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Photographias, vistas instantâneas, desenhos e caricaturas.

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REVISTA DA SEMANA
Edição semanal illustrada do
^^_^^ JORNAL DO BRASIL
Anno II Redacçâo e administração - RUA GONÇALVES
DIAS ns. 54 e 56, Rio de Janeiro — BRASIL
K: 37

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A VISITA A DOENTE
~-~i--=A====cA^=:==:5__
t Companhia de loterias nacionaes di
SEDE: CAPITAL FEDERAL Os bilhetes acham-se á venda nas seguintes agencias geiaes :
CAMÕES & C, becco das Concedas n. 2 A,

i
Rua Nova do Ouvidor ns. 29 e 29A Caixa do Correio n. 41
, „.„en<lereço telegraphico PEKIN, caixa do Correio n. 946;
Endereço telegraphico — LOTERIAS LUIZ VELLOSO & C, rua Nova do Ouvidor n. 10, endereço
telegraphico LUZVEL, caixa do Correio n. 817.
GRANDE LOTERIA DA CAPITAL FEDERAL


Essas agencias encarregam-se de quaesquer pedidos, rogando
a maior clareza nas direcçoes e só recebem
em pagamento e pagam bilhetes premiados das loterias

I
Extracção Intransferível da CAPITAL FEDERAL.

SABBADO 26 DE JANEIRO Acceitam-se agentes no interior e nos Estados dando-se


ÁS 3 HORAS DA TARDE vantajosa commissào. *"*""

MJk £ A A « POR «$000


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DO BRASIL
REVISTA DA SEMANA—Edição semanal illustrada do JORNAL

Pholographias, vistas instantâneas, desenhos e caricaturas. PROBLEMA N. 22


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P 4T R
O que é que Deus nunca viu ? 2 T X! B etc.
REVISTA DA SEMANA Archimedes Júnior. I^^A^^/^

Solução do problema n. 28
Edição semanal illustrada
XADREZ R h R R4D
DO R7 D R5 R
PROBLEMA N. 31 R 7 R R 4 D ou 4 B
JORNAL DO BRASIL D (m)
POR S. LOYD (ESTADOS UNIDOS) a
Redactor-cheie, Pretas (6) R4B
Dr. Fernando Mendes de Almeida R7 B R R 5R
R7 R R 4 D ou 4 B.
Redacior-gerente, Dn Cândido Mendes D (m)
outra defeza, mate em 3 lances
Director-technico, Gaspar de Souza
Recebemos soluções certas dos Srs. S. R., Silvano,
Assignaturas — Brasil — Por anno (registrada) Lafs, Theo. >alvio e"A. de Oliveira.
368000, porte simples 26g000 — Por semestre Mais soluções do n. 25 de Georges Van Meeneu
(registrada) 18$000, (S. Paulo) e do n. 26 de S. R., que.além da falsa so-
porte simples 13$000
—Numero lução a que nos referimos no numero passado remet-
avulso 500
, -— - — ,-: réis. """ " " teu-nos também a do autor.
,„
Qs assignantes em çorijunctò das edições da manhã m
e daíafdede Jornal bo Brasil receberão como prêmio ' "///mm
w4%Mi ^
RETRATOS
a Revisía;. da Semana. Wítffl/
Á Revista da Semana é impressa nas officinas de H <tl O successo que alcançamos com a publicação do
retrato do commendador Arthur Napoleão, na Revista
photógráphia, photogravura, pnototypia, zincograpliia
e typbgraphia do Jornal do Brasil á rua do, Lavradio
n. 150.
m de 6 do corrente, anima-nos agradavelmente á conti-
nuação dessas justas manifestações de apreço aos mais
notáveis enxadristas, quer brasileiros, quer estrangei-
Brancas (4) ros aqui domiciliados, e, nessas condições, pretende-
Redacçáòc administração: Mate em 3 lances mos de vez em quando abrilhantar desse modo esta
columna de xadrez.
Rua Gonçalves Dias 54 e 56
Rio dè Janeipo — BRASIL. PROBLEMA N. 32 Toda a correspondência deve ser dirigida para a
POR G. N. CHENEY (ESTADOS UNIDOS) redacção do Jornal do Brasil, á rua Gonçalves Dias
n. 54, « Secçâo de Xadrez».
Pretas (7) Heibas.
: -^-j^n^u^J5
m R ~-za,s^i^
DOCUMENTOS E INFORMAÇÕES

uy1 Às soluções dos trabalhos publicados no nosso


Construcção da estrada de ferro de Damasco a
Mecca. — Foi o próprio governo turco que emprehen-
deu a construcção desta nova linha.
Para tal fim acaba de encommendar 10.000 tonela-
das de trilhos á Sociedade John Cockerill, da Bélgica e
numero passado são : da charada casal, sésta— poz em adjudicação três locomotivas para a mesma
iesto'; da pergunta enigmática, Celso; e da charada linha.
Todas as informações relativas aos trabalhos e for-
mephistophelica Severo.
Caxinguelé^ Jeremias, Glorinha, Descartes e
™> wm ww W necimentos são prestadas pelos escriptorios da alta
commissão da estrada de ferro Damasco a Mecca, em
Gràndhomme I solveram todos os três ; Lucy Lia, Constantinopla.
Deianirà è Conde Corado os dous primeiros; Flora, 'Sm
Caíigula e Juracy os dous últimos. :;, ¦r WÊ -jM 45^
Para hoje apresentamos : Brancas (5) A influencia dos tramways a trolley sobre o te-
CHARADA INVERTIDA (Sllfico) Mate em 3 lances lephone. — Quando uma linha telephonica está instai-
láoa ao longo de uma estrada percorrida por, um
-2 —Depois da refeição bebo. tramway electrico a trolley, a influencia exercida pela
.,':.. Solução do problema n. 27 corrente do tramway occasiona no telephone um rüido
logogripho por lettras (Gmndhomme) muito ineommodativo produzido pela passagem dos
1 T5C R3C R vehiculos.
u — 10, 4,'õ 11 C 4 B ü (x) R 4 B ou G X C Experiências feitas em Bale para achar-Se um re-
y - 9, 7, 8, 10, 8 D mate médio contra esse inconveniente demonstraram que a
m&- £ — 3, 1,9, 10,6 única solução pratica consistia em isolar electricamente
-2,9, 3,.6, 11 ¦ B X B de um modo completo a linha telephonica, estabele-
;:JvÍ \ 4 R5B cendoum fio de retorno para a corrente era vez de se
• C X P 7 R (x)
charada microscópica (Perg) D. 2 T R(m) empregar um retorno por terra.
Ora, na Suissa, onde quaSi toda a rede telephonica
— LA — é de um só .fio., seria preciso o gasto de vinte milhões
B 3 D, 5 C ou• ú T de francos para se efiectUar esse trabalho.
vejo uma aranha C 4 B R Qualquer
C ou D (m)
CHARADA SYNCOPADA NOVÍSSIMA (Agmoré)

3 —2 —Este pássaro custa bom dinheiro. C5B R


A feira das bicyclettas e dos automóveis em
¦*^WS^fcV^N^/^N^^^W*V%^^\^/V^i^^ '
2 C X C etc. Leipzig. —Um relatório do cônsul geral da França em
d 'm\ v
TORNIQUETE Leipzig dá interessantes detalhes sobre'a feira de bi-
C 5 D cyclettas allemãe que se fez nessa cidade, de 19 a 23
SOLUÇÃO DO PROBLEMA N. 21 2 C X C (x) etc. de outubro ultimo.
Essa feira ditt'erençolu-se das precedentes nacircum-
E' bom laval-os com muito cuidado e precau- C outra casa vffif. stancia de se ter separado completamente,este anno, os^
ção. 2 C 4 D (x) etc. velocípedes dos aútoniòmis; emquanto que a exposição

