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Alan da Costa Macedo- Servidor da Justiça Federal em

licença para mandato classista; atuou como Oficial de


Gabinete na 5ª Vara da Subseção Judiciária de Juiz de Fora;
Bacharel e Licenciado em Ciências Biológicas; Especialista
em Ciências da Saúde; Bacharel em Direito pela
Universidade Federal de Juiz de Fora; Especialista em
Direito Constitucional, Previdenciário, Processual e Penal;
Pós Graduando em Direito Previdenciário- RPPS;
Conselheiro Pedagógico e Professor convidado no
IMEPREP; Coordenador Pedagógico e Professor nos Cursos
de Pós Graduação e Extensão do IEPREV; Ex Professor de
Direito Previdenciário na Graduação em Direito da
FACSUM; Coordenador Geral e Diretor do Departamento
Jurídico do SITRAEMG ( 2014-2017); Coordenador Regional
e Diretor de Assuntos Parlamentares do IEPREV; Prófessor
de Direito Previe
Antes de estudar o conceito de “Coaching”, já aplicava
na minha vida e no meu trabalho muitos dos seus
institutos. A priori, sempre pensei que para se tornar
um profissional de sucesso era necessário se gostar
muito do que se faz.
Quem tem amor pela profissão, pela família ou por
qualquer outra coisa acaba encontrando motivação
para vencer barreiras, ultrapassar limites e finalmente
vencer aquela acomodação natural que nos impede de
ter paciência, perseverança e foco nos objetivos.
Se não tivermos fé e não amarmos aquilo que fazemos
é impossível ter sucesso em nossos projetos.

Se você não gosta do que faz, procure outra coisa que


goste pra fazer, essa é minha primeira dica.
É uma miscelânea de técnicas, ferramentas e
conhecimentos de diversas ciências como a
administração, gestão de pessoas, psicologia,
filosofia, neurociência, recursos humanos,
planejamento estratégico, entre outras visando à
conquista de grandes e EFETIVOS RESULTADOS em
qualquer contexto, seja pessoal, profissional,
social, familiar, espiritual ou financeiro.
 O processo de Coaching é uma oportunidade de visualização
clara dos pontos individuais, de aumento da autoconfiança, de
quebrar barreiras de limitação, para que as pessoas possam
conhecer e atingir seu potencial máximo e alcançar suas metas
de forma objetiva e, principalmente, assertiva.

Conduzido de maneira confidencial, o processo de Coaching é


realizado através das chamadas sessões, onde um profissional
chamado Coach tem a função de estimular, apoiar e despertar em
seu cliente, também conhecido como coachee, o seu potencial
infinito para que este conquiste tudo o que deseja. As sessões de
Coaching, individuais ou em grupo, podem ser realizadas
semanalmente, quinzenalmente ou mensalmente e tem duração, em
média, de uma a duas horas, tudo isso definido em comum acordo
entre Coach e Coachee. Por ser um processo completamente
flexível, o Coaching pode ser aplicado em qualquer contexto e
direcionado a pessoas, profissionais das mais diversas profissões e
empresas de diferentes portes e segmentos.
Em toda a nossa vida profissional, sempre devemos tentar ser
além de líderes”, devemos ser “ motivadores” e, intuitivamente,
já aplicava em minhas explanações para os meus alunos,
muitos institutos do “ Coaching”. Entre eles:

a) Evitar dizer que tem um problema e antes disso buscar uma


solução;
b) Fazer um planejamento e investigar o melhor método antes
de começar qualquer projeto;

c) administrar seu tempo antes de dizer que não o tem;

d) Estudar por todos os meios;

e) Procurar equilíbrio entre a vida profissional, pessoal e


acadêmica;

f) Criar sua identidade profissional desde os primeiros passos


na Faculdade.
Antes de começar a aprender sobre Coaching e o
sucesso profissional, você precisa entender que
deve servir ao próximo; que seu trabalho tem que
ser essencial pra felicidade de alguém e que de
nada adianta se seu objetivo não for este. Vale a
pena retirar 15 minutos do seu tempo para que
entendas melhor o que eu quero dizer, assistindo
a esta palestra do Professor Clóvis de Barros Filho:

https://www.youtube.com/watch?v=o334ayJrQSo
Apesar de a bíblia ser um livro usado por diversas religiões,
muitas das suas mensagens podem ser aplicadas como um
mapa para o autoconhecimento e para o progresso da
humanidade, seja qual for a religião do leitor.

