Você está na página 1de 12

¦,'%¦

e caricaturas.
Photographias, vistas instantâneas, desenhos |

REVISTA DA SEMANA Edição semanal illustrada do JORNAL DO BRASIL


de Janeiro --BRASIL K. 33
Anno I Redacção e administração - RUA GONÇALVES DIAS ns. 54 e 56, Rio

lílllf^^
i;i:i:ii;;-V;;;;j;;j;%:-''i^ i" '
oi*:'

SCENAS DA VIDA RUSSA || partido sob as .


ser estar o gelo
Os loboss perseguindo o trenó, qüe'•* não pôde puxado por
puxa U.r
!v. «
patas dos cavallos
cavallos -
mr: ' W;

Companhia de loterias nacionaes do brasil : •

t
¦

agencias
Os bilhetes acham-se á venda nas seguintes n. 1A geiaes§
CAPITAL FEDERAL
SEDE: CAMÕES íc O., becco das Cancellas
PEKIN, caixa dp Correio n. M63
Caixa do Correio n. 41 endereço telegraphico
g& en<
n. 10, endereço
l Rua Nova do Ouvidor ns. 29 e 29A v*^"aphico C., rua Nova dó doOuvidor

LOTERIA DA CAPITAL FEDERAL


Endereço telegraphico - LOTERIAS
i LUIZ1TOl£oSO
LUiz
ie,B?__^"_
Fa«í.«» ageSiò7claríeza
Essas
em
LÍJZVEL,
„m.a0
aeencTaVencarregam-se H»
p%í*P$P^K^dM loler,M
a maior ciare^a nas
caixa Correio n.
mmesmier nedidos.
de quaesquer
iw» unc^«w.
817.
pedidos, rogando
recebem . ,
só •—-——
direcções e~ ~~ í'1 .. ?§%$
)
Extracção Intransferível
TA AAA^AAA I Aoceitam-se agentes no interior e nos Estados
dando-se
SABBADO 29 DE DEZEMBRO vantajosa commissao.

fl
ÁS 3 HORAS DA TAROE

"
MUUIUUUI Mi-MtàJÚkJkAJLM.
"% ifíi ,„--•¦-¦
<^ POR 6$00©

;--¦--—
)
1
1} Pi

n /ornrt/ do fírosf/ é expedido para todos os municípios


Sul
do Brasil.
tem ma.or tiragem.
?* •

/güa ^'i
JORNAL DO BRASIL
NenS[outrojírnulXrio naPAmerica do

DIÁRIO DE GE ANDE FORMATO ã°


POVO catholico, no Brasil e no mundo inteiro.
OROAM DOS INTERESSES DO
_ m 4WHft ¦
lecçlío Religiosa, com todo o movimento
Parte commercial, sem duvido alguma a melhor. vJ^*^BfSjB
EM POLÍTICA
COMPLETAMENTE INDEPENDENTE
SEM A MENOR LIGAÇÀO PARTIDÁRIA Olha «o assassino, de Xavier^de Montepin; A desgraçada, de^ Pierre yecourceiie^.
ídolos, de Taül dé Navery; D. Qulehote de Ia Mancha, de Cervanles A fama do VbbbTbb^bbbd
FUDLICA: 1 Os
ÚNICO JOItNAL DA AIKBJCADO. Sül. QUE crime, de Fernandez y Gonzalez. desde a zincographia até a
photogravura, todos1 os pro- 1 BJBBJBjBpP;
Duas edições diárias, á manhi e A tsrde
Na'seiJ^oTn«wui^en?qüe, "''Ib^.'-' " ' ' ;í
Um. .dlçto .«..».! H^JgSJSg^çaàin DÁ «.«*"«) vida aos
Gran
Um. .dl«i. m....l d. '«fTjjj;^; -• M fflí-
MIMIL) social, tudo sem a preoccupaçào de nacionalidades,. 'li'"';,;;('¦)!jn

p,M.DO
Um. .di«*. .«"«.". '••-JSSáBrituSííà DO JORMl DO BRASIL) As oMelaas do JORNAL DO laASIL estâa habilitadas a desempenhar
quaesnaer encommendas

r:;<
4*

_w,-;^^
'¦'*¦"

¦"•¦>.>,'-'l - •¦/¦r*

¦¦;..'¦.
,'.v?-t;
'C'

REVISTA DA SEMANA —Edição semanal illustrada do JORNAL DO RRASIL

Photographias, vistas instantâneas, desenhos e caricaturas. XADREZ acaba de construir, nos seus estaleiros de Stettin, um
novo paquete, o Kaiser Wilhelm II que deve, para
PROBLEMA N. 24 ?% honrar o nome que tem, ser mais rápido que todos os
REVISTA DA SEMANA :'. POR CHOCIIOLOITS
outros. •...; ç
<Xv.
BJL| II Edição semanal illustrada Pretas (11)
DO
Envenenamento pela baunilha. — Na Inglaterra
JORNAL DO BRASIL foi verificado recentemente um caso de envenenamento
pela baunilha, o que é muito interessante tratando-se
de uma substancia tão usada na alimentação.
Redactor-chere, Dezenove pessoas ficaram envenenadas, tendo
Dr. Fernando Mendes de Almeida mesmo uma dellas morrido. Essas pessoas haviam co-
-t/X/QO/V"»
mido um creme, perfumado, segundo o uso, com a bau-
Rednctor-gerente, Dr. Cândido Mendes nilha de commercio e feito com ovos, leite e assucar.
Este creme havia sido feito á noite e ficou desço-
berto até pela manhã na sala de jantar.
Dir.ector-technico, Gaspar de Souza
Assignaturas — Brasil — Por anno (registrada)
i!* M wk S Investigações feitas separadamente demonstraram
que os ovos eram excellentes e que também o eram o
leite e o assucar, tanto como a baunilha.
36$000, porte simples 26#000 — Por semestre Como o cozinheiro e a dona da casa haviam pro-
(registrada) 18$000, vado o creme, ficando também seriamente doentes,
_. porte simples 13$000 chegou-se á conclusão de queo veneno -devia ter-se
%&\&yi*T24Z*K^(&->ín^^h —Numero avulso 500 desenvolvido no organismo de cada qual em conse-
F£>^__é5F¥S X)V^pf^_PJ réis
Os assignantes em conjuncto das edições da manhã quencia da sua origem bacteriáha. ^
O bacteriologista Wassermann};|submetteu a fer-
e da tarde do Jornal do Brasil receberão como prêmio v.ura três frascos contendo respectivamente leite puro,
a Revista da Semana. Brancas (7) leite perfumado com baunilha e uma solução de bau-
A Revista da Semana é impressa nas officinas de nilha n'agua. Depois de um repouso de 18 horas a uma
K. photographia, photogravura, photótypia, zincographia Mate em 3 lances temperatura de 37 gráos centígrados o conteúdo de
e typographia do Jornal do Brasil á rua do Lavradio cada frasco foi iniectado em ratos, e só b leite pérfu-
. iiíLn, 150. Por absoluta falta de espaço deixamos para o mado com baunilha mostrou a sua acção tóxica. I ¦
4s
próximo numero a publicação das soluções dos E'. pois, essa uma questão que deve ser estudada
5*í
problemas ns. 21 e 22; cumpre-nos entretanto re- cuidadosamente.
Redacção e administração: gistrar que nol-as enviaram os Srs. S. R., Curioso,
Rua Gonçalves Dias 54 e 56 Theo, Silvano, Lafs, E. A., A. de Oliveira e Ami-
' ?.¦
nadab. 1111
Rio de Janeiro—BRASIL. PROBLEMAS A PRÊMIO A importação de manteiga na Inglaterra. — Cal- *ÍB_£Sj 5*ftí»

cula-se que a população de cerca de quatro milhões de


As primeiras soluções recebidas foram do vaccas leiteiras, abrigadas nos estabulos das ilhas Bri-
¦«ÍÍ.J
nosso illustre correspondente S. R.,que, por con- tanicas fornece um total annual superior a 70 milhões
seguinte, fez jus ao prêmio annunciado. de hectolitros de leite.
S-kFV^IS^ Já, pelos motivos acima expostos, já pela norma Apezar desta producção considerável, a nglaterra*
serve de campo cerrado ás lutas commerciaes de todos
estabelecemos, somente no outro numero po- os paizes que fabricam a manteiga.
f';:^.-":*'

RECREAÇÕES 2ue
eremos tratar detalhadamente esse assumpto. Ha vinte annos a França vinha na frente dos pai-

uy vv^rv^ Toda a correspondência deve ser dirigida para a


redacção do Jornal do Brasil, á rua Gonçalves Dias
zes fornecedores, com um effectivo de 30 milhões de
kilos de manteiga por anno. Porém, desde 1876,' a ex-
portação franceza foi declinando até 1893, e dahi por
WÊma
..' ::.v
diante nunca mais parou no declive.
n. 54, «Secção de Xadrez». Entretanto durante este mesmo período o consumo
As soluções dos trabalhos publicados no nosso Heibas. inglez augmentou em proporções fantásticas. A neces-
numero passado, são : da charada novíssima, Da- sidade de manteiga triplicou no espaço desses vinte
malis; da charada apheresada, Arlinda-arda; e da annos últimos, e hoje a Grã-Bretanha pede todos os-an- 'P
charada syncopada novíssima, Sapoli-sapo* nos além de suas fronteiras mais de 170 milhões dè i
Flora, Artaxerxes e Carioca solvcram todos
DOCUMENTOS E INFORMAÇÕES kilos de manteiga no valor de 450 milhões de francos.
Por conseguinte a França cuja exportação de man-
três; Caligula e Genoveva os dous primeiros; e téiga/preenchia ha pouco tempo o terço das necessi- ,£ ¦
Campoamor os dous últimos. i^ As conseqüências do match dos transatlânticos. dades inglezas, não contribue hoje senão com a de-
— Depois da celebre victoria do Deutschland na sua luta cima parte.
'-*¦

i Para hoje damos : de velocidade com o Kaiser Wilhelm der Grosse, não As mantèigas australiana, canadense, argentina,
falta quem queira agora fazer a travessia do Atlântico russa, sueca e dinamarqueza fazem concurrencia es-
charada tibürciana (Lucy Lia) no rápido paquete da Companhia Hamburgueza-Ame- pantosa á francesa. Principalmente a dinamarqueza
ricana. Esta procura, aliás ainda exagerada pelas re- tem excluído as francezas e lutam contra as da Nor-
2—2—-E' claro que corre no Jornal do Brasil. clames, deu causa a um extraordinário augmento nos mandia.
:
preços da passagem. Doverdo acha que o monopólio da venda, entre-
charada josephinica (Alice F.) Os camarotes são disputados a lances de dollars, gue a mãos de um numero muito restricto de inter-
para maior proveito da Companhia. medianos que querem grandes benefícios, é a causa
OS —Deste marisco alimentava-se um deus. E' assim que o total dos bilhetes de 1» classe,vendi- da derrota dos francezes na luta commercial.
dos para a primeira viagem posterior áquelle match O remédio deste estado de cousas está na forma-
pergunta enigmática (Mar & Ela) passou de 100.000 francos! ção de fortes sociedades cooperativas, estabelecendo
Um americano pagou pela sua passagem, de sua lacticinios nos pontos mais propícios do território e
Comprei a Revista da Semana e li as charadas mulher, de sua irmã e de três criados, 13.300 francos ; tendo representantes em Londres, em contacto con-
n'ella publicadas. um outro que viaja unicamente com sua mulher, pagou stante com os negociantes inglezes.
— E não encontraste o meu nome ? 6.250. Os pedidos dos camarotes são tão abundantes
que tem sido cedidos os camarotes dos officiaes de
bordo.
Porém o record, neste sport de uma nova espécie,
A
TORNIQUETE pertence ao riquíssimo industrial americano, Carnegie. Os trilhos nos tunneis. — Ao Instituto dos Enge-
"pSOLUÇÂO Este, o rei do aço, acaba, neste momento, sua ville- nheiros Civis da Inglaterra apresentou o Sr. T. Andrew
DO PROBLEMA N. 17 de campo no seu castello de Mtibo, ao norte um trabalho chamando a sua attençâo para a dete-
''Jr fiatura
a Escossia, e comprou passagens no Deutschland para rioração rápida dos trilhos nos tunneis.
Duas mulheres. elle, sua família e comitiva, ao todo 17 pessoas, pa- Os vapores humidos atacam a face superior do
gando por ellas quarenta contos de réis ! trilho, emquanto que o dormente exerce uma acção
PROBLEMA N. 18 Attendendo á que elle possue minas que produzem chimica notável na base, tanto que o dormente tende :-m
um milhão de dollars por mez, ninguém admirará que sempre a absorver o vapor d'agua.
Qual é o homem que teve mais filhos ?
¦

pagasse tão caro o seu capricho. Aquelle engenheiro viu trilhos pesando 38 kilos
Mas, como tudo acaba n'este mundo, para eclipsar
**:

