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Deformação Torcional de Barras Circulares
Geometria de Deformação
• A Fig. 4.2 mostra os padrões de deformação para uma barra
circular e uma barra quadrada submetidos a torção.
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Deformação Torcional de Barras Circulares
• Eixo circular, sólido ou tubular, submetido à torção, cada seção transversal
permaneçe plana e gira em torno do eixo do elemento.
• Barra quadrada, as seções transversais ficam distorcidas quando a mesma
é torcida em torno do seu eixo.
• Este fato, torna o problema da torção de eixos circulares mais simples e
começaremos por eles.
A Fig. 4.3 mostra um cilindro circular antes e depois da aplicação dos torques
iguais e opostos.
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Deformação Torcional de Barras Circulares
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Deformação Torcional de Barras Circulares
• Torque positivo, T(x), é um momento no sentido da regra da mão direita
(Fig. 4.4b), ângulo de rotação positivo, φ (x), é uma rotação da seção
transversal em x no sentido da regra da mão direita (Fig. 4.4c).
• Para determinar a deformação de cisalhamento associada a torção de um
cilindro circular nos usamos a Fig. 4.5a , onde redesenhamos a parte do eixo
entre as seções transversais em x e (x+∆x) da Fig. 4.4a.
• Na Fig. 4.5b observa-se a parte do núcleo central de raio ρ . O ângulo QRS é
reto, mas com a deformação torcional torna-se Q*R*S* menor que o ângulo
reto, logo
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Deformação Torcional de Barras Circulares
• Como γ é pequeno, podemos aproximá-lo por sua tangente e
fazendo o limite teremos,
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Deformação Torcional de Barras Circulares
• A Fig. 4.6 mostra graficos da distribuição de deformação cisalhante
em uma seção transversal típica de um cilindro sólido (Fig. 4.6a) e
de um cilindto circular vazado (Fig. 4.6b).
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Torção em Barras Circulares Elásticas Lineares
• Tensão de Cisalhamento devido à Torção. A torção de um eixo
• circular
Observeproduz
que existe tensões de
deformação decisalhamento
cisalhamentonas seções
através do transversais
eixo (Fig.
e nos que
4.7a) planos radiais
resulta em(Fig. 4.7d).
tensões de cisalhamento.
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Torção em Barras Circulares Elásticas Lineares
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Torção em Barras Circulares Elásticas Lineares
• Comportamento Tensão-Deformação Elástico Linear. Para um
material com estas características vimos no Capítulo 2 que a
relação tensão deformação é dada por:
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Torção em Barras Circulares Elásticas Lineares
Para o caso de comportamento linera elástico a Eq. 4.4 se mantém e o
torque é dado por:
Se G é independente de ρ obtém-se:
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Torção em Barras Circulares Elásticas Lineares
Para uma seção transversal circular sólida de raio r:
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Exemplo 4.1
Uma barra de troção bimetálica consiste de uma casca de alumínio (Ga = 4 × 103 ksi)
colada na parte externa de um núcleo de aço (Gs = 11 × 103 ksi). O eixo tem as
dimensões mostradas na Fig. 1 e está carregado nas extremidades por torques de
magnitude T = 10 kip.in. Determine : (a) as tensões de cisalhamento no núcleo
de aço e na casca de alumínio; (b) o ângulo de torção total da barra de torção
composta.
(a) Como ambas partes o eixo são torcidas juntas,
teremos:
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Exemplo 4.1 cont.
Assim,
(b) Neste caso não podemos usar a equação torque-angulo de torque (Eq. 4.10) pois é
para um eixo homogêneo. Neste caso obtivemos uma equação diferente onde a
taxa do ângulo de torção é constante, logo
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Resumo da Teoria de Torção para Barras Homogêneas
Linearmente Elásticas
Embora a teoria sumarizada nas Eqs. 4.10 e 4.11 seja baseada na deformação
de um cilindro circular esta pode ser aplicada para o caso de um elemento
de torção cujo raio varia lentamente em x (Fig. 4.10).