Diferente do que alguns pregam, a bíblia não é uma


propriedade particular de determinado grupo de pessoas,
já que suas teses e doutrinas permitem diversas formas de
leitura e interpretação.

A meu ver, todo ser humano precisa se conhecer mais e


buscar a explicação sobre o seu valor relacionado ao que
transcende o corpo físico, à matéria e a bíblia é um dos
livros que traz mensagens milenares de como alcançar a
felicidade no senso comum.
“ E, tudo o que pedirdes na oração, CRENDO, o recebereis. “(Mateus 21:22)

“E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do
vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita
vontade de Deus. “(Romanos 12:2)

“Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se
não vêem” (Hebreus 11:1)

“E disse o Senhor: Se tivésseis fé como um grão de mostarda, diríeis a esta amoreira:


Desarraiga-te daqui, e planta-te no mar; e ela vos obedeceria.” (Lucas 17:6)

“E Jesus lhes disse: Por causa de vossa pouca fé; porque em verdade vos digo que, se
tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e
há de passar; e nada vos será impossível.” (Mateus 17:20)

“Por isso lhes digo: Peçam, e lhes será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta
lhes será aberta. Pois todo o que pede, recebe; o que busca, encontra; e àquele que
bate, a porta será aberta. “(Lucas 11:9-10)

“O homem bom tira coisas boas do bom tesouro que está em seu coração, e o homem
mau tira coisas más do mal que está em seu coração, porque a sua boca fala do que
está cheio o coração. (Lucas 6:45 )
A única crença que a pessoa precisa ter para que o
exercício do pensamento positivo dê certo é
acreditar que existe uma energia no universo que
responde aos nossos pensamentos.

No laboratório, os cientistas conseguem fazer com


que haja interação entre átomos, que são unidades
da matéria. Já é possível simular o comportamento
interligado entre as unidades atômicas. Esse
fenômeno é conhecido como “entrelaçamento de
partículas”.
O Entrelaçamento quântico permite que duas ou mais partículas
atômicas estejam de alguma forma tão ligadas que uma partícula
não possa ser corretamente descrita sem que a sua parte adversa
seja mencionada - mesmo que as partículas possam estar
espacialmente separadas por milhares de anos-luz. Isso leva a
correlações muito firmes entre as propriedades físicas
observáveis das diversas partículas subatômicas, ou seja,
elementos menores que os próprios átomos.

Essas firmes correlações revelam que as medidas realizadas numa


das partículas pareçam influenciar instantaneamente a outra com
a qual ficou entrelaçada, e induzem ao raciocínio de que alguma
influência estaria a propagar-se instantaneamente, apesar da
separação entre eles.

A experiência leva à crença bem eloquente de que que tudo nesse


mundo está conectado por “forças quânticas” que não podemos
ver, mas que permanecem presentes no “ tempo” e no “espaço”.
O entrelaçamento de partículas é a base para novas tecnologias e
tem sido usado para experiências bem futuristas como o “tele
transporte”. Explica, também, fenômenos como a telepatia, e
reforçam o imaginário de que o pensamento pode modificar a
realidade.

Quando se estuda, mesmo que de maneira lacônica a Física


Quântica, percebe-se que o pensamento humano é naturalmente
arbitrário, ou seja, não costuma, naturalmente, seguir padrões e
normas, não age automaticamente sob fundamento lógico,
depende da vontade ou arbítrio daquele que o impulsiona.

Nesse contexto, se a pessoa se concentrar em pensamentos


negativos, a probabilidade de atrair coisas desagradáveis
aumenta. Parece incrível, mas a doença, a dívida, os maus
relacionamentos são atraídos por pensamentos negativos, mesmo
que de forma imperceptível.
Observe que quando alguém não está tendo um
relacionamento, se sente só, pensa não ser atraente
o suficiente e que ninguém o quer, este estado
parece que nunca vai acabar.

