MEMORIAL DESCRITIVO - PCIP

OXENTE BAR
ADRIELIA DE OLIVEIRA CORREIA

MIRANDA DO NORTE - MA
2021

RAZÃO SOCIAL:

ADRIELIA DE OLIVEIRA CORREIA

 CNPJ: NOME FANTASIA:

43.905.715/0001-04 OXENTE BAR

RAMO DE ATIVIDADE:

BARES E OUTROS ESTABELECIMENTOS ESPECIALIZADOS EM SERVIR BEBIDAS, COM

ENTRETENIMENTO

A. A. ALT.EDI Nº
TERRENO CONSTRUÍDA F. PAVIMENTOS
1.129,00 307,00 3,00m 01
m² m²
ENDEREÇO: CLASSIFICAÇÃO COSCIP:

RUA DO SOL BARES

BAIRRO: CIDADE: NÚMERO:

CENTRO MIRANDA DO NORTE

S/N

UF: CEP: SITUAÇÃO:

MARANHÃO 65.495 - 000 (x) Construído ( ) Á construir

REQUERENTE: CPF REQ.

Bruno Anderson Pinheiro Dias 053.944.013-22

CARGO DO REQUERENTE:

Responsavel Técnico

EMPREEDEDOR: PROPRIETÁRIO CNPJ/CPF:

ADRIELIA DE OLIVEIRA CORREIA 054.408.843-35

RESPONSÁVEL TÉCNICO: CREA:

Bruno Anderson Pinheiro Dias 111585137-3

TITULO: TELEFONE:

Engenheiro Civil (98) 992060885

Sumário
 1. NORMATIZAÇÃO.......................................................................3

2. PROJETO................................................................................................ 5
2.1 Apresentação...........................................................................................5
2.2 Requisito da Legislação.......................................................................5
Tabela 01 – Classificação das Edificações..................................................6
2.3 Distâncias de Segurança............................................................................6

3. MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO...........................6

3.1 Considerações Iniciais.................................................................................6
3.2 Calculo da População.............................................................................7
3.3 Dimensionamentos......................................................................................7
3.4 Iluminação de Emergência..........................................................................8
3.5 Descrição dos Sistemas Projetados............................................................9
Tabela 02 – Luminárias de Emergência.......................................................9
3.6 Sinalização de Emergência..........................................................................10
Tabela 03 – Sinalização de Emergência................................................10
3.7 Extintores – NBR 12693.........................................................................11
3.8 Extintores Manuais.................................................................................11
Tabela 04 – Distribuição dos Extintores..................................................11
3.9 Sinalizações e Indicações de Extintores...............................................12
3.10 Considerações Finais............................................................................13

4. RESPONSÁVEL TÉCNICO......................................................................13
1. NORMATIZAÇÃO

As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas

neste texto, constituem prescrições para este memorial. As edições indicadas estavam em
vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se
àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem
as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das
normas em vigor em um dado momento.

NBR 7532 – Identificação de extintores de incêndio – Dimensões e cores –

Padronização.
NBR 5410:1997 – Instalações elétricas de baixa tensão – Procedimento.
NBR 13571:1996 – Hastes de aterramento em aço cobreado e acessórios –
Especificação.
ABNT NBR 15.575 – Parte 1 – Requisitos Gerais para construções habitacionais.
NBR 10151 – Avaliação de ruídos em áreas habitadas, visando ao conforto da
comunidade – Procedimento.
ABNT NBR 9077:1993 – Saídas de emergência em edifícios.
ABNT NBR 5413:1993 – Iluminação de Interiores – Procedimento
Lei Estadual nº 6.546 de 29 de dezembro de 1995 – (COSCIP)
2. PROJETO
2.1 Apresentação.

O presente memorial tem por finalidade descrever as medidas de segurança

contra incêndio e pânico previsto no Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico
(COSCIP), de uma edificação onde funcionará uma casa de eventos. Esse Código
estabelece normas de Segurança Contra Incêndio e Pânico no Estado do Maranhão, regula
a prestação de serviços especiais não relacionados com a missão-fim do Corpo de
Bombeiros e institui medidas administrativas para a sua execução.

