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Planejamento Estratégico 2006-2009

da Escola de Administração da UFBA


Setembro de 2006
Sumário

1. APRESENTAÇÃO....................................................................................................................................2

2. INTRODUÇÃO..........................................................................................................................................4
2.1. HISTÓRICO DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO.........................................................................................4
2.2. CULTURA ORGANIZACIONAL....................................................................................................................5
2.3. ALINHAMENTO DE CONCEITOS.................................................................................................................7
3. METODOLOGIA DE TRABALHO.....................................................................................................8
3.1. CONCLUSÃO DA PARTE OPERACIONAL DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO.............................................9
3.2. MOBILIZAÇÃO DA COMUNIDADE ACADÊMICA.......................................................................................12
4. PLANO ESTRATÉGICO......................................................................................................................14
4.1. VISÃO DE FUTURO..................................................................................................................................14
4.2. PRIORIDADES, OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E RESULTADOS ESPERADOS.................................................15
4.2.1. Prioridades Estratégicas................................................................................................................15
4.2.2. Objetivos Estratégicos e Resultados Esperados.............................................................................16
4.3. INDICADORES DE DESEMPENHO..............................................................................................................18
4.3.1. Prioridade de Imagem....................................................................................................................18
4.3.2. Prioridade de Produtividade..........................................................................................................19
4.3.3. Prioridade de Sustentabilidade......................................................................................................22
4.3.4. Prioridade de Gestão de Pessoas...................................................................................................22
4.4. LINHA ESTRATÉGICA..............................................................................................................................23
5. FERRAMENTAS DE CONTROLE....................................................................................................24
5.1. PLANILHA DE CONTROLE........................................................................................................................25
5.2. PAINEL DE ACOMPANHAMENTO..............................................................................................................29
5.3. RELATÓRIO DO PROJETO / CRONOGRAMA DE ORGANIZAÇÃO................................................................30
5.4. REUNIÕES TRIMESTRAIS.........................................................................................................................31
6. CRONOGRAMAS DE ORGANIZAÇÃO........................................................................................32
6.1. VISÃO SISTÊMICA....................................................................................................................................32
6.2. VISÃO PROCESSUAL................................................................................................................................42
7. Considerações Finais.............................................................................................................................49

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1. Apresentação

A iniciativa de Planejamento Estratégico para Instituições de Ensino Superior (IES)


públicas ainda é, no Brasil, algo raro para a realidade do setor. A Escola de
Administração da UFBA (EAUFBA) entra na vanguarda do pensamento estratégico,
sendo uma das primeiras IES do norte-nordeste a implementar a tecnologia de um
planejamento estratégico plurianual.

Esse documento foi elaborado em Setembro de 2006 pelo Grupo de Apoio ao


Planejamento da EAUFBA, que foi constituído pelos estudantes de graduação em
administração Marcos Dias Rêgo, Fernanda Costa Lima, Fabio Orleans e Marcelo
Cruvinel, sob a orientação do Prof. Dr. José de Moura Pinheiro. Basicamente, o
documento tem o objetivo de descrever e analisar tudo que foi produzido na dinâmica
de construção e implementação do planejamento estratégico da Escola.

Primeiramente, na introdução do trabalho, veremos o histórico da construção do


Planejamento Estratégico e faremos um alinhamento de alguns dos conceitos mais
importantes para a compreensão deste trabalho.

Em seguida, será apresentada a linha estratégica adotada pela Escola para a


elaboração da sua estratégia. Analisaremos a sua Visão de Futuro, seus Objetivos
Estratégicos, Resultados Esperados e o mais importante para a compreensão e
internalização da sua estratégia mestra: a story line que foi construída.

Depois disso, faremos uma apresentação da metodologia de trabalho utilizada pelo


Grupo de Apoio para desenvolver os seus trabalhos de conclusão da etapa de
desenvolvimento técnico-operacional do planejamento estratégico e em especial, a
estratégia utilizada para o processo de sensibilização da comunidade acadêmica, na
preparação para a sua implementação.

Logo após serão apresentadas as ferramentas de trabalho que serão empregadas no


controle do Planejamento Estratégico da Escola. Foram quatro as ferramentas
desenvolvidas: Planilha de Controle, Painel de Controle, Cronograma de Organização
(que estará contido nesse documento) e sistemática de Reuniões Trimestrais de
Acompanhamento.

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Com a introdução das ferramentas de controle e acompanhamento, passaremos para a
apresentação da ferramenta denominada de Cronograma de Organização, que será
apresentado sob duas perspectivas: a perspectiva de uma Visão Sistêmica e a
perspectiva de uma Visão Processual. Na Visão Sistêmica enxergaremos todas as
atividades chave do Planejamento numa divisão de acordo com as unidades
executoras, que são doze:

1. Diretoria;
2. Apoio Administrativo;
3. Núcleo de Pós-Graduação em Administração;
4. Núcleo de Extensão;
5. Núcleo de Graduação;
6. Colegiado de Administração;
7. Colegiado de Secretariado Executivo;
8. Departamento de Estudos Organizacionais;
9. Departamento de Finanças e Políticas Públicas;
10. Departamento de Sistemas e Processos Gerenciais;
11. Núcleo de Informática;
12. Biblioteca.

Já na visão processual, compreenderemos o planejamento de uma forma cronológica,


independente da atividade em questão. Foi utilizado um parâmetro mensal de análise,
já que o plano terá uma duração de 4 anos.

Por fim, faremos algumas considerações importantes para que o Planejamento


Estratégico da EAUFBA caminhe numa trajetória de constante evolução e
aprimoramento.

Boa Leitura!

Grupo de Apoio do Planejamento


(Marcos Dias Rêgo, Fernanda Costa Lima, Fabio Orleans e Marcelo Cruvinel)

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2. Introdução

Trabalhar com o conceito de Planejamento Estratégico é o mesmo que trabalhar com o


conceito de mudança. Uma mudança organizada e legitimada pelas pessoas que
compõem uma determinada organização. Para a EAUFBA, depois de 47 anos com
tentativas sem resultados mais pragmáticos, chegou o momento de vingar o seu
primeiro Planejamento Estratégico Plurianual (2006/2009).

Muitos esforços foram despendidos para que o Plano fosse elaborado e finalmente
concluído. Mas muito mais do que saber o histórico dos acontecimentos sucedidos no
decorrer do processo é importante saber do conceito principal que envolve o sucesso
para a implementação deste Planejamento Estratégico: o conceito para a implantação
de uma Cultura de Governança.

2.1. Histórico do Processo de Planejamento

Para a Escola de Administração, o início desse processo estratégico de mudança,


iniciou-se em Julho de 2005 sob a mediação de uma consultoria contratada, o Instituto
Planos. A elaboração do Plano Estratégico (documento que contém todas as
informações referentes às estratégias traçadas para buscar um objetivo comum) foi
realizada de forma a atender à premissa estabelecida pelo Diretor da Escola: a de que
deveria ser legitimado com a maior participação possível de professores, alunos e
funcionários.

Assim foi feito. De Julho de 2005 até o presente momento (Setembro de 2006) os
trabalhos têm sido no sentido de concluir o que foi iniciado pelo Instituto Planos e, em
especial, no sentido de mobilizar a Escola de Administração para iniciar seus trabalhos
dentro de uma dinâmica de Planejamento Estratégico.

Assim que a primeira versão do Plano Estratégico (a que continha as partes estratégica
e tática) foi concluída. Foi designada uma equipe para garantir a sua devida
implementação e com o aval do executivo maior da organização, Prof. Dr. Reginaldo
Souza Santos (Diretor da Escola), e sob a orientação do Prof. Dr. José de Moura
Pinheiro foram alocados 3 (três) estudantes para a execução do projeto: Fernanda

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Costa Lima (2º Semestre de ADM), Fábio Orleans (3º Semestre de ADM) e Marcos Dias
Rêgo (8º Semestre de ADM).

2.2. Cultura Organizacional

A cultura organizacional é algo bastante relevante para a implementação de uma


ferramenta como um planejamento estratégico. Muito mais do que estar bem
fundamentado em boas bases técnicas, o planejamento estratégico precisa de um
ambiente propício para garantir a sua efetividade. Nesse sentido, não poderíamos
deixar de mencionar a importância que o envolvimento da comunidade acadêmica tem
perante o sucesso da ferramenta.

Como constatamos no histórico, essa é a primeira iniciativa de se implantar uma


ferramenta de planejamento estratégico na EAUFBA. Desta forma, devemos ter todo o
cuidado para que o esforço despendido para a sua elaboração e implementação não
seja jogado fora.

