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INFECÇÕES
SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
Diego Rafael Ferreira de Oliveira; André Luiz dos Santos Castelo Branco; Andrey
Freire França; Ânia Patrícia Bevenuto da Silva; Cibely Maria de Souza; Diedja de
Andrade Bandeira; Elvis Francisco do Monte; Fernanda Karine Glória dos Anjos;
Filipe Henrique Cabral de Albuquerque; Flávio Beserra Barbosa; Gladistone
Cunha dos Santos; Hosana Aparecida Pereira; Igor Vinícius Pereira Cunha;
Jackson Atos Ferreira de Souza; Janaina Freire Clementino Mendes; José
Ivyrson de Paula; Leonardo Ramos de França; Lindinelha da Hora Correia;
Marcelo Vieira Bezerra; Mariana Xavier dos Santos; Thaís Soares da Silva;
Isabella Macário Ferro Cavalcanti
(Organizadora)
ISTs
INFECÇÕES SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
Diego Rafael Ferreira de Oliveira; André Luiz dos Santos Castelo Branco; Andrey
Freire França; Ânia Patrícia Bevenuto da Silva; Cibely Maria de Souza; Diedja de
Andrade Bandeira; Elvis Francisco do Monte; Fernanda Karine Glória dos Anjos;
Filipe Henrique Cabral de Albuquerque; Flávio Beserra Barbosa; Gladistone
Cunha dos Santos; Hosana Aparecida Pereira; Igor Vinícius Pereira Cunha;
Jackson Atos Ferreira de Souza; Janaina Freire Clementino Mendes; José
Ivyrson de Paula; Leonardo Ramos de França; Lindinelha da Hora Correia;
Marcelo Vieira Bezerra; Mariana Xavier dos Santos; Thaís Soares da Silva;
Isabella Macário Ferro Cavalcanti
(Organizadora)
Volume 1
1ª Edição
Belém-PA
2021
https://doi.org/10.46898/rfbe.9786558891215
I43
ISBN: 978-65-5889-121-5
DOI: 10.46898/rfbe.9786558891215
CDD 571.9
Nossa missão é a difusão do conhecimento gerado no âmbito acadêmico por meio da organização e da
publicação de livros digitais de fácil acesso, de baixo custo financeiro e de alta qualidade!
Nossa inspiração é acreditar que a ampla divulgação do conhecimento científico pode mudar para me-
lhor o mundo em que vivemos!
Conselho Editorial:
Prof. Dr. Ednilson Sergio Ramalho de Prof.ª Me. Neuma Teixeira dos Santos -
Souza - UFOPA (Editor-Chefe). UFRA.
Prof.ª Drª. Roberta Modesto Braga - Prof.ª Me. Antônia Edna Silva dos Santos
UFPA. - UEPA.
Prof. Me. Laecio Nobre de Macedo - Prof. Dr. Carlos Erick Brito de Sousa -
UFMA. UFMA.
Prof. Dr. Rodolfo Maduro Almeida - Prof. Dr. Orlando José de Almeida Filho
UFOPA. - UFSJ.
Prof.ª Drª. Ana Angelica Mathias Macedo Prof.ª Drª. Isabella Macário Ferro Caval-
- IFMA. canti - UFPE.
Prof. Me. Francisco Robson Alves da Sil- Prof. Dr. Saulo Cerqueira de Aguiar Soa-
va - IFPA. res - UFPI
Prof.ª Drª. Elizabeth Gomes Souza - Prof.ª Drª. Welma Emidio da Silva - FIS.
UFPA.
Diagramação e capa:
Os autores.
Revisão de texto:
Os autores.
7 APRESENTAÇÃO
8 CAPÍTULO 1: DSTs x ISTs
Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) ou Infecções Sexualmente
Transmissíveis (ISTs): do que estamos falando?
Mas afinal, o que é IST?
Sintomas das ISTs: como eles se manifestam?
Corrimentos
Verrugas anogenitais
Feridas
Como é feito o diagnóstico das ISTs?
Referências
42 CAPÍTULO 4: SÍFILIS
O que é Sífilis?
Como vou saber se peguei?
Teste seus conhecimentos sobre a Sífilis!