v ¦¦'¦;• Archimedes Júnior. este vapor, annuncia-se já que o North German Lloyd perder ao fim de sete annos, uma media de 1.267 gram
mas por anno, e a analyse revelou um excesso de en

t<"i'lím-J**'
trata de averigual-o e daqui a um momento vae Senhor! exclamou Sulpicio; consolae esta
_______ perguntar-te, se não a podes coàdjuvar na sua ta- alma e sustentae a minha. .
(19) refa. • Quando o moço padre ia ter com seu irmão,
RAOULDEMERY Coadjuval-a! mas o
que sei eu ? Dormia, preveniram-n'o que o juiz de instrucção o espe-
eu... dormia, emquanto matavam meu pae... dor- rava.
mia, e elle talvez chamasse por mim... e secreto O padre appellou para todas as suas forças; as
presentimento não me advertiu. Dormia! e eu pen- do coração, para não desfallecer; as do espirito,
OS ÍDOLOS sava amal-o..v ,,,,,,
Não te recrimines, Sabina: durante esse
para não atraiçoar, nem por uma palavra, nem
um gesto o segredo, que era o segredo de
ieus. -
facto monstruoso, eu estava longe, e o próprio Xa- Êor
¦/fiWf' No momento.em que elle entrava pelo gabi-
*'S vier nada ouviu!
Xavier nete de seu pae, em que o esperavam os magistra-
O SEGREDO DE DEUS já sabe?
Nada ainda. dos, Xavier sahindo de repente de seu quarto, in-
Devo cumprir a segunda parte terrogava Baptista sobre o que se passava.
V W JktJ Para que eu cesse de esperar, Sa- da minha obrigação... Ajuda-me, Sabina: o meu Senhor padre, disse o juiz instruetor com
bina, é mister que não exista mais encargo é pesado... quasi succumbo debaixo do
seu peso. Á filha está desesperada, mas a christã a maior deferencia, queira assentar-se... Peço-lhe
esperança alguma... me releve cumprir o meu dever em um momento
— Não ha mais esperanças l e és deve resistir. Guarda a dignidade de tua dôr...
soffre e reza, mas sem gritos, se podes, sem lagri- como este... mas a justiça não pôde esperar.
tu que me dizes isso... mas emnm, diz-me, de Estou prompto a responder-vos, senhor,
elle? Foi um raio que o matou ? mas. Promette-me que não procUraras agora ver o
que Morreu;
O raio que ás vezes cahe sobre quem menos cadáver de nosso pae... mais tarde... quando os disse Sulpicio Pomereul.
magistrados tiverem deixado a casa, nos o O Sr. Gaubert fez sighal ao escrivão, e este
o teme... um crime...
"—
Meu pae, assassinado? . daremos; nós o velaremos juntos... dás-meguar- tua preparou-se para escrever.
Sahiu hontem de noute cedo desta casa?
Assassinado!... palavra? Perto das oito horas: chamaram-me para
Porque? mas porque? Era tfio bom; e por Dou, Sulpicio: vae ter com Xavier, vae...
Deus, elle não tinha inimigos! junto de um doente.
quem? Meu
Isso, Sabina, minha pobre irmã, a justiça
Sabina correu para o oratório, abraçou-se com Voltou para casa ?
os pés do cruxifixo e banhòu-os de lagrimas. Antes da meia hora depois da meia-noite.
V.-4S
^'JÊÍES? - 'mWefcg*¦*'¦¦¦
--s^ms&^ÊBBmw-: ¦•*•'.
, v ¦ &
*& . - ' . ..-

•.,--.*¦

¦'.•.¦,'
. »«

'¦¦ '!C
:. ij • >tí
. * .vV-' #' ¦*:

¦v
Í41
* 5-

REVISTA DA SEMANA-Edição semanal illustrada do JORNAL DO BRASIL


8
xofre; tendo ainda verificado que nos trilhos assenta- Propriedades- da coroa solar. — A' Academia de
aos na direcção norte-sul, a influencia
augmentava a corrosão.
do magnetismo
Jcienciasde Paris apresentou 0 Sr. Janssèn uma nota
do Sr. Deslandes.,. relativa ás propriedades calorificas
da coroa,solar. \ .¦
",.''¦..¦¦¦¦ '
TRABALHOS DE LUXO
M. O autor da nota verificou que um ponto da coroa
situado na região equatorial produz maior calor do
que um ponto da região dos pólos; ',
tii: W

. D aluminium nas índias inglezas. — O empreso do Está particularidade explica-se naturalmente


aluminium augmenta cada vez mais nas índias inele-
zas. A escola de artes e offlcios de Madras mandara- desenvolvimento da coroa na região'dò equador. pelo fipàvuras linas e imppessflíes artísticas tio
bricar/este metal por seus alumnos, porém a sua pro- - Rio de Janeiro
ducçãp é insufflctente. Emprega-se o aluminium em
vez pemetaes.Ordinários e baratos.
Fazem-se dellé utensílios de cozinha.
Nota-se
i ™5 '3's officinas typograpt)icas e
¦I^bBbBEI mA£^'-';'

, que o emprego desse metal está muito es- * Processo para impedir a ferrugem das ferramen-
palhado sobretudo entre os indús e que brevemente tas. —1 Faz-se derreter
anrtullará o uso do cobre e do bronze. <
500 grammàsíBe toucinho a que
se juntam 15 de'camphora. O liquido quente (J escumado, ,j^grapl)icas do Jornal do:
J^média da importação do cobre em Madras
rante,esses últimos annos, foi de 209 toneladas e a du- •
depois unido a 500 grammas de plombáginà. Brasil e da Revista m Se- a*, vi'.

do' Depois de arrefecido esfregam:sé?as ferramentas


bronze de 1.141. ,»
ijÉiin conseqüência da elevação do
com um pedaço'de lã impregnada dessa .mistura. • M'ANA'ç5krua GonçalCés Dias 54
desses me- Deixam-se assim durante vinte e quatro horás,depois
taes,, a importação de 1899, foisómentepreço
d?f
de sete tonela- enxugam-se com um pannos próprio. Fica na sua su- i e: 56^irpprimeit) por preços
iãtãò. Entretanto de abril de 1898 perficie uma camada sufficiènte
S^y&^jJWtA*
até fins de 1899, foram importadas 111 toneladas de pata protegel-as do
contacto com todo3 ar, dando áo metal um bello brilho.
extraordinariamente rpodícbs
aluminium, que^devido á sua menor densidade, corres-
ponde a uma quaq.tida,die considerável." tf #corii a maior nitidez «3bre-
fr., ¦
Hoje, as placas de.àluminium são mais baratas nas
índias que as de cobre e quasi- do mesmo' preço 'eme
¦
Cidade: liCros, obras illustrà-
as de bronze. "^ das, catálogos, ãlbans^or-
Ml nae^s, folhetos, cartazes, gra-
•¦•1 Um accidente singular. — Em Milwaukee (Wis>
i)arasy mappas, miísicàs, &«
pi
.1 : cousin), um meclianico do caminho de ferro electricóV
de Wankeska foi victima de- um accidente verdadeira-
ci>roiBps, diplomas, mènas,
mente exquisito. ,H '*',¦,>'>
Tendo de procurar a causa de qualquer desarratjo ¦y.l '¦^'••"vç> ¦* •-•
prògrammas, roMcrs, anniin-
;.^-: •¦•¦ -':' • \
Ia a cio?, cartões, contas, rpèir^o-
i »
li na sua machinâ, àpproxiniou-se muitodo.fio'conductor
e seu collarinhode cellüloide, pondo-se em -contaòto ^
,
pm* C
.1

11 ycom este floy fez com que se produzisse uma faísca;-


que cercou O pescoço do desgraçado mechanico, elfce
uma grande e perigosa ferida. - ;-'•,; .
S& T* . S & f flf randaj almanaks, fòll)int)as,
C IC/.y, eiC a a a
pausou
', Em seguida a este incidente o governador dó És-'
tado de Wiscousin fez ura embargo prohibindo aos toe*;*
i; . chanicos electricos.ò uso dos colíarinhos de celluloi(iç;C
¦ que são, como se sabe,
¦'.¦'¦¦' .;.., muito. communS
'
••'¦,. ¦ ¦:¦ ••¦• hos 'Estados'
',,,/•.,'
'Sr Çf Especialidade em v
Unidos. .-' :, ... /'• *$

A 5& SP m O s 3¦ •• ^
. Escolas de engenharia nos Estados 'Unidò*^
,•: éí

São ^numerosas as escolas de engenharia nos Estados »"'vk; '• . "


galvanos artísticos
-**¦ ' ' -'-;1' ' ¦
_
Unidos e todas dão bons resuítàaos,cbmprovados pelos , :-Wi ¦?-' ;¦¦: •?¦ m%-. ¦ ,^'- -; ¦ ••-• .•¦•.•Wi;
w
S''M ajrandesítrabalhos realizadòsípeldftengferiheiros
'-v.'- ¦* 'f :*. norte-"I
'.'*.-
'-'''...¦:
.
i"
i-;..,'. \,; '''_''. ^v,
aWB>
^
'''íf4^*''
. r A:
americana. ¦¦'"¦¦ v t ~ ;&v..- .-:"¦'
A;^ Instituto de
O materiai • daà officinas cr
7MWM%de/Bdston,¦ que Conta •secMdariòs .para-mais de 1.170 todo de primeira ordem' 'C os
tfluinnOfi sahiddfe dos colleglos oú -qúè *A ¦'ji.'':. -Q «i3 í>ro'dti.c5tos importados direisia-
passaram quatro ahnos nas escolas públicas súperiorés. if^ «; S jfcii
^(!p\Y^ Eügià&ering Po- mcíitc são de primeira. quáÜ^
lytchniCj 1.000 no High Engínéering "Collégé;6 Cerca ' de dade. Caracteres das fundições
600 Hehcffiétd Sçientifiç Srçhool do-Goünecticut. ¦#&
¦i na O Sibley College of Englnêering, queifaz parte da
'-'•SSIí IT ¦ «í1-8 ® i * o. ti DEBKRKY e TURLOT; tintas
famosa Universidade Cornell conta cerca de 500. ' da easa LORILLKUX. Prelos
O numero destes estabelecimentos é actuaímente f
mSm de 89 e o dos alumnos sobe a mais de 9.600; represen- espeeiaes para a t^pograVura e
tando um augmento de 516 °j0 desde 1878. fc> ' impressões de três eôres (eon-
Ha ainda cursos nocturnos de engenharia que não strüidos para a actual E^posi-
são incluídos n'esta relação !
ção de Paris). .
M
* < I-líiO ê
>AAtV«***iV»A»V\

rf v
">
GRANDE ATELIER PHOTOGRAPHICO
Concurso aerostatico. — Realizou-se em França o
* Laboratório de gravura ehimie*
segundo e ultimo concurso aerostatico.
«xv¦'&
Eis os resultados desse concurso :ií
.Sr- J- Faure desceu nas margens do Oder em ' ®mfy *'<£

SchimiU, província de Breslau.


O; Sr. Masson* nâo obstante a pequenez do seu
aerostato41:200 metros cúbicos) no qual viajou com sua
mulher, esteve 20s horas no ar e desceu na floresta das
vizinhanças de ,Weimar. :
mW É OFFICINA DE SIMILIGRAVURA
EPHOTOGRAVURA
Grande e i)ariáda escolha
fs^v j . ^OsSrs.Balsan éLuizVGódard % BbF^iB^F
^¦^
BB BBa Mi BMBHaB BbW "Bi ,*BJ>BBr "II laBL
de typos,florÕes, epfeites e fantasias
chegaram a Opor-
tchka. perto da linha férrea de Paris, em S. PetersburirO. z Bb Kxi P* c >