— Agradecido, por prevenir-nos, Sr. Mauduit... pareceu-lhe que doce õrvalho se derramara sobre
Depois de meio-dia, uma deputação dos nossos irá seu coração. |-
(23) — Deus de bondade, disse elle elevando a voz,
prestar siias homenagens ao lallecido e amanhã Deus de misericórdia e de clemência, recebe na paz.
RAOÜL DE NAVEKY toda a fabrica seguirá o enterro !
O secretario tornou a subir para o carro e de tua eternidade aquelle que tão cedo nos tiraste...
A recordação dos seus benefícios, de suas virtudes
partiu a galope de dous excellentes cavallos, tão vivas entre nós, basta para tua justiça! Ouso-
Os operários estavam possuídos de verdadeira acredital-o, Senhor! mas se.havia uma falha n'este
OS ÍDOLOS dôr. Nunca tinham bem comprehèndido, até este
momento, a persistente bondade de Pomereul.
homem, que passou fazendo bem; se a esmola,,
tantas vezes dilTundida por suas mãos, não te foi
Neste momento, quando olhavam para a sala de bastantes vezes, offereciaa; se esqueceu algumas
VI asylo, a ofíieina, o hospício, fundações desse homem vezes de fazer subir até o céo o movei que o im-
honrado, desse patrão modelo, desse capitalista a soccorrer os pobres, a ajudar seus seme-
A PROVAÇÃO
generoso e delicado em seus benefícios, lembra- hantes, meu Deus, escuta a voz aos que o choram,,
f>ellia
E1 verdade, disse Marcos Mau- ram-se que ninguém poderia substituil-o para elles, toma as nossas lagrimas e orações para eliminar
V \i\ Jrv e, que nas mesmas condições que os filhos de Po- as imperfeições de sua, vida, e que o marlyrio da
duit, Deus sabe se elle escapará.
Por emquanto, continuou mereul, iam ficar orphãos. sua hora suprema lhe ganhe o perdão diante de
Blanc-Cadet, o cinzelador, temos du- Todos queriam ir á rua da Chaussée-d'Antin, 11 • • •
a cumprir: prestai' as ultimas honras ao orar junto aos restos da pobre victima; decidio-se, Todos os corações se espedaçaram, de todos
pia tarefa
patrão, e se é possível, ir em socorro do filho... por íim, que somente os mestres das officinas os olhos romperam lagrimas ardentes, e todas as
Nfio somos mais do que uns operários, mas o Filho cumpririam esse dever em nome de seus camaradas. mãos se estenderam para o corpo enregelado,.como-
—>, Duas horas depois chegaram ao palacete Po-
de Deus dignou-se ser carpinteiro para ensinar-nos para dar-lhe uma derradeira benção.
quanto vale o trabalho. Temos corações, almas, mereul. Sulpicio pedia em vão áquella boa. gente que
braços e intelligeneias, tudo devemos empregar no Sulpicio. tendo sido prevenido da sua chegada, se retirasse; insistiram em velar seu amo, seu
serviço dos orpnàos. Convem-vos isso, camaradas? loi em pessoa abrir todas as portas do aposento, bemfeitor, junto com a família e os orphãos retira-
— Sim, tio Blanc-Cadet. transformado em capella ardente, e quando os vío ram-se nimiamenle sensibilisadoscom estes signaes-
O velho cinzelador approximou-se de Marcos. prostrados, compungidos, abafando as lagrimas, de respeito e sentimento, sem poder conirar.ial-os»
'A
V

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REVISTA DA SEMANA —Edição semanal illustrada do JORNAL DO BRASIL

era exclusi- 143 tiveram por causa questões de pessoas; reinte- attingiu, em 1898, a 4.600.000 francos, correspondo
dos segundos era publica, a dos primeiros graçãò de operários despedidos ou pedidos de deiriis- ao P0 775 por metro. ^ ibòo
preço médio de 0, fr. diminuir;
são de operários ou contramestres. ínacadam tende a Vqfe«& SJ^Sâ-''
relativamente, feitos Entre os departamentos em que houve greves os de occupava ainda uma superfície de 1.300.000_metros qu&
rios; a venda foi normal e foram, Saône-et-Loire e o de Loire foram os que maior nú- dradós porém não é mais tão utihsado ."Pf novos cal-
b°nkr\mCa°8signaladas nas salas as pompas e as lan- mero apresentaram: o primeiro teve 38.112 grevistas e çamentos, apesar de já bastantenoaperfeiçoado^
inverno e
P<^ser
poeirento
bem acolhidas. o segundo 37.265, isto é perto da metade do numero extraordinariamente lamacento
ternas das novidades qüe foram muito bem vendidos. total. no verão : empre- '*x1
Os automóveis foram empedramento
ainda nova na Alie- Em Paris, os materiaes de
Postó mie eétá industria seja considerável. pouco frequ^entaüas
gados são: o calhau para as ruascirculação
manha tomou jà um desenvolvimento
Notou-èe que os principaes modelos eram quasi Mi 1 pedra mó para as de regular
é a
e porpnyro
areia.
segundo os systemas francezes. Os Transformação rápida da madeira em carvão de para as de muita. A matéria de ligação
todos estabelecidos bater os francezes com as pro- pedra.—Não ha noções precisas sobre o tempo neces- Em 1898,os empedramentos custaram a Paris 5.áüü.uuu
aUemães ainda queriam os francezes deviam desde então, sario para a transformação em combustível fóssil, vul- francos, sendo 2. fr. 55 por metros. dado„„m_.™
nriaT armasi destfés e esforços O calçamento a asphalto não tinha no começo
se nreocupar com os que vao seros feitos pelos
seus visi-
garmente carvão de pedra ou carvão de terra; porém bons resultados; hoie é estabelecido segundo o me-

afim de tomar as posições que os geólogos acham que este tempo é muito longo e o
aflemães no mercado.; avaliam por dezenas de mil, senão por centenas dé mil thodo de Berlim, onde esta espécie de calçamento goza
Xs souberam conquistar negociantes de bicyclettas alie- annos.
dos
A associação
ao mesmo tempo, suaassembléa geral Ora, o acaso realisouuma experiência que, revelada Começa-se por construir um alicerce de argamassa
mães que tinha, de velocípedes e de de cimento de 15 centímetros de espessura, ^rpjstfi
resolveu realisar uma nova feira por um sábio, G. Arth, traz sobre este ponto um dado alicerce espalha-se e comprime-se por meio camada cie cyiin-
automóveis no anno próximo, em Leipzig. de natureza a modificar completamente as idéas cor- ae
*
si. rentes. dros e instrumentos especiaes, uma grande depois ae
aquecimento
pó de asphalto proveniente do naturaes.
Trata-se de um pedaço de madeira de guaiaco per- Em 18VHJ, as es-
Ml feitamente são, que navia sido collócádo no fundo de moidas as rochas de asphalto
tradas calçadas a asphalto estendiam-se desobre perto ae
uma bainha de bronze para servir de pivot a uma tur- manutenção
A turfanas locomotivaSi
—A alta dos preços da
bina do systema Jouval, de uma força de 12 cavallos 400.000 metros quadrados e seu custo metro.
lenha e da naphta na Europaturfalevam osa industriaes doa e dando 112 voltas por minuto. Todo o systema movei elevou-se a 550.000 francos, sendo 1, fr. 39 por se emprega
adoptar nas suas fabricas a para producçao do eixo que Emfim o calçamento de madeira que
pesava cerca de 400 kilos; a extremidade
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cada vez mais, torna-se o systema favoritomovimento do pari- .¦ "


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VaP Nicolas em repousava sobre o pedaço de guaiaco era de aço. Sem causa da suavidade do
Mesmo no caminho de ferro chamado ser immergida realmente na água o pivot conservava- siense, tanto por
França foi a turfa secca empregada substituindo com se humido, estando collocado em baixo dos orifícios como também pela suppressão do barulho das carrua-
vantagem outros combustíveis. a turfa de- pelos quaes a água se escoava. geI1Este
calçamento faz-se actualmente em Paris da
Accresce ainda a circumstancia de ser lenha. Ora, depois de seis mezes unicamente de marcha, maneira seguinte: ¦¦ ¦_„._.„»-. a*
custo muito inferior ao do carvão, naphta e a madeira de guaiaco, intacta na sua parte inferior, es- de
tava, na parte superior, sobre a qual repousava o fuso Prepara-se um alicerce de argamassa de cimento dispôs-
15 centímetros de espessura, sobre o qual são
da turbina, transformada em uma substancia negra, tos os tocos de madeira por ordem normal na direcção
Mi que se desfazia facilmente em pequenos boccados. da calçada. , . „ _
As fendas brilhantes e irregulares apresentavam «•„;*,-.-.
Estatistica das greves em 1899.-No relatório combustíveis Os primeiros calçamentos de madeira foram leitos
apresentado pelo director da secção encontram-se do trabalho no perfeitamente a apparencia de certosmezes a madeira es- em Paris em. 1883, por sociedades concessionárias.
mineraes. Na realidade, em seis
ministério do commercio da França os carvão de Hoie é a própria cidade que os estabelece.
interessantes dados sobre as greves e os re- tava transformada em pedra. Em 1899, ella empregou perto de 12 milhões de
seguintes As condições especiaes desta transformação rápida tocos, dos quaes cerca de 9 milhões das mattascalçadas índige-
cursos empregados para a conciliação e a arbitragem foram as seguintes: pressão, humidade e elevação de
As superfícies
durante o anno de 1899. temperatura (sob a influencia da fricção). Sao os ele- nas e 3 de mattas estrangeiras.
Nesse anno houve 740 greves, comprehendendoe por este novo processo comprehendem4.800.000 já l.^uu.Uüü me-
mentos com que se costuma explicar a transformação tros quadrados, custando cerca de francos,
177 826 grevistas (143.367 homens, 23.417 mulheres progressiva das matérias lignosas ou
lignite em carvão
10 Ò42 crianças) empregados em 4.290 estabelecimentos. de pedra. sendo 3, fr. 60 por metro.
de descanço, .
Juntas acarretaram ellas 3.550.743 diasforçada de 35.576 D'ahi se conclue que o tempo necessário a esta
1.038.340 dias de folga
comprehendidos transformação não é tão longo como se suppunha.
operários não grevistas.
O anno 1893 foi o que nestes últimos dez aoannos
neceu ura movimento grevista quasi
pois apresentou 634 greves, dias
estabelecimentos e 3.174.000
egual
170123 grevistas em 4.286
de folga.
de
for-
1899,
. Os cabos sub-marinos do Pacifico.—Sabe-se que
telegra-
A SUL AMERICA
Cinco qréves as dos fiteiros e dos mineiros de Loire, os americanos decidiram estabelecer umS. cabo Francisco ás é a mais importante
a dos mineiros de Montceau •/•
e as do Creusot deram phico para ligar, atravez do Pacifico,
63.263 grevistas, isto é 35 da cifra dos grevistas do Philippinas e a Yokohama. %•¦¦"*'
Os inglezes, por seu lado, nao querendo licar a

