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ASTROLOGIA VÉDICA

Diferentemente de outros sistemas de previsões, a astrologia védica tem um profundo


conhecimento relacionado à astrologia cármica, pois ela incorpora uma eficiente análise dos
resultados das ações de vidas passadas, ou seja, dos carmas que carregamos.

Meena (13/03 a 13/04)

Muito sentimental, emociona-se facilmente. Sente tudo profundamente e enxerga a vida de


forma romântica. Super apegada à família demonstra isso diariamente aos outros com gestos
de carinho e demonstrações afetivas. Nunca se esquece de suas raízes já que é regida por
Júpiter e gosta de aventurar-se ao lado de boas companhias. Com tanto sentimentalismo,
muitos objetivos podem ser atrapalhados. Nos colegas de trabalho encontra uma segunda
família e faz de tudo para tentar amenizar o sofrimento alheio. Perde o foco do que busca
facilmente, por isso, é preciso que encontre equilíbrio nas coisas. Doce e altruísta oferece
apoio a qualquer um que precisar de ajuda na tentativa de aliviar o sofrimento alheio. Para
evitar esse aspecto aéreo e encontrar equilíbrio, experimente dedicar-se à jardinagem ou a
outras atividades que impliquem contato constante com a terra. Interessa-se por assuntos
espirituais e gostam de ajudar as pessoas. Júpiter, planeta regente de Meena, faz com que
nunca se esqueçam de suas raízes, mas que também tenham um grande apreço por aventuras,
desde que estejam bem acompanhados. Seus dias favoráveis são domingo, terça e quinta.

Gosta de ajudar as pessoas e é responsável desde jovem. A questão é tentar não se envolver
com o problema dos outros. Certamente o mundo seria pior sem você. Seu sucesso virá da
forma como trata o próximo. Médicos, enfermeiros, psicólogos ou assistentes sociais são
regidos por esse signo. Sua palavra-chave é profundidade. As pessoas sempre o procuram
por ser um bom conselheiro, porém quando se trata de assuntos pessoais, se mostra inseguro.
Emotivo, sempre está pronto para ajudar o próximo, mas se entende que foi enganado,
dificilmente perdoa. Com força de vontade, consegue transformar seus objetivos em
realidade se forem baseados no amor e não apenas visando lucro financeiro.
Profissionalmente também poderá se destacar em tudo o que se relacione ao universo mágico
e espiritual. Palavra chave: profundidade. Planeta regente: Brihaspati (Júpiter). Deus regente:
Dakshinamurthi

ASCENDENTE CÂNCER (KARKALAGNA)

Aquele cujo signo ascendente é câncer gosta de fazer amizades, é sagaz, tradicional,
imaginativo, reverenciado e querido por todos, tímido, inquieto, inteligente e instruído,
perseverante, religioso, maternal, devotado aos brāhmaṇas e devas, será honrado por suas
virtudes e atos, dado a sensualidade, afortunado, dotado de boa capacidade de introversão,
benevolente, amável, empático, piedoso, misericordioso, dramático, apreciará fartas
refeições, gozará da riqueza e propriedade de outras pessoas e poderá ganhar a vida através
da água ou de algo que se relacione a ela.

Dentre todos os signos, câncer está entre os mais puros e, devido a isso, Parāśara o classifica
como um signo sattvico (equilibrado, benevolente) e relacionado aos brāhmaṇas (Júpiter se
exalta em tal signo). Sendo um signo centípede, de água e modalidade móvel, câncer
também demonstra grande sensibilidade e volubilidade emocional.

Outras descrições notáveis encontradas nos śāstras são de que o indivíduo de lagna câncer
poderá viver em terras estrangeiras ou distantes, terá irmãs mais velhas, poucos filhos,
muitos imóveis/terras, será amado por seus servos, vitorioso sobre inimigos, dotado de uma
esposa/esposo cruel, sua família será censurada e ele será controlado pelas mulheres.

Suas características físicas incluem pescoço e cintura grossa, voz macia, um caminhar
rápido, compleição clara, pitta ou kapha doṣa - com uma tendência maior a pitta -, problemas
com hemorroidas ou outras doenças relacionadas ao ânus, corpo volumoso, de uma estatura
geralmente baixa e traços femininos.

É importante mencionar que todas as características aqui mencionadas estão sujeitas a


modificações, conforme a distribuição dos grahas no mapa, assim como dos aṁśas (divisões)
que câncer compreende na horā (duas divisões de 15º cada), drekkāṇa (três divisões de 10º
cada) e navāṁśa (nove divisões de 3º20' cada), respectivamente. Um indivíduo que nasce
com o ascendente nos primeiros 15º de câncer será distinto daquele que nasceu nos últimos
15º e o mesmo raciocínio se aplica as demais divisões do signo, as quais podem ser
estudadas em textos como Sārāvalī, Jātaka pārijāta, Mānsagari, etc.

Sūrya (Sol) na nove" / SOL NA CASA 9

Na nove, Sūrya outorga beleza física, uma mentalidade religiosa, boa fortuna, filhos e
esposa, faz do indivíduo devotado a práticas religiosas, aos brāhmaṇas e devas, virtuoso,
solidário com seus parentes, longevo, famoso, querido e favorecido por seus superiores,
inteligente, nobre, constante no cumprimento de seus deveres, veraz, ascético, patriota,
moralmente forte, filosófico e interessado em culturas estrangeiras. Porém, tais resultados
dependem de Sūrya estar livre de aflições, forte e sob boas influências, enquanto o senhor da
nove também goza de força.

Em uma situação contrária, isso é, com Sūrya enfraquecido, aflito e com o seu dispositor mal
colocado, o indivíduo se mostrará avesso e ofensivo aos brāhmaṇas e preceptores, desviará
dos princípios tradicionais, será cruel, tolo, moralmente fraco, arrogante, desafortunado,
mentalmente perturbado, hostil em relação ao seu pai - o qual também será tolo e contrário
aos princípios religiosos -, incapaz de cumprir com votos e atividades religiosas, inclinado a
crenças distintas das de sua cultura local e dado a vagar a esmo.

Obviamente, é raro encontrar uma situação completamente negativa ou positiva. Geralmente,


os resultados que um graha manifesta em uma casa são mistos, com alguma predominância
positiva ou negativa.

"Chandra na doze" / LUA NA CASA 12

Na doze, Chandra está mal posicionado e, portanto, pode ser causa de problemas cardíacos
ou sanguíneos, desequilíbrios psicológicos, ansiedades, preocupação excessiva, uma digestão
instável, memória fraca, insônia ou mesmo letargia. Sob severa aflição, minguante, etc.,
Chandra apontará uma vida curta.

Os textos clássicos também apontam que o indivíduo se alimentará mal e será dado a gastos
fúteis, embora seja caridoso e solidário. Inclusive, sob boas influências, forte, etc., Chandra
nessa casa aponta para um indivíduo de bom coração, sensível, introspectivo, espiritualizado,
dedicado a práticas meditativas, que possuirá amigos, riqueza, confortos e será elevado a um
plano superior após a morte.

Sob más influências, Chandra indica que o indivíduo estará destinado ao inferno, se mostrará
cruel, preguiçoso, será humilhado, infeliz, solitário, vulgar, invejoso, prejudicado por seus
inimigos, de esforços infrutíferos, sofrerá com vícios, se mostrará inamistoso com seus
familiares, sua vida financeira e afetiva será um fiasco e o indivíduo será dado a vagar de um
lado a outro sem um rumo certo.

No que se refere a mãe, essa pode ser ausente, solitária, doente e, caso hajam aflições, pode
partir cedo ou viver muitas aflições ao logo da vida. Inclusive, o indivíduo tende a sofrer
com mulheres, ter perdas com essas, etc.

Maṅgala na doze” / Marte na casa 12

Uma vez que a doze é uma casa cruel, Maṅgala não gera bons resultados nela. Os textos
clássicos descrevem que o indivíduo se degradará, será cruel, mentiroso, caluniador,
pecaminoso, irreligioso, perdulário, pobre, terá problemas com ladrões, causará sofrimento a
sua esposa, será dado a se intoxicar e poderá acabar preso. No entanto, se Maṅgala deter
força, ocupar signos benéficos e estiver sob boas influências, seus maus resultados podem se
atenuar.

Os melhores resultados que Maṅgala pode manifestar na doze seriam o desprendimento em


relação a propriedade e conquistas materiais, sucesso em países estrangeiros, capacidade de
introspecção e o desejo ardente por liberdade espiritual, mas isso apenas em condições ideais
e com outras configurações de suporte, o que ainda sim não nega parte de seus resultados
negativos. Por sinal, o indivíduo com Maṅgala na doze também pode sofrer com perdas
envolvendo terras e propriedades ou então nem sequer as obterá.

No que se refere aos irmãos, esse é um posicionamento que pode indicar doenças e outras
infelicidades para esses, senão, pode indicar o isolamento dos mesmos, sua estadia em países
estrangeiros ou terras distantes.

Em termos de saúde, Maṅgala na doze prejudica o olho esquerdo e os pés, embora também
possa gerar dores nos braços, ombros, acidentes envolvendo as mãos, problemas intestinais,
dificuldades com o sono e outros.

Budha na nove” / MERCÚRIO NA CASA 9

Com Budha na nove, o indivíduo sob tal configuração se mostrará hábil em compreender e
discorrer sobre temas religiosos, filosóficos ou mesmo legais, será dedicado a disciplinas
espirituais, refinado, eloquente, talentoso, paciente, afortunado, sábio e dedicado a atos
piedosos. Além disso, o mesmo viajará por outros países, se excederá nos estudos, terá
filhos, se mostrará proficiente em sua carreira e será abençoado por seus professores e
mestres ao longo da vida.

Outro resultado interessante de Budha na nove é a facilidade com a escrita, o que pode tornar
o indivíduo um escritor, se outras indicações favoráveis a isso estiverem presentes.

Em más condições, Budha na nove envolverá o indivíduo em discussões com seus


professores e mestres, o tornará arrogante, crítico, um proponente de ideias distorcidas,
alguém avesso a verdade, de conduta irreligiosa e que se mostra afeito a retórica. O mesmo
também pode vir a enfrentar dificuldades com seus estudos e ter problemas com viagens a
países estrangeiros.

Guru no lagna (asc.)” Júpiter na casa 1

Todos os clássicos elogiam o posicionamento de Guru na um como um dos melhores, senão


o melhor posicionamento a se ter em um horóscopo. O lagna corresponde ao ponto onde
Guru obtém máximo dig-bala (força direcional), além de ser a casa que representa o
indivíduo em si. Logo, Guru nessa casa outorga sorte, proteção, fortuna, saúde, erudição,
beleza, tolerância, longevidade, sabedoria, compaixão, religiosidade, moralidade, nobreza,
inteligência, eminência e uma boa oratória aqueles que nascem sob seus auspícios.

Nos clássicos é dito que o indivíduo será versado nos śāstras (escrituras), terá um bom
número de filhos, será feliz e já cedo alcançará êxito na vida. No entanto, se Guru estiver
enfraquecido, aflito por maléficos, etc., então o indivíduo se mostrará vil, pecaminoso,
fanático, hipócrita, soberbo, ingrato, desrespeitoso para com seus parentes e preceptores,
avaro e terá todos os demais bons resultados de Guru no lagna prejudicados de alguma
forma.

No que se refere a saúde, Guru na um outorga longevidade e uma boa saúde, porém,
predispõem a corpulência, especialmente com a idade. Além disso, se Guru ou/e o senhor do
lagna estiver de alguma forma aflito, então o indivíduo pode vir a sofrer de desequilíbrios de
kapha, como obesidade, por exemplo. Não só, ele também pode ter problemas de fígado,
baço, diabetes e outras doenças relacionadas a Guru.

Bhṛgu sūtras: se Guru ocupar sagitário ou peixes no lagna o indivíduo será um excelente
orador e alguém bem versado nos śāstras. Ele possuirá completo conhecimento de três
Vedas, será o pai (ou a mãe) de um bom número de filhos, gozará de felicidade, longevidade
e instrução. Se Guru ocupar câncer, todos os resultados acima mencionados se manifestarão
plenamente e aos seus dezesseis anos o indivíduo desfrutará dos efeitos de um mahārāja
yoga.
Se Guru ocupar o rāśi de um inimigo, seu rāśi de debilitação, estiver relacionado a um
maléfico ou ocupando um rāśi maléfico, o indivíduo irá se dedicar a atos pecaminosos, terá
uma mente instável e uma longevidade média. Não possuirá filhos, será ingrato, cheio de
vaidade, abandonará os seus parentes e bem feitores, gostará de viajar, será inamistoso com
os outros e miserável.
Bṛhat jātaka: ...será instruído.
Phaladīpikā: ...terá uma aparência digna, realizará atos justos, será longevo e destemido. Ele
gozará da felicidade de se ter filhos.
Sārāvalī: ...possuirá um belo corpo, será longevo, instruído e tolerante.
Chamatkār chintāmaṇi: ...será respeitado por suas boas qualidades. Gastará o seu dinheiro
em peregrinações.
Jātaka pārījāta: ...será longevo, possuidor de conhecimento imaculado, riqueza e beleza.
Horā sārā: ...será longevo, sábio e feliz. Isso não se aplicará caso Guru esteja debilitado.

COMENTÁRIO:
Guru no lagna é de fato um excelente posicionamento, pois se trata do assento da vida e da
inteligência, temas esses que Guru irá proteger e beneficiar.
Em geral, os autores clássicos elogiam a posição de Guru no lagna como um ariṣṭa bhanga,
ou seja, um posicionamento capaz de nulificar aspectos negativos do mapa, como balāriṣṭa
yogas (yogas para morte na infância) e outras combinações difíceis. Mantreśvara, por
exemplo, diz o seguinte (13.22, Phaladīpikā):
"Se Guru, o ministro dos devas, dotado de força e raios brilhantes ocupa o lagna, ele sozinho
é capaz de afastar muitos males - os quais de outra forma seriam difíceis de derrotar -, assim
como uma humilde saudação oferecida com toda a sinceridade diante de Śrī Viṣṇu aniquila
todos os males."
É notável que, além de mitigar males, Guru também enobrece o indivíduo com boas
qualidades e um caráter respeitável. Varahāmihira, inclusive, sintetiza os efeitos de Guru no
lagna com um único adjetivo: instruído. De fato, esse posicionamento favorece a educação e
é por si só um bom indício para o progresso nos estudos e no cultivo de sabedoria.
Longevidade, beleza corpórea e uma aparência agradável são outros atributos listados pelos
astrólogos. Pode-se também considerar maior a tendência do indivíduo a ter uma
constituição kapha, visto que Guru é o único graha puramente kapha. Inclusive, é justamente
desse biótipo que advêm a qualidade da tolerância que Kalyāna menciona em sua Sārāvalī, o
que também está atrelado a amabilidade, a paciência, a uma natureza serena, estável e leal.
Bhṛgu menciona que o indivíduo que possui Guru no lagna será
um excelente orador, o que é verdadeiro, especialmente se a casa dois e seu senhor detiverem
força no mapa. Ele também define o indivíduo como erudito nos śāstras, o que é corroborado
por Kalyāna e Pṛthuyaśas que falam respectivamente sobre a posse de conhecimento
imaculado e sabedoria, características essas típicas de um brāhmaṇa. Além disso, Bhaṭṭa
Nārāyaṇa menciona que o indivíduo gastará o seu dinheiro em peregrinações. Se analisarmos
com cuidado, veremos que essas características advêm não só do posicionamento de Guru no
lagna, mas também do fato dele lançar os seus olhares as casas cinco (estudos sagrados,
sādhana, upāsanā - a adoração) e nove (peregrinações, votos e a educação recebida por um
guru). Inclusive, os seus olhares a essas casas também beneficiam o indivíduo com filhos
(casa cinco) e netos (nove, enquanto cinco da cinco), o que naturalmente inclui o casamento,
garantido pelo olhar de Guru a casa sete.

Em relação as aflições ao mesmo, Bhṛgu menciona que isso implicará em uma disposição
pecaminosa, instabilidade mental e uma redução da longevidade. Embora ele diga que o
indivíduo não terá filhos, isso só será verdadeiro caso a cinco e seu senhor também
apontarem o mesmo. Pode-se incluir entre os efeitos de um Guru aflito no lagna
desequilíbrios de kapha, ou seja, indolência, ausência de tolerância, obscurecimento mental e
problemas de saúde envolvendo retenção de líquidos como a obesidade, por exemplo, que se
dará especialmente se Guru ocupar um signo de água.
oṁ tat Sat

HAMSA MAHĀPURUṢA YOGA

Júpiter em um ângulo (1, 4, 7 ou 10) nos signos de câncer, sagitário ou peixes gera o
chamado hamsa mahāpuruṣa yoga. Hamsa é um cisne, símbolo de pureza e também da ātma
(alma).

O nascido sob hamsa yoga demonstra uma inteligência afiada, virtude, benevolência, grande
mérito, uma natureza insaciavelmente passional, reverência e devoção aos mais velhos,
brāhmaṇas e devas e o desejo de adquirir conhecimento das escrituras sagradas, o que está de
acordo com o significado de Júpiter, graha relacionado a benevolência e a religiosidade.

Também é dito que o indivíduo goza de todos os confortos e prazeres ao longo de sua vida,
obtém uma bela esposa, sente-se atraído por esportes aquáticos e, além de ser respeitado por
seus superiores ainda alcança um cargo elevado. Vaidyanātha, em seu Jātaka pārījāta,
descreve o hamsa mahāpuruṣa como alguém tão amável como o próprio Kāmadeva (cupido),
enquanto Parāśara diz que quando o elemento akāśa (éter/espaço, elemento de Júpiter) é forte
em um mapa, o indivíduo se mostrará hábil com semasiologia, será perito na diplomacia,
brilhante, instruído e transparente.