Referências
53 CAPÍTULO 5: GONORREIA
História em quadrinhos
Referências
APRESENTAÇÃO
O Mestrado Profissional em Ensino de Biologia em Rede
Nacional (PROFBIO) objetiva a qualificação profissional de docentes das redes
públicas de ensino como forma de fomentar a transposição didática nos
conteúdos de biologia do ensino médio.
Atenciosamente,
7
CAPÍTULO 1
DSTs x ISTs
CONHECER
PARA SE
PREVENIR!
8
DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS (DSTs) OU INFECÇÕES
SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (ISTs):
DO QUE ESTAMOS FALANDO?
As doenças que se propagam através de contato sexual eram definidas
como Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs). Com o avanço dos
estudos e das pesquisas houve uma reformulação nessa nomenclatura que
passou a ser denominada de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).
É importante
saber esta
diferenciação!
9
MAS AFINAL, O QUE É IST?
As ISTs podem causar doenças que muitas vezes não são visíveis a olho nu, mas
podem ser propagadas de diversas formas. Dentre as principais formas de
transmissão estão o contato sexual oral, vaginal ou anal sem o uso de
preservativos com uma pessoa que esteja infectada. A transmissão de uma IST
também pode ocorrer de forma passiva, ou seja, da mãe para a criança durante
a gestação, amamentação ou parto. Outra forma menos comum de adquirir
uma IST é por meio não sexual que ocorre quando há contato de mucosas ou
secreções corporais de pessoas contaminadas com a pele não íntegra ou
mucosas de um indivíduo não infectado. Essa forma de infecção pode ocorrer
através de transfusão de sangue contaminado, pelo compartilhamento de
agulhas (no uso de drogas injetáveis ou agulhas de tatuagens), lâminas de
barbear ou em casos de acidentes ocupacionais com materiais
perfurocortantes.
10
I S T s
Porém, outros sinais e sintomas visíveis também podem surgir de acordo com a
infecção adquirida, como por exemplo:
Os sintomas das IST surgem, principalmente, nos órgãos genitais, mas também
pode surgir em outras partes do corpo como língua, palma das mãos, dentre
outros.
IMPORTANTE LEMBRAR!!
As três principais manifestações clínicas das ISTs: corrimentos,
verrugas anogenitais e feridas.
11
CORRIMENTOS
- Podem possuir diversas tonalidades, como: esbranquiçados; esverdeados ou
amarelados, dependendo da IST;
IMPORTANTE!!
12
VERRUGAS ANOGENITAIS
São causadas pelo Papiloma Vírus Humano (HPV) e podem aparecer em forma de
couve-flor, quando a doença está em estágio avançado. De modo geral, as verrugas
anogenitais não ocasionam dor, porém pode ocorrer irritação ou coceira.
FERIDAS
- Aparecem nos órgãos genitais ou em qualquer parte do corpo, com ou sem dor;
- Pode haver uma variação no tipo de feridas, dentre elas: vesículas, úlceras e manchas.
ATENÇÃO!!!
13
COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO
DAS ISTS?
Como abordado anteriormente as ISTs além de possuírem uma alta incidência
na população brasileira, também possui múltiplas apresentações clínicas. Com
relação a seu diagnóstico, inicialmente é realizado uma anamnese, e em
seguida pode ser realizado o exame físico. Durante o exame físico, deve-se
proceder, quando indicado, à coleta de material biológico para a realização de
testes laboratoriais ou rápidos.
O diagnóstico das ISTs pode ocorrer de duas formas: diagnóstico clínico, onde o
diagnóstico se baseia apenas nos aspectos clínicos e os agentes etiológicos são
definidos sem o apoio de testes laboratoriais ou rápidos. A segunda forma de
identificar uma IST é através do diagnóstico clínico associado ao diagnóstico
laboratorial. Nesse caso, utilizam-se exames laboratoriais para a identificação
dos agentes etiológicos.
14
REFERÊNCIAS
SILVA, Allexy Luiz Ribeiro. A importância das práticas preventivas contra as infecções
sexualmente transmissíveis com foco em alunos do ensino médio de uma escola pública
no município de Baixa Grande do Ribeiro-PI. 2020. Trabalho de Conclusão de Curso
(Especialização em Ensino de Ciências) - Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Piauí, Uruçuí, 2020.
15
CAPÍTULO 2
ISTS
INFECÇÕES
SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
CONHECER
PARA SE
PREVENIR!
16
O QUE É O HPV?
