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POP

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

CONFERÊNCIA DE SILOS
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
TÍTULO:
CONFERENCIA SILOS

Páginas: 06 Revisão: Elaboração: Próxima revisão: Codificação:


00 02/07/2021 01/07/2022 SIL-SEG:0001

1 - OBJETIVOS

Estabelecer métodos seguros para trabalhos envolvendo “CONFERENCIA DE SILOS”


na Unidade da CDA ALIMENTOS – “ANÁPOLIS-GO”, válido para funcionários próprios
e terceiros que executem os serviços.

2 - REFERÊNCIAS

Atividades desenvolvidas na unidade de Anápolis-GO

3 – ASPECTOS DA LEGISLAÇÃO

NR – 35
35.1.2 Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros)
do nível inferior, onde haja risco de queda.

4 – QUALIFICAÇÃO/CAPACITAÇÃO

35.3.2 Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi
submetido e aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de
oito horas, cujo conteúdo programático deve, no mínimo, incluir:
a) normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;
b) análise de Risco e condições impeditivas;
c) riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e controle;
d) sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva;
e) equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura: seleção, inspeção,
conservação e limitação de uso;
f) acidentes típicos em trabalhos em altura;
g) condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate e de
primeiros socorros.
35.4.1.1 Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele
capacitado, cujo estado de saúde foi avaliado, tendo sido considerado apto para
executar essa atividade e que possua anuência formal da empresa.

4.2 CARACTERISTICAS BÁSICAS DO OPERADOR (executante)


Atenção: O operador deve possuir um aguçado espírito de observação, estando
sempre alerta para o que se passa na sua área de trabalho e para as condições de
funcionamento do equipamento que opera.

Elaborado por: Northnon Tadeu M. Abrantes Aprovado por: Wigor Rafael Borges Rosa
Cargo: Técnico de Segurança do Trabalho Cargo: Supervisor de Segurança do Trabalho
Este documento é de A reprodução, cópia, distribuição, publicação ou alteração deste documento é permitida somente sob autorização da
Segurança do Trabalho.
propriedade e de uso exclusivo da CDA Alimentos.
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Previsão: É a capacidade de prever situações adversas, valendo-se, sobretudo, da sua


posição de visualização das áreas em volta do equipamento (dependendo da tarefa) e
da experiência do operador.
Decisão: É a capacidade de ação do operador no momento exato da ocorrência de
uma situação adversa.

4.3 RESPONSABILIDADES DO OPERADOR (executante)


São Obrigatórios:
35.2.2 Cabe aos trabalhadores:
a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura, inclusive
os procedimentos expedidos pelo empregador;
b) colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas nesta
POP;
c) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas
por suas ações ou omissões no trabalho.
d) solicitar a abertura da PT antes da verificação dos niveis dos silos;

4.4 RESPONSABILIDADES DO EMPREGADOR


35.2.1 Cabe ao empregador:
a) garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas;
b) assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a emissão da
Permissão de Trabalho - PT;
c) desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho em
altura;
d) assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho em
altura, pelo estudo, planejamento e implementação das ações e das medidas
complementares de segurança aplicáveis;
e) adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das medidas
de proteção estabelecidas em norma pelas empresas contratadas;
f) garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as medidas de
controle;
g) garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as medidas
de proteção definidas nesta em norma;
h) assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou
condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja
possível;
i) estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para trabalho em
altura;

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j) assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma será
definida pela análise de riscos de acordo com as peculiaridades da atividade;
k) assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista em norma.

5 - EQUIPAMENTOS OBRIGATORIOS PARA EXECUÇÃO DA ATIVIDADE

- cinto de segurança tipo paraquedista;


- talabarte duplo modelo “Y” e/ou travaquedas para cabo de aço 8mm;
- capacete de segurança com jugular;
- luva de proteção;
- calçado de segurança.

