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PRIMEIROS SOCORROS

Prof: Alan Ferreira


E-mail:
professoralanferreira@gmail.com
Primeiros socorros

• Primeiros socorros:

Tratamento imediato;
Provisório;
Fora do ambiente hospitalar;
Evitar o agravamento das lesões.
PRIMEIROS SOCORROS

• Atendimento de Emergência no Brasil e


no mundo.
• Aspectos legais do atendimento pré-
hospitalar
• Biosseguranca
• Trauma
Atendimento pré – hospitalar
no Brasil e no Mundo.

• Introdução:
O atendimento médico pré- hospitalar é uma área
de atuacão médica relativamente recente, tendo sido
implantado no Brasil nos últimos dez anos, conforme
modelo Francês da década de 50. Pela falta de
legislacão pertinente vários modelos regionais foram
criados em vários municípios do Brasil.
Nota-se que um dos primeiros atendimentos do
sistema de atendimento médico de urgência (SAMU)
ocorreram em outubro de 1996 no município de Ribeirão
Preto, SP.
Aspectos Históricos

• No ano de 1792:
Observa-se que as primeiras tentativas de
organizacão moderna voltadas para o auxílio médico de
urgência ocorreram no período napoleônico em 1792
através do cirurgião e chefe militar Dominique Larrey.
Na prática civil os médicos demoraram a se
mobilizar mesmo diante do aumento progressivo das
perdas devidas humanas por traumas advindos de
causas externas, principalmente acidentes de trânsito.
Aspectos Históricos

Esta demora fez com que autoridades sanitárias


delegassem as responsabilidades deste servico aos
responsáveis pelos resgates, militares do Corpo de
Bombeiros e os diversos socorristas existentes na
época.

• No ano de 1955:
Na Franca : foram criadas as primeiras equipes
móveis de reanimacão, tendo como objetivo principal o
atendimento as vítimas de acidente de trânsito.
Aspectos Históricos

A História do SAMU na Franca:

Nota-se que o SAMU surgiu na Fraca antiga nos


anos 60, tendo como característica principal o
atendimento a vítimas de rua, uma vez que naquela
época os pacientes intra-hospitalar tinham um
atendimento melhor do que aqueles que eram atendidos
fora do ambiente hospitalar.
Aspectos históricos

• No ano de 1968:

Frise-se que neste ano foi criado, oficialmente o


SAMU com a finalidade de coordenar os servicos de
urgência e reanimcão (SMUR), comportando para tanto
um centro de regulacão médica dos pedidos pré-
hospitalares.
Em 16 de Dezembro de 1987 criou-se um decreto
(nº 1.000), o qual surgiu com a finalidade de ratificar o
surgimento de 1968.
Aspectos históricos

• Aspectos históricos no Brasil:


No Brasil o Samu teve início através de um acordo
bilateral, assinado entre o Brasil e a Franca, através de
uma solicitacão do Ministério da Saúde, o qual optou
pelo modelo francês de atendimento.
Modelo francês de atendimento.
 Médico;
 Enfermeiro (avancado);
 Aux. de Enfermagem (básico);
 Motorista.
Aspectos históricos

Modelo Americano.
 Profissionais para-médicos (não existente no Brasil);

• No ano de 1988:
Em São Paulo, iniciou-se as primeiras conversas no
que no futuro seria o SAMU.
Nota-se que neste ano foi criado oficialmente o
servico de atendimento móvel de urgência, chefiado por
um capitão médico, baseado no modelo Francês, mas
com influências do sistema americano, particularmente
Aspectos históricos

no que diz respeito a formacão dos profissionais, e


adaptado à realidade local.
• Sistema de regulacão no Brasil:
Vê-se que o sistema de regulacão de atendimento
pré-hospitalar era feito por um médico, o qual ficava no
quartel do Corpo de bombeiros. Esse médico realizava a
regulacão das solicitaões de atendimento a vítimas de
acidentes em vias públicas, solicitacões estas feitas
através da linha 193, a qual possuia uma interligaão
com o sistema 192 da secretaria de saúde.
Aspectos históricos

• Equipe de suporte avancado:


 Médico;
 Enfermeiro;
 Motorista.

