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Texto: Lucas 11: 1-13

• Tema: Para fundamentar o que o Senhor palestrou ao meu coração, eu dei um tema para essa
mensagem que tem a seguinte proposta -
• Agradecimentos: Quero agradecer primeiramente a Deus, pelo privilégio e pela rica
oportunidade de estar compartilhando de sua palavra, Agradecer ao meu Pastor Marcel pelo
convite, ao Pastor Jessé e toda (liderança) pela confiança que me deram de estar aqui. Pra
mim de uma forma mais especial porque possa ser que seja a primeira e última vez que estarei
pregando no púlpito da minha igreja, digo última pois aproximadamente daqui há 2 semanas
estarei me mudando, me lembro quando iniciei minha campanha e logo em seguida o Marcel
chegou até mim e disse “Filho, volta pra contar seu testemunho, tá.” E como um servo
obediente, estou aqui pra dizer que o Senhor tem feito grandes coisas na minha vida e daqui
a 2 semanas estou indo morar em outro País, talvez seja um breve momento ou não, não sei
o que Deus tem preparado pra mim, porém, tiro a conclusão de que o Senhor é fiel, mesmo
em meio as nossas infidelidades.
• Texto: Sem mais demora vamos para o texto, evangelho de Lucas capítulo 11, versículo 1:
• Introdução: Quando analisámos o evangelho de Lucas, iremos identificar que todo contexto
está voltado por sessões progressivas. Percebemos ao voltarmos ao capítulo anterior que
ocorreram duas situações que Jesus orou na frente de seus discípulos, primeiro – Quando
Jesus acabara de realizar a multiplicação de pães e peixes, se retirou para orar, Logo após no
capítulo 10, quando seus discípulos voltam da missão que os foi ordenado e chegam diante
de Jesus relatando tudo o que havia acontecido, Jesus ora ao Pai agradecendo a ele por ter
agido com bondade com seus discípulos. Perceba, não foi do acaso o pedido daquele homem,
foi o próprio exemplo do Mestre como um homem de oração que levou esse desejo
aqueles homens.
• E após ter se hospedado na casa de Marta e Maria, Jesus seguiu sua viagem, porém, como
era de seu costume, o Senhor não perde a oportunidade de sempre procurar seus momentos
com o Pai. Quando analisamos o livro de Lucas, percebemos que o evangelista enfatiza
a intensa vida de oração de Jesus, e deixa registrado 11 vezes em seu livro. Alguns
textos nos deixam bem claros que, em importantes parte de sua vida representavam
para Jesus uma razão especial para dialogar com Deus.
• Quando voltamos alguns capítulos em Lucas capítulo 4 versículos 42 a palavra nos diz
que ao amanhecer, depois de um dia intenso Jesus saiu e foi para um lugar deserto
para ter um momento a sós com o Pai. Mais à frente em Lucas capítulo 5 versículos 15
e 16 o texto vai nos dizer que grande era o número de pessoas que procuravam a
Jesus, porém ele se retirava para lugares solitários e orava. Portanto, percebemos que
Jesus sempre priorizou seus momentos de oração.
• Jesus orava não porque ele precisava irmãos, mas porque amava estar em comunhão
com o Pai. E é isso que ele nos traz como lição: Pois diversas situações achamos que
temos que orar porque precisamos alcançar algo, porque temos alguma necessidade,
ao orarmos será automaticamente respondida. Quando na verdade a razão de
orarmos deveria ser o nosso amor pelo Pai.
• No versículo 1 um de seus discípulos faz menção a João Batista, um homem
reconhecido por ser um profeta, um pregador; mas a partir desse momento um
homem de oração, que ensinava seus discípulos a orarem. Perceba que a necessidade
desses homens não era saber realizar milagres ou aprender a pregar, mas que Jesus
os ensinasse a orar. E claro O Senhor não se negou a atender o pedido dos discípulos,
ensinando a eles a grandiosa profundeza da oração que para nós, se tornou uma joia
inestimável da igreja para todos os tempos, até sua volta. E repetindo parte da oração
já proferida no Sermão do monte ali Jesus começa a ensiná-los o modelo prático para
falarmos com o Pai.
• 1ª aplicação: Lucas nos apresenta a oração ensinada por Jesus de forma resumida.
Jesus ao começar o ensinamento da oração, nos dá uma sequência estrutiva, dizendo
“Pai, santificado seja o teu nome” - Diferente da oração apresentada no sermão do
monte, aqui há uma ausência do pronome possessivo “Nosso” que representa em
primeiro lugar, uma ênfase para que somente o Pai seja o centro de nossas orações,
essa ênfase absoluta concedida à Deus que o evangelista mostra em seu livro, nos
ensina 100% a negação do nosso eu em meio aos nossos momentos com o Pai, para
que dediquemos toda honra, glória, louvor, majestade ao nosso Rei dos Reis.
• Portanto, o que Jesus trás de ensinamento para seus discípulos é que quando orares
toda honra seja dado ao Senhor primeiramente. Por diversas situações já peguei nos
meus momentos de comunhão com o Pai, aonde minhas angústias, aflições, medos,
tomava conta da adoração e exaltação ao Senhor. Quando na verdade, o que as
escrituras nos ensinam, não apenas nesse texto, é totalmente o contrário. Quando
olhamos a palavra do Senhor em primeira Timóteo, capítulo 1 versículo 17 o apóstolo
Paulo vai dizer em sua carta “Ao Rei eterno, o Deus único, imortal e invisível, seja
honra e glória para todo sempre. Em Apocalipse Capítulo 5 versículo 13: Depois ouvi
todas as escrituras existentes no céu, na terra, debaixo da terra e no mar, e tudo
(repito, tudo) o que neles há, diziam - “Aquele que está assentado no trono e ao
Cordeiro sejam o louvor, a honra, a glória e o poder para todo sempre. Perceba, o foco
central de nossas orações não está em nossos sentimentos, desejos ou preocupações,
mais sim, na total adoração ao nome do Senhor.