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Resumo da Teoria de Torção para Barras Homogêneas
Linearmente Elásticas
Geralmente estamos interessados na tensão de cisalhamento máxima, neste
caso
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Resumo da Teoria de Torção para Barras Homogêneas
Linearmente Elásticas
• A Figura abaixo mostra um elemento com carga torcional distribuída t(x)
por unidade decomprimento. Para um caso tal é conveniente usar um
corpo livre de comprimento infinitesimal ∆x, como mostra a figura.
Assim o equilíbrio do elemento será:
∑M x = 0:
− T ( x ) + t ( x )∆x + T ( x + ∆x ) = 0
− T (x ) + t (x )∆x + T (x ) + ∆T (x ) = 0
t ( x )∆x + ∆T (x ) = 0
∆T ( x ) ∆T ( x ) dT (x )
= −t (x ) ⇒ lim =
∆x ∆ x → 0
∆x dx
dT ( x )
= −t ( x ) (4.15' )
dx
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Equação Diferencial de Equilíbrio
Resumo da Teoria de Torção para Barras Homogêneas
Linearmente Elásticas
A Fig. 4.11 mostra um elemento típico de torção uniforme . Considere que o
elemento tem G e IP constantes ao longo do comprimento e sujeito a torques
equilibrados.
Como T = cte:
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Exemplo 4.2
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Exemplo 4.3
T (L ) = −to L + C1 = 0
C1 = to L
T ( x ) = −to x + to L
T ( x ) = t o (L − x ) 26
Exemplo 4.3
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Distribuição de Tensões em Barras de Torção Circulares;
Ensaios de Torção
Distribuição de Tensões.
• Na seção 2.9 vimos que associado a uma tensão normal pura na
seção transversal de um elemento de deformação axial existem
tensões normais e de cisalhamento em uma seção inclinada.
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Distribuição de Tensões em Barras de Torção Circulares;
Ensaios de Torção
Distribuição de Tensões.
• A Fig. 4.7d mostra a distribuição de tensões cisalhantes em
uma seção transversal devido ao torque e as correspondentes
tensões cisalnhantes nos planos radiais.
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Distribuição de Tensões em Barras de Torção Circulares;
Ensaios de Torção
Distribuição de Tensões.
• A Fig. 4.12a mostra que isto leva ao cisalhamento puro sobre
um elemento entre duas seções transversais.
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Distribuição de Tensões em Barras de Torção Circulares;
Ensaios de Torção
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Distribuição de Tensões em Barras de Torção Circulares;
Ensaios de Torção
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Distribuição de Tensões em Barras de Torção Circulares;
Ensaios de Torção
Distribuição de Deformações.
• Da Lei de Hooke
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Distribuição de Tensões em Barras de Torção Circulares;
Ensaios de Torção
Ao longo das direções ±45º , as quais são as direções de máxima
compressão e tração, respectivamente, as deformações axiais
podem sr obtidas pelas Eqs. 2.38,
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Distribuição de Tensões em Barras de Torção Circulares;
Ensaios de Torção
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Exemplo 4.4
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Exemplo 4.4
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Elementos de Torção Uniformes Estaticamente
Determinados
Nesta seção examinaremos o comportamento linear elástico de
um eixo em torção uniforme.
Equações de Torque-Angulo de Torção. Vimos anteriormente na
Fig 4.11, um elemento de torção uniforme típico, cuja equação
torque-angulo de torção é dada por
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Exemplo 4.5 cont.
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Exemplo 4.5 cont.
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Exemplo 4.6
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Exemplo 4.6 cont.
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Exemplo 4.6 cont.
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Exemplo 4.6 cont.
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Elementos de Torção Uniformes Estaticamente
Indeterminados
Se o número de torques incógnitos excede o número de equações
de equilíbrio o sistema é dito ser estaticamente indeterminado.
Um exemplo de um eixo estaticamente indeterminado esta
mostrado na Fig. 4.20.
Da Geometria de Deformação:
φ1 = φB − φ A = φB
φ2 = φC − φB = −φB (4' )