• Equipe de suporte básico:


 Aux. de Enfermagem
 Motorista.
Aspectos legais do
atendimento pré-hospitalar

No Brasil, não existem, ainda, normas claras e


precisas sobre o atendimento pré-hospitalar, seja ele
médico ou não.
O Conselho Federal de Medicina e o Ministério da
Saúde, através do seu núcleo de Vigilância Sanitária,
vêm desenvolvendo acões de forma independente, no
sentido de normatizar o assunto.
Aspectos legais do
atendimento pré-hospitalar

• Pareceres do CRM:
Ano 1993 - morte fora do ambiente hospitalar.

Ano 1995 - atendimento pré-hospitalar, em especial


às emergências traumáticas.

Ano 1998 – adequacão do atendimento pré-


hospitalar.
Aspectos legais do
atendimento pré-hospitalar

• Portaria do M.S:

Julho de 1999 - veio para aprovar a atividade


médica em nível pré-hospitalar, particularmente a
regulacão médica.
Aspectos legais do
atendimento pré-hospitalar

• Art. 135 (Cód. Penal).

Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-


lo sem risco pessoal, à crianca abandonada ou
extraviada ou a pessoa inválida ou ferida, ao
desamparado ou em grande e iminente perigo; ou ñ
pedir, nesses casos, o socorro a autoridade pública.
Aspectos legais do
atendimento pré-hospitalar

• Art. 304 (C.T.B).

Deixar o condutor do veículo, na ocasião do


acidente, de prestar imediato socorro à vítima, ou, não
podendo fazê-lo diretamente, por justa causa deixar de
solocitar auxílio a autoridade pública.
Primeiros socorros no
Trauma

• É o tratamento imediato e provisório


ministrado a uma vítima de trauma ou
doença, fora do ambiente hospitalar,
com o objetivo de prioritariamente
evitar o agravamento das lesões ou até
mesmo a morte e estende-se até que a
vítima esteja sob cuidados médicos.
Sinais vitais

• São os indicadores de vida no corpo.


os sinais vitais podem orientar o
diagnóstico inicial e acompanhar a
evolução do quadro clínico da vítima. a
verificação dos sinais vitais: pressão
sangüínea, temperatura, freqüência
respiratória e pulso, é essencial na
avaliação da vítima.
Suporte básico de vida:

• Conjunto de procedimentos
emergenciais que visam harmonizar as
funções vitais do paciente
traumatizado, até que receba os
recursos hospitalares adequados.
Suporte básico de vida S.B.V

O SUPORTE BÁSICO DA VIDA


COMPREENDE 05 FASES:
1. SEGURANÇA
2. AVALIAÇÃO
3. ESTABILIZAÇÃO
4. IMOBILIZAÇÃO
5. TRANSPORTE
Suporte básico de vida S.B.V

1- Seguranca:

–Isolar o local

–Segurança da vitima

–Segurança do socorrista
Suporte básico de vida S.B.V

2- Avaliacão:
ANÁLISE PRIMÁRIA
• Determinar inconsciência
• Liberar vias aéreas
• Checar respiração
• Checar circulação
• Checar grandes hemorragias
Suporte básico de vida S.B.V

• DETERMINAR INCONSCIÊNCIA
Verificar se a vítima está inconsciente
através de contato verbal
Suporte básico de vida S.B.V

• LIBERAR VIAS AÉREAS


- Elevação do queixo e rotação da
cabeça
- Tríplice manobra
Suporte básico de vida S.B.V

• CHECAR RESPIRAÇÃO
Método ver, ouvir e sentir
Suporte básico de vida S.B.V

• CHECAR CIRCULAÇÃO
Artéria carótida
Suporte básico de vida S.B.V

• CHECAR GRANDES HEMORRAGIAS


Interna e externa
ROLAMENTO DE VÍTIMA EM DECÚBITO
VENTRAL
• Um socorrista
Suporte básico de vida S.B.V

