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No Evangelho de Mateus, Jesus ensina: “… o vosso Pai sabe do que precisais, antes de vós o pedirdes. Vós, portanto,
orai assim: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome…” (Mt 6,8-9). Dessa forma, Cristo ensina a
principal oração dos cristãos, que os acompanha desde os primórdios da fé.
O Catecismo da Igreja Católica classifica a oração do Pai Nosso como a oração que está no centro das Escrituras, “a
Oração do Senhor” e a oração da Igreja. E, Santo Agostinho explica que todas as orações da Bíblia, inclusive os Salmos,
se convergem nos pedidos do Pai Nosso. “Percorrei todas as orações que se encontram nas Escrituras, e eu não creio que
possais encontrar nelas algo que não esteja incluído na oração do Senhor (Pai Nosso)”.
Segundo o Catecismo, esta oração deve ser tida como principal modelo de oração cristã, com a qual se inicia todas as
demais orações. Todavia, não deve ser recitada como uma fórmula repetida “maquinalmente”.
De acordo com padre Alessandro Henrique das Chagas, pároco da Paróquia de Santa Cecília, em Cruzeiro (SP), a oração
do Pai Nosso é fundamental porque contém tudo aquilo que é essencial para a vida humana.
“O Pai Nosso tem sete pedidos incluídos em si. Esse número na Sagrada Escritura significa a plenitude, plenitude de
tudo aquilo que o homem precisa. Então, ela é fundamental porque o que está contido no Pai Nosso é aquilo que nós
precisamos para nossa vida de cristãos, para a experiência da nossa fé em Deus”, explicou.
O sacerdote também ressalta que esta oração traduz a centralidade da pregação de Jesus: revelar o rosto paternal de Deus.
“Jesus Cristo traz a identidade de Deus, Ele mostra que Deus é Pai, tanto que, a primeira palavra que Ele usa ao ensinar
os discípulos a rezar é ‘Pai’; Cristo os ensina a chamarem Deus de Pai.”
Segundo padre Alessandro, aqueles que rezam esta oração recordam a sua filiação a Deus Pai, concedida aos homens por
meio de Jesus Cristo. Na explicação do sacerdote, em Jesus todos são filhos e filhas, e para Deus é uma alegria ser
chamado de Pai. “Deus se alegra em ter-nos como filhos”, afirmou.
No Ano da Fé, a Igreja convida os católicos a aprofundarem o seu conhecimento sobre a fé.
Veja abaixo, na tabela, os significados de cada expressão rezada na oração do Pai Nosso e conheça um
pouco sobre as explicações que o Catecismo Jovem (YouCat) traz sobre esta oração.,
O que significa a oração do Pai Nosso?
Revisão por Fernando Heise
fernando
Aoração do Pai Nosso é um modelo que Jesus nos deu de como orar. A oração feita
segundo o modelo do Pai Nosso é agradável a Deus. A oração do Pai Nosso está em Mateus
6:9-13.
É bom conhecer a oração do Pai Nosso, mas não devemos usá-lo como uma fórmula
mágica. Repetir muito o Pai Nosso sem entender seu significado nem aplicá-lo à sua vida não
vai ajudar (Mateus 6:7-8). Podemos dizer o Pai Nosso com convicção ou usar seu modelo para
fazer nossas próprias orações.
10. Venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu.
12. Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores.
13. E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal, porque teu é o Reino, o poder e a
glória para sempre. Amém’.
Logo, o propósito principal do Pai Nosso é que seja um modelo base de oração. Ao longo do
tempo, a tradição, levou o Pai Nosso a uma reza, algo apenas para se repetir várias vezes.
Jesus deixou este modelo para nos ensinar que devemos perceber o Deus soberano em todas
as esferas da sociedade e da vida pessoal.