Existem mais de 150 tipos de HPV, sendo que 40 tipos podem infectar o
trato ano genital;
17
SINAIS DA DOENÇA CAUSADA
PELO HPV?
18
SINTOMAS
- Na maioria das pessoas assintomática;
19
TRANSMISSÃO
IMPORTANTE!!
Muitas pessoas não apresentam sintomas de infecção pelo HPV,
mas são capazes de transmitir o vírus. Por isso a importância do uso
de preservativo nas relações sexuais, da realização periódica de
exames e do diálogo entre os casais.
20
DIAGNÓSTICO DA INFECÇÃO
CAUSADA PELO HPV?
O diagnóstico das alterações promovidas pela infecção causada pelo HPV pode ser:
EXAME CLÍNICO
TÉCNICAS DE MAGNIFICAÇÃO
- Trata-se de uma forma subclínica de diagnóstico. Nessa técnica é
possível visualizar lesões na vulva, na vagina e no colo do útero, em
maior aumento ou com maior nitidez, após a aplicação de ácido acético
ou solução de Schiller, através do exame de Colposcopia;
DIAGNÓSTICO MOLECULAR
21
TRATAMENTO
Não existe tratamento comprovado cientificamente para os casos
assintomáticos.
TRATAMENTO DE VERRUGAS
Aplicação de
substância ácida
em consultório
médico; Aplicação de
medicamento em
forma de creme pelo
próprio paciente; Cauterização elétrica I
ou cirúrgica em
casos de múltiplas
S
lesões.
T
s
TRATAMENTO DE LESÕES INTERNAS
Retirada cirúrgica
com anestesia local
em consultório
médico; Em algumas situações
pode ser necessário
uma cirurgia mais
profunda em centro
cirúrgico.
22
HPV x CÂNCER
23
PREVENÇÃO
das ISTs, mas não protege totalmente a transmissão do HPV, pois não
evita o contato com outras áreas que possam estar afetadas, como: vulva,
escroto e base do pênis.
24
VACINAÇÃO
- Prevenir o HPV é melhor do que tratá-lo;
I
I
IDADE VACINA DOENÇA EVITÁVEL DOSE
S
S 9 anos*
(meninas)
Papiloma
Previne o Papiloma,
Vírus Humano que
Duas doses com T
T 11 a 14 anos
Vírus Humano
(HPV)
causa câncer e
seis meses de
intervalo. s
(meninos) verrugas genitais.
s *Pode ser aplicado até 14 anos 11 meses e 29 dias.
A VACINAÇÃO PREVINE!!!!!
25
REFERÊNCIAS
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE. DEPARTAMENTO DE
ATENÇÃO BÁSICA. Caderno de Atenção Básica: Controle dos cânceres do colo do útero e
da mama. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2 ed., n. 13, 124 p., 2013. Disponível
em:
<https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/controle_canceres_colo_utero_2013.pdf>.
Acesso em: 20 out. 2020.
CARVALHO, Newton Sergio de et al. Associação entre HPV e câncer peniano: revisão da
literatura. DST – J bras Doenças Sex Transm, v. 19, n. 2, p. 92-95, 2007. Disponível em:
<http://www.dst.uff.br/revista19-2-2007/6.pdf>. Acesso em: 28 out 2020.
26
REFERÊNCIAS
HPV E DIAGNÓSTICO. HPVONLINE. Disponível em: <https://hpvonline.com.br/sobre-
hpv/hpv-e-diagnostico/>. Acesso em: 28 out. 2020.
MACÊDO, Francisca Lopes dos Santos et al. Infecção pelo HPV na adolescente. Feminina, v.
43, n. 4, p. 185-188, 2015. Disponível em: <http://files.bvs.br/upload/S/0100-
7254/2015/v43n4/a5312.pdf>. Acesso em: 27 out. 2020.
27
CAPÍTULO 3
ISTS
INFECÇÕES
SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
CONHECER
PARA SE
PREVENIR!
28
HIV/AIDS
O Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) pertence à família
Retroviridae e subfamília Lentivirudae. Esse vírus apresenta um formato
esférico e uma estrutura formada por um envelope de dupla camada de
fosfolipídeos que envolve um nucleocapsídio, onde estão presentes duas fitas
de RNA e as enzimas que servem para a replicação do genoma viral. O HIV
infecta os macrófagos, as células dendríticas e, principalmente os linfócitos T
CD4, que são responsáveis pela modulação da resposta imunológica.
