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ORAÇÃO – Mateus 6:5-15 Lucas 11:1

Mateus 6:5 A hipocrisia dos fariseus.

orares. O segundo exemplo. As coisas das quais os fariseus abusam são todos os três exercícios
nobres em si mesmos.

os hipócritas. Os fariseus.

amam orar em pé. Muito tempo e em locais públicos. As esquinas das ruas eram excelentes, pois
podiam ser vistas nas quatro direções.

vistos pelas pessoas. Este é o motivo deles na oração, como na esmola. Como no teatro os
fariseus orava pra ser reconhecido e aplaudido pelas auditório.

já receberam. Tudo o que eles vão conseguir.

Hipócrita é uma transcrição do vocábulo grego "ypokritís" (υποκριτής). Os atores gregos usavam máscaras de


acordo com o papel que representavam numa peça teatral. É daí que o termo hipócrita designa alguém que
oculta a realidade atrás de uma máscara de aparência.

Mateus 6:7 Vãs repetições. Esta era a maneira pagã de forçar os deuses e conceder favores que estava sendo
pedido aos adoradores de Baal (1 Rs 18.26-28)

Os catolicos fazem isso quando os padres pedem para orar 10 ave Maria 20 pais nossos. Os Hindus e os
muculmanos fazem isso também. Eles usavam o mantra para pedir oas seus deuses.

Mantra é um hino do hinduísmo e budismo, que é dito de forma repetida e tem como objetivo relaxar e induzir um
estado de meditação em quem canta ou escuta. Um mantra é definido como um instrumento de pensamento.

Não confundir repetições, com perseverança, insistência.

A ORAÇÃO DO PAI NOSSO

A oração do Pai Nosso é um modelo que Jesus nos deu de como orar. A oração feita segundo o modelo do Pai
Nosso é agradável a Deus. A oração do Pai Nosso está em Mateus 6:9-13.

É bom conhecer a oração do Pai Nosso, mas não devemos usá-lo como uma fórmula mágica. Repetir muito o Pai
Nosso sem entender seu significado nem aplicá-lo à sua vida não vai ajudar (Mateus 6:7-8). Podemos dizer o Pai
Nosso com convicção ou usar seu modelo para fazer nossas próprias orações

Podemos separar a passagem do Pai Nosso em dois momentos. No primeiro momento, observamos três pedidos
ao Senhor: a Ele mesmo, ao Seu Reino e à Sua vontade. No segundo momento, observamos que os pedidos são
colocados no coletivo, ou seja, “nós” e não no singular, “eu”. A ideia de ser crente em Jesus é estar e viver em
comunidade e, nesta oração lemos palavras importantes como alimento, perdão e vencer sobre a
tentação. Ninguém consegue ser cristão sozinho.

Logo, o propósito principal do Pai Nosso é que seja um modelo base de oração. Ao longo do tempo, a tradição,
levou o Pai Nosso a uma reza, algo apenas para se repetir várias vezes. Jesus deixou este modelo para nos ensinar
que devemos perceber o Deus soberano em todas as esferas da sociedade e da vida pessoal.
A oração tem o significado de falar algo, dizer, suplicar. Assim, a conotação de oração é uma conversa, uma
diálogo. Quando oramos falamos com Deus de uma maneira natural, aquilo que está na alma. Não se decora ou
recita algo. O Pai nosso difere, basicamente, na ideia de ser um modelo de oração ensinada por Jesus. Foi um
exemplo de oração e não uma regra a ser cumprida.

Pai nosso, que estás nos céus

A palavra traduzida como “Pai” corresponde à palavra aramaica Abba que era uma forma comum de um filho se
dirigir ao seu pai com carinho. Então é muito significativo o fato de Jesus ensinar que devemos nos dirigir a Deus
como Pai. Isso porque, por natureza, nós não somos filhos de Deus. A Bíblia diz o homem caído é, na verdade,
filho da ira (Efésios 2:1-4).
Mas Deus nos adotou em Cristo Jesus. Isso significa que pelos méritos de Cristo nós fomos adotados como filhos
por Deus, e recebidos como herdeiros em sua família. Só podemos chamar Deus de “Pai” por causa de Cristo.
Também é realmente grande o número daqueles que foram redimidos por Cristo e aceitos na família de Deus.
Então nós sempre devemos ter em mente que não estamos sozinhos, mas pertencemos a uma grande família. No
Cristianismo não há lugar para individualismo.

A forma como Jesus diz “Pai nosso” implica nessa verdade maravilhosa. Simultaneamente milhões de filhos se
dirigem em oração ao nosso Pai, e Ele escuta a cada um deles. A razão pela qual isso acontece é porque o nosso
Pai não é qualquer tipo de pai. Na verdade Ele é o Pai nosso que está nos céus. Essa é uma clara indicação de sua
divindade. Não oramos a um pai terreno, mas a um Pai celestial, cujo trono está nas alturas e faz da terra o
estrado de seus pés (Isaías 66:1).

“Santificado seja o teu nome”

.“santificado seja o teu nome”. O nome de Deus revela o que Ele é em si mesmo. Então quando pedimos ao nosso
Pai que seu nome seja santificado, estamos dizendo que nosso desejo principal nesta vida é que Deus seja
reverenciado acima de tudo e de todos. Deus é Santo e é importante reconhecer sua santidade. Santificar o nome
de Deus significa ter respeito pelo Senhor. Devemos mostrar respeito pela santidade de Deus e procurar viver
uma vida santa. Precisamos orar com respeito, pois Ele merece todo nosso louvor, adoração e glória

“Venha o teu reino”

“venha o teu Reino”, estamos pedindo pela manifestação plena e final da obra de Deus na História; estamos
pedindo pela expansão do Evangelho; estamos pedindo pelo retorno de Jesus Cristo; e estamos pedindo pela
consumação de todas as coisas para que possamos tão logo viver ao lado de Deus no novo céu e na nova terra. O
Reino de Deus tem seus preceitos estabelecidos pelo Rei. Jesus nos ensina a sermos cidadãos que praticam esses
preceitos enquanto vivermos. Nossa grande esperança é que Jesus voltará e todo o mal será destruído. Nesse dia
teremos vida eterna. Devemos sempre lembrar dessa esperança e orar para que venha logo (2 Pedro 3:11-12).

“Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu”

Nossa oração não deve ser para que Deus faça nossa vontade, mas que nós façamos a vontade de Deus. Assim
reconhecemos Sua autoridade. Quando nós decidimos servir ao Senhor, a vontade Dele se torna nossa vontade e,
assim orarmos pelas coisas certas. É vontade de Deus que deve prevalecer, não a nossa. A consciência dessa
verdade bíblica deve moldar o nosso relacionamento com Deus. Antes de pedirmos qualquer coisa a Deus,
devemos nos lembrar que é a vontade d’Ele que deve ser feita e honrada. Então as nossas petições devem passar,
primeiro, por esse filtro.

Perceba que Jesus diz “seja feita a tua vontade, assim na terá como no céu”. No céu a vontade de Deus é
obedecida plenamente. Mas na terra, por causa do pecado, os homens transgridem a Lei de Deus; eles não
andam segundo a vontade do Senhor. Porém, quando oramos para que a vontade de Deus seja feita na terra
assim como é feita no céu, estamos pedindo a Deus que seus planos e seus propósitos sejam completamente
cumpridos, e que Ele seja obedecido, reverenciado e glorificado na terra assim como Ele é no céu.

“Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia”

Nosso sustento depende de Deus. Ele nos dá tudo o que precisamos para viver: comida, dinheiro, emprego.
Quando precisamos de ajuda, podemos pedir a Deus e confiar que Ele vai suprir nossas necessidades, porque Ele
nos ama. Assim, reconhecemos que tudo vem do Senhor e somente Ele pode nos dar o pão diário. Perceba que
somente depois de orarmos pela santificação do nome de Deus, pelo Reino de Deus e pelo cumprimento da
vontade de Deus, é que devemos orar pelas nossas necessidades diárias. O “pão nosso” a que Jesus se refere
nessa oração diz respeito justamente àquilo que é essencial para nossa sobrevivência física nesta terra. É
interessante notar também que Jesus diz “o pão de cada dia nos dá hoje”. Isso significa que devemos orar todos
os dias apenas pelo pão diário, confiantes de que o futuro pertence a Deus.
Então quando oramos “o pão nosso de cada dia nos dá hoje” estamos pedindo a Deus que Ele derrame de sua
provisão sobre nós para que possamos ter o necessário para sobrevivermos diariamente neste mundo. Isso
significa que o compromisso da provisão de Deus nesse sentido é simplesmente com as nossas necessidades
básicas. É claro que se Ele quiser, Ele poderá nos dar algo além do pão diário, mas tudo o que passar disso é
simplesmente favor de sua bondade e misericórdia.

“Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores”

As dividas que pedimos para que Deus perdoe não são dividas terrenas, mas dívidas espirituais. Essa parte da
oração do Pai Nosso é uma confissão de nossos pecados. Apesar de termos sido redimidos, justificados e
regenerados, enquanto estivermos nesta terra ainda estamos sujeitos ao pecado (1 João 1:10).

Sabemos que Cristo pagou todos os nossos pecados na cruz. Entretanto, a Bíblia nos ensina a confessarmos os
nossos pecados a Deus para que possamos sentir o conforto de seu perdão através da pessoa de Cristo (1 João
1:9; cf. Provérbios 28:13).
Mas há algo importante aqui. Jesus diz que devemos pedir que Deus perdoe nossas dividas assim como nós
também perdoamos os nossos devedores. Na Parábola do Credor Incompassivo Jesus ensina que nós perdoamos
porque fomos perdoados (Mateus 18:23-35). Se não perdoamos aqueles que nos ofendem, como poderemos
clamar pelo perdão do Pai? Além disso, o perdão que dispensamos aos outros nas palavras de Jesus é uma
evidência de que também somos perdoados por Deus (Mateus 6:14,15).

“E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal”


A última petição refere-se à proteção de Deus contra os perigos do pecado. O crente que está comprometido com
a glória de Deus, com o Reino de Deus e com a vontade de Deus, também se preocupa em não pecar contra Deus.
Quando oramos para que Deus não nos deixe cair em tentação, mas que nos livre do mal, basicamente estamos
confessando que o alvo de nossa confiança para que possamos andar em santidade é Deus, e não as nossas
próprias forças.
Aqui é importante entender a diferença entre tentação e provação. A tentação é um convite ao pecado que pode
ter origem em nós mesmos ou nos ataques do diabo. Tiago escreve que Deus a ninguém tenta (Tiago 1:13). Já a
provação é um teste que o Pai submete seus filhos com a finalidade de aperfeiçoá-los.
Mas muitas vezes as provações podem nos deixar expostos aos ataques de Satanás. A história de Jó é um
exemplo muito claro disso. A boa notícia é que Deus promete que jamais seremos submetidos a uma prova além
do que possamos suportar (1 Coríntios 10:13).

“Porque teu é o Reino, o poder e a glória para sempre. Amém”

Esta última parte da oração do Pai Nosso termina em glória, grandeza e poder do Senhor. Tudo pertence a Deus.
Quando oramos podemos deixar tudo nas mãos do Senhor, confiando que Ele vai agir para nosso bem. Não
precisamos ter medo nem ficar ansiosos. Deus tem todo o poder e só Ele merece nosso louvor.

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