A oração tem o significado de falar algo, dizer, suplicar. Assim, a conotação de oração é uma
conversa, uma diálogo. Quando oramos falamos com Deus de uma maneira natural, aquilo
que está na alma. Não se decora ou recita algo. O Pai nosso evangélico difere, basicamente,
na ideia de ser um modelo de oração ensinada por Jesus. Foi um exemplo de oração e não
uma regra a ser cumprida.
Logo, o que distingue a tradição do “pai nosso católico” do “pai nosso evangélico” está no fato
da diferença da reza e da oração, mas também pela última parte que os evangélicos citam
“porque teu é o Reino, o poder e a glória para sempre. Amém.” enquanto que os católicos
citam até “E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal.”
Curioso é que, esta última parte não aparece nas versões católicas da Bíblia. Por exemplo, a
Bíblia de Jerusalém faz uma nota de rodapé e, nas versões evangélicas da Bíblia aparece
entre parêntesis, por exemplo, a Nova Tradução da Linguagem de Hoje (NTLH).
Alguns estudiosos dizem que, tanto as notas informativas nas versões católicas como os
parênteses nas versões evangélicas tem o mesmo motivo: terá sido feito uma adição ao texto,
provavelmente ainda no século I.
Daniel Conegero
A oração do Pai Nosso é um modelo de oração ensinado por Jesus Cristo aos seus seguidores durante o Sermão da
Montanha. A oração do Pai Nosso também é chamada de Oração Dominical, e está registrada na Bíblia em Mateus 6:9-
13. O significado dessa oração reúne adoração, petição e confissão de pecados.
Em Lucas 11:2-4 também há uma forma de oração que difere levemente daquela registrada no capítulo 6 de Mateus. No
Evangelho de Lucas Jesus indica um modelo de oração ao responder um pedido de seus discípulos que queriam
aprender a como orar. Já a oração do Pai Nosso registrada por Mateus foi ensinada por Jesus durante um sermão.
Antes de ensinar a oração do Pai Nosso, o texto bíblico mostra que Jesus exorta seus ouvintes sobre qual deve ser a
atitude correta ao orar. Ele diz que seus seguidores não devem agir como os hipócritas que buscam apenas o
reconhecimento humano durante as suas orações. Jesus também condena a prática de vãs repetições que era um
comportamento comum entre os gentios em seus cultos pagãos. Então Ele ensina que seus seguidores devem orar ao Pai
confiando em sua soberania sobre todas as coisas e com a certeza de que Ele ouve as orações de seus filhos (Mateus 6:5-
8).
A oração do Pai Nosso pode ser dividida em duas partes. A primeira parte traz três sentenças que de forma geral dizem
respeito à glória de Deus. São elas: “santificado seja o teu nome; venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra
como no céu”. Já a segunda parte traz três petições que dizem respeito a nossa vida e que implicam em provisão, perdão
e proteção. São elas: “o pão nosso de cada dia nos dá hoje; perdoa-nos as nossas dividas, assim como nós perdoamos os
nossos devedores; e não nos deixe cair em tentação, mas livra-nos do mal”.
A forma como Jesus diz “Pai nosso” implica nessa verdade maravilhosa. Simultaneamente milhões de filhos se dirigem em
oração ao nosso Pai, e Ele escuta a cada um deles. A razão pela qual isso acontece é porque o nosso Pai não é qualquer
tipo de pai. Na verdade Ele é o Pai nosso que está nos céus. Essa é uma clara indicação de sua divindade. Não oramos a
um pai terreno, mas a um Pai celestial, cujo trono está nas alturas e faz da terra o estrado de seus pés (Isaías 66:1).
É vontade de Deus que deve prevalecer, não a nossa. A consciência dessa verdade bíblica deve moldar o nosso
relacionamento com Deus. Antes de pedirmos qualquer coisa a Deus, devemos nos lembrar que é a vontade d’Ele que
deve ser feita e honrada. Então as nossas petições devem passar, primeiro, por esse filtro.