Companhia de seguros
ann também um cabo no
O numero dos dias de folga foi de 14 por grevista. dever-lhes, resolveram immérgir
pela lei Pacifico, indo das costas do Canadá á Austrália.
Houve, além disso, 10 lockouts, motivados telegra-
sobre os accidentes, os quaes affectaram 28 estabeleci- Este ultimo constituirá a mais longa linha nao
mentos e 1.243 operários. ,
Em 441 greves sobre 470, os operários eram em todo
fica sub-marina do mundo inteiro,
menos de 8.272 milhas (13.310 kilometros).
pois que
lormal-a com
terá
m ^DEVIDA
ou em parte, membros do syndicato de suafoi profissão. Todavia não se tem a pretenção de em três secçoes
A existência de um syndicato de patrões revelada um só e único cabo; seiá dividida
nrinciDacs. a saber: de Vancouser Canada)a ilha han- Funccionando no Brasil
em 218 greves. , Suva ; e emfim
A intervenção dos syndicatos de operários nob con- E 3653 milhas); de Fanninga (2.181
flictos foi acceita 63 vezes pelos patrões; 180êxito; greves, dè luva a Oueensland e á NoVa Zelândia (2.438). Ainda Possue fundos de garantia
^ em três
esta ultima^secção será divididaa Norfolk.(Mdney), roncos que
com 21.131 grevistas foram seguidas de bom 2/8, com Suva de Dinheiro realisado 6.000:000g000
com 124.767, terminaram por transacções e hão respectivamente de Zelândia. Rs. 75.000:0008000
30.928, foram mallogradas. Norfolk a Oueensland e de Norfolk á Nova lá emittiu seguros no valor de
A porcentagem desses resultados é dada pelo qua- Pagou por sinistros Rs. 1.500:000^000
dro seguinte, comparando os annos de 98 e 99:
Greves %, Grevistas °/0
1898 1899 1898 1899 O calçamento das ruas de Paris.-Nos quadros
Municipa no
reunidos pela Administração
estatísticos
seumavffliáo da Exposição Universal, figuraram detalhes ünlca Companhia Brasileira que funcclona
Bem suecedidas 20,33 24,36 12,91 li,95 fntefessaniès sobre os diversos.modos do calçamento nas Kepublicas Àrgè^Una^JJrúguay. Chile. Peru.
e como
Terminadas por transác- de Paris, não somente quanto á sua importância Bolívia. Eqnadín^è^Paraguay
ções 33^42 38,16 39,66 70,50 tómETes'KSlhe°
Mallogradas. ........ 46,20 37,48 47,43 17,47 osTâo^nidos sob quatro rubrica'*:
as ruas
492 sobre 470 duraram uma semana. Ou menos de os calçamentos de pedra, os empedramentos,
dias: uma de de asDhalto e o calçamento de madeira. , SEDE SOCIAL
uma semana. Cinco duraram mais dé 100 fabricas de te- Tprimeiro de Janeiro de 1900, a superfície total

56, Rua do Ouvidor


tecelões emTourcoing, 106 dias113;, ; a das de seis milhões
lhas de Montchanin-les-Mines„ a dos trabalhadores das ruSs calçadas a pedra era quasi empregados sao:
de metaes de Nantes, 121 è a dos metallurgistas de de metros quadrados. Os materiaes cerca da metade),
as pedrasde Ivette e similares (para
GUe46T(63,19 •/.') °/0) foram o aFkose, o quartzo de Oeste, o granito dos Vosges e o RIO DE ¦¦JANEIRO
com 139.561 grevistas (78,94 a 6.500.000
Domlivro belga'. O consumo annual eleva-se
'* ¦, ¦ , '¦;.:'l

motivadas por questões de salários; 45 por opposiçao


i o
O custo total
a reducções e 422 para obter augmentos. . , .. Se pelas nolas e 2.300.000 de quebradas,
Pome-
contra Xavier. Lembrar Benedicto voltou com Sulpicio ao palacete
da aceusação que pesava
Toda a noite passou-se na câmara mortuana, |I a morte, era quasi nomear aquelle.que ja muitos
Sulpicio orava em voz alta e os homens respondiam. de Meu amigo, disse elle ao jovem padre, pensa
chamavam o homicida e profundar no coração ¦ nue sua infeliz mài jâ tenha escolhido advogado?
Sabina, apezar de sua fraqueza, quiz oslicar Sulpicio uma horrorosa ferida; _
sobre Desdenhará íiomeal-o, meu caro Benedicto.
iunto do corpo de Pomereul. Abatida jo-
sentia-se Todos os assistentes vieram apertar-lhe a mao:
Permitte que vá ver o Sr. Renaut de sua
elhos, as mãos juntas sobre as cobertas,
elle abraçou o mais pequeno dos meninos e tomou E1 um jòveu de grande talento, e em quem
perdida em completo desanimo. losse logar
" com Benedicto no carro de André Niçois. parte?
Tinha-se dado ordens para que o enterro tenho a maior confiança.
desusada, O banqueiro estava desesperado. Pôde ir, meu irmão, respondeu dolorosa-
muito cedo; mas apezar de ser hora — Ah! senhor disse com expressão amargurada, esculptor.
Trindade.
grande multidão enchia a praça da os operários da ínleliz mente Sulpicio, estendendo a mào ao
todos parece-me que fui a causa da morte de osmeucem mil Não me oiíerece a sua também? perguntou
Segundo sua promessa, amigo... Se não lhe tivesse pedido
fabrica de bronze de Charenton tinham concorrido Benedicto, dirigindo-se a Sabina.
francos, talvez não se lembrassem de o roubar... A moça hesitou; mas viu tanto pezar nos olhos
com suas mulheres e filhos. _ O senhor, tinha razão de dirigir-se a um
Tentou-se poupar a Sulpicio e encargo de
ce- dever do esculptor, que não ousou recusar-lhe.^
amigo, replicou Sulpicio, e é para mim um Um irmão bem apertar a mao de sua
lebrar a missa e dar a absolvição. . o serviço, que meu pai lhe prom.et- pôde
prestar-lhe irmi, respondeu ella.
Heróico até final, o moço padre- nao quiznome que
têra... A quantia de que precisa, vou recebel-a;
mandai a
nenhum outro senão elle pronunciasse, em e amanhã, mandar Benedicto fez um movimento de dolorosa sur-
buscarão banco, pôde,
da Egreja, o ultimo adeus a esses restos q«endos. de An- presa; Sulpicio percebeu-o:
acceite-a de minhas mãos como a acceitana Ella soffre tanto! disse, perdoe-lhe estar
Apenas se collocou o caixão no carro fúnebre, tonio Pomereul.
cada um desanimada. _>?;; ^ _^ nna
aproximaram-se os filhos dos operários; o es- Nestas circumstancias? ¦- .
Benedicto retirou-se, e
,
Sabina lançou-se nos
delles trazia uma coroa, que depunha sobre Nossas desgraças não remediariam a suas
dirigiu-se braços do irmão, com uma explosão de desespero:
quife com a maior piedade; o prestitoonde a bra. inquietações, senhor... A amisade que lhe consa-
Não posso mais! disse: é muito, meu Deus!
a her-
para o cemitério do Père-Lachaise, grava meu pai, deve sobreviver-lhe, soffra,
pois nós
senhor, para uma fraca creatura; tu és um santo,
Sulpicio...
Pomereul tinha uma capella. ao damos... De qualquer modo que mas eu, não sou mais do que uma mulher, e minhas
Não se pronunciou discurso algum junto fique certo de que nos encontrará dispostos a parti- esgotadas! ¦_£...'!
iazigo. Não porque o alto commercio, o conselho forças estão (Continua).
se ti- lhar seus pezares.
municipal, de que fazia parte o negociante, motivo O banqueiro não pediu para ver Sabina, mas
vosso abstido de assistir ao enterro, mas por
as* REVISTA DA SEMANA-Edição semanal iüustrada do JORNAL
DO BRASIL

