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Pai-Nosso

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus


(Mt 6, 7-15)

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: "Quando orardes,


não useis muitas palavras, como fazem os pagãos. Eles pensam que
serão ouvidos por força das muitas palavras. Não sejais como eles,
pois vosso Pai sabe do que precisais, muito antes que vós o peçais.
Vós deveis rezar assim: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja
o teu nome; venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na
terra como nos céus.
O pão nosso de cada dia dá-nos hoje. Perdoa as nossas ofensas,
assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido. E não nos
deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal. De fato, se vós
perdoardes aos homens as faltas que eles cometeram, vosso Pai que
está nos céus também vos perdoará. Mas, se vós não perdoardes aos
homens, vosso Pai também não perdoará as faltas que vós
cometestes".

Oração é uma elevação da alma a Deus, para adorá-lo, para lhe dar
graças e para lhe pedir aquilo de que precisamos.

O Pai Nosso é o cume, a coroa de todas as. Nossas orações e o tema


fundamental de toda a oração cristã.

Essa oração foi ensinado aos apóstolos, e deles ensinado para todo o
mundo.

As setes petições do pai nosso formam o arco íris das sete cores,
como ponte de salvação entre o céu e a terra.

Essa oração e rezada no nosso batismo e será rezado no nosso


funeral.

Creio em Deus por que tenho coração; um coração que aspira à


tranquilidade, à harmonia, à felicidade, um coração que não pode
ser cumulado por coisa alguma deste mundo, mas unicamente com a
bem-aventuraça infinita do eterno Deus.
Em jerusalem, sobre o monte das oliveiras, há uma igreja com este
nome interessante: Igreja do Pai Nosso. E uma memória, esculpida
em pedra, daquele momento sublime em que Jesus Cristo ensinou
aos seus discípulos a oração dominical. Existe neste templo um
lápides escrita na pedra, em trinta e duas línguas o texto do Pai
nosso.

A oração divide-se em mental e vocal. Oração mental é a que se faz


só com a Alma; oração vocal, a que se faz com as palavras
acompanhadas da atenção do espirito e da devoção do coração.

Ao ensinar-nos no Evangelho da Missa a Oração do Senhor, Jesus


Cristo nos recorda que somos filhos de Deus sob um dúplice título.
De fato, ainda que muitas religiões possam invocar a Deus como
"Pai", para manifestar sua grandeza e poder, apenas o Cristianismo o
pode fazer com a profundidade e o sentido devidos. Em primeiro
lugar, tornamo-nos filhos de Deus porque Ele próprio quis,
elevando-nos da nossa condição de servos do Criador, adotar-nos
nAquele que é por natureza o seu Filho único; ora, se fomos feitos
filhos adotivos do Altíssimo, recebemos por isso mesmo o direito de
co-herdeiros, com Cristo, da glória celeste (cf. Rm 8, 17). A alegria de
sermos filhos de Deus se deve, em segundo lugar, ao fato de Ele nos
ter feito nascer para a vida da graça; em virtude do Batismo, somos
incorporados ao Corpo Místico dAquele a quem o Pai gera desde
toda a eternidade. Esta primeira invocação da Oração dominical,
dotada de uma riqueza que reflexão nenhuma poderá esgotar, ao
mesmo tempo em que nos revela Deus como Pai, revela-nos a nós
mesmos como predestinados pela misericórdia divina à adoção de
filhos seus (cf. CIC 2783).

Não menos rica é a expressão que se segue ao doce nome de Pai:


nosso. Ora, quando chamamos Deus de "nosso", não exprimimos,
evidentemente, uma relação de posse exclusiva; antes, pelo
contrário, reconhecendo que todos a Ele pertencem e estão sob o seu
império, dirigimos-lhes essas duas consoladoras palavras — "Pai
nosso!" — para incluirmos em nossa prece todos quantos levamos no
coração, amigos e inimigos: "se rezamos verdadeiramente ao 'Nosso
Pai'", diz o Catecismo, "saímos do individualismo, pois o Amor que
acolhemos no liberta" (CIC 2792) do egoísmo e dos nossos interesses
mesquinhos. Ora, se bem que nem todos estejam abertos à graça
dessa bendita filiação, nós, se queremos ser fieis à nossa vocação de
batizados, não podemos deixar de rezar também em favor daqueles
por quem foi entregue o Filho muito amado do Pai. O amor de Deus
é sem fronteiras; a nossa oração", portanto, "também deve sê-lo"
(CIC 2793). Por este motivo, sintamo-nos hoje motivados a, com
olhos postos na imensidão da caridade divina, rezar pela unidade da
sua santa e inconsútil Igreja Romana e pela conversão dos que vivem
afastados deste único Redil de salvação.

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