As características físicas são a voz doce e melíflua como a de um cisne, uma bela aparência,
nariz bem desenvolvido e arrebitado, kapha doṣa, compleição clara, muita virilidade, olhos
arredondados e da cor do mel ou castanho claro, unhas avermelhadas, bochechas largas e
carnudas, uma testa arredondada, pernas e pés bem formados e belos, sinais auspiciosos nas
mãos e pés como o peixe, o arco, a concha, o lótus, etc., estatura alta ou corpo volumoso e
uma longevidade média de 80-100 anos.

Śukra na dez” / VÊNUS NA CASA 10

Sendo um saumya-graha (benéfico), Śukra outorga bons resultados por ocupar a dez. Tal
posicionamento indica que o indivíduo, por meio de seus próprios esforços, alcança riqueza,
felicidade, nome, fama e honrarias, além do mesmo também ser beneficiado por pessoas
importantes, especialmente do público feminino. Sua postura é piedosa e os seus atos,
benevolentes.

Carreiras ligadas a arte, beleza, arquitetura, veículos, comércio de joias, cosméticos, roupas,
doces, etc., assim como também trabalhos com mulheres ou voltados para o público
feminino, são todos favorecidos. Basicamente, os trabalhos ligados ao entretenimento são
relacionados a Śukra, o que inclui até mesmo a prostituição.

Em função do olhar de Śukra à quatro, esta configuração propicia uma relação harmoniosa
com a mãe, protege sua saúde e também denota a aquisição de veículos, propriedades e
outros confortos por parte do indivíduo.

Afetivamente, Śukra na dez pode apontar para uma união com mulheres que detém status e
que são focadas na carreira. Como tudo que ocupa a dez prospera, se outros elementos se
mantiverem positivos, então o indivíduo viverá um casamento feliz, duradouro e próspero.

Em más condições, Śukra na dez traz obstáculos a carreira, problemas com o público
feminino, escândalos afetivos ou sexuais e má reputação.

oṁ tat Sat

MALAVYA MAHĀPURUṢA YOGA

Vênus em um ângulo (1, 4, 7 ou 10) em touro, libra ou peixes constitui malavya mahāpuruṣa
yoga, onde malavya significa guirlanda, um símbolo de beleza e que é usado na cultura da
Índia para honrar convidados e pessoas destacadas. Além disso, os casais na tradição hindu
usam guirlandas na cerimônia do casamento, o que relaciona Vênus e sua simbologia.

Nos textos de jyotiṣa é dito que o indivíduo que nasce sob malavya mahāpuruṣa será muito
rico, abençoado com esposa e filhos, desfrutará de todos os prazeres da vida, possuirá bons
veículos, se tornará renomado e instruído, meritório, apegado as mulheres, poderoso e
versado no significado das escrituras sagradas. Prosperidade, poder, liberalidade, sentidos
imperturbáveis e a habilidade na aplicação dos três poderes reais (energia, capacidade e
conselhos) também são destacadas pelos autores clássicos como notáveis em tais indivíduos.

Os traços físicos incluem lábios finos e belos, membros fortes, gestos, estrutura física e olhos
afeminados, cintura delgada, um corpo proporcional, belo e fragrante, compleição
avermelhada, estrutura mediana, dentes brancos e belos, a voz majestosa como a de um
elefante, braços longos que se estendem até os joelhos, um olhar penetrante e uma
longevidade média de 70 anos.

Śani na sete" / Saturno na casa 7

Com Śani na sete, o indivíduo se casa com alguém mais velho, que é doente, tolo, mal
comportado, questionável, impuro ou que já se divorciou uma ou mais vezes. Sua vida
afetiva é marcada por dificuldades, distanciamento emocional, porém, em virtude do
acentuado senso de compromisso comum a tais indivíduos, tendem a viver relacionamentos
longos, cheios de cobranças e responsabilidades, mas enfadonhos e com significativas
chances de divórcio ou mesmo viuvez. Por vezes nem sequer se casam, embora dificilmente
não venham a viver uma série de relações, inclusive ilícitas, o que é mais comum quando
Śukra (Vên) ou os maléficos influenciam Śani, acentuando à sujeição aos prazeres da carne.
Inclusive, Varāhamihira chega a dizer que o indivíduo com Śani na sete sofrerá humilhações
nas mãos do sexo oposto, enquanto Bhṛgu afirma que esse viverá relações com prostitutas.

Uma vez que o lagna recebe a influência de Śani, o qual também olha para a quatro, o
indivíduo será inquieto e estará sempre em movimento, tendendo a vagar de um lado a outro
sem uma direção clara. Além disso, não raro se tratam de pessoas amarguradas, apreensivas,
cruéis, ariscas, críticas, dadas a culpar os outros, ansiosas, desconfiadas, de caráter
questionável e que além de olharem as relações humanas com pessimismo, precisam de um
grande grau de liberdade, sendo inclusive afeitos à viagens por montanhas, florestas ou que
lhe tragam qualquer tipo de contato com a natureza. Também trazem consigo impressões
familiares negativas, de reprovação, rigor, etc., em função dos olhares de Śani à quatro e
nove.

Em termos de saúde, esse posicionamento também não é positivo, o que não se aplica, nesse
caso, a quando Śani ocupa capricórnio, aquário ou libra, o que gera ṣaṣa mahāpuruṣa yoga.
Por sinal, a força de Śani pode contribuir para relações ainda mais duradouras, mas não sem
traições ou outras dificuldades. Ainda mais, financeiramente esse posicionamento também
pode vir a representar benefícios advindos do prejuízo alheio, caso contrário, com Śani fraco,
as condições financeiras serão insignificantes ou comuns.

 É preferível ter Śani forte ou fraco?

Descrição clássica para Śani fraco: Varahāmihira diz que o indivíduo nascido com essa
configuração será tolo, errante, enganador e desprovido de amigos. Kalyāna completa que
ele será miserável, devido a vícios e sujeição a trabalho árduo, será hostil com seus parentes,
culpável, glutão, reprovado, pobre, de uma má aparência, um temperamento difícil,
invejoso e inclinado a atos pecaminosos. Harji concorda em muitos pontos e ainda adiciona
que o indivíduo será oposto pela sociedade e só terá credibilidade e autoridade entre pessoas
baixas, vis. Ou seja, os clássicos não atribuem bons resultados a Śani enfraquecido.

Agora vejamos o que eles dizem sobre Śani em libra, capricórnio e aquário, onde o mesmo
ganha força. Varahāmihira diz que um Śani em libra fará o indivíduo reconhecido, abastado
e chefe de um vilarejo, cidade ou armada. Kalyāna adiciona que ele será um orador
agradável, obterá honrarias e riqueza no estrangeiro, será um erudito, gozará da posição de
sênior em seu grupo, mas se envolverá com mulheres corrompidas, prostitutas e dançarinas.
Harji confirma que o indivíduo com Śani em libra goza de poder e autoridade, mas é lascivo,
afinal, trata-se de um maléfico em um signo de Śukra.

Quando Śani ocupa capricórnio, basicamente os mesmos resultados se dão, mas em menor
intensidade. Além disso, Varahāmihira diz que o indivíduo será imundo e usurpará riqueza,
esposa e propriedade alheia. Kalyāna não concorda quanto a ser imundo, ele diz que o
indivíduo terá asseado, polido, honrável e muito hábil.

Śani em aquário leva o indivíduo a se beneficiar também de propriedade e esposa alheia,


poder e autoridade, mas traz vícios, envolvimento com pessoas vis e traiçoeiras, torna o
indivíduo mentiroso, de uma natureza cruel e avessa as tradições, isso de acordo com
Kalyāna, o que é confirmado também por outras autoridades, mas sem o mesmo
detalhamento. Logo, em geral podemos ver que Śani forte confere poder, riqueza e outros
benefícios, mas não necessariamente denotará um bom caráter, visto ser tamas (obscuro) e
krūra (cruel). Também é comum Śani forte fazer o indivíduo se beneficiar do que pertence
aos outros, isso é mencionado inclusive no caso de ṣaṣa mahāpuruṣa yoga (Śani digno em
kendra).
Qual a conclusão, portanto? Śani forte é melhor do que fraco, mas ele não necessariamente
denotará um bom caráter. P. e., Charles Manson nasceu com Śani na dez em capricórnio e
ele era um criminoso. Por outro lado, Śrīla Bhaktisiddhānta Sarasvatī Ṭhākura, Śrīla
Narottama Dāsa Ṭhākura e outros sādhus também nasceram com Śani em capricórnio,
ocupando um kendra, o que revela o aspecto mais austero e desprendido de Śani.

Quanto a Śani em dusthānas, mas fraco, isso não é bom, de forma alguma. Grahas maléficos
em dusthānas não são bons, mas fracos só pioram os resultados. Śani deve deter força em
dusthāna para que o indivíduo seja triunfante sobre as adversidades ou se beneficie de
alguma forma. Quando ele detém força na seis, subjuga os inimigos, confere um corpo forte,
faz o indivíduo trabalhador, embora também o torne arrogante, glutão e briguento. Na oito,
prolonga a vida e faz o indivíduo resiliente, embora controverso e cruel. Na doze o indivíduo
pode ser beneficiado em países estrangeiros, mas se Śani for o senhor da doze, então isso
também gerará pesadas despesas e perdas.

OS TRÊS CICLOS DE SATURNO

O ciclo de Saturno dura 29.5 anos e fala sobre a consolidação de nossos deveres.
Geralmente, vivemos dois ou três desses ciclos, o primeiro por volta dos 29.5 anos, o
segundo aos 59 e o terceiro aos 88.5 anos de idade. Cada um desses ciclos marca a entrada
em uma nova fase de vida. Quando encerramos o primeiro ciclo, entramos definitivamente
para a vida adulta. Vivenciamos a necessidade de contribuir de alguma forma com a
sociedade a partir dos recursos e talentos que desenvolvemos a partir do primeiro retorno de
Saturno. Desejamos afirmar nossa individualidade, manifestar um destino singular diante do
mundo e contribuir com algo de valor, seja constituindo uma família, desenvolvendo-se na
carreira ou por servir a uma causa social, espiritual, etc.

Aos 29.5 percebemos que já não somos mais jovens, a maturidade nos alcançou e nossa
percepção do tempo passa a ser outra. Há uma necessidade maior de assumir compromissos
e construir algo sólido. No caso, podemos analisar se o desenvolvimento do indivíduo até os
seus 29.5 anos foi positivo e construtivo notando que mahādaśās (períodos) ele vivenciou. O
mesmo pode ser feito em relação ao segundo ciclo e terceiro ciclo. Dessa forma saberemos
dizer se o indivíduo consegue de fato construir algo nessa segunda fase da vida. Há
inclusive, certos eventos característicos dessa fase a serem notados: casamento, filhos,
conquistas acadêmicas e profissionais, etc. Em geral, essa é a fase em que o indivíduo
valoriza mais artha e kāma, o desenvolvimento econômico e a satisfação de seus desejos, o
que normalmente o impele a vida familiar, ao passo que no ciclo anterior, o foco era no
desenvolvimento pessoal, incluindo estudos, a definição profissional e espiritual, por
exemplo, pois trata-se da fase em que dharma, a busca por propósito e educação é mais
acentuada.

O ciclo final, dos 59 aos 88.5 anos de idade demarca o ingresso definitivo na terceira idade.
O indivíduo já não tem mais o mesmo vigor, sua energia começa a declinar e ele tende a se
recolher mais nessa fase. Os antigos viam essa como a fase da sabedoria e da filosofia, onde
as inclinações maiores passam a ser espirituais, visto que não só Saturno retorna a sua
posição natal, mas também Júpiter realiza o seu retorno. Nessa fase o indivíduo percebe que
já plantou a sua semente na sociedade e agora, dos 59 em diante, ele verá se ela de fato foi
bem aceita pela nova geração, o que de certa forma o imortalizará. Na cultura védica, essa é
a fase onde a busca por mokṣa (a libertação última) se acentua. Existe uma necessidade
natural de desprender-se do corpo, da família e de todos os laços mundanos, visto que a
morte está se aproximando do indivíduo.

ṢAṢA MAHĀPURUṢA YOGA

Quando Saturno se configura em um ângulo (1, 4, 7 ou 10) do mapa em libra, capricórnio ou


aquário, ṣaṣa mahāpuruṣa yoga se forma. A tradução para ṣaṣa é coelho, o que alude a
natureza arredia dos indivíduos que nascem sob esse yoga, os quais baseiam-se sempre no
medo para tomar suas decisões, além de serem muito ágeis e viverem em constante
movimento.

Os astrólogos do passado definiram o ṣaṣa mahāpuruṣa como alguém valente, sábio, astuto,
aclamado por todos, forte, vivaz, bravio, caridoso, muito inteligente, famoso, viril, feliz, um
líder nato que ganhará poder em diferentes lugares e alguém hábil na execução de suas
tarefas.

Uma vez que Saturno relaciona-se ao elemento ar, o indivíduo de ṣaṣa aprecia viajar -
especialmente por locais montanhosos e florestas -, além de ter um espírito livre, enganador
e inconstante. Também é inclinado a lidar com metais, possui bons servos, é cruel por
natureza, devotado a sua mãe, conhece as fraquezas de seus inimigos, é dado a culpar outros,
aprecia o sexo oposto, podendo se envolver com mulher e riqueza alheia. Parāśara também
acrescenta que o elemento ar forte em um mapa faz indivíduos irados, além de predispor a
reumatismos, assim como a tristezas e agonias, o que é típico de vata doṣa.

Das características físicas destacam-se os dentes e face pequena, o passo rápido, corpo alto e
magro, quadril fraco, cintura delgada, belas coxas, olhos coléricos e semelhantes a folhas de
lótus, dentes protuberantes, uma longevidade média de 70 anos e sinais de guirlanda, vīṇā,
mṛdanga e armas nas mãos e pés.

GRUPO DE ESTUDO

Nosso primeiro Esbbath é o da lua crescente. Vocês tem de hoje até dia 07/04 (terça-feira)
para preparar o nosso feitiço de lua crescente:

 Alecrim
 Louro
 Papel
 Caneta
 Caldeirão (ou alguma panela que você possa colocar fogo)
No papel escreva palavras que você deseja que cresça na sua vida, seja específico no que
deseja. Enquanto escreve, mentalize tudo se realizando e evoluindo, e crescendo. E então
queime o papel junto do alecrim e do louro, e enquanto a chama estiver acesa, diga palavras
chamando o poder da lua crescente, ou da deusa lunar de face mãe que você preferir para
atender seu desejo e ouvi-los. Recite palavras do seu coração, e sinta-se a vontade de
compartilhar com o grupo sua experiência, e quem não quiser, apenas diga "já está feito"
quando comemorar seu esbbath.

Anatta

Anatta (em páli. Lê-se /anat-tá/.) ou anatman (em sânscrito) é um dos conceitos básicos da


doutrina budista. Significa, literalmente, "não eu". Diz respeito à inexistência de um "eu"
permanente e imutável nos elementos que compõe o universo, ou seja, descreve a
insubstancialidade de todos os fenômenos do universo.

De acordo com o budismo, todas as coisas componentes ou condicionadas são


impermanentes e estão em constante "estado de fluxo". Segue-se, daí, a ideia de "não eu"
(anatta), que nega a existência de uma essência pessoal imutável e independente - em
oposição à doutrina hinduísta de atman.

Os budistas afirmam que a noção de um "eu" permanente é uma das principais causas do
sofrimento humano (ver Dukkha) e que, compreendendo a noção de anatta ou não eu,
podemos ir além de nossos desejos e sofrimentos egoístas. Na linguagem cotidiana, fala-se
em "alma", "eu" ou "self". Nos meios budistas, porém, existe o entendimento de que nós
somos interdependentes e mutáveis, em vez de personalidades independentes e imutáveis.
Dessa maneira, para o budista, não há alma, espírito ou qualquer "eu" intrínseco ao Ser que
migra de um corpo a outro após o evento morte.

Segundo a concepção budista, na morte, corpo e mente se desintegram, mas, se a mente


desfeita contém quaisquer resíduos cármicos (caso de não haver se iluminado), ela causa
uma continuidade de consciência que reverbera em uma mente nascente de outro ser.
Portanto, o ensinamento budista é que seres renascidos não são completamente distintos nem
completamente iguais a seus antecessores.

Essa noção contrasta com o conceito hinduísta de atman, que seria o ser que reencarna,
representando a mais elevada centelha divina em cada ser humano. O pensamento budista
nega essa ideia. Tanto o budismo quanto o hinduísmo concluem que há continuidade entre
vidas. No entanto, suas doutrinas sobre o que continua de uma vida para outra divergem: no
hinduísmo, há um "eu" transcendente (atman); no outro, há apenas tendências e processos
mentais que renascem.

O poder da lua cheia


Esta fase corresponde à plenitude de todas as coisas. A semente germinada cresceu e chegou
ao seu ponto máximo de poder. A Lua Cheia está intimamente relacionada à Mãe e a
transformação das emoções. É uma fase que pode ser usada para a realização profissional e
amorosa, assim como para atingir alegria, saúde, sucesso e prosperidade.

É a Lua dos sonhos, dos Esbats, do romance e das fortes emoções, essa é a Lua Cheia! Ela
tem essas descrições, pois é exatamente isso que nos traz: amor, paixões, prosperidade,
beleza, tudo de forma plena! A Lua Cheia atiça nossos sonhos, nossa intuição, nossa vontade
de crescer, de nos tornarmos grandes e podermos fazer tudo!

Recomenda-se- feitiços e rituais para trazer sonhos à realidade! A magia costuma ser muito
forte nesse sentido. Amor, prosperidade e sonhos de todo tipo acontecem! A Lua Cheia atrai
crescimento, força total, sensibilidade à flor da pele, prazer e intuição.

Lua Rosa

É a lua cheia que contém uma energia especial para realizar desejos, projetos ou aspirações,
segundo a Antiga Tradição.