Perceba que Jesus diz “seja feita a tua vontade, assim na terá como no céu”. No céu a vontade de Deus é obedecida
plenamente. Mas na terra, por causa do pecado, os homens transgridem a Lei de Deus; eles não andam segundo a
vontade do Senhor. Porém, quando oramos para que a vontade de Deus seja feita na terra assim como é feita no céu,
estamos pedindo a Deus que seus planos e seus propósitos sejam completamente cumpridos, e que Ele seja obedecido,
reverenciado e glorificado na terra assim como Ele é no céu.
Sabemos que Cristo pagou todos os nossos pecados na cruz. Entretanto, a Bíblia nos ensina a confessarmos os nossos
pecados a Deus para que possamos sentir o conforto de seu perdão através da pessoa de Cristo (1 João 1:9; cf.
Provérbios 28:13).
Mas há algo importante aqui. Jesus diz que devemos pedir que Deus perdoe nossas dividas assim como nós também
perdoamos os nossos devedores. Na Parábola do Credor Incompassivo Jesus ensina que nós perdoamos porque fomos
perdoados (Mateus 18:23-35). Se não perdoamos aqueles que nos ofendem, como poderemos clamar pelo perdão do
Pai? Além disso, o perdão que dispensamos aos outros nas palavras de Jesus é uma evidência de que também somos
perdoados por Deus (Mateus 6:14,15).
Então ao ensinar a oração do Pai Nosso, o objetivo de Jesus era fornecer um modelo de oração aos seus seguidores, e
não estabelecer simplesmente uma oração litúrgica. Por vezes nos faltam palavras para nos achegarmos a Deus em
oração. Até mesmo os cristãos mais experientes às vezes se perguntam: Como devo orar neste momento?
A oração do Pai Nosso é a resposta definitiva a qualquer questionamento nesse sentido. Por isso o correto é que oremos
a oração do Pai Nosso aplicando-a a nossa realidade. Em outras palavras, devemos usar a oração do Pai Nosso como se
fosse uma matriz para as nossas orações.
Devemos tomar a oração do Pai Nosso e entender que nossas orações devem, em primeiro lugar, adorar a Deus em
petição por sua glória, seu Reino e sua vontade. Então só depois devemos clamar por nossas necessidades físicas e
espirituais e confessar os nossos pecados.
Quando os discípulos de Jesus perceberam que ele era, de fato, o Cristo enviado por Deus,
pediram-lhe que lhes ensinasse a orar de forma correta e eficiente. Então, Jesus Cristo lhes
ensinou a famosa oração do Pai-Nosso.*
A oração do Pai-Nosso não é uma simples reza para ser repetida diariamente. Na verdade, ela é
um exemplo de petição divina. É como um formulário padrão, que deve ser preenchido com as
nossas próprias palavras para nos relacionarmos com Deus de forma respeitosa e eficiente.
Analise a explicação abaixo para entender como obter sucesso, em suas preces. Observe o
significado de cada frase, separadamente:
1o - "PAI NOSSO, que estais no céu, santificado seja o vosso nome;..." - Esta parte inicial
deixa claro que toda oração deve ser dirigida exclusivamente ao Deus Criador, (ao Pai), que está
no céu. Na Bíblia, a palavra "santificado" significa separado, diferenciado, exclusivo e de forma
inconfundível. Logo, toda oração deve ser encaminhada diretamente ao Deus Criador. Isso quer
dizer que não é correto orarmos a santos ou personalidades, já falecidas, tentando suborná-los
com o famoso "jeitinho brasileiro". No relacionamento com Deus, só Jesus Cristo, e as pessoas
santas que ainda estão vivas, têm poder e autoridade para influenciar os Céus, a nosso favor.
2o - "... venha a nós o vosso reino;..." - Aqui, Jesus Cristo usou a palavra reino porque,
naquela época, a maioria dos povos só conhecia organizações do tipo "reinado" (um rei e seus
súditos). Nos dias de hoje, as "sociedades" são mais comuns (governantes e cidadãos).
