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TEMA:
INTRODUÇÃO:
ANÁLISE / DESENVOLVIMENTO:
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Diretiva 2009/104/CE, de 16 de setembro que resulta da codificação da Diretiva 89/655/CEE, de 30 de novembro,
alterada pela Diretiva 95/63/CE, de 5 de dezembro e pela Diretiva 2001/45/CE, de 27 de junho.
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Alterada pela Lei n.º 42/2012, de 28 de agosto e pela Lei n.º 3/2014, de 28 de janeiro.
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segurança e condições ergonómicas apropriadas, deve ser utilizado equipamento mais
apropriado para assegurar condições de trabalho seguras.” – n.º 1, artigo 36.º do
Decreto-lei nº 50/2005, de 25 de fevereiro. Por outro lado, na utilização de
equipamentos, o empregador deve dar “prioridade às medidas de proteção coletiva em
relação às medidas de proteção individual” – n.º 2, daquele articulado.
Refere ainda aquele artigo no seu n.º 7 que “O trabalho sobre uma escada num posto de
trabalho em altura deve ser limitado aos casos em que não se justifique a utilização de
equipamento mais seguro em razão do nível reduzido do risco, da curta duração da
utilização ou de características existentes que o empregador não pode alterar”.
Há que referir que cabe ao empregador zelar, de forma continuada e permanente, pelo
exercício da atividade em condições de segurança para o trabalhador, nomeadamente
identificando e avaliando os riscos e, em consequência, adotando as adequadas medidas
de prevenção.
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Vide Guia de boas práticas não vinculativo para aplicação da Diretiva 2001/45/CE (trabalho em altura).
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c) Caraterísticas inerentes ao trabalhador, designadamente: competência,
experiência (ex.: 1º emprego), aptidão para a realização dos trabalhos, idade, tipo
de vínculo contratual (ex: trabalhador temporário,…);
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Os andaimes são, pois, o tipo de equipamento de trabalho mais adequado para o acesso
a locais de trabalho temporários em altura e constituem uma garantia de acesso seguro.
No caso de não ser possível usar o andaime, o empregador deve, sempre que possível e
com base na avaliação dos riscos, escolher uma plataforma móvel elevatória. Este
equipamento deve ser preferido a escadas ou cordas.
Assim, como critérios gerais de delimitação das situações em que as escadas portáteis
(vulgarmente conhecidas como escadas de mão) podem ser usadas extraem-se da lei
(artigo 36º, n.º 7, do Decreto-lei n.º 50/2005 de 25 de fevereiro) os seguintes:
a) O nível de risco ser reduzido (o que implica uma prévia avaliação dos riscos);
b) A sua utilização ser de curta duração;
c) Existir impossibilidade técnica de outra solução na concreta situação de
trabalho (impossibilidade bem fundamentada em sede de avaliação de
riscos, v.g. de Plano de Segurança ou de fichas técnicas).
Desta forma, o trabalho sobre uma escada num posto de trabalho em altura é, assim,
legalmente admissível, sendo que a sua utilização é restrita a situações de trabalho onde
“não se justifique a utilização de equipamento mais seguro em razão do nível reduzido
do risco, da curta duração da utilização ou de características existentes que o
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empregador não pode alterar” (artigo 36º, n.º 7, do Decreto-lei n.º 50/2005, de 25 de
fevereiro).
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Em qualquer caso, aquelas regras mínimas podem ser complementadas por outras mais
exigentes e adaptadas às concretas situações de trabalho nos termos a definir pelo
empregador, após análise dos serviços de segurança e saúde no trabalho (artigo 73º-B,
da Lei nº 102/2009, de 10 de setembro) e consulta dos trabalhadores ou seus
representantes (artigo 18º, da Lei nº 102/2009, de 10 de setembro e artigos 8º e 9º do
Decreto-lei n.º 50/2005, de 25 de fevereiro.