A “ Lua Rosa dos Desejos ” ou “ Lua dos Pedidos “ é o plenilúnio mais próximo dos quatro
grandes sabbats celtas. Nesta data comemora-se o sabbat de Lammas, no Hemisferio Norte e
Imbolc, para nós que estamos no Hemisferio Sul. Portanto a próxima lua cheia que
acontecerá será uma “ lua rosa dos desejos “.

Nesta época acredita-se que há um aumento do poder magnético e espiritual nos períodos de
mudanças telúricas e cósmicas, que acontecem nos sabbats.

Não vou recomendar a vocês nenhum ritual, feitiço ou banho pro dia de hoje, onde iniciamos
a lua cheia com a energia da lua rosa. Mas como eu disse, iremos comemorar os esbbaths,
então de hoje (07/04) até dia 14/04, vocês irão CRIAR seu próprio feitiço de lua cheia, com
base nas informações acima.

O feitiço deverá ser compartilhado com os demais do grupo após ser criado, e realizado
nesse esbbath de lua cheia pelo criador dele.

- Caso algum aluno não possa realizar o feitiço, pode apenas criá-lo e enviar.

- Caso algum aluno se sentir desconfortável em compartilhar com o grupo, pode mandar no
privado do professor Daniel, ou no meu.

- Caso algum aluno não possa fazer a atividade de modo algum deverá se justificar a algum
dos professores
- Caso algum aluno tenha dificuldade, peça ajuda dos professores sem medo. É para criar o
seu próprio feitiço para lua cheia, se pegar da internet saberemos.

- Caso mandar no privado seu feitiço, mande no grupo "já está feito"

Exercício do Feitiço

 Louro (Louro para chamar prosperidade, sucesso e conquistas. Para que a vitória seja alcançada e as
forças renovadas. Para que a gente não tema nenhuma batalha nem desista diante dos desafios. 👊🏼
Louro para nos dar aquela "injeção" de autoconfiança. Para abrir os caminhos da abundância e do
reconhecimento. Para que a gente não desvie do objetivo, não se perca na procrastinação e nem tenha
preguiça de trabalhar para fazer dar certo.)
 Cravo e canela (Cravo-da-Índia e Canela são duas ervas "curingas" na Bruxaria. ❤️Você
provavelmente as verá em feitiços e rituais referentes aos mais variados temas – como Amor,
Prosperidade, Saúde e Proteção, por exemplo. Isso acontece porque essas duas especiarias possuem
propriedades mágicas que podem ser aplicadas em praticamente todas as áreas.
O Cravo tem poder de renovação e proteção, e ajuda a limpar energias negativas impregnadas e eliminar
obstruções seja em qual área da vida for. 🔥 Já a Canela traz fogo, energia, dinamismo e vitalidade,
impulsionando a ação e os novos inícios prósperos, e sendo uma ótima erva para quem precisa de mais
segurança para tomar atitudes e tirar seus planos do papel.
Seja em banhos, chás ou defumações, as duas especiarias juntas formam uma ótima dupla para Magias
de desapego do passado. E qualquer uma delas unidas ao Mel, a Rosas ou a frutas vermelhas, fica
excelente para ampliar o nosso poder de atração no amor.
Ah, e você nunca precisa exagerar na dose delas... Uma colherzinha de Cravos e um pauzinho de Canela
já carregam muito poder! Em banhos, utilize-as com muito cuidado e em quantidades mínimas, pois
podem ser dermoagressivas)

Ideia: Feitiço de Prosperidade poderoso e com ingredientes fáceis de encontrar?! Essa é uma Magia especial
para quem está desejando bom fluxo financeiro e abundância. Ótima para ser feita durante a Lua Crescente, que
chegou hoje no céu!

Pegue uma ou mais velas amarelas (caso não tenha, use brancas mesmo) e escreva nela, utilizando um objeto
pontiagudo, onde você deseja essa prosperidade (por exemplo, "novo emprego" ou para realizar uma "viagem
para Europa"). Pegue uma vela para cada objetivo, mas lembre-se que quanto menos melhor, pois você
concentra mais energia em uma única meta. 🎯 Caso você simplesmente queira mais prosperidade na vida como
um todo, escreva "Prosperidade". 😊

Passe Azeite de Oliva ao redor da(s) vela(s) (outra opção é usar Óleo Essencial de Manjericão ou de Alecrim). Em
seguida, polvilhe Canela em pó na(s) vela(s). Coloque-a(s) em um prato da sua casa (algum que você utilize para
se alimentar no dia a dia mesmo) e acenda a chama. Encha o prato de folhas de Louro e moedas. Caso você
tenha Cristais amarelos, dourados, alaranjados e/ou vermelhos, coloque-os também.

Faça um encantamento ou oração de Prosperidade (pode ser uma pronta ou uma criação intuitiva sua).

Deixe a(s) vela(s) queimar(em) até o final, mas deixe as ervas e objetos no altar emanando energia no seu
ambiente quanto mais tempo sentir que precisa. Ao final, você pode recolhê-los para utilizar normalmente...
Estarão todos bem energizados! Minha dica é que você utilize o Louro para fazer um banho de Prosperidade
depois (tem dica para esse banho no meu destaque
MEU FEITIÇO: Em um recipiente coloquei folhas de louro (chamar prosperidade, sucesso e
conquista), moedas, canela (fogo, energia, dinamismo e vitalidade) e ascendi uma vela laranja. Fiz
uma meditação para a lua cheia e falei os meus desejos de proteção e prosperidade. Com os 4
elementos representados. Devolvi a natureza depois a água e o louro.

DEUSES

ODIM

Na mitologia nórdica, Odin significa deus ou chefe. É o chefe


supremo do reino de Asgard, onde que habitam os deuses nórdicos. Odin é considerado o
deus da sabedoria, da magia, da poesia e da guerra. É protetor dos mortos em batalha e dos
magos. Odin conhece os mistérios das runas e de outras magias.

O nome Odin na língua nórdica antiga tem o significado de "furioso", "louco" e "violento"
mas, por outro lado, possui a conotação positiva de "sabedoria", "sensibilidade" e "alma".
Por isso, as atribuições ambíguas do seu papel de deus da guerra e deus da poesia.

Odin é pai de muitos filhos, por isso um de seus nomes "Pai de todos". A principal arma de
combate de Odin é uma poderosa lança denominada Gungnir, que lançava montado em seu
lendário cavalo de 8 patas chamado Sleipnir. Ele também era protegido por dois corvos
chamados Hugin e Mugin, que após percorrerem o mundo, pousavam sobre os seus ombros
para contar tudo que haviam presenciado.

Na batalha do fim do mundo denominada Ragnarök, Odin guiará os deuses e homens que
irão combater contra as forças do mal. Mas neste combate, o deus Odin será morto pelo lobo
Fenrir.

A VIDA DE ODIN

Odin era filho de Bor e Bestla (gigante), mas não há muitas informações sobre seus pais.
Tinha mais dois irmãos, Vé e Vili, que presentearam a humanidade com dons como a fala,
emoções, entre outros.

No entanto, para adquirir sabedoria, Odin teve que oferecer um dos olhos a Mimir, o
guardião. Assim ele pôde beber o líquido do poço mágico de Mimir e obter o conhecimento.
Como Odin tem o poder de ver tudo o que se passa nos noves mundos, ele ficou com inveja
do conhecimento contido na árvore Yggdrasill. Assim feriu-se a si mesmo com uma lança e
ficou pendurado por nove dias nos galhos desta árvore.

Depois do nono dia, ele entendeu o segredo das runas que lhe deu várias habilidades como:

Curar;
Libertar-se de qualquer dificuldade;
Desviar setas que estejam dirigidas a ele;
Acalmar ventos, ondas e tempestades;
Fazer um guerreiro ser invencível;
Assumir qualquer aparência: velho, jovem, adulto;

CURIOSIDADES

Odin é o senhor em Asgard e vive no palácio Valaskjálf, numa torre alta, onde está o seu
trono mágico, chamado de Hlidskialf. Dali, ele pode contemplar os nove mundos.

Odin não precisa comer e apenas bebe vinho e hidromel, um licor especial. Todos os
alimentos que são postos em seu prato ele dá para seus lobos.

Seu símbolo é a cruz solar e sua festa principal era o Solstício de Inverno. Para conseguir o
favor de Odin eram sacrificados animais, normalmente machos e seres humanos.

Os antigos povos tinham o costume de dedicar um dia da semana a cada deus e seu nome
germânico, Wotan, acabou por entrar na língua inglesa como “Wednesday” (quarta-feira).

Ele possui 5 animais:

Cavalo: cavalga um veloz cavalo de oito patas, Sleipnir, considerado o mais belo de todos os
cavalos.

Corvos: está sempre acompanhado de dois corvos, Hugin e Munin, que passam o dia voando
pelo mundo e à tarde vêm sentar-se e contam para o deus tudo o que viram em suas
andanças.

Lobos: Geri e Freki são os dois lobos que o acompanham para onde quer que ele vá. Nos
campos de batalha, os animais aproveitam para alimentar-se dos cadáveres.

EXTRAS

O deus Odin e sua família continuam inspirando filmes como a trilogia em torno ao
personagem Thor, de Kenneth Branagh, de 2011.

O personagem Gandalf, da série "O Senhor dos Anéis" teria sido inspirado em Odin.

A empresa Samsung batizou um dos seus software de "Odin".


Brighit nos diz que uma vida sem o calor de sua chama de
inspiração,é totalmente insípida.Abra seu coração e permita que a inspiração seja o alimento
de sua alma,para que vc possa se tornar mas segura e energética.

A Deusa Brighit
Brighit deusa do fogo,da fertilidade,e do Poder feminino,da cura,da Medicina,da
agricultura,da Inspiração,da adivinhação e da feitiçaria.
Essa Deusa é representada por três belas mulheres usando manto.A poetisa,a médica e a
Ferreira.
sua história mantém semelhanças com a de outros Deuses
Tendo como animal a vaca ela se assemelha a Isis,já em suas cores branco,verde e vermelho
são as mesmas de kali,e o seu aspecto inteligente Guerreiro é muito similar ao de Atena e
freyja.
Brighit era ainda uma grande Guerreira que afugentava as tropas de Inimigos de qualquer
exército.sendo invocada, frequentemente Aparecia de maneira feroz imensa dava grito de
raiva.Os celtas antes da Batalha lançavam gritos selvagem como forma de amedrontar os
inimigos.
Algumas vezes identificada como Danann (deusa principal mãe dos Deuses da tradição
Celta),é considerada como a mãe de todas as coisas.
Brighit era uma poetisa e os poetas a adoravam.Era assim uma curadora e realizava
trabalhos de ferreiro,foi ela que deu o primeiro assobio para chamar-sem uns aos aos outros
no meio da noite.
A data de seu início de culto é desconhecida,mas acredita que foi há milênios atrás sendo
uma das deusas mais antigas contemporânea Inana,Isis,Ishtar,hera gaia e Freyja.
Ela é uma divindade relacionada a sacralidade feminina Por isso que nenhum homem é
permitido ultrapassar ao redor de seu Santuário.
Como Deusa soberana da terra,do fogo Celeste, e telurico das fontes ela é conhecida
como deusa das Artes(poesia,canto e tecelagem),Deusa da cura(mistérios das
ervas,Purificação e renovação pela água).
História sobre o nascimento
diz que num distante dia primaveril dois sóis despontaram no horizonte para iluminar o
mundo um deles era o velho astro-rei como sempre emergiu para o leste para iniciar sua
caminhada pelo céu até chegar no seu descanso no Oeste quanto o outro anunciava O
Nascimento de Uma Filha dos tuatha de danann. A casa onde nasceu ardeu em Chamas até
alcançar o céu, uma chama de brilho imperceptível nunca desfeita em pó competindo com
igualdade a luz do sol e vencendo as trevas à noite disseram que no no lugar dos cabelos
saiu um pilar de fogo que era como uma coroa de rubis e ali foi consagrada como a DEUSA
DO FOGO.
Animais sagrados
A cobra-criadora que era guardada em seu Santuário.
A vaca Sagrada- porque seu leite nutria crianças e adultos.
O lobo- Pois é um animal totem das ilhas britânicas.
Em seu aspecto Deusa da Morte,ela está associada ao abutre e outras aves de rapina.
Brígida a santa
Quando a Irlanda foi convertida ao cristianismo ela foi absorvida pela igreja e tornou-se
Santa Brígida. Segundo o cristianismo ela nasceu entre 439 e 452 e morreu entre 518 e 525
de Nossa era,sendo filha de uma escrava pagã e um druida se interessava apenas pela vida
religiosa. Freira e depois abadessa e criou uma comunidade com outras sete virgens que
cuidava de mulheres,pobres e doentes. Sendo representada como santa tem ainda seus
elementos reais e mitológicos,e foi através daquela igreja cristã céltica,que foi permitida de
maneira velada e adaptada adoração e reverência a GRANDE DEUSA BRIGHIT.
Nome: Breo saight (flecha de fogo)Brighit
Animais: Cordeiros,ovelhas,vacas leiteiras, abelhas,corujas,serpentes e todos os animais que
hibernam.
Cristais:ouro,bronze,Prata,cornalina,Ágata,cobre,Ametista e Jaspe.
Cores: branco,laranja,vermelho,Amarelo e Verde.
Símbolos: fogo,poesia,sino,flecha,lança, vaca,fontes de água e Poços.
Local:Irlanda
Atribuições: Deusa da Alquimia,da Medicina e dos fogos.
Filha de:Dagda.
Panteão:Celta.
Símbolo: Fogo, poesia, sino, flecha ou lança, vaca, fontes de água e poços.
Local: Irlanda
Lilith

“Por que devo deitar-me embaixo de ti? Por que devo abrir-me sob teu corpo? Por que ser
dominada por ti? Contudo, eu também fui feita de pó e por isso sou
tua igual”

Introdução:
No ano de 325 d.C foi realizado o I Concílio de Nicéia, presidido pelo imperador romano
Constantino. O Concílio teve como objetivo reunir bispos de todas as regiões onde em que
havia cristãos para discutir e definir temas fundamentais do Cristianismo, tais como a data da
Páscoa, e se Cristo era um ser criado (doutrina de Arius) ou não criado, e sim igual e eterno
como Deus Seu Pai (doutrina de Atanásio). Além de condenar, rejeitar e retirar da Bíblia os
chamados evangelhos apócrifos (ou gnósticos), aqueles que, segundo o Concílio foram
escritos sem a “inspiração Divina”por irem contra os dogmas estabelecidos pelos bispos.
Vários evangelhos originais daquela época, que deveriam estar na Bíblia, foram retirados.
Tais como o evangelho de Maria Madalena, Tomé, Judas, Jesus e Gênesis II. Foi decidido
que no Concílio de Nicéia que esses evangelhos deveriam ser destruídos, mas nem todos
foram. Em 1945, próximo à cidade de Nag Hammadi (Egito), 52 cópias de textos antigos,
chamados de evangelhos gnósticos, foram encontradas em 13 códices de papiro envoltos em
couro (livros escritos à mão). A igreja católica rapidamente tratou de considerá-los falsos,
mas apropriou-se deles, trancafiando-os nos cofres do Vaticano.
Em um desses evangelhos, está a história de Lilith, a primeira mulher de Adão – que veio
antes de Eva. A história conta que no início Deus criou Adão e Lilith, ambos do pó.
Entretanto, Lilith não aceitava a condição de ser submissa a Adão, até porque eram feitos da
mesma matéria.
Origem:
Lilith está representada em várias culturas, suas principais manifestaçoes estão ligadas
principalmente à mitologia hebraica, judaica e grega.

Mitologia Hebraica: A imagem mais conhecida que temos dela é a imagem que nos foi dada
pela cultura hebraica, uma vez que esse povo foi aprisionado e reduzido à servidão na
Babilônia, onde Lilith era cultuada, é bem provável que vissem Lilith como um símbolo de
algo negativo. Vemos assim a transformação de Lilith no modelo hebraico de demônio.
Assim surgiu as lendas vampíricas: Lilith tinha 100 filhos por dia, súcubus quando mulheres
e íncubus quando homens, ou simplesmente lilims.Eles se alimentavam da energia
desprendida no ato sexual e de sangue humano. Também podiam manipular os sonhos
humanos, seriam os geradores das poluções noturnas. Mas uma vez possuído por uma
súcubus, dificilmente um homem saía com vida. Também nas escrituras hebraicas (Talmud e
Midrash) ela é referida como uma espécie de demônio.
Mitologia grega: Lilith é associada com a Deusa grega Hécate, “A mulher escarlate”, uma
Deusa que guarda as portas do inferno montada em um enorme cão de três cabeças, Cérbero,
reino de Hades. Hécate, assim como Lilith, representa na cultura grega a vida noturna e a
rebeldia da mulher sobre o homem.
Mitologia judaica: Para os judeus, a história contada é a seguinte… Lilith, que era um ser
independente e arrogante, já vivia em desavença com o Homem e, num momento de
discussão e desentendimento, Lilith abandonou Adão e voou até as margens do mar
vermelho. Adão, angustiado, caiu em profundo sono e foi neste momento que Deus tirou de
suas costelas a matéria prima para fazer Eva, a verdadeira companheira de Adão…
Novamente o Homem ganhou para si uma esposa, esta feita por Deus. Dessa forma Adão
esqueceu Lilith, sua primeira mulher, para sempre, e agora Eva era o seu conforto, ela era
mais dócil, meiga, submissa, espirituosa, mulher ideal em todos os aspectos. Eles viviam
felizes no Paraíso até o dia em que Lilith voltou do seu exílio às margens do mar vermelho
onde havia co-habitado com dezenas de demônios pertencentes ao exército de Satã…
Eva, que passeava descontraída à beira de um lago, avistou Lilith, mulher alta, morena de
olhos verdes e cabelos pretos e longos, com um belo corpo, seios e ancas volumosas, que
despertaram em Eva uma curiosidade. Quem era aquela mulher felina, selvagem, que
perambulava pela floresta como se fosse a rainha de todos os animais? Lilith também avistou
Eva e ficou surpresa com sua beleza tão delicada… Lilith, demônio súcubo de corpo sensual
conversando com Eva, mulher ingênua e submissa, conseguiu convencê-la de provar o fruto
do pecado, aquele no qual Deus havia proibido. Era chamado de “o fruto da árvore da
ciência”. Eva, num momento de fraqueza e curiosidade, enganada por Lilith, provou o fruto e
convenceu Adão também a prová-lo. Então ambos, homem e mulher, caíram em maldição
pois o preço do pecado é a morte! Nascia aí a primeira vampira no seio do folclore judaico, e
deste dia em diante a humanidade futura que iria nascer de Adão e Eva estavam condenados
a sofrer os ataques de Lilith
Lilith no paganismo:
Com o ressurgimento das religiões pagãs, Lilith foi resgatada da categoria de demônio,
embora esse resgate tenha ficado circunscrito à determinadas tradições, como a Bruxaria e a
Wicca.

