a prostituição forçada.
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Um exemplo disto são as Mulheres de Conforto. Já
ouviram falar sobre??
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Mulheres (geralmente eram crianças e jovens) que foram forçadas a trabalharem em bordéis
militares criado pelos soldados japoneses. Eram levadas a forças ou muitas vezes as
enganavam com propostas de trabalhos, mas que depois de levadas, a grande maioria nunca
voltou para casa.
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Mulheres da Coreia, Filipinas, Taiwan e China foram levadas como escravas sexuais dos
japoneses.
A guerra tem diversos pontos negativos, mas pensar o caso das mulheres nessas guerras é
muito triste. Infelizmente, casos assim, foram muito frequentes.
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Com o Japão formando uma aliança com a Alemanha e a Itália na Segunda Guerra Mundial,
os EUA param de comercializar matérias primas fundamentais para a indústria bélica
japonesa, como o ferro e o petróleo.
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O Japão tenta negociar com os países Aliados, porém não recebe a resposta que gostaria.
Desta forma, a Marinha japonesa decide em dezembro de 1941 atacar Pearl Harbour, a base
naval dos EUA no Havaí. Com a intenção de tentar enfraquecer os EUA.
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O Japão ataca também as forças Aliadas em outras regiões na Ásia.
Entretanto, a partir de 1942 começa a perder guerras significativas. PPT47
Em 1945, os EUA iniciam um intensa ofensiva contra os japoneses. Bombardeando as
principais cidades, destruindo indústrias e a infraestrutura.
Atacando a moral japonesa.
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Em 1945, URSS decide romper com o pacto firmado em 1941, declarando guerra ao Japão.
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Após a falta de acordo com os japoneses para a sua rendição na guerra.
Em agosto de 1945, os EUA decidem lançar duas bombas nucleares nas cidades de
Hiroshima e Nagasaki no Japão.
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Houve duas grandes consequências.
A Primeira foi a rendição do Japão na guerra. O imperador japonês discursou em rádio
nacional avisando seu povo da rendição do Japão.
A segunda foi a destruição que as duas bombas causaram no território japonês.
Principalmente a morte de milhares de civis, alguns tantos morreram na hora, outras
morreram dias, meses ou anos depois devido à forte radiação causado pelas bombas.
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EUA ocupa o Japão após o fim da Guerra, a fim de revisar a constituição japonesa e
desmilitarizar o país.
Sendo, desta maneira, o fim do Império Japonês.
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Em 1947, o Império Japonês, passa a se chamar apenas Japão.
É adotado o sistema político do parlamentarismo e o Imperador passa a ter somente status
simbólico.
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Por hoje é isto turma!!!
Nestas duas aulas sobre o Império Japonês, vocês aprenderem quando, onde e como ocorreu
este regime ultranacionalista na Ásia.
Se cuidem!!!
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REFERÊNCIA
S
ARENT, Hannah. Origens do Totalitarismo: antissemitismo, imperialismo, totalitarismo.
São Paulo: Companhia das Letras, 2013.
AZENHA, Tatiana Sofia Fonseca. Para além do silêncio: o sistema de conforto e o
papel dos movimentos feministas na questão das Mulheres de Conforto na
Coreia do Sul: 1905-2015. 2018. Tese de Doutorado.
Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da
Universidade de São Paulo. SAITO, Nádia. A Formação do Fascismo no Japão de
1929 a 1940. São Paulo, 2012.
HOBSBAWM, Eric. Era dos Extremos: o breve século XX: 1914-1991. São Paulo:
Companhia das Letras, 1995.
MACEDO, Emiliano Unzer. História da Ásia: uma introdução à sua história moderna e
contemporânea. Vitória: Universidade Federal do Espírito Santo, Secretaria de Ensino a
Distância, 2016.
Trabalho de Conclusão de Curso – Faculdade Damas da Instrução Cristã, Pernambuco, 2013.
CABRAL, Daniel de Almeida. A Flor de Ouro: A radicalização do Nacionalismo no Japão
em favor de uma prática imperialista de anexação territorial no Leste Asiático (1920-1945).

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