• Dois ou mais socorristas


Suporte básico de vida S.B.V

3 - Estabilizacão:
RESPIRAÇÃO

Verificar se há parada respiratória


através do método ver, ouvir e sentir.
Se houver P.R., iniciar ventilação
artificial através do método boca-a-
boca ou boca-máscara.
Suporte básico de vida S.B.V

• Método boca-a-boca ( cânula de guedel);


Suporte básico de vida S.B.V

DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS


Verificar a causa da obstrução.
Repetir a liberação de vias aéreas.
Manobra de heimlich para vítimas
conscientes e inconscientes.
Suporte básico de vida S.B.V

CIRCULAÇÃO
 Verificar se há circulação através do pulso
carotídeo.
 Se não houver, iniciar a massagem cardíaca externa
(M.C.E.) o mais rápido possível.
Suporte básico de vida S.B.V

• Se houver parada cardíaca e


respiratória simultâneas, realizar a RCP
(Reanimação Cardio-Pulmonar).
Suporte básico de vida S.B.V

4 - Imobilizacão:
FRATURAS
É a ruptura total ou parcial do osso. Podem ser
fechadas ou expostas.
IDENTIFICAÇÃO
 Dor local
 Incapacidade funcional
 Deformação ou inchaço
 Crepitação óssea
 Mobilidade anormal
Suporte básico de vida S.B.V

5 -Transporte:

O transporte das vítimas de trauma


deverá ser realizado de preferência por
viaturas de resgate, ambulâncias e
outros veículos apropriados, sempre
com acompanhamento.
Biomecânica do trauma

Cinemática do trauma

• A avaliacão de um paciente traumatizado


inicia-se antes mesmo da visualizacão da
vítima, na fase pré-hospitalar do atendimento.
Biomecânica do trauma

• Na avaliacão da cena, a observacão das


circunstâncias nas quais ocorreu o evento,
como o tipo de colisão automobilística (frontal,
lateral, traseira) o grau de deformidade do
veículo, a altura da queda, a velocidade dos
corpos, o tipo de calibre das armas, entre muitas
outras, permite que se estabeleca uma relacão
entre esses fatos e as possíveis lesões
apresentada pela vítima.
Biomecânica do trauma

• Tipos de trauma:

Trauma fechado.

Trauma aberto.
Até os próximos encontros.

Prof. Alan Ferreira.


PRIMEIROS SOCORROS
Prof: Alan Ferreira
E-mail: professoralanferreira
Cinemática do Trauma

A Cinemática do Trauma é utilizada


para que uma equipe de socorrista não
cometa erros no momento da avaliação do
acidente.
Cinemática do Trauma

• Perdas de vítimas por não aplicação da


cinemática.

• Erros diminuídos.
Cinemática do Trauma

Acidente de trânsito

• Perguntas frequentes na cinemática..

• Que tipo de impacto occorreu..

• Qual a velocidade em que ocorreu o


acidente...
Cinemática do Trauma

• A vitima usa dispositivo de segurança..

• Lesões mais graves..

• Forças envolvidas..

• Crianças ou adultos
Cinemática do trauma

• Lesões Visíveis

• Lesões não Visíveis

• Traumas Fechados
Cinemática do Trauma

Queda
• Qual a altura..

• Qual a distância de parada..

• Que parte do corpo foi primeiramente


atingida..
Cinemática do Trauma

Explosões
Qual a distância entre a explosão e o
paciente..

Quais as lesões terciárias que na explosão


podem existir..
Cinemática do Trauma

Causas penetrantes
Onde está o agressor..

Que arma foi utilizada..se arma de fogo que


arma foi utilizada,qual calibre e munição..

A que distância e ângulo foi o disparo..