2.2 Requisitos da Legislação.

Art. 4º - O expediente relativo a Segurança Contra Incêndio e Pânico deverá

tramitar no Corpo de Bombeiros do Maranhão obedecendo às seguintes normas:

l – Quando se tratar de projeto para construção:

Apresentação, no Protocolo-Geral do Corpo de Bombeiro, de requerimento

solicitando a determinação de medidas de Segurança Contra Incêndio e Pânico, contendo:

a) Dois jogos completos de plantas de arquitetura, acompanhados de

memorial descritivos e das especificações, assinados pelos responsáveis, de
conformidade com o Capitulo ll do presente Código;
b) Dois jogos de projeto de incêndio, inclusive memorial descritivo e
especificações, assinados na forma da lei, que deverá ser projetado nas plantas de
arquitetura, em conformidade com o Capítulo ll do presente Código; deste Código,
serão respeitadas as condições estruturais e arquitetônicas dos mesmos.

A edificação em questão se enquadra no grupo (F) Local de Reunião de Público

(F-8) Locais para refeições – Bares.

Quanto à determinação de medidas de segurança adotar os requisitos do

COSCIP-MA/NBR’S. Como mostra a tabela 01 da ABNT-NBR-9077/1993.

Tabela 01 – Classificação das edificações quanto à sua ocupação

 TABELA 01: FONTE ABNT – NBR – 9077/1993

2.3 Distâncias de Segurança.

Distância entre uma face exposta da edificação ou de um local compartimentado

à divisão do lote, ao eixo da rua ou a uma linha imaginária entre duas edificações ou áreas
compartimentadas do mesmo lote, medida perpendicularmente à face exposta da
edificação.

O acesso é um caminho a ser percorrido pelos usuários do pavimento,

constituindo a rota de saída horizontal, para alcançar a escada ou rampa, área de refúgio ou
descarga. Os acessos podem ser constituídos por corredores, passagens, vestíbulos,
balcões, varandas e terraços.

3. MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO

3.1 Considerações iniciais.

Saída de Emergência, Rota de Saída ou Saída é o caminho contínuo,

devidamente protegido, proporcionado por portas, corredores, halls, passagens externas,
balcões, vestíbulos, escadas, rampas ou outros dispositivos de saída ou combinação destes,
a ser percorrido pelo usuário, em caso de um incêndio, de qualquer ponto da edificação até
atingir a via pública ou espaço aberto, protegido do incêndio, em comunicação com o
logradouro. ABNT NBR 13434-2/2004.
 3.2 Cálculo da População.

A largura e quantidade de portas e rampa foram dimensionadas em função da

área efetiva ocupada pela população, ou seja, para o grupo F (F-8), 01 (uma) pessoa por m²
de área (1:1m²). Desta forma considera-se á para cálculo das saídas a quantidade de
pessoas por divisão. Tabela 05 da norma ABNT NBR 9077/2001.

 Area Construida: 307,00m²

 P = 307,00² / 1 = 307,00
 Público: 307 pessoas
 Porta N=P/C =307/100 =3,07 UP (adotar 02 UP)

 03 (duas) Unidades de Passagem: min 1,00m

3.3 Dimensionamentos.

As saídas de emergência são dimensionadas em função da população da

edificação. N = Número de unidades de passagem, segundo Tabela 05 da norma ABNT
NBR 9077/2001 - 1 (uma) pessoa por metro quadrado
P = População, conforme coeficiente da Tabela 05 do Anexo e critérios das
Seções 4.3 e 4.4.1.1. (155 pessoas por unidade).
 C = Capacidade da unidade de passagem, conforme Tabela 05 do Anexo.

C = 307/2 = 153 pessoas.

Na edificação encontram-se 03 (três) saídas, ambas com dimensoes de 1,95 x

2,10m, 2,47 x 2,10 e 3,21 x 2,10, todas atendendo o que está prescrito em norma.

3.4 Iluminação de emergência.

Para este projeto foram consultadas as seguintes Normas Técnicas: NBR 10898
e NBR 5410. A autonomia do sistema de iluminação de emergência tem tempo limitado
previsto na norma (item 4.5 da NBR 10898/90).

