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Escola

Ficha Formativa nº 4
Secundária
Proposta de resolução
de Penafiel

12.º Ano de Escolaridade Turma G-K

Caderno 1

 n " n+3−3 # 21
2 2 1 2 1
1. lim 1 + = k2 −2k ⇔ lim 1 + = k2 −2k ⇔
n+3 e n+3 e
" # 1
 n+3  −3 2
2 2 1 1 1
⇔ lim 1 + × lim 1 + = k2 −2k ⇔ (e2 × 1) 2 = k2 −2k ⇔
n+3 n+3 e e
1 2
⇔ e = k2 −2k ⇔ e = e−k +2k ⇔ k 2 − 2k = −1 ⇔ k 2 − 2k + 1 = 0 ⇔ (k − 1)2 = 0 ⇔
e
⇔k−1=0⇔k =1

Resposta: B

2. Consideremos os acontecimentos

A: O aluno gosta de Matemática

B: O aluno gosta de Fı́sica e Quı́mica

Dos dados, sabemos que

5
P (A) =
12
1
P (B) =
2
1
P (B) =
2
1
P (A \ B) =
6

5 5 5 7
2.1. De P (A) = , resulta, 1 − P (A) = ⇔ P (A) = 1 − ⇔ P (A) =
12 12 12 12

1
De P (A \ B) = , resulta,
6
1 P (A ∩ B) 1 P (B) − P (A ∩ B) 1
P (A \ B) = ⇔ = ⇔ = ⇔
6 P (B) 6 P (B) 6
1 1 1 1 1
⇔ P (B)−P (A∩B) = ×P (B) ⇔ P (A∩B) = P (B)− ×P (B) ⇔ P (A∩B) = − × ⇔
6 6 2 6 2
6 1 5
⇔ P (A ∩ B) = − ⇔ P (A ∩ B) =
12 12 12

Pretende-se P (A ∪ B)

7 1 5 1 1 4 2
P (A ∪ B) = P (A) + P (B) − P (A ∩ B) = + − = + = =
12 2 12 6 2 6 3

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2.2. Pretende-se P (B \ A)
1 5 1
P (B ∩ A) P (B) − P (A ∩ B) − 1
P (B \ A) = = = 2 12 = 12 =
P (A) P (A) 5 5 5
12 12
√ √ √
2kx e x e 2k 1 e
3. lim = ⇔ 2k × lim = ⇔− × x = ⇔
x→0 −e x+1 +e 2 x
x→0 −e(e − 1) 2 e e −1 2
lim
√ √ √ x→0 x
2k 1 e 2k e e e
⇔− × = ⇔− = ⇔k=−
e 1 2 e 2 4

Resposta: B

4. (i) Para construir um triângulo tem-se de escolher um ponto (vértice) na reta s e dois pontos
(vértices) na reta r, e o número total de triângulos assim construı́dos é dado por 3 C1 ×4 C2 ; ou
tem-se de escolher dois pontos (vértices) na reta s e um ponto (vértice) na reta r, e o número
total de triângulos assim construı́dos é dado por 3 C2 ×4 C1
Concluindo, tem-se que o número triângulos que é possı́vel construir com os sete pontos é dado
por 3 C1 ×4 C2 +3 C2 ×4 C1 = 30

Outra forma de contar o número de triângulos é a seguinte: formam-se todos os grupos de três
pontos escolhidos de entre os sete disponı́veis. O número desses grupos é dado por 7 C3 . Depois
é necessário contar todos os grupos de três pontos gerados pelos pontos que estão sobre a reta
s, que é dado por 3 C3 , e todos os grupos de três pontos gerados pelos pontos que estão sobre a
reta r, que é dado por 4 C3 . Como é evidente, cada um destes grupos de pontos não permitem
construir um triângulo, e portanto, ser necessário retirar ao número de triângulos inicialmente
pensado 7 C3 . Concluindo, tem-se que o número triângulos que é possı́vel construir com os sete
pontos é dado por 7 C3 −3 C3 −4 C3 = 30.
2 2 1
5. De loga (b2 ) = , resulta que 2 loga (b) = ⇔ loga (b) =
3 3 3
Assim,

1
 √ 
3 a) 41 = − 1 × log b3 a =
 
4 3

logb √ 4 3
= log b (1) − log b b a = 0 − log b (b b
b a 4 
 
1  1 loga (a) 1  1 1 6 3
= − × logb b3 + logb (a) = − × 3 +
 
= − × 3 +  = − × 6 = − = −
4 4 loga (b) 4 1 4 4 2
3
6. A e D são os pontos de interseção do gráfico de f com o eixo Ox
Determinemos estes pontos

f (x) = 0 ⇔ log3 (x2 − 1) − 1 = 0 ∧ (x < −1 ∨ x > 1) ⇔ log3 (x2 − 1) = 1 ∧ (x < −1 ∨ x > 1) ⇔


⇔ x2 − 1 = 3 ∧ (x < −1 ∨ x > 1) ⇔ x2 = 4 ∧ (x < −1 ∨ x > 1) ⇔
⇔ (x = −2 ∨ x = 2) ∧ (x < −1 ∨ x > 1) ⇔ x = −2 ∨ x = 2
Assim, A(−2; f (−2)) e D(2; f (2))
Portanto, AD = |2 − (−2)| = 4