II
<.; ^Finalmente, os Srs.de la.V.aulx e Costillon de Saint
Victor ganharam o record percorrendo 2.QQ0
descendo na pequena cidade de KorostycKef;kilometros, Rússia.
<&» *SIbS '1 afflr
a Afe a maior distancia percorrida nâo
de 1.200 ?n.lâ0
kilometros. Hv */ . '' %
passara
., |a
ém
Quando subia a escada, dòus homens a desciam Voltei para o meu quarto. Durante Uma hora es- mara mortuaria. Depois, lançando-se sobre o ca-
um delles, disse-me: « Senhor padref reclamamos; creyiíJnÒmeu Memorial os factos interessantes da daver de Pomereul, apertando-o contra o
o soccorro de vosso ministério; trata-se da. Salva- vicia de familia... como faço todos cl[ías. De- fallava-lhe com a eloqüência do desespero, coniu- peito,
•ção de uma alma!» Fui onde me chamavam... ps
cumpri minha missão., *, e quando voltei... pbis^"—'déitei-riie r^Sulpicio acaba de, diáíer-mè tudo... rava-o a que lhe respondesse, diflundia-se em pre-
Sa1)e
'•¦•¦:>.. se o tSr. Pomereul
n
••
Nada mais tem
Mais nada, senhor*. que revelar á justiça ? migos/?
Fizera
y+p'"*;.
algun^mgi-atos,
/
> • . tinha alguns ini- çes, em supplicas; a palavra—perdão —lhe vinha
,.'.-'.!;'
sénfior...
,',,;
mas não ti-
incessante aos lábios, e o excesso de sua dor ia
quasi até á loucura.
, — Pódé-se, retirar/ O depoimento^ da menina nha inimigos. /f^->Y^-.., •¦m—-- Baptista em vão o preveniu de que os magis-
BR Pomereul nos é indispensável lambem, e o espe- Portanto, nenhuma recordação
ramos.v ;:-_ ¦; % lhe accode? trados o esperavam: nâo sahiu daquelle lugar,
&'.• ¦ Nenhum esclarecimento lhe lembra? Niguem na lhe importava a justiça ? Suas formalidades Que
; Um minuto depois, Sabiná, encostada em seu vossa roda soffria privações, ou po-
irmfio, entrava por sua vez no gabinete. guardava resenti- diam restituir-lhe o pae ? A justiça procederia mais
mento de qualquer recusa de um pedido ? tarde, e restavam-lhe tão poucas horas para
A expressão de seu rosto era sensibilisadora. Meu pae nunca negava os favores dar em seus braços, sobre seu coração, estes restosguar-
Viu-se que, procurando imitar seu irmão, fazia fazer. Sei que podia
heróicos esforços para conter sua dor. qUe ainda ante-hontem seu amigo, o Sr. queridos, que outra lei ainda lhe viria arrancar!
A senhora, André Niçois, lhe pedira emprestados cem mil Baptista foi expor ao Sr. Gaubert a inutilidade
perguntou o juiz instructor, es- francos até o fim do mez. Meu pae mandara-os bus- dos seus esforços.
teve só com seu pai esta ultima noite no aposento car. Estava sempre
do primeiro andar ? prompto para obsequiar, sem- Este levantou-se e disse ao commissario de no-
-7- Só? senhor...' nâo estou bem certa: talvez pre disposto a dar esmolas. licia: r
A senhora pôde retirar-se... se mais tarde —
meu irmão Xavier ficasse durante a noite em casa. Vamos procúral-o, e o interrogaremos no
Pensava que seu irmão precisar de interrogal-a ainda, peço que esteja lugar onde está.
passava quasi toda prompta á nossa disposição. Os magistrados dirigiram-se ao fúnebre apo-
a noite no circulo ? Sabina sahiu lentamente, e deixou o gabinete. sento e
De costume, sim senhor... de resto, elle Atravessava o corredor, quando uma explosão de pararam no limiar...
mesmo o dirá... O quadro que se offerecia a seus olhos era
*— lagrimas, gritos, palavras entrecortadas chegou- realmente desolador.
Não ouviu nenhum barulho extraordinário ? lhe aos ouvidos.
Esse
—¦ Não senhor: deixei meu
pobre pai ás nove Xavier, a quem Baptista revelou tudo, precipi- insensato cadáverdesespero, desfigurado, esse moço, tornaào
e meia ... Deixei-o no logar em que o senhor está. tou-se, apezar dos esforços do fiel pelo abalariam os coratdes
criado, na ca- mais rijos. v
ÔU

. .. , .'?.!-,.

mrzfnrÊft.
r*
^ -*5. v i ?.
><» f ^
Sr?*'
'&!»
do JORNAL DO BRASIL
REVISTA DA SEMANA-Edição semanal illustrada

-.*&

mk1 *¦;¦
VIRTUOSAS —DE—r
«tülÍ$Í A P» ABSWCA é a mais Importante

É fl^ERNESfO
.':• ;
DE SOUZA
CURAM
''--,• ÍA-RDE-S/""
tlliiO OMPÍNHIft DÉ SEGffiQS
^^mW-fi'
?jtt Cirurgião dentista ; Jii^iii^Di,., ..,,,VIDA
ÂM; T HEMORRHOIDAS'^;
,,4V< i|

Èm todas
VlDRÒ 5$000
as pharmacias e
".TUBAllM.*
Sft ESPECIALIDADES:
-/,
OÜROJDENfES ART1FIC1ÂES
•"^ ¦'¦.¦i
5 Brasil ;c
f urtcblottando-no
Póssue loindó^ de;gWanfcia ^^m .,i;U %
Dintíeipreahsado Q.0q0:000$0p0 ,_ __
#<¦
"drogarias, ¦ I Rua Gonçalves Dias i èlf
• 1 •¥. ^ -Pagou por sinistros Ré. lMiü.UUU^uuu
ConipiirtKin Brasileira que fiincclona -^MLf.
.JJnlcií
" nas Republicas novA
Argentina, frugiiay. Chile, Peru»

% A ^RÜGÁRIÁ PACHECO
-:í^;Itiia dos Andradas n. 59 ; -
194 Praia de Botafogo
&£&. j :,IÜO,;DÈ.;JA^EÍiíÒ -•'
é-

SEDE SOCIAÍ; Y:
Bolívia. EqTftatfov e Parafuay1';,

idóp 4' \%r

5è3 Rua tioÍTIO Ouy


f: *>

S ^^^âíA
Rua Barão de i
Mesquita n; 1
LABORATÓRIO

— ' "" *¦ ' *


DE JANEIRO
...^^...-^W-X-J'-

jp
SOLITÁRIA ^flgBflpgjfiS m-,«i7i..t,.-.jri
mnuABlD IHDSTBADO _.. £^J mm

dl íMrouás HORAS
:;
':
f|| JORNAL DO BRASili
P|lff OBTEIÉÔ-SG (MÀ CIMA r Edição,, 80.000 exemplarei J"; fiMíM
\"• Typograpbicd^
!-.'.'vt l^tht)^raphicoreneaaerf
* :• '.;*.'•-^ ^''ha^âojietc;,,,'' :;' v .-...^•.'^
':.^
Pa|)e^ ^máotiinàãptypos/ tintai, v%'
;': 2>V,/!'V:. motores^a ètít ^+$%&?
; Àlphá de Extracto Ethereo r>sTÁ no prelo o ÀAnuario Illusr
i de feto macho ¦¦^**fif trado do Jornal do Brasil, para
1901v obra completa no seu gênero• eqúe
Lambert.
t »SÍá':i'l IttDRO. . • ;> . ; è . 3$000" ',. ' tantos successostem alcançado;1 v RUA NOVA DO OUVIDOR
Èiicohtóse%as
' '•'¦ '!•..: e no deposito
pharmacias, drogarias
; ,.;%, .^ :£
ív'''^ fiX$ "geral ,
54 Rua Goiijjalyes tí^s;' 54
29 Rua Sele de Setembro 29 Í| '
^'^K>» - * .. ,.,.... ,.¦ P^W^5 -.-ism
,t . íi*:i if ^IàSÀ^HESS' & HUBER
\X: ¦ ' '. ," •-¦;'"• '•. •
. .'.: -¦ •*¦ -!^ ' .
^-;•¦« -'H\ , 3

pHOSPHO-CLYCO caL
\p\tm
&>•

/ ' b1
U á f.M^BB\''
IbI ^bbb i^r
Bb
^^ ftEC0NSl?lTülíiTE GEÜAL
'''; :;'jWbP
¦íJE B" W
*&>

do Dr. Eduardo França


LU
..>*

Unicò remédio brasileiro


, adaptado na Europa
jS^S^ obteve a confiança
li l^LJ^C
/¦ , íürti
e a gratidão dos
uso curam-sé anemias,
e
fàà classe medica ;, ç
doentes;
moléstias
com o seu ^
fraquez^
nervosas.
geral, • v V.
i „
:"-.:f r' ii. y: ; ..n:
P^epàfáda
o<sdB-vt,
- m ^PtMi
iiiè^íÍMaérWd^Jfw^
u» íwuwqv— v«- —- -,-«-- —
jJgta dyspppsias
GO
Preço 3$000 REMÉDIO SEM GORDURA Este¦'¦prèparftjwr.
na^etira6t|enia^|ia
cura efflcaz de moléstias Bôé#nè#osís Cpa^ulptieiitè
BIBB1 W
Depositários ^BwJ da pelle, feridas, coiíyilcscehça de .moléstias depaupepánteS /^ítongasi. «,: i« a»*
)!*í -. **? . no Brasil ^-W empingens, fneiras,. suor na ctílòròse« na- alftiínHnuriâ, na phosphàtur nevralgias, n| tuA6* ¦ ;
í J-3^1 Gotloy, Fernandes & C. ?^^S| xia; na hyperstheni«%aátrica, nas
^!^Í^mW:MmWsSmt-
.¦#¦-

culose torpida e escrophulismo, seus effeitos paten-


RUA DOS OURIVES 114 ¦ ¦¦ tinha, sarnasi <4Qi RUA DA QUITANDA,^; (HNKl teiam-se proraptaménte e são incompàraveiSfC^wfuak '^;
e S. PEDRO 90 BBbBbb brotoejas, etc. querputra medicação íeconatituinte, < t ^
dosíIo: 1 e J WJIIlIEIRfl DE MARÇO lei ,
3|AEükOPjL
V*-
CARLO ERBA
MILÃO NA imoÁe jaimfjro
:....Tv,..,,

apertou de maneira significativa o punhd.doxom- alguns momèflt^,'tamÈem ll^atrav^sapu 0. ^espi-


^^^(^ie diVrl, disse o Sr. Obry ao juiz instru- missa rio de policia.
i
•t «K "r- ~ Xavier,continuou:< ', <. •>- b: É' impòssivel} disse.'9bry;i>1f't:.:; p£ U
Ünljíouço ruidosa, respondeu este. >- ?.5,""~?í T .'
_ Por humanidade, deixemol-a, ao menos, —vE era por dinheiro 1 esse-dinheirp maldito, j tudo é possível! Ainda sois moçOlHayeis
de chegar ao mesmo gráo de scepticisn*o que eu ? %
:iÍÍ*Br^juiz. que eu gastava em loucuras, efa 1deprftyaçõès,1, ppr
áabina entrava, o magistrado calou-se.
í Xavier apertava pia uma das m9os do pae, e diri- elle transtornei a tua felicidade Uinfjrèirol Que- Minha senhora, disse o Sr; Gaubert, em se- •
gindoise ipj cadáver hírto: ria-o para as minliás ceias, para meus/ çavalloS-l c^ue a jusr
^••'•^V-M^tiàe,- dizia, meu pae, está tudo acabado? queria-o para"orjbgò 1 Pefrdâo, perdftp,' meu* mais p«e, melhante netocio,tudo contribue para seja conb^-^
tiça se esclareça.,: E' mister que nos
ffil^i^^l^^^1tornai^is a olhar-me... nunca mais ou morro a teus pés... Oh! nunca poderás te#*Nggfá^,$
;V *
wC^slabiott'.!b) abrirão para chamar-me filho... es- dizer-me, que a tua bondade esquece tudoj no seio cida perfeitamente a vida^ntuna
v*-
tás perdido para mim, sem recurso, sem appello, da eternidade^ tudo, até•'.:.vrAii ésto^realm^téí seus nabitos, para guiar^nos>s aver^é^ae O seu
,
mal riada diasln^fot
:. *
perdido, mudo;>mo^|pl. E'na horrível 1 horrível 1 è amaldiçoado!... ; > v ., * U, - ° - •• Nada
diligencias. tema,
i-â-.-.-5«««ji«. qeye ;Sèf a se--
tnè] lembro qfue, ultima vez que me O iuizTristructOr murmurou '.ao ouvido, do "Sr. dever e dizer a cornpie,^ y^^ . íIA,.ilill„<lílA
y quando a cólera... e que .Obry: J \,'y. ? i+.-t";'"..'-rv'v. ¦ . ": nhóraà primeira a desejar; a puniçao^QXUlpado.
olhaste,.teus olho» exprimiam .;s -,¦'¦ ^;-v
• '\ ; - EP tamanha a minha ãôs, que nâo posso ^
^a bocca,''^á^ vei ©e dirigir-me palavras aflectuo- l_. Vamos sahir sem barulho.
cuidar na vingança.:^ ^^ . ^ . . m . ;; -
sas, expulsou-me.. I quasi me amaldiçoou... Apenas o Sr,. Gaubert achou-se de novo hò V --Em que situação de espirito estava seirpai,
O eommiftsario de poliria ia approximar-se de .gabinete, bateu em um tvmpano. v,¦ Vez>v. nfto tinhasoflrido
Xavier quando,'í;" o Sr. Gaubert '
reteve-o brusca- Baptista appareceü.v : ., quando o vniDèlataUima
.•;¦;•¦":;" .'-— Tenho novos esclarecimentos^ que pediria * — desgosto?
a Igiim . ¦»«.-.
WÊfWÊ'
mente.:
— Escute! Escutei disse com autoridade. MUe. Sabina; peca-lhe què venha aqui... Com effeito, senhor; mas um desgosto pas- 1
íi-cs* Ah 1 fui mau e ingrato! paguei tuas bonda- Depois quando Baptista sahiu: sageiro... tratava-se de pouca cousa.., meu W*
Sr. Obry, disse o juiz instructor, nossa mis- era tâobondoso.....-,;. '^a^aímÍ^
des com desgostos 1 correspondi á tua ternura pela
são parece-me que se simplifica muito. -r- Tratava-se, nfto é, de um pedido dé dinnewo •
Inditlerençã! Minhas faltas affligiram-te a vida, e Acredita? do Sr. seu mano ?
meu crime... O senhor mesmo que pensa ? — E' verdade. «
Xavier nâo pôde concluir, os soluços embar- Eu? Nâo, juro-lhe que nada , , ^
-¦ ¦ Jy i - :'•'"

gavam-lhe a voz. • Está enganado! A idéa que me persegue ha (Continua).