Para tanto, gostaríamos de destacar os pontos fundamentais que deverão ser levados
em conta para que a postura de cada uma das classes (professores, alunos e
funcionários) presentes na Escola contribuam para a formação de um ambiente
propício à ferramenta. Segue figura que ilustra a relação Reforço da Cultura x Sucesso
do Planejamento:

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1) Comunicação Constante: a comunicação é um dos fatores primordiais para
Comuni-
que haja sinergia entre as atividades. Portanto, sugerimos, em especial para os
cação
chefes de unidade, que a comunicação possa acontecer também no sentido de
debater e acompanhar o Planejamento Estratégico. Essa atitude contribui para
que se possam evitar futuros re-trabalhos,Gover-
por exemplo.
2)Transpa
nança
Transparência: O Planejamento estratégico foi concebido com o propósito de
e
-rência
que pudesse ser acompanhado por todos.
Postura a postura de transparência,
Portanto

Cultura da EscolaPró-Ativa
por parte da administração deve ser mantida e cada vez mais
intensificada. Organizacional
3) Governança e Postura Pró-Ativa: O conceito de governança é bastante
Postura
Crítica
amplo e possui diversos e
significados. Contudo, o sentido que gostaríamos de
dar a essa palavra Constru
é bem simples: acompanhamento direto e irrestrito por
-tiva
parte da comunidade acadêmica. É preciso que a comunidade acadêmica se
conscientize que o sucesso do seu Planejamento também está na sua postura
pró-ativa no acompanhamento, cobrança e controle. Para tanto os gestores da
ferramenta proporcionarão instrumentos coerentes para que essa dinâmica se
torne efetiva.

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4) Postura Crítica e Construtiva: Para que o Planejamento seja uma ferramenta
que possa estar em constante evolução, gostaríamos de incentivar uma postura
cada vez mais crítica por parte da comunidade acadêmica. Ainda mais porque
sabemos que o Planejamento que está se consolidando, ainda não é o
adequado à realidade da Escola. Contudo, não podemos deixar de salientar que
a postura crítica se torna muito mais interessante quando vem atrelada a uma
postura construtiva. A postura construtiva não só aponta possíveis falhas no
processo ou na ferramenta, como vem atrelada a um pool de soluções que
visam à melhoria imediata da situação em cheque.

2.3. Alinhamento de Conceitos

Para que possamos melhor entender o presente documento, é importante que façamos
um alinhamento de conceitos. O Grupo de Apoio levou em consideração os mesmos
conceitos apresentados pelo Instituto Planos, quando da elaboração das partes
estratégica e tática do Planejamento. Segue um fragmento retirado do relatório
apresentado pelo Instituto Planos, quando da apresentação da primeira versão do
Plano Estratégico da EAUFBA, que explica de forma precisa os conceitos que precisarão
ser devidamente alinhados.

Prioridades Estratégicas: A Prioridade Estratégica é de caráter institucional, o que


significa dizer que é abrangente a toda a instituição, sendo, em última análise,
responsabilidade do Líder Empresarial a execução das mesmas. Foram traçadas 4
(quatro) Prioridades Estratégicas: Imagem, Produtividade, Sustentabilidade e Gestão
de Pessoas.

Objetivos Estratégicos: O objetivo estratégico é o detalhamento da prioridade e


deve ter a sua execução delegada a um ou mais responsáveis por áreas específicas.
Para cada Prioridade Estratégica deve haver pelo menos um Objetivo Estratégico
vinculado.

Resultados Esperados: O conceito de Resultado Esperado é: “a transformação do


cenário atual no cenário futuro desejado pela ação do responsável pelo PA ”. Para cada
Objetivo Estratégico, deve haver pelo menos um Resultado Esperado.

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Os Resultados Esperados que constam no Plano de Ação Estratégico, quando
complementados com a quantificação qualitativa e/ou quantitativa, a definição do
prazo de início e término e do indicador com o meio de verificação, serão
transformados nos Resultados Pactuados que irão constar nos Programas de Ação -
PAs.

Programas de Ação: É a seqüência de ações pré-definidas que visam o alcance dos


Resultados Esperados. Para cada Resultado Esperado se tem um respectivo PA.

Indicadores de Desempenho: São os fatos concretos que consideram um Resultado


Esperado como alcançado, ou não. Para cada Resultado Esperado existe pelo menos 1
(um) Indicador de Desempenho vinculado.

3. Metodologia de Trabalho

As ações do Grupo de Apoio foram fundamentadas em uma metodologia de trabalho,


construída em parceria com o orientador do Projeto, Prof. José de Moura Pinheiro. De
forma breve, a atuação do Grupo de Apoio se resume a duas vertentes: a conclusão da
parte operacional do Plano Estratégico e a mobilização da comunidade acadêmica,
visando a sua preparação para a chegada da ferramenta de Planejamento Estratégico.

Conclusão da parte
operacional do PE

Grupo de Apoio

Mobilização da
Comunidade
Acadêmica

Vamos agora discorrer sobre a metodologia de cada uma das vertentes de atuação do
Grupo de Apoio.

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3.1. Conclusão da Parte Operacional do Planejamento Estratégico

Para concluir a parte operacional do Planejamento Estratégico, que substancialmente


dizia respeito à construção de todos os Programas de Ação, seguiu-se a seguinte
metodologia:

Passo 1: Revisão do Plano Estratégico apresentado pelo Instituto Planos.

Para que o Grupo de Apoio pudesse iniciar os seus trabalhos fez-se necessária uma
revisão minuciosa do trabalho realizado pelo Instituto Planos. A partir dessa revisão
foram tomadas todas as decisões para a consolidação da metodologia que segue.

Passo 2: Divisão da Escola em Unidades de Trabalho.

Depois da revisão do Plano apresentado pelo Instituto, o Orientador do Projeto sugeriu


que a Escola fosse dividida em Unidades de Trabalho, para facilitar o processo de
empoderamento e responsabilização dos Resultados Esperados que seguiam. Desta
maneira, a Escola foi subdividida em 15 (quinze) unidades, com os seus respectivos
Chefes.

1) Diretoria (Chefe: Prof. Reginaldo Souza Santos)


2) Apoio Administrativo (Chefe: Andréa Lê Dias)
3) Núcleo de Graduação (Chefe: Profa. Bárbara Maurício)
4) Colegiado de Administração (Chefe: Prof. Gilberto Almeida)
5) Colegiado de Secretariado Executivo (Chefe: Profa. Maria das Graças Teixeira)
6) Departamento de Estudos Organizacionais (Chefe: Profa. Ivone Freire)
7) Departamento de Finanças e Políticas Públicas (Chefe: Prof. Paulo Penteado)
8) Departamento de Sistemas e Processos Gerenciais (Chefe: Prof. Heber Fidalgo)
9) Núcleo de Apoio Acadêmico e Profissional ao Estudante (Chefe: Alana Zoé)
10)Núcleo de Pós-Graduação em Administração (Chefe: Prof. Rogério Quintella)
11)Núcleo de Apoio à Pesquisa e Publicações (Chefe: José Carlos Sales)
12)CIAGS (Chefe: Profa. Tânia Fischer)
13)Núcleo de Extensão (Chefe: Prof. João Dias)
14)Núcleo de Informática (Chefe: Messias Bitencourt)
15)Biblioteca (Chefe: Ângela Maria Dortas)

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Nem todas as unidades tiveram Programas de Ação vinculados a sua unidade, como foi
o caso do Núcleo de Apoio Acadêmico e Profissional ao Estudante, do Núcleo de Apoio
à Pesquisa e Publicações e do CIAGS.

Passo 3: Entrevistas com os Chefes de Unidade.

As entrevistas com os Chefes de Unidade visava a elaboração dos Programas de Ação


e a construção dos perfis das Unidades. O perfil é um breve resumo da atuação da
Unidade dentro da Escola de Administração. A definição do perfil foi importante para
que a própria Escola pudesse se conhecer um pouco melhor, visto que a comunicação
interna ainda possui algumas falhas que prejudicam o processo.

A partir disso, a conversa com os Chefes de Unidade tomou o rumo de construção dos
PAs. É bom saber que fica a cargo do responsável por cada ação (chefe de Unidade, a
princípio), a elaboração do seu respectivo PA. No entanto, sabendo das dificuldades de
agenda dos responsáveis, o Grupo de Apoio tentou facilitar a sua elaboração com
entrevistas que pudessem traduzir o pensamento de cada um dos Chefes.

Assim, o Grupo de Apoio discutiu a atuação das Unidades para o atingimento dos
Resultados Esperados e anotou todo seu o passo a passo, recursos necessários, prazo
e responsáveis. Para isso foi utilizada a técnica do 5W1H (What/O que. Why/Por que,
Who/Quem, When/Quando, Where/Onde e How/Como) como parâmetro para a sua
organização. Com isso foi possível captar toda a dinâmica necessária para a elaboração
dos Programas de Ação que posteriormente deveriam ser aprovados pelos próprios
Chefes de Unidade.

Passo 4: Elaboração dos Programas de Ação.

Depois da realização de todas as entrevistas, o Grupo de Apoio se dedicou a atividade


de transcrever todos os Programas de Ação de acordo com a conversa com os Chefes
de Unidade.

Passo 5: Aprovação dos Programas de Ação junto aos Chefes de Unidade.

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Após o processo de transcrição, os PAs foram levados ao conhecimento dos Chefes de
Unidade para que os mesmos pudessem aprovar o trabalho proposto por eles mesmos
e transcrito pelo Grupo de Apoio.

Passo 6: Sincronização de prazos e alinhamento dos Programas de Ação.