29
HIV/AIDS
Parte das políticas públicas de melhoria da saúde da população envolve
incluir esses temas nas propostas curriculares da escolarização formal. Nesse
sentido, o livro passa a ter uma enorme importância pelo fato de ser o
principal material de apoio. Assim o que será aprendido dependerá
consideravelmente do conteúdo presente nos livros didáticos, que deve ser
bem elaborado para que leve ao público as informações de maneira
adequada.
30
HIV
Quando falamos em IST, uma das primeiras infecções que vêm em nossa mente é a
causada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). Esse vírus ataca o sistema
imunológico, fazendo com que o organismo perca a habilidade de combater outras
infecções, o que facilita a ocorrência de alguns tipos de doenças, como tuberculose,
gripes, meningites, dentre outras.
IMPORTANTE!!!
31
MATERIAIS QUE PODEM
TRANSMITIR O HIV
Sangue e outros materiais contendo sangue contaminado;
Líquido pleural (líquido que fica entre o pulmão e a pleura, que é uma
camada de proteção que envolve o pulmão);
32
MATERIAIS QUE NÃO PODEM
TRANSMITIR O HIV
Suor Lágrimas
Secreções
Fezes nasais
I
I
S
S Vômitos Urina
T
T s
s
Saliva
IMPORTANTE!!
Essas amostras são consideradas infectantes quando tem
sangue presente.
33
I S T s
ASSIM PEGA
AIDS!
Sexo oral sem proteção
Compartilhamento de agulhas
34
I S T s
ASSIM NÃO
PEGA AIDS!
Masturbação
Suor ou lágrima
Doação de sangue
Compartilhamento de roupas
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QUAIS OS SINAIS E SINTOMAS
CLÍNICOS DE UMA PESSOA QUE
CONVIVE COM O HIV?
- Febre, aparecimento de gânglios, crescimento do baço e do fígado,
alterações elétricas do coração e/ou inflamação das meninges nos casos
graves.
Na FASE AGUDA, os
sintomas duram de
três a oito semanas. Na FASE CRÔNICA, os
sintomas estão
relacionados a distúrbios
no coração e/ou no
esôfago e no intestino.
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SINAIS E FASES DA AIDS
A evolução natural da infecção causada pelo HIV divide-se em infecção aguda,
infecção assintomática ou período de latência clínica e infecção sintomática.
INFECÇÃO AGUDA
Ocorre após a transmissão viral. Ela tem a duração média entre duas semanas a
seis meses e se manifesta clinicamente em aproximadamente 50 a 90% dos indivíduos.
Os primeiros sintomas são muito parecidos com os sintomas de uma gripe, como febre
e mal-estar. Por isso, a maioria dos casos passa despercebido, e dura, em média, 14
dias. Pode ocorrer também manchas vermelhas na pele (Rash) que ocorrem 48 a 72
horas após o início da febre e costumam durar entre 5 e 8 dias. O Rash costuma se
apresentar como lesões arredondadas, menores que 1 cm, avermelhadas, com
discreto relevo e distribuídas pelo corpo, principalmente no tórax, pescoço e face.
INFECÇÃO ASSINTOMÁTICA
Marcada pela forte interação entre as células de defesa e as constantes e rápidas
mutações do vírus. A infecção assintomática caracteriza-se por sintomas clínicos
mínimos como, por exemplo, linfadenopatia generalizada persistente ou inexistente,
iniciando no 6º mês de infecção e se estendendo em média de cinco a nove anos. Essa
fase culmina com a pessoa estando sintomática ou laboratorialmente doente. Nessa
fase, o tecido linfoide atua como o maior reservatório de HIV do organismo, porém,
com a evolução da infecção ocorre a sua lenta e progressiva diminuição e, como,
consequência, o vírus novamente é liberado na corrente sanguínea.
37
SINAIS E FASES DA AIDS
INFECÇÃO SINTOMÁTICA
38
EXAME POSITIVO PARA HIV.
O QUE VOU FAZER AGORA?
Essa pergunta surge nos centros de testagem em todo país, desde o início
da epidemia de HIV em meados da década de 80.
Descobrir-se soropositivo dá com certeza um grande choque inicial, que
revela inseguranças e medos que na maior parte do tempo procuramos esconder
e traz à tona questões que sequer eram pensadas antes do diagnóstico.