O Sr. Gáubert deixou passar a tempestade e

¦í -
lÉ^li; ^- :/ _-l
¦y,LiL^.;
' '' ;..'-•£'¦¦'/¦'."' '
, ; í <
,..-0..'.:;. ¦''".--":.'
'.¦'': ':¦' '.¦: '; v '¦¦••".¦
V ¦
¦¦...
v'''': 7' 77 í i ¦

m •' -i!

e caricaturai.
Photoyraphias, vistas instantâneas, desenhos

REVISTA DA SEMANA Edição semanal ilíustrada do JORNAL DO- BRASIL


¦
:¦¦.¦¦ .,'-.¦; '-'¦¦ '-' ''.¦ K i' H >¦{¦¦ '¦' 7 V. '¦'
.:,-'. 1
¦
¦ ¦

m
:
i <¦¦!

DE ALMEIDA Dlreotor-teohnloo, QA8PAB DE SOUZA


Redaotor-gerente, OR. CÂNDIDO MENDES - Redaoto^ohefe, DR. FERNANDO MENDES
Numero: Sooufcif
Anno I. — K." 33 DOMINGO, 3o de dezembro 1
...,. ,.-..„.*. -. . ¦.-. ...¦.•.....—.•..' .¦..,...¦: ¦¦¦¦,:¦¦¦.>¦- ¦¦JP.l:;::.'. '••¦; .'.' ' ,''¦'• •,'¦' ;.¦''¦; :'•.. , .\\ ¦ ¦..,*•'.;¦ .'.' .
' ¦'. '
.'S'llr ' s
mentas, eu me incurtibi-
A SEMANA EM RE\ISTA rei de aplainar as diffi-
çuldades. Has de ir á
nossa ceia.
— Gomo?
B ) igamos o ultimo
adeus ao século que
finda e désappaiece en-
: — Facilmente. Vai
cedo para casa, conio
quem está fatigado, pre-
volvido na mortalha do textando que tiveste
tempo. muito trabalho durante
As suas luzes vâo-se o dia. Conversa com tua
apagar, como as scintil- mulher amigavelmente,
laçôes tremulas das es- dizendo-lhe que a tua
trellas quando no hori- clinica tem augmentado
sonte se desenha o. pri- dia a dia e te sentes na
meiro sorriso da madru- impossibilidade de attèh^
gada radiante* der a-tantos chamados.
A comparação pôde Depois deita-te e finge
>ser banal, mas é verda- adormecer logo. As II
horas irei bater á tuá
Êffectivamente, se porta. Um caso urgente,
no século XIX surgiram ao acaso—parto, con-
grandes invenções; ge- gesta o' c e r e b r a I, outro
nios pujantes deslum- qualquer que mérVier á
braram o mundo; con- cabeça na occasiâjn 0
quistas sociaes gloriosas resto fica por tua-conta
foram alcançadas tran- e iremos á ceia tranquillá
quillamente ou revolu- e descansadamente. ,
Bellá idéa! Aceito
cionariamente e o pro-
gresso se dilatou por o alvitre. Então, ás 11?
todos os ângulos da As 11 horas, sem
terra, é certo também, falta.
que o sol da civilisaçáo — Não posso maisi
não poude espancar as
trevas da noite do bar- Chamado daqui, chama^
barismo, que se esten- do dalli, e isto todo dia 1
deu sobre as nações do A está hora estou n^ste
globo,"como um derra- pesa- estado—corpo alque-
dello de sangue brado, sem appétite..>
mado em lutas deshuma- E' um horror 1
rias entre exércitos riu- Mas, meu negro 1
mérosos, oú eotejante por que não procuras uih
dos púnhaes aliados na collega que te auxilie?
Ora, um collega l
pedra bruta do anar-
chismo, ou vertido pela Podia não ser da cqnfian-
inconsciencia conquista- ça do doente... Ahi está I
dóra do forte contra o Isso é verdade i.;.
fraco, da pusilanimidade E1 um horror!
contra o heroísmo, do Queres jantar já?
arbitrio contra o direito. Comer, sè não te-
A par de maravilho- nho fome?! Não quero.;.
sas descobertas e do Voü deitar-me e não me
aperfeiçoamento de ou- levanto nem que venha
trás que vieram de tem- chamado do presidente
pps remotos, tivemos sea da Republiea.
carnificina de Sedan; t • • • • • - #' '„• • • •

o gênio de Victor Hugo Onze horas da noite.


assombrou a humani- Pam! Pam! Pam!
dade, o punhal traiçoeiro .'— Quem é?
de Caserio Santo feriu — Desculpe-me mi-
de morte70 coração da nha senhora 1 Mas trata-
França e enlutou todos se de um caso urgentis-
os povos; sé o catholi- simo! Minha mulher está
cismo nà Itália, depois em perigo de vida. Parto
da tomada de Roma pe- laboriosissimo! Só o Dr.
Ias tropas garibaldinas Anacleto poderá sal-
attingiu ao seu apogêOj realizou-se entre flores e enthusiasmo indescripti- val-a! Oh! pelo amor de Deus! Diga-lhe que o es-
irradiando-se do Vaticano por todo o mundo como vel a grande reforma da extineção do escravagis- pero, afilicto! Um minuto dè demora seria fatal.
facho de luz universal, o revólver de Caetano mo, mais tarde ioram ensopadas de sangue as unas
Anacleto! Meu querido Anacleto 1
Bresci,n'um desfechar sinistro, fez tombar o corpo verdeiantes da Guanabara, os precipícios do Pa-
0 que é, Amalia ?
do monarcha magnânimo, Humberto I, que era um Um chamado urgente-:.. . , _.
rei sem grandezas, liberal, popular, garantia da raná e as fortalezas dè Santa Catharina, perdu- 0 que? Eu sahir agora? Estás doida! Dize
manter no
paz que difficilmente se tem procurado têm rando ainda hoje a sefvageriaNme mata um ínno-
Áustria sabido cente e^asphyxia uma desgraçada ,.; N que nfio estou em casa. ... t
Velho Mundo; se da casa da
Século das luzes e trevas! Digamos^adeus a Mas, trata-se de um parto laborioso. Tem
mais amados, mais
os soberanos mais queridos,
seus subditos, a elle, sem saudades*. ; compaixfio da pobre, que talvez morra se nâo ene-
dignos do respeito e do amor de na próxima ter- sares a tempo para sálval-a. _
arma homicida de Lucchesni varou o peito nobre Que o outro, cujo Inicio será da ei- Meu Deus! Meu Deus! Isso será castigo?
da desgraçada Imperatriz! Elizabeth; se as fulgu- ça-feira derrame sobre o orbe osdo benefícios
ceo o maná de- Nem dormir posso mais! Nâo vou! Nfio.vou! .
rações do espirito immortal de Gladstone illumi- vilisação, como oútr*ora cahiu Vai, meu velho! Tem pena da infeliz!...
o
licioso que alimentou ppvo de Moysés.
naram o vasto theatro da política inglesa.o maior Que massada! Só porque me pedes farei
crime foi praticado contra um povo livre, que esse sacrifício. Levantou-se, vestiu-se e sahiu.
ainda combate encarniçadamente pelaconserva-
çâo da sua independia; se a Hcspanha gloriosa PLAWO *l^»«tte^naJÍaison
/fe.
Desiré. Menu
• • • • •
excellente.
no concerto das nações òecupou sempre posiçlo EnthasiataM; muitos brindes; gargalhadas estre-
sympathica, procurando a felicidade geral, teveüe Nfio posso ir I Minha mulher é uma barba- pitosas.
vergar-se á violência de um paiz poderoso, que se . . . . . .7 ;'/. ........ ..... • • •'•^v/'-* •.•'•' f
apoderou das suas mais ricas colônias, depois de ridade de ciúme; difficilmente acreditaria que eu
sahisse á noite paira uma ceia entre amigos. Duas horas da manhã. Anacleto enlMt em casai
uma guerra desegual em que foram praticados O que, homem 1 Nfio ha nada mais fácil do Então, meu negro, salvaste a pwrer
tantos actos inúteis de heroísmo; se as forças ai- uma mulher... Que parto, difficil! Coma ettóu fatigado!
liadas procuram implantar a civilisaçáo na Gbina, que enganar
E' que nfio conheces a minha. Felizmente a mulher está livre de perigo. .
ao mesmo tempo se combinam para a partilha Seja ella a mais terrível das mulheres ciu- HeHorCordovU*
daquelle immenso e rico território; se entre nos
REVISTA DA SEMANA 30 de Dezembro de 1900
'¦«'-¦'.
262 — N. 33
':' ''''¦
' ¦ ¦' ' '¦'»
.

grande mal para oi thea-


0STHEATR0S A VIDA SpClAU ' '/-..'•¦,.¦.%
tros. Não julgámos'tanto
assirnl -
BODAS DE PÜÀTA A-'; > ;'. .... v:.->l ;
¦', í.jí '>'¦ .' !"';'
.,.,
i (¥,'•':
. ¦$. ¦¦'
'X'4
;
'-¦' • .'

i''- í','>ii
Era Paris, que -è â
' ti'.' ..';•;., . '. ... '
'„.. cidade dó munao onde
I^qiuvE tempo em. y 5. r '"r ' •. ;¦ .,
-*¦£ se affirmava quequeo
¦ ¦ .....
''¦;.-¦ ¦^'•'¦,*V'. '¦'¦¦¦ ""¦' ;': "¦'¦¦¦'¦ '» ';':—''
¦
;y-,
, v^--¦,,'--:
•¦,,.,,,-," ¦
.
¦'.'¦¦"¦¦¦¦¦':¦
¦¦
,'-•'-¦
.¦',>'¦
• ¦-
;
¦¦¦'.¦-¦
''•';.ií;:í';v'-'-- '¦¦.;:
•-¦;-.. ¦. 1.;^.;¦':¦;'¦:¦<»¦¦.:¦'
."¦• -.!.;;¦
¦-¦¦,
:v-:-
•'¦"*'
.'.'.
"•¦ ¦¦
:

;..,¦..
;•.•¦:¦
'¦.
¦yy-t-'- ¦¦-¦•-¦:
'¦•*-¦¦¦,

,'?.'¦.
'¦¦ ¦¦
¦¦..¦'¦,¦

:V
¦- mais4h éat ros funecio-
:M '> ¦ nam, o numero de ca-
café-çoncerlo era uma W*-' " " .''' :•¦'•¦,'.•'¦. ' sas de concertos e attrac-
planta exótica que não «.- - .f.í*
podia crescer e medrar ¦'•' "
'¦'"¦';'¦'¦•
¦•,'':,'
"' ções é avultadissimo.
em no,§sjj'htíròica Sebásj-"
¦!-..¦'
,x -;_..i-..!-. •'...¦.¦ r. ¦; . '¦¦ ,i_:;„jj:;;;... .-. ... .. ¦ ¦, .v5—¦•% ¦; ,..i»:;Vw
r:i$*fe''':.:'.'-:i .•'',, . .', .. !, '"'".¦•'' . ; .
O que faz mais con>
tianopoiisv- ~" x '.'¦.'
BbWbTi
"p^fv''*'''-'1'""'. ''f''."''^!! correr o publico aos di-
'' ^ ' vertimentos :ê;ex a/éia -
/;-. iE.ntíf<?táhto,quem es-/! >• '.,'"
llflTflBBl '•.*.*' BI
tudasse.cpm cuidado um P^^mbbbM^^-1^^-^ mente o numero e a,va-
'. ^ - •
cérto« grupo, aliás bem "•«K^V'•
riedade delles.
>'-.;'<BBBBi;"¦ ¦
.nuniej?osoHdé;'espeetad,o- sfefe ¦^^HadBE?Vi,,,fí
t" .¦ VflflflK-.
¦-*?> ^^Bi^^^^^fl^BB^^rV^-::-^! . j> ¦ Nãò ha émprézario
res^efa .forçado' a reco- '¦ *|
^s;.^ r no Rio de Janeiro qüé
.$.•¦ 9BbbBJb)*''¦ bbTbeI^ b ' ¦>¦.¦-'t*j '¦*"ír
nhecer queotheatro não ;'j« /''.i-r: Bi
D
BT':''';^fiM'::'V,'al
30%"'.¦¦ ;BBBf .; ¦
BT fr •¦ iBk BBKB&SBBBuí'^<*í'','"K->' *. _¦ n^o saiba que o dia mais
BJ '¦'#*;¦
BBBBM;. '--'x*'\ ¦ 'BB bBF^' ' *<•¦..
¦ t-.^ii.
era para'-eíles Senão um «*> 'iwHf': ^UMbTt ¦':'^ - difficil de apanhar uma
verdadeiro,; mfé-concer- enchente é exactamenté
f0,7de eujo programma i SÉbÜb^^SI BBflfe'^-*lv' *"-- '^>- • W'"' aquelle em que o seu
theatro funeciona sósi-
;âpen,as prestavam atten-
ção aos números de seu * ( *B flaGl^B^' ^^bHHbbBw*. «^ V ^.*/ §IP^« *
nho. ,v
a V,,
íJÜbI^bIbI Tkf¦ irf* - 'Jk** :.^mmmüáfr&MU
¦mMlmwmw&.^,W- mmLi&yí-i<tá.: ¦>¦•¦: *¦*?£*&. Façam . face aos ca-
Um exemplo; só:^ fa Mi íí.m\WI, * I_b1 BfiS#.^ mmum^%é$-i$ftfè&J
— »'"'
' AwJ BMBl
; 'jB flBI BKfigU
EJnv •
¦Itt^aP^fcsBB^.BrBBBflflBBi1" fes-concertòs Com boas
Estava em ;scena 4 ' \ : bbI Bb^-^bBI BBflHn^^^ :>í:''
peças è bons artista sé tò|
bella. revista de Souza . 'zScWt
!»!><™i*ip'^B
BB B BB
BrB B dos, ganharão dinheiro.
Bastjbs;,— Saí & Pimenta. ^H^Í^»^|^!ÍíBbI bbVBB b^:Bbb BbB->
"^Âs.1 novidad^s-dâ :sé^
"¦¦asla^^BBBí^BB bv^JvI BBtfflBfl^ÍBv£Í£pbli'
É^P^^B BÍB Bte'£^y. rhaàà foraíu; émãs: : : :;:
' 'A1^vyBMB^Bflfljr|Bfll ^ÃíSt
,Começava o lindo eivar* ¦yJtq^^^fMwBfl aHy^BBpr1ffMBS§!TA "ti
¦•••. • ••
riadó quadro do arma- •V^ * 1">Í l|fíwTTff^l|^BBíTyil'^^^II^BBF ) ^T^ '"
'*' '¦wm
•: *B BB IS
Bk
Despediu-se a com-
zem de novidades e a sala ^Íí<»bBb1 HT**'V7

enchia-se toda, os que es- •'.-¦_ ':'v".¦,..-, .A..* ':¦'¦''*


panhia dramática Lu-
tavam no grupo agru-
;':¦'¦¦• ¦,'_,'' Í/V ':-;:- f"'-1:^^-':-".: ' ¦ -.'íN:.''^¦^¦"¦/S!M.^^ ..,v."ffe:-"::' ¦¦¦*¦"¦-:-: '¦'•'.
* • Í^B BHP *¦¦ cinda-Christiano;
sbbb iiK?r";-
"'íW^^iM>;. t Tem dado excellen-
pavam-se pelos corredo- lí' •;• « ''' N tes funeções a compa-
rés. Terminava esse qua-
dro e todos se affasta- nhia eqüestre e zoolo-
r.
¦ • vam logo, para voltarem •.- yVf^Mr'''." * gica Holmer, que func-
em outras scenas que . " '¦%*''''-•' ' ' ciona no S. Pedro;
I./,"'¦ . ! No Recreio conti^
chamavam a, sua atten-
ção. nuam os espeçtaculos
¦ Como quer qué seja, populares, até a appari-
o café-concerto é hoje o D. CLOTILDE A. COSTA F. ARTHUR COSTA ção da celebre Inana.
prato do dia favorito ao que hoje, 30 de Dezembro de 1900, completam vinte e cinco annos de casados.
paladar dos cariocas e 0 Sr. F. Arthur Costa, estimado secretario da redacção do Jornal do Brasil, é um dos mais
como Moulin Rouge, que considerados trabalhadores na imprensa brasileira. Especialmente no Diário de Noticias e no Jornal
se inaugurou sabbado, do Brasil, Arthur Costa alcançou reputação de infatigavel e completo jornâlistt. Do seu abençoado DOUS ÜENIOSIGUAES
temos hoje três casas de consórcio existem seis filhos, dos quaes dous varões e quatro senhoras. Arthur Costa é actualmente
espeçtaculos destinadas também correspondente de La Prensa, de Buenos Aires e do Commercio do Porto.
a esse gênero, todas sem- — Nunca encontrei
pre, concorridas e por- um casal como aquelle!
fiando em melhor servir os seus habitues. Ha muito quem '.entenda que vem dahi um E' verdade! Vivem como Deus com os
' 'S ',: - V$$jjj®&'W^^^^^^^W&^r^^:,
f^lW^y1*"'' ;r"r-"^-'-: Wf% ^^mWSmnmmmmmmmmmmmmmmWKmmmWÊmWm^mmmmWÊ m\

E^ífèv": í 'v;<^
•¦ EB**'ii£i c v "':.' :^JKkl
,-a^l.
"...'.':•' '; ¦'¦¦'. fl
:*» 1 KkSSiU^tswBfyi v.vfiSflíBB Bi«H HMHJ B
B m\\m^uHÊ^-[^EmmW;ímSssàWuma IbBb bESAi BbBSJ BI i
ff£f£/f!&p- rfl^R >' flflljfl Ba B^l I
' BfeííA'
,V y^' *í i t 1 v ^B^@)gBTTv HsSaBJ ^BeBB^B^^^í^S^BBBB^^wfl^^^^flR b^R^kBbJ bbI

' BflBfiflffla bbBb^sI ra»^BSfl


f^^tó^Afej^^w^SKwlS >íI*Bh líl^%V- flÜM B^^bI B
' '
jS>£* \^^'^:''^''í'J^^m^^^a * • ^ SBb^^^bSv* * PbB BhB'mW BbB BBB^BKBbMBbB^IbÍbbI flBrfllBBKV^^I

8 ' mmmmí^iv:
' *"¦ "'p^-à'»* ' v jâtíífc w^^^SbI b^b^Hg#%'^vÍ^w'';' ' ''• -v 'fimSt&HK&ÈI&Èmmy^ B 5»BB BBbBÍBbI mmmMSÍ ' .^BB^B bI'BB¥bj*'"^¦t^Hbfí IbF" ' ''^KHbI flB^Jft?lBB¥Bt»B Bk^bW
1 BB vwi ¦ t «*^* ' *"«. ^BemBYb^B^ 5 ^«íí^9 ,t||7,T ^^J*Kw5b?29I BbKübI _K. B Í^^| bbbBP*~ fl bb«bI''^;:Bb! Bml^fll H^ 'mb^bYBB^ BalSflWfl '

BbI * BB Bt ' -^Ü KIiRwIVRb ¦ 19 lal'! flflBr^l flolfll K^^bbb!


""-^^™bB bbbl. .
- ^^B
B
^BsSH^t^jv^
H^S?*-'¦
t'-'* Bk' *
' Vx' ' .«."^B
\'^BBb
H :r:?^Bj
BBv' ¦:VJ--' I^Bi B BitV^^^^^fl
RiMv«l
^^^B íí.^'
BBPI-' ' I
mkbbi
HH fl^^l
bbmubbbmi>^*bb
^HB ¦B^bVbBI
bbms^—^^bbmbwbi
H¦ ¦•'
''* 's -/fll BbTO^ - ¦ ' ^*M BK^^B f'^Ãti L - m1
^fl bbT^Sí-7''r,!»\i.'mmm~
' \m\' ¦¦'¦¦ '^''¦v^w^bbI
BbI BBbV BBBYBbB^I ^^!iv
BB bbBk^kP^-''¦¦
BBBBGSHg.j=vS '''¦ '.f;íBwÉ;; ''''#"'¦.íáwBB ¦Bb»'^'"
BBT''''' /U\WMW
^-avSBI BBjW '¦ ¦>"*^V,^aBflB BkbtISLvBB.ií:^^ y.Bfl
-vVBl Bv95»Bl*?»''''~ BrH
BB BBbwBI
BBI
bT *> wBI
H;>%^1 B
I

Ba b^BJ^bbb B-"''wi™B I' fl Bi f^M^®i™J B.

aOB LiiB ' fl B. «BBla B> tB B. •

^Bbk BB*
^^BBBBWBB bbb^ BBbbl:
B^^^^SSaPíSrfll
* BC?i^*i
¦**" ^BbWbVVbI B
¦ fll ^B\' í
' -*' TbB H" B»™BBl wQf^^m^^<'^i'-^^*^Ú^-mm\ bbBÍÍ—^^ Ti^"" ""''Í.^*^^bI Bbb

INTERIOR DA CAPELLA DA IMMACULADA CONCEIÇÃO,


EM BOTAFOGO V '
j
áO de Dezembro de 1900 REVISTA DA SEMANA N. 33 — 263

OS BONDS EDECTRIGOS EM S- PiUL0(«™^ P%'B


'•'•'' '
BBV ¦

mwpfii
'"^'"' ¦•
¦Énsoa^Bi -iifiTY**?1*1 ji^M^mnníÉDBB m
BbI B&llliH BB*
BBt'
B
HJM?flftr^âiBBilT^BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBW

BâáinMiABM BIH CSdi HmisdRiQ BV^?JHBnlSfflS BCiArwTufl BI


BM^Bcr^BHF^sa^a^a^a^a^aaBaBOBBriwmJHniBWB^^ .
BBWmBK^SBBKBBBBMDWsSPS^^B•^Mfflavtfftf^armÉinlnmji
-• •••MlLr^tiii.Vw^-rJSPftB ¦ í ji^w^E^^a^BllBWBa
SmB^M B~
Rti.iíS!^'*^-
BP(W*',or-*': i^'^aiAíBSBS¥,a»;^^?~~'"""^^^Pji^ni khb m
Bas^Bia^iafl^QÊPPBBSaBfe^
3g^»»«ãJtt&**'fitftj»i<L%l Sp^* _jsSB B
$k\i
^aifHp^Ba^Ba^ BFMí
BBxSBBBBRt^^* ^*>&-l^h^ ' -y5wv< • "¦• .'.:' •'.- -a:í< '''' "iMiiMii1 "dí^nii ' -^v^^^ai^^^^^B^^nT
BHSS^v''ií';«". i i * ii
BBl BBBB&& «KW iIéHi "IniiiJhBBBBT 'i' iid ^BBr li aBBaBBBBaarw'li nluVr "M p''BMi^haBBBBBBBBBBBBBB'i
Bra&£iâiÉMa^^N mééh ESâBuy JBUSBl Bxfflt^í^^^il I <j^*^*í$^
¦j ¦aJSu ^#^'Vnl uÍMaluml
.**.I5Pm Wf^B* ¦,SSpWtoSSB^H B'
B¦ í
Ba^Y^fl^ABnnBa^N^w.iii^ddRBl i»'y*nM 73BMBa^ni^^^B*BMhn*ik2LZ_ tB^BB BBp i
BBW^V^^^Çff^^PPS^^^K flKfl ^5bÇ5SS WbIbWbV BBi
BBBBaaSaaülfflífc ¦J^itt7r¥iry^Ti^^ 1
$?"íf