Com a aprovação dos PAs, o Grupo de Apoio passou a sincronizar os seus prazos,
visando otimizar ainda mais a sinergia entre as atividades. Com os ajustes finos,
algumas mudanças nos PAs foram necessárias. Com isso, o Grupo de Apoio voltou às
Unidades, nas quais foram necessários os ajustes, para que a mudança pudesse ser
aprovada.

Passo 7: Elaboração de Indicadores de Desempenho

Depois de toda a sincronia nos Programas de Ação, o Grupo de Apoio junto ao Diretor
da Escola estipulou os Indicadores de Desempenho. Os Indicadores de Desempenho
foram criados com base nos próprios PAs .

Passo 8: Elaboração das Ferramentas de Controle.

Já com todo o Planejamento Operacional em mãos, faltava a EAUFBA definir


ferramentas de controle que pudessem garantir a implementação efetiva da
ferramenta. Assim, foram definidos os 4 (quatro) instrumentos que seriam usados
posteriormente para a gestão do Planejamento. (as ferramentas de controle serão
vistas em uma sessão posterior desse relatório).

Passo 9: Treinamento nas Unidades

Para finalizar o desenvolvimento da parte técnica, o Grupo de Apoio, já com o Plano


concluído em mãos e com as ferramentas de controle prontas, passou a conversar não
só com o Chefe da Unidade, mas sim com todas as pessoas que as compõem. Nesses
encontros, a estratégia da Escola é debatida e contextualizada de acordo com a função
de cada uma das Unidades.

Essa é uma etapa importantíssima para que a ferramenta ganhe ainda mais
legitimidade perante os seus funcionários e para que possa ser mais amplamente

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discutida para a consolidação de uma cultura organizacional propícia a implementação
do Planejamento.

Ainda não foram realizadas as reuniões em todas as Unidades. Essa atividade será
continuada com a pessoa que ira trabalhar diretamente na gestão do Planejamento.

3.2. Mobilização da Comunidade Acadêmica

Como já ressaltamos anteriormente, a cultura da organização influi diretamente no


sucesso da implementação da ferramenta. Desta maneira, o Grupo de Apoio se
preocupou bastante em construir o capital social necessário para isso. Seguem as
ações que foram desenvolvidas para que o exercício de fortalecimento desse capital
social acontecesse.

Passo 1: Treinamentos de sensibilização para os Funcionários.

Com o objetivo de retomar o planejamento estratégico que desde agosto de 2005


havia sido deixado de lado, o Grupo de Apoio realizou uma rodada de treinamentos
para sensibilizar os funcionários da Escola. Durante essa dinâmica, foram capacitados
42 (quarenta e dois) funcionários, entre Chefes de Unidade, funcionários públicos e
terceirizados.

A importância maior era retomar o planejamento e sensibilizar o corpo administrativo


da Escola para a importância do ato de planejar. A idéia era gerar um sentimento de
que planejar é uma atividade importante para o alcance de objetivos. Para tanto,
foram usados elementos lúdicos e motivadores ao invés de elementos técnicos, para
que as pessoas saíssem com uma sensação positiva em relação ao Planejamento.
Nesse sentido, o Grupo de Apoio julgou que o objetivo dos treinamentos foram
alcançados de maneira satisfatória.

Passo 2: Elaboração de um Informativo do Planejamento.

Para divulgar mais amplamente a idéia de Planejamento Estratégico perante a


comunidade acadêmica, surgiu-se a idéia de criar um informativo periódico para
aumentar o grau de informação dentro da Escola. No entanto, para a nossa grata

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surpresa, no decorrer da elaboração dos Programas de Ação, foi detectada a atividade
referente a criação de um informativo bimestral da EAUFBA.

Desta forma, o Grupo de Apoio passou a atuar junto à assessoria de comunicação, na


pessoa da funcionária Ivana Vivas, para a elaboração de um informativo que
englobaria não só as atividades do Planejamento Estratégico, mas diversos assuntos
relativos à Escola.

Para tornar real essa atividade, o Grupo de Apoio trabalhou na confecção da primeira
edição do informativo, que se chama EAgora, juntamente com a assessoria de
comunicação. A primeira tiragem de 500 (quinhentos) exemplares foi entregue na
segunda quinzena do mês de setembro e a partir daí desenvolverá as demais edições
com periodicidade bimestral.

Passo 3: Divulgação em Salas de Aula sobre a iniciativa do Planejamento.

Para mobilizar a classe estudantil, o Grupo de Apoio passou a divulgar o planejamento


e o seu evento principal, o Seminário em Planejamento (item que veremos logo em
seguida), dentro das salas de aula. Em uma apresentação breve, muitos alunos
tomaram ciência da ferramenta que está sendo implementada na Escola.

Passo 4: Elaboração de um Seminário para divulgação ampla na Comunidade


Acadêmica.

Para finalizar o primeiro ciclo de mobilização, foi estruturado um evento para divulgar
e debater amplamente a ferramenta. No dia 14 de setembro de 2006, foi realizado um
evento que contou com a presença de professores, alunos e funcionários.

4. Plano Estratégico

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Para apresentar o Plano Estratégico da EAUFBA passaremos por três momentos.
Primeiro analisaremos a Visão de Futuro da Escola; depois, passaremos pelas
prioridades, objetivos estratégicos e resultados esperados do Planejamento; e por
último, faremos uma breve discussão sobre uma sugestão de como essa estratégia
deverá ser transmitida para a sua melhor compreensão e internalização. Não faremos
menção aos respectivos programas de ação, pois estes estarão contidos nos
Cronogramas de Organização que serão apresentados posteriormente nesse
documento.

4.1. Visão de Futuro

A Escola de Administração depois de todo o seu histórico para construir o Plano


Estratégico definiu claramente a sua visão de futuro. A visão de futuro, que é
composta pela formulação da missão, visão e valores, é o passo inicial para a
construção da estratégia de uma organização. A EAUFBA ainda não desenvolveu os
valores. Desta forma, segue abaixo os textos da missão (razão de existir) e da visão
(objetivo maior a ser alcançado dentro do horizonte de tempo estipulado, o que neste
caso é o final da gestão do Prof. Reginaldo Santos) da Escola:

MISSÃO

Produzir, socializar e aplicar conhecimentos da


Ciência da Administração de forma integrada no
ensino, pesquisa e extensão, formando
profissionais qualificados.

VISÃO
Ser reconhecida, nacional e internacionalmente,
como uma unidade acadêmica moderna, eficaz e
comprometida com a geração de conhecimento.
4.2. Prioridades, Objetivos Estratégicos e Resultados Esperados

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Depois que se definiu a Visão de Futuro da Escola, o Instituto Planos conduziu o debate
para que fosse feito uma análise interna e ambiental da Escola. Nessa etapa foram
avaliados os fatores de potencialidades (pontos fortes intrínsecos à organização),
fraquezas (pontos fracos, também intrínsecos à organização), oportunidades (eventos
independentes da atuação da organização que se aproveitados podem potencializar a
sua gestão) e ameaças (eventos independentes da atuação da organização que podem
causar impactos negativos a gestão da organização, caso não sejam devidamente
evitados).

4.2.1. Prioridades Estratégicas

Com a conclusão da análise PFOA (análise que engloba a avaliação das


potencialidades, fraquezas, oportunidades e ameaças), foram definidas as prioridades
da Escola de Administração. De acordo com o que foi produzido foram 4 (quatro) as
prioridades definidas:

1) Prioridade de Imagem
2) Prioridade de Produtividade
3) Prioridade de Sustentabilidade
4) Prioridade de Gestão de Pessoas

Em cada uma dessas prioridades foram elaborados textos que retratassem o foco de
cada uma delas. Seguem os textos elaborados para a definição das prioridades
estratégicas:

Prioridade de Imagem

Estabelecer uma política institucional de comunicação, com ênfase na estratégia


editorial, selecionando áreas de interesse e parceiros relevantes que garantam a
visibilidade da EAUFBA no cenário local, nacional e internacional.

Prioridade de Produtividade

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Implantar um processo contínuo de planejamento na EAUFBA, baseado em um sistema
de informações e de avaliação institucional, objetivando elevar a produtividade e a
qualidade nas áreas de ensino, pesquisa, extensão e administração.

Prioridade de Sustentabilidade

Definir um padrão de financiamento e implantar um orçamento participativo por meio


de uma gestão unificada, ética e transparente, que garantam a sustentabilidade
financeira e a autonomia da EAUFBA na realização do ensino, da pesquisa e da
extensão.

Prioridade de Gestão de Pessoas

Definir uma política de gestão de pessoas envolvendo docentes, professores


substitutos, servidores e terceirizados.