®^^ft UMA TRANSFORMAÇÃO, por Fertom

TEUTONIÂ AGENTE
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SYMBOLISMO - As nevralgias
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SABOROSA 20
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Rua dos Ourives
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JORNAL DO BRASIL DIÁRIO DE GRANDE FORMATO Serviço telegraphico de Sul lem maior ^«gem.
Má"rd!2
O ROAM DOS INTERESSES DO i do Brasil. cw IorK» Llst)oa e Porto, e em todas as principaes cidades
POYO
"~^^^ COMPLETAMENTE
INDEPENDENTE EM POLÍTICA
0~-~—__ SEM A MENOR LIGAÇÃO PARTIDÁRIA

ÚNICO JORNAL D A AMErISIÍo SUL


QUE PUBLICA
Duas edições diárias, á manhã e á tarde riJB,jICA- : Os Ídolos, de Raul de Navery • D Ori^£mÁ t ^S********' de Pierre Decóurcelle •'
crime, de-Fernandez yffl. Web,,*'le la "«"«ia, de Cervantes; A fama do
Uma edição semanal illustrada com
um. .<.,*. m.„.., * I„?.rp:x3rhi,, <rev,8ta m sema,,a>
photogravuras
sucpessos e ás üoiay^^ÍSid!dÍt^l^^'a «PnwentaçaoV
«... .„„...„„„.,, „„.„„., iZ"ZLcZ'0M'L D0 **••*
r™»£ra,Jdes
Grande attençâo é prestada »n«fnV»Jfa Hersonaiidades, brasileiras ou nâo.

(ANNUARIO ILLU3TRADO DO JORNAL DO BRASIL)

UM ALMOÇO NO CAMPO

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*^k—jNunca, me embaraço quando — Chegando a SW~
tenho de ir almoçar no campo.
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í^hand°-a novamente trans-
formo*
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Phoh(jraphias, ctstas instantâneas, desenhos e caricaturas

REVISTA DA SEMANA Edição semanal illustrada do JORNAL DO BRASIL


m Redaotor-gerente. DR. CÂNDIDO MENDES - Redacto^hefe. DR. FERNANDO MENDES DE ALMEIDA - Direotor-teohnloo,
GASPAR DE SOUZA

Anno II. - K. 37 DOMINGO, 27 DE JANEIRO Numero: Soo réis

A SEMANA EM REVISTA indescriptivel aos bravos


e destemidos filhos de
Momo,—os heróes dessa
agitação popular, que
LA pproxima-se o Carnaval, mas ninguém fala abalava velhos e moços
J1 delle. e afugentava de todas
Parece que o folguedo tão querido outr'ora
dos fluminenses, não consegue, elle próprio,—ar- as almas qualquer som-
rançar o povo desse torpor, dessa inércia a que bra de tristeza.
se entregou, lembrando-nos um corpo em estado Hoje, desolação! 0
comatoso, insensível quasi,indinerente a tudo que carnaval vem ahi, bate-
o cerca. nos á chocalhando
.^ Antigamente, mal badalava meia-noite annun- guizos,porta, I
rufando
ciando a entrada do novo anno, as sociedades car- ros e caixas, e opandei- II II II
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navalescas abriam os seus vastos salões, rica- não desperta, povo BBJfJ BH BM ^™JBB I¦
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mente decorados, aos ruidosos foliões não se Zfl b3 Bk.''
que se en- move, não deixa tran- BJ I%Im
tregavam de corpo e alma ás loucuras próprias da BB BB Kj éfBBW^BébBéBí
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época.e pareciam ter adquirido novas forças du- sparecer um indicio se- RI
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rante o anno anterior para desperdiça 1-as sem des- quer de que pretenda,
canço nestes dias de delírio communicativo e con- ao menos nos três dias
tagioso. consagrados ao folguedo I BMpViáf IS kSBI
Quando essas sociedades sahiam, quanto en- tradicional, seqüestrar- BBBBbBBBBbVS^V
"BBuBiÍBBkbI BBHHBB^Bf BbT^'^"^jÍBbI BBkTbI BB^m^wbÍ
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thusiasmo pelas ruas por onde passariam os res- se ao desalento em
pectivos prestitos!
Na do Ouvidor, ao apontar a guarda dos cia- vive, cabisbaixo,
que
offe- I d kl H b1 Ml
rins de qualquer um delles, ouvia-se um sussurro gante, como se carre- bbI b\I b\b II u
ondeante, egual ao ribombar longínquo de um gasse um fardo pesadis-
trovão, que pouco a pouco augmenfava com a ap- simo que lhe produzisse
proximaçâo dos soberbos carros de critica e ae cansaço extremo !
fantasias graciosas, transformando-se em ovaçâo Não desconhecemos

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PHILOSOPHIA DAS RUAS


Então, a madama agora estuda a theoria de Darvvin?
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Wflil J? \ Tvl vB^^'-17^'''^-bkSbWI os motivos do desanimo tfOTÁS ^£C0UHii>A5
popular; a situação não
ha duvida, é augustiosa
lBMaF''iB\i 2^**-"^C >(«^Pr^' áBH e insupportavel; jamais
/
No jury:
Confessa então que abriu com unia gazua a
iniíiPRMr. ViiKBb * .Jv JViX/BA. a/ i VJ&IP»* viu lDtin"<r ..1 '^^r.^tHBB^ASnCreyl atravessámos crise ti-
nanceira e econômica loja de fazendas onde foi encontrado?
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Sim, senhor juiz. Não quiz morrer sem cum-
««B^aKfòwB como essa que agora nos
assoberba; mas, peor prir a vontade de meu pae ...
^rt^fftfíSSÍM l \\\ YTí^Br.' "B 41 11 . — Que vontade era essa?
'Jr /^/HmbMKI áulLá IN rH ;•> «'rH /¦ Ww* será se nos escravisai- Que eu abrisse uma loja de fazendas.
mos ao seus efleitos lu-

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nestos e dolorosos.
Quem soffre neces-
sita de consolo que lhe
minore as maguas. Se o
Moço, dizia a mãe ao namorado da filha,
acaso o sr. pretende passar toda a noite aqui a
apertar a mão de minha filha, e estar a olhar para
I 1* ^J**ÍflBPJ3MjyBHl \w if fcwlBaiüJOB» \1« *^ wM não buscar, ao infeliz ella com os olhos de cabra morta?
' I li 'V* v ^ÉÉBBBKaB^ ^9&BW/~ I!&'ml-£&$ifa f B&W:?-' ' I
só resta a esperança do Não, minha senhora ;*eu estou esperando
'K-A''^^r^BBBBBHL ^BafeV í!:- Jra.--: fl l fflf 1 lí-'w--,' Y-' termo fatal. apenas que V. Ex. se retire para dar-lhe um beijo.
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I »irk-^ttíL-:ví-.BHs -^ ]S em -fl BBkii^Au Mi Br «^fl*í
Procuremos subju-
¦«^aBBJ f 3^*™ '±^1 BPgf: P^í R^Pt íbI ifK^'^ft\ gar as nossas afllicções;
A^BIlB^^L' *~v' & cB*L-' *¦ «j B!í^.^>^íi "^tm ^^^^B^g d i v i r t a m o - n o s, como Entre médicos:
dantes, nessa epocha de Ha de convir, collega, que a falsificação dos
^^^BBBBBBBMBBBBHBBSB^KfiS loucura e de delírio, que
não tarda.
medicamentos está sendo uma pouca vergonha
inqualificável!
Ao menos por três A quem o collega o diz! E' de tal ordem
que
PHILOSOPHIA DAS RUAS dias olvidemos os nos- até tira a vontade de adoecer.
— Ora, supponham vocês sos males. Faber Filho.
que eu represento o capital
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294 -.'N.37
REVISTA DA SEMANA
27 de Janeiro m 1001

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S. Al. A RAIXHA VíCTÒRIA


Em 1837 S. M. A RAINHA VICTORIA
Em 1887
OS PWEIOTOW DO srç. A1?REMSpQ
„. JOAQUIM AUGOVBÜDE

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CVIMTÂO ACTOMIO FRAKCISCO „E


AUCQCEUQO: CAV VLCAIVTI
». MAHIA UOBOIIIÉA
DE ALBLQUER0CE CAVALCANTI

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27 de J an ei no \ú 1001
REVISTA DA SEMANA N. 37 — 295

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i\0 ESTADO DA BAHIA — 0 general Barbosa e seu estado-maior


(í?hot. Vargas, Bahia)