5.1 PRINCIPAIS COMPONENTES DE UM “SILOS”.


Reservatório fechado, de construção acima ou abaixo do solo, próprio para
armazenamento de material granuloso, como cereais (ARROZ E FEIJÃO) e etc.
Já os silos metálicos têm formas estruturais mais variáveis, possui colunas verticais
com determinada seção que pode variar ao longo da altura do silo, ligações por abas
ou topo, chapas curvas ou paredes corrugadas.

5.2 CONTROLES E/OU INSTRUMENTOS DO “ELEVADOR DE CANECAS”

O Elevador de Canecas é um equipamento de transporte de carga, destinado a


elevação de grãos e pós em geral. O equipamento é dividido em módulos, sendo:
• Painel de comando;
• Módulo da Cabeça,
• Módulo do Pé,
• Módulos Intermediários,
• Correia de Transporte.

5.3 CONTROLES E/OU INSTRUMENTOS DAS “CORREIAS


TRANSPORTADORAS”

Correias transportadoras são equipamentos para transporte ou movimentação de


materiais a granel, ou em altos volumes, através de uma correia contínua
(esteira transportadora), que se desloca sobre tambores e roletes, acionado por painel
de controle.

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6 – CAPACIDADE DO EQUIPAMENTO

Capacidade de armazenamento de cada silo 300 toneladas.

7 – OPERAÇÃO DO “SILO”
No início do turno de trabalho, antes de iniciar a operação, o operador deverá solicitar
uma Permissão de Trabalho (PT) para realizar a checagem dos niveis dos silos
externamente (sendo expressamente proibida a entrada nos mesmos), inspeção é
visual. Caso verifique que os niveis estão alevados o mesmo devera realizar manobras
nas valvulas das tubulações provenientes dos elevadores de canecas, conforme
orientação da supervisão.
Obs: a PT devera ter duas assinaturas autorizando a execução da atividade (liderança
e segurança do trabalho)

7.1 CONDIÇÕES GERAIS PARA OPERAÇÃO DO “ELEVADOR DE CANECAS”


O elevador de canecas é acionado manualmente em um painel de comando localizado
no setor, caso verifique que o equipamento estaja embuchado, o trabalhador devera
comunicar de imediato ao encarregado para que sejam realizados os procedimentos
de segurança.
Obs: o trabalhor em hipotese alguma podera inserir sua mão na parte interna do
elevador ou remover qualquer gaveta existente no mesmo. (risco eminente de acidente
grave).

7.2 OBRIGAÇÕES, DEVERES E RESTRIÇÕES AO OPERADOR DE “SILOS”.


Todo operador de deverá obedecer rigorosamente a todos os regulamentos e
sinalização interno estabelecidos pela empresa;

Atos proibidos:
• A ingestão de bebidas alcóolicas e narcóticos antes e durante o período de trabalho;
• Executar o trabalho sem os devidos equipamentos de segurança (cinto de
segurança, talabarte duplo modelo “Y” e/ou travaquedas para cabo de aço 8 mm,
capacete de segurança com jugular, calçado de segurança);
• Sob chuva e/ou descaraga atmosfericas;

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7.4 OPERAÇÃO – PROCEDIMENTOS BÁSICOS

• Solicitar a abertura da PT (atividades não rotineias);


• Os trabalhadores antes de iniciarem suas atividades deveram realizar a
checagem dos equipamentos de segurança, tais como:
• cinto de segurança tipo paraquedista e talabarte duplo modelo “Y” - verificar se
não ha avarias no equipamento (rasgos, se não esta descusturando, desgarte
por abrazão, ou se o ABS não esta rompido);
• capacete de segurança – se esta com a jugular;
• travaquedas para cabo de aço 8 mm – realizar se o mesmo esta travando
(testar);
OBS: caso seja verificado qualquer avarias no equipamentos as atividades
deveram ser interrompidas/não executadas, procurar o Dep. de Segurança

8 - AVALIAÇÃO DO PROGRAMA

O Procedimento Operacional Padrão é avaliado no mínimo anualmente, levando-se


em consideração:

• Resultado de auto-avaliações;
• Incidentes/ Acidentes Relacionados à Operação;
• Revisões de normas e padrões aplicáveis.

HISTÓRICO DAS REVISÕES

Data Tipo de revisão Status

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