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Meditar e Preciso
Meditar e Preciso
junho/2015
www.eftbrasil.net.br
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Se fizermos um voo ao passado da humanidade, encontraremos em quase todas as
civilizações, um conjunto de práticas amplamente utilizadas, genericamente agrupadas sob a
denominação de “Meditações”. Existem referências a isso no Egito antigo, na tradicional
medicina chinesa, na sabedoria hermética dos cabalistas e até mesmo na bíblia, onde
frequentemente se diz que “um profeta ou autoridade espiritual subia a montanha e se retirava
para meditar...”.
Tudo isso é verdade. No entanto, olhos atentos da ciência moderna, começam a perceber
que as práticas meditativas contêm uma sabedoria ainda mais ampla que contempla não apenas
as finalidades evolutivas e espirituais do homem, mas que também exercem uma influência
importantíssima no seu corpo e na sua saúde. Parece que os antigos já sabiam disso: a meditação
também pode ser usada de forma muito eficiente como terapêutica do corpo físico.
No estudo, feito nos Estados Unidos, foram utilizados exames de ressonância magnética para
avaliar a estrutura cerebral de 16 voluntários nas duas semanas anteriores e posteriores ao
programa de oito semanas de Meditação Para a Redução do Estresse da Universidade de
Massachusetts (EUA).
Fonte:
http://saude.ig.com.br/bemestar/saudealternativa/meditacao+altera+fisicamente+o+cerebro/
n1237969590897.html
Pesquisa mostra que meditar ajuda a esquecer a dor, mesmo sem reduzir sua intensidade
Uma nova pesquisa revelou que pessoas que praticam meditação zen continuam a sentir
dores, mas não pensam tanto nelas.
A observação pode ser relevante no tratamento de dores crônicas em pacientes que lutam
contra o impacto de problemas como a artrite e as dores lombares.
“Acreditamos que eles têm as sensações, mais cortam o processo no início, abstendo-se de
interpretar e rotular os estímulos como dolorosos”.
Fonte:
http://saude.ig.com.br/bemestar/saudealternativa/meditacao+zen+e+aliada+contra+dores+cr
onicas/n1237864704430.html
A técnica ganha espaço em instituições renomadas e prova ser eficaz contra um leque cada
vez maior de doenças. Entre elas, a depressão, males cardíacos e até AIDS
Ela chegou ao Ocidente como mais um item da lista de atrações exóticas do Oriente. Hoje, está
se transformando em um dos mais respeitados recursos terapêuticos usados pela medicina que
conhecemos. Está se falando aqui da meditação, uma prática milenar cujo principal objetivo é
limpar a mente dos milhares de pensamentos desnecessários que por ela passam a cada minuto,
ajudando o indivíduo a se concentrar no momento presente.
Também está disponível na Clínica Mayo, outro respeitado serviço de saúde. No Brasil, o método
começa a ganhar espaço, boa parte dele assegurado pela Política de Práticas Integrativas e
Complementares do SUS, implementada em 2006 pelo Ministério da Saúde.
Ela incentiva o uso, pela rede pública, de uma série de práticas não convencionais – como a
medicina tradicional chinesa, a acupuntura e a fitoterapia – para auxiliar no processo de cura.
“Nessas diretrizes, a meditação está prevista como parte integrante da medicina chinesa”,
explica a médica sanitarista Carmem De Simoni, coordenadora do programa.
A atriz Cláudia Ohana, 46 anos, aderiu ao método há dez anos. Foi uma das formas que escolheu
para diminuir a ansiedade, que lhe provoca irritação e dor de estômago. “Depois de uma semana
de prática, fico mais tranquila e paciente.”
Para ela, a técnica diminui o stress causado pelo excesso de trabalho e pela vida na cidade
grande. “É praticamente uma PÍLULA de felicidade”, afirma. [...]
Isso quer dizer que, aos olhos dos pesquisadores, foi despida de qualquer caráter esotérico,
mostrando-se, ao contrário, um recurso possível a todos – ninguém precisa ser guru indiano
para praticá-lo – e de fato capaz de promover no organismo mudanças fisiológicas importantes.
A profusão de pesquisas que apontam algumas dessas alterações é grande. Os resultados mais
impressionantes vêm dos estudos que se propõem a investigar seus efeitos no cérebro.
Outra frente de pesquisas tenta decifrar seu impacto nas doenças mentais. Novamente, as
conclusões são bem animadoras. Na Universidade de Exeter, na Inglaterra, o pesquisador
Na Universidade George Washington, nos Estados Unidos, a técnica provou-se uma aliada no
tratamento de crianças com transtorno de hiperatividade e déficit de atenção. “Houve redução
de 50% dos sintomas após três meses de prática”, disse à ISTOÉ Sarina Grosswald, coordenadora
da pesquisa. [...]
O segredo que possibilita efeitos dessa magnitude nestes tipos de patologias é o fato de a
meditação ensinar o indivíduo a viver o presente, sem antecipar medos e sofrimentos. “E
como o ato de pensar é “desligado”, a mente transcende seu estado ocupado e experimenta um
profundo silêncio”, explica Sarina Grosswald.
“O corpo, por sua vez, fica totalmente relaxado.” É este o mecanismo que também explica parte
do seu poder contra a dor. “O método ajuda os pacientes a perceberem a dor e a deixá-la ir
embora, sem se prender a ela”, disse à ISTOÉ Paula Goolkasian, da Universidade da Carolina do
Norte, nos Estados Unidos. Ela faz parte de uma equipe que estuda intensamente a relação entre
dor e meditação e é autora de alguns artigos científicos a respeito do tema.
