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AVALIAÇÃO INICIAL E TRATAMENTO

DO PACIENTE VÍTIMA DE TRAUMA

ATLS
ADVANCED TRAUMA
Reneclei de Sousa
LIFE SUPPORT Facilitador
ATLS 10:
CONFIRA MUDANÇAS NO MANEJO DA VIA AÉREA

O controle da via aérea é uma das prioridades no


atendimento ao politrauma. Os objetivos iniciais são:

 Patência da via aérea


 Ventilação
 Oxigenação
 Estabilidade cervical
O PRIMEIRO PASSO É AVALIAR O PACIENTE

Uma pessoa acordada, que


conversa de modo coerente e
com voz preservada,
certamente tem via área
patente, com boa ventilação e
oxigenação. Do contrário, é
importante estar atento a:
O PRIMEIRO PASSO É AVALIAR O PACIENTE:

Uma pessoa acordada, que


conversa de modo coerente e
com voz preservada,
certamente tem via área
patente, com boa ventilação e
oxigenação. Do contrário, é
importante estar atento a:
Houve trauma cervical?
Na suspeita, mantenha o colar ou,
se não for possível, estabilize a coluna.
TRAUMA DE FACE
Se necessária intubação, será uma via aérea difícil.

Devem está pronto também


material para aspiração. Nós
utilizamos muito as sondas
flexíveis, mas o ideal seria ter
a beira-leito a sonda de
Yankouer, que é semirrígida.
IOT –INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL
A intubação de sequência rápida passa a ser intubação induzida por drogas.

Mudou somente a nomenclatura, o procedimento é o mesmo.


O SEGUNDO PASSO É DETERMINAR COMO GARANTIR UMA
VIA AÉREA PATENTE, COM BOA OXIGENAÇÃO E VENTILAÇÃO

O padrão-ouro, no ATLS, é a intubação traqueal.


Contudo, em situações específicas, pode ser
necessário dispositivo temporário (extraglótico) ou
cirúrgico (crico).

Na intubação a videolarigoscopia está autorizada;


Algumas dicas para sequência rápida de
intubação orotraqueal na emergência são:

Mantenha oxigenação passiva durante tentativas de intubação.

A ventilação e a oxigenação são prioridades: a maior parte das


paradas cardiorrespiratórias ocorrem por hipoxemia.
Algumas dicas para sequência rápida de
intubação orotraqueal na emergência são:

A ventilação com bolsa-máscara-


reservatório é a forma tradicional de
suporte ventilatório e deve ser
realizada no paciente com drive
insatisfatório, seja antes de intubar
ou entre as tentativas.
Algumas dicas para sequência rápida de
intubação orotraqueal na emergência são:

As cânulas naso e orofaríngeas podem ajudar a desobstruir a via aérea superior,


melhorando a passagem do ar para a traqueia e reduzindo a insuflação gástrica.
A pressão cricoide é tema controverso, pois se previne broncoaspiração,
por outro lado prejudica passagem do TOT. Alguns autores só recomendam
se houver aumento da pressão intra-abdominal, como em grávidas.
Dos hipnóticos, o Etomidato é aquele com maior estabilidade cardiovascular. Em pacientes
com TCE e convulsão, o Midazolam e o Propofol têm propriedades anticonvulsivantes.

O ATLS recomenda como bloqueador neuromuscular a succinilcolina, mas


você deve considerar o uso de rocurônio caso seu hospital disponha do
antídoto, o sugamadex.
O bougie é um dispositivo simples que deve estar sempre
próximo a você na laringoscopia, pois pode ser útil quando a
visualização da glote é incompleta – Cormack 2 ou 3.
O Atendimento emergencial no pré-hospitalar deve conter processos bem definidos, que passam por
avaliação inicial do paciente e sua consequente avaliação de risco. Caso o paciente traumatizado
precise de reanimação, o método recomendado pela ATLS é o ABCDE do trauma (Airway [Via
aérea], Breathing [Respiração], Circulation [Circulação], Disability [Incapacidade] e Exposure
[Exposição]). O protocolo do trauma compreende avaliação primária, reanimação, reavaliação,
avaliação secundária detalhada e tratamento definitivo.

Alguns protocolos assistenciais devem ser adaptados ao atendimento, tais como:

 Protocolo de Manchester – classificar risco;


 ATLS/ATCN;
 Protocolo de Transfusão Maciça + ácido tranexâmico;
 Protocolo de reversão da anticoagulação;
 Protocolo de antibioticoprofilaxia;
 Protocolo de transporte seguro;
 Rotinas.
EM RESUMO

1• No A a imobilização cervical manual está autorizada e ressalvada.

2• A intubação de sequência rápida passa a ser intubação induzida por drogas.

3• No B a punção para punção de alívio para pneumotórax hipertensivo passa do 2


espaço intercostal para o quinto espaço mesma linha, se paciente obeso fazer míni
toracostomia e aplicar dreno por este mesmo orifício. Recomendação de tamanho
de dreno de tórax passa de 34 a 36 para 28 a 32.

4• No C; o Jelco não precisa mais ser 14, nem duplo, pode se usar apenas um jelco
tamanho 18. (Finalmente eles publicaram as alterações que já tinham alto nível de
evidência sobre hipotensão permissiva e transfusão precoce sendo assim...).

ATLS 10º
5• Agora o limite de reposição de cristaloide é 1000 ml seguido de transfusão
precoce de O-

6• Reposição passa de 3:1 para 1:1.

7• Transfusão maciça passa a ser considerada 10 unidades nas últimas 24 horas e/ou
4 unidades nas ultima hora.

8• Uso de Transamim está indicado para pacientes com hemorragia e fibrinolise.


(Dificuldade que eu achei aqui é que o protocolo recomenda a avaliação de
tromboelastograma para decidir entre plasma fresco ou transamim);

9• Choque hipovolêmico em trauma de quadril está indicada arteriografia.

10• Lavado peritoneal fica como segunda opção e apenas em Pacientes estáveis;

11• Fast e E-Fast são prioridade;


ATLS 10º
12• Laparoscopia indicada para trauma abdominal perfurante em paciente estável.

13• Na intubação a videolarigoscopia está autorizada;

14• Extricação de colar esta autorizada sem raio x se todos os requisitos do método
canadense forem cumpridos;

15• Estímulo de dor para avaliação de glasgow está proscrito no mamilo, sítios de
estímulo são compressões ungueal, supra orbitaria e de trapézio.

Reneclei de Sousa
EMERGÊNCIA_1

ATLS 10º

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