Muito bonito, tudo isso ! Uni rapaz de dezoito ouvinte annos pratica
MODAS DA SEMANA — Últimos figurinos Mas, ha de certo uma outra reforma mais im- os maiores desatinos, entrega-se ᦠdissiparão e aos
portanto que eu desejava ver em discussão e íinal- vicios o isso não passa de uma leviandade própria
mente resolvida neste século que começa. de sua idade.
CHRONICA DAELEGAINCIA \i' tão diminuto o numero de mulheres que se
affastam de suas oecupações no lar, para pedir
Um pequeno passo errado que do uma moça
dá mesma edade, destroe para sempre a sua
auxilio a outras tarefas que podemos ailoitàmente reputação.
Paiuz, 5 de Janeiro de 1901. dizer que temos apenas trabalhado pelas exce- No casamento cabe ao marido a parte de leão,
pções. que até se arroga o direito de morto, quando ella
innegavel que o feminismo ganhou muito no Para a grande maioria, porém, isto é, para a commette o crime, que elle commetto sem o menor
5 /século que ha bom poucos dias lindou. lillia, para a esposa e para a mãe, o que ó que te- remorso.
Temos já a nossa escolha uma bella porção de ínos conseguido ? Ainda como mãe os seus direitos são limita-
empregos públicos; aqui e alli já nos foi conce- Ahi, a sua inferioridade ao homem, e a injus- dissimos, quasi nenhum.
didò o direito cie voto e ate podemos exercer a me- tiça manifesta com que são julgados os seus actos 0 ponto, porém, que mais reclama um serio
dicina, a pharmacia é a advogada !.. . clamam c revoltam. estudo o talvez mesmo uma roforrna radical, é a
maneira porque cp mm li mente so realisa o sen con-
sorcio — isto é, o acto mais importante de sua
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,';777-; § ¦¦..¦,7;.."- :-.;i'/-'" ¦.- -:;.¦¦': ;¦:>•>
g7%;;7
::MS'S::'.: ¦'¦''¦ W3§' vida.
£¦¦' ¦ ^M^Íí^!S^'--'^^
' '•
' " '-' ' Pelo habito, pela educação, pelo próprio pudor,
i a desèguaidatíe coníeça por ser quasi passivo o seu
^ |''V^ -iflmamm. ' papel na escolha do noivo.
Ellá não tem o direito de procurar o homem
Wmmmi^i,,m-iÊ»'^ l K ^S^^LW^XtwM^^^Ê^^^k^^lí^m: ^W 'SHmei^^ammá^^IWamaal que melhor corresponda ao ideal que imaginou
mmWÊSIÊF para seu marido.
Limita-se a verificar entre os pretendentes que
|« ^S^$%7^. ^Hfl^l ¦'•/%:' m^^^^^am^MammP^aS
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* FERXAXDO AMARO
XO ESTADO DA BAHIA — O 9» batalhão de infanteria em passeio Primeiro poeta paranaense
(Phol. Vargas, Bahia) (Phol. Adolpho Volk, Curityha)

,-*
296 — N. 37 REVISTA DA SEMANA 27 de Janeiro de 1901

lhe apparecem qual é o que mais se approxima


desse mesmo ideal.
I k
, E ainda assim bem vezes lhe é conce-
dida inteira liberdade depoucas
acção, pois que contra
ella conspiram as suggestões da família,
postas
quasi sempre ao serviço de interesses que ao cora-
ção ficam completamente estranhos. _¦¦ BMiSwfl
E é assim que ella marcha de olhos fechados M^>- 1 . M
para o desconhecido, onde só algumas vezes-en-
contra a felicidade.
Colinette. •> nm MwmWw Em w^HmMMtM 1
mWmWi u7i ¦ MMm\ wSmwÈ mm U VI mmmiL> _i __i
MM mMi/f-4 Btffi[rj^p\^^vllSyiL_Z_yi__; MM M
TRISTE! .¦¦¦¦¦¦¦'.¦
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1 üÍ-^« k^Ví^I K__ l__ [71 _9 Adi
I inham acabado de jantar.
-*- Um menu esplendido, em que predominava
Wt
o azeite de dendê e a pimenta malagueta, porque o
dono da casa era da' Bahia e
quiz dar aos seus con-
vidados uma prova de seu bairrismo.
MM
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BPT__ii__H___fc^_^P^ __n^__P__l h^^ba ¦M_^rwfl

E, se comeram bem, beberam ainda melhor, | Kf^'.::..-1^.


•¦ ' mmmm K_l ¦Jl Cl RÉiI wm
mmú m\ ¦li» mmm WmmM MÈiiM WmMm M
incitada a sede pela especialidade da cozinha e ¦ ___&, - 4 1_h HKI H II Kl M
excellencia dos vinhos generosos de que- era _¦_¦
J_H|__F^__^_Hh irmWj^_>^MB
B_r ""i: _l
M£_mK>li/Jw^B
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W"iB«™l Mwmfijfí^mã' mw^mm
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Í>ela
arto o sortimento. ,_B _¦_». .¦ fl Ih9 nHI
Reinava, UAI _^__ __I_|R__I lllilini IluB^anuI
pois, uma
Todos falavam
certa alegria.
ao mesmo tempo, contando
historias que os outros não ouviam e dando es- 'mB&MSm*^n5E!!3í!S#S!v?^ ;¦ ~. »-.~'r-&:-'¦->¦&:¦ «^
tridentes gargalhadas. -. "^'~"''*''|,l|"r~»«iiAi.lMW"»iT»rilllTlKn.|i.flr^iltTl^
W*m9mW*!mi*mTM!llT™wWÍ^^ *4 Wl ^h,, i , »* '.-_.„„;_,,.
*#,... ¦'¦.'¦¦!íV"f' ' -m~- '*¦¦*
'¦¦¦• '»'V* ¦**/.*__¦_
,,.;„. ...... ,.,... -. i»,.--^—^--m-i . 1 1 ¦».«i.—¦-.¦¦;~'-^ly..aaK_.---y~--^J~.- i¦;*.—yw^m
A voz do Guedes, porém, conseguiu afinal do-
minar o tumulto. Quarta parte da apotheose das flores, de Carrancini, na revista «Inana», no Theatro Recreio

Quem quer apostar comigo em que bebo


de uma assentada toda uma garrafa de champagnef
Bebe!
Não bebe!
Murmuraram diversas vozes.
Aposto sim!
Aposto que
que não!
Quando de repente o Athayde, soluçando, cha-
mou sobre si a attenção de todos aquelles estroi-
nas.
O que tens ? perguntou sollicito o dono da
casa.
Mas, o rapaz, sem responder, levantou-se de
seu logar e agarrando-se ao pescoço do Guedes,
disse em lagrimas e pranto.
Por Deus, te peço! não faças o
que acabas
dé dizer.
Porque!
E' porque isso me recorda o
que aconteceu
com o meu amigo Campos.
Mas o foi? perguntaram diversas vozes.
Eu lhesque
conto.
CTüAJn^E n _T ¦ MWMw Iffl^Bi ^__-_T^*» ^__W^fe_£^^^l ¦¦_íc_i&^"J^_/'W_:Ç^,$^^wSíá ' "*__
^t(M______ÍV- '<_ v. '^«J^ W'^^í-^"Sl^-íííS'^ í E cada vez chorava mais alto.
Tínhamos acabado de ceiar
peixe frito e na
mesa alinhava-se já uma meia centena de garrafas
do virgem, varias...
E o pranto obrigou-o a uma interrupção.
De repente o Campos disse
que era ainda
capaz de beber um litro áeparaty. Bebe! não bebe!
e nos dividimos em dous campos oppostos.

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LA DOKA E MOBILE...
Pequeno dialogo durante o cyclone:
O cavalheiro de muita gravidade, porque se alimpnfn />,>,„
V. Ex. precisa de ser protegida "$u^
A dama, que é /«* como ™«
resistência
por um homem _meLtt^nlJínhlk^nho^
\r;„i - i aCceite ° meu bv^°-
aos embates do tempo.
^^Mmw^^^m mm' S ¦
IMPl i TulTii : ¦ r :; ¦fyWrtl»BfftTBti^s'iTnTr-rTi '•*¦' : >-<-* -^M

lho - Obrigada, cavalheiro, obngadaTQufgenerosidad^


Ts n?i À^SS? /,a!"»a
WÔ° a/a^ar ° "^ _^_§i^_|_^^^^^_Íi^^t^^^^^|^^_É_H
o senhor é o único ser que me prende á terra' asseguro-lhe que, neste momento,
Moralidaoe: On a «sous vent» besoin dun JUUETA FRAJVÇA
plus gros que soi
esculptora brasileira
.í.SiícrtrfflMí&.iii.; — ¦MBJM
'