BIOSSEGURANÇA
Biossegurança

CONCEITO DE BIOSSEGURANÇA
• Biossegurança, que significa Vida + Segurança,
em sentido amplo é conceituada
• como a vida livre de perigos. Genericamente,
medidas de biossegurança são ações
• que contribuem para a segurança da vida, no
dia-a-dia das pessoas (ex.: cinto de
• segurança, faixa de pedestres). Assim, normas
de biossegurança englobam todas as
• medidas que visam evitar riscos físicos
(radiação ou temperatura), ergonômicos
BIOSSEGURANÇA

Biossegurança no atendimento:

É a condição de segurança alcançada


por um conjunto de ações destinadas a
prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos
inerentes às atividades que possam
comprometer a saúde humana, animal e
vegetal e o meio ambiente.
Biossegurança

RISCOS PROFISSIONAIS
• Os serviços de saúde possuem muitas
áreas de insalubridade, com graduação
• variável que dependem de sua
hierarquização e complexidade (ex.
hospital terciário
• ou posto de saúde), do tipo de
atendimento prestado (ex. atendimento
exclusivo a
• moléstias infecto contagiosas) e do local
Biossegurança

Exposição com sangue:

A exposição ao sangue durante um


atendimento pode ocorrer de três formas:
1. Ocorre por perfuração de pele intacta (agulhas
ou outros objetos cortantes);
2. Contato com mucosas (boca, olhos);
3. Contato com a pele não intacta (dermatite,
lesão Traumática não cicatrizada).
Biossegurança

São fontes de infecção além do sangue:

 Secreções vaginais;
 Sêmen;
 Líquor;
 Líquido sinovial e pericárdico;
 Líquido pleural e ascítico;
 Líquido aminiótico.
Biossegurança

Não são fontes de infecção:

 Urina, fezes;
 Saliva;
 Escarro;
 Vômito;
 Suor;
 Lágrima;
 Coriza.
Biossegurança

Condutas para prevenção:

1. Lavar as mãos antes e após o atendimento;


2. Usar luvas descartáveis;
3. Ter cuidado ao manipular objetos metálicos
(agulhas) nunca encapar ou tentar pegar
agulha usada com a mão.
Biossegurança

Conduta em caso de acidente com material


biológico:

1. Pele: Lavar com água e sabão


2. Mucosa boca: lavar com água ou soro
fisiológico
3. Não espremer o local ou usar desinfetantes
como álcool ou hipoclorito. Não se provou
benéfico, podendo ser teoricamente prejudicial.
Biossegurança

Exposição por inalação de partículas ou por


contato:

 A exposição a doenças infecciosas;


 Casos de doenças com risco de transmissão por
inalação utilizar a máscara N95;
 Casos de doenças de transmissão pelo ar e
contato (herpes zoster em HIV positivo) utilizar a
máscara N95.
Biossegurança

A- Desobstrução das vias aéreas com controlo da


coluna vertebral
B-Avaliar respiração e frequência ventilatória.
1. Verificar a respiração da vítima através do VOS
( ver, ouvir, sentir);
2. Fornecer suporte ventilatório com oxigênio de
15 I min;
3. Se for preciso iniciar reanimação ventilatória.
Biossegurança

C-Avaliar circulação e controlar hemorragias:

1. Verificar circulação;
Checar pulso:
 Vítima consciente: Verifica-se pulso radial. Caso
o mesmo não esteja presente, avaliar pulso
carotídeo;
 Vítima inconsciente: Verifica-se pulso carotídeo.
Biossegurança

2. Se for preciso iniciar reanimação cardíaca;


3. Verificar a perfusão capilar, enchimento
normal menor que 2 segundos;
4. Efetuar o controle de hemorragias;
5. Prevenir ou tratar o Estado de choque.
• D-Avaliar o déficit neurológico-nível de
consciência.
Escala de glasgow
Abertura ocular 1 a 4
Reposta verbal 1 a 5
Resposta motora 1 a 6
• E – Exposição e ambiente com controle
da temperatura.
Corta as vestes
Tratar as lesões de extremidades
Realizar controle de temperatura
Realizar curativos evitando a
contaminação
Avaliação secundaria
• Avaliação subjetiva
Conversar com a vítima