V*
TRABALHOS DE CAPTAÇÃO D*A&ÇA'PARA AS .OFICINAS TRABALHOS1 DE ENCANAMENTO D'ÁGUA PARA AS OFFàVJNAS
DE ELECTRICIDÀDE- \ DE ELECTRICIDÀDE

anjos. Aquillo não é uma casa de família, é ura seio Tudo, tudo concorre para aquelle bem es- — Eu antes queria que tu me dissesses o que
de Abrahao ! tar constante. é que Rotschild faria se se visse nas minhas cir-
Felizes, elles! Nada lhes falta, nada os iri- Constante até á hora presente; de um mo- cumstancias.
commoda ; a carestia da vida não lhes altera a in- mento para outro a sorte pôde mudar e a tre- Fabeiv Filho.
vejayel paz de espirito de que dispõem ! menda fatalidade arrastará sobre elles o manto
Casar assim, vale a pena. dos desgostos e dos pezares.
Mas são raros os casamentos que se pos- Emfim, Deus os abençoe na continuação de
sam comparar aquelle. tanta felicidade e a mim não me desampare.
E. para cumulo de felicidade não têm filhos ! Também faço iguaes votos.
E dizem que dous 'ú-',",;;' ;> ¦ ""'¦- "¦' ¦¦¦ .- * .-,
''.¦:";'.-'i''¦¦'¦'..;'
¦'•¦'¦¦¦
:'' •: ¦"::'-.': : '¦^¦¦¦"-¦¦' ¦"{-. '. '';¦' ¦'¦'¦;•
,."¦...".¦¦•' '.
gênios iguaes não fazem
-v:;'.-'.;/¦;.''v :':-.,'.';;i
9 [ ..."
':'->.;;;j '¦
: :¦:."¦¦,:¦-¦'¦. v:'->" :¦/'"';.¦' -.-' >:¦¦' i. ..*,('''¦'" '" ''.'•-.¦; .,".¦', '/-'tH'.
''¦'.;.' :
i-%. .. í **?"*; '
*
liga, hein?
E' verdade!
SÉS ¦ ';''',* ¦'• '/¦'¦'"'
-'.' /*'"' '¦"¦¦¦'¦ ' -S- '.";.'V;-;'; '":
w^m!| Sim, mas tu dis-
seste que elles não têm
râjiK] ¦' ¦** ' * filhos.
E' exacto.
Antes tivessem,
i>' '''' \»3
J&lBm
!W>wMÊm :^i* ? ,. '*
•'s»';íj
,*•
¦'."'..,'¦-
**.*¦'¦ ¦;•¦'¦'>•
i
K[r *t*í?vS&Sa?a£
Si.
* "?* *
u m ge ni o differénte !
£kí£ÍBBmÍ ¦» '..¦¦' ¦¦' ' ¦';,¦ << t" >
wbBb^BH:-:7.^;'^!';'.':1-. ¦"¦¦>.••• ¦';':¦'.".''¦/¦• ¦.'•'¦'.' '•¦'':'.'. -'v,-'^' ¦;'•¦•¦:.y- '.."í-."
;L-;">« v: ;'¦'. ^s:.;,.'.v;;íj-í': ",'¦¦.¦' ¦''' -'v' /.'•''' ' ¦*;* ¦'-';'¦¦ -* :\ii;*''>'¦'*-;':*' 'íi'---»'
¦«^¦f?;;í..V!.-H-. .¦•: .¦..¦.'s,..,,V..*ít';-í,-.-..Hí,v^;';í
^*< ' - -
»•¦/¦•••.
'.•¦¦••:.\- -•'..-..:'ff'."'.^ ,¦.¦" .vv..-;- ¦¦,¦ ..;?• ^:-&-írí < Tataco.
^^H» """i '. ' ",<*",' «' ' '.*''•-:í :
/*A
jwHfci • ;.'¦.-
v-' *.' ->v-,. ,-"'"•'.-¦ :•¦¦'.'.. ; • 'c» >' -" -^^
Notas recolhidas
E pôde-se contar
com elle ?
.'-^ Tanto quanto se
pôde contar com um bo-
tão de camisa pregado
¦ ;>L^oanasa^a ii'1^. .u-^ • .-<,: - * t, ¦o^-**i^.^p' . - ;¦.''¦.. ¦ ¦v
• ¦ ¦ ¦
¦'¦¦. ¦ ¦. *¦»¦¦.¦.-"—
.**¦..
•...- .'. - -¦.¦''¦
'-'-
¦¦*»,. >!?.;. *.s . .•¦,;-¦¦
í-..> v,-
4^w>;». ^^5* • . ¦¦¦ *¦ por qualquer lavadeira.
IHP ' ¦ ¦••'Páw
• A# , •', .... i !•¦•'> ~*
*s» >-«.-?» H t-o *
IImpíÉ í. i- - v ¦. .•' 7ipVt t •. j.- ;**'*' -.Ü-- * *
Entre bohemios:
Se possuisses a
fortuna de Rotschild, o
;^^J* '¦"''>?* Jlj-aj?*^*'*' ' ' '^•#..''?'*^-. ¦ •'^ »¦ •/'^JL que fazias ? NÀPOLEAO DE OLIVEIRA
li'•' /'
¦9 ISb1>'3^'->. < ,!^>/^É BP%}wM ' '?:^IlT'rt^^^^^s Mf^Hi^^l^»S3a§ifP

BBBBklt^-I..•¦'¦"¦ 'VÍÃiSSSik.'^¦'i";-fe.'i-£i2^íüi •>•*llrl i|fô<£PtlidHMIi£iiÍMF^^nm8s^


..v-v-,'---.* . V>J3í; -f:

SH ainrfi4uhf^i'.'íml!mi . l^4Ba* " UlIFraoE.'^ [SUlIK.L1^!! n^3.winjS


fl ii^lj'T ifK^TiÍEJr_ j BTW^MlI^w^lB ^j^.gajj^ B;<^:lB^Br?B

¦ * ¦ ¦ ^^tf^BMProl ¦Vi:"-
¦ Sr-:V. -. .<•»'.>*¦. v- i *.• , ¦,;..' ' ¦'-'¦- •'•.;!
: >,c,
",•,.* ¦ ; :¦ .,¦.."
¦ J_^BjB''BBa?TS5í3aV^Ç,^»_,•¦•:,.' *-t í
*** '.->¦¦ v«-
¦liBãh^l
<BH
IBnVMllÉjSI^Hni
RORfl
BBBBBBi ilifí^íilaMSwBCfl^Ktêiiiâiine
BDBBBnVHUli gMWfãBBBBBiBs^Bj^BWi
WnÊ
Snui bI^^wIÉkK'
^^^BBÉ^BTTfBBBKl *;-<-^^'-'K^VSsll^
HBnl ^MihIBBsskbSB^^BI
^H
.fgj BrjRO
BHM Dl^BInauiL
rM»DSH UlmlviaH—« B0BBK^^;IP?f
BHBw^i^i *- v •',\-¦¦•--'''- '
¦¦ __^*sr2^ÉS^^33Sw!OwBRB<rx/^ Nrl! : *'•*¦'
1^' '¦¦'•Tta' ttUtM ¦Ft^mBi i ^-^¦nS^rt^s^CBMEB^BpBPÍPSníuri aal XiTm^bIi ' ^¦¦'"'l .^V- -
R^^wwIuh lV/m mVi^^bI'1' ' *V' I Jl^iBf
í '- ^-jiCwBamWInfFv ^lv '^v l^Ci/vi a rtf\'l'VMl?f \lf I iff
iL^ariã^BanaHBHHH^mBBBP *

j3 QmS luir 'tf** H\ a JBs iH Bs-B.uBt^B

' B^T^ír,-. '*


BEfll Bh BBP" -¦¦ ^ -' --''''v-^BBl
- .i-^^aBBp^^f^BBBl BBHTtBB BB» ^^BBBBl
¦¦.*#í^í^XvBBBBBBP^^^MBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB
BkT^^9 BS ,:/'vi>>AaínBBBrl
BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBV:'''..r:- ¦¦v.'.íí%*jÍ?» ¦¦*;.¦;.- : VíBBBF*- ¦ ^.'*;^*----jSÍBBl BBl
B^j^w^^^tMã5Sfg^'í:'''\^.''^^j""J^^m m' ..'.•-•i-.S^B M

B^JEpBB^BBBBBBBBBBBr^^.y^B^^^^^^^^'^"' -'*

ÜÉ1
^^tt>¦írtí^4^.*
BlBsBKBfii
*"^lVfc**it*'íi.í**3fci^B Bk^SH
¦
bbt^
¦bbI bbtI ««SSKHmM n«^aMiÉHs6ÍEi^i!^^^igaa81 B8 •
lülB B5

BCS»^^SjaJK2^H Hfl
BBkTBBBíIBBI BBB '

TRECHO DA RUA QUINZE DE NOVEMBRO, EM CURITYBA PONTE SOBRE O RIO NEGRO, NO ESTADO DO PARANÁ

1'Ai.

. '*.-;
•*'<'; *V. ¦•*¦".':*?£?' ¦,*"-*¦
¦^itKjiieMwetiWussíiyíE,,.,:.; \„.-\. !.,-.' ¦•.x-'«vmjmi|í»míi«í«
¦^-¦'rri-^Yv "¦•¦ ?w.;.T™-r—rv

REVISTA DA SEMANA 30 de Dezembro de 190U


264 - N. 33

A MULHER DE SENECA

Paulina, joven roma-


na, superior a todas
as do seu tempo, pelas
vantagens da fortuna e
da natureza, tinha rece-
bidò uma educação no-
bre e acabada, digna do
seu alto nascimento e
juntava a um juizo soli-
do a um caracter doce
e tratavel, espirito vivo
e jocoso qüe fazia ambi-
cionar a sua conviven-
cia. Era, finalmente, uma
das mais amáveis pes-
soas de Roma. Casou
com Seneca, antigo mes-
tre do imperador Nero.
Emquantoaquelle philo-
s.opho tinha o dissabor de
ver transformar-se em
outros' tantos vícios as
virtudes que procurou
implantar na alma de
seu discípulo, a sua di-
na esposa era a alegria
f e seus dias, e entre os
numerosos benefícios
que receber?/'da munifí- •
cencia imperial) o cora-
ção de/Êaulina era o
mais "precioso thesouro.
N> /cartas que elle escre-
via á seus amigos vê-se o
'apreço em que elle tinha
esse thesouro. Paulina
correspondia á ternura
de seu esposo, e ama-
va-o com ardor sincero.
Seneca, querendo
usar da autoridade que
tinha tido sobre Nero
quando moço, julgou po-
der contel-o com a mes-
ma energia nos excessos
que começou a commet-
ter apenas subiu ao
throno dos Césares. A
verdade não agradou ao
senhor do mundo. O sa-
bio que advogava a
1: causa da humanidade in-
correu no ódio do ty-
ranno. Q ingrato Nero
jurou perder quem o ha-
via educado, e, por um
resto dè complacência,
enviou-lhe ordem para ,
W escolhesse o gênero>
3uee morte que queria. >
O mestre recebeu
essa sentença sem mosr
) trar a mínima sorpresa,
4 e com a tranquillidade
d'alma dè um verdadeiro
']f estoico. Ordenou a seus
escravos què preparas-
sem um banho e depois
de entrar n'elle~, fez áorir
'as veias
pára que sua
1Í.IÍ !•'.

vida acabasse lentamen-


te com seu sangue.
Paulina estava pre-
l sente a essa triste sccna,
debulhada em lagrimas e
manifestando por seus
profundos suspiros a
afflicção e dôr que sen-
tia. MaS, expulsando de
seu coração tristezas .
imiteis, resolveu asso-
ciar-se á sorte de seu es-
poso e acompanhal-o ao
túmulo com o mesmo
gênero de morte.
«Se os laços .de amor
nos uniram, disse -ella,
também a morte não nós
¦ •; I
:-.•lif^r
ha de separar.» Da mes-
ma maneira qüe seu ma-
rido fez preparar um ba-
nho e mandou império-
samente que lhe abris-
sem as vejas, o que foi
executado. O executor
das. vontades de Nero,
^•.a^i^^m^esseí és-"
pectaculóv correu a annunciar ao imperador o que soldado voltou para obedecer ás ordens de Nero, Desde então as brilhantes rosas que coravam:
^lj|«ssai^^^ nlo me oflendeu, disse o e immediatamente fez tirar do banho a generosa as mimosas faces de Paulihâ désappareceram para
príncipe; não foi condemnada a morrer; ide im- esposa, que por este modo conservou a vida, em- sempre e deram lugar'a uma constante palíidez
medialamente e fazei-lhe atar as suas veias*». O quanto o esposo a perdia a seu lado. occasionada pela quantidade de sangue que tinha
!JI... n«ur?r' ,._J._™^


