Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Que são
As dividas que pedimos para que Deus perdoe não são dividas terrenas, mas dívidas espirituais.
Quando pecamos adquirimos uma divida para com Deus. E essa divida não pode ser paga.
Os pecadores são devedores de quem ofendem. Nós ofendemos duas categorias, as pessoas e a Deus.
Para DEUS perdoar nossos pecados, existe uma condição, primeiramente devemos perdoar as pessoas.
Essa parte da oração do Pai Nosso é uma confissão de nossos pecados. Apesar de termos sido redimidos,
justificados e regenerados, enquanto estivermos nesta terra ainda estamos sujeitos ao pecado (1 João 1:10).
Mas há algo importante aqui. Jesus diz que devemos pedir que Deus perdoe nossas dividas assim como nós
também perdoamos os nossos devedores. Na Parábola do Credor Incompassivo Jesus ensina que nós perdoamos
porque fomos perdoados (Mateus 18:23-35). Se não perdoamos aqueles que nos ofendem, como poderemos
clamar pelo perdão do Pai? Além disso, o perdão que dispensamos aos outros nas palavras de Jesus é uma
evidência de que também somos perdoados por Deus ( Mateus 6:14,15). Porque, se perdoardes aos homens as
suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós;
Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas
ofensas.
O perdão é uma decisão.
Mateus 5:23,24 Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa
contra ti,
Deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem e apresenta a tua
oferta.
Quantas vezes nós oramos e não sentimos nada, não sentimos a presença de Deus, nossa vida espiritual é um
fracasso, mas como esta nossa vida com o nosso próximo.
A última petição refere-se à proteção de Deus contra os perigos do pecado. O crente que está comprometido com
a glória de Deus, com o Reino de Deus e com a vontade de Deus, também se preocupa em não pecar contra Deus.
Quando oramos para que Deus não nos deixe cair em tentação, mas que nos livre do mal, basicamente estamos
confessando que o alvo de nossa confiança para que possamos andar em santidade é Deus, e não as nossas
próprias forças.
Ex. Davi não resistiu ao pecado.
José do Egito fugiu da mulher de Potifar.
Aqui é importante entender a diferença entre tentação e provação. A tentação é um convite ao pecado que pode
ter origem em nós mesmos ou nos ataques do diabo. Tiago escreve que Deus a ninguém tenta (Tiago 1:13). Já a
provação é um teste que o Pai submete seus filhos com a finalidade de aperfeiçoá-los.
Ex: Jó.
Mas muitas vezes as provações podem nos deixar expostos aos ataques de Satanás. A boa notícia é que Deus
promete que jamais seremos submetidos a uma prova além do que possamos suportar (1 Coríntios 10:13).
Em algumas Biblias, esta em colchetes porque não existe no manuscrito original, ou seja, Mateus não escreveu
esta parte, talvez tenha sido escrito por um escriba se referindo I Crônicas 29:11
Esta última parte da oração do Pai Nosso termina em glória, grandeza e poder do Senhor. Tudo pertence a Deus.
Quando oramos podemos deixar tudo nas mãos do Senhor, confiando que Ele vai agir para nosso bem. Não
precisamos ter medo nem ficar ansiosos. Deus tem todo o poder e só Ele merece nosso louvor.