ANAMNESE
• Avaliação objetiva
Avaliação minuciosa-cabeça aos pés
Verificar P A
Reavaliar
respiração,circulação,temperatura.
ANATOMIA HUMANA
ANATOMIA HUMANA
ANATOMIA HUMANA
REMOÇÃO E TRANSPORTES
DE VÍTIMAS

As técnicas que apresentarei aqui são baseadas


em dois princípios:

 Estabilização de toda a coluna vertebral da vítima


durante todo o procedimento. Isto é conseguido com
movimentações em bloco da vítima. Este item é o
principio de ouro de todas as técnicas aqui que são
apresentadas.
 Situação de saúde da vítima. De acordo com este
princípio o socorrista deverá empregar a técnica
adequada, pois em vítimas graves o tempo já é um fator
determinante de sobrevida utilizando assim a técnica de
remoção e imobilização mais rápida.
REMOÇÃO E TRANSPORTES
DE VÍTIMAS

Para um bom atendimento pré-hospitalar se faz necessário


o emprego correto e adequado das técnicas aqui
comentadas. É o início do atendimento a vítima e estes
procedimentos necessitam muito de coordenação.
Cada pré-atendimento necessita de uma
abordagem adequada pois, cada uma tem sua
particularidade, não podendo deixar de observar as
condições e o ambiente que a vítima se encontra, não
deixando de preservar a segurança do socorrista.
REMOÇÃO E TRANSPORTES
DE VÍTIMAS

Foram divididas em 3 etapas as


técnicas de remoção e transportes das
vítimas.
 Movimentação no solo;
 Estricações;
 Transporte de vítimas em situações de
emergência.
REMOÇÃO E TRANSPORTES
DE VÍTIMAS
Movimentação no solo

Durante as movimentações de uma vítima em um


pré-atendimento hospitalar o socorrista deve
utilizar:

 Três pontos de apoio;

 Quatro pontos de apoio.


REMOÇÃO E TRANSPORTES
DE VÍTIMAS

Três pontos de apoio;


Observa-se nessa técnica a utilização de um dos
joelhos e os dois pés apoiados no solo.Dá maior
estabilidade ao socorrista.

Quatro pontos de apoio;


 Aqui já se usa os dois joelhos e os dois pés no
solo.Oferece mais estabilidade para o
socorrista.
REMOÇÃO E TRANSPORTES
DE VÍTIMAS

Outras Técnicas

• Técnica de retirada do capacete;

• Técnica de rolamento de 90º;

• Técnica de rolamento de 180º;


REMOÇÃO E TRANSPORTES
DE VÍTIMAS

• Técnica de elevação em monobloco;

• Imobilização da vítima em pé;


REMOÇÃO E TRANSPORTES
DE VÍTIMAS

Extricação

• Retirada de uma pessoa ,vitimas,presas


nas ferragens dos veículos ou em uma
situação ou local difícil;
REMOÇÃO E TRANSPORTES
DE VÍTIMAS

Formas de abordagem
• Nos casos de extricações há duas formas
de abordagem e estabilização da coluna
cervical.

De lado

Por trás da vitima


REMOÇÃO E TRANSPORTES
DE VÍTIMAS

De lado
• A abordagem lateral é feita pelo socorrista
apoiando uma das mãos na parte anterior
do pescoço com o polegar e indicador na
mandíbula e a outra mão na parte
posterior do pescoço com o polegar e o
indicador no osso occipital.
REMOÇÃO E TRANSPORTES
DE VÍTIMAS

Por trás da vítima


Aqui o dedo médio toca o maxilar e as mãos
ficam espalmadas e os antebraços do
socorrista tocam os ombros da vitima como
suporte adicional para a neutralização da
coluna vertebral.
REMOÇÃO E TRANSPORT
DE VÍTIMAS

Uso do KED
Essa técnica é comumente utilizada para
retirar vítimas estáveis do interior de
veículos.
Chave de RAUTECK
Técnica de caráter emergencial e é utilizada
quando a vítima está em local que ofereça
perigo iminente de morte .
REMOÇÃO E TRANSPORTES
DE VÍTIMAS

Transportes de vítimas em situação de


emergência.