Nessas tradições, Lilith não é um demônio mas uma poderosa deusa primordial, que
representa o poder da mulher. Poder não sobre o outro ou sobre as coisas, mas sobre si
mesma – o poder de ser ela mesma, de saber fazer com que seu espaço e seu lugar sejam
respeitados, de se expressar e viver como seja mais apropriado para ela, sem se submeter à
condições abusivas ou mandatos culturais.

Lilith encontra-se amplamente retratada nas lendas e mitologias hebraicas, tendo sido na
antiguidade um dos mais temidos anjos negros.

Arquétipos:

“Toda a mitologia a respeito de Lilith é repleta de imagens de humilhação, diminuição, fuga


e desolação, sucedidas por uma profunda raiva e vingança, na pele da mulher sedutora e
assassina de crianças.” Em resumo, este é o arquétipo do mito Lilith.
1. humilhação e fuga: “A sensação de ser abandonada ao desenvolvimento psicológico é
comum na psicologia feminina. (...) Elas não tem excolha; sentem-se expulsas e obrigadas à
consciência.” “A desconexão é necessária à introjeção e integração de Lilith. (...) Lilith é tão
pouco integrada que muitas mulheres experimentam sua fuga como um período em que
sentem tão subjugadas que se vêem obrigadas a se afastar ou a fugir”
2. Depois da fuga, Lilith vai para a solidão, o deserto: “Na escuridão da Lua, ali no deserto,
distante das críticas e formas tradicionais, a mulher pode entrar em contato com a elementar
natureza feminina em seu íntimo, o que tende a ocasionar um processo natural de cura.”
3. No deserto ela grita: “o demônio que Guincha. (...) As mulheres descrevem essa
experiência no deserto como um período em que emitem seus sons e gritos animalescos e
sentem a raiva e a desolação.
4. Sexo: “Através de uma profunda experiência do seu eu físico e instintivo, a mulher
encontra conexão com a Grande Deusa, em seu original e coletivo aspecto orgiástico.” (uma
paciente, que “durante a gravidez, e ao amamentar seus dois gêmeos, ela recuperou seu
corpo feminino mais natural. Tornou-se então formosa e, fascinada pelos poderes sedutores
de Lilith, pôs-se a manifestar sua natureza feminina recém-descoberta de um modo
inconsciente e incontrolável” . Essa sexualidade pode assumir um caráter agressivo: “Vemos,
uma vez mais, quão facilmente as forças de motivação inconscientes podem conduzir uma
mulher para seu lado Lilith e quão autodestrutivo pode ser esse casamento com o diabo.”
5. A Rainha do deserto: “durante a permanência no deserto, um espírito de sedução dela
emergiu. Ela levantou queixas contra o atributo divino, o Fundamento do mundo”, sua
descendência de “energia mortal, asfixiante, sedutora e ardente (...). As filhas demoníacas de
Lilith e Ashmodai (ou Samael) eram o flagelo do deserto, na medida em que praticavam
feitiçaria, estrangulamento e seduções.” “O território de Lilith é o deserto abrasador e árido”.
6. Lilith, a sedutora: “Lilith deixa Samael, o marido de sua juventude, e desce à Terra. Ali,
fornica com homens que dormem sozinhos e faz com que, em seus sonhos, tenham impuras e
espontâneas poluções noturnas.” Ao descobrir sua potencialidade sexual e se tornar sedutora,
Lilith encontra o caminho que a levará de volta a unidade: “Lilith, como a forma sedutora e
transformadora do feminino, não é, em modo geral, vivenciada conscientemente pelas
mulheres antes de alcançarem a segunda metade de suas vidas. As mulhers jovens conhecem
o poder de sua sexualidade Lilith de uma forma até certo ponto inconsciente, por serem
objetos do desejo dos homens; contudo, mais frequentemente no ponto médio da vida, a
mulher é assolada por um poderoso desejo, por um homem como Adão, a outra metade
primordial de si mesma, o Sol de sua Lua”. “Esses relacionamentos da segunda metade da
vida são caracterizados por uma troca de amor plena, sexualmente viva e ativa.”
7. Lilith e as filhas de Eva: “A sensação de inteireza (...) resulta da integração consciente de
Lilith e Eva”. Eva, significa, aproximadamente, o “casamento tradicional”; Lilith, a
liberdade, ou necessidade de liberdade, sem Eros, sem filhos, “sempre com ciúmes de Eva
(...), que, por sua vez, se sente acorrentada à Terra pelos homens e pelos filhos, e reflete o
ciúmes de Lilith. (...) O ciclo de alternâncias entre os aspectos Lilith e Eva da psique
feminina é infindável.” “Lilith, a assassina de crianças, estrangula essas necessidades infantis
(necessidade infantil de ser amada e elogiada por um homem ou um pai). (...) Á medida que
tenta dar conta das necessidades de seus filhos, de seu trabalho e de si mesma, a mulher
pode, inesperadamente, sentir-se invadida pelo furor assassino de Lilith.” “Neste nível
intrapsíquico, a autodestrutiva cisão entre Eva, a nutridora de crianças, e Lilith, a assassina
de crianças, é observada naquelas mulheres que não atendem às suas próprias necessidades
corporais.”
8. Expulsa e Redimida: Lilith “não pode ser expulsa; pelo contrário, ela deve ser acolhida e
conhecida conscientemente” pelo Adão. “Tanto Lilith como Sheknina (de acordo com a
Cabala, tanto Lilith como Shekhina são aspectos do eu feminino) são formas do Eu feminino
essencialmente órfãs de mãe. Elas surgiram com o advento do patriarcado como a
encarnação dos aspectos negligenciados e rejeitados da Grande Deusa. Lilith é a parte do
feminino que é vivida como a bruxa, a proscrita e a sombra sedutoras.”
9.Resumo: “Lilith é aquela parte da Grande Deusa que foi rejeitada e expulsa no período
pós-bíblico. Ela representa as qualidades que Shekhina, sozinha não possui. A primeira
dessas qualidades é a consciência lunar, uma conexão com os ciclos crescente e minguante:
vida, morte e renscimento; e com a Deusa enquanto moça, mulher e velha. Lilith é a Jovem é
Naama, a moça e sedutora. Lilith a velha é a assassina de crianças, bruxa e raptora, enquanto
Lilith, em si mesma, é a ‘mãe da multidão misturada’, a Deusa da Vida e da Morte e a chama
da espada giratória.
“A segunda qualidade rejeitada da Deusa, representada por Lililth, é o corpo – instintividade
e sexualidade. No período patriarcal, a mulher é vista como receptáculo e mãe; sua
sexualidade limita-se ao proscrito enlace conjugal, ou é idealizada e espiritualizada na
Virgem e ‘Espaçosa como os Céus’. Lilith não se enquadra em nenhum desses dois casos.
Ela é prostituta e está ligada à Terra. Sua sexualidade pertence a si mesma e à Deusa.
“Em terceiro lugar, tanto Lilith como Shekhina representam a rejeitada qualidade da Deusa
do conhecimento profético interior e da experiência acima da lógica. Em virtude de Lilith
seguir as pegadas do rebanho, como a sombra mais escura do Eu, ela é diretamente sentida e
vivida no interior da própria pessoa, sem sofrer a mediação da palavra ou da lei. Lilith
conhece o nome mágico de Deus e ousa usá-lo em sua fuga de Adão. Lilith é um aspecto
mais jovens da Deusa e não precisa extorquir o poder da palavra dos Deuses paternos. Ela já
o tem.
“A qurta e última qualidade feminina que Lilith possui é aquela do Deus mãe e criadora,
além do deus pai e criador. (...) Ela é parte do Eu feminino com a qual a mulher moderna
precisa voltar a se relacionar, a fim de não ser mais uma proscrita espiritual.”

Correspondências:
Símbolos: Coruja, Serpente, Loba, Corvo Negro entre outros
Dia da Semana: Sexta – feira
Lua: Cheia, Negra
Cores: Vermelho, Preto, Rosa, Lilás, Dourado/Prateado
Números: 7, 13.
Palavras-Chaves: Liberdade, Prazer, Coragem, Luxúria e Não Submissão.
Incensos: Almíscar, Dama da Noite, Canela, Maçã.
Elementos Representativos que podem ser usados para honrar a esta divindade: arco, boline,
pena, maçã, uva, morango, amora (frutas vermelhas em geral), pedras como rubi, hematita e
ônix, rosas vermelha e cor-de-rosa, velas, adornos com símbolos, vinho entre outros.
Ervas e plantas: Canela, Aniz Estrelado, Pétalas de Rosa, Almíscar, Erva-Doce, Jasmim,
Lavanda e Patchouli.

Invocação:

Para primeiro contato, abra o círculo mágico e monte um altar com itens relacionados á ela.
Faça banimentos, invoque os guardiãs e atraia e energia Dela para seu altar, isso pode
ococrrer com masturbação, pois Lilith se ''alimenta'' de energia sexual.
Apenas sinta o prazer, sensações estranhas ou excesso de cansaço pós o ato é um dos sinais
de que a deusa esteve presente.

Lembre-se, Lilith é uma deusa negra, ou seja representa nossas sombras. Se não está
preparado para lidar com o mais profunda escuridão, para tratá-la, de seu ser, não A invoque.
[8:53 PM, 11/04/2020] +55 11 99176-4024: A
Deusa Isis foi uma das principais divindades do Egito Antigo que extrapolou as barreiras
desse império e chegou ao mundo greco-romano . Casou com seu próprio irmão Osíris com
quem teve um filho Hórus.
O outro irmão do casal Seth tinha muita inveja dos dois e por isso se torna inimigo dos dois .
Quando seu amado Osíris foi assassinado e desmembrado pelo seu irmão Set, que espalhou
seus pedaços por todo o Egito, Ísis procurou-os e os juntou novamente. Ela achou todos eles,
menos seu órgão sexual, que substitui por um membro de ouro. Através de magia e das artes
de cura, Osíris volta à vida. Em seguida, ela concebe seu filho SOLAR Hórus.
Os egípcios ainda mantêm um festival conhecido como a Noite da Lágrima. Tal festival tem
sido preservado pelos árabes como o festival junino de Lelat-al-Nuktah.
Ísis, deusa da lua, também é Mãe da Natureza. Ela nos diz que para este mundo continuar a
existir tudo que é criado um dia precisa ser destruído. Ísis determina que não deva haver
harmonia perpétua, com o bem sempre no ascendente. Ao contrário, deseja que sempre
exista o conflito entre os poderes do crescimento e da destruição. O processa da vida,
caminha sobre estes opostos. O que chamamos de "processo da vida", não é idêntico ao bem-
estar da forma na qual a vida está neste momento manifesta, mas pertence ao reino espiritual
no qual se baseia a manifestação material.
Ísis, tanto na forma da natureza, como na forma de Lua, tinha dois aspectos. Era criadora,
mãe, enfermeira de todos e também destruidora.
O nome Ísis significa "Antiga" e era também chamada de "Maat", a sabedoria antiga. Isto
corresponde à sabedoria das coisas como são e como foram, a capacidade inata inerente, de
seguir a natureza das coisas, tanto na forma presente como em seu desenvolvimento
inevitável, uma relação à outra.
Embora Isis fosse considerada como mãe universal ela era venerada como protetora das
mulheres em particular.

Esta deusa é também freqüentemente representada como uma deusa negra. Este fato está
diretamente associado ao período de luto de Ísis (morte de Osíris), quando ela vestia-se de
preto ou ela própria era preta.
As estátuas pretas de Ísis tinham também outro sentido. Plutarco declara que "suas estátuas
com chifres são representações da Lua Crescente, enquanto que as estátuas com roupa preta
significavam as ocultações e as obscuridades nas quais ela segue o Sol (Osíris), almejando
por ele. Consequentemente, invocam a Lua para casos de amor e Eudoxo diz que Ísis é quem
os decide".
Epítetos: Aset negra, Aset branca, Senhora das crianças, Deusa do amor.
Invoque Isis para feitiços de: Amor, beleza, proteção de gatos, atividade sexual, nascimentos,
sorte, encantamentos de objetos, prosperidade, transes, sabedoria, fertilidade, proteção,
divinações, busca espiritual por si mesmo.
Animais: Gato,
Aromas e Ervas: Rosa, Pimenta, Alecrim.
Cores: Vermelho, branco, preto, amarelo e dourado, laranja.
Face da Deusa: Mãe.
Cristais: Pedra da Lua, Pedra do sol, Hematita.
Dia da Semana: Sexta-feira.
Elemento: Fogo.
Estação do Ano: Primavera.
Símbolos: Cruz Ankh/Ansata, círculo solar, chifres.

Apolo
O Deus Apolo é um dos Deuses do panteão Grego. Filho de Zeus e Leto, irmão gêmeo de
Ártemis, ele é adorado como o Deus Sol, da música, da profecia, da cura, da poesia, da
harmonia, protetor dos refugiados e de estrangeiros e patrono das musas.
Apesar de ser considerado um Deus muito pacifista, ele não deixa de ser imponente,
influente e veemente, pelo contrário, ele possui todos esses atributos.
Apolo é representado como um jovem com cabelos loiros, claros como o Sol, por vezes
acompanhado por animais como o falcão, o corvo, o cervo e a serpente. Em suas
representações as vezes também porta uma lira, ou um arco e flecha, um ramo ou uma
palmeira, que são alguns dos símbolos dele.
O dia do ano consagrado a esse Deus é 22 de Janeiro, as cores associadas a ele são o
dourado, o amarelo e o laranja e seu dia da semana é o domingo.
Algumas formas simples de honrar esse Deus, no dia a dia são: ouvir/ cantar músicas, cuidar
da saúde, escrever poesias, tocar instrumentos, aprender Oráculos e fazer ofertas a ele com
folhas de louro, girassol, Jacinto e âmbar, por exemplo. Algumas das pedras associadas a ele
são a pedra do sol, âmbar, safira e citrino e metal mais associado a ele é o ouro.
Seu nascimento foi um tanto conturbado porque sua mãe estava fugindo da ira da esposa de
Zeus, Hera. Ao descobrir que Zeus havia engravidado outra mulher, a Deusa Hera proibiu
que ela tivesse os bebês em terra firme. Leto procurou desesperadamente um lugar para ter
seus filhos, mas parte nenhuma da Grécia a aceitou, até que ela chegou em Ortígia, uma ilha
flutuante. Nesse lugar, Leto sofreu com muitas dores durante muitos dias, até que a Deusa
Ilicia, Deusa do parto, foi auxilia-la.
Após o nascimento dos filhos, Zeus fixou a ilha e posteriormente a consagrou a Apolo, a
renomeando como Delos.
A lira se tornou um símbolo sagrado do Deus após ele ter ganhado o instrumento do irmão
Hermes. Isso sucedeu dessa forma porque Hermes havia roubado parte do rebanho de Apolo,
que logo notou a perda e confrontou a mãe de Hermes, Maia. Ela não acreditou, então Apolo
conversou com Zeus, pai de ambos Hermes e Apolo. Dessa forma, Zeus apaziguou a
situação ao ordenar que Hermes desse o instrumento para Apolo.
Em honra a Apolo, foram criados os jogos píticos, celebrados de 4 em 4 anos e contavam
com provas atléticas e não atléticas. Dentre as provas atléticas tinham as corridas de cavalo e
de carruagens, pentatlon, lutas, entre outras e dentre as provas não atléticas, tinha dança,
pintura, representações teatrais e hino dedicados ao Deus Apolo.
Duas curiosidades quanto ao símbolo do arco e flecha consagrado a ele são que a invenção
da arquearia é associada a Apolo em conjunto com sua irmã Ártemis e a morte súbita era um
acontecimento atribuído a ele, sendo explicada por ter acontecido por meio de um disparo de
uma das flechas de Apolo.
Devido a sua beleza e carisma, Apolo teve diversos relacionamentos, porém seus amores
costumavam terminar em tragédia. Um desses relacionamentos foi devido a uma rixa entre
Apolo e Eros. Uma vez Apolo ao avistar Eros treinando pontaria, zombou dele ao dizer que
Eros teria que treinar muito para chegar aos seus pés. Dessa forma, Eros acertou Apolo com
uma flecha de amor feita de ouro, fazendo-o se apaixonar por uma ninfa chamada de Dafne.
Ao mesmo tempo, atingiu Dafne com uma flecha de chumbo, para afastar o amor, fazendo-a
sentir repulsa pelo sentimento do amor e recusar todas as investidas de Apolo.
Apolo tentou de tudo para conquistar Dafne, porém ela fugiu e pediu ajuda a seu pai, o rio
Peneu, que a atendeu e a transformou em um loreiro. Dessa forma, Apolo declarou seu amor
eterno pela ninfa e passou a usar as folhas de louro em seu cabelo como uma homenagem.
Cernunnos
O Deus celta da antiga gália recebe este nome ( Deus de chifres) como forma de título, seu
nome original nunca foi encontrado pelos historiadores. Mesmo assim é evidente o culto a
ele antes das invasões do cristianismo na região celta, a divindade tem o maior número de
objetos arqueológicos entre todas as divindades o que prova que ele foi cultuado em toda
Europa.
Cernunnos é a divindade da vida, selvageria, caça, abundância, prosperidade comercial,
caminhos e a morte.
Cernunnos tem diversas faces como Green Man o deus da vegetação e caça celebrado no dia
23 de maio, o senhor da morte o deus da morte e dos caminhos cultuado no dia 4 de
novembro, sua face jovem que seria o filho da promessa e o próprio Cernunnos cultuado no
dia 12 de maio.
O planeta que o representa é Plutão, que influencia a terça-feira ajudando a enfrentar
obstáculos em geral mas dando foco aos ligados a espiritualidade.
Cada animal e o chocalho na imagem acima tem simbologia das características de Cernunnos
como o cachorro que representa a morte por exemplo.
Infelizmente não encontrei cores de velas associadas a ele porém acredito que a intuição na
hora da escolha além de um conhecimento estabelecido pelos estudos ajuda na escolha, um
incenso que ele já me pediu foi o de sandalo então acredito que ele gosta muito!