Vista Frontal: Luminária de Emergência – Sem Escala

A intensidade de iluminação é o suficiente para evitar acidentes e garantir a

evacuação das pessoas, levando em conta a possível penetração de fumaça nas áreas,
bem como permitir o controle visual para locomoção, sinalizando as rotas de fuga utilizáveis
no momento do abandono do local.

Quanto à condição de permanência de iluminação dos pontos do sistema, será

aplicado sistema classificado como “não permanente”, onde os aparelhos (luminárias)
permanecem apagados enquanto há energia normal fornecida pela rede da concessionaria
local. Na falta de energia normal, as luminárias acendem automaticamente pela fonte de
alimentação própria (central de baterias e bateria acoplada).
 Estes sistemas têm como fonte de alimentação própria, uma bateria que está
permanente conectada à rede da concessionaria de energia (110 Vca) para manter seus
carregadores/ flutuando para manutenção de carga, supervisionados por circuito integrado
de alta precisão.

3.5 Descrição dos sistemas projetados.

a) Sistema com Luminárias tipo Led (Salão e Setores Administrativos):

Aparelhos de iluminação de emergência, com lâmpadas fluorescentes (30W) ou alógenas
250 W ante explosão), com autonomia mínima de 2 horas de funcionamento, garantindo
durante este período, a intensidade dos pontos de luz de maneira a respeitar os níveis
mínimos de iluminamento desejado.

b) Sua atuação é automática, entrando em funcionamento no exato momento da

falta de energia elétrica.

As lâmpadas deste sistema são acopladas à caixa de comutação instantânea.

As luminárias possuem baterias seladas (12Ah). A autonomia do sistema de iluminação de
emergência tem tempo limitado previsto na norma (item4.5, da NBR – 10898/90).

Serão instaladas luminárias de emergência, distribuídas conforme projeto em

quantidade e especificação na tabela 02 abaixo:

Tabela 02 – Luminárias de Emergência

EQUIPAMENTO FOTO ILUSTRATIVA QUANTIDADE

ESP. TÉCNICA

Bloco Autônomo não

permanente, projetado
para acender os faróis na
falta de energia elétrica.
Tensão de entrada
Luminária de 110/220. Com chave de
seleção interna, com 08 (Oito)
Emergência Led
proteção; Sistema
automático de recarga na
bateria, com circuito
flutuador.
Inversão de polaridade da
bateria; Acompanham:
suporte

3.6 Sinalização de Emergência.

A sinalização de emergência tem como finalidade reduzir o risco de ocorrência

de incêndio, alertando para os riscos existentes e garantir que sejam adotados ações
adequadas á situação de risco, que orientem as ações de combate e facilitem a localização
dos equipamentos e das rotas de saída para abandono seguro da edificação em caso de
incêndio.

O uso e sinalização para indicar a localização dos aparelhos é obrigatório,

devendo ser observado o que preveem os detalhes em anexo. Nesta edificação previu-se o
uso de sinalização por setas, bem como a sinalização de colunas e a sinalização de solo,
desta forma facilitando a perfeita identificação dos componentes dos Sistemas de Proteção.

Segundo as Especificações do Corpo de Bombeiros Militar, o uso de sinalização

é obrigatório em todas as edificações, conforme o caso, com Setas, Círculos, Faixas,
etc.,bem como a sinalização de colunas, que facilitam a perfeita identificação dos
componentes do Sistema de Projeção (ver detalhes).

A indicação em cor, sempre que necessária, especialmente quando em área de

trânsito para pessoas estranhas ao trabalho, será acompanhada dos sinais convencionais
ou a identificação por palavras. Como mostra a tabela 03.

Tabela 03 – Sinalização de Segurança – OXENTE BAR

O vermelho deverá ser utilizado para distinguir e indicar equipamentos e

aparelhos de proteção e combate a incêndios. É empregado para identificar:

 Extintores e sua localização;

 Indicação de extintores (visível á distância, dentro da área de uso do
extintor);
 Portanto a sinalização de segurança segue o que discorre o item XV que trata
das placas de sinalização visíveis com os dizeres “PERIGO PROIBIDO FUMAR”, em letras
vermelhas. A sinalização das rotas de fuga será feita através de indicadores visuais com a
inscrição “SAÍDA”.