E por que será que nos casos em que se está em


um relacionamento sério, feliz, produtivo, se
sentindo muito amado e desejado, sempre aparece
alguém interessado?
Infelizmente, a maior parte das pessoas não consegue
afetar a realidade de um modo tão consistente e
substancial, pois no seu íntimo, acredita que não pode
chegar lá. Não adianta pensar sem acreditar. Não
adiante estudar, trabalhar, se esforçar sem se ter fé que
“ vai alcançar”.

O nosso pensamento funciona através de uma “


frequência”. É possível até mensurar o pensamento.
Nesse sentido, acredito muito que se a pessoa
permanecer pensando na mesma coisa repetidas vezes,
usando toda sua energia mental naquele projeto, está
emitindo uma frequência capaz de materializar o que
antes estava apenas no plano abstrato da intenção.
A maior parte das pessoas pensa justamente naquilo que “ não quer” e
acaba recebendo aquilo que mentalizou o tempo todo que não queria.
Isso acontece por que a “ negação” emite frequências tão fortes ao
ponto de confundir o sistema magnético de retorno do pensamento. O
Campo de atração não consegue registrar a palavra “ não”.

Um exemplo é quando uma pessoa pensa:

“ Talvez eu não esteja conseguindo passar no concurso para Juiz


pelo fato de estar me dedicando muito à advocacia. Não vou
mais me dedicar com a mesma frequência à minha atividade
profissional para ter mais tempos para o estudo. ”

O mais correto seria mentalizar:

“ Eu vou passar no concurso para Juiz, pois vou aumentar meu


tempo de estudo, diminuindo minhas horas dedicadas à
advocacia”.
Considerando a multiplicação de Faculdades de
Direito no Brasil e o grande número de aprovados
nos exames de ordem, pode-se dizer que a
profissão de advocacia tem bastante concorrência
no mercado, principalmente nas cidades grandes
do país.
O que fazer então para se diferenciar e ocupar o
seu espaço no mercado?
A princípio, antes mesmo de aplicar as técnicas do
Coaching na advocacia, é preciso indagar se
aquele profissional tem os pressupostos
essenciais para entrar na competição.
O bacharel em Direito, antes mesmo de ter sido aprovado no exame de ordem,
deve ter feito alguns estágios na área de advocacia desde os seus primeiros
períodos na faculdade. Isso permite que ele ao estudar as disciplinas teóricas
correlacione-as à prática e conclua a faculdade com aptidão suficiente para se
iniciar no mercado de trabalho.

É cediço que, durante a formação acadêmica, os estudantes de direito são


achincalhados com grandes volumes de conteúdo teórico, sem muito cuidado
com a formação prática.

Nada é feito de investimento no desenvolvimento de competências e habilidades


para gestão do seu próprio negócio.

Já vi casos de brilhantes alunos do curso de Direito se tornarem advogados


medíocres em sociedades que ficaram estagnadas no tempo.