27 de Janeiro de 1901 REVISTA DA SEMANA


N. 37 — VR
em-
Ninguém pode jamais leval-os ao trabalho mo^a
quantoTesnenhumreítanai algibeiras uma pequena com o aia
3e cobre; delles se preoccupa
a um
W. Tíx.flerecer um trabalho remunerado matar
lazaroni que não precise de dinheiro nem para
¦H flflnB flHflíflVflB ¦^¦fll
¦Bflfl flUrfl
flE?Hfll
bBbObbB flHnnflB
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flB a fome, a4 sua indolência e preguiça ^^l tara
lhe permitirão articular uma recusa; apenas
HH BBIflH HHUflB Hflj3AHfl ^H<
BB'
com a cabeça signal de que não quer. . ^se
g
Nâo é, comtudo, porque lhe ^lte energia- ou lere a
algum obiecto desperta o seu appetite
I
BBl HÜ
glf.jfiÉ^^tyT^yj^BBLlBBl R*^B BBW^BBI P^^^Bg BBT _- B ; sua imaginação, elle fala, gesticula e move-se com
excessivl agilidade e nada então poderia
Vfl| ¦>
BftRQL '¦'l*mk Kfll BBfcTB r ^BBB> Bi WmM
de satisfazer os seus desejos. E'. que as^suas pai
inflammam-se e ex
xões são como o fogo da palha:
|Vrflj B^^J Ba EB B BbdL vH hh^ébH hK~ tinguem-se com a mesma facilidade. de extraor-
B^íflH flH^^H P^flH flB^S ¦¥'
Ha sempre um entre elles que gosa
n bptB IFB wBBl
Bflflfl BjflVflflkbbbVbW"^B ÍH I dinaria influencia sobre os outros e que»Porolsrs^
lazaroni, o cheie
geralmente chamado il capo dei
MMrLswjM^Ê^W. bH BBBMflrCTkiHfl flflrflflBI flfli

^^^BHbmbbH) ou cabo dos lazaroni. ínA*a


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.'¦'' tefl£í'-**!£*?flP""*fl IXí^míbUbíbbFTXí^i. BEL~^AL* >-''^flmH
Hv! flsfl B'^^"BQilEWBBwfBiflB Bfl
f )t1BMW ^^F-k Yflr-"f KTaT&US
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Bfl^^^B^-.iàiBBBViaBBBl IIbbbI Bj
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BBWjl ¦BP^T^SBI " ¦ i i flall e
Anda de pé descalço quasi nú, como todos
os seus camaradas, dos quaes nenhuma differença
BtBBBBl :W^^.
.^^M^to_ i-lL ^BBB BB^^BBBBW*<rTv -4k./PT" «XaW ^BJBBl Df _^iBBBm flBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBT'
IH
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BIbBbJ B^lÍf^PKffl»
BB "*\"~™t^^C^flk^i »?^•rfíflPíH H I o distingue; nas grandesoccasiões, porém, M^m
fl£k Rj*fl fl ¦' wl%-^Yíflylí^!íSí£ít.rt?|fl|^^F*>1S BrflBH fl os seus,mteres
w: flfli iltBjfl^ /Q^U m^^PNbbbFjlu;'-J ifli B*B B representa a corporação, promove ella
ESfllçt'' u >^_< ^Jb> • xBEbbI bbV< :1 Bnl H Pi EÍIm b«9 H ses e entende-se com as autoridades quando
l * S^^bméI.; aV *?• ^^BBÉBflB^ni Hu li IflJ fl'fll HH Xtfl. HH flfll iPNiyi
Wm\ Bí tem alguma pretensão junto ao governo. urgência
RBBHHHk' »v» a. ^flp^
••vS^ ¦^^11xEl.
jifl^v^flE^vfflrlivP^ipflJin |fv ¦
BB \ sSirzAJi C^. AsB U BB Bi Algumas vezes, em casos de grande de
9 I^IyIí]^' IbhjJ B e importância, o chefe dos lazaroni, deixando costuma
¦HflflflflB ¦ w¦; -..;:-- .flfESflWflKB^flWiHflflBflgf^ lado as autoridades subalternas^ a. que directa-
¦Ppfl^flfll flflr flB bBMHbB BvBbI Bflfl

¦fl BK'*iv;
.
.;;;.l::;^fl
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Bim B^P^ flWfl RGfl Nfl B apresentadas suas reclamações dirige-se
flttfV-. ' Bhufl B mente ao rei.
BHHHHKsSHsíBBmBBBfflBflSiS^^
"*nrwwBMiiBi8iMwiig8gsBia5JS - ¦ í? &•
¦". \ '*..'£&£"
*S ** ^* ¦f* ¦.«. ^^SM^yipjp Em geral as suas pretensões são satisfeitas,
d isso
por-
seria
que ordinariamente são razoáveis; alem
^BPfl^^!ÍY!!íiTfLVL^BBBBrrT'l I »m'1 ¦] I VTp^^"i':^ÍT^'i7f:fejá ^Mi^kLd^il1i!flBiBl*^IÍ'''R'-1y:Wfff*tf
\. : : 'í4BBBBHB^flflKHr^9s^9»«HaflBBHHJHflEflBHHHflHHHHHHHHB ou desprezar qual-
iliâKi^ilMyHl H.. 11 íi >UJr tvRfcM
bbbbbbbbBbbbbwbm»1Bbmb*BíbwBx?«6MBhB^ lIBalV f,WM
EbbHMIHbÍt • ¦-yíSj^bbbbbb^íy"* Sumi»"! M^LS SHbbbbbbbbbbbbbb) perigoso recusar sem motivo elle
HH bb \m/-WHp'' h:1 JBBMi
BifR^yi H
.JatfaH BbbbIé
I quer exigência moderada que composto apresente.
de gente
B r iifl^lEflBwl B Um corpo tão numeroso e ser
que nada tem a perder é verdadeiramente para
«Inana», no Theatro Recreio temido.
Quinta parte da apotheose das flores, de Carrancini, na revista

Novos soluços.
Veiu o litro.. 0 Campos pegou na garrafa
e despejou-a de um trago...
Copioso pranto. *'*« •'¦¦' ', - ¦'¦' f f^*-¦ ¦' • W^K^'^!Ml?S58i?K^ 'v& /¦
Tinha bebido a ultima gotta... "
ITfMffMllflW"BBWBiBBflHnrHfn^
f.;¦•¦ iT^TaftafitWHBBraBtfBBKlBMBtBnfBBBBiff li
SSÉn B
ÍTtPé IUbBBW ' i'yiiMlBniIWBbBbbm^MbBtbbiBbí
Cahiu fulminado? Iw^V } *í í '-
'•¦'.:*¦
JbHhHi v -"¦'^^«BffigMraRSgWOJTBSf^^
"
Não! pediu outro litro I I u.."ÍmHdh[ébSbSí' "^ ^t. Y'^\%iíí*B^5^'i£5£*iiBsflW
Di*. Irecl.

OS LAZAROMDE NÁPOLES
INJa bella cidade de Nápoles ha uma classe do in-
J Vimo povo, chamada os Lazaroni, cujos usos e BpByff
[xflfl ^B*|Í^^r .* JB :;' 5'':'. ^:t ;'^"'
\V
"; .JáW' '¦ 'JíBJ^^|^^|^'-^-J^a8^ES
originaes. ' '-.
costumes são verdadeiramente I^bPB^^^ ¦ >."SsbbHI ^ * > *íi^s8ff^:-?^'«V!àv'^-iL^R||/v-^j^^B í ." f^ *»'" "Wfêí?raflflflJ
A sua vida é extremamente parca: comem e
bebem muito pouco, trazem o vestuário estricta-
mente exigido pela moral e passam ordinariamente
sem ter habitação. ^^^^ôk' 'Lj-.fi^1, 'Y ¦¦ vBÊir^--' 'BflBHJBBS <tí ^8h«HsBbI
A providente natureza lhes fornece os meios l_t''t."J Kr^ ^í^r
devida sem que lhes seja necessário lançar mão \Tm /^> 'ÍSmL **'í ^^^SflESÍS^mBflfll
do trabalho.
E, no entanto, é bastante numerosa essa classe
singular: calcula-se em mais de quarenta mil o nu-
mero de seus representantes na bella cidade ita- 1
liana.
A maior parte delles passa toda a sua vida ao
ar livre; o dia nas praças e cães, e a noite nos
^fir ^MMih **l"í*~^ slC^V ^F W m .^ .^BrflBflW^BBBBn! <' tflaWSHBfSfeflt jIW^ll. '^H1^cp£^ BBbImi íiBn?!

