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SOCORRO/SP
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RESUMO
ABSTRACT
Brazil is a country that has several indigenous communities. From its discovery to the
present day they are present in our history. AND
with this in mind we developed this project in order to show how indigenous school
education was and how it is today. Advances and consensus in the area of
indigenous school education took place both on the legal and administrative levels.
However, a system that meets the educational needs of indigenous peoples has not
yet been structured according to their interests, respecting their ways and rhythms of
life, safeguarding the role of the indigenous community in defining and operating the
type of school they want in this context, a record must be made: indigenous school
education has become a relevant political agenda for the Indians, the indigenous
movement and support for the Indians. It is no longer a secondary theme, it has
gained importance as it mobilizes different actors, institutions and resources.
Meetings, meetings and seminars have become recurrent for the discussion of
educational legislation, curricular proposals for indigenous schools, the training of
Indian teachers, the right to have an education that meets their needs and their
projects for the future. Today it is no longer discussed whether the Indians have to
have a school or not, but what kind of school.
INTRODUÇÃO...........................................................................................................................................11
DEFINIÇÃO DO PROBLEMA.......................................................................................................................12
OBJETIVOS................................................................................................................................................14
JUSTIFICATIVA..........................................................................................................................................15
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA....................................................................................................................16
REFERÊNCIAS............................................................................................................................................17
INTRODUÇÃO
Este projeto integrador surge como uma aprimoração dos saberes sobre a
educação indígena no Brasil, com a Lei de Diretrizes e Bases, na qual a educação
indígena recebeu destaque inexistente nas legislações anteriores, impôs-se a
necessidade de que regulamentações em âmbito nacional, estadual e municipal
fossem estabelecidas e cumpridas, de modo a garantir padrões básicos de
qualidade no atendimento em escolas indígenas.
Os Povos Indígenas têm direito a uma educação escolar específica,
diferenciada, intercultural, bilíngue/multilíngue e comunitária, conforme define a
legislação nacional que fundamenta a Educação Escolar Indígena. Seguindo o
regime de colaboração, posto pela Constituição Federal de 1988 e pela Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), a coordenação nacional das
políticas de Educação Escolar Indígena é de competência do Ministério da
Educação (MEC), cabendo aos Estados e Municípios a execução para a garantia
deste direito dos povos indígenas.
DEFINIÇÃO DO PROBLEMA
Uma das ações geridas pelo MEC, favorece essa educação, o Programa de
Apoio á Formação Superior e Licenciaturas Interculturais Indígenas (Prolind). Este
programa estimula o desenvolvimento de projetos de curso na área das
Licenciaturas Interculturais em instituições de ensino superior (público, federal e
estadual). Tem o objetivo de formar professores para a docência no ensino médio e
nos anos finais do ensino fundamental das comunidades indígenas.
OBJETIVOS
JUSTIFICATIVA
Apesar do avanço legal e dos esforços para garantir ao índio o direito de ser
índio e manter sua cultura, ainda há um enorme caminho para que se alcance uma
educação de qualidade e que contemple as demandas das diversas populações
existentes no Brasil.
“Ai de nós educadores, se deixamos de sonhar sonhos possíveis (…) Os profetas são aqueles ou
aquelas que se molham de tal forma nas águas da sua cultura e da sua história, da cultura e da
história do seu povo, que conhecem o seu aqui e o seu agora e, por isso, podem prever o amanhã
que eles, mais do que adivinham, realizam. ” Paulo Freire
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Esta não é a única visão sobre o assunto. Reforçando o que foi colocado no
item anterior, a história, de acordo com Penteado (2010), investiga permanências e
mudanças ou transformações do modo de vida, no empenho de compreendê-la.
Afirma Aranha (2008, p. 19): Somos feitos de tempo. Somos seres históricos,
já que nossas ações e pensamentos mudam no tempo, à medida que enfrentamos
os problemas não só da vida pessoal, como também da experiência coletiva. É
assim que produzimos a nós mesmos e a cultura a que pertencemos.
nossas conquistas, defines nossos projetos de vida do presente e do futuro, uma vez
que estamos situados no tempo.
Vamos nos lembrar de uma atividade desenvolvida nas escolas, que é fazer o
cabeçalho para iniciarmos o dia: na lousa ou no caderno, consta o nome da escola,
cidade onde se localiza, data, nome da disciplina ou da aula, às vezes o nome da
professora e a rotina do dia, tudo isso para identificar onde estamos e o que faremos
nas próximas horas. Registramos o tempo e também o espaço!
Já que citamos Aranha, historiadora, vamos saber o que nos dizem Filizola e
Kozel (2010, p. 8), também historiadores:
[...] o ser humano pode ser tomado como um produtor de espaço! Mesmo nos
tempos mais remotos, os seres humanos, vivendo em grupos, necessitavam de
guardar, de alguma forma, as informações que possuíam sobre os espaços que
percorriam [...]
interação social.
Esse contexto atual a que se refere Bittencourt é muito bem explicado por
Antunes (2006, p. 13). Vamos acompanhar sua interpretação:
REFERÊNCIAS
CUNHA. Manoela Carneiro da (Org.). História dos Índios no Brasil, São Paulo:
Companhia das Letras, 1992.