4.2.2. Objetivos Estratégicos e Resultados Esperados

Depois da definição das prioridades estratégicas, foram elaborados os Objetivos


Estratégicos. Como vimos anteriormente, para cada prioridade estratégica deve haver
pelo menos um Objetivo Estratégico vinculado. Depois disso, foram elaborados os
Resultados Esperados dentro de cada um dos Objetivos Estratégicos. Segue a planilha
que contém os Objetivos Estratégicos e os seus Resultados Esperados nas suas
respectivas prioridades estratégicas:

PRIORIDADES, OBJETIVOS E RESULTADOS DA EAUFBA


Prioridade I - Imagem - Estabelecer uma política institucional de comunicação, com ênfase na
estratégia editorial, selecionando áreas de interesse e parceiros relevantes que garantam a visibilidade
da EAUFBA no cenário local, nacional e internacional.
Objetivo Estratégico - 1.1 Estabelecer canais de comunicação internos e UNIDADE RESPONSÁVE
externos, local, nacional e internacional L
R 1.1.1 – Criar ferramentas efetivas de comunicação interna. Diretoria Ivana Vivas
R 1.1.2 – Realizar um debate mensal de temas institucionais. Diretoria Reginaldo
Santos
R 1.1.3 – Realizar um fórum temático mensal com a produção acadêmica Diretoria Reginaldo
de professores e alunos. Santos
R 1.1.4 - Definir uma política de contribuição institucional dos ex-alunos NUGRAD Bárbara
para a escola. Maurício
R 1.1.5 - Desenvolver um Programa de Relacionamento com os setores e NEA João Dias
entidades da EAUFBA.
Objetivo Estratégico - 1.2 - Internacionalizar e inserir socialmente a UNIDADE RESPONSÁVE

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pós-graduação e a pesquisa científica. L
R 1.2.1 – Definir as Políticas do NPGA para a internacionalização da sua NPGA Rogério
pesquisa. Quintella
Prioridade I I – Produtividade - Implantar um processo contínuo de planejamento na EAUFBA,
baseado em um sistema de informações e de avaliação institucional, objetivando elevar a
produtividade e a qualidade nas áreas de ensino, pesquisa, extensão e administração.
Objetivo Estratégico - 2.1 - Reformular o currículo da graduação, pós- UNIDADE RESPONSÁVE
graduação, a política de extensão e editorial. L
R 2.1.1 – Reforma curricular do curso de secretariado (em andamento) Col. SEC Graça
Teixeira
R 2.1.2 - Projeto pedagógico e proposta de currículo do curso de Col. ADM Gilberto
administração Almeida
R 2.1.3 - Novos currículos de Mestrado Acadêmico, Mestrado Profissional e NPGA Rogério
Doutorado em Administração Quintella
R 2.1.4 - Política editorial aprovada pela Congregação Diretoria Reginaldo
Santos
Objetivo Estratégico- 2.2 – Implantar um sistema permanente de UNIDADE RESPONSÁVE
planejamento formal e de avaliação institucional interna e externa. L
R 2.2.1 – Ter o Planejamento quadrianual implantado e realizado Diretoria Reginaldo
Santos
R 2.2.2 - Elaborar método de acompanhamento e avaliação dos Diretoria Reginaldo
planejamentos estratégicos e executivos. Santos
Objetivo Estratégico 2.3 - Fomentar a iniciação científica nas formas de UNIDADE RESPONSÁVE
PIBIC, balcão, CNP e PET, regulamentando programas de monitoria e L
tutoramento, inclusive financiamento interno à pesquisa.
R 2.3.1 - Instituir programa de monitoria e tutoria de alunos da graduação NUGRAD Bárbara
Maurício
R 2.3.2 - Publicar os trabalhos produzidos pelos estudantes de graduação Diretoria Reginaldo
no SEPADM Santos
Objetivo Estratégico - 2.4 - Atualizar e prospectar novas tecnologias UNIDADE RESPONSÁVE
para infra-estrutura em ensino, pesquisa, extensão e área administrativa. L
R 2.4.1 - Dotar todas as salas de aulas e de trabalho de uma infra- Apoio Andréia Lé
estrutura padrão.
R 2.4.2 -Elaborar e implantar um Plano Diretor de Informática. NUCINFO Messias
Bittencourt
R 2.4.3 - Aparelhar e atualizar os equipamentos tecnológicos, estrutura Bibliotec Angela
física e acervo da biblioteca. a Dortas
R 2.4.4 - Reformar e aparelhar o Auditório. Apoio Andréia Lé
Objetivo Estratégico 2.5 – Instituir um núcleo de estudos conjunturais UNIDADE RESPONSÁVE
em administração. L
R 2.5.1 - Implantar núcleo de estudos conjunturais de administração Diretoria Reginaldo
envolvendo graduação e pós
R 2.5.2 - Definir uma política de extensão. NEA João Dias
R 2.5.3 - Criar sistema de avaliação das atividades de extensão. NEA João Dias
Prioridade I I I – Sustentabilidade - Definir um padrão de financiamento e implantar um
orçamento participativo por meio de uma gestão unificada, ética e transparente, que garantam a
sustentabilidade financeira e a autonomia da EAUFBA na realização do ensino, da pesquisa e da
extensão.
Objetivo Estratégico 3.1 – Criar instrumentos sistemáticos de apoio UNIDADE RESPONSÁVE
financeiro para professores, servidores e alunos em projetos e atividades L
de pesquisa e extensão.
R 3.1.1 – Ampliar os aportes financeiros para os participantes NPGA Rogério
(Professores, Alunos e Funcionários) nas atividades de pesquisa. Quintela
R 3.1.2 – Ampliar os aportes financeiros para os participantes Extensão João Dias
(Professores, Alunos e Funcionários) nas atividades de extensão.
Objetivo Estratégico 3.2 – Redefinir a gestão financeira e orçamentária da EAUFBA, de forma

17
unificada, com base em critérios éticos e participativos.
R 3.2.1 – Ter um orçamento global e participativo, discutido e aprovado na Diretoria Reginaldo
congregação Santos
Prioridade I V - Gestão de Pessoas - Definir uma política de gestão de pessoas envolvendo
docentes, professores substitutos, servidores e terceirizados.
Objetivo Estratégico 4.1 – Formular uma política para o quadro docente UNIDADE RESPONSÁVE
(de acordo com as necessidades do novo currículo) e de terceirização. L
Departa Paulo
mentos Penteado,
R 4.1.1 – Ter todos os docentes com titulação máxima. Ivone Freire
e Heber
Fidalgo
R 4.1.2 -Qualificar todos os funcionários e terceirizados para o exercício da Diretoria Reginaldo
função. Santos
Objetivo Estratégico 4.2 – Adotar medidas de segurança patrimonial e UNIDADE RESPONSÁVE
das pessoas. L
R 4.2.1 – Aumentar a segurança interna e externa da escola. Diretoria Reginaldo
Santos

Para ajudar no entendimento dos programas de ação e até mesmo dos indicadores de
desempenho que até então não foram apresentados, recomendamos uma avaliação
minuciosa da Planilha que foi construída para fazer a gestão do Planejamento.

4.3. Indicadores de Desempenho

Os Indicadores de Desempenho foram formulados, como dito anteriormente, em


conjunto com o gestor maior da organização, Prof. Reginaldo Souza Santos. Para cada
Resultado Esperado, existe pelo menos 1 (um) indicador vinculado. Seguem os
Indicadores de Desempenho que foram construídos:

4.3.1. Prioridade de Imagem

Resultado Esperado 1.1.1 - Criar ferramentas efetivas de comunicação interna.

 Indicador 1: Site reformulado na ar.


 Indicador 2: Informativo distribuído no bimestre.

Resultado Esperado 1.1.2 - Realizar um debate trimestral de temas institucionais.

 Indicador 1: Realização do debate no trimestre.


Resultado Esperado 1.1.3 - Realizar um fórum temático semestral com a produção
acadêmica de professores e alunos.

18
 Indicador 1: Realização do fórum no semestre.
 Indicador 2: 5 produções acadêmicas de professores e alunos no semestre.

Resultado Esperado 1.1.4 - Definir uma política de contribuição institucional dos ex-
alunos para a Escola.

 Indicador 1: Documento com a Política aprovada em Congregação.

Resultado Esperado 1.1.5 - Desenvolver um Programa de Relacionamento com os


setores e entidades da EAUFBA.

 Indicador 1: Documento com as praticas de Marketing de Relacionamento


da Escola para com os seus clientes internos aprovado pelo Colegiado de
Extensão.

Resultado Esperado 1.2.1 - Definir as Políticas do NPGA para a internacionalização


da sua pesquisa.

 Indicador 1: Documento com a Política aprovada pelo Colegiado do NPGA.

4.3.2. Prioridade de Produtividade

Resultado Esperado 2.1.1 - Reforma curricular do curso de Secretariado.

 Indicador 1: Implementação da nova estrutura curricular no calendário


acadêmico

Resultado Esperado 2.1.2 - Projeto pedagógico e proposta de currículo do curso de


administração.

 Indicador 1: Implementação da nova estrutura curricular no calendário


acadêmico
Resultado Esperado 2.1.3 - Novos currículos de Mestrado Acadêmico, Mestrado
Profissional e Doutorado em Administração.

19
 Indicador 1: Implementação da nova estrutura curricular no calendário
acadêmico

Resultado Esperado 2.1.4 - Política editorial aprovada pela Congregação.

 Indicador 1: Política Editorial Aprovada em Congregação.

Resultado Esperado 2.2.1 - Ter o planejamento quadrianual implantado.

 Indicador 1: 100% das medidas do Planejamento Executadas.

Resultado Esperado 2.2.2 - Elaborar um método de acompanhamento e avaliação


dos planejamentos estratégicos e executivos.

 Indicador 1: Metodologia aprovada e implantada.