Portanto, a expressão reino de Deus quer dizer sociedade de Deus, critérios sociais estabelecidos
e administrados por Deus. Logo, nesta parte da oração, Jesus Cristo nos ensina que não
devemos inventar leis contrárias à vontade do Pai. Precisamos aprender e praticar as leis de
Deus (Seus mandamentos) para sermos cidadãos do seu reinado e termos direito a todo tipo de
petições.
3o - "... seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu". - Nesta parte, Jesus
deixa claro que mesmo nos tornando cidadãos do Reino de Deus, ainda assim, não podemos
fazer projetos a revelia. Temos que nos adaptar aos critérios de Deus e nos conformar com o
que Ele nos permitir. Só assim seremos, de fato, bem-aventurados, ou seja, bem-sucedidos em
tudo o que fizermos, desde que não atrapalhemos os planos de Deus para cada época e para
cada pessoa.
4o - "O pão nosso de cada dia nos dai hoje;" - Aqui, pão significa suprimento, alimento,
vestimentas, etc. Nesta parte, Jesus ensina que não devemos pedir além do necessário, com o
intuito de fazer estoque ou algo semelhante. Deus só nos concede aquilo que necessitamos, de
imediato, para suprir necessidades ou desejos atuais. O amanhã, é um outro dia e não devemos
pedir adiantado. (Provavelmente, para não descuidarmos com o que já temos nem nos
tornarmos desperdiçadores).
5o - "... perdoai-nos as nossas ofensas [dívidas], assim como nós perdoamos aos que
nos ofenderam [aos nossos devedores];" - Nesta parte, fica evidente que, se estamos em
débito com Deus, precisamos pagá-Lo, ou pedir o perdão destas dívidas (destas ofensas) para
que, estando sem débitos, Deus nos conceda aquilo que desejamos. Note que existe uma
precondição para que Deus nos perdoe e, consequentemente, nos atenda. A pré-condição é
sermos capazes de perdoar os que estão em débito conosco também (aos que tenham nos
ofendido), de modo a merecermos o perdão de Deus e recebermos, Dele, aquilo que desejamos.
6o - "... e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal". - Aqui, Jesus Cristo
deixa claro que o mal e as tentações existem de verdade. A maneira correta, de nos proteger, é
seguir os mandamentos de Deus e fazer nossa higiene espiritual DIARIAMENTE (assim como
fazemos nossa higiene corporal). Devemos, frequentemente, usar nossas próprias palavras para
pedir a Ele que nos proteja do "predador" da humanidade, (mais conhecido como diabo ou
satanás). Isso se faz necessário por causa do nosso livre arbítrio. Deus não se intromete na
nossa vida, se nós não lhe pedirmos de forma verdadeira e convincente.
Neste modelo de oração, Jesus ensina todos os aspectos que devemos considerar para nos
relacionar corretamente com Deus. As pessoas que encaminham suas rezas e orações, a santos
já falecidos, ou ídolos diversos, normalmente não obtêm os resultados desejados. Observe as
cidades mais pobres, do Brasil e do mundo, e note que apesar de muito rezarem, seus cidadãos
não tem alcançado os objetivos desejados. Infelizmente, a dor e a miséria continuam
predominando nestes lugares. Portanto, temos que ajudar a estas pessoas, que já têm fé, a
direcioná-la exclusivamente ao Deus criador, conforme ensinado na oração do Pai Nosso. Dividir
a fé em dezenas de pedaços, e encaminhá-las a diferentes santos, ou divindades, (isto é, cercar
por todos os lados, como nos jogos de azar), é um equívoco cultural enorme, que torna a fé,
dessas pessoas, improdutiva e inútil. Aprenda com a oração do Pai-Nosso, e dobre o seu joelho
somente diante do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e de ninguém mais. Assim, suas orações
produzirão grandes resultados.
