A CRIMINALIDADE NO SÉCULO XVIII

➢ PRIMEIRA METADE
○ COMO SE DAVA
■ [DURANTE ESSE PERÍODO INICIAL DO SÉCULO XVIII] ATIVIDADES ILEGAIS PRESENTES ERAM O
CONTRABANDO, A RECUSA DE PAGAMENTO DE IMPOSTOS, REVOLTAS E LUTA CONTRA
AGENTES DO FISCO
○ POSIÇÃO DA BURGUESIA
■ [ACERCA DA POSIÇÃO BURGUESA SOBRE AS ILEGALIDADES], PELO FATO DE LHE SER
BENÉFICA, BASILAR PARA O SEU DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, A BURGUESIA NÃO SE
MOSTRAVA CONTRA AS ILEGALIDADES DOS DIREITOS
➢ SEGUNDA METADE
○ NOVAS MODALIDADES
■ [AGORA, A PARTIR DA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XVIII, COM O] CRESCIMENTO E
DESENVOLVIMENTO SOCIAL
■ OS ATOS ILÍCITOS DOS POPULARES PASSARAM A SE DAR NO ROUBO E NA PILHAGEM
[REFERENTES À] ILEGALIDADE DE BENS
○ A REAÇÃO BURGUESA
■ [NESSE NOVO PERÍODO, A BURGUESIA] VIA SEU DIREITO DE PROPRIEDADE AMEAÇADO
■ NO COMÉRCIO E NA INDÚSTRIA - COM OS SEUS GRANDES ARMAZÉNS - PASSOU A OCORRER
UMA REPRESSÃO ARMADA CONTRA ESSAS ATIVIDADES
■ OS PROCESSOS DA PILHAGEM - 1. CUMPLICIDADE 2. COMÉRCIO ILÍCITO 3. FALSIFICAÇÃO
MONETÁRIA
○ A RELAÇÃO COM A LUTA DE CLASSES
■ [COM A ADVERSIDADE DA BURGUESIA ÀS ILEGALIDADES, ACONTECEU UMA] DISTRIBUIÇÃO E
ATRIBUIÇÃO DAS ILEGALIDADES ENTRE AS CLASSES
■ [COM ESSA POLARIZAÇÃO, PARA OS] POPULARES - [ATRIBUIU SE O] ROUBO - ILEGALIDADE DE
BENS - [E PARA JULGAR ESSA ESPÉCIE DE ILEGALIDADE, LHE FORAM DELEGADOS OS]
TRIBUNAIS ORDINÁRIOS
■ [JÁ PARA A] BURGUESIA - [A ILEGALIDADE SE APRESENTAVA NA] DESOBEDIÊNCIA AOS
REGULAMENTOS - [RELACIONADOS À] ILEGALIDADE DE DIREITOS - [E, ESSAS, ERAM
REVISADAS NAS] JURISDIÇÕES ESPECIAIS
GRUPO DOS REFORMADORES
➢ QUEM ERAM
○ [COM TUDO ISSO OS REFORMADORES QUE ERAM ]JURISTAS E FILÓSOFOS
■ INFLUENCIADOS PELO MOVIMENTO ILUMINISTA
➢ O QUE CRITICAVAM
○ [DEMONSTRAVAM SE CONTRÁRIOS AO] SUPERPODER MONÁRQUICO
■ O MONARCA TINHA O PODER DE ALTERAR O CURSO DA JUSTIÇA, CONCEDENDO ANISTIAS E
PENAS
○ [ALÉM DISSO, CRITICAVAM A] MÁ CODIFICAÇÃO DAS LEIS
■ TINHAM COMO CONSEQUÊNCIA O ENFRAQUECIMENTO DO PODER DE OUTRAS INSTÂNCIAS
