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Toaz - Info Mecanica Dos Solos Caputo Vol 1 e 2 Ok PR
Toaz - Info Mecanica Dos Solos Caputo Vol 1 e 2 Ok PR
PEDOLOGIA
É a que estuda as camadas superficiais da crosta terrestre, em particular sua formação e
classificação.
TIPOS DE SOLOS
COMPOSIÇÃO MINERAL
Minerais argílicos
Densidade relativa: é o peso da parte sólida e o peso de igual volume de água pura a
4°C. Numericamente tem o mesmo valor do peso específico, só que sendo adimensional.
Pode ser definida em laboratório através do ensaio do picnômetro.
Atividade superficial dos solos finos (A): as partículas sólidas do solo em contato com a
água atraem o íon H+, formando uma camada de água adsorvida. Essa água se comporta
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de maneira diferente da água normal, visto que está sob elevada pressão e têm o estado
físico semi- sólido.
Coeficiente de uniformidade
CU=D60/D10
D60: é o diâmetro abaixo do qual se situam 60% do peso das partículas.
D10 (diâmetro efetivo): análogo ao D60
Outro coeficiente empregado é o coeficiente de curvatura (CC), permite identificar
eventuais descontinuidades ou concentração muito elevada de materiais grossos.
Considera o solo bem graduado quando CC está entre 1 e 3.
CC=D30²/D10*D60
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Classificação trilinear dos solos: baseia-se na fração de areia, argila e silte constituintes
do solo. Esse método utiliza as propriedades trigonométricas do triângulo eqüilátero
Umidade: é definida como a relação entre o peso da água contida no solo e a o peso da
parte sólida do solo. Em campo pode ser medida através do spedy (aparelho que usa o
carbureto de cálcio) e no laboratório com o uso da estufa.
Peso específico aparente do solo: é definido como o peso total da amostra pelo seu
volume total. Em campo pode ser medido através do ensaio do frasco de areia.
Peso específico aparente do solo seco: semelhante ao anterior, mas utiliza-se o peso da
parte sólida do solo.
Grau de compacidade: é o estado natural de um solo não coesivo. É obtido entre relação
matemática entre índice de vazios (máximo, mínimo e natural).
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CAPÍTULO 06: PLASTICIDADE E CONSISTÊNCIA DOS SOLOS
LIMITES DE CONSISTÊNCIA
Limites de Atteberg
LL: é a umidade na qual o solo perde sua capacidade de fluir e passa a ser plástico. É
medido pelo aparelho de Casagrande, umidade na qual um sulco padrão se fecha aos 25
golpes.
LP: é a umidade na qual o solo deixa de ser plástico, passando a ser semi-sólido. É
medido a través do ensaio no qual um cilindro (d=3mm e L=10cm) começa a se fraturar.
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CAPÍTULO 06: FENÔMENOS CAPILARES
A pressão capilar cresce à medida que a água se evapora explicando a contração dos
solos com a perda da umidade.
Escala de permeabilidade
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Permeâmetro de carga variável: utilizado para medir a permeabilidade de solos finos.
Teoria do adensamento
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CAPÍTULO 10: TENSÕES E DEFORMAÇÕES. ELASTICIDADE, PLASTICIDADE E
REOLOGIA.
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Ensaio de compressão triaxial
Esse resultado é mais usado e teoricamente produz melhores resultados que o ensaio de
cisalhamento direto.
é a tensão aplicada na parte superior do corpo de prova.
é a tensão confinante aplicada ao corpo de prova.
Ensaio rápido com pré-adensamento (CV): é aplicada lentamente e é aplicada
rapidamente
No cisalhamento das areias fofas saturadas ocorre o escoamento fluido dessas areias
provocado pelo acréscimo da pressão neutra e conseqüentemente o decréscimo da
resistência ao cisalhamento. A esse fenômeno damos o nome de liquefação das areias.
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melhora a resistência, a permeabilidade, a compressibilidade e a absorção de água. Esse
ganho é promovido devido ao aumento do peso específico do solo. Ao peso específico
máximo corresponde a umidade ótima, umidade essa que todo solo deveria ser
compactado.