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Deus governa todo o Universo, o governo de Deus implica em impactar o mundo através do Evangelho,
quando vidas são libertas, famílias restauradas, enfermos são curados, pecadores arrependidos, assim o Reino
de Deus está sendo implantado. Quando oramos: “venha o Teu reino”, estamos orando pelo sucesso do
evangelho, em sua amplitude e poder e também indica que estamos esperando a vinda do dia de Deus.
3 – “…seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu;”
Nesta parte Jesus deixa claro que mesmo nos tornando cidadãos do reino de Deus, temos que nos adaptar aos
critérios de Deus e nos conformar com o que Ele nos permitir. Só assim seremos, de fato, bem-aventurados
(bem-sucedidos) em tudo o que fizermos. Veja: “seja feita a tua vontade” – Devemos orar para que seja feita
a vontade de Deus, não por nossos desejos. Porque a vontade de Deus tem que ser feita na terra? Quando eu
começo a desejar a vontade de Deus e não a minha, eu reconheço Sua autoridade, O adoro, estabeleço o Seu
governo e não do homem, enfim, seja na Terra ou no céu, Sua vontade é perfeita, boa e agradável.
Esse deve ser o desejo de todo crente sincero ansiando para que o mundo inteiro venha a conhecê-lo também.
Jonas queria ir para uma cidade diferente da cidade que Deus escolheu, Paulo queria que tirasse o espinho da
carne, Elias queria ficar dentro da caverna, entre tantos outros exemplos, mas eles sabiam que a vontade de
Deus sempre é a melhor para a nossa vida. “assim na terra como no céu” – No céu a vontade de Deus é feita
prontamente, imediatamente.
E aqui na terra como é feita a vontade de Deus? Vemos o agir de Deus na vida de quem é fiel, na vida
daqueles que tem confessado Jesus como Senhor e Seu único Salvador, um povo qualificado para fazer a Sua
vontade aqui na terra. Muitas vezes não queremos fazer a vontade de Deus, principalmente quando não
entendemos ou quando não gostamos. Quando oramos a Deus clamando para que Sua vontade seja
estabelecida, com certeza nossa oração atravessa os céus e vai até o coração do Pai.
O povo de Israel teve que aprender a dependência em Deus e confiar Nele para seu sustento no deserto por
quarenta anos (o Maná – o pão de cada dia!) Êxodo 16: 20 e 21. Maná que sustentou diariamente por quarenta
anos o povo de Israel no deserto, onde eles não podiam guardar porque estragava (exceto o sexto dia), mas
Deus mandava a porção exata para cada um, porque Deus é perfeito!. Aqui, a palavra “Pão” também significa
suprimento, alimento, vestimentas, etc. Jesus quando fala do pão Ele está falando de nossas necessidades
físicas, emocionais e Ele está falando também da nossa fome da alma, da nossa dimensão espiritual, ou seja,
Jesus está falando de uma fome mais profunda, mais essencial. A súplica pelo Pão é a suplica pelo trabalho,
pelo afeto, pela benção de Deus para que possamos enfrentar a vida e seus desafios.
5 – “…E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores;…”
Nesta parte da oração do Pai Nosso Jesus entra num ponto muito importante das relações humanas, ou seja,
“ofensor e ofendido”. Nos lembra de confessar nossos pecados a Deus e nos desviemos deles. Nesta parte fica
evidente que, se estamos em débito com Deus, precisamos pedir o perdão destas dívidas (destas ofensas) para
que, estando sem débitos, Deus nos conceda aquilo que desejamos.
Note, entretanto, que existe uma pré-condição para que Deus nos perdoe e consequentemente nos atenda. A
pré-condição é sermos capazes de perdoar os que estão em débito conosco também (aos que tenham nos
ofendido), de modo a alcançarmos o perdão de Deus e recebermos aquilo que desejamos. Quem perdoa
conhece Jesus e lembra-se que Deus também já nos perdoou.