39
TRATAMENTO
O desenvolvimento e a evolução dos antirretrovirais (ARV) para
tratar o HIV, em 1996, transformaram o que antes seria uma
infecção fatal em uma condição crônica controlável, apesar de
ainda não haver cura. Por isso, o uso regular dos ARV é
fundamental para garantir o controle da doença e prevenir a
evolução para a AIDS.
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REFERÊNCIAS
COLABORE E CRIE DESIGNS INCRÍVEIS. Canva, 2021. Disponível em:
<https://www.canva.com/pt_br/>. Acesso em: 10 jan. 2021.
MONTEIRO, Paulo Henrique Nico; GOUW, Ana Maria Santos; BIZZO, Nelio. Análise dos
conteúdos de saúde nos livros didáticos para o ensino fundamental: o tema das Doenças
Sexualmente Transmissíveis e AIDS. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM
EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS, 07., 2010, Florianópolis. Anais [...]. Florianópolis, SC, 1-12, 2009.
Disponível em: <http://www.fep.if.usp.br/~profis/arquivos/viienpec/VII%20ENPEC%20-
%202009/www.foco.fae.ufmg.br/cd/pdfs/319.pdf>. Acesso em: 11 jan. 2021.
PATEL, Pragna et al. Estimating per-act HIV transmission risk: a systematic review. AIDS,
London, v. 28, n. 10, p. 1-18, 2014. Disponível em:
<https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6195215/pdf/nihms867478.pdf>.
Acesso em: 10 jan. 2021.
PRETTY, Iain A.; ANDERSON, Gail S.; SWEET, David J. Human bites and the risk of human
immunodeficiency virus transmission. The American journal of forensic medicine and
pathology, v. 20, n. 3, p. 232-239, 1999. Disponível em:
<https://journals.lww.com/amjforensicmedicine/Abstract/1999/09000/Human_Bites_and
_the_Risk_of_Human_Immunodeficiency.3.aspx>. Acesso em: 10 jan. 2021.
TADEU, Marcos Vinicius Borges. Tenho HIV. E agora? Agência AIDS, 2018. Disponível em:
<https://agenciaaids.com.br/artigo/tenho-hiv-e-agora/>. Acesso em: 11 jan. 2021.
41
CAPÍTULO 4
ISTS
INFECÇÕES
SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
SÍFILIS
CONHECER
PARA SE
PREVENIR!
42
I S T s
Vamos aprender
sobre uma IST!
SÍFILIS
O que é?
- Sintomas - Prevenção - Diagnóstico -Tratamento
Vamos
embarcar
juntos nessa!!!
43
O QUE É SÍFILIS?
A DOENÇA
A BACTÉRIA
PERNAMBUCO EM NÚMEROS
44
SÍFILIS ADQUIRIDA
VIA INDIRETA
SÍFILIS CONGÊNITA
45
I S T s
E se eu pegar,
o que faço?
S
46
COMO VOU SABER SE PEGUEI?
PRINCIPAL SINTOMA
O primeiro sintoma da Sífilis é uma ferida que não sangra, não dói e não tem secreção. Ela
surge após o contato direto com a ferida de Sífilis de outra pessoa. No entanto, os sintomas
têm tendência a ir evoluindo, mesmo sem tratamento, variando de acordo com a fase da
infecção:
SÍFILIS PRIMÁRIA
O estágio inicial da doença surge cerca de 3 semanas após o contato com a bactéria
Treponema pallidum. Essa fase é caracterizada pelo aparecimento do cancro duro, pequena
ferida ou caroço que não dói nem causa desconforto, e que desaparece após cerca de 4 a 5
semanas, sem deixar cicatrizes, mesmo sem tratamento. Nos homens, essa ferida
geralmente aparece em volta do prepúcio, enquanto nas mulheres ela surge nos pequenos
lábios ou na parede vaginal. Também é comum o aparecimento dessa ferida no ânus, na
boca, na língua, nas mamas ou nos dedos das mãos. Neste período, também podem surgir
ínguas na virilha ou próximo à região afetada.