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adros,das egrejas,nos alpendres e nas cavernas dos
rochedos.
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O SUICÍDIO (DEVER SOCIAL)
Capitão-tenente nadinha d'agua de flor de laranja...
JOÃO M. ALGERMOIV S1DXEY SCHIEFFLER « Eu se fosse a ti», filho, misturava-lhe um
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298 - N. .37
REVISTA DA SEMANA 27 de Janeiro de 1901

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I
M

Bku.Pd*Biíw*wr^' »'^^b^ *''â3Í ^S^BE^b fl SaJ iSS^ Mui HsBtfl H^^^^tíiLíBi


i.:

1UHLA6 BE PRENDAS NO U», DAS KEV,:S, em Saata


^^.^.^^^^>^^í^^ TWa
(PlioL do amador Osório)

03 THÉATROS minação a gaz de que se lançará uno


quando por i muito grande áttençío da parle dos magistrados
qualquer emergência for impossível funecionar a ' tias cidades
electncidade. e povoações do império.
Os muezzinos sobem aos mais altos mirantes
deSta VC/ ml° faIt"m «SSUníptoS á I». das mesquitas e passam a noite espiando o mo-
FrhÍnZn!lNTE
ei ii única. mento da primeira appariçlo da lua nova e os ma-
C°íSa íág^trar é o immenso sue- 0 RAMAZAN DOS TURCOS gistrados lazem entVO publicar que é aquelle o pri-
rP^Jíf'/"16'^ rePresenta^° sabba- meiro dia do jejum do ramazan.
do se r^aíísZ!'CUJa Pr,m6n'a
0 mérito da peça, a musica de Costa Júnior JVa capital ê i-so annuneiado por uma salva de
artilhena.
a Wendo a religião christà fundada sobre a antiga
^«'"brante apotheose religião judaica e a mahometana uma mistura terruptos 0 jejum continua, ent to, por trinla dias inin-
te^6"™8"™',,3
de Carraneini e o excellente. concurso da archi-£?ra- p,
ciosa Pepa, do popularissimo Brandão nas duas nào e de estranhar porque nQo téin os turcos domingos nem
que alguns ritos e lestas exceptuadas.
mitevel Peixoto-garantem á revista de e dolni- preceitos sejam egualmente observados por chris-
Sampaio uma longa e gloriosa carreira Moreira taos, judeos e mahometanos: exempl ; . Pode-se assegurar que.em nenhuma religião ha
resma e a paschoa. por » a ciua- jejum mais rigoroso que o ramazan dos mahome-
inaugurou os seus trabalhos, no Lucinda l
nova associação dramática, constituída uma E'certo que a quaresma nao está distineta- tanos. Desde que o sol apóriín no horisOiite até se
umTx mente especificada na lei de Moysés;
cellente grupo de artistas. Fpor Jesus Uiristo a observou, porem, como esconder de todo no fim da larde, não é
Para a estréa foi jejuando quarenta dias tomara mais leve porção de alimento permiífídb
II j José, de Dicenta, onde ainda uma vezo confií
7n«nArPe^CS^lhi(ía
João drama no deserto, os christãos d'elle o tomaram logo gotta de água, nem fumar nem cheirar flores. nem uma
mou s&s créditos o talentoso actor Ferreir^dè desde os primeiros séculos da egreja e Mahomef
r li l estabeleceu também na sua lei. o São apenas exceptuarJos dessa rigorosa obri-
Souza, galhardamente secundado gaçuoas crianças, as mulheres queümamentam
Castro, Lucilia Perez e diversos outrospor Elisa de 0 preceito do jejum quaresmal é
pois commum seus ilhos os enl«'rmos,os anciãos de muito
'** artistas aos christàos e mahometanos.
^"^ S°*<» adiantada edade e os viajantes em dias de jornada •
corJSW^xiT <*? Todos conhecem como os christãos o cum-
mas todosesses,em compensação exceplo*as crian-
No Moulin Rouge estreou a bella CarmenciM prem; oecupar-nos-emos, portanto, do modo por- ças tem de lazer outras
uma hespanl.ola que antes que e praticado pelos sectários de Mahomet obras de piedade
0 musulmano
uma mulher, pelo encanto pareço um. se™ a que Ramqzan é o nome do oitavo mez do anno
dos nao ^
salvar
que faltar a um só dia de jejum
que produz em tomo turcos e, como começa sempre no poderá a sua alma senão resgalando-a
contin.ü« sempre muito deste mez, o jejum da quaresma tomouprimeiro dia por-grandes acções de beneficência publica.
sendo.a graciosa .leanne Cayot bem
freauen1^h,a«yelha seu nome. *por isso o O viajante n-o é dispensado de
jejuar no pri-
SBSSoS \ um E' este um dos mais famosos ritos da religião me.ro dia da jornada e se a viagem não durar mais
,mans da«,,a ™*a de còíicer mahometana,da mais restricta obrigação canonica, -;ide dous dias nao haverá dispensa alguma.
to?
tos ?h^,,0S°S
e atiraeroes. 1 ora que o enfermo soja dispensado do
e um dos cincos pontos fundamentaes em jejum
basea o islamismo. { que se e ne-essar.o que a enfermidade seja tio perigosa
Os m.ezes do calendário turco sào lunares e o que(0 medico jure pelo nome de Deus e do pro-
seu primeiro diaé aquelle em a lua nova appa- plietaiodos que o jejum poderia produzir-lhe a morte.
rece pela primeira vez. que os escnptores que se b.Qcunám desse
li assumpto
A importância de fixar com concordam em d-screvera si ti"^ ácào m^
precisio o dia em seravel a este
que ha de começar o ramazan torna necessária uma musa manos; que j0JIlm ,U. trintf, dií ^^
seus rostos ficam pallidos e carrega- ¦

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^BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBaBBB^BB^BalBaJWBBaBaB^^^BBBBB ÍL^M^Mitg^jiÜt^ü^a
r-JiV-j-Jâ?j>

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-<-. ^s^*Dias) àaiBi^ssâLsrsrBX*-xs*3F#*\dos ai—
aroacena ,1 hoL dos amadores .1. Baptista e Nina)
27 de Janeiro de 1901 v. ,
REVISTA DA SEMANA «tf _ <r>Q
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,:.^'--;^^u^:'^.^.^B BK^^E B^^B BIÉliilB m.B BiiTB ^BimB Mlfe^iiitSS1^' 'Y^R^jÍjPhV *" -^^1 (^K>il HhJIÍ^k Bv^uplffiH Ía';:í';:^jB^':B

ÍJi

Passagem da turma de alumnos da Escoía Polvtechnica encarnaria ri* «o,+a -c- ^ le™*a»»lo
,
H
planimetrioa pela frente cio Lotei &Ü1S em Ba?bac!nl Fim d° do 1 • poly^ono nos exercicios práticos de topographia
i.Phòl;. ,los «madores .l. iSS. e Nina) d°S alumnüs da Escola Polyt.cnuica, em Barbacena
• . . . (iMidI. <los aniiidures ,l. Bap lista c Nina)
dos, e os olhos amortecidos; nada é capaz de arran-
car-lhes um sorriso; só a vista de um rosto alegre parte delles e se tenha comido bem á noite, ninguém nho de duas pessoas fidedignas para fazer con-
negará que penitencia custosissima. demnar o transgressor sem esperança alguma de
e satisfeito os põe de máo humor e os irrita ÍW Como o alcorão só prohibe comer e beber riu-
isso os clíristnos evilam tratar com os turcos nesse rante o dia, crém os musulmanos perdão. "
período. que podem fartar-
As praças ficam quasi desertas,
as lojas fechadas, e apenas alguns -iÉÉÉBtil NO CEMITÉRIO
miseráveis s:3o encontrados pelas Jp.
ruas. "V.;,!
Uma circunstancia ha que ainda -JÊ fios vinte annos!
pode fazer o jcujm do ramazan mais B . •:. ¦ • •: ¦ ¦ .; ' . •.
-. \ ,-.;' ^mÊmw^^ mmWn^^-'; ^ ^aMBlTO^ ^¦: #-%w." M - Morta Viveu enibàlladD na rede
penoso aos turcos eé a sua mudança 'V azul do sonho, respirando o aroma
em todas as estações do anno. Como I : Vii-::: ¦' » v-^>^BhB^P-^ da flor da esp-rança, que lhe perfu-
os mezes dos turcos suo lunares e agjT AMvVP:-?'^;:^ inavii a vida.
ha treze luas cada anno vae-se por %$^XK- ¦^.iÍJÍ':;i.rv-;^ift'..-ri«JBH^rf^ Na inanliã em que devia exhalar
isso adiantando o ramazan um inez o ulliniosusp ro, levantou-se pallida
em cada estação de modo que vem Slí^i^í' do leito e á-ijrih a portinhola do vi-
'''*•'•¦ ]"'']
passar em todas. "¦.'.•¦•¦;' veiro onde saüilavam cantando os
Nos mezes de inverno, com /"' jp/'->v^.-'-^i*^i^a seus únicos nm.iúos -os passarinhos.
quanto seja d li f á ã penitencia é to- Hoje. .. permanece immovel,
davia supportnvel, pois que os dias t
'-¦ÁVy.''í'.'í^iáííB BK^l^.'
^}^JmÍ^'-'mMmJfíWi *'*'KilxÊmMmw^mTk^^^PÀ'- -'¦*'i^B^flE^>'3'tS'-'''^' v'''','''Y'^'âSKãflK^f^^H
muda, vestida toclii de branco, dentro
apenas tem de nove ;i dez horas de
sol; porem passar sem comer e sem •á#l|Pi I do túmulo ÍV.o, coroado dcllòrés de
Iara ligeiras.
beber, nem fumar (cousa terrível para Os seus passarinhos passam os
um turco) trinta dos compridos mezes dias a trinar saudosos nos arbustos
de Junho e Julho é quasi superior ás . que lhe rodeiam a cova, sobre a qual
forças humanas. E contudo solírem se vê ii ma lapide branca, láo branca
tão pesada privação os escolhidos comi) a sua ó li ri ti innocerite que voou
crentes de Deus e os fiéis sei vos do para os ecos. Trazem no bico as se-
grande piopliclu. mentes das flores, qnV* hlb de brotar
Diz-se que às pessoas abastadas docliao Imnrdo para .•iromalisai,-lhe
para sunvisareni em parte os rigores o siMiioo pToíando e derradeiro.
de tão custoso mandamento, passam !'' ;'i iiojtii, quando Iodos se reco-
CORVETA ESCOLA «MAUTILUS» lheiii para seus n;nlios,só o rouxinol
toda a noite a come,", bebe»' e f miai
e dormem a maior | arte <|'o ; i i. querido vela j mio ao luniulo no ce-
Não ha duvida que os ricos em a par.te se toda a noite sem o/Tender a lei; porem depois i mit"rio iimdo':. .'.
buscam cacham meios de ilhidir as leis <i< I)'1H e do soi nascido a mais leve Conta o coVMro nas noit- s de luar a avesita
transgressão publica do ¦ •prende uinraiil.o q'u'e
é urna nota indelével de impiedade e após- I sol iiano dos infeü/esdoloi-ido (pie o próprio astro
d
;dopaiz, não obstante passar trinta dias cónseéul.i
(Vos sem comer nem beber, ainda que se durma jejum lasia que se castiga severamente: basta o tesl.eniu- ! íiíjl iclla <>• dos amanles chora por
que morreu aos vinte' annos...