Ensaio de Proctor
Umidade X Resistência
Quanto menor a umidade maior a resistência, entretanto não se deve compactar um solo
com umidade acima da ótima, pois o ganho de resistência vem acompanhado de uma
perda do peso específico. Esse maior volume de vazio facilitará o acesso de água,
colocando a estrutura do aterro em condição de risco numa condição de elevação da
umidade (chuva).
Compactação no Campo
Os rolos pé de carneiro são indicados para solos coesivos e os rolos pneumáticos são
indicados para todos os tipos de solos.
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Ensaio de expansão
O corpo de prova moldados sob as condições de proctor é imerso em água por 4 dias,
realização leituras a cada 24 no extensômetro e assim obtém-se a expansão ao final do
ensaio.
Solos grossos: grão é maior que 0,074 mm ( mais que 50% em peso retido na #200).
Solos finos: maioria absoluta é menor que 0,074 mm.
Tufas: solos orgânicos altamente fibrilares.
LL=50% é o limite de compressibilidade dos solos, solos com LL>50% são compressíveis.
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ÍNDICE DE GRUPO (IG)
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De A1 a A7 a granulometrias vai diminuindo e a plasticidade aumentando.
Trado: os trados são indicados para sondagens de pequenas profundidades, baixo custo e
inapropriadas para solos moles, areias fofas e saturadas, rochas e pdregulho.
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SPT: consiste na cravação de 45cm, por dentro de um tubo de sondagem de um
amostrador de 65kg, caindo de uma altura de 75cm. O Nspt será a soma dos golpes
necessários para cravar os dois últimos trecho de 15cm.
Amostradores para solos não coesivos: esses amostradores, diferente do usado para
solos coesivos, têm placas na parte inferir o que impossibilita a queda da amostra, visto
que a coesão não suficiente para manter a estabilidade do conjunto.
Sondagem rotativa: usada para terrenos rochosos ou rochas, utiliza-se uma broca vazada
que trás em seu interior uma amostra denominada testemunho.
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Vane test: utilizado para medir a resistência ao cisalhamento de solos coesivos, através
da aplicação de um momento na palheta. Com a área da palheta e o momento aplicado
obtém-se a resistência ao cisalhamento do solo.
Medida da Pressão Neutra: utiliza-se um tubo com uma placa poro na extremidade
inferior, a altura da água que subir será equivalente a pressão neutra.
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MECÂNICA DOS SOLOS – CAPUTO VOL 2.
ESTACAS PRANCHA: são estacas cravadas, podem ser de madeira, aço ou concreto. As
estacas metálicas vêm se destacando pela facilidade de cravação e de recuperação, maior
regularidade, melhor estanqueidade, etc.
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Para pequenas profundidades pode ser realizada em ancoragem, profundidades maiores
exigem ancoragem.
AQUÍFEROS
TIPOS DE FUNDAÇÔES
FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS
BLOCOS: usualmente em concreto simples ou ciclópico e com grande altura, o que lhe
conferem uma rigidez apreciável. Trabalham a compressão simples.
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FUNDAÇÕES PROFUNDAS
ESTACAS: são peças alongadas, que são cravadas ou confeccionadas in loco, a fim de
transmitir a carga da estrutura a uma camada resistente.
TUBULÕES: são fundações cilíndricas com base alargada ou não, destinadas as transmitir
as cargas da estrutura.
OUTROS TIPOS
OBSERVAÇÕES:
As fundações devem sempre se situar em planos horizontais, embora não
necessariamente no mesmo nível, podem ser realizadas em degraus.
FÓRMULA DE RANKINE: considera-se o solo não coesivo como uma fundação corrida.
Segundo Rankine formam-se planos de ruptura definidos por 45° e 45 +/2 com a
horizontal.
TIPOS DE AQUÍFEROS: o nível atingido pela água no poço artesiano define o nível
piezométrico do aqüífero, enquanto que no aqüífero livre a água eleva-se até o nível
freático. Dependendo da pressão artesiana podem surgir os chamados poços surgentes,
que se elevam a alguns metros.
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BOMBEAMENTO DIRETO DA ESCAVAÇÃO: utilizado em obras de pequeno porte, pois
esse método ocorre o carreamento das partículas finas do solo, podendo ocasionar,
recalques solapamentos nas fundações vizinhas.
Existe a possibilidade de ruptura do fundo da escavação, devida a subpressão da água,
quando esta superar o peso específico do solo.