Resultado Esperado 2.3.1 - Instituir programa de monitoria e tutoria de alunos da


graduação.

 Indicador 1: 100% das Salas no padrão estabelecido.


 Indicador 2: Realização de 5 monitorias no semestre letivo.

Resultado Esperado 2.3.2 - Publicar anualmente os trabalhos produzidos pelos


estudantes de graduação no SEPADM.

 Indicador 1: Publicação da Revista no ano.


Resultado Esperado 2.4.1 - Dotar todas as salas de aulas e de trabalho de uma
infra-estrutura padrão.

 Indicador 1: 100% das Salas no padrão estabelecido.

Resultado Esperado 2.4.2 - Elaborar e implantar um Plano Diretor de Informática.

 Indicador 1: Plano Diretor aprovado em Congregação.


 Indicador 2: 100% das ações estabelecidas Plano Diretor implementadas.

20
Resultado Esperado 2.4.3 - Aparelhar e atualizar os equipamentos tecnológicos,
estrutura física e acervo da biblioteca.

 Indicador 1: Reforma estrutural realizada.

Resultado Esperado 2.4.4 - Reformar e aparelhar o Auditório.

 Indicador 1: Reforma executada.

Resultado Esperado 2.5.1 - Implantar núcleo de estudos conjunturais de


administração envolvendo graduação e pós.

 Indicador 1: Constituição do Núcleo.

Resultado Esperado 2.5.2 - Definir uma política de extensão.

 Indicador 1: Regimento Oficial para o Núcleo de Extensão construído e


disponibilizado no site do NEA.

Resultado Esperado 2.5.3 - Criar sistema de avaliação das atividades de extensão.

 Indicador 1: Definição dos Indicadores de Extensão.


 Indicador 2: Relatório Anual do desempenho dos indicadores do Núcleo.

4.3.3. Prioridade de Sustentabilidade

Resultado Esperado 3.1.1 - Ampliar os aportes financeiros para os participantes


(Professores, Alunos e Funcionários) nas atividades de pesquisa.

21
 Indicador 1: Número de estudantes bolsistas/Número de professores
comtemplados/ número de funcionários em atividade de pesquisa.

Resultado Esperado 3.1.2 - Ampliar os aportes financeiros para os participantes


(Professores, Alunos e Funcionários) nas atividades de extensão.

 Indicador 1: Número de estudantes bolsistas/Número de professores


comtemplados/ número de funcionários em atividade de extensão.

Resultado Esperado 3.2.1 - Ter um orçamento global e participativo, discutido e


aprovado na congregação.

 Indicador 1: Documento com a metodologia de Orçamento Participativo


aprovada em Congregação.
 Indicador 2: Orçamento Participativo implementado.

4.3.4. Prioridade de Gestão de Pessoas

Resultado Esperado 4.1.1 - Ter todos os docentes com titulação máxima.

 Indicador 1: 100% dos professores com titulo de doutor.

Resultado Esperado 4.1.2 - Qualificar todos os funcionários e terceirizados para o


exercício da função.

 Indicador 1: Cronograma de treinamentos para funcionários e terceirizados.


 Indicador 2: 100% dos treinamentos propostos realizados.

Resultado Esperado 4.2.1 - Aumentar a segurança interna e externa da escola.

 Indicador 1: Implementação de um cartão de entrada na EAUFBA.


 Indicador 2: Criação de uma escala fixa para seguranças terceirizados.
 Indicador 3: Implementação de um cartão de entrada no estacionamento
dos professores.

22
4.4. Linha Estratégica

O que colocamos agora em voga para a compreensão da estratégia da EAUFBA é uma


forma sintética para que ela possa ser compreendida e internalizada. Lembramos que
o que está escrito a seguir é apenas uma sugestão do Grupo de Apoio para facilitar
esse processo.

Para facilitar essa explicação, vamos analisar a figura a seguir:

Ações baseadas na Missão

Gestão eficiente
das Pessoas Sustentabilidade

Fortalecimento da Aumento qualitativo


Imagem da Produtividade

Alcance da Visão !!!

Ao avaliar a figura, podemos concluir que o alcance da Visão está condicionado a


alguns pontos fundamentais.

Primeiramente, as ações da Escola deverão ser orientadas pela sua razão de existir, ou
seja, a sua Missão. Então a partir disso, passa-se para um estágio que visa melhorar
o nível de qualificação do pessoal através de políticas bem definidas de Gestão de
Pessoas; em paralelo, é preciso gerar Sustentabilidade através de políticas claras e

23
legítimas de financiamento; para que se possa aumentar qualitativa e
quantitativamente o seu nível de Produtividade, seja em termos de produções
acadêmicas ou em melhorias constantes de processos de gestão interna; para que com
isso a Escola possa fortalecer a sua Imagem, perante os seus stakeholders e assim
alcançar a sua Visão.

Em um parágrafo tentamos sintetizar a estratégia de atuação da EAUFBA. Essa síntese


ajuda substancialmente no processo de internalização do planejamento.

5. Ferramentas de Controle

Para controlar a ferramenta de Planejamento Estratégico para a Escola de


Administração da UFBA, o Grupo de Apoio criou 4 (quatro) instrumentos:

1) Planilha de Controle;
2) Painel de Acompanhamento;
3) Relatório do Projeto / Cronograma de Organização e
4) Reuniões Trimestrais.

Em se tratando de um planejamento que foi construído sobre os pilares do Balanced


ScoreCard (BSC), que visa facilitar a internalização do Planejamento através de
políticas claras de comunicação, as ferramentas de controle sempre estarão
sinergicamente voltadas para este foco. Mostraremos agora como deverá ser
trabalhada cada uma das quatro ferramentas em questão.

5.1. Planilha de Controle

A Planilha de Controle é a ferramenta mais gerencial do Planejamento Estratégico. É


através dela que deverão ser feitas todas as atualizações referentes ao andamento das
atividades. O Grupo de Apoio tentou sistematizar dentro da planilha, diversos
processos de gestão, que darão ao gestor máximo da Escola (seu Diretor) e ao
controlador do Planejamento Estratégico a possibilidade de avaliá-lo sob diferentes
perspectivas.

24
A tela inicial da Planilha é a que segue:

Na tela inicial, podemos ter acesso às duas perspectivas que o Grupo de Apoio gostaria
de dar ao projeto de consultoria. A primeira delas é a perspectiva chamada de Dados
Gerais. Essa perspectiva oferece um nível básico e funcional para a gestão da
ferramenta na Escola. Contudo, na parte referente às Perspectivas de Controle / Visão
Sistêmica podemos ter acesso ao que chamamos de um bônus para a gestão
estratégica da Escola. Nessa perspectiva, podemos acompanhar o desenvolvimento do
Plano, segmentadamente. Além disso, através do Farol, que veremos a seguir, será
mais fácil detectar possíveis problemas para o alcance dos objetivos estratégicos
propostos.

Na parte referente aos Dados Gerais temos:

25
 Metodologia de Controle: O Grupo de Apoio acredita que a planilha deva ser
auto-explicativa para que todos os que tenham contato direto com ela possam
saber como funciona a sua navegação. A partir dessa tela, se tem acesso às
instruções de navegação e de controle efetivo da Planilha.
 Unidades: Nessa sessão, estão todas as 15 unidades da Escola, de acordo com
a metodologia empregada pelo Grupo de Apoio, com os seus respectivos
responsáveis, período à frente da unidade e o respectivo perfil.
 Matriz Geral: É na Matriz Geral que se fará o preenchimento da Planilha. Ela
proporciona de forma integrada a gestão de todos os Objetivos Estratégicos,
Resultados Esperados e em especial o andamento de cada um dos Programas
de Ação.

Na parte referente às Perspectivas de Controle / Visão Sistêmica temos:

 Perspectiva por Unidade: Nessa sessão poderemos acompanhar o


desempenho de cada uma das 12 (doze) unidades executoras para com o
Planejamento Estratégico.
 Perspectiva por Responsável: Nessa parte, ao invés de vermos o
desempenho da unidade, teremos acesso ao desempenho pessoal de cada um
que está envolvido diretamente no desenvolvimento dos Programas de Ação.
 Farol: O Farol traduz bastante a filosofia do BSC. Nessa sessão temos acesso a
uma matriz de Objetivos Estratégicos com suas respectivas notas de
desempenho. (essa dinâmica veremos no final desse tópico)
 Farol por Unidades: Uma visão mais fragmentada e gerencial do Farol, visto
que podemos avaliar além da nota de desempenho de cada unidade, os fatos
geradores daquela nota. Essa visão facilita o diagnóstico de onde pode estar
acontecendo um determinado problema.
 Impressão: Essa é apenas uma sessão técnica que interliga o Painel
(ferramenta que explicaremos em seguida) com a Planilha. É dessa sessão que
deverão ser impressas as atualizações para a parte dinâmica do Painel de
Acompanhamento.