B e C têm ordenada igual a −1

f (x) = −1 ⇔ log3 (x2 − 1) − 1 = −1 ∧ (x < −1 ∨ x > 1) ⇔


⇔ log3 (x2 − 1) = 0 ∧ (x < −1 ∨ x > 1) ⇔ 2
√ x −1= √ 1 ∧ (x < −1 ∨ x > 1) ⇔ √ √
2
⇔ x = 2 ∧ (x < −1 ∨ x > 1) ⇔ (x = − 2 ∨ x = 2) ∧ (x < −1 ∨ x > 1) ⇔ x = − 2 ∨ x = 2
√ √
Assim, B(− 2; −1)√ e C( √2; −1) √
Portanto, BC = | 2 − (− 2)| = 2 2

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AD + BC 4+2 2 √
Logo, Atrapezio = × |ordenadadeB| = × 1 = 2 + 2 u.a.
2 2
7. Determinemos a função derivada de h

0 (x2 − 1)0 2x
h0 (x) = ln(x2 − 1) − 1 = 2 −0= 2
x −1 x −1 √
0
√ 2 × (− 2) √
Então, o declive da reta t2 é igual a mt2 = h (− 2) = √ = −2 2, e o declive da reta
√ (− 2)2 − 1
√ 2× 2 √
t1 é igual a mt1 = h0 ( 2) = √ =2 2
( 2)2 − 1
√ √ 2
A ordenada do ponto P é h(− √ 2) = ln((−
√ 2) − 1) − 1 = ln(1) − 1 = −1
A ordenada do ponto Q é h( 2) = ln(( 2)2 − 1) − 1 = ln(1) − 1 = −1


Assim, a reta t1 é da forma y = 2 2x + b, como a reta passa no ponto Q, vem,

√ √
−1 = 2 2 × 2√+ b ⇔ −1 = 4 + b ⇔ b = −5
Logo, t1 : y = 2 2x − 5


a reta t2 é da forma y = −2 2x + b, como a reta passa no ponto P , vem,

√ √
−1 = −2 2 × (−√ 2) + b ⇔ −1 = 4 + b ⇔ b = −5
Logo, t2 : y = −2 2x − 5

As duas retas têm a mesma ordenada na origem, pelo que se intersetam no ponto (0; −5)

8. 8.1. t = 0  f (0) = 50 × (e−0.3×2 − e−2×2 ) = 50 × (e−0.6 − e−4 ) ≈ 26.5mg/l


A quantidade de medicamento existente no organismo ao fim de 2 horas é de,
aproximadamente, 26.5mg/l.
8.2. .

Pretende-se resolver a condição f (t) > 5 y


Inserir as funções y1 = 50(e−0.3t − e−2t ) e y2 = 5 30.4
Desenhar os gráficos das duas funções e procu-
rar os pontos de interseção
y=5
5
7.68 − 0.06 = 7.62 f
Durante, aproximadamente, 7.6 horas, é garan- 0.06 7.68 t
tida a quantidade mı́nima de medicamento no
Figura 1
organismo.

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Caderno 2

9. Determinemos a função derivada de g

2 +1 2 +1 2 +1 2 +1
g 0 (x) = (e−x + x2 − 1)0 = (−x2 + 1)0 × e−x + 2x − 0 = −2x × e−x + 2x = 2x(1 − e−x )

Determinemos os zeros de g 0

2 2 2
g 0 (x) = 0 ⇔ 2x(1 − e−x +1 ) = 0 ⇔ 2x = 0 ∨ 1 − e−x +1 = 0 ⇔ x = 0 ∨ e−x +1 = 1 ⇔
2
⇔ x = 0 ∨ e−x +1 = e0 ⇔ x = 0 ∨ −x2 + 1 = 0 ⇔ x = 0 ∨ x2 = 1 ⇔ x = 0 ∨ x = −1 ∨ x = 1

sinal de g 0

2 +1 2 +1 2 +1 2 +1
g 0 (x) > 0 ⇔ 1 − e−x > 0 ⇔ −e−x > −1 ⇔ e−x < 1 ⇔ e−x < e0 ⇔ −x2 + 1 < 0 ⇔
⇔ x < −1 ∨ x > 1
Quadro de sinal de g 0 e de variação de g

x −∞ −1 0 1 +∞
2x − − − 0 + + +
2
1 − e−x +1 + 0 − − − 0 +
g 0 (x) − 0 + 0 − 0 +
g(x) & 1 % e−1 & 1 %
2
g(0) = e−0 +1 + 02 − 1 = e − 1
2
g(−1) = e−(−1) +1 + (−1)2 − 1 = 1
2
g(1) = e−1 +1 + 12 − 1 = 1

A função g é estritamente decrescente em ] − ∞; −1[ e em ]0; 1[, é estritamente crescente em