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BOMBAS DE PROFUNDIDADE: consiste em recalcar, por meio de bombas submersas
colocadas no fundo de um tubo friltante, é recomendado para executar rebaixamentos a
uma grande profundidade.
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CAPÍTULO 13: ESTACAS
ESTACAS MEGA: são estacas pensadas, utilizadas para evitar vibrações ou para reforços
de fundações já existentes. O próprio processo de cravação da estaca Mega submete a
uma prova de carga de 1,5 vezes sua carga de trabalho.
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ESTACAS FRANKI: semelhante ao processo das estacas Strauss, entretanto a cravação
do tubo dar-se com o apiloamento de uma bucha de concreto na ponta do tubo. Esse
processo gera uma grande vibração, podem ser aplicadas inclinadas com até 25°.
ESTACAS METÁLICAS: possui uma grande variedade de perfis, elas deverão resistir à
corrosão, usam-se perfis de trilhos de trens.
OBS: A nega é a penetração que sofre a estaca ao receber um golpe do pilão, no final da
cravação. A nega é uma condição necessária para a prova e carga, mas não suficiente.
TUBULÕES A CÉU ABERTO: tem seu emprego limitado a solo coesivo e acima do NA. A
escavação é feita manualmente até a cota de fundação onde é realizado o alargamento da
base. Em terrenos não coesivos podem-se utilizar escoras para a escavação.
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TUBULÕES A ARA COMPRIMIDO: o princípio básico dos tubulões de ar comprimido é
manter a água afastada, usam-se a campânula ou câmara de equilíbrio, construída de
chapa de aço, e um compressor, que fornecer o ar comprimido.
CAIXÕES: há casos em que se prefere substituir os tubulões por caixões. É o que o ocorre
na fundação de um pilar de uma ponte em que a substituição de dois ou mais tubulões
pode ser mais econômico.
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CAPÍTULO 19: REFORÇO DE FUNDAÇÕES
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ESTABILIZAÇÃO POR ADIÇÃO DE AGLUTINATES
SOLO CAL: certos solos argilosos apresentam uma apreciável melhoria de qualidade
quando misturado com cal.
ESTABILIZAÇÃO DE TALUDES
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EMPREGO DE MATERIAIS ESTABILIZANTES: visa à melhoria do solo pela mistura de
alguns produtos químicos.
UTILIZAÇÃO DE BERMAS: são banquetas de terra colocadas nos pés dos taludes,
ocasionando o aumento do peso próprio que por sua vez redistribui as tensões de
cisalhamento.
RECALQUES
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PLACAS DE APROXIMAÇÃO: pontes e aterro de acesso recalcam diferencialmente,
podendo haver entre os dois um desnivelamento, para corrigir esse inconveniente usa-se
as placas de aproximação.
ESTUDOS PRELIMINARES
TOPOGRÁFICO
HIDROLÓGICAS
GEOLÓGICAS
GEOTÉCNICAS
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TIPOS DE BARRAGEM
BARRAGENS DE PESO: têm sua estabilidade assegurada pelo peso próprio da estrutura.
Geralmente possuem seção trapezoidal. O terreno de fundações deve ter boas
características de resistência, deformidade e estanqueidade.
As condições devem ser examinadas nas duas condições do nível d’água do reservatório:
nível máximo do reservatório e mínimo da barragem.
Barragem abóbada caracteriza-se por sua pronunciada curvatura, suas seções trabalham
predominantemente à compressão, são estruturas hiperestáticas.
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As barragens zoneadas são formadas essencialmente por um núcleo de terra
impermeável, limitado por zonas permeáveis que asseguram a estabilidade do conjunto.
Os taludes das barragens devem ser protegidos contra as ondas criadas pelo reservatório
e a ação erosiva das águas pluviais.
Os ensaios básicos para os estudos de seleção dos materiais são: análise granulométrica,
limites de consistência, permeabilidade, compactação e resistência ao cisalhamento.
Para o talude de montante deverão ser consideradas duas situações: com o reservatório
cheio e após o brusco esvaziamento. Para o talude de jusante deve-se avaliar os efeitos
das pressões de percolação.
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A crista da barragem deve se situar a uma distância R do nível de água máximo a essa
distância denomina-se revanche (freeboard).
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