Você está na página 1de 7

Guião de exploração do simulador

– Tectónica de placas (versão do aluno)

Ana Martins nº2


Letícia Afonso nº11
Aceder ao simulador em https://phet.colorado.edu/en/simulation/plate-tectonics.
Na opção “Traduções” (Translations) descarregue uma versão do simulador em português.
A janela inicial do simulador apresenta dois separadores: “Crusta” e “Movimento de Placas”.

PARTE 1
A – Separador “Crusta” (ampliação no valor máximo)

Figura 1. Janela do simulador com os dois separadores disponíveis.

Elementos presentes nesta janela:


1. “Caixa de Ferramentas” com vários instrumentos que permitem recolher informações sobre
as placas: espessura, temperatura e densidade. Os instrumentos podem ser deslocados para
o local onde queremos fazer a medição.
2. “Legenda” da relação entre a cor da imagem e a densidade/temperatura.
3. “Visualizar”, que permite obter informações sobre a densidade, a temperatura, ambas ou
colocar legendas, conforme as caixas selecionadas.
4. “Barra de deslizamento”, que permite variar a ampliação da imagem.
5. “A Minha Crusta”, caixa com barras de deslizamento para controlar a variação da
temperatura, da composição e da espessura da placa que aparece no centro da imagem.

Procedimento
1. Retire os medidores de temperatura, da densidade e da espessura da “Caixa de Ferramentas”
e coloque-os primeiro sobre a crusta oceânica e depois sobre a crusta continental (o mais
próximo da superfície que conseguir). Registe os valores obtidos na tabela seguinte. (Na
medição da temperatura e da densidade utilize como unidade de medida os intervalos maiores
da escala.)
Temperatura Densidade Espessura
Crusta oceânica 1 8.5 12

Ana Martins nº2


Letícia afonsonº11
Crusta continental 1 7.5 50

5.1. Explique a diferença de densidade entre a crusta oceânica e a crusta continental. A


diferença dos valores de densidade entre a crusta oceânica e a crusta continental explica-
se pela diferença nas suas composições, sendo a crusta oceânica constituída por basalto,
que é mais denso que o granito- rocha presente na crusta continental.
6. Coloque o medidor de densidade sobre o fragmento de crusta da zona central da imagem
(“A Minha Crusta”). Use as barras de deslizamento para mudar algumas das características da
placa.
6.1. Indique as três variáveis que pode manipular com este simulador.
Temperatura, composição e espessura.
6.2. Manipule as variáveis para que o fragmento de crusta do centro fique semelhante ao
pedaço de crusta oceânica do lado esquerdo. Faça o mesmo para conseguir que a crusta
fique com o aspeto da crusta continental do lado direito. Registe nas caixas seguintes os
valores que obteve em cada um dos casos.

Temperatura Temperatura
1 – 2 – 3 – 4 – 5 – 6– 7 – 8 – 9 – 10 1 – 2 – 3 – 4 – 5 – 6 – 7 – 8 – 9 – 10
Fria Quente Fria Quente

Composição Composição
1 – 2 – 3 – 4 – 5 – 6 – 7 – 8 – 9 – 10 1 – 2 – 3 – 4 – 5 – 6 – 7 – 8 – 9 – 10
Mais Ferro Mais Sílica Mais Ferro Mais Sílica

Espessura Espessura
1 – 2 – 3 – 4 – 5 – 6 – 7 – 8 – 9 – 10 1 – 2 – 3 – 4 – 5 – 6 – 7 – 8 – 9 – 10
Fina Espessa Fina Espessa
Crusta continental Crusta oceânica

6.3. Composição química


Faça “Apagar Tudo” e coloque o medidor de densidade sobre a placa “A Minha Crusta”.
a) Indique o que acontece à densidade dessa placa quando move a barra de
deslizamento para a esquerda, o que equivale a adicionar ferro. A densidade aumenta.
Faça “Apagar Tudo” e mova a barra para a direita, adicionando mais sílica.
b) Indique o que acontece à densidade da placa. A densidade diminui.
c) Explique a influência da mudança de composição química na densidade.
Isto acontece porque o ferro é mais denso que a sílica.
d) Relacione a mudança da composição química com a posição da placa.
A placa vai para baixo quando é mais densa (quando tem mais ferro).
6.4. Temperatura
Faça “Apagar Tudo” e coloque o medidor de densidade sobre a placa “A Minha Crusta”.

Ana Martins nº2


Letícia afonsonº11
a) Mantendo a barra da composição química no centro, deslize a barra da temperatura
para a esquerda (mais frio). Indique o que acontece à densidade da placa. A densidade
aumenta ligeiramente.
b) Preveja o que acontecerá à densidade dos materiais das camadas superficiais à
medida que estes afundam. Justifique. Se com a diminuição da temperatura a densidade da
placa aumentou, à medida que os materiais das camadas superficiais afundam e com o
consequente aumento da temperatura, a densidade vai diminuir.

B – Separador “Crusta” (ampliação no mínimo)

Figura 2. Janela do separador “Crusta” com ampliação no valor mínimo.

Objetivo
Avaliar as características (temperatura, densidade, espessura) das camadas internas do planeta.