í t;
30 de Dezembro de 1900 REVISTA DA SEMANA N.33 — 265

AS GOMMEMGRACÕES DA SEMANA perímetro do ponto da cessiva ou pela presença de grande quantidade de


captação; seria pára de- matérias orgânicas. Ainda mesmo uma água jul-
sejarque a lei interviesse gada excellente pela ariályse chimica pôde conter
com m a i s se y e ri da d e um certo numero' dei germens.
n'este assú mptó qüé tão Não entramos agora na discussão technica
de perto se relaciona com desses! facteS;n1as devemos dizer que esta contraf
}'-:i ;;';;;>;*^fefefcr:;\^:;.;.".;;.!:
"• .:^ Y>Y''' '^'¦ryy;::,'(,:y:í''-X'::¦-'¦'';:-
Y;fv; :;
a saúde publica. dicção não é sérião apparente.
«ififla YYYY^y;^
, ¦Apesar do.que se tem, Com effeito, quando estão incumbidos1 dous
publicado acesse respeito um chimieO e outro
Slfi ácteriologista, nenhum qelles pôde por si só reT
na ainda muitas pessoas Eeritosdeumaanalysed'agua,
que estranham que duas commendar ou condemnar a água, pois das duas
analys.es da mesma água, conclusões, uma completando a outra, é que se
feitas em épocas differen- tira o verdadeiro resultado da analyse.
te.s, dêm, resultados di- Uma parte dos resultados para ella necessária
versos; não podem con- é adquirida pelo chimiéo; a outra pelo bacteriolo-
ceber que uma água boa gista; estando,portanto, ambos na impossibilidade
m no verão seja ma no in- material de fornecer um dado definitivo, não pos-
verno, é vice-versa. suindo os elementos necessários para a sua con-
<^^^^iB , Suppohhamos que (clusãò. Por isso, são elles obrigados a tirar as suas
Ili^fi • * * - ¦ •'*• ^^B %/
um perito é- c'hamado conclusões sobre uma parte da analyse e não sobre
para analysar a água de uma analyse toda.
uma fonte situada a certa Disso resultam as apparentes contradicções,
profundidade sobre allu- não sendo extranhavel' que duas analyses, uma
viões cobertas de terra chimica e outra bacteriólpgica,dêm resultados dif-
cultivada. Fei tá a pri- ferentes, pois que não são mais do que as partes
meira analyse depois da âífferentes de uma mesma analyse.
colheita a, aguá; pôde ser Toda a vez, portanto, que os resultados dás.
dada como.bo.a- Essa con- analyses forem oppOstos, deve a água ser rejeitada.
clusã o prova s i m p 1 e s -
mente que, no momento
em que tal amostra foi A ORIGEM DOS BRINCOS
tirada:, a água era boa;
' '
mas se as condições ex-
Ú^f&.y$&íé*<$. -i^yfMWiwMig^BI ^Bl^a^^^^C^^^^^^B BtF§jm'
teriores. se mudarem, a LA ma revista ingleza conta sobre a origem dos , ;'
composição da aguatam- V*: brincos uma lenda árabe bastante curiosa.
bem ha de variar com 0 patriarcha Abrahãô:; teve alguns desgostos
*'* ¦'B^B
.'¦* í-^ís^B
^fljiisBB BBBBwBfo;ft.:i
^^K^fli ^Bkís^í^^ maior ou menor rapidez, caseiros. A esposa, a velha Sara, tinha ciúmes de y.-í
?:'?^^BlB KSSfellM wBSMmÊÊ- -
segundo estiver mais ou Agar, a mãe de Ismael, e Abrahão debalde se es- 'Ay

menos resguardada. Se, forçava para a socegar. Um dia Sara fez um jura-
depois da. estrumação ou mento terrível.
das chuvas, o mesmo pe- « Não terei um momento de descanço, disse,
rito for fazer essa expe- emquanto não molhar as minhas mãos no sangue
??«¦¦'¦¦; ¦¦^ YYY. riencia sobre água tirada de Agar».
'¦¦;.>y/y Y
.Y::'.'.*Y.-'¦'. ;^í"; da mesma lonte, ella será O patriarcha sentiu-se cada vez mais desgos-
-.' ^''v/:'Aj-:-:Ví?^,.':'-V|,.;-'*>;
<•*'..,;,:.,
provavelmente declarada toso. Que fazer diantedaquellejuramento! Por fim
K' má. 0 que se terá pas- lembrou-se de um subterfúgio.
¦'¦¦•:-;'ví;ií^BB
sado então? Na occasiâo Os antigos eram férteis em expedientes.
da primeira analyse, Abrahão furou as orelhas de Agar e disse a
... • -• • muito tempo depois da Sara que molhasse as mãos no sangue que dellas
YYY."> Y
> "'. À'.!.V .' .'-. estrumação do solo, as corria. Mas Agar chorava e o patriarcha para a
. matérias orgânicas abi consolar, lembrou-se então de aproveitar os orifi-
* 'C '
í -*
* * Ba» «R* depositadas tinham sido cios feitos nas orelhas para n^llasdependurar duas
>«$K;Y , ••;' - >"•
pouco a pouco tránsfor- soberbas argolas de ouro. Assim se inventaram os
"i *
; ,-. > , ,
"...
, j ,
madas no solo e na pro- brincos que ainda hoje usam as mulheres.

D. TIIEREZA CIIRISTIKA, a Mãe dos Brasüeiros


Finada Imperatriz do Brasil, virtuosa e distinctissima consorte do Sr. D. Pedro II.
Erà filha de Francisco I, rei dè Nápoles, onde nasceu
a 14 de Março de 1822. Gasóu-se em Nápoles por procuração, representando
;\ o Sr. D. Pedro II, o conde de Syracüsa.
A 14 de Setembro do mesmo anno desembarcou no Rio de Janeiro i'?^*^ v^timi m^.
^m m\~''"¦'-''
^'^ec&endo & benção matrimonial ha Cápella Imperial. À\ m&y k *fl ^.
Pela grande esüma que o povo lhe tributava e pela sua caridade sem limites foi fl Hft' *fl
cognominada a Mãe dos Brasileiros. . fl B
Proclamada a Republica em 1889 acompanhou com toda a
coragem edignidade o seu augusto esposo
ao exilip. Morreu na cidade do Porto, em Portugal, a 28 de Dezembro
de 1889, sendo seu côçpo embalsamadó e depositado em
S. Vicente de Fora, em Lisboa. "1 B
I Br '""'
perdido, pallidez interessante. e gloriosa, -que tor- pria água, tinham quasi li W ^^ I
nava ainda rriais bello esse nobçê mfeâelb da vir- completamente desappa-
tude conjugai, que recordava a tòdotf que a viam recido. A água, chimica-
aquelle ardente amor por seu esposoue a coragem mente faltando, .estava-
que tinha mostrado em não lhe qnpSv sobreviver. boa. No momento da re- Bp'¦¦¦": i '-'¦; ^.^.f ^j^P^S'^ ^Ksf.^ ^5 fl
';'^AA.GPÃ tirada da segunda amos-
tra as condições estavam B B -
'¦"¦"'' \w <^tÉ:'wJÉãÊ^.
B jfc"..'í y^^^f jj—wM
completamente muda- 'I "?¦'*
das: acabava-se dejfazer m\ B --r** 'í |k; k \j ¦•
BB' ,4 ' B mbbB
^^Rt \BL I ffl
a estrumação, as cfeüvás j^H ^B< ¦ í -'¦
' ¦ ri ^^M mmmm^j
levaram, para a água I 1 iíy\. ;^y''. m| bB'JJ|
I odo o mundo conhece ^.perigos que correm grande quantidade de m m-: ¦¦¦y.M m: • ^B
-¦- os consumidores de água insalubre ou nâo po- matérias orgânicas sahi- 'I BB
tavel; mas o que geralmente Ignoram é que a ana- ¦V '^B
das do estrume, Compre-
lyse de uma porção de água isolada nada ou quasi hende-se facilmente ago-
nada prova senão a respeito da amostra analysada. ra^qué a água possa ser
com effeito, demonstrado por todos os auto-
mm Está,
res que se occuparàm da água que sua composição
boa>no inverno e má no
verão, ou mesmo sempre
pode variar consideravelniente mesmo durante um má- sé a nitrificação não
só dia, pois, dependendo solo e do estado da for bastante intensa no
lcSí-i athmosphera, está sujeita ^ó a mudar de um instante local. Emquanto a ana- BB''

mW~'mW'<:¦ ¦ ,."- '¦ '" 1 y.,,.,.
'vY?-'<--YiÍv-,í*' ¦
%kr !0£m
para outro. Essa verdade, diz o Dr. Malmejac, tão l^se chimica torna conne-. w
lacil de reconhecer por quantos se dão ao estudo cida a composição mine-
da água, é difflcil de fazér-se acceitar pelos leigos ral e orgânica dá água,
em tal matéria. Parece á printeira vista que a água o exame bacteriológico
deve sempre ter a mesma composição; mas tal enumera os germens; não
supposiçâo é um engano completo. é de admirar, portanto,
Poderia ser acceitavel essa asserçfio, continua que divirjam, ás vezes,
o mesmo autor, se a aguà fosse perfeitamente res- as suas conclusões.
guardada em todo o seu percurso, sè a sua capta- Uma água pódev ser
ção fosse completamente irreprehensivel; mas tal isenta de germens e, não
nâo se dá. Para chegar-se a um resultado satisfa- obstante, não ser potável S. EX. REV. MONSENHOR LUIZ RAYMUNDO DA SILVA BRITTO-
torio seria necessário guardar com todoco rigor o por uma mineração ex* BISPO ELEITO DE OLINDA "-'
''¦¦¦-.;

'•':::v*V-.'.-'-' "'¦'
y:y>y: 'i;0 - V-ít- .'.
4 ¦ - - .

aa*. ¦)
------ • -';-.
•'Xi-A-J, »'f*.K3^SS5(*«BàSsfe«fe3í'. 19 ''.. -,'-..' ..-.'.,.,''¦ >c_™>,^ 7___..,..' .1.:.'!'...-,.,¦¦¦¦.¦'¦ i' ;•,'. ¦..";.: '——¦—-• "<•«¦• ,>--¦ > r ""¦IIIIMjL JIL

REVISTA DA SEMANA 30 de Dezembro de 190o


266 — N. 33

chronica da elegância VIGÍLIA dolorosa


Pariz, 1 de Dezembro de 1900. (Do Evangelho da Alma)

P 'um
grande jantai' de ceremonia,acalorada
ha três dias, sustentei
cussão com um distincto
amisade.
larga è
engenheiro
a que assisti


de
dis-
minha
, •
1 santa família ca-
minhara todo o dia,
e no horizonte começa-
vam a alvejar as casas
7
.-'
''7."' -,; '
:'••','
f-**HSrÍT. " -.* ~ i-T ¦ ^-,'. .-'<j •. ."-^Jr :7 *. ;,"¦'';%' ' ¦ v- '' ¦'¦' ¦;. ' •¦ 77.;
v';v.; ¦.¦¦'¦¦ '¦ -
'*';¦-' ¦' ¦ ' ¦,. ¦ ^'.",' '' ':;*;¦ .'¦ ¦*' '.'¦¦'.'•.' ' • * ', i
'¦¦•< -
' • *$¦§
-'i "VC *,'»-Tv- ¦*":£ *-w.<!L' '*f¥^tPiÇjl!?9M''-'''-

Mostrava-sc elle revoltado contra meia dúzia


de senhoras que exhibiam collos e braços deveras de Nazareth, como um
indignos de serem assim exhibidos ás irradiações bando de pombas em
da luz eleclrica. '¦ repouso, —quando a
Eu argumentava em sua delesa, assegurando n oi te surprehe nd eu-a
disso que se em meio de um bosque.
que ellas eram apenas umas'victimasafíirmava Maria aconchegou
chama etiqueta, e o meu adversário que
a vaidade o só a vaidade era a responsável por mais ao seio o Divino
aquelle delicio contra o bom gosto dos homens- Jesus, e volta-ndo-se
presentes. .'. para o casto esposo,
Confesso aqui, muito á pundade, que, no ín- disse:
José, fiquemos
timo cPalma, concordava em gênero, numero e
caso com o meu antagonista, e que, só por amor á por aqui. Não é pru-
classe,alimentei aquella enthusiastica polemica. dente continuarmos a
Ilontem, indo ao theatro, ainda mais me con- jornada. Estamos quasi
venci dá verdade das palavras, do notável enge- ás portas de Nazareth,
nheiro, e isso determinou a escolha do thema da e tu bem sabes que nos
presente chronica. seus arredores.ya-
Em toda a sala eslavam apenas sete senhoras gueiam hordas de mal-
decotadas, c destas, duas " apenas exhibiam pousas feitores.
dignas de ser vistas.; Sim, Maria; seja
Mas, Deus do Céo ! quando é que a creatura como dizes, respondeu- ¦¦ ¦ • •
'''Vi,: •
ú f ,.

humana ha de chegar a conhecer-se ? lhe o santo ancião. A TROPA DE UM CA1XEIR0 VIAJANTE CONDUZINDO AS SUAS
Pois os espelhos daquellas cinco infelizes não Aquelle frondoso sycó- AMOSTRAS, NO INTERIOR f-B^^f, 5
lhes dizem, não lhes aconselham que aqpillo não é imoro será a nossa
digno de ver a luz do dia ? tenda. . ¦_.
A primeira, a principal, sen" o a única regra Poucos instantes depois, Maria e José rendiam sua imaginação e, diante dos seus ]ollío&v^ tíòfrio-
— reviu-se amámen-
da moda, da elegância e do bom gosto consiste em graças ao Altíssimo pela feliz viagem até aquelle em uma perversa miragem,
ser ou parecer o mais formosa possível. ponto. José envolveu-se então no seu longo manto, tando o Divino Jesus, ouvido attento ao menor
Dahi a conclusão lógica : — mostrar e fazer i e recostando-se nos arreios da jumentinha que rumor, sempre temendo cahir nas màos dos ferozes-
valer o que é digno de ser notado e esconder cau- 1 conduzia Maria, não tardou a adormecer. soldados do Tetrarcha da Judéa ; recordãva-se de
telosamente o: resto. A mãe de Jesus, porém, velava. Todas as peri- que, uma vez, bandos de aves vieram pousar na
¦
'¦ ¦'V-"'-'ir
."
'."'¦'.'
Colinette. pecias daquella penosa jornada tomaram vulto em grotta em que se abrigara, e ahi desferiram inspi-

nram
•Ttí««S*'»»A'«jWsB«3«f»íKíi!a3.x

«'-.".'•'-'.

í-':
|v-íl-'

mmÊm '«w m
mmWÍm'^
*S* nM i: ,jff j .'< $y
fflmmWÊÊÊÊIÈ '^c

m4 '¦''{¦•


|iiiií;:r/»Â;. :

mmm« l
*s ^«CíSfrjj^...