Conforme Tiago 1.12,13 Deus não pode ser tentado e a ninguém tenta, por isso é necessário pedir a Deus para
não cair em tentação. É uma petição por socorro em alcançar a vitória sobre o pecado e um pedido por
proteção contra os ataques do inimigo da nossa alma. Somos tentados o tempo todo e ninguém que seja
humano está isento de tentação.
A oração de Jesus mostra que orar é mais do que pedir algo. É estar em constante comunhão com Deus.
A oração não faz Deus baixar até nós, mas eleva-nos a Ele!
Como posso entender a oração do "Pai
nosso"?
BÍBLIA
A oração é um dos meios mais importantes de comunhão e comunicação com Deus. Sem ela,
nossa fé morre e fracassamos na carreira Cristã.
A oração é um dos meios mais importantes de comunhão e comunicação com Deus. Sem ela, nossa fé
morre e fracassamos na carreira Cristã. “A oração é o ato de abrir o coração a Deus como ao um amigo”.
Ao orarmos devemos abrir nosso coração a Deus, expor-lhe tudo aquilo que sentimos e desejamos. Além
de ser nosso psicólogo nesse momento, Deus é nosso “Pai”; Ele nos ouve como filhos.
Apesar de Deus nos incentivar a orar de modo pessoal, abrindo nosso coração a Ele de forma espontânea
e natural, o Senhor nos ensinou uma oração modelo lindíssima, que encontramos nas Escrituras:
“Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino;
faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia dá-nos hoje; e perdoa-nos as
nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação;
mas livra-nos do mal pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém!” (Mateus 6:9-13).
Em algumas Bíblias, antes de ser proferia essa oração, há um subtítulo: “A oração Dominical”. Esse
subtítulo foi acrescentado em nossas bíblias a fim de facilitar nossa pesquisa; ele não consta no original
grego, língua em que o Novo Testamento foi escrito.
A palavra “dominical” vem de uma palavra latim que significa “do Senhor”. Portanto, esta expressão quer
dizer: “oração do Senhor”. Um dos principais objetivos do Senhor Jesus ao proferir essa oração era
ensinar-nos a orar de forma correta; nessa oração, Ele nos ensinou a pedir o essencial, o que mais
precisamos.
A oração modelo começa com a garantia de que Deus é o nosso Pai, e isso nos motiva a glorificá-Lo.
Jesus praticou a oração com regularidade e frequência, e nos ensinou a orar também. Seu grande objetivo
sempre foi reconduzir as pessoas a Deus através da redenção e da adoção como filhos. A oração do
Senhor contém sete petições por bênçãos espirituais e apenas um pedido por necessidades materiais.
Precisamos sempre nos lembrar disso. A oração do Senhor revela Jesus Cristo. Com certeza, Nele estão
centralizadas todas as palavras dessa oração.
Quais são as primeiras palavras? “Pai nosso, que estas nos céus.” Foi na cruz que essas palavras se
tornaram possíveis, e logo após a ressurreição Jesus disse: “Subo para meu Pai, e vosso Pai, para meu
Deus e vosso Deus” (João 20:17).
O apóstolo Paulo confirma em Romanos 8:15: “Recebestes o espírito de adoção de filhos, no qual
clamamos Aba, Pai.” O significado é igual ao significado da palavra que as crianças usam com frequência
– Pai. Somente através de Cristo e a redenção conquistada na cruz do Calvário, nós podemos realmente
considerar a Deus como o nosso perfeito e querido Pai.
O Salvador morreu por nós. Ele tomou o nosso lugar, e nós tomamos o Seu como filhos de Deus, pela fé.
Considere agora a primeira petição: “Santificado seja o Teu Nome”. Como tratamos o nome de Deus?