] − 1; 0[ e em ]1; +∞[, e atinge o valor mı́nimo absoluto 1 para x = −1 ou para x = 1, e um
máximo relativo e − 1, para x = 0
Assim, A(−1; 1), B(0; e − 1) e C(1, 1)
f (x)
10. Sabe-se que lim = −3
x→−∞ x
 
1
− ln 2
e x2 eln(x ) − f (x)
− f (x) x2 − f (x)
lim = lim = lim =
x→−∞ x x→−∞ x x→−∞ x
x2 f (x)
= lim − lim = lim (x) − (−3) = −∞ + 3 = −∞
x→−∞ x x→−∞ x x→−∞

Resposta: A
0
11. f 0 (x) = emx+b = (mx + b)0 × emx+b = m × emx+b = memx+b

f (−x) = em(−x)+b = e−mx+b

f (−x) 1 e−mx+b 1 1
Assim, f 0 (x) × = ⇔ memx+b × = ⇔ emx+b × e−mx+b = ⇔
m 2  m 2 2 
mx+b−mx+b 1 2b 1 1 1 1
⇔e = ⇔ e = ⇔ 2b = ln ⇔ 2b = − ln (2) ⇔ b = − ln 2 2 ⇔
√ 2 2 2 2
⇔ b = − ln( 2)

Resposta: C

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12. .

12.1. −1 ∈ Df e é ponto aderente de Df

A função f é contı́nua em x = −1 se e só se, existir lim f (x)


x→−1

e2x+2 − ex+1 1 − e e2x+2 − ex+1


 
1−e
lim f (x) = lim + = lim + lim =
x→−1 − x→−1 − x+1 e x→−1− x+1 x→−1 − e
e2(x+1) − ex+1 1 − e ex+1 (ex+1 − 1) 1 − e
= lim + = lim + =
x→−1− x+1 e x→−1− x+1 e
ex+1 − 1 1 − e 1−e 1 1
= lim (ex+1 ) × lim + = e−1+1 × 1 + =1+ −1=
x→−1 − x+1→0 − x+1 e e e e
ex − 1
Aplicou-se o limite notável lim =1
x→0 x
   
ln(x + 2) 1 ln(x + 2) 1
lim f (x) = lim −1+ = lim + lim −1 + =
x→−1+ x→−1+ x+1 e x→−1+ x+1 x→−1+ e
y 1 1 1 1 1 1
= lim y −1+ = y −1+ = −1+ =
y→0+ e − 1 e e −1 e 1 e e
lim
y→0+ y
Fez-se
y = ln(x + 2) ⇔ x = ey − 2
Se x → −1+ , então, x → 0+

ex − 1
Aplicou-se o limite notável lim =1
x→0 x
 1 1
f (−1) = ln e e =
e
Como, lim f (x) = f (−1) e lim f (x) = f (−1), então, existe lim f (x)
x→−1− x→−1+ x→−1

Portanto, a função é contı́nua em x = −1


   
ln(x + 2) 1 ln(x + 2) 1
12.2. lim f (x) = lim −1+ = lim + lim −1 + =
x→+∞ x→+∞ x+1 e x→+∞ x + 1 x→+∞ e
ln(y) 1 ln(y) 1 ln(y) y 1
= lim − 1 + = lim − 1 + = lim × lim −1+ =
y→+∞ y − 2 + 1 e y→+∞ y−1 e y→+∞ y y→+∞ y−1 e
1 1 1 1 1 1 1
=0× −1+ =0×  −1+ =0× − 1 + = −1 +
y−1

e 1 e 1−0 e e
lim lim 1 −
y→+∞ y y→+∞ y
Fez-se
y =x+2⇔x=y−2
Se x → +∞, então, y → +∞

ln(y)
Aplicou-se o limite notável lim =0
y→+∞ y

1
Logo, a reta de equação y = −1 + é assı́ntota paralela ao eixo das abcissas, quando
e
x → +∞

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13. log7 (x + 2) ≥ log7 (6 −2x) − log
 7 (x) ⇔
6 − 2x
⇔ log7 (x + 2) ≥ log7 ∧ x + 2 > 0 ∧ 6 − 2x > 0 ∧ x > 0 ⇔
x
6 − 2x
⇔x+2≥ ∧ x > −2 ∧ x < 3 ∧ x > 0 ⇔
x
6 − 2x x2 + 2x − 6 + 2x
⇔x+2− ≥0∧0<x<3⇔ ≥0∧0<x<3⇔
x x
x2 + 4x − 6
⇔ ≥0∧0<x<3
x

Cálculos auxiliares
p
−4 ± 42 − 4 × 1 × (−6) √ √
x2 + 4x − 6 = 0 ⇔ x = ⇔ x = −2 − 10 ∨ x = −2 + 10
2×1

Quadro de sinal (atendendo ao domı́nio da inequação)



x 0 −2 + 10 3
x2 + 4x − 6 \\\ − 0 + \\\
x \\\ + + + \\\
x2 + 4x − 6
\\\ − 0 + \\\
x
Assim,

x2 + 4x − 6 √
≥ 0 ∧ 0 < x < 3 ⇔ −2 + 10 < x < 3
x

Então, C.S. =] − 2 + 10; 3[

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