Deusa Ártemis
Deusa da lua e da caça, Ártemis recebe esse nome na mitologia grega e na mitologia romana
é chamada Diana. Irmã gêmea de Apolo. Deusa das parturientes por ajudar sua mãe no parto
de seu irmão.Protetora da natureza e dos animais. Ártemis se apresenta como uma jovem
usando uma túnica na altura do joelho e armada com seu arco e flecha acompanhada de
animais selvagens.

História de Ártemis

A mãe de Ártemis, Leto (filha de Titãs) depois de ter um romance com Zeus, foi perseguida
por Hera e assim em seu parto de gêmeos não pode ter o auxilio de Ilítia (deusa dos
partos). Assim quando Ártemis nasceu ela própria auxiliou sua mãe revelando sua habilidade
nessa área. Em seu encontro com Zeus ela lhe pede a castidade e virgindade eternas, um arco
e flecha, uma túnica na altura dos joelhos, um cortejo de ninfas, montanhas e florestas.
Nunca cedendo a potenciais amores e rejeitanto o casamento.

Deusa intocada ao cair da noite quando seu irmão desaparece ela representa a lua que
ilumina o escuro céu. Ela se representa por quem é e o que faz, sem a necessidade de se
ligar à outra pessoa.

Implacável, a deusa das montanhas e florestas, humilha e destrói os inimigos, as


colheitas e rebanhos, pode semear epidemias (punindo mortais que ofendiam à ela ou suas
ninfas) e eliminar com o mesmo rigor as ninfas que se deixam ser tocadas. Por outro lado,
Ártemis é fiel aos amigos e a quem lhe quer bem. Protetora das jovens e animais, da
agricultura e do pastoreio.

A origem do nome Ártemis é desconhecida, mas foram inúmeros os nomes dados à ela:
Diana, aquela que ilumina, reconhecida pelos romanos; Ilitía, deusa do parto; Letóide, filha
de Leto; Délia, quando se refere a ilha de Delos; Cíntia, no monte Cinto, na ilha de Delos;
Dictina, pelos romanos. Como Trívia, a deusa pode ser associada a Selene ou Febe, deusas
da lua, e a Hécate, deusa da noite.

Deusa protetora, mas também implacável com aqueles que ferem inocentes. Como Deusa
das parturientes ela auxiliava em partos difíceis ou quando as mulheres estavam em muito
sofrimento auxiliava em suas mortes.

Ártemis se apresenta em inúmeros mitos e lendas. Uma versão da lenda de Órion é essa:
Mesmo com seu voto de catisdade Ártemis se encantou com Órion (o gigante caçador filho
de Poseidon) por sua habilidade de caça. Em algumas fontes dizem que ela se apaixonou e
em outras teria uma grande amizade com ele. Com ciúmes de sua irmã Apolo criou um
escorpião para matá-lo. Órion então fugiu para o oceano mantendo apenas a cabeça fora das
águas e Apolo então com Ártemis em uma praia a desafiou a acertar com uma flecha uma
pedra bem distante no oceano. Ártemis em sua vaidade aceitou o desafio e prontamente
acertou a pedra. Era Órion que quando foi trazido até a praia pelas ondas encheu de
desespero Ártemis. Ela então pediu que ele fosse transformado em uma constelação, a
constelação de Órion e para não deixá-lo só colocou um de seus cães (Sirius) para lhe fazer
companhia.

Dia da semana: Segunda feira


Ervas:Artemísia, Absinto, salvia
Cores: azul, verde e branco.
Símbolo: arco e flechas, veado, lua crescente
Animais: Veado, urso
Habilidades: Utilizar arco e flecha com perfeição, transformar a sí e a outros em animais,
controlar a natureza, entre outros.

Planta artemísia - Planta guerreira e algumas tóxicas, abortiva, alucinógena. Não é indicada
para grávidas e nem crianças. Utilizada por doulas ou parteiras para o parto.Planta e Deusa
se encontram no expulsar, da guerra, do que não as deixam falar. Para mulheres guerreiras
que tem dificuldade de dizer não, não conseguem expulsar pessoas que te fazem mal de perto
a artemísia é uma boa planta para ajudar.

O templo de Ártemis em Éfeso foi uma das sete maravilhas do mundo antigo

Hoje Ártemis representa o arquétipo de mulher selvagem. Que tem coragem de olhar para
seu interior, para o seu lado escuro, independente e sempre se colocando em primeiro lugar.
Preserva sua liberdade. Sempre longe da domesticação. Natureza instintiva e intuitiva.
Necessidade de contato com a natureza. Mulheres que são autossuficiente.

(((A Deusa Ártemis foi uma das última Deusa a ser cultuada antes do cristianismo. Ela já
estava na sua fase Diana (Deusa Ártemis do mundo grego) para os romanos. Camponeses
ainda a adoravam. Ela foi uma das últimas a "cair" por isso, ainda longe das cidades. O
cristianismo foi tomando conta primeiro pelas grandes cidades e depois chegou aos campos.
Ainda conseguiram manter seus cultos por um tempo. O cristianismo precisava que sua
ideologia entrasse na cabeça desses camponeses pagãos. Então para confundir a cabeça a
cabeça dessas pessoas eles contaram a história de Herodíase que foi a mulher que pediu a
cabeça de São João Batista em uma bandeja de prata.Eles colocaram que a Deusa Diana seria
uma continuação/ancestral da Herodíase. Utilizaram essa mistura para demonizar a Deusa
Diana. Último lugar que ela apareceu foi na região da Península Ibérica (Portugal e Espanhal
principalmente). A artemísia vira erva de São joão. Uma planta ligada à uma Deusa
poderosa, vira erva de São joão em alguns lugares.)))
Morgan le Fay ( / m ɔr ɡ ən l ə f eɪ / , significando "Morgan a fada"), alternativamente
conhecido como Morgan [ n ] um , Morgain [ um / e ], MORG [ um ] NE , Morgant [ e ],
Morge [ i ] n e Morgue [ in ], entre outros nomes e grafias, é uma poderosa feiticeirana lenda
arturiana . As primeiras aparições de Morgan não elaboram seu caráter além de seu papel de
deusa, fada , bruxa ou feiticeira, geralmente benevolente e relacionada ao rei Arthur como
seu salvador e protetor mágico. Sua proeminência aumentou com o tempo, assim como sua
ambivalência moral, e em alguns textos há uma transformação evolutiva dela em antagonista
, particularmente como retratado em prosa cíclica como o Lancelot-Graal e o Ciclo Pós-
Vulgata . Um aspecto significativo em muitas das iterações medievais e posteriores de
Morgan é a dualidade imprevisível de sua natureza, com potencial para o bem e para o mal.

Sua personagem pode ter sido enraizada na mitologia galesa , bem como em outros mitos e
figuras históricas anteriores. O relato mais antigo, de Geoffrey of Monmouth, em Vita
Merlini , refere-se a Morgan em conjunto com a Ilha das Maçãs ( Avalon ), que é onde
Arthur foi carregado após ser fatalmente ferido na Batalha de Camlann . Lá, e nos primeiros
romances cavalheirescos de Chrétien de Troyes e outros, seu papel principal é o de um
grande curador. É Chrétien quem a estabelece como a irmã mais velha sobrenatural de
Arthur.

Nas versões em prosa francesa derivadas de Robert de Boron e nas obras baseadas nelas,
incluindo entre elas a influente Le Morte d'Arthur de Thomas Malory , ela geralmente é
estabelecida como a filha mais nova da mãe de Arthur, Igraine , e seu primeiro marido,
Gorlois . Arthur, filho de Igraine e Uther , é meio-irmão de Morgan; a rainha de Orkney é
uma das irmãs de Morgan e mãe de Mordred . Infelizmente, Morgan se casa com Urien, com
quem ela tem um filho, Yvain . Torna-se aprendiz de Merlin e adversária vingativa de alguns
cavaleiros daMesa Redonda , ao mesmo tempo em que abrigava um ódio especial pela
esposa de Arthur, Guinevere . Nesta tradição, ela também é sexualmente ativa e até
predatória, tendo inúmeros amantes que podem incluir Merlin e Accolon , com um amor não
correspondido por Lancelot . Em algumas variantes, incluindo a recontagem popular de
Malory, Morgan é o maior inimigo de Arthur, planejando usurpar seu trono, tornando-se
indiretamente um instrumento de sua morte; no entanto, ela finalmente se reconcilia com
Arthur, mantendo seu papel original de levá-lo em sua jornada final para Avalon.

Muitas outras obras medievais e renascentistas apresentam continuações de seu conto


evolucionário após Camlann, quando ela se torna a imortal rainha de Avalon nas histórias
arturianas e não arturianas, às vezes ao lado de Arthur. Depois de um período em grande
parte ausente da cultura moderna, o personagem de Morgan voltou a ganhar destaque nos
séculos 20 e 21, aparecendo em uma ampla variedade de papéis e retratos .
A mais antiga grafia do nome (encontrado em Geoffrey de Monmouth 's Vita Merlini , c
escrito. 1150) é Morgen , que é provavelmente derivado do galês antigo ou velho Breton
Morgen , que significa 'Sea-nascido'(de Common Brittonic * Mori- genā , cuja forma
masculina, * os mori-genos , sobreviveram no galês médio como Moryen ou Morien ; uma
forma cognata no irlandês antigo é Muirgen , o nome de uma santa cristã que muda de forma
e que estava associada ao mar). O nome não deve ser confundido com o não
relacionadoNome masculino galês moderno Morgan (soletrado Morcant no período galês
velho). Como seu epíteto "le Fay" (inventado no século XV por Thomas Malory do francês
anterior la fée , "a fada "; Malory também usaria a forma "le Fey" alternativamente com "le
Fay ") e algumas características indicam que a figura de Morgan parece ter sido um
remanescente de fêmeas sobrenaturais da mitologia celta , e seu nome principal poderia estar
ligado aos mitos de Morgens (também conhecidos como Mari-Morgans ou apenas Morgans).
), os espíritos da água das fadas galeses e bretões relacionados à lenda da princesa Dahut
(Ahes). Enquanto muitos trabalhos posteriores tornam Morgan especificamente humano, ela
retém seus poderes mágicos, e às vezes também seus atributos sobrenaturais, se não divinos.
De fato, ela é frequentemente referida como uma rainha das fadas ou uma deusa total ( dea ,
déesse , gotinne ) pelos autores.

A descrição de Geoffrey de Morgen e suas irmãs na Vita Merlini se assemelha à história das
nove sacerdotisas gaulesas da ilha de Sena (agora Ilha de Sein ) chamadas Gallisenae (ou
Gallizenae ), conforme descrito pelo geógrafo Pomponius Mela durante o primeiro século,
sugerindo fortemente que a descrição do mundo de Pomponius ( De situ orbis ) era uma das
principais fontes de Geoffrey. Mais inspiração para sua personagem provavelmente veio do
folclore galês e da literatura medieval irlandesa ehagiografia . Especulativamente, a partir de
Lucy Allen Paton, em 1904, Morgan foi conectada com a deusa irlandesa da mudança de
forma e multifacetada, conhecida como Morrígan ("Grande Rainha"). Os defensores disso
incluíram Roger Sherman Loomis , que duvidou da conexão com Muirgen. Possível
influência de elementos das feiticeiras ou deusas da mitologia grega clássica , como Circe e,
especialmente , Medéia, e outras mulheres mágicas da mitologia irlandesa , como a mãe do
herói Fráech, bem como a figura histórica contemporânea da imperatriz Matilda, também
foram sugeridas. Uma construção principalmente grega é uma teoria de origem relativamente
nova proposta por Carolyne Larrington.
DEUSA Héstia
essa é uma deusa grega do Lar e do fogo e da família ela é geralmente considerada um dos
12 Deuses que viviam no mnte olimpo é a mais velha dos Deuses irmãos
Representação
Hestia geralmente era retratada como uma mulher modesta usando um véu e segurando um
ramo Florido ela era uma deusa Gentil que não se envolvia com a política e as rivalidades
dos outros deuses do Olimpo
Poderes e habilidades
Héstia mantinha seguro fogo sagrado do Monte Olimpo, Casas dos gregos. o fogo era
importante porque era usado para cozinhar para manter a casa aquecida. Héstia
também ajudava a manter a paz nas famílias e ensinava as pessoas a construir suas casas
o nascimento de héstia

héstia foi o primeiro filho nascido dos governantes Cronos e Reia


quando o Cronos foi forçado a cuspir seus filhos por Zeus Héstia foi a última sair de certa
forma ela era filha mais jovem
os irmãos de Héstia incluíam os Olimpianos Zeus deméter era Hades e Poseidon junto
com seus irmãos héstia derrotou os titãs e se juntou a Zeus no monte Olimpo
Culto
embora Héstia não fosse proeminente nas histórias da mitologia grega era uma parte
importante da vida na Grécia antiga a primeira oferta de qualquer sacrifício era dado a
Héstia.
Curiosidades sobre Héstia
ela às vezes é incluída na lista dos 12 deuses do Olimpo quando ela não está incluída
Dionísio é incluído Héstia nunca se casou ou teve filhos. Zeus concedeu-lhe o direito de
permanecer uma eterna virgem ela era o oposto da deusa Afrodite tanto Apolo quanto
Poseidon queriam se casar com héstia. Héstia é a palavra grega para lareira
aspectos positivos do arquétipo
Amor ao lar e a terra, hospitalidade,integridade moral, transmissão de Cultura recebida,
desfrute da segurança e da felicidade pessoal, estabilidade, centralização, equilíbrio, senso de
foco de direção, altruísmo e calor emocional
A DEUSA virgem que não precisa do masculino para sua realização sabe ouvir não faz
julgamentos não se liga ao mundo externo nos faz olhar para dentro entra em contato com os
nossos valores com o que é realmente significativo com nosso lar interno a morada da alma
Héstia traduz o sentimento da ligação a necessidade do Elo espiritual comum está sempre
acesa protege os lares o Santuário da Família traz o calor humano fonte de calor sem
harmonia eles ficam diminuídos e perdidos
Simbolos
lareira, fogo, o círculo, umbigo
Cores
vermelho, laranja e branco
Aroma
Sálvia
Dia da semana
Quinta-feira
Celebração dia 15 de Janeiro
Oração a héstia
grande Héstia deusa do Fogo interior o fogo que habita em nossos corações chama a tua
presença a tua força e a tua paz para consagrar em todos nós o nosso sagrado lar interior
qual nos aquece que nos ilumina e nos transforma esteja presente na nossa centelha nos
abençoando e nos protegendo e nos transformando no caminho do amor da luz e da Verdade.

Qual é a Diferença entre Invocação e Evocação?

Poucas letras, muita diferença.

A chave para entender a diferença entre invocação e evocação está na etimologia. Os dois
vêm do latim vocare – chamar. Mas um recebe o prefixo in, enquanto o outro recebe e.

Portanto, a princípio, invocar significaria algo como “chamar para dentro”. E evocar,
“chamar para fora”. Mas vamos com calma.

Invocação

Se invocação é o ato de “chamar para dentro”, o que isso significa na prática?

Significa permitir que alguma coisa entre na consciência do magista. E praticamente


qualquer coisa pode ser invocada: deuses, arquétipos, conceitos, elementos, personagens
míticos – não há limites.
Assumindo Formas-Deus

A invocação é, portanto, outro nome para a clássica fórmula popularizada pela Golden Dawn
deassunção de formas-deus. A invocação ocorre quando o magista se investe de todos (ou
muitos dos) atributos daquilo que deseja invocar: aparência, personalidade, poderes, energia,
sensação.

Ao realizar uma invocação bem-feita, o invocador consegue enganar (quase) por completo a
mente consciente, deixando de lado o seu “eu”, e dando espaço para o invocado.

Para que serve a invocação

Vários objetivos podem ser alcançados através de invocação, desde a simples


experimentação até resultados práticos realmente complexos. Através de um processo de
autoanálise, o invocador percebe que carece de certas qualidades na salada que compõe seu
“eu”, e escolhe invocar algo que supra essa necessidade. Ou escolhe aquilo que irá invocar
com base no problema que tem para resolver.

Após uma invocação bem-sucedida, o magista pode simplesmente sentir e aproveitar o


momento, agregar novos traços à sua personalidade, buscar solucionar problemas
impossíveis de resolver por conta própria, interagir com terceiros na condição de “entidade”,
ou até mesmo realizar outros trabalhos mágicos na condição da inteligência invocada,
tirando deles um melhor aproveitamento.

Facilitando a invocação

Já que invocar é convencer a mente consciente de que se é algo diferente do “eu”, a melhor
forma de conseguir este efeito é cercar-se de coisas que confirmem esse “delírio forçado”.
Cheiros, cores, objetos, sons, músicas, metais, pedras, velas, e até a temperatura do ambiente
– tudo cuidadosamente pesquisado e preparado de antemão – costumam ser importantes
aliados no processo de invocação. Não é preciso pegar leve – quanto mais estímulos
externos, melhor.