Como colocado anteriormente, vale a pena passarmos para uma análise de


funcionamento do Farol e das suas notas de desempenho. Segue uma visualização do
Farol:

26
Essa é a visualização total do Farol, na qual os Objetivos Estratégicos estão
espacialmente distribuídos de acordo com a sua Prioridade Estratégica e com a
respectiva nota de desempenho ao lado. Para facilitar a visualização do que estamos
falando, vamos apreciar a figura seguinte:

27
Podemos perceber, por exemplo, que o 1º Objetivo Estratégico da Prioridade de
Imagem está com uma nota de desempenho igual a 27 (vinte e sete) 1. Ao clicarmos no
link do referido Objetivo, passaremos para uma tela secundária que atribuirá notas de
desempenho a cada uma das unidades que estão envolvidas no alcance do Objetivo.

1
A pontuação que é atribuída a cada Nota de Desempenho varia de 0 (que indica o pior desempenho) a 100
(que indica o melhor desempenho possível).

28
Nessa tela, podemos identificar imediatamente qual unidade está impactando
negativamente para que o Objetivo esteja com uma nota 27 (vinte e sete). Nesse
caso, vemos que o Núcleo de Graduação impacta positivamente com 83 (oitenta e
três) pontos, mas que a Diretoria e o NEA impactam negativamente com 17
(dezessete) e 0 (zero) pontos respectivamente.

O cálculo para a nota de desempenho do Objetivo leva em consideração a média


aritmética das notas das atividades vinculadas a cada unidade envolvida no alcance do
Objetivo. Ou seja, a nota das atividades da Diretoria para esse Objetivo mais a nota
das atividades do NUGRAD, mais nota das atividades do NEA, dividido pelo número de
atividades. As notas de cada unidade no referido objetivo não participam diretamente
do calculo final do objetivo, já que o peso foi atribuído por numero de atividades e não
de unidades, mas se constituem em importantes sinalizadores de desempenho.

Através das notas podemos fazer um forte acompanhamento quantitativo no alcance


do que foi proposto no Planejamento.

5.2. Painel de Acompanhamento

O Painel de Acompanhamento foi criado para que fosse a ferramenta de contato direto
com a comunidade acadêmica da UFBA. É através dele que deverão ser feitos os
controles sociais do Planejamento. É a ferramenta que visa em especial, fortalecer o
conceito de governança que já foi aqui colocado.

O Painel possui duas partes: uma estática e uma dinâmica. Na parte estática temos o
universo temporal de atuação do Plano (do ano de 2006 até o ano de 2009) e a sua
Visão de Futuro (no caso, apenas com missão e visão). Já na parte dinâmica, teremos
displays de acrílico que farão o acompanhamento direto de cada um dos resultados
esperados e seus respectivos indicadores. Para facilitar esse acompanhamento, os
displays foram divididos por Prioridade.

Além disso, se fará o acompanhamento qualitativo do Plano através do display


Comentários. Esse espaço deverá ser usado para que os respectivos responsáveis,
através do Controlador do Plano, possam justificar possíveis atrasos no alcance das
suas atividades, ou até mesmo reconhecer o bom andamento da sua unidade para com
o Planejamento Estratégico.

29
Segue o layout que foi usado para a elaboração do Painel de Acompanhamento:

5.3. Relatório do Projeto / Cronograma de Organização

O presente Relatório também é um instrumento que deverá ser usado para fortalecer o
processo de controle. Com o objetivo de difundir ainda mais a cultura de
planejamento, o Grupo de Apoio criou um instrumento bem simples (através do
programa Word) para acompanhar o desenrolar do Plano.

É um instrumento que requer, assim como os demais, uma disciplina para fazer o seu
controle. O Grupo de Apoio traduziu todas as atividades, prazos e responsáveis do
Plano em dois cronogramas específicos: um Cronograma com uma Visão Sistêmica
(que segue as atividades de acordo com as unidades executoras) e um outro, com
uma Visão Processual (que compila todas as atividades e as subdivide de acordo com o
desenvolvimento temporal, nesse caso o horizonte utilizado foi mensal). Na próxima
sessão deste relatório, teremos contato direto com as duas visões que compõem essa
ferramenta.

30
O seu controle é bem simples e requer apenas a coloração das atividades em
AMARELO, para atividades realizadas dentro do prazo e em VERMELHO, para
atividades com prazo estourado. O controle feito na parte sistêmica deverá ser o
mesmo na parte processual e vice versa.

5.4. Reuniões Trimestrais

Para fechar o ciclo de comunicação, sugerimos a incorporação de uma ferramenta que


é na verdade um instrumento de interação e debate do Planejamento entre a
comunidade acadêmica da Escola. Será, fundamentalmente, através dessa reunião que
os presentes (Chefes de Unidade, demais professores e funcionários e alunos)
consolidarão a sinergia necessária para a consecução do Plano.

Temos a convicção de que cada vez mais, a comunicação em especial, entre os chefes
de unidade precisa ser intensificada. É através desse controle trimestral que vai ser
gerado, com o tempo, o alinhamento estratégico necessário para que o Planejamento
da Escola flua de forma mais natural e desde já incorporado ao seu cotidiano.

As Reuniões Trimestrais deverão acontecer sob a mediação do Diretor da Escola e do


Controlador do Planejamento. Essas são as duas pessoas que certamente terão um
contato muito mais direto com a ferramenta e que por isso deverão conduzir as
discussões nessa plenária. Nessas reuniões deverão se fazer todas as atualizações
necessárias de todos os Resultados Esperados, para que se possa fazer um
acompanhamento mais qualitativo das ações, além do habitual controle quantitativo.

É importante dizer que as Reuniões Trimestrais de acompanhamento diferem do


caráter que é dado nas reuniões de Congregação. Sugerimos que estes encontros
possam acontecer com a participação de quem estiver interessado e não só com a
presença dos representantes legais de cada um dos agentes que compõem a
Congregação.

6. Cronogramas de Organização

31
Para aprofundar a ferramenta de controle que foi apresentado no item 5.3 seguem as
duas perspectivas propostas para o acompanhamento do Planejamento Estratégico.

6.1. Visão Sistêmica

Segue abaixo a Visão Sistêmica de cada unidade com seus respectivos planos de ação
e seus prazos.

DIREÇÃO

 Reformular o site da Escola


o Prazo: 01/06/06 até 31/12/06

 Criar um Informativo impresso de periodicidade bimestral


o Prazo: 15/09/06 até 31/12/09
o 1° Primeira edição do Informativo distribuída: 15/09/06
o 2° Segunda edição do Informativo distribuída: 15/11/06
o 3° Terceira edição do Informativo distribuída: 15/01/07
o 4° Quarta edição do Informativo distribuída: 15/03/07
o 5° Quinta edição do Informativo distribuída: 15/05/07
o 6° Sexta edição do Informativo distribuída: 15/07/07
o 7° Sétima edição do Informativo distribuída: 15/09/07
o 8° Oitava edição do Informativo distribuída: 15/11/07
o 9° Nona edição do Informativo distribuída: 15/01/08
o 10° Décima edição do Informativo distribuída: 15/03/08
o 11° Décima Primeira edição do Informativo distribuída: 15/05/08
o 12° Décima Segunda edição do Informativo distribuída: 15/07/08
o 13° Décima Terceira edição do Informativo distribuída: 15/09/08
o 14° Décima Quarta edição do Informativo distribuída: 15/11/08
o 15° Décima Quinta edição do Informativo distribuída: 15/01/09
o 16° Décima Sexta edição do Informativo distribuída: 15/03/09
o 17° Décima Sétima edição do Informativo distribuída: 15/05/09
o 18° Décima Oitava edição do Informativo distribuída: 15/07/09
o 19° Décima Nona edição do Informativo distribuída: 15/09/09

32
o 20° Vigésima edição do Informativo distribuída: 15/11/09

 Formar um grupo para organizar a realização de um debate trimestral de temas


institucionais.
o Prazo: 14/09/06 até 31/12/06

 Realização de debates trimestrais de temas institucionais


o Prazo: 02/01/07 até 31/12/09
o 1° Primeiro debate trimestral de temas institucionais: 02/01/07
o 2° Segundo debate trimestral de temas institucionais: 02/04/07
o 3° Terceiro debate trimestral de temas institucionais: 02/07/07
o 4° Quarto debate trimestral de temas institucionais: 02/10/07
o 5° Quinto debate trimestral de temas institucionais: 02/01/08
o 6° Sexto debate trimestral de temas institucionais: 02/04/08
o 7° Sétimo debate trimestral de temas institucionais: 02/07/08
o 8° Oitavo debate trimestral de temas institucionais: 02/10/08
o 9° Nono debate trimestral de temas institucionais: 02/01/09
o 10° Décimo debate trimestral de temas institucionais: 02/04/09
o 11° Décimo Primeiro debate trimestral de temas institucionais: 02/07/09
o 12° Décimo Segundo debate trimestral de temas institucionais:
02/10/09

 Formar um grupo para organizar a realização do fórum temático semestral com


a produção acadêmica de professores e alunos.
o Prazo: 14/09/06 até 31/12/06

 Realizar um fórum temático semestral com a produção acadêmica de


professores e alunos.
o Prazo: 02/01/07 até 31/12/09
o 1° Primeiro fórum temático com a produção acadêmica de professores e
alunos: 02/01/07
o 2° Segundo fórum temático com a produção acadêmica de professores e
alunos: 02/07/07