• Uma vítima não pode ser removida do local


do acidente, salvo em situações de risco
iminente no local da emergência, nesse caso é
necessário remover a vítima rapidamente.
REMOÇÃO E TRANSPORTES
DE VÍTIMAS

• A manobra a ser utilizada depende do peso da


vítima, tipo de terreno, equipamentos. Estes
transportes são empregados somente em
situação de emergência porque podem gerar
uma lesão secundária, principalmente na coluna
vertebral.
REMOÇÃO E TRANSPORTES
DE VÍTIMAS

Quando o transporte de emergência


deve ser feito:
• Tráfego descontrolado, incêndio, ameaça de
fogo, possíveis explosões, desmoronamento
iminente, possíveis perigos elétricos, gases
tóxicos e outros perigos similares, que fazem
com que o transporte do paciente seja
necessário e urgente, para proteger a vítima e o
socorrista.
REMOÇÃO E TRANSPORTES
DE VÍTIMAS

Técnicas de transporte de emergência mais


utilizadas em vítimas.
• Transporte de apoio;
• Transporte em cadeirinha;
• Transporte em cadeira;
• Transporte pelas extremidades;
• Transporte em braço;
• Transporte nas costas;
EMERGÊNCIAS TRAUMÁTICAS

Obstrução Respiratória.
A obstrução em via respiratória é o bloqueio
da laringe de uma pessoa por um corpo
estranho, podendo ser também por
vômito,sangue ou outros líquidos.
EMERGÊNCIAS TRAUMÁTICAS

Bizu do Professor: OVACE

O-obstrução
V-vias
A-aéreas
C- corpo
E- estranho
EMERGÊNCIAS TRAUMÁTICAS

Sinas e Sintomas.
• O.R –Parcial
A vítima leva as mãos na garganta;
Inquietação;
Tosse
Respiração com dificuldade;
EMERGÊNCIAS TRAUMÁTICAS

• O.R –TOTAL
Não consegue falar;

Ausência de tosse e ruídos ventilatórios;

Cianoses;
EMERGÊNCIAS TRAUMÁTICAS

O QUÊ O SOCORRISTA DEVE FAZER.

 O. R PARCIAL
Se a vítima estiver consciente,estimulá-la a tossir.

 O. R TOTAL- Vítimas Conscientes.

Vítima Adulta ou Criança Maiores que 01ano;


EMERGÊNCIAS TRAUMÁTICAS

1. Tente visualizar o corpo estranho;


2. Efetuar de 04 a 05 tapotagens entre as
omoplatas;
3. Aplique a manobra de Heimlich- com 05
compressões abdominais;
2x
4.Trasportar para o hospital mais próximo;
EMERGÊNCIAS TRAUMÁTICAS

• O. R TOTAL- Vítimas Inconscientes.

 Posicione-se na lateral da vítima e efetue


compressões torácicas com 01 ou 02 mãos (30
compressões para cada 02 ventilações ,no caso
de adulto e 15 compressões para cada 02
vetilações no caso de crianças) mantendo a
frequência de no mínimo 100 compressões por
minutos;(conduta parecida a PCR)
EMERGÊNCIAS TRAUMÁTICAS

Se não tiver sucesso repita as


compressões;

Trasnporta o mais rápido para o hospital


ou aguarde o Suporte Avançado;
EMERGÊNCIAS TRAUMÁTICAS

CRIANÇAS MENORES QUE 01 ANO.


• O.R TOTAL

 Verificar a cavidade oral


EMERGÊNCIAS TRAUMÁTICAS

Posicione a criança em decúbito ventral


em seu antebraço,coma cabeça mais
baixa que o tronco,podendo apoiá-lá em
seus membros inferiores(coxa)

Decubito dorsal, superficie rigida 05 cp no


esterno
EMERGÊNCIAS TRAUMÁTICAS

 Não realizar varredura digital ás cegas,isso


poderár pressionar o corpo estranho para uma
posição ainda mais difícil de remoção;

 Transporta a vítima para o hospital ;

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