Evocação

Evocação é praticamente o contrário da invocação. Enquanto invocar é chamar para dentro,


evocar é chamar para fora. Se na invocação uma ideia externa é convidada a penetrar a
mente do magista, na evocação um conceito que existe na mente do magista (mas não
necessariamente só nela!) é convidada a se manifestar externamente.
Evocação é a arte de lidar com seres ou entidades mágicos através de vários atos que criam-
nos ou contatam-nos e permitem que sejam conjurados ou comandados.

Sim, a evocação inclui uma série de práticas comuns na obra da magia, que incluem o
famigerado pacto com o demônio, familiares, espíritos, necromancia, goetia, elementais,
divindades, até a criação de servidores. Qualquer trabalho que tenha como finalidade a
manifestação externa de uma inteligência pode ser considerado evocação.

Para que serve evocação

Normalmente evoca-se com a intenção de conseguir algum favor – que pode ser retribuído
de várias maneiras. Esse favor pode vir na forma de uma alteração objetiva na realidade
consensual, ou ser mais sutil, como conseguir informações que não poderiam ser obtidas de
outra forma.

Portanto, brincadeira do copo ou do compasso, ouija, etc. – todas são formas de evocação.
Um espírito está sendo evocado e está manipulando a realidade objetiva para trazer um
conhecimento que está externo aos participantes da cerimônia (ou tão internalizado que os
participantes do ritual não fazem ideia de que sabem o que está sendo informado pela
entidade evocada).

Aquela sua tia que faz promessa para santo em troca de milagres? É evocação também.
Muita coisa é evocação, se você prestar atenção.

Esses são apenas os conceitos de invocação e evocação para que vocês saibam a diferença. O
texto apesar de bem escrito, coloca exemplos grandes de invocação e evocação, então não se
prendam a esses exemplos, nem sintam medo.

A Noite Escura da Alma

O período conhecido com a Noite Escura da Alma compreende um período de profunda


transformação interior que transforma alguém criado em uma sociedade e cultura patriarcais
em um Sacerdote ou Sacerdotisa da Deusa. A parte mais angustiante desta fase normalmente
antecede a iniciação, mas a transformação permanece atuando na vida da Sacerdotisa e
Sacerdote por toda a vida. A Noite Escura da Alma representa a destruição das certezas e
bases do postulante uma a uma, até que ele é deixado árido e vazio, pronto para se
reconstruir com o que ele quiser e não mais com o lixo que nos é forçado goela abaixo. Ela
pode ser dividida em nove grandes noites. Existem várias versões para as Grandes Noites,
essa é uma das que eu acho mais procedentes.
1 - A Noite Escura da Palavra

De repente o postulante descobre que muito do que lhe foi contato em termos de história e
religião é uma mentira. A Igreja, uma das instituições mais poderosas de nosso mundo é
também uma das mais terríveis, e pela primeira vez o postulante se vê diante disso. E se ele
não pode confiar na palavra de uma instituição como essa, em quem ele irá confiar?
Ao mesmo tempo o postulante começa a perceber o quanto suas palavras são importantes, o
quanto nos sabotamos pelo uso errado das palavras e o quanto uma simples palavra pode
magoar e destruir. O resultado é que o postulante começa a lutar para obter o controle sobre
suas palavras e pensamentos. Se você é aquilo que pensa, que tipo de realidade estamos
continuamente criando para nós?

2 - A Noite Escura do Coração

O Sofrimento não é uma força negativa e sim positiva e dinâmica. Seu objetivo é abrir
nossos olhos e corrigir nossos caminhos. Ele vem para nossa vida não porque estamos
destinados a sofrer, mas porque tem uma mensagem a entregar. Quando percorremos um
caminho errado, perseguimos um objetivo errado ou fazemos uma escolha erra, ou damos
voz a alguma imperfeição interior, nós sofremos. E neste sofrimento está um alerta de que é
hora de mudar. Se você percebe isso e responde positivamente e corrige seu corpo de ação, o
sofrimento vai embora. O propósito oculto do sofrimento, então, não é nos sujeitar a
qualquer tipo de angústia, mas nos melhorar em algum aspecto. Aqueles que se recusam a
ouvir a mensagem continuam a sofrer, talvez com mais intensidade ainda, até que o bom
senso prevaleça e eles se abram à mudança. Assim, uma vez que o sofrimento chegue á sua
vida, é preciso ouvir sua mensagem, o que deve ser melhorado ou descartado. Uma vez
identificada a causa, é necessário dar os passos no sentido de mudar a si mesmo. E assim, o
sofrimento torna-se não uma aflição, mas um farol guiando-nos na direção certa para nosso
futuro.
Freqüentemente procuramos amor em todos os lugares, menos onde deveríamos, que é em
nossos corações. E com mais freqüência do que deveríamos nos sujeitamos a
relacionamentos amorosos que não nos completam ou que nos fazem mais mal do que bem.
Temos tanto medo de que o amor nos ache inadequados e nos descarte para a solidão que
aceitamos relacionamentos que são apenas migalhas de amor. Mas, à medida em que
aprofundamos nossa conexão com nosso próprio coração descobrimos que esse tipo de
relacionamento não nos serve mais e ficamos cada vez mais exigentes ao oferecer nosso
coração a alguém pois nossos valores estão sofrendo uma profunda transformação.

3 - A Noite escura do Ego


Quando todas as suas imperfeições são expostas e você brilha sob a luz da ribalta, não
coberto de ouro e jóias, mas nu em pelo, para que todos possam ver quem você realmente é,
quando todas as máscaras são removidas.
Seu ego tem oito grandes inimigos, que você vai confrontar nesta noite escura. O primeiro
inimigo é a luxúria, a máscara que você finge não usar. O segundo inimigo é a preguiça, a
indolência, a inércia. O terceiro inimigo é o medo. O quarto é a dúvida. O quinto é a
hipocrisia. O sexto, a teimosia. O sétimo é a vaidade, o orgulho, o desejo por glórias,
honrarias e elogios. O oitavo é olhar de cima para as outras pessoas.
Muitas pessoas assumem um nome da arte espetacular esperando com isso varrer para
debaixo do tapete seus medos inseguranças. Como se, ao renunciar a seu nome de batismo e
passar a ser conhecido por um novo nome, você pudesse receber uma pasta vazia em sua
vida, para colocar nela o que você quiser e ser quem você quiser.
Nesta Noite Escura o postulante descobre que seu nome da arte vem com uma carga de
desafios por si só e mais, você não se livrou da carga de desafios que tinha antes.
Muitos não suportam a barra de se olhar verdadeiramente no espelho e desistem.
É também neste período que se tem os primeiros contatos reais com a sombra.

4- A Noite Escura do Corpo

Quando somos mais escravizados pelos padrões dominantes de beleza a ponto de não
perceber que se fossemos todos igualmente belos, o quão chato seria a existência. “Se o
prazer permanece, será que permanece prazer?”
A Noite Escura do Corpo traz de volta as incertezas e inseguranças da adolescência, o medo
de não ser belo o suficiente, de não ser magro o suficiente, de não ser alguma coisa o
suficiente.

5 - A Noite Escura da Anima

Se o postulante é uma mulher, ela é confrontada com as profundas feridas do patriarcado.


Desde as mutilações na própria sexualidade aos padrões de comportamento esperado pela
sociedade, a mulher que enfrenta esta noite escura se vê repassando vários conceitos
considerados normais pela sociedade, mas que não fazem mais parte do comportamento de
uma sacerdotisa. Desde cedo as mulheres são ensinadas a não confiar em outras mulheres e a
colocar seus relacionamentos com os homens acima de qualquer amizade com outra mulher.
“Serei sua amiga até que um homem se interponha entre nós, quando então passarei a ser sua
pior inimiga.”
As mulheres são de modo geral extremamente cruéis umas com as outras. E isso também é
parte da ferida do patriarcado.
Para um homem este é o momento de confrontar sua mulher interior, suas dores e seus
medos. É hora de confrontar o próprio emocional ferido.
6 - A Noite Escura do Animus

Para uma mulher é quando ela se encontra com seu homem interior e se percebe capaz da
mesma vilania daqueles que fizeram e fazem o patriarcado. Será por isso que o pior inimigo
de uma mulher é sempre outra mulher? E se a mulher exterior está ferida, o que dirá o
homem dentro dela?
Para um homem é a hora de enfrentar o papel que o patriarcado espera de um macho, e que
todos os homens devem seguir, quer queiram ou não.

7 – A Noite Escura do Espírito

É o processo de desconstrução total de quem você era ou achava que era. Estamos tirando
suas peles, uma a uma e deixando apenas a essência. Para saber se você foi ou não feito para
o sacerdócio.

“É sua vez agora.


Você esperou, foi paciente.
A hora chegou,
é hora de polirmos você,
transformaremos sua pérola interior
em uma casa de fogo.
Você é uma mina de ouro.
Você sabia disso?
Sabia o que havia escondido na poeira da terra?
É sua vez agora.
De ser entregue às chamas.
Vamos cremar suas impurezas.
E ver se o que sobra será capaz de voar.”

8 – A Noite Escura da Vontade

Representa a luta do postulante contra as forças do destino. Na Magia Rúnica, a runa branca,
a 25ª runa representa o poder do destino, as forças às quais estamos sujeitos quando não
temos coragem de assumir as rédeas de nosso destino, quando não temos coragem de
assumir a responsabilidade por nossas vidas e nossas escolhas. Mas ao chegar às portas da
iniciação o postulante começa a temer assumir essas rédeas, esse controle. Não será mais
fácil ficar onde está, levando sua vida ao sabor das marés de sorte ao ser redor? E se você
assumir o controle e fizer besteira? Você está realmente pronto para colocar sua vida nas
mãos da Deusa?
Na Magia Rúnica considera-se que apenas os não-iniciados devem usar a runa branca, pois
um iniciado, por ter feito seu juramento sagrado, não está mais sujeito às forças do destino.
9 – A Noite Escura da Mente

Gradualmente o postulante percebe que precisa desistir de seu intelecto, como desistiu de
confiar apenas em seus sentidos físicos, e aprender a viver de fé. Para alguém com uma
inclinação natural ao lado intelectual esse sacrifício é especialmente difícil. Parece significar
que devemos desistir do simples propósito de nossa existência. E somos deixados então
psicológica, afetiva e cognitivamente – sem lugar para ir. A não ser na direção da fé. A não
ser na direção do portal.
Se você sabia porque começou sua dedicação, vai descobrir que essas razões mudaram. Pode
ser que você nem saiba mais porque veio, nem porque continua. Todas as suas certezas
foram destruídas e você ainda não tem nada para colocar no lugar, tudo o que te resta é dar
um salto de fé.
Vamos dizer que nosso ponto de partida é onde esquecemos tudo o que pensamos saber e
suspendemos nosso julgamento, voltando a ser como quando éramos bebês e não tínhamos
aprendido a ter medo.

Naelyan Wyvern
Líder da Tradição Caminhos das Sombras

AULA EVOCAÇÃO: Para a atividade: honre a divindade escolhida em um ritual.

Como fazer isso?

Faça um pequeno altar para a divindade; coloque uma imagem que represente, incensos, vela
da cor da divindade, oferendas que agradem, coloque uma música para a divindade.

Abra o círculo mágico e convide a divindade a estar dentro do círculo. Chame por ela e então
dance, converse, medite. Tenha um momento com a divindade.

Ao fim, compartilhe com o grupo sua experiência com a divindade escolhida. Caso o aluno
não queira compartilhar o que aprendeu com a divindade por ser íntimo, apenas diga ao
grupo como se sentiu e qual procedimento foi feito para seu ritual.

PS: é completamente normal não sentir, ver ou ouvir nada. Isso não quer dizer que a
divindade não te ouviu, ela vai estar presente mesmo que você não perceba, então sinta-se
livre e faça o que sentir que deve ser feito.

PS²: jamais saia do círculo mágico após abri-lo, tenha certeza de que tudo que você precisa
estará dentro do círculo mágico.
Caso vocês não consigam formular as próprias palavras para evocar os elementos na hora de
abrir o círculo vou deixar aqui uma inspiração:

O ar ao círculo eu convido a formar, venha do leste a brisa fresca nesse ritmo me


acompanhar; fogo que queima ao norte, venha o círculo mágico formar, transformando em
boa a energia que ruim for; que do oeste venham as águas transparentes, trazendo sua cura e
sua calma para o círculo formar; duendes do sul, venham também ajudar, depois dos 4
elementos chamar, o círculo começa a formar; do vasto infinito o espírito eu chamo, o
círculo foi traçado, sem permissão, nada entra, nada sai. Que assim seja!

Depois de traçado o círculo mágico, convide a divindade a estar dentro dele, e faça seu rito.

A corda da bruxa !
Preferencialmente feita no sabbat de Samhain, a corda da bruxa lhe concebe ao longo do ano
três desejos.

Deve-se escolher três cores cada uma com a correspondência de um de seus três desejos:
Preto- banimento e proteção;
Branco- paz, cor coringa ;
Azul- sabedoria, despertar de dons ;
Rosa - amor verdadeiro, harmonia;
Vermelho- sexualidade, paixão;
Roxo - intuição, transmutação;
Amarelo- riquezas, prosperidade financeira;
Verde- saúde, cura ;
Laranja- alegria, felicidade;
Marrom- justiça, renascimento;

Basicamente é isso, quem quiser pode se aprofundar mais nas correspondências das cores,
que ,claro vão muito mais além.
Será concebido apenas três desejos , trata-se de um ritual poderoso feito dentro de um sabbat,
então selecione aquilo que realmente mora no seu coração, seja honesto com suas vontades.
Pode escolher apenas um ou dois desejos também, então usará duas , ou três cores repetidas
não há problema nisso contanto que não passe nunca de três ok ?!
O tamanho de cada corda deve ser medido conforme sua altura, do topo da cabeça aos pés. 💀
Pode usar qualquer coisa como barbante , fios de lã, linhas , tecidos , fitas , cordões, etc... use
sua criatividade e o que você dispõe no momento .
👉👻Você pode também adicionar alguns amuletos se quiser , pingentes , talismãs, etc... se
não quiser também não há problema algum , a corda vai funcionar da mesma forma.
Durante o ritual de Samhain, comece a trançar as cordas (Como trança de cabelo mesmo )
mentalizando seus desejos acontecendo.
Ao terminar agora você vai dar 9 nós intercalando nós ao meio ,em toda extensão da corda já
traçada, recitando o seguinte encantamento:
Pelo primeiro nó o feitiço começa
Pelo segundo a magia se torna real
Pelo terceiro assim será
Pelo quarto meu poder está guardado
Pelo quinto minha vontade irá dominar
Pelo sexto eu reforço o feitiço
Pelo sétimo o futuro acontecerá
Pelo oitavo minha vontade se fará
Pelo nono o que está feito é meu
Assim é assim eu o decreto !
🎃Feito isso , apresente a corda aos Deuses e consagre com a energia deles.
Pode pendurar a corda perto do altar, ou deixar ela em cima da mesa do altar mesmo , pode
guardar em um local seguro.
Quando a roda de Samhain girar novamente no próximo ano, queime a corda antiga e pode
fazer outra dano início em um novo ciclo em sua vida .

Um resumo de tudo que já aprendemos

Introdução ao paganismo

Aprendemos o que é o paganismo e o que significa ser pagão, (que vem da palavra em latim
paganus que significa "camponês" e que o paganismo é a junção de religiões politeístas), até
o surgimento do neopaganismo que chamamos de wicca (uma religião neopagã influenciada
por crenças pré-cristãs e práticas da Europa ocidental que afirma a existência do sobrenatural
(como a magia) e os princípios físicos e espirituais femininos e masculinos que interagem
com a natureza, e que celebra os ciclos da vida e as festividades sazonais, conhecidos como
sabás) e como ela foi criada (nos anos 50 por Gerald Gardner).

Basicamente a wicca é uma religião politeísta, de culto basicamente dualista, que crê
tradicionalmente na Deusa Tríplice e no Deus cornífero, ou religião matriarcal de adoração à
deusa mãe. Estas duas deidades são muitas vezes vistas como faces de uma divindade
panteísta maior, ou que se manifestam como várias divindades politeístas.

Instrumentos mágicos

Vimos sobre alguns instrumentos magicos e suas funções como por exemplo a varinha, o
pentaculo, o caldeirão, o athame e por aí vai. Aqui no site da wemystic você pode conhecer
alguns desses instrumentos e suas funções: https://www.wemystic.com.br/instrumentos-
magicos-simbologias-como-usar/ (mas que fique claro na mente de vocês que existem
muitos outros instrumentos usados fora do Brasil até hoje e que também já não são mais
usados ou mencionados em muitos lugares).

Sabbaths e esbbaths e a Roda do Ano

Eu peço a quem tiver essa aula que por favor envie aos que chegaram agora pois é uma aula
muito importante.

Os Sabbats ou Roda do Ano, foram idealizados por Gerald Gardner, fundador da religião
Wicca (bruxaria moderna) na década de 50. Consiste em 8 rituais/celebrações de ciclos
sazonais comemorados durante o ano e são classificados em duas instâncias: sabbats maiores
e menores. Gardner se inspirou nas "comemorações ancestrais" das estações do ano, com
enfoque e inspirações maiores na civilização celta, nos quais se celebrava colheita, plantio,
dentre outros aspectos. Como são comemorações baseadas nas estações estas variam suas
datas de acordo com os hemisférios. A principio a roda começou a ser comemorada pelo
hemisfério norte, no qual Gardner vivia, mas quando a religião chegou ao sul adaptou-se as
praticantes dessa região. As celebrações e suas respectivas datas são:

Hemisfério Sul
Samhain 1 de Maio
Yule 21 a 23 de Junho (Solstício)
Imbolc 30 de Julho
Ostara 21 a 23 de Setembro (Equinócio)
Beltane 31 de Outubro
Litha 21 a 23 de Dezembro (Solstício)
Lammas 2 de Fevereiro
Mabon 21 a 23 de Março (Equinócio)

Hemisfério Norte:
Samhain 31 de Outubro
Yule 21 a 23 de Dezembro (Solstício)
Imbolc 1 de Fevereiro
Ostara 21 a 23 de Março (Equinócio)
Beltane 1 de Maio
Litha 21 a 23 de Junho (Solstício)
Lammas 1 de Agosto
Mabon 21 a 23 de Setembro (Equinócio)

Os esbats são celebrados nas diversas fases da lua, que são separadas em cinco fases: Lua
crescente, cheia, minguante, nova e negra. A lua negra é a que antecede dois dias a lua nova,
essa não aparece no céu nesse período. Como os sabbats são direcionados ao deus, nos esbats
celebra-se a deusa; em qualquer que seja a sua fase (donzela, mãe ou anciã).