Também já verifiquei advogados tecnicamente excelentes, com sólido


embasamento jurídico, mas sem capacidade de comunicação, sem senso de
empreendedorismo e técnicas de organização para o sucesso de um escritório de
advocacia.
A formação de um currículo teórico (cursos de
extensão, pós graduação, publicação de
artigos, participação em Congressos etc) é de
suma importância para o profissional que
pretende se diferenciar. Tudo isso é insuficiente
se não atrelado à prática, mas se caminharem
juntos será, certamente, um grande passo para
o reconhecimento no mercado.
A) Capacidade de administração do tempo;
B) Melhoria na qualidade de vida através do equilíbrio entre
a vida profissional e pessoal;
C) Criação de uma marca pessoal;
D) Planejamento estratégico da carreira;
E) Aprimoramento das competências profissionais;
F) Fortalecimento da identidade como advogado;
G) Habilitação para o desenvolvimento de equipes;
H) Desenvolvimento das inteligências emocionais;
I) Capacidade de Gerenciar conflitos;
J) Desenvolvimento da criatividade;
L) Desenvolvimento de liderança;
M) Organização e gestão material e humana;
N) Melhoria nas relações Cliente/ advogado e Cliente
/Escritório
a) Falta de estabelecer prioridades de forma
planejada;
b) Falta de Foco naquilo que está realizando;
c) Insegurança e/ou falta de coragem pra decidir;
d) Impaciência;
e) Não ter a consciência de que é preciso e
necessário delegar;
f) Viver movido por “ pressão”;
a) Fazer um organograma com funções e
responsabilidades da equipe;
b) Realizar um sistema resumido de treinamento de
pessoal e confecção de apostilas;
c) Delegar tarefas, estabelecendo prioridades e os
objetivos a serem alcançados;
c) Revisar, semanalmente, os prazos para fazer ajustes,
caso necessário;
d) Dizer “não” para as interrupções, pedindo ajuda aos
delegatários;
e) Realizar reuniões curtas e pré-planejadas com
divulgação da pauta previamente;
O ADVOfficeOS é um software totalmente online para escritórios de
Advocacia, acessível de qualquer lugar e qualquer dispositivo
(celular, tablet, computador) com controles de Tarefas para
Funcionários, Relatórios de Produtividade, Notificações de Alertas e
muito mais.
a) Não consegue, de forma alguma, equilibrar a
vida pessoal e profissional?
b) Vive tenso e estressado?
c) Mistura problemas pessoais com os de
trabalho?
d) Sente-se sobrecarregado, estressado e
frustrado de tempos em tempos?
a) Organizar o tempo, conforme tópico anterior;
b) Fazer pausas estratégicas: um tempo pra si é
fundamental ( Ioga; Academia; Aula de dança etc);
c) Não assumir compromissos em horários
destinados ao lazer e à família;
c) Melhorar as interrelações com equipe de
trabalho : Autoconhecimento e conhecimento do
outro;
d) Aumentar a autoconfiança e autoestima;
e) Focar na psicologia para lidar com pessoas
difíceis;
A) “É você que ama o passado e que não vê que o
novo sempre vem...”;
B) Muito ligado apenas na execução de tarefas;
C) Tem medo de errar;
D) Não lê sobre escritórios e rotinas bem
sucedidas;
A) Criar um Planejamento
estratégico a partir de
um banco de ideias;
B) Ler e pesquisar rotinas
de escritórios bem
sucedidos;
C) Adotar novos padrões
para ações rotineiras;
D)Estudar métodos
relacionados ao “Mapa
mental” de Tony Buzan
De acordo com Chiavenato:

“o desenvolvimento de lideranças é instrumental


para proporcionar habilidades e perspectivas que
as pessoas necessitam para serem bem sucedidas
no mundo de hoje. Alguns tipos de habilidades e
conhecimentos podem ser adquiridos em
atividades como ler, ouvir e observar. Mas outros
somente podem ser adquiridas pela prática e
experiência, pois requerem oportunidades para
desempenhar sob pressão e aprender a partir de
seus próprios erros e nas experiências diretas de
trabalho.” ( grifei)
“(...) o papel do líder não é impor regras e dar
ordens à camada seguinte. Em vez disso, o
papel do líder é servir. Que paradoxo
interessante... Talvez liderássemos melhor
servindo (...)

Um líder é alguém que identifica e satisfaz as


necessidades legitimas de seus liderados e
remove todas as barreiras para que possam
servir ao cliente.” ( DO LIVRO: “ O Monge e o
executivo”; pág. 53/54)
Os próximos slides foram retirados de uma
página que fala sobre design para escritórios e
podem ser lidos na íntegra no link:

http://www.slideshare.net/MarcelBozza/e-
book-design-gesto-de-cliente-na-advocacia
www.carvalhocamposadvocacia.com.br
Busca, por meio da criatividade, a fórmula ideal para
atrair pessoas, relacionamentos profissionais,
visibilidade e clientes, construindo uma marca
pessoal no universo jurídico, driblando o mercado
altamente competitivo. Ser diferente é a saída para
vencer.
Proposta: Furar a bolha da invisibilidade que nos
envolve e nos acompanha (Internet como canal ideal
de comunicação com o cliente; confecção de
artigos, alianças estratégicas, etc)
Meta: Aprender a construir uma percepção
vencedora da marca em diferentes ambientes
segmentados (full service?)
 Fazer-se conhecer
 Construir uma imagem positiva
 Diferenciar-se
 Aumentar as demandas judiciais
 Gerir adequadamente o relacionamento com
clientes
 Ser tecnicamente eficaz
 Criar uma Marca jurídica forte
É preciso desmistificar a falsa idéia de que o
escritório de advocacia ou advogado não pode
fazer publicidade de seus serviços. A OAB não só
permite a publicidade dos serviços advocatícios
como o faz expressamente no Código de Ética e
Disciplina , o qual possui capítulo especialmente
dedicado à Publicidade do advogado. O Provimento
94/2000 da OAB, posteriormente, veio a
regulamentar referido capítulo. Seguem artigos das
normas citadas, abordando a publicidade jurídica:
CED (Código de Ética e Disciplina). Capítulo IV :