SÍFILIS SECUNDÁRIA
Após o desaparecimento das lesões do cancro duro, segue um período de inatividade que
pode durar de seis a oito semanas. Então inicia a Sífilis secundária caso a doença não seja
identificada e tratada. Desta vez, o comprometimento ocorrerá na pele e nos órgãos
internos, já que a bactéria foi capaz de multiplicar e se espalhar para outros locais do corpo
por meio da corrente sanguínea. As novas lesões são caracterizadas como manchas rosadas
ou pequenos caroços acastanhados que surgem na pele, na boca, no nariz, nas palmas das
mãos e nas plantas dos pés, podendo haver algumas vezes também descamação intensa da
pele. Outros sintomas que podem surgir são:
Manchas vermelhas na pele, na boca, no nariz, nas palmas das mãos e nas plantas
dos pés; descamação da pele; ínguas em todo o corpo, mas principalmente na região
genital; dor de cabeça; dor muscular; dor de garganta; mal estar; febre leve,
geralmente abaixo de 38 ℃; falta de apetite e perda de peso.
Essa fase continua durante os dois primeiros anos da doença, e surge em forma de surtos
que regridem espontaneamente mesmo sem tratamento, mas que passam a ser cada vez
mais duradouros.
S
47
COMO VOU SABER SE PEGUEI?
SÍFILIS TERCIÁRIA
Aparece em pessoas que não conseguiram combater espontaneamente a doença na sua fase
secundária ou que não fizeram o tratamento adequado. Neste estágio, a Sífilis é
caracterizada por:
SÍFILIS CONGÊNITA
Acontece quando o bebê adquire Sífilis durante a gestação ou no momento do parto. A Sífilis
congênita acontece normalmente devido à gestante que possui Sífilis, mas não fez o
tratamento correto para a doença. A sífilis durante a gravidez pode causar aborto, mal
formações ou morte do bebê ao nascer. Em bebês vivos, os sintomas podem surgir desde as
primeiras semanas de vida até mais de 2 anos após o nascimento, e incluem:
48
E agora, como faço
para não pegar essa
doença??
I
S - O acompanhamento das
gestantes e parceiros sexuais
T durante o pré-natal de qualidade
contribui para o controle da Sífilis
s congênita.
Preste
atenção!
!!
49
- O teste rápido de Sífilis está disponível nos
serviços de saúde do SUS, sendo prático e de
fácil execução, com leitura do resultado em,
no máximo, 30 minutos, sem a necessidade
de estrutura laboratorial. Esta é a principal
forma de diagnóstico da Sífilis.
50
TESTE SEUS CONHECIMENTOS
SOBRE A SÍFILIS!
1. A Sífilis é 2. O contágio, via
Sabe dizer o que transmitida por sexual, acontece
é FATO ou FAKE?? um vírus? apenas através de
feridas nos órgãos
sexuais?
( ) FATO ( ) FATO
( ) FAKE ( ) FAKE
51
REFERÊNCIAS
AFONSO, Ofélia. O que sabe sobre sífilis? 10 factos e mitos. Blog Lusíadas. Rio de Janeiro,
2018. Disponível em: <https://rotasaude.lusiadas.pt/doencas/sintomas-e-
tratamentos/sifilis-10-factos-e-mitos/>. Acesso em: 27 out. 2020.
52
CAPÍTULO 5
ISTS
INFECÇÕES
SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
GONORREIA
CONHECER
PARA SE
PREVENIR!
53
I
I
S
S
T
T s
s
54
55
56
57
REFERÊNCIAS
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. PROGRAMA NACIONAL DE DST/AIDS. Cultura, isolamento
e identificação da Neisseria gonorrhoeae. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 72 p.,
1997. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd07_06.pdf>. Acesso
em: 28 nov. 2020.
MEIRA, Laio; GAGLIANI, Luiz Henrique. A patogênese da gonorreia e sua disseminação pelo
mundo. UNILUS Ensino e Pesquisa, Santos, v. 12, n. 26, p. 56-57, jan-mar, 2015. Disponível
em: <http://revista.unilus.edu.br/index.php/ruep/article/view/217/u2015v12n26e217>.
Acesso em: 28 nov. 2020.
PENNA, Gerson Oliveira; HAJJAR, Ludhmila Abrahão; BRAZ, Tatiana Magalhães. Gonorréia.
Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v. 33, n. 5, p. 451-464, set-out,
2000. Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/rsbmt/v33n5/3125.pdf>. Acesso em: 28
nov. 2020.
58