Essas são informações básicas sobre Sabbaths e Esbbaths, quem quiser se aprofundar,
recomendo esses dois vídeos feitos pela TCS (tradição caminho das sombras)

Esbbaths: https://m.youtube.com/watch?v=GTYBRGaBYHQ

Sabbaths: https://m.youtube.com/watch?v=7kqpPbnrqtg

Magia Planetária

Enviei a vocês o calendário planetário e falamos um pouco sobre a influência dos planetas e
suas respectivas horas em nossas práticas mágicas. Deixo aqui o link de um amigo nosso da
Grimório Aberto que escreveu sobre o tema mais a fundo:
https://bruxodelua.wordpress.com/2019/08/18/magia-planetaria/

Importância do Nome Mágico

Mandei um texto maravilhoso da Naelyan sacerdotisa da TCS falando sobre a importância de


ter um nome mágico. O texto segue aqui:
https://www.facebook.com/598490523627649/posts/2012581988885155/

Guardião Encantado

O guardião encantado é uma criatura mística que se desperta apenas com o próposito de
proteger e ensinar a você durante sua trajetória de vida. Ao abordar esse tema mandei uma
meditação guiada para que todos pudessem conhecer seu guardião encantado e expliquei
mais afundo sobre usando o livro Bruxas Celtas da Lady Mirian Black. Irei repassar

Elementos e elementais

Aprendendemos um pouco mais sobre o que são os elementos (ar, água, terra, fogo) e os
elementais (silfos/silfedes, ondinas, duendes/gnomos e salamandras). Essa aula ficou grande,
então alunos mais antigos por favor quem se dispor a compartilhar a aula no privado para os
novatos avise no grupo.

Os quatro pilares da magia

SABER mágico é preciso e imprescindível antes de realizarmos qualquer trabalho esotérico.


Não apenas o saber sobre o que se está fazendo, mas também o saber sobre si mesmo, sobre
seu microcosmo. Esse SABER abrange não só o que diz respeito ao trabalho mágico que
você está prestes a realizar em magia, mas também avisa para saber o que acontece com
você, pois o 'saber interior' é muito importante e, com certeza, irá interferir em qualquer
prática que faça. Realizar algum procedimento mágico sem ter NENHUM conhecimento é
muito perigoso e pode trazer resultados não desejados.

QUERER é muito mais pessoal. É muito importante porquê mexe muito com nosso self.
Acreditar é um dos obstáculos que enfrentamos quando se fala em querer. Se eu sei de algo,
porém não acredito que aquilo que estou a fazer funcionará, o trabalho não funcionará. É
como eu procurar peixe no deserto, não tem como. É por isso que a verdadeira vontade é tão
difícil de se achar, porque falta o querer que aconteça, a crença em nós mesmos e nas
energias com as quais estamos lidando; se na hora do ritual eu acredito, por um segundo que
aquilo é idiotice ou que só estou a perder tempo, aquele pensamento irá interferir no sucesso
da prática e você não obterá êxito. Não basta nada saber, não basta nada ter , como citei
n'outro texto, mil acessórios mirabolantes de magia, mas não ter o querer trabalhado, não
conseguir impor sua vontade verdadeira.

OUSAR é um desafio também de grande porte. Ousadia não é impulso, a diferença é que
ousar é ter atitude, mas uma atitude sábia, no caso você domina todo o tema, você domina o
saber e também domina o querer então o próximo passo é ousar, é ter coragem, impulso é
fazer algo sem pensar, mas o ousar, pelo contrário, é uma ação pensada.

CALAR é o mais importante dos termos supracitados. Esse calar não é o calar de ficar
calado, com raiva ou triste, esse calar é o calar espiritual e também fala muito ao nosso
interior. É quando ouvimos uma opinião diferente da nossa, mas nos calamos por sabermos
que não é preciso intrometer-se e discutir. É quando alguém nos xinga e ficamos calados por
saber que aquelas palavras só afetam a quem as pronunciou.É quando nos calamos frente a
uma situação em que é preciso pensar e autoanalisarmos-nos. Mas este calar também não
foge de forma alguma do contexto de trabalhos mágicos. Muitas pessoas me questionam
sobre o por quê de muitas ordens fazerem tanto segredo em relação a suas práticas e seus
encontros e parece que nunca questionaram o contrário: Porquê tornar público?

Como abrir o círculo mágico

Dei uma breve explicação com algumas maneiras de se abrir o círculo mágico, a importância
de fazê-lo, como fechar, e também as diferentes formas que cada região ou panteão tem de
ordenar os elementos em cada direção cardeal. Fizemos uma video chamada no skype
também para aprender na prática a como abrir e fechar o círculo.

Feitiços
A palavra feitiço está ligado ao termo latino fatum, ou seja, “algo feito”. E é isso mesmo o
que significa na prática, é fazer algo com ingredientes e orações para que um desejo ou
objetivo seja alcançado. Nesse sentido é sinônimo também das famosas simpatias muito
difundidas e praticadas em todo o mundo.

Fizemos exercícios práticos de feitiços

Sigilos

Um tipo de símbolo usado na magia. O termo geralmente se refere a um tipo de assinatura


pictórica de um anjo ou outra entidade. No uso moderno, especialmente no contexto da
magia do caos, refere-se a uma representação simbólica do resultado desejado do praticante.

Foram dados exemplos e ensinamentos mais profundos e apresentado a roda da bruxa,


também foram feitos exercícios práticos

Pra quem quiser, deixo o link de como fazer um sigilo: https://m.youtube.com/watch?


v=r_NI6Hqkqq0

A Noite Escura da Alma

Texto da Naelyan sacerdotisa da TCS falando sobre um momento que todos passamos dentro
da caminhada mágica. Link do texto:
https://www.facebook.com/598490523627649/posts/2063523387124348/

Invocação e Evocação

Invocação: Significa permitir que alguma coisa entre na consciência do magista. E


praticamente qualquer coisa pode ser invocada: deuses, arquétipos, conceitos, elementos,
personagens míticos – não há limites.

Evocação: Evocação é praticamente o contrário da invocação. Enquanto invocar é chamar


para dentro, evocar é chamar para fora. Se na invocação uma ideia externa é convidada a
penetrar a mente do magista, na evocação um conceito que existe na mente do magista (mas
não necessariamente só nela!) é convidada a se manifestar externamente.

Exercício de escolher uma divindade, falar sobre ela no grupo, e depois fazer um ritual em
honra a mesma para uma conexão

The Midnight Gospel


Fizemos um debate sobre o episódio 3 da série animada The midnight gospel que está
disponível na Netflix falando sobre a meditação, a magia, e autoconhecimento.

OS 4 ELEMENTOS, é a expressão utilizada para: Terra, água, fogo, e ar. Sendo estes
reconhecidos desde os tempos antigos, como a base que formaram a vida no planeta, ou seja,
consideradas as energias criadoras do universo e como se manifestam as coisas, porém, com
o avanço da ciência e tecnologia, surgiram novas teorias, e em algumas tradições incluem o
“5” ELEMENTO que, é o ÉTER, cujo qual, significa “Espírito, alma, quintessência.”

Na Grécia antiga, filósofos pré-socráticos, também conhecidos como os filósofos da


natureza, tentavam descobrir qual o elemento que formava todas as coisas. Mas, foi
Empédocles, por volta do século V a.c, segundo ele, tudo que existe é formado pelos 4
ELEMENTOS, como também identificaram que, eles eram opostos de dois a dois: Água é o
oposto a fogo, ar é o oposto a terra, este conceito se estendeu por toda a idade média até o
renascimento.

Na Astrologia, os signos estão organizados pelos 4 ELEMENTOS, cada elemento influencia


três signos astrológicos.

OS 4 ELEMENTOS- CAMINHO MÁGICO

OS 4 ELEMENTOS são responsáveis pelo surgimento e manutenção da vida no planeta


terra, e cada um nos influencia de uma forma singular com suas características e
propriedades. É muito importante para um bruxo(a), conhecer cada elemento e, suas
particularidades, a forma como se manifestam e interagem, afinal, somos pessoas que
usamos magia, e usamos o seu poder emprestado em rituais e também no dia a dia, como
também, devemos levar em conta que cada ser nasce com uma centelha de cada elemento.
Desde os tempos antigos, as atividades mágicas, basearam-se nos quatro elementos naturais,
trabalhar com tais energias e forças, nos ajudam a compreender a nossa essência humana e
como a expressamos no mundo, além de, possibilitar o acesso a magia que, ocorre através,
da interação com a natureza.

OS 4 ELEMENTOS são representados pelos pontos cardeais:

1.Norte: Terra;

2.Leste: Ar;

3.Sul: Fogo;

4.Oeste: Água.
TERRA- A terra é o reino onde residem os poderes da REALIZAÇÃO, abundância, riqueza,
prosperidade, sustentadora das forças da natureza, é o elemento mais físico, pois, é através
dela que, todos os outros os elementos se sustentam e, tudo mais existe.
ELEMENTAIS: Duendes e Gnomos.

AR- O ar é o reino onde residem os poderes da SABEDORIA, liberdade, expansão, está


ligado a mente, comunicação.
ELEMENTAIS: Silfos e Fadas.

FOGO- O fogo é o reino dos poderes da MUDANÇA, TRANSFORMAÇÃO, a força,


energia, o desejo, conquistas, motivação.
ELEMENTAIS: Salamandras.

ÁGUA- A água é o reino dos poderes da EMOÇÃO, absorção, germinação, amor,


mutabilidade, fluidez, purificação.
ELEMENTAIS: Ondinas.

ÉTER- É a consciência coletiva, o universo, o originador dos outros elementos, e de tudo


que existe, representado pela 5 ponta do pentagrama, alguns acreditam que seja a energia dos
próprios Deuses.

Fonte de pesquisa: ABC da Bruxaria


Autora do texto: BruxAnna

Salamandras, ou espíritos do fogo, que vivem no éter atenuado e espiritual que é o invisível
elemento do fogo. Sem elas, o fogo material não pode existir; um fósforo não pode ser aceso
e nem a pólvora produzirá suas chispas.

O homem é incapaz de se comunicar adequadamente com as Salamandras, pois elas reduzem


a cinzas tudo aquilo que se aproximem. Muitos místicos antigos, preparavam incensos
especiais de ervas e perfumes, para que quando queimados, pudessem provocar um vapor
especial e assim formar em seus rolos a figura de uma Salamandra, podendo assim sentirem
sua presença.

Afirma-se que muitas Salamandras são vistas na forma de bolas ou línguas de fogo correndo
através dos campos ou irrompendo nas casas. Para muitos aqui no Brasil, costuma- se
chamar estas aparições de "fogo-santelmo". Mas, a maioria dos místicos, afirmam que as
Salamandras são seres gigantes, imponentes e flamejantes em roupas fluidas, com uma
armadura de fogo.
Elas são as mais poderosas dos elementais e têm como seu regente um magnífico espírito
flamejante chamado Djim, terrível e aterrorizante na sua aparência. Os antigos sábios sempre
foram advertidos para manter-se a distância delas, pois os benefícios derivados do seu estudo
freqüentemente não eram proporcionais ao preço que se pagava por eles. Elas possuem
especial influência sobre as criaturas de temperamento ígneo e tempestuoso.

Tanto nos animais como no homem, as Salamandras trabalham através da natureza


emocional por meio do calor corpóreo, do fígado e da corrente sangüínea. Sem sua
assistência, não haveria calor. A Invocação deverá ser feita nas primeiras luzes do Sol ou
com a chama de uma Vela, pois o Elemento Fogo deve estar presente.

Como Invocar o Elemental Fogo:

Invoque a Salamandras com uma vela acesa, qualquer coisa que tenha chama. Invocar
durante a luz do dia, de preferência às luzes do sol. Invocação às Salamandras traz mais força
de vontade, vigor, entusiasmo e coragem. Atua no trabalho e na espiritualidade.

Invocação:

"Eu vos saúdo, Salamandra, que constituís a representação do elemento fogo, peço que, com
vosso trabalho, fornecei a mim poder para resolver tudo, de acordo com vossa vontade,
alimentando meu fogo interno, aumentando minha chama trina do coração, e assim formar
um novo universo. Mestres do fogo, eu vos saúdo, fraternalmente. Assim seja."

O ar é o reino dos silfos. Nem preciso dizer que estamos em contato com o ar o tempo
inteiro, e como é grande o território desses elementais. Assim como a energia do ar faz parte
de nós, nós fazemos parte da energia do ar. O ar inalado é o que sustenta a vida; o exalado
carrega palavras, poesias e as canções que comunicam ideias e saber aos humanos.

Os silfos influenciam nossa respiração, e também regem nosso mental. Eles são como
pensamentos que saem livres por aí, gostam de ouvir e contar histórias. Como estão por toda
parte dentro dos ventos, eles nos observam e aprendem de tudo. Logo, eles nos inspiram a
buscar o conhecimento. Em muitos momentos de nossa vida é possível perceber a
intervenção dessas criaturas, como quando nos surpreendemos com uma ideia súbita para a
solução de um problema ou quando nos vêm à mente uma palavra que há muitos dias
buscávamos.

Ou seja, os silfos, são criaturas sempre a favor da imaginação e inteligência. Quando em


equilíbrio com eles é inevitável sentir-se criativo, inspirado e cheio de energia pensante! Eles
também são especialistas em brincadeiras e em contar as melhores histórias, percebe-se
então, que a ajuda dos silfos não serve apenas em momentos que é necessário criatividade e
sabedoria; eles podem ajudar também em momentos tristes e melancólicos. Nem que seja
nos enviando brisas refrescantes em momentos tensos.

As sílfides (fêmeas dos silfos) são espíritos muito belos. Dizem que possuem a pele muito
branca e muito fina, que são altas e esbeltas. Também, que se deslocam muito rapidamente
sobre o ar. Apresentam um cabelo longo e solto, de cor escura, que deixam ao movimento do
vento. Vestem-se com uma gaze azul ou branca, para confundir-se com a brisa.

Na primavera elas são fundamentais para a polinização, transportando pelo ar o pólen das
flores.

As sílfides são responsáveis pela purificação do ar e por manterem a pressão atmosférica.


Esse trabalho é percebido nas mudanças alquímicas do tempo, ciclos de fotossíntese e
precipitação. Esses seres são mestres, que expandem e contraem seus corpos de ar de níveis
microcósmicos à macrocósmicos.

As sílfides podem ser invocadas para que nos concedam um desejo relacionado com o vento
ou com o pensamento, como por exemplo, para agilizar negócios que envolvam papéis ou
trazer uma pessoa que nos interessa para perto. Elas são os "bons ventos".

Fonte: amino wicca

Fadas são espíritos da natureza. Elas existem em um plano de existência paralelo ao nosso,
vibrando em outra freqüência, mas tocando nosso mundo. O que acontece no mundo delas
interfere no nosso, e vice-versa.

Elas vivem sob colinas e montes sagrados. Esses montes são chamados Sidhe (pronuncia-se
“Shi”), e esse nome acabou se tornando genérico para o Povo Pequeno. Outros nomes para
as fadas são Sith, Fae e Twlwwyth Tegs. Para os celtas, as fadas possuem o tamanho humano
e ocasionalmente se uniam aos humanos, criando pessoas meio-fadas.

Rios, colinas, anéis de cogumelos e “portas” formadas por árvores são conhecidos por serem
entradas para o Reino das Fadas, onde o tempo corre diferente do nosso. Alguns momentos
do ano, como os Sabbats Beltane, Litha e Samhain, são épocas em que os véus entre o nosso
mundo e o mundo das Fadas está mais tênue, e o contato com esses seres é mais fácil.

Como disse o Agathos outro dia, “Fadas” é uma classificação tão ampla quanto
“mamíferos”. Existem diversos tipos de Fadas, de diversos tamanhos, personalidades,
aparências. Ah, sim, e apesar de sempre nos referirmos a elas como “AS Fadas”, elas não são
apenas do gênero feminino. Existem fadas masculinas, e até mesmo de outros gêneros (por
mais que isso seja estranho para nós, reles humanos! Hehe). Elementais podem ser
considerados fadas, porém, os elementais estão restritos à sua esfera natural (Terra, Ar, Fogo
ou Água), enquanto outras fadas podem trabalhar com qualquer elemento. Existem fadas do
verão e do inverno, do musgo, da escuridão, da vida e da morte, do crescimento e da
podridão. Existem fadas regentes de cada manifestação da natureza.

As fadas possuem costumes, tabus e leis próprias. Por exemplo, elas são muito brincalhonas.
Adoram travessuras, mas nunca com má intenção – é a forma delas de se divertir. Por isso,
elas costumam esconder nossas coisas e trocar objetos de lugar. Tratadas com respeito, as
Fadas são poderosos aliados mágicos e guias espirituais.

Como eu disse, existem vários tipos de fadas. Podemos dividi-las em duas cortes principais –
a corte do Verão e a corte do Inverno.

As fadas do Verão, ou Seelie, são regidas por Aisling, Aine e Titânia. Elas possuem nove
virtudes: honestidade, justiça, compaixão, coragem, esperança, fé, integridade, riso e alegria.
Elas acreditam no livre arbítrio, têm um forte senso de ética, são pacientes e gentis. São
diplomatas, moderadoras e honestas.