¦vm
'-'
,'¦' • . -V

¦ ¦ v,-^ ' '" '.'4*


. ,. s

^ •!)I í<A!fs£l?':
*l;i^ APOTHEOSE DÊ D. ANTÔNIO DE MELLO f).V(J

\ dia ¦ 9 '¦ de
no Wp
< jf.*. -3fe!"«
:.7 7
Nové«$ ro no theatrinho do Seminário Episcopal de S. Paulo
V,'
! .'• ¦

*.¦¦--.'. .. ¦
-

'. •- '*>
!Ú;>lr •Í-S. :' i»>í :
>."'''•"¦:&. m-

$0; f»]? Dezembro de, 1900 REVISTA EA SEMANA N. 33 - 267


Tados cantos como saudações ao Redemptoi^ — Mãe querida. Assim está escripto. Soffre- fe
brincava nn seus braços; recordava-se mais que — Não queria morrer longe delle.
«o saiur de Bethlem, floriam os campos á sua; que rei para redimir. O seu ultimo beijo seria o primeiro do seu nòr-
nas- vado.
sagem,. e que, uma tarde, Jesus tendo fomèiumà
tamàreira curvou-se até o solo, offerecendo-íhe.ò Cinco dias depois, Alzira morria repentina;-
mais saboroso cacho. Quando, ao alvorecer, a santa familia entrava mente de uma syncope cardíaca, sem proferir umà
em Nazareth, Maria reparou em uma formosa palavra, sem fazer um só gesto, como uma rola nà
Tantas maravilhas, a attribuir? criança que brincava ao collo de esbelta mulher.
• Ella, era simplesmente quem
a serva do Senhor,— o
floresta quando attingida certeiramente pelo tiro
Vendo-a tão atténta ás traquinices do fructo do caçador.
v1".10,í}ucrefleetira os raios do Sol divino, em- do seu amor, Ho despreoecupada do que lhe po- O desespero dos que a acompanhavam subiu
^áii^^qüjS^^M^.-verá Deus feito homem, por uma deria acontecer, feliz e orgulhosa de seu thesouro, ao auge.
graça cspéèàT nascido de uma .pobre mulher ! Maria pensava : O cadáver foi lançado ao maré quando o noivo
— Feliz creatura... Não
m pôde avaliar a minha o viu desapparecer nas profundezas das ondas,
dôr, porque não lhe é dado antever o futuro do n'um desvario afflictivo, totalmente allucinado, jul-
rêTyânHqíi'íííamentèdormiam José e o Divino Filho filhp querido...
•demátria*' v' ....:•.•

l':Sà
.•:'•; gou .eme as espumas formadas pelo baque do corpo
xmm. toda arriãe extremosa, Maria, contem- V^ ¦ Juliò Reis. inanimado eram as flores de laranjeira da sua ca-
Out.—1900. v ; • . '.Alzira, a desfolhar-se
plantfò a Jesus adormecido em seus braços;, pen- pella nupcial,da sua querida
savà no futuro que estaria reservado a esse celeste para sempre, para sempre...
fructo da Divina
-com ;que o cobrira,graça, quando, — atravez do véo*
viu desenhar-se o seu'vulto iá
I,ANÇA|>A AO MAfí Flavio Roberto.
'homem, viu-o trahido e negado um discipulo,
;,^r">: '»ii~*_i ii—\_m» ¦

negado por outro; viu-o preso, por e por impiedosos


algozes arrastado á barra do tribunal como ühi
íJAesenganada pêlos médicos, o Dr. Xavier fora
^^o ünic®
que aconselhara uma viagem longa
ESCRÚPULO
criminoso ;:viUHO;escarnecido, ílàgeHérdo,; arrastar
a pesada cruzai .finalmente assistiu íérgúèremmo jjròr.£fr'ras^ da enferma.
-p'; 0 c$so è?á gravissimo, dizia, mas, se seguis-
n esse affròntosb madeiro, entre dous bandidos,* sem o seu rèceituario, talvez fosse possível a salva- é=á consciência lhe dizia que aquillo não podia
expirar, — não sem ter antes perdoado aós seus ^-continuar assim !...
Yerdugos!... E era Deus ! ção da pobre moça. t J
Alzira chamava-se ella. De uma formosura Que noites de insomnia ella não passou seis-
Não pôde então.a desolada mãe conter umai esculptural, muita pallida, sob lençóes alvissimos, mando no caso !...
lagrima, è elevando os olhos aos Céos : V' s offegante, olhar sem brilho, fronte fria e humida, Uma voz intima lhe assegurava que ella tam-
Senhor, disse, — o seu soffrimento era bem era cúmplice daquella falta, e isto a atormen?
sem egual); Senhor, que (emal te fez o meu Jesus ? parecia nâo dispor de muitas horas de vida.
O noivo a seu lado, triste, muito triste, assis- tava de tal fôrma que não alcançava ter um mo-
Elle é pequenino como uma rola, formoso como tia hora a hora, minuto a minuto ao desmoronar mento de socego.
um dia de primavera.., Que mal te fez? Tu, que de todas as esperanças de um porvir de venturas, Não!
lês nos corações, vê o,fneue dize se ha mulher que vendo fugir as illusões derradeiras da sua moci- A moral, a religião, o pudor não deviam ser
mais soffra do que eujlf^ dade n'a'quella agonia que suppliciava a infeliz offendidas tão gravemente f
Impressionada e presa de ii.; ".* elterror,Maria doente — anjo que não devera baixar á terra para E em suas orações pedia forças para tentar a
recorda Jesus e fitando-o amor^díziv' íte exclama: alar-se tão depressa ao céo, deixando no seu vôo grande obra e vencer a serpente maldita, que fora
Jesus, meu filho. Porque <jjaameri.es, tu um rastro de saudade inextinguivel. sem duvida aresponsavel.de tamanha inconve-
•és o enviado de Jehovah, que
porque coimeertès quetua Os pães delia resolveram obedecer ás prescri- niencia.
mãe soffra tanto % pções do Dr. Xavier. Tomaram passagem para a E conseguiu o que desejava.
0 diyinó'ihfante .entãò^pôz-se em pé é rodeando Europa e em magnífico vapor transatlântico lá-se Comprou^iumà^ç^de1 Chita eífez calças para
«com os delicados braciritíòs ò foram á procura de salvação para a infeliz criança, as pernas" dé-tôâàs as càHèTras qúVháviâ em casa.
segredou-lhe: pescoço-de Jalria, '.".
íjué exigiu a companhia do noivo durante a viagem. ,v •".-i.jrUi-V ••¦'..,. ¦ ^'4Íí. v-*M •¦, .La Vertu.

Wm
¦¦¦-.

I
.,.¦..

mSfmmC.''.::'-..:¦ Ky::

&'kv£*£W» **§&,>¦¦ >¦>

^m-vmmmzm [mm^

• spmmàÊgm^:^

"a" .
> i

r,< tf
"«*«
'
' :Sí -
f^pk

. i M :' !
I ¦;¦-;' . , .1
¦ i

' '
¦wiam. ^Wívi^sMbJp % &* d.J.

39

5 ¦, \'V í' Ú\

a«"
111

!''¦

A ESTATUA DE D. AN TOMO DE MELLO AO SER CONDUZIDA PARA O SEU PEDESTAL

- ".si
i ;-

i srjBRBM
DA SEMANA 30 de Dezembro.de 1900
268— iN 33 REVISTA ,.

- ¦ BB^^^i^JJBBB B;'; b1 HiIbW ffll *3w3b ^BnBB BB»?* ***

., ;., ! INTERIOR 0A CAPELLA IKTgEMINARlO EPISCOPAL í|tlK^^^^^^^^^^^^^^^^^»

AS NOSSAS GRAVURAS
caso deu-se em um paiz onde dominava ainda
o terror. s Actualldade Brasileira.— Os bonds electrico»
Ia realizar-se uma grande festa e o chefe da em Paulo. Duas phòtographias representando os tra-
S.
nação desejando chamar, por sua elegância, a balhos de captação e encanamento d'agua para as po-
attenção dos seus subditos e subditas, fez editaes derosas ofílclnas de electricidadè da S: Paulo Lignt
and Power Gompany. 0 . . „. . de A 0a nino
incitando os alfaiates a inventarem-lhe um fato NapoleAo de Oliveira, t- Sócio do Club Regatas
que fosse deveras original. Flamengo. Estando como voga da canoa Jussara, na
Appareceram tantos pretendentes, como se manhã de 17 do corrente, abandonou essa embarcação, salvar o
apresentariam n'esta cidade se se tratasse de um é; n'üm rasgo de verdadeiro heroísmo, foi'éonsequen-
rendoso emprego. ^^ A^ ^rV /fl bbb bV Sr. J, Muller, prestes a morrer afogado, em
Depois de minucioso exame em todas as pro- cia de um ataque que tivera dufante o banho.
SeminarioEpiscopal de S. Paulo.^Jwsphotogra-
¦
prostas, o conselho de estado, especialmente con- phias, representando ò interior Ja^e*p*Ha-mor do
y- vocado para dar parecer sobre o caso, resolveu que mesmo seminário, a apoheoseU «fig* ^ D- Anjo-
devia ser aceita a de um alfaiate estrangeiro, que nio de Mello, por occasiáo de «^rastadáda para o seu
se propunha a fazer a roupa de um tecido tfio fino, onde foi inaugiwfcém | ^ mez passado.
pedestal,
P bAi»» da Silva. Brito»-Mon-
tfio delicado... tflo delicado e tâo fino!... que só Monsenhor Luiz
senhor Brito, que acaba deWr nomeado b spp de:do Olinda,
B; V'.1 «Wi iW. /» ^k. \tLjW AVJ ^H
poderia ser visto pelas pessoas de elevada íntelli- nasceu na villa àt S. B«AU>, antiga província Seminário Mara-
genciá. 5hft?WaW&i»^*--- ordens de Istudou^o
Chegou o dia aprazado e o alfaiate appareceu
com uma grande caixa, que o chefe da nação man- do Ma*n&? obR recebeu aa e dirigiuoColIegio presbvtero
em 19 2 Junno de 1864. Fundou
dou depositar no seu gabinete de vestir. da^Bàcttlliaa Conceição em 8. Bento, de 1864 aJg.
E logo enviou um dos ministros, afim de colher Em tecuida foi vigário da fregueziade dodiredo Rosário, reitor
impressões sobre o fato. do^Seminario dasllercês e lente canonico
O alfaiate apresentou-lhe um cabide que ao Sleminario Maior, jlo Maranhão. Co^e navegue-
zia de s. Benedicto de Caxias em do 1871 e veiui em 1877
ministro pareceu vasio. vice-reitor Internato dojCol-
Mas, podia elle ir confessar ao seu chefe a sua ^^ ¦•'"'' para esta cidade como de Nictheroy e vujano
ignorância, dizendo que nâo vira o que só os in- ^^BB* BAm mu —»1 !* legio D. Pedro II. Foi vigário Rio de Janeno até á morte
BI ireral do antitro bispado do do
telligentes podiam ver? . §e D. Pedíf!8de^Lacerda. Foi reitor do Externato
Nflo! a sua informação foi —que a roupa era Gymnasio Nacional até 1893, uuando ^^^n^Al!a
simplesmente deliciosa f Faculdade livre de scibnqias Jurídicas e Sociaes.
O mesmo succedeu com todos os companheiros ao Centro^
que foram successivamente enviados. dos bacharelandos deste anno^aco?ilendoe ao alUvo seu
E' magnífica! , seu paranympho, Dr. AltredoBernardes e o^nselhego
fXcidoirectorVDr. Baptista Perehja
E' estupenda! y que em 1W
E' archi-formosissima! / Bandeira de Mello, actual director. Desde como director o
Nunca se poderá imaginar cousa superior ! foi rondada essa faculdade, que tem tido wndador, e»o
.'sã"*-'"
Dr. Fernando Mendes de Almeida, seu
O presidente do conselho, pór sua vez, também conselheiro Machado Portella, além dos acima citadost
nâo viu nada. Mas, devia elle mostrar-se inferior tem se desenvolvido como nenhuma outra, devido a
aquelles que presidia? iniciativa particular. -.«^••^ — aa
Chegou a vez! do chefe da nação, que decente- BW^-^r .- ', ] Os temlM eBIB«lle«a ¦• ¦!• de Jwmw*»
mente não .podia fazer praça de sua estupidez.
' elegante capella que se ostenta tto Collegio da Immaf co-
— Chi! Como anda a orthographia! Anno n||fO culida Conceição; em Botafogo, é sufncientemente duas
E JoTi assim que elle assistiu-á festa nos trajes nhecida pela população do Rio de Janeiro. As
mais engraçados de que falia a historia. i com quatro áá, quatro óó, vinte nn, trinta vv.'M;* gravuras que sobre ella publicamos representam a saa
ftuld. todos dançando... imponente fachada, e o seu magestoso interior.

*/'•:.-..f:.í
fv.

/
mm- I

Você também pode gostar