33
o 3° Terceiro fórum temático com a produção acadêmica de professores e
alunos: 02/01/08
o 4° Quarto fórum temático com a produção acadêmica de professores e
alunos: 02/07/08
o 5° Quinto fórum temático com a produção acadêmica de professores e
alunos: 02/01/09
o 6° Sexto fórum temático com a produção acadêmica de professores e
alunos: 02/07/09

 Reformular uma política editorial sustentável para a escola


o Prazo: 01/09/06 até 30/11/06

 Aprovar em congregação a nova política editorial sustentável para a Escola


o Prazo: 01/09/06 até 30/11/06

 Cobrar sistematicamente das ações realizadas pelas unidades.


o Prazo: 20/08/06 até 31/12/09

 Realizar anualmente um processo de revisão do Planejamento.


o Prazo: 01/01/07 até 31/12/09

 Formar um Grupo de Apoio ao Planejamento.


o Prazo: 01/05/06 até 31/12/09

 Publicar os trabalhos apresentados no SEPADM em uma revista homônima.


o Prazo: 01/11/06 até 15/12/09
o 1° Edição da Revista do SEPADM: 02/01/07
o 2° Edição da Revista do SEPADM: 02/07/07
o 3° Edição da Revista do SEPADM: 02/01/08
o 4° Edição da Revista do SEPADM: 02/07/08

 Investimento em acervo
o Prazo:

34
 Elaborar projetos para captação de recursos
o Prazo:

 Formar um grupo para gerir os trabalhos do Núcleo de Estudos Conjunturais em


Administração.
o Prazo: 01/10/06 até 31/12/09

 Desenvolver metodologia, a partir de critérios éticos, para elaboração de um


orçamento global e participativo.
o Prazo: 01/06/07 até 31/11/07

 Aprovar metodologia em Congregação.


o Prazo: 01/01/07 até 31/12/07

 Implementar a metodologia orçamentária na realização do Planejamento


Estratégico Anual.
o Prazo: 02/01/08 até 15/02/08

 Mapear o perfil dos funcionários terceirizados


o Prazo: 01/08/06 até 31/12/06

 Criar uma agenda de treinamentos específicos para os funcionários terceirizados


o Prazo: 01/01/07 até 31/01/07

 Realizar os treinamentos segundo a agenda proposta


o Prazo: 01/02/07 até 31/12/07

 Implementar o uso de um cartão de entrada na EAUFBA


o Prazo: 01/06/06 até 01/01/08

 Criar uma escala fixa para os seguranças terceirizados da Escola


o Prazo: 01/08/06 até 31/12/06

 Implantar o cartão de entrada no estacionamento dos professores e


funcionários

35
o Prazo: 01/01/09 até 31/12/09

APOIO

 Aquisição de dez computadores novos na parte administrativa


o Prazo: até 14/06/06

 Aquisição de dez computadores novos para o Lab I


o Prazo: até 14/06/06

 Aquisição de uma nova tecnologia (thin clients) nos Laboratórios de informática.


o Prazo: até 01/08/06

 Mudança nas cadeiras das salas do primeiro andar.


o Prazo: 14/03/06 até 31/12/09

 Realização de orçamentos e propostas para a reforma total do auditório.


o Prazo: até 14/06/06

 Ajustes no que diz respeito ao piso e a pintura do auditório.


o Prazo: 01/10/06 até 31/12/06

 Reforma geral no auditório.


o Prazo: até 31/12/06

NPGA

 Elaboração e aprovação de um documento com uma Proposta de Políticas para


inserção internacional da Pesquisa da EAUFBA.
o Prazo:

 Elaboração de Indicadores de Desempenho


o Prazo: até 01/10/06

 Divulgação dos Indicadores no site da Escola

36
o Prazo: até 01/03/07

 Debate interno com os professores do Colegiado da Pós-Graduação.


o Prazo:

 Elaboração de uma Proposta de mudança nos currículos.


o Prazo: até 01/07/06

 Divulgação dos novos Currículos no site da EAUFBA.


o Prazo: até 01/10/06

 Implementação dos novos currículos nos cursos de Mestrado Acadêmico e


Profissional e Doutorado.
o Prazo: até 01/03/07

 Elaboração do documento que sistematiza a Política de Financiamento.


o Prazo: até 01/07/06

 Disponibilização da Política no site da EAUFBA.


o Prazo: 02/07/06 até 01/06/07

NUGRAD

 Atualização constante do cadastro feito automaticamente pela matrícula na


web.
o Prazo: constante

 Encontro de ex-alunos de Secretariado e Administração


o 1° Primeiro encontro de Ex-Alunos: 15/06/06
o 2° Segundo encontro de Ex-Alunos: 15/06/07
o 3° Segundo encontro de Ex-Alunos: 15/06/08
o 4° Segundo encontro de Ex-Alunos: 15/06/09

 Criação e Aprovação do Estatuto Gestatório em Congregação

37
o Prazo: 14/03/06 até 17/06/09

 Criar programa de monitoria e tutoria de alunos de graduação


o Prazo: 01/02/07 até 31/08/07

 Implementar programa de monitoria e tutoria de alunos de graduação


o Prazo: 01/01/08 até 31/12/09

COLEGIADO DE ADMINISTRAÇÃO

 Elaboração de proposta para o novo currículo


o Prazo: 01/06/06 até 30/11/06

 Aprovação da proposta pelo Colegiado e pela Congregação


o Prazo: 01/12/06 até 31/12/06

 Aprovação pelo Conselho de Graduação da UFBA


o Prazo:

 Implementação do novo currículo em Administração


o Prazo: até 01/03/07

COLEGIADO DE SECRETARIADO

 Elaboração de proposta para o novo currículo


o Prazo: até 01/05/06

 Aprovação pelo Conselho de Graduação da UFBA


o Prazo:

 Implementação do novo currículo em Secretariado Executivo


o Prazo: até 01/03/07

DFPP

38
 Elaborar documento de Política de Titulação nos Departamentos
o Prazo: até 31/12/06

 Integração das políticas elaboradas nos Departamentos


o Prazo: 02/01/07 até 01/07/07

 Desenvolver programa de estímulo fundamentado nos programas já existentes.


o Prazo: 02/07/07 até 01/02/08

 Implementar programa de Estímulo


o Prazo: 02/02/08 até 31/12/09

DSPG

 Elaborar documento de Política de Titulação nos Departamentos


o Prazo: até 31/12/06

 Integração das políticas elaboradas nos Departamentos


o Prazo: 02/01/07 até 01/07/07

 Desenvolver programa de estímulo fundamentado nos programas já existentes.


o Prazo: 02/07/07 até 01/02/08

 Implementar programa de Estímulo


o Prazo: 02/02/08 até 31/12/09

DEO

 Elaborar documento de Política de Titulação nos Departamentos


o Prazo: até 31/12/06

 Integração das políticas elaboradas nos Departamentos


o Prazo: 02/01/07 até 01/07/07
 Desenvolver programa de estímulo fundamentado nos programas já existentes.

39
o Prazo: 02/07/07 até 01/02/08

 Implementar programa de Estímulo


o Prazo: 02/02/08 até 31/12/09

NEA

 Desenvolver uma Estratégia de Marketing de Relacionamento intrainstitucional


o Prazo: 01/03/07 até 31/07/07

 Aprovar a Estratégia no Colegiado de Extensão


o Prazo: 01/08/07 até 30/09/07

 Implementar a estratégia desenvolvida


o Prazo: 01/10/07 até 31/12/07

 Redigir uma proposta de política baseada no regimento do Núcleo


o Prazo: até 15/09/06

 Discutir proposta com o Conselho de Extensão


o Prazo: 16/09/06 até 31/10/06

 Disponibilização da versão final da Política de Extensão no site do NEA


o Prazo: 01/11/06 até 20/12/06

 Definir critérios de avaliação das atividades de Extensão.


o Prazo: até 30/08/06

 Implementação dos indicadores de avaliação.


o Prazo: 01/09/06 até 31/12/06

 Emitir relatórios anuais acerca dos indicadores


o Prazo: 31/01/07 até 28/02/07

 Reformar o site do Núcleo de Extensão

40
o Prazo: até 30/09/06

 Cadastramento dos consultores do NEA


o Prazo: até 30/09/06

 Triagem de Consultores
o Prazo: 01/10/06 até 30/10/06

 Disponibilização do grupo de consultores no site do NEA


o Prazo: 01/10/06 até 30/10/06

 Reunião do Conselho de Extensão para discutir participação Estudantil nas


atividades de extensão.
o Prazo: 01/10/06 até 30/10/06

 Definição da Política de Participação Estudantil nas atividades de extensão.


o Prazo: 01/10/06 até 30/10/06

NUCINFO

 Elaboração do Plano Diretor de Informática


o Prazo: 01/03/06 até 31/10/06

 Aprovação do Plano Diretor em Congregação


o Prazo: 01/11/06 até 31/12/06

 Implementação do Plano Diretor


o Prazo: 02/01/07 até 31/12/09

BIBLIOTECA

 Formação de uma equipe de três estagiários para desenvolver a fase de


geração de exemplares/etiquetagem.
o Prazo:
 Contratação de arquiteto/engenheiro

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o Prazo:

 Investimento em infra- estrutura tecnológica


o Prazo:

 Treinamento profissional
o Prazo: 01/03/07 até 31/05/07

6.2. Visão Processual

Segue abaixo a Visão Processual do planejamento das atividades da EAUFBA.