Serão adesivos com escrita fotoluminescentes e fundo verde, conforme

especificados em projetos e deverão ser instalados acima da porta de acesso, ou em vão de
aberturas, estejam locadas no máximo a 10cm da verga da porta de acesso ou vão de
abertura. As indicações fixadas em parede estarão á altura de 1,80m do piso acabado.

É de bom alvitre que se propiciem condições para um abandono correto do local

de trabalho em caso de emergência, através da instituição de planos de abandono de local
em situação de emergência.

3.7 Extintores – NBR 12693

Esta instrução Técnica estabelece critérios para proteção contra incêndio em

edificações e/ou áreas de risco por meio de extintores de incêndio (portáteis ou sobre
rodas), atendendo ao previsto no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico no
Estado do Maranhão.

3.8 Extintores manuais.

1º) Da quantidade, tipo e capacidade:

O número mínimo, o tipo e a capacidade dos extintores necessários para

proteger um risco isolado dependem:

a) Da natureza do fogo a extinguir;

b) Da substância utilizada para a extinção do fogo;
c) Da quantidade dessa substância e sua correspondente unidade
extintora;

Está disposto na SEÇÃO lll do (COSCIP), da quantidade de extintores,

obedecendo, em princípio, á seguinte tabela 04.

Tabela 04 – Distribuição dos Extintores

Foram instalados 04 (quatro) extintores ABC pó quimico 6,00Kg seguindo as

orientações por área de proteção.
 1 (um) instalado no SALÃO 01, 1 (um) instalado no SALÃO 02, 1 (um) instalado
na COZINHA, 1 (um) instalado na VARANDA 02 e 1 (um) instalado no ESPAÇO ABERTO.

2º) Da Localização:

Os extintores manuais deverão ser instalados com a parte superior, no máximo

1,60m de altura em relação ao piso acabado; Deve ficar no mínimo a 0,20m do piso
acabado; Não os instalar nas circulações de maneira que obstrua a circulação de pessoas;
Mínima possibilidade de o fogo bloquear o seu acesso; Nunca deverão ficar no piso; Boa
visibilidade quanto a sua localização.

Para efeito de representação em peças gráficas, integrantes do projeto de

sistema de proteção por extintores, devem ser utilizados os símbolos constantes no Anexo
B. A sinalização de coluna deve aparecer em todo o seu contorno, recomendando-se
utilização de setas, círculos ou faixas vermelhas com bordas amarelas, situados em nível
superior aos extintores e que na parte vermelha da sinalização conste a letra “E” na cor
branca, em cada uma de suas faces.
 Os extintores foram distribuídos de modo a serem adequados á extinção dos
tipos de incêndio, dentro de sua área de proteção e em função da tipologia da edificação. O
material combustível presente no risco identifica a natureza do fogo como classe A (ver
4.1.1-a). Considerando-se que para risco médio a área máxima protegida pela capacidade
extintora de 1A é de 135m² (ver Tabela 4), tem-se: 307,00/135 = 2,28=3,00 unid.

3.9 Sinalização e Indicações de Extintores.

O uso de sinalização para indicar a localização das unidades extintoras é

obrigatório, devendo observar o que prevê os detalhes em planta.

3.10 Considerações Finais.

Os extintores devem ter sua carga renovada ou verificada nas épocas e

condições recomendadas pelos respectivos fabricantes. Os extintores devem possuir
obrigatoriamente os selos de “Vistoriado” e/ou de “Conformidade” fornecidos pela
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Nunca deverão ficar encobertos ou obstruídos por pilhas de mercadorias,

matérias-primas ou qualquer outro material. Todas as especificações contidas neste projeto
seguem as normas da ABNT vigentes no País e do COSCIP/CBM/MA. Ficando o
empreendedor responsável por suas implementações conforme este memorial.

4. RESPONSÁVEL TÉCNICO.

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Bruno Anderson Pinheiro Dias
Engenheiro Civil
CREA: 111585137-3