• 2ª aplicação: E Jesus contínua “Venha o teu Reino, o pão nosso de cada dia dá-nos
diariamente; Em toda sua peregrinação pela terra, em momento algum vemos Jesus
ensinando ou operando milagres que não agradasse em tudo o seu Pai no céu. Mesmo
nas horas e providências mais sombrias, não houve momento que ele não se curvasse
sob a vontade do Pai, tudo o que o Senhor fazia estava subordinado a vontade do Pai
(Jesus no Getsêmani). E aí nos vem a grande pergunta, que diversas vezes tentamos
buscar respostas miraculosas, além das Escrituras: “Qual é a vontade de Deus para
nós?” Diante mão, Jesus já nos ensina no texto “Venha o teu Reino (e no sermão do
monte a um acréscimo fundamental “Seja feita a sua vontade, assim na terra como no
céu). No livro de Romanos capítulo 8 versículos 28 ao 30 Paulo, nos orienta mais uma
vez a respeito da vontade de Deus dizendo que o propósito que o Senhor tem para
nossas vidas é Redentor, não livramento imediato de aflições.
• Temos uma expectativa de que a vida tem que ser perfeita, de que devemos ter plena
satisfação em tudo que fazemos, porém, o que as Escrituras nos ensinam é que por
hora, Deus está mais interessado em nossa Santidade do que no nosso sucesso
pessoal. E é isso que Jesus nos orienta, orar é pedir que Deus nos use para realizar
aquilo que ELE deseja, de modo que seu nome seja glorificado, seu Reino seja
expandido, e sua soberana vontade seja feita.
• Em uma terça feira de campanha, sei que há muitos corações aflitos,
desesperançados, porém o Senhor nos convida a clamarmos para que sua vontade,
que é soberana e infalível, seja feita em nosso meio. Em Mateus 28, versículo 19 Jesus
nos dá uma ordem: Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-
os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a guardar todas as
coisas que tenho ordenado a vocês. E logo após nos dá uma ordem, ele faz uma
promessa: “E eis que estou com vocês TODOS os dias até o fim dos tempos.

• E uma coisa que o Senhor tem me ensinado, é desfrutar dos meus momentos de
campanha. Já iniciei campanhas aqui que só cumpria no dia de terça feira e no resto
da semana me esquecia que estava. Porém, quando passei a entender que
independente se acontecer ou não da forma que espero, Jesus estaria ali comigo,
passei a iniciar minhas campanhas com o propósito final de estar em comunhão com
a Trindade. Sabe, é ter o coração em paz que temos um Deus soberano que cuida de
todas as coisas e talvez o único objetivo que Ele nos impulsiona a fazer uma campanha
é estar mais próximo com Ele, é viver experiências com ele de madrugada, e todos os
dias ter o anseio de orar pois independente do que pode acontecer, tem um Pai que
cuida de mim e tem o prazer de tá em comunhão comigo.

• Logo após, Jesus ilustra uma parábola aos seus ouvintes, e essa parábola descreve as
circunstâncias de uma pequena aldeia oriental, o contexto da parábola é voltado ao
dever da hospitalidade do Oriente vivida naquele cenário. Ali na região não existiam
casas comerciais, a dona de casa assava o que a família necessitava para o dia antes
do nascer do sol, oferecer comida a um hóspede era questão de honra no Oriente e
Jesus vai ilustrar essa parábola nos orientando a sermos perseverantes na oração!
• Depois dessa breve parábola Ele nos encoraja a prática da oração a partir do versículo
9: -- Por isso, digo a vocês...
• Todas as metáforas que Jesus utiliza no texto faz menção a parábola citada acima, e
quando analisamos há pequenas distinções entre elas, perceba: Quem pede visa
buscar o que não possui. Quem procura é porque perdeu algo ou porque visa obter o
que outrora já tinha posse. Quem bate à porta tem de conseguir o acesso. E o Senhor
busca fundamentar com acontecimentos práticos do nosso dia a dia, que em outras
palavras, Ele está dizendo: Quem ora com sinceridade tem suas orações atendidas. A
oração dos filhos de Deus move o coração do Pai com muito mais intensidade que
qualquer outro pedido.
• E quando lemos a promessa que Jesus nos faz no último versículo, fica claro que ele
tirou essa instrução para nós de sua experiencia pessoal em Lucas 3:21 quando foi
revestido do Espírito Santo.
• 3ª aplicação: O Senhor Jesus nos mostra a boa parte da oração. Deus como soberano,
justo e fiel pode todas as coisas, porém entendo que nossas orações por dons
espirituais sempre serão atendidas, a passagem nos dá a entender que há orações que
podem ser atendidas de forma parcial como os desejos por bençãos temporárias.
Porém, Jesus deixa claro que ao clamarmos persistente e com sinceridade por dons
espirituais, ele nos concede de forma imediata, porque Ele sabe que é o suficiente
para nossas vidas.

• Conclusão: Portanto, diante de tudo que o Senhor falou nessa noite. Que possamos
carregar essas 3 lições para nossas vidas,
• Que jamais deixemos de adorar, exaltar e louvar o nome dele todos os dias.
• Que possamos compreender a soberana vontade do Senhor, e saber que ela está
acima de todas as coisas.
• E que possamos ansiar para que Ele nos transborde do Espírito Santo para vivermos
uma vida plena em Cristo Jesus.
• AMÉM.

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