Ano 1: 2006

Mês 1: Junho de 2006

o 1° Primeiro encontro de Ex-Alunos: 15/06

Mês 2: Setembro de 2006

o 1° Primeira edição do Informativo distribuída: 15/09


o Implementação da metodologia de acompanhamento e avaliação dos
planejamentos estratégicos e executivos: 20/09

Mês 3: Outubro de 2006

o Definição dos indicadores de extensão: 30/10

Mês 4: Novembro de 2006

o 2° Segunda edição do Informativo distribuída: 15/11

Mês 5: Dezembro de 2006

42
o Regimento Oficial para o Núcleo de Extensão construído e disponibilizado
no site do NEA: 20/12
o Novo site da escola reformulado e no ar: 31/12
o Política Editorial aprovada pela Congregação: 31/12
o Plano Diretor de Informática aprovado pela Congregação: 31/12
o Criação de uma escala fixa para seguranças terceirizados: 31/12

Ano 2: 2007

Mês 6: Janeiro de 2007

o 1° Primeiro debate trimestral de temas institucionais: 02/01


o 1° Primeiro fórum temático com a produção acadêmica de professores e
alunos: 02/01
o 1° Edição da Revista do SEPADM: 02/01
o 3° Terceira edição do Informativo distribuída: 15/01
o Confecção do cronograma de treinamentos para funcionários e
terceirizados: 31/01

Mês 7: Fevereiro de 2007

o Relatório Anual de desempenho dos indicadores do Núcleo de Extensão:


28/02

Mês 8: Março de 2007

o Documento com a Política de internacionalização da sua pesquisa


aprovada pelo Colegiado do NPGA: 01/03
o Implementação da nova estrutura curricular, do curso de Secretariado
Executivo no calendário acadêmico: 01/03
o Implementação da nova estrutura curricular, do curso de Administração
no calendário acadêmico: 01/03
o Implementação dos novos currículos de Mestrado Acadêmico, Mestrado
Profissional e Doutorado em Administração: 01/03

43
o 4° Quarta edição do Informativo distribuída: 15/03

Mês 9: Abril de 2007

o 2° Segundo debate trimestral de temas institucionais: 02/04

Mês 10: Maio de 2007

o 5° Quinta edição do Informativo distribuída: 15/05

Mês 11: Junho de 2007

o 2° Segundo encontro de Ex-Alunos: 15/06

Mês 12: Julho de 2007

o Implantação do núcleo de estudos conjunturais de administração


envolvendo graduação e pós: 01/07
o 2° Edição da Revista do SEPADM: 02/07
o 2° Segundo fórum temático com a produção acadêmica de professores e
alunos: 02/07
o 3° Terceiro debate trimestral de temas institucionais: 02/07
o 6° Sexta edição do Informativo distribuída: 15/07
o Documento com as praticas de Marketing de Relacionamento da Escola
para com os seus clientes internos aprovado pelo Colegiado de
Extensão: 31/07

Mês 13: Agosto de 2007

o Documento com o Programa de Monitoria e Tutoria para a graduação:


31/08

Mês 14: Setembro de 2007

44
o 7° Sétima edição do Informativo distribuída: 15/09

Mês 15: Outubro de 2007

o 4° Quarto debate trimestral de temas institucionais: 02/10

Mês 16: Novembro de 2007

o 8° Oitava edição do Informativo distribuída: 15/11


o Documento com a metodologia de Orçamento Participativo aprovada em
Congregação: 31/11

Ano 3: 2008

Mês 17: Janeiro de 2008

o Implementação de um cartão de entrada na EAUFBA: 01/01


o 3° Edição da Revista do SEPADM: 02/01
o 3° Terceiro fórum temático com a produção acadêmica de professores e
alunos: 02/01
o 5° Quinto debate trimestral de temas institucionais: 02/01
o 9° Nona edição do Informativo distribuída: 15/01

Mês 18: Fevereiro de 2008

o Relatório Anual de desempenho dos indicadores do Núcleo de Extensão:


28/02
o Orçamento Participativo implementado: 01/02

Mês 19: Março de 2008

o Realização de 5 monitorias no semestre letivo: 01/03


o 10° Décima edição do Informativo distribuída: 15/03
Mês 20: Abril de 2008

45
o 6° Sexto debate trimestral de temas institucionais: 02/04

Mês 21: Maio de 2008

o 11° Décima Primeira edição do Informativo distribuída: 15/05

Mês 22: Junho de 2008

o 3° Terceiro encontro de Ex-Alunos: 15/06

Mês 23: Julho de 2008

o 4° Edição da Revista do SEPADM: 02/07


o 4° Quarto fórum temático com a produção acadêmica de professores e
alunos: 02/07
o 7° Sétimo debate trimestral de temas institucionais: 02/07
o 12° Décima Segunda edição do Informativo distribuída: 15/07

Mês 24: Setembro de 2008

o 13° Décima Terceira edição do Informativo distribuída: 15/09

Mês 25: Outubro de 2008

o 8° Oitavo debate trimestral de temas institucionais: 02/10

Mês 26: Novembro de 2008

o 14° Décima Quarta edição do Informativo distribuída: 15/11

Ano 4: 2009

46
Mês 27: Janeiro de 2009

o 5° Quinto fórum temático com a produção acadêmica de professores e


alunos: 02/01
o 9° Nono debate trimestral de temas institucionais: 02/01
o 15° Décima Quinta edição do Informativo distribuída: 15/01

Mês 28: Fevereiro de 2009

o Relatório Anual de desempenho dos indicadores do Núcleo de Extensão:


28/02

Mês 29: Março de 2009

o 16° Décima Sexta edição do Informativo distribuída: 15/03

Mês 30: Abril de 2009

o 10° Décimo debate trimestral de temas institucionais: 02/04

Mês 31: Maio de 2009

o 17° Décima Sétima edição do Informativo distribuída: 15/05

Mês 32: Junho de 2009

o 4° Quarto encontro de Ex-Alunos: 15/06


o Documento com a Política aprovada em Congregação: 17/06

Mês 33: Julho de 2009

o 6° Sexto fórum temático com a produção acadêmica de professores e


alunos: 02/07
o 11° Décimo Primeiro debate trimestral de temas institucionais: 02/07
o 18° Décima Oitava edição do Informativo distribuída: 15/07

47
Mês 34: Outubro de 2009

o 12° Décimo Segundo debate trimestral de temas institucionais: 02/10

Mês 35: Setembro de 2009

o 19° Décima Nona edição do Informativo distribuída: 15/09

Mês 36: Novembro de 2009

o 20° Vigésima edição do Informativo distribuída: 15/11

Mês 37: Dezembro de 2009

o Implementação de um cartão de entrada no estacionamento dos


professores: 31/12
o Número de estudantes bolsistas/Número de professores contemplados/
número de funcionários em atividade de extensão: 31/12
o Número de estudantes bolsistas/Número de professores contemplados/
número de funcionários em atividade de pesquisa: 31/12
o Reforma estrutural do Auditório realizada: 31/12
o Reforma estrutural da Biblioteca realizada: 31/12
o 100% dos professores com titulo de doutor: 31/12
o 100% dos treinamentos propostos realizados: 31/12
o 100% das ações estabelecidas Plano Diretor implementadas: 31/12
o 100% das Salas no padrão estabelecido: 31/12
o 100% das medidas do Planejamento Executadas: 31/12

7. Considerações Finais

48
Com mais essa etapa concluída, no nosso processo de construção do planejamento,
cabe salientar mais uma vez a importância do envolvimento da comunidade
acadêmica. Como mencionado anteriormente, por ser a primeira iniciativa de
planejamento sistematizada e participativa, muito ainda se pode melhorar, e a
velocidade e efetividade dessas melhorias será de igual proporção ao envolvimento de
professores, funcionários e alunos.
Como principal recomendação para os meses que se seguem, caberá aos Dirigentes,
aos responsáveis técnicos pelo Planejamento e por parte de toda comunidade
acadêmica realizar o Endomarketing do planejamento. Quanto mais se discutir o
assunto mais rápido a entidade irá amadurecer. É importante que se mantenha
também uma identidade visual, com utilização da marca criada em todos os informes e
comunicados referentes ao PE, isso também reforçará o tema junto aos interessados.

Esperamos que para a revisão anual, a ser realizada no final de 2007, já se possam
incorporar o orçamento e ferramentas de controle financeiro. Essa iniciativa é vista
como essencial pelo grupo de apoio, pelo seu caráter de transparência junto a
comunidade acadêmica, bem como pelo fato de propiciar a executores mais um
horizonte de planejamento, o que sem dúvida agiliza e facilita o processo de
implementação. Somado a isso, a diretoria terá um forte instrumento de governança e
todo o respaldo que traz consigo.

Nos colocamos a disposição para quaisquer esclarecimento e fazemos votos de


sucesso para mais essa iniciativa pioneira que já se constitui em um marco histórico na
trajetória da nossa Escola.

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