“Da Publicidade”. Art. 28. O advogado pode anunciar os seus


serviços profissionais, individual ou coletivamente, com discrição
e moderação, para finalidade exclusivamente informativa, vedada
a divulgação em conjunto com outra atividade.

Provimento 94/2000 :

"Dispõe sobre a publicidade, a propaganda e a informação da


advocacia." Art. 1º. É permitida a publicidade informativa do
advogado e da sociedade de advogados, contanto que se limite a
levar ao conhecimento do público em geral, ou da clientela, em
particular, dados objetivos e verdadeiros a respeito dos serviços
de advocacia que se propõe a prestar, observadas as normas do
Código de Ética e Disciplina e as deste Provimento.
Nota - se, portanto, que a publicidade de advogados e escritórios de advocacia é
perfeitamente lícita e ética, mas que deve atender a limites e princípios estabelecidos pela
OAB.

Resta saber quais são estes limites.

As orientações no que concerne o assunto são amplas e interpretativas.

Ao explicitar que o advogado deve anunciar seus serviços “com discrição e moderação”,
por exemplo, a OAB deixa uma enorme lacuna aberta o conceito de moderado e discreto
certamente varia de pessoa a pessoa, é cultural e interpretativo.

Tirar conclusões mais objetivas sobre os limites dados pelo OAB à publicidade jurídica
torna- se então uma tarefa jurisprudencial.

É necessário investigar o que de fato interpreta o TED -Tribunal de Ética e Disciplina da


OAB, órgão destinado a orientar e aconselhar a respeito da ética profissional do Direito.
ADVOCACIA- ATIVIDADE EMPRESARIAL?

As organizações, sociedade e empresas estão em


constante busca por melhorias nos sistemas
tecnológicos e de produção a fim de alcançar um
resultado prático eficiente e com o menor custo
(material e emocional). Nesse mesmo diapasão está a
atividade de advocacia que, sem apego às questões do
código de ética (formal) é, sim, em alguns casos, uma
atividade empresarial como qualquer outra , pois está
sujeita a impostos; taxas; contribuições sociais; tem
empregados; obrigações trabalhistas; necessita de
marketing e publicidade e contribui para a economia
local.
Muitos entendem que a sociedade evoluiu e
as normas limitadoras da atuação do
advogado (formas de publicidade,
principalmente), no cenário empresarial-
econômico, não podem e não devem
permanecer estagnadas, sob pena de se
restringir a profissão àqueles que já são
conhecidos no mercado, impossibilitando a
carreira dos jovens advogados.
Alguns exageros e incongruências
resultaram num desgaste nas relações entre
a sociedade e o advogado. Isso por que,
diante da divulgação falaciosa da mídia
sobre atos individuais de alguns
profissionais, toda a classe recebe os
reflexos da “desconfiança” e do “
descrédito”. É certo que alguns advogados,
realmente, não honram o seu compromisso
com a sociedade, mas presumir a má fé de
toda uma classe é um exagero que a mídia
denota nas suas reportagens.
A falta de informação é um grande limitador do acesso
à justiça e me parece que o “Estado”, com a
colaboração de grandes agentes e órgãos da sociedade
se aproveita dessa situação e não investe para que o
problema seja resolvido. Nesse cenário, quando um
advogado se apresenta como um conhecedor de um
determinado assunto que pode gerar direitos para uma
coletividade; leva a informação sobre tal direito e
oferece os seus serviços é acusado de “captador de
clientes” e “ antiético”. Até os próprios advogados ( os
mais conservadores) chamam isso de “ mercantilização
da profissão”. Ora, tenho minhas dúvidas.
O direito a informação de que existe um
benefício que pode ser usufruído e de
que há um profissional capaz de
resolver o seu problema
especificamente, a meu ver, deve se
sobrepor a qualquer normativo ético
(pseudo-ético) quando estiverem em
conflito.
Vários grupos de lavradores, em algumas
cidadezinhas de interior, sofrem com a ausência
do Estado (não há defensoria pública; não há
hospitais; não há escola. Estão, literalmente,
abandonados) e morrem sem saber que tinham
direitos a serem usufruídos.
Um jovem advogado, que sempre estudou Direitos
Sociais, fez pós-graduação em Direito
Previdenciário e Trabalhista; especializou-se em
Ciências Humanas, toma a iniciativa de programar
palestras gratuitas em pequenas igrejas daquelas
cidades de interior, onde fala sobre diversos
direitos dos Trabalhadores rurais.
Certamente, após as suas palestras, aquele advogado é
procurado por pelos ouvintes para que esclareça dúvidas e, em
alguns casos, para que os represente em ações judiciais e
pedidos administrativos.