Permeando todos esses processos, porém, está a redução do stress proporcionada pelo método
– e os benefícios advindos disso. O controle da tensão implica mudanças importantes na química
cerebral, entre elas a diminuição da produção do cortisol. [...]
A ciência registrou ainda mais um impacto positivo da redução do stress promovida pelo
método: o auxílio contra a AIDS.
A doença caracteriza-se pelo ataque do vírus HIV aos linfócitos CD-4 (células que integram o
sistema de defesa do corpo). Por causa disso, o corpo fica mais vulnerável a infecções, podendo
sucumbir a elas. Mas é sabido que outro inimigo dos exércitos de defesa é o stress: o hormônio
cortisol enfraquece seu funcionamento. Por isso, diminuir a tensão é uma maneira de evitar que
isso aconteça.
Após oito semanas, os que a praticaram não apresentavam perda de CD-4, ao contrário dos
outros participantes. Isso revela que a meditação reduziu o stress. Dessa maneira, contribuiu
para preservar o sistema imunológico dos pacientes, ajudando a retardar o avanço do HIV.
“E a técnica não exige mudanças no estilo de vida”, completa Kleber Tani, diretor da seção
carioca da Sociedade Internacional de Meditação.
Uma exploração no cérebro de Matthieu Ricard mostrou que, graças à meditação, o budista
teria conseguido mudar o cérebro
Ela chegou ao Ocidente como mais um item da lista de atrações exóticas do Oriente....
Quando Matthieu Ricard meditou em compaixão, o cérebro dele produziu níveis de ondas gama
ligadas à consciência, atenção, aprendizado e memória que nunca haviam sido relatados na
literatura da neurociência. A exploração do cérebro de Ricard revelou que, graças à meditação,
ele tem uma capacidade incrivelmente anormal de sentir felicidade e uma propensão reduzida
para a negatividade.
Matthieu Ricard tem 66 anos de idade e é um dos monges mais célebres do Himalaia, além de
ser conselheiro de confiança de Dalai Lama.
Filho do renomado filósofo francês Jean-François Revel e da pintora de aquarela abstrata Yahne
Le Toumeline, Matthieu cresceu próximo aos intelectuais de Paris. Em 1972, Matthieu se tornou
PhD em genética molecular, pelo Instituto Pasteur, mas decidiu abandonar a carreira científica
para se dedicar ao budismo.
O francês descreve o budismo como “uma ciência da mente” e sonha em mostrar como a
meditação pode alterar o cérebro humano e melhorar a felicidade das pessoas da mesma forma
que levantar peso afeta os músculos. E ele é a melhor prova disso.
Em uma palestra recente no Google, Matthieu Ricard mostra como se inspira para ser mais feliz
Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI323192-17770,00-
MONGE+BUDISTA+E+DECLARADO+O+HOMEM+MAIS+FELIZ+DO+MUNDO.html
Podemos chamar de meditação, a qualquer prática capaz de “silenciar” por algum tempo a
nossa mente de todas as preocupações e pensamentos advindos do mundo cotidiano.
Como já amplamente mencionado nos textos acima, existem inúmeros benefícios orgânicos,
mensuráveis e catalogados que a prática constante da meditação proporciona. Mas apesar de
tudo, poderíamos dizer que estes são apenas “benefícios colaterais” do processo.
Propiciar o estado de “mente vazia” é altamente benéfico para o organismo porque o libera de
tensões desnecessárias, possibilitando “espaço” para que a sabedoria do corpo possa trabalhar
sem que o agente causador do problema – a mente pensante e condicionada – interfira. É
como se soltássemos o freio de mão corporal.
Mas as impurezas físicas nas células têm seu equivalente na mente: temor, raiva, avidez,
compulsividade, dúvida e outras emoções negativas. Operando no nível quântico, elas podem
ser mais destrutivas do que qualquer toxina química – e este é o objetivo primordial do processo:
reconhecer processos destrutivos e transformá-los em consciencia.
Meditar é uma questão de superar todas as limitações mentais, nos levando ao descobrimento
de nossa essência espiritual e elevando a frequência da nossa consciência.
Talvez você já tenha vivido momentos únicos em sua vida quando, talvez sob a pressão de
circunstâncias externas, a mente torna-se muito aguda e clara, completamente focada,
enraizada no aqui e agora.
Você É – e percebe que não importa o que ocorre no lado de fora, a sensação de paz e
serenidade interior são tão nítidas quanto o sol do meio-dia.
Pra facilitar a pratica aos iniciantes, abaixo estão 2 links de áudios que conduzem ao processo
meditativo, ou seja, o silêncio e a pura percepção. Não considero que um seja “melhor” que o
outro, mas cada pessoa deve encontrar aquele que mais se adapte a sua energia. Eles são
necessários apenas nos primeiros dias, com o tempo você próprio conduz o processo, e
futuramente perceberá que este novo “estado de consciência” será incorporado naturalmente
em suas atividades diárias.
http://www.mediafire.com/listen/uo2nh6jcmdfciho/03_meditar_examinando_o_corpo.mp3
http://www.mediafire.com/listen/97sehevnjh11j0t/02_meditar_respirando.mp3