Durante a utilização de escadas móveis deve ser impedido o deslizamento dos apoios
inferiores através da utilização de dispositivo antiderrapante, ou outro meio de eficácia
equivalente, designadamente sapatas, que incrementam significativamente o coeficiente
de rugosidade (e consequentemente do atrito) da superfície sobre a qual a escada está
apoiada, ou aplicar nos apoios inferiores, terminações pontiagudas em aço que facilitem
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a sua inserção na superfície sobre a qual a escada está apoiada, imobilizando-a dessa
forma;
Se a parte superior da escada não puder ser fixa a elementos fixos, deve considerar-se
a utilização de material antiderrapante, tal como borrachas. Outra opção, para conseguir
uma maior estabilidade é a utilização de suportes em pinça;
f) As escadas utilizadas como meio de acesso devem ter o comprimento necessário para
ultrapassar em, pelo menos, 90 cm o nível de acesso, salvo se houver outro
dispositivo que garanta um apoio seguro;
h) Devem permitir o apoio dos pés e a pega com pelo menos uma mão
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As escadas devem ser utilizadas de modo a permitir que os trabalhadores disponham em
permanência de um apoio e de uma pega seguros, inclusivamente quando seja
necessário carregar um peso à mão sobre as mesmas. Deverá ser evitado o transporte e
movimentação de cargas, pelas e desde as escadas, quando o peso e dimensões da
carga puderem comprometer a segurança do trabalhador;
n) Não subir para os últimos degraus de modo a ter apoio suficiente durante o
trabalho.
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as mesmas são submetidas, incluindo o número de utilizadores. Neste caso, as escadas
que estejam conformes com as normas específicas devem dispor de um manual de
instruções 4 que deverá incluir os períodos necessários em que esses equipamentos
devem ser submetidos a manutenção e a verificações de rotina. São aspetos pertinentes
a observar, os defeitos ao nível da estrutura, designadamente:
2. Se apresentam defeitos, roturas, fissuras (as escadas de madeira não devem ser
pintadas pois dessa forma torna-se difícil a deteção de defeitos);
No que diz apenas respeito às escadas, estas são utilizadas essencialmente como:
• Meio de acesso que permite a passagem por pontos com diferenças de altura;
• Local de trabalho (para trabalhos pontuais e de curta duração).
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Sempre que as escadas necessitarem de reparação, deverão ser tidas em consideração as especificações previstas na
EN 131-2:2007
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A construção civil e obras públicas têm uma linguagem e características próprias que se
desenvolveram ao longo do tempo e a muita da terminologia adotada no Regulamento
supra citado ainda hoje é utilizada e reconhecida no setor.
Assim,
Dispõe o artigo 36.º (do Capítulo III – Passadiços, pranchadas e escadas) do supra
referido regulamento de segurança na construção civil que “Os passadiços, pranchadas e
escadas aplicadas em vãos até 2,5 m deverão ser fixados solidamente nos extremos e a
partir de 2 m terão guarda-cabeças e corrimãos com as secções referidas no artigo 25º”.
As escadas para vãos maiores serão devidamente calculados.
Já no artigo 75.º é indicado que: “Na abertura de trincheiras haverá, pelo menos, uma
escada de mão em cada troço de 15m a qual sairá 0,90 m para fora da borda superior”.
Refere, ainda, o artigo 157.º que “ Os meios de acesso aos locais de trabalho deverão
garantir toda a segurança”.
A articulação dos dois regimes passará pela complementaridade das suas disposições.
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2. o disposto no antecedente artigo 74º e 75º do Regulamento quanto à utilização de
escadas nas entivações;
CONCLUSÃO:
Do exposto extrai-se que o trabalho sobre uma escada num posto de trabalho
em altura no sector da construção civil e obras públicas, bem como a sua
utilização para acesso é legalmente admissível, nos seguintes termos:
DATA:
24 de junho de 2015.
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