Seria correto chamar esse jovem profissional de “antiético” ou “


mercantilizador da profissão”? Seria justo transformar o seu ato
em uma “contravenção ética”? Pois bem, já vi alguns julgados
dos Conselhos de ética da advocacia que assim entenderam.

Ora, então se prefere a desinformação e o esquecimento do que


a informação e a oferta de um serviço justo, legítimo e
humanizado?

Opta-se por se proteger algo que classificam como “ético” do


que valorar os direitos humanos que estão sendo relegados ao
esquecimento estatal?

Penso que essa não seja a máxima trazida pelos honrados


homens que fundaram a advocacia. Penso que este não seja o
seu “norte”.
https://www.youtube.com/watch?v=X81GK9O77q
U

“O CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS


ADVOGADOS DO BRASIL, ao instituir o
Código de Ética e Disciplina, norteou-se
por princípios que formam a consciência
profissional do advogado e representam
imperativos de sua conduta, tais como:
os de lutar sem receio pelo primado da
Justiça; pugnar pelo cumprimento da
Constituição e pelo respeito à Lei,
fazendo com que esta seja interpretada
com retidão, em perfeita sintonia com os
fins sociais a que se dirige e as
exigências do bem comum; (grifei)
Como bem reza o Código de Ética, o advogado
deve se utilizar de todas as armas, sem receio ou
medo de represálias pelo primado da Justiça.

Esta justiça que, para muitos, é apenas um


sonho, pois em uma sociedade em que os
“excluídos”; “ bestializados” e “ sem acesso à
informação” são a maioria, é muito difícil de
alcançar, principalmente porque o interesse da
minoria dominadora é justamente a “
desinformação”, a “ marginalização” e , enfim, a “
exclusão social”.
Aristóteles, considerado um dos maiores alicerces do
pensamento ocidental, em Ética a Nicômaco , diz que
"ética é tudo aquilo que todos desejam". Este tudo
pode ser lido como felicidade ou como diz o
pensador acima citado, "é viver de acordo com tudo
que é bom para o espírito racional". A razão deve
dirigir as ações do homem para que a ética vista por
Aristóteles, seja plenamente atingida.

Ora, se como no exemplo acima, informar ao povo


carente e necessitado que pode recorrer das decisões
arbitrárias e injustas de órgãos governamentais é
fugir da ideia de ética de Aristóteles, devem retirar a
disciplina de Filosofia das Universidades e fechar a
academia dos grandes pensadores.
Apesar da minha crítica a alguns julgados
oriundos do Conselho de ética da advocacia,
tentei, em minha pesquisa, que resultou nesta
apresentação, reunir tudo aquilo que é
pacificamente permitido a fim de que se possa
colimar o conceito de “ marketing jurídico ético”
que, atrelado aos primados do “ Coaching”
deverão ajudar os jovens e até os antigos
advogados que ainda não conseguiram alcançar o
tão sonhado sucesso na profissão a persegui-lo
com mais facilidade.

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