Procedimento
1. Com a barra de deslizamento “Ampliar” no mínimo, selecione, na caixa “Visualizar”, a opção
“Mostrar Rótulos”. Retire os medidores da “Caixa de Ferramentas” e meça a temperatura, a
densidade e a espessura das várias camadas representadas. Faça as medições numa linha
vertical, desde a superfície até ao interior, usando como ponto de referência a legenda das
camadas.
7. Preencha a tabela seguinte.
Temperatura Densidade Espessura

Crusta oceânica 1 8.5 12

Crusta continental 2 7.5 54

Manto 4.5 11.5 1000

Ana Martins nº2


Letícia afonsonº11
Manto inferior 9.5 14.5 2400

Núcleo externo 16 31.5 2500

Núcleo interno 17.5 36 1500

7.1. Apresente uma explicação para a variação da temperatura com a profundidade.


Quanto maior a profundidade, mais nos aproximamos do núcleo, causando assim um aumento da
temperatura.

Ana Martins nº2


Letícia afonsonº11
PARTE 2

Movimento de Placas

Figura 3. Janela do simulador no separador “Movimento de Placas”.

A janela deste separador apresenta, na parte superior, uma caixa que permite optar pelo “Modo
Automático” ou pelo “Modo Manual”. Apresenta também a “Caixa de Ferramentas” e a caixa
“Visualizar”. Na zona central aparece uma linha a tracejado, na qual é possível colocar, por
arrastamento, as placas tectónicas representadas na zona inferior.

Procedimento
Limites convergentes
Coloque o simulador em modo automático e, na caixa “Visualizar”, selecione “Mostrar Rótulos”.
1. Investigue o que acontece às placas em limites convergentes (setas verdes), arrastando as
placas respetivas para a linha tracejada. Teste todas as possibilidades identificadas na tabela
pelos números de 1 a 7 e registe os resultados que obtiver. Coloque a barra de deslizamento o
mais possível do lado esquerdo (lento) e carregue no “play”. A primeira situação é a ilustrada
na figura 4. (Nota: Sempre que estiver envolvida uma placa oceânica, selecione a opção
“Mostrar Água Oceânica”.)

Ana Martins nº2


Letícia afonsonº11
Figura 4. Janela do simulador com a primeira situação a testar.
Formação de Placa onde
Crusta Crusta Crusta com Crusta que
fossas aparecem os
(lado esquerdo) (lado direito) maior densidade subducta
oceânicas vulcões
Ambas Nenhuma Não Nenhuma
1 Continental Continental
Oceânica antiga Oceânica antiga sim Continental
2 Continental Oceânica antiga

Oceânica antiga Oceânica antiga sim Continental


3 Oceânica antiga Continental

Oceânica recente Oceânica recente sim Continental


4 Continental Oceânica recente

Oceânica recente Oceânica recente sim Continental


5 Oceânica recente Continental

Oceânica antiga Oceânica antiga sim Oceânica recente


6 Oceânica antiga Oceânica recente

Oceânica antiga Oceânica antiga sim Oceânica recente


7 Oceânica recente Oceânica antiga

8. Nas situações 2/3, 4/5 e 6/7, as placas em colisão são as mesmas, estando em posições
diferentes. Indique se existem diferenças no resultado em consequência das posições das placas.
Não existem diferenças.
9. Compare a situação 2 (continental – oceânica antiga) com a situação 4 (continental – oceânica
recente):
9.1. Descreva as diferenças no ângulo de subducção entre as duas situações
A placa oceânica subducta num ângulo mais horizontal.
9.2. Indique em qual das situações os vulcões demoram mais tempo a surgir. Demora mais na
situação 4.
9.3. Indique em qual dos casos é maior a distância entre os vulcões e o limite da placa.
Apresente uma justificação possível. No caso 2, como a placa oceânica é mais jovem, irá
afundar menos então os materiais do interior da Terra vão demorar mais tempo a vir à
superfície.

10. Indique um exemplo real de ocorrência da situação 1. Um exemplo é a Placa Euro-asiática


com a Placa Africana.
11. Justifique por que motivo não ocorre vulcanismo na situação 1. Porque não ocorre subducção
de nenhuma das placas.

Limites divergentes
Coloque o simulador no “Modo Manual”.
1. Arraste dois fragmentos de crusta continental para a linha tracejada.
12. Selecione a caixa “Mostrar Água Oceânica”.
13. Acione os manípulos no sentido das setas vermelhas e inicie o movimento divergente.

Ana Martins nº2


Letícia afonsonº11
Figura 5. Janela do simulador com situação para estudo dos limites divergentes.

14. Descreva o que acontece à distância entre as duas placas iniciais. A distância entre elas
aumenta.
15. Refira o tipo de crusta que se forma. Forma-se a Crusta oceânica.
16. Mencione o tempo que demora a começar a formação da nova crusta. Aproximadamente 1
milhão de anos.
17. Explique, tendo em conta o processo que observou, por que razão os limites divergentes
também podem ser designados por limites construtivos. Porque ocorre a construção de uma
nova crusta (crusta oceânica) enão acontece destruição nem ficam intactas.

Limites transformantes (setas azuis)


1. Com o simulador ainda em “Modo Manual”, faça “Apagar tudo” e adicione dois pedaços de
crusta oceânica à linha tracejada. Acione o manipulo do lado esquerdo segundo a seta azul.
Reinicie e repita o procedimento anterior acionando o manípulo do lado direito.
18. Indique o tipo de forças que estão representadas pelas setas azuis. São forças de
cisalhamento.
19. Refira as diferenças que observou entre as duas situações. Na primeira situação a placa da
esquerda desloca-se na nossa direção e na segunda situação é a placa da direita que se
desloca em direção a nós-
20. Este tipo de deslocamento de placas no fundo oceânico não seria capaz de gerar um
tsunami. Comente a frase. Esta frase é verdadeira, porque como ocorre debaixo de água e
deslocam-se na horizontal e não existem forças suficientes (cisalhamento) para originar um
tsunami (mover as placas superficiais).

Ana Martins nº2


Letícia afonsonº11

Você também pode gostar