Será que O profanamos, utilizando-o desnecessariamente ou de forma desrespeitosa? Isso não se refere só
a palavras, mas também aos nossos atos. A segunda petição: “Venha o Teu Reino”. Deus é nosso Pai, mas
Ele é mais. É o Rei do Universo. E o Seu Reino é um reino de glória que está para surgir no futuro, de
forma esplendorosa. Será estabelecido quando Jesus vier pela segunda vez (Mateus 25:34).
Então se cumprirá o que diz Daniel: “O reino e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o
Céu, serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o seu reino será reino eterno, e todos os domínios o
servirão e lhe obedecerão” (Daniel 7:27). Terceira petição: “Faça-se a Tua vontade, assim na Terra como
no Céu”. Só o poder de Deus pode nos capacitar a obedecê-lo e fazer Sua vontade (Judas 24).
Quarta petição: “O pão nosso de cada dia dá-nos hoje”. Jesus é o Pão vivo que desceu do Céu (João 6:51).
Portanto, o pão nosso de cada dia não é somente o pão que comemos diariamente, mas é também o
alimento espiritual que edifica e fortalece a nossa alma. Quinta petição: “E perdoa-nos as nossas dívidas,
assim como nós temos perdoado aos nossos devedores”. “Se confessarmos os nossos pecados, ele e fiel e
justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça” (1 João 1:9). O Senhor ainda
esclarece mais: “Porque se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos
perdoará” (Mateus 6:14).
Fundamentalmente Deus nos perdoa porque Jesus pagou o nosso débito lá na cruz. Nesta petição somos
lembrados que os sofrimentos de Cristo e a Sua morte nos trouxeram a redenção. Sexta Petição: “E não
nos deixes cair em tentação”. Também temos que nos lembrar que Jesus foi tentado em todas as coisas
como nós, mas não pecou (Hebreus 4:15). Toda vez que o inimigo tentar complicar a nossa vida, Jesus
sempre estará do nosso lado para nos proteger. Sétima Petição: “Mas livra-nos do mal”. Jesus venceu a
batalha na cruz. “Quando Eu for levantado da Terra, a todos atrairei a Mim” (João 12:32). Ele é o grande
vitorioso no grande conflito entre o bem e o mal.
E agora chegamos à última sentença da oração modelo. Ela relembra uma vez mais a grandeza de Deus –
que Ele é superior a qualquer outra autoridade, qualquer outro governador. Ele é o Deus que
verdadeiramente segura a Terra toda em Suas mãos. Só Ele pode neutralizar os poderes das trevas e
conduzir seguramente o Seu povo ao Reino da Glória. Finalmente os mansos herdarão a nova Terra
(Mateus 5:5). A sua grande capital será uma cidade santa e maravilhosa, a nova Jerusalém trazida do Céu
para a Terra, uma cidade “preparada como noiva adornada para o seu marido” (Apocalipse 21:2).
“E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem
dor, porque as primeiras coisas passaram” (Apocalipse 21: 3, 4).
Finalmente haverá paz no mundo. Também saúde, justiça, amor e vida para sempre, com qualidade
jamais sonhada pela mente humana. Nada, portanto, mais apropriado para o povo de Deus, do que
levantar as nossas vozes em oração, louvando Seu maravilhoso nome não apenas agora, mas também
através dos séculos intermináveis dizendo: “Porque Teu é o Reino, o poder e a glória para sempre,
amém!”
A Oração do Pai Nosso é uma oração que o nosso Senhor Jesus Cristo ensinou a Seus discípulos em
Mateus 6:9-13 e Lucas 11:2-4.
É muito importante para vida de um cristão saber entender essa oração poderosa, isso porque muitas
pessoas interpretam mal o Pai Nosso como uma oração que devemos recitar palavra por palavra.
Além disso, outras pessoas tratam a Oração do Pai Nosso como uma fórmula mágica, como se as
próprias palavras contidas na oração tivessem algum poder específico ou influência sobre Deus
Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome, venha o teu reino, seja feita a tua vontade
assim na terra como no céu. Dê-nos hoje nosso pão de cada dia. Perdoe nossas dívidas, assim como
perdoamos nossos devedores. E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do maligno.