○ [TAMBÉM ERAM CONTRÁRIOS ÀS] PUNIÇÕES DE SUPLÍCIO
■ “SHOW DE HORRORES EM PRAÇA PÚBLICA", COM PENAS CORPORAIS E O
ESQUARTEJAMENTO DO CRIMINOSO
 ➢ O QUE ALMEJAVAM
○ [ESSES REFORMADORES TINHAM O OBJETIVO DE SE ESTABELECER UMA] MELHOR
DISTRIBUIÇÃO DO PODER DE CASTIGAR
■ [COM A] DESCENTRALIZAÇÃO E REGULARIZAÇÃO EM MELHOR ESTRATÉGIA
NOVA ESTRATÉGIA DE PODER
➢ [ESSA NOVA ESTRATÉGIA MOSTRAVA FORTE] INFLUÊNCIA DO CONTRATUALISMO
○ [ASSIM] A PUNIÇÃO ESTAVA IMPLÍCITA
■ QUANDO ACEITOU VIVER EM SOCIEDADE, O INDIVÍDUO TAMBÉM ACEITOU AS REGRAS DESSA
SOCIEDADE E TAMBÉM SER PUNIDO POR MEIO DESSAS
○ [COM A REFORMA, O PODER DE PUNIR IA EM] DEFESA DA SOCIEDADE
■ O PODER NÃO ERA MAIS FERRAMENTA DE VINGANÇA DO REI
➢ MODERAÇÃO DAS PENAS
○ [NESSE NOVO SISTEMA EXISTIRIAM]PENAS HUMANAS E RACIONAIS
■ [QUE ACONTECERIAM COM A] INSERÇÃO DO CONTROLE EFETIVO DOS EFEITOS DO PODER E
NA PRESCRIÇÃO DAS PENAS
○ [O OBJETIVO ERA] PUNIR O SUFICIENTE PARA IMPEDIR
■ [TANTO AS] DESORDENS SOCIAIS, COMO A REINCIDÊNCIA E POSSÍVEIS IMITADORES DO CRIME
➢ [OS REFORMADORES VIERAM COM] REGRAS PARA OBJETIVAR O PODER DE PUNIR
○ 1. QUANTIDADE MÍNIMA
■ O “MAL” QUE SERIA CAUSADO PELA APLICAÇÃO DA PENA, PARA GARANTIR A SUA
EFETIVIDADE, DEVE EXCEDER O BEM QUE FOI DIMINUÍDO
○ 2. IDEALIDADE SUFICIENTE
■ A EFETIVIDADE DA APLICAÇÃO DA PENA OCORRE JUSTAMENTE NAS DESVANTAGENS
OCASIONADAS POR ELA
○ 3. EFEITOS COLATERAIS
■ PARA QUE A PENA TENHA EFEITOS DURÁVEIS, É PRECISO QUE SEUS EFEITOS SE ESTENDAM
À SOCIEDADE EXERCENDO A COERCITIVIDADE
○ 4. CERTEZA
■ CADA CASTIGO DEVE ESTAR RELACIONADO A UM DELITO,ASSIM, SE FAZEM NECESSÁRIAS A
ELABORAÇÃO DE CÓDIGOS ESCRITOS, A VIGILÂNCIA E EXTINÇÃO DA ESPERANÇA DE
IMPUNIDADE
○ 5. VERDADE COMUM
■ ERA NECESSÁRIA A TRANSFORMAÇÃO DO SISTEMA PENAL PARA QUE A VERIFICAÇÃO DOS
CRIMES EM JULGAMENTO SE DÊ DE MANEIRA JUSTA E COMPROVADA
○ 6. ESPECIFICAÇÃO IDEAL
■ A INDIVIDUALIDADE DAS PENAS DEVE ESTAR ALINHADA ÀS CIRCUNSTÂNCIAS E INTENÇÕES
DE QUEM O COMETEU, DANDO-SE COMO UMA ESTRATÉGIA DE ECONOMIA DO PODER DE
PUNIR

[E AGORA EU PASSO A PALAVRA PARA A MINHA COLEGA LUCIANA]