As fadas do Inverno, ou Unseelie, são as fadas negras, regidas por Aiofe, Leannansidhe e
Maeve (ou Mab). São selvagens, imprevisíveis e anárquicas. São aquelas que possuem as
chaves para nos libertarmos de nossas prisões. Elas não se importam muito com controle,
sendo as agentes do Caos. Quando entram em nossas vidas, elas provocam mudanças e
aventuras. Elas nos desafiam e destroem aquilo que nos prende, que impede nosso
crescimento.

Existem também as fadas viajantes e as guardiãs (de um local, um poço, ou até mesmo de
alguém); existem as fadas associadas às Ley Lines e também à Caçada Selvagem.

Associadas a Morrigan, existem algumas fadas específicas, como as Banshee. Essas fadas
estão ligadas a famílias específicas, e apareciam para algum familiar que estivesse perto de
morrer. Seu choro vinha em grupos de três, um número associado à Morrigan. Algumas
famílias tinham várias Banshees, e o número delas que chorasse por um membro da família
refletia quão boa a pessoa era. “Quando várias choravam juntas, era sinal da morte de
alguém muito grandioso ou sagrado.”

Claro que existem outros tipos de fadas, mas deixarei vocês pesquisarem e tirarem suas
prórias conclusões.

Fadas gostam de locais naturais, jardins e florestas. Também gostam de imagens de si


mesmas, como estátuas, e ter uma imagem de fada em seu altar atrai sua atenção. Algumas
fadas se fixam em sua casa, ou a você, por um determinado período. Elas podem ficar com
você por muito ou pouco tempo.

Se você quer entrar em contato com as fadas, lembre-se: uma vez convidadas, mantenha a
relação com elas. Não poderá simplesmente parar quando ficar entediado (apesar de que
acho um pouco difícil se entediar com elas!). A partir do primeiro contato, você deverá
deixar oferendas regulares a Elas, ou elas vão fazer com que você perceba que elas não
gostaram do tratamento recebido. Mantenha-se consistente em seu contato com as fadas.

E como fazer isso?

Em primeiro lugar, monte um altar. Se você morar em uma casa, poderá fazer isso em um
jardim, ou dentro de sua casa, apartamento, quarto, armário… onde for mais adequado. Este
altar será uma ponte entre você e o mundo das Fadas. Neste altar, coloque suas oferendas,
imagens de fadas, instrumentos consagrados especificamente para o trabalho com as fadas.
Oferendas tradicionais incluem leite, mel, pão, manteiga, grãos, maçã, água. Você também
pode oferecer doces, hidromel ou vinhos suaves. Evite usar ferro no seu altar feérico, pois as
fadas não gostam muito dele.

Um dos símbolos associados às fadas é a estrela de 7 pontas. Cada ponta representa uma
virtude para se trabalhar com Magia: humildade, respeito, confiança, gentileza, verdade,
honra e dignidade. Você pode desenhar uma dessas e colocar em seu altar, consagrando-a
para o contato com elas.

Uma vez montado o altar, você vai chamar as fadas para ele. Lembre-se de fazer isso por
intermédio de uma Deusa-Fada (os Tuatha Dé Dannan), pois dessa forma você garante que
apenas os seres compatíveis com você se aproximarão. A partir deste convite, mantenha
oferendas freqüentes no altar e honre as fadas.

Trabalhar magicamente com as Fadas geralmente funciona através de contratos. Elas vão
pedir algo a você em troca do que elas fizerem. Pode ser algo relacionado ao meio ambiente,
ou mesmo uma mudança de atitude, ou qualquer outra coisa. Entre em um acordo com elas e
cumpra o acordo, pois as Fadas cobrarão de uma forma ou de outra.

Fontes: The Book of Faery Magic – Lucy Cavendish and Serene Conneeley Sacerdotisa da
Tradição Caminhos das Sombras

Figura mitológica do folclore da Irlanda, apresentado como um diminuto homem, medindo


30 a 50 cm de altura, sempre ocupado a trabalhar num único pé de sapato no meio das folhas
de um arbusto ou "sob uma folha de labaça". Ele é tido como o sapateiro do povo das fadas e
diz-se que fazem só dois sapatos por ano.

Geralmente vivem em pequenos arbustos, em bosques ou florestas. O nome leprechaun é


possivelmente originário do Gaélico luacharma'n, significando meio-corpo (no sentido de
pequeno) ou leith brogan que significa sapateiro. Outra interpretação para a origem do termo
seria a de que leprechaun vem de Luch-chromain, Gaélico para "pequeno Lugh corcunda".

Os leprechauns são considerados guardiões ou conhecedores da localização de vários


tesouros escondidos. Para obter tais tesouros (normalmente um pote de ouro) é preciso
capturar um leprechaun e não o perder nunca de vista, caso contrário ele desaparece no ar.

Os leprechauns são descritos como sempre alegres e vestidos à maneira antiga, com roupas
verdes, um barrete vermelho ou um estranho chapéu de três pontas, avental de couro e
sapatos com fivelas. Além do seu cachimbo, estão sempre acompanhados pelo seu pequeno,
velho e gasto martelo.

Esses duendes são frequentemente associados ou confundidos com os cluricaun, criaturas


mágicas que habitam adegas e depósitos de vinho. Segundo alguns autores estes dois seres
encantados poderiam até ser duas formas diferentes do mesmo ser, tomadas em diferentes
momentos do dia ou do ano.

Os Leprechauns não gostam de humanos e têm medo deles mas quando se vem com boas
intenções, eles dão-nos um par de sapatos. Os sapatos que eles fazem são muito bonitos e
feitos de materiais naturais tais como flores e gotas de orvalho.

As ondinas são os seres elementais da água, e controlam e vivem no éter líquido. Como sua
frequência vibratória está na mesma sintonia do elemento água, as Ondinas são capazes de
controlar o curso e a função desse elemento na natureza. Os espiritos da água, são
extremamente belos e delicados, e por isso são sempre retratados como sendo um simbolo
feminino, mas existem seres no Reino Aquáticos que são masculinos também.

Existem milhares de grupos e raças de Ondinas, umas vivem em cachoeiras, onde podem ser
vistas nas quedas de água e até mesmo nos rochedos formados atrás das quedas; outras
vivem em rios; outras tem seu habitat em goteiras, pantanos e poços; outras em mares e
oceanos; enquanto outros grupos habitam as lagos das montanhas. De acordo com
Paracelsus, cada fonte tem sua Ninfa; cada onda do mar têm sua Oceânida. As raças mais
comuns, têm diversos nomes como Oreades, Nereidas, Limoniades, Naiades, Espíritos
d'Água, Sereias, Potamides, etc. A maioria das Ninfas derivam seu nome dos rios, lagos e
fontes a quais vivem.
A maioria das Ondinas se parecem muito com os Seres Humanos em aparência e tamanho,
com exceção das que habitam em fontes e lugares menores, e das que têm, digamos, uma
aparência mais monstruosa, como o Kraken (um monstro marinho, protetor dos tesouros das
Oceânidas). Alguns estudiosos acreditam que as Ondinas, no geral, são capazes de assumir a
forma humana e andar entre nós. Há varias lendas antigas que contam sobre as Ondinas
serem adotas pelas familias de pescadores, mas ao ouvir o chamado dos mares, elas voltam
para seus reinos. Elas são devotas à Netuno e à Poseidon, algumas seguem outros Deuses,
mas a grande maioria esses dois.

As Ondinas vivem em corais, em cavernas submersas e entre as algas, com exceção de


Necksa (A Rainha das Ondinas) que tem seu palácio submerso no meio do oceano Atlântico.
As pequenas Ondinas vivem em pequenas casas feitas de barro entre as cachoeiras e em
bordas de rios.

As Ondinas trabalham com a essência vital e liquidos nas plantas, animais e nos seres
humanos; trabalham também com as emoções e estão presentes em tudo que contenha água.

Elas seguem e honram sua Rainha Necksa acima de tudo e de todos. São seres extremamente
emotivos e amigáveis em relação aos seres humanos e sempre os ajudam quando
requisitadas; são muito apegadas as flores e as plantas e as cuidam e guardam com o mesmo
amor que os gnomos.

☆ Algumas Raças de Ondinas:

¤ Oreades: São as Ninfas dos Lagos das Montanhas, elas tem a capacidade de andar por entre
as matas ao redor do lago em que vivem; elas tem o dom da cura e não são tão amigáveis
com os humanos.

¤ Nereidas: É o nome dado as 50 filhas do Rei Nereu (Deus das Ondas do Mar, mais antigo
qe Netuno) e Doris (Divindade Aquática); as Nereidas vivem no Mar Egeu, apenas. Em
alguns mitos elas fizeram parte da comitiva de Poseidon, e carregavam seu tridente pra o de
quer que fosse; Habitam ass aguasais profundas do mar e sobem a superfície muito
raramente.

¤ Limoniades: São as Ninfas que ajudam a cuidar das flores e plantas, vivem na borda dos
lagos,rios e pantanos. São devotas à Potomoi (Deus dos Rios e Lagos).
¤ Naiades: São Ninfas aquáticas com dom de cura e profecia. São belas, com pele clara um
pouco bronzeada, algumas com pele azulada e olhos azuis ou marrons escuros, sao divididas
em 4 tipos:

》Crineias: Naiades que habitam fontes

》Pegeias: Naiades que habitam nascentes

》Potâmides: Naiades que habitam os rios

》Eleionomae: Naiades que habitam os pântanos

¤ Sereias e Tritões: São homens-peixe e mulheres-peixe; vivem no mar e são pacificos; o


canto da sereia pode dominar qualquer criatura, é uma magia extremamente poderosa. As
sereias tem o dom da cura e da profecia; e mtas vezes quando são vistas por humanos é
porque algum desastre natural está proximo de acontecer; algumas raças de sereias não
possuem cauda de peixe e sim duas pernas como os humanos porem com uma membrana
entre os dedos e guelrras no pescoço.

fonte: amino wicca

SAMHAIN
Hemisfério Norte: 31 de outubro
Hemisfério Sul: 30 de Abril/1 de maio
No famoso dia das bruxas, iniciamos o nosso ano, é no Samhain que comemoramos o ano
novo. Ele também é conhecido como "festival dos mortos".
Nessas duas datas, seja no norte ou no sul, é o dia em que honramos nossos ancestrais, o dia
em que o véu que separa os dois mundos (dos vivos e dos mortos) se torna uma cama mais
fina e assim os espíritos circulam mais livres em nosso plano físico, assim como alguns de
nós que tem mais facilidade com o contato do plano espiritual, também consegue mais
facilmente circula-lo.
O Samhain é também a época da colheita das abóboras, e esse é um dos motivos pelos quais
nos Estados Unidos as casas são enfeitadas com abóboras. O outro motivo é que a abóbora
tem propriedades de afastar más energias, também é usada (ainda hoje) por bruxas na
cabeceira das camas como proteção contra espíritos ruins.
Cores: preto e laranja
Deuses: anciãos
Ervas: nós moscada, sálvia, menta, mirra, alecrim, musgo, louro, mandrágora
Pedras: obsidiana, floco de neve, onix, cornalina, turmalina negra, âmbar, granada e hematita
YULE
Hemisfério Norte: 21 de dezembro
Hemisfério Sul: 21 de junho
O Yule é a comemoração do renascimento do deus pai. É o solstício de inverno onde cada
região tem sua forma de comemoração.
Curiosidade: No paganismo nórdico, o Yule é o ano novo.
Cores: vermelho, verde, dourado e branco
Ervas: alecrim, hibisco, cedro e louro
Pedras: rubi, granada e olho de gato

IMBOLC
Hemisfério Norte: 1 fevereiro
Hemisfério Sul: 1 agosto
Imbolc é a celebração do despertar da terra, e o crescente poder do sol. É comemorada a
chegada da primavera e a deusa mais cultuada nesse dia é a deusa Brigith, deusa celta do
fogo. O Imbolc é um sabbat que representa novos começos e o crescimento individual.
A vassoura da bruxa nesse dia tem grande poder e utilidade, pois é no Imbolc que varremos
o passado e damos lugar ao novo.
Cores: vermelho, laranja e branco
Ervas: sálvia, calêndula, manjericão, verbena, mirra
Pedras: citrino, turmalina negra, turmalina verde, hematita, ágata vermelha, topázio

OSTARA
Hemisfério Norte: 21 de março
Hemisfério Sul: 21 setembro
Ostara é o equinócio de primavera, após limpar o passado no Imbolc e deixar que o novo
entre em sua vida, agora a noite e o dia são iguais. Em ostara o sol aumenta em poder e a
terra começa a florescer. Alguns cultuam ao deus da caça, no paganismo nórdico dedicamos
este dia a Eostre, a deusa da fertilidade.
Cores: verde, amarelo, branco
Ervas: tanchagem, lavanda, lilás, violetas, limão, rosas, açafrão, cravos
Pedras: quartzo branco, rosa, ágata, lapis-lazuli, amazonita, citrino

BELTANE
Hemisfério Norte: 1 maio
Hemisfério Sul: 31 outubro
Beltane é o rito em que os poderes da luz da nova vida agora dançam e movem-se através da
criação. A primavera da lugar a primeira floração plena do verão e comemoramos beltane
com a dança da fita simbolizando o casamento da deusa e do deus.
Cores: verde, rosa e vermelho
Ervas: sangue de dragão, samambaia e cogumelos
Pedras: malaquita, quartzo rosa, turmalina e aventurina

LITHA
Hemisfério Norte: 21 junho
Hemisfério Sul: 21 dezembro
No litha é comemorado o solstício de verão, onde o deus sol está no auge do seu poder e é
coroado como senhor da luz.
Cores: laranja, amarelo, verde, azul, branco
Ervas: sálvia, menta, alecrim, tomilho, anis estrelado
Pedras: rubi, conchas do mar, cornalina, turmalina amarela

LAMMAS
Hemisfério Norte: 1 agosto
Hemisfério Sul: 2 fevereiro
Também chamado de Lughnasadh, é o tempo da colheita do trigo. Tudo aquilo que foi
plantado agora será colhido e é também o dia em que se agradece a deusa pela generosidade
em seu aspecto de rainha da terra.
Cores: marrom, laranja, vermelho e amarelo
Ervas: flor de trevo, arroz, alho, trigo, murta, cebola, manjericão e hera
Pedras: olho de gato, citrino, aventurina e rodocrosita

MABON
Hemisfério Norte: 21 de setembro
Hemisfério Sul: 21 de março
O equinócio de outono é onde se honra a velhice e a aproximação do inverno. Dia e noite
tornam-se iguais. A época da face sombria dos deuses, ou como chamamos, face negra.
Cores: marrom, verde, amarelo e vermelho
Ervas: alecrim, calêndula, folhas e cascas, camomila, girassol e maçã
Pedras: citrino, topázio amarelo, olho de gato e aventurina

Assim a roda termina, e novamente recomeça. Você pode escolher se segue a roda do sul, ou
do norte, vai do seu conforto e intuição.
Você comemora as festividades como lhe for melhor e mais agradável, também pode decidir
por si quais deuses deseja convidar para seu rito naquele dia.
Esse texto tá de forma bem resumida e compacta, então pesquisando na internet vocês vão
achar várias versões das comemorações e outros significados delas também, porém esses são
os principais.
Gnomos são elementais da terra. A palavra Gnomo deriva de Gnosis, que significa saber.
Isso se deve ao conhecimento oculto que eles tem da terra, como e onde encontrar metais e
pedras.
Existem relatos sobre os gnomos nas antigas civilizações (Inca, Grega, etc.).

Existem muitas lendas relacionadas aos gnomos e que os separam por categorias:

- Gnomo da casa: Toda casa tem um ou mais gnomo que cuida das pessoas e animais da
casa, e em agradecimento, muitas pessoas costumam colocar comidas e frutas em pratinhos
para eles.

- do jardim: Segundo a crença, se colocarmos gnomos nos jardins eles nos ajudam a cuidar
dele.

- da floresta: estes não gostam do contato com os humanos, cuidam das plantas, das árvores e
dos animais da floresta.

A função principal dos gnomos é equilibrar as energiasl das plantas e dos minerais.

Não são de carne e osso como os humanos mas podem se materializar quando desejarem.

A representação mais comum dos gnomos é um chapéu pontudo vermelho na cabeça(onde


reside seus poderes ocultos) e botas (demonstrando sua facilidade de locomoção na terra).

Apresentam seus cabelos e barbas brancos representando seu grande conhecimento e pureza
de espírito. A sua aparência varia conforme a região, pois tendem a parecer com os
habitantes do lugar. Habitam em lugares reservados em um mundo paralelo ao nosso. São
governados por Ghob (também chamado Gob ou Geb), e este é instruído pelo arcanjo Uriel.

Duende é o elemental da terra.

Um duendezinho sempre é um ser cheio de amor e disposição em ajudar. Eternas crianças,


velhos sábios em um único ser.

Geralmente são muito alegre, festeiros e travessos.

Suas travessuras às vezes ultrapassam os limites da tolerância.

Do simples bom humor e brincadeiras para trapaças e malícia, podendo ser até malignos.

Alguns mitos dizem que Duendes tomam conta de um pote de ouro no final do arco-íris.
Entretanto, se for capturado, o duende pode comprar sua liberdade com esse ouro.
Outras lendas dizem que para enganar os homens, ele fabrica uma substância parecida com
ouro, que desaparece algum tempo depois.

Existe também no Brasil uma lenda indígena do duende Barba-Ruiva, filho da Iara, deusa
dos rios e lagos.

Invocação:

"Eu vos saúdo, Gnomos,

Que consituís a representação do elemento Terra.

Vós que constituís a base e fortaleza da terra.

Ajudai-me a transformar,

A construir todas as estruturas materiais

Assim como uma raiz fortifica a árvore frondosa.

Gnomos, Possuidores dos segredos ocultos ,

Fazei-me perfeito e nobre, digno do vosso auxílio.

Mestres da Terra,

Eu vos saúdo fraternalmente."

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