Todo cristão deve saber a importância dessa oração para uma vida de comunhão com Deus. Foi
pensando nisso que selecionamos alguns motivos pelos quais você deve guardar no coração essas
palavras.
A primeira coisa a ser notada na Oração do Pai Nosso é para quem nós devemos direcionar todas as
nossas orações.
Contudo, Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro; tu és o oleiro. Todos nós somos obra das tuas
mãos. (Isaías 64:8)
É importante você observar que Jesus Cristo nos diz para direcionar esta oração diretamente a Deus Pai.
O Reino ao qual Jesus Cristo está se referindo é o Reino de Seu Pai no céu. Além disso, nós devemos
acreditar na vontade de Deus para com nossas vidas.
Na próxima declaração na Oração do Pai Nosso, Jesus Cristo está apontando especificamente que a
vontade do Deus Pai será feita tanto no céu como aqui nesta terra.
Não sabeis que os injustos não hão de herdar o Reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os
idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos,
nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o Reino de Deus. (1 Coríntios 6:9-10)
Se o nosso Senhor Deus Todo-Poderoso já falou esses dois reinados vindouros com Ele e Seu Filho
Jesus, então isso acontecerá.
A verdade é que nenhum homem e nenhum demônio terá a capacidade de impedir que isso aconteça.
Como orar a Deus corretamente? Você pode estar orando errado e não sabe!
Você percebeu que quando Jesus Cristo está nos dizendo para incluir este tipo de pedido especial nesta
oração, é tudo inclusivo?
Quando uma pessoa está pedindo ao nosso Senhor Todo-Poderoso o pão de cada dia, ela acredita que está
pedindo a Deus tudo de que precisa para viver e trabalhar adequadamente para Ele nesta vida.
Os filhos dos leões necessitam e sofrem fome, mas aqueles que buscam ao SENHOR de nada têm falta.
(Salmos 34:10)
5 – Aprender a perdoar
E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores; (Mateus 6:12)
O próximo ensinamento que Jesus Cristo está nos dando é uma grande revelação: todos nós temos que
trabalhar adequadamente em nossa caminhada com Ele com perdão no coração.
O que encobre a transgressão busca a amizade, mas o que renova a questão separa os maiores amigos.
(Provérbios 17:9)
Se não o fizermos de coração, isso pode nos levar a grandes problemas com o nosso Senhor Todo-
Poderoso. Precisamos perdoar assim como Deus nos perdoa todos os dias.
Você precisa observar que o Filho de Deus está nos dizendo para pedirmos ao nosso Senhor Deus que
perdoe todas as nossas dívidas.
E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter
dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.
(2 Crônicas 7:14)
Isso porque estamos dispostos a perdoar todos os nossos devedores. Você realmente está?
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este assunto no seu celular!
Além disso, você precisa acreditar que essa passagem da Bíblia está conectando com as duas últimas
declarações que Jesus Cristo fez neste versículo onde:
Ele está nos dizendo que temos que perdoar todos aqueles que nos transgrediram;
Se não o fizermos, então o nosso Senhor Todo-Poderoso não vai ser disposto a perdoar qualquer uma de nossas
ofensas feitas diretamente contra ele.
Então, Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu
lhe perdoarei? Até sete? Jesus lhe disse: não te digo que até sete, mas até setenta vezes sete. (Mateus
18:21-22)
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Nos precisamos aprender mais com a Oração do Pai Nosso sobre o perdão. Isso porque Deus nos perdoa
todos os dias.
Você gostou de saber mais os motivos pelos quais você deve guardar em seu coração a Oração do Pai
Nosso?
Então não perca mais tempo e compartilhe com os seus amigos e familiares essas lindas reflexões sobre
essa oração.