WÊ^S^sf^^^m^^M MMMMMM^M^^M^W''- :W^T^?1


- '-'•'"¦-¦¦:Wim
•:°á'í v
P^^llKí3ím»H HBS^mev;
^k^^^aWw^-l^amMMWM] MWÊFÊÍê$<*:"\ t "*
?£2m*WÊÈMÍ&f&&mm\i~&ffi
'^fifiilla^ffifflli'^/ ::<¦ llOI BP«i$'Wi.>;'VH<. i}. a'-'Íi1iSSB
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f Commandante e officiaes da corveta escola «Wautilus» Grupo de guardas-marinha alumnos da corveta escola «Nautil us»
(Phot. da Revista du Semana) Phol. da llc.Hsla du Semana)
300 — N. 37 REVISTA DA SEMANA 27 de Janeiro de 1901.

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ASgOCCORRENCIAS DA SEMANA
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1 —Reconstrucção da triste scena do


esmagamento do infeliz João Júlio de
Souza, na manhã do dia 22 do corrente,
na estação de Madure ira, pelo trem
S. M. 20 da E. F. Central do Brasil. 2 A
desditosa Dolores Martinez, atirando-se
do passadiço da 24a enfermaria do Hos-
Ciasa da Misericordia> ond.e tinha sido recolhida para tratar de um seu filhinho enfermo. 3-Manuel Corrêa de Sà, de 21 annos
SÜaiidLSanta de edade aue sp suirirlm. n«
Man^d°roC2^nt^ Pa?P atraso,1 c<>mmerciaes, na rua da Prainha n 24. 4-Duello a sabre entre duas praças da Brigada Policial no dia MdS corrente á íua dos Arcos 5^ ~
Manuel Caetano de Vasconcellos, que, desanimado pela enfermidade que lhe minava a existência, suicidou-se no dia 21 do corrente
no largo de S Francisco ^°\HArC0S-

A lousa, as flores, os arbustos amanhecem or- feitos os tradicionaes leilões de prendas no largo das Pereira da Silva; e alferes Jacintho Dias Ribeiro, Oc-
valhados de pranto... Neves, em beneficio da egreja de N. S. das Neves, tavio Fontes Pitanga e Faustino Adriano de Mello; e a.
Heitor Cordovil. erecta no mesmo largo. outra o 9o batalhão de infanteria dò exercito, alli desta-
N'esse coreto figura o popular Republica, o mais cado, em passeio sob o commando do major Salvador
antigo e pilherico dos leiloeiros que se encarregam Pires de Carvalho Aragão, tendo como fiscal o capitão
d esses leilões. José Cândido Rodrigues e como ajudante o tenente Fran-
AS NOSSAS GRAVURAS Na praia de Icarahy. Trecho da conhecida praia cisco José Patrício.
de Icarahy, o ponto predilecto da sociedade de Nicthe-
roy na estação balnearia. Actualldade estrangeira.—A rainha Victorià.
Actualldade brasileira. — A corveta hespanhola Perdura ainda a profunda impressão causada em todo»
«Nautilus». Bellas photogravuras representando: a Apotheose das flores na revista «Inana». Repro- os espíritos pela morte da soberana do Reino Unido da
elegante corveta* escola da marinha hespanhola ducção das duas ultimas partes d'esse elegante
occasiâo de sua visita ao porto desta cidade, em 11 por do scenographo Carrancini. No próximo numeroquadro
dare-
Grã Bretanha e Irlanda e imperatriz das índias. Ale-
do mos as outras três partes e o retrato do seu autor. xandrina Victorià nasceu em Londres a 24 de Maio de
corrente mez; o commandante e officialidade da mesma
corveta e o grupo de guardas-marinha que a seu bordo OS PnpGENITORES DO Sr. ARCEBISPO D. JOAQUIM
1819, contando portanto, á data de seu fallecimento, em
veio em viagem de inslrucção. verde. Capitão Antônio Francisco de AlbuquerqueARCO- Ca-
22 do corrente, 82 annos de edade.
Exercícios práticos de topographia. As photogra- valcanti. Nasceu na freguezia de Cimbres, em Pernam- Os dous retratos que publicamos foram tirados, un*
phias que a respeito publicamos reproduzem, em seus buco, em 1821 ; casou-se em 10 de Março de 1849. De em 1837, por occasiâo de sua elevação ao throno e o
importantes trabalhos, a turma de alumnos da Escola seu consórcio houve nove filhos, seis varões e três outro em 1887.
Polytechnica em exercícios práticos de topographia na mulheres. Homem de tempera rija e intelligente, soube
pittoresca cidade de Barbacena, em Minas Geraes, sob adquirir com o seu trabalho uma fortuna, que legou a Os mortos da semana.— O capitão-tenente
a direcção do respectivo lente, conselheiro Dr. Arauio sua família, quando falleceu, com 49 annos de edade, Maximiliano Algermon Sidney Sciueffler. OfficialJoão da
e Silva. J em 23 de Novembro de 1870. marinha de guerra nacional, fallecido no dia 13 do cor-
Julieta França. Apreciada esculptora, natural do D. Marcolina Dorothéa.de Albuquerque Cavalcanti. rente mez na casa de saúde do Dr. Eiras.
Pará. Tanto proveito soube tirar das lições de seu Nasceu na freguezia de Buique, em 1834. Tendo Assentou praça em. 14 de Março de 1872; guarda-
rece-
nido de seu digno esposo, por occasiâo de seu falleci- marinha em 20 de Novembro de 1875; 2- tenente
mestre, Rodolpho Bernadelli, que foi laureada Es- em 30
cola de Bellas Artes do Rio de Janeiro com o pela mento, o encargo de educar os seus filhos, Pjgemh'\Íe tenente em 9 do mesmo me*
de viagem no concurso de esculptura realisado emprêmio tal energia, que conseguiu collocal-os todos fel-o
nas
com
me-
T í877>'l0
de 1882 e capitão-tenente em 3 de Julho de 1895
princípios deste mez. inores posições sociaes. Como official da marinha de nacional de-
sempenhou varia* commissões de guerra importância
Vista do Rio de Janeiro, tirada do morro No Estado da Bahia.—Duas
Thereza. Esplendida photographia tirada de de uma
Santa
Dit-
gravuras represen-
Joáo ^ S"va Barbosa, comman- Oo„
Ciia 08^rg/)?1 de ^ctor da Bibliotheca e Mu-
seu vNaval, quando falleceu.
toresca eminência do morro de Santa Thereza, de onde SSÍ0ÍiUISai>-íSePeral
dante do 3° distncto militar e seu
se descortina um dos mais bellos aspectos desta ei- composto doshrs. coronel José de luzido estado-maior
Siqueira Menezes:
tóF/JS^-^SS? «fclMefonso Theodoro Martins; ca-
Um leilão de prendas no largo das Neves E' o TI,eophiIo Barbosa, Luiz José Pimenta Todas as cartas dirigidas a esta redacção serão-
coreto, convenientemente ornamentado, em
Eli?lJ?
Adolpho Lins: tenentes Tito Hermillo da Silva Machado,e promptamente respondidas pela secção Correspondeu-
que foram Noberto Augusto Villas Boas e Aristides Theodoro cia do Jornal do Brasil.

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