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IV
ESTATUTO DA CRIANÇA
E DO ADOLESCENTE OL
DO
HA
AC

Curso Preparatório ao Concurso da PMPR


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Soldado PM e BM / 2020
OS

Profº José Semmer Neto


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DR
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INTERNAÇÃO

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• A internação deverá ser cumprida em entidade exclusiva

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para adolescentes, em local distinto daquele destinado ao

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abrigo, obedecida rigorosa separação por critérios de

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idade, compleição física e gravidade da infração.

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DO
• Durante a internação, inclusive provisória, serão
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obrigatórias atividades pedagógicas.


AC

• Em nenhum caso haverá incomunicabilidade.


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OS

•A autoridade judiciária poderá suspender


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temporariamente a visita, inclusive de pais ou


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responsáveis, se existirem motivos sérios e fundados da


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prejudicialidade aos interesses do adolescente.


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INTERNAÇÃO

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• Direitos do adolescente internado:

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- entrevistar-se pessoalmente com o representante do MP;
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Peticionar diretamente perante qualquer autoridade;
- Avistar-se reservadamente com seu defensor;
HA

- Ser informado de sua situação processual;


AC

- Ser tratado com dignidade e respeito;


M

- Permanecer internado na mesma localidade ou naquela


OS

mais próxima ao domicílio de seus pais ou responsável;


RL

- Receber visitas, ao menos, semanalmente;


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- Corresponder-se com seus familiares e amigos;


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- Ter acessos aos objetos para higiene e asseio pessoal;


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INTERNAÇÃO

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• Direitos do adolescente internado:

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- Habitar alojamento em condições adequadas de higiene e

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salubridade; DO
- Receber escolarização e profissionalização;
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- Realizar atividades culturais, esportivas e de lazer;


- Ter acesso aos meios de comunicação social;
AC

- Receber assistência religiosa, segundo a sua crença, e desde


M

que assim deseje;


OS

- Manter a posse de seus objetos pessoais e dispor de local


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seguro para guarda-los (comprovante);


KA

- Receber, na desinternação, os documentos pessoais


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indispensáveis para a vida em sociedade.


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REMISSÃO (ART. 126 A 128)

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• OCORRE ANTES DE INICIAR O PROCEDIMENTO JUDICIAL

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PARA A APURAÇÃO DO ATO INFRACIONAL;
DO
• CONCEDIDO POR ATO DO REPRESENTANTE DO
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MINISTÉRIO PÚBLICO
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• FORMA DE EXCLUSÃO DO PROCESSO, ATENDENDO AS


OS

CIRCUNSTÂNCIAS E CONSEQUENCIAS DO FATO, AO


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CONTEXTO SOCIAL, BEM COMO À PERSONALIDADE DO


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ADOLESCENTE E SUA MAIOR OU MENOR PARTICIPAÇÃO


O

NO ATO INFRACIONAL.
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REMISSÃO

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• NÃO IMPLICA NECESSARIAMENTE O RECONHECIMENTO

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OU COMPROVAÇÃO DE RESPONSABILIDADE, NEM

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PREVALECE PARA EFEITOS DE ANTECEDENTES,

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PODENDO INCLUIR EVENTUALMENTE MEDIDAS SÓCIO-
DO
EDUCATIVAS, EXCETO REGIME DE SEMI-LIBERDADE E
HA

INTERNAÇÃO.
AC

• A MEDIDA DECORRENTE DE REMISSÃO PODE SER


M
OS

REVISTA JUDICIALMENTE, A QUALQUER TEMPO,


MEDIANTE PEDIDOI EXPRESSO DO ADOLESCENTE OU
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DE SEU REPRESENTANTE LEGAL, OU DO MINISTÉRIO


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PÚBLICO
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PARTE ESPECIAL

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DO
Título IV
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Das Medidas Pertinentes aos


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Pais ou Responsável
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MEDIDAS PERTINENTES AOS PAIS OU RESPONSÁVEL

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I - encaminhamento a serviços e programas oficiais ou

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comunitários de proteção, apoio e promoção da família;

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II – inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio,
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orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos;
HA

III – encaminhamento a tratamento psicológico e psiquiátrico;


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M

IV – encaminhamento a cursos ou programas de orientação;


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RL

V – obrigação de matricular o filho ou o pupilo e acompanhar a sua


frequência e aproveitamento escolar;
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VI – obrigação de encaminhar a criança ou adolescente a


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tratamento especializado
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MEDIDAS PERTINENTES AOS PAIS OU RESPONSÁVEL

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VII – advertência

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VIII – perda da guarda

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IX – destituição da tutela
DO
X – suspensão ou destituição do poder familiar
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Verificada a hipótese de maus-tratos, opressão ou abuso sexual


M

impostos pelos pais ou responsável, a autoridade judiciária poderá


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determinar, como medida cautelar, o afastamento do agressor da


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moradia comum.
KA

Da medida cautelar, poderá ser fixado alimentos provisórios.


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PARTE ESPECIAL

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DO
Título V
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Do Conselho Tutelar
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CAP I - DISPOSIÇÕES GERAIS DO CONSELHO TUTELAR (ART. 131 A 135)

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É órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado

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de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do

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adolescente.

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OL
Em cada Município e em cada Região Administrativa do Distrito
DO
Federal haverá, no mínimo, 1 (um) Conselho Tutelar – composto
HA

por 5 membros – escolhidos pela população local para mandato


AC

de 4 (quatro) anos, permitida a recondução.


M

Candidatura do Membro do CT: reconhecida idoneidade moral;


OS

idade superior a 21 anos; residir no município (processo de


RL

escolha definido por lei municipal)


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O

O Exercício da Função de Conselheiro é serviço público relevante


DR

e estabelece presunção de idoneidade moral.


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CAP II - DAS ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO TUTELAR (ART. 136)

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I - Atender crianças e adolescentes;

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II – atender e aconselhar os pais ou responsável;

OL
DO
III – promover a execução de decisões, podendo para tanto:
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a) requisitar serviços públicos nas áreas de saúde, educação,


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serviço social, previdência, trabalho e segurança;


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RL

a) representar junto à autoridade judiciária nos casos de


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descumprimento injustificado de suas deliberações;


O
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DAS ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO TUTELAR (ART. 136)

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IV - Encaminhar ao Ministério Público notícia de fato que

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constitua infração administrativa ou penal contra os direitos

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da criança e do adolescente;

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DO
V – encaminhar à autoridade judiciária casos de sua
competência;
HA
AC

VI – providenciar a medida estabelecida pela autoridade


M

judiciária para o adolescente autor de ato infracional;


OS
RL

VII – expedir notificações;


KA
O

VIII – requisitar certidões de nascimento e de óbito de criança


DR

ou adolescente quando necessário;


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DAS ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO TUTELAR (ART. 136)

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Art. 136 – Parágrafo único

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Se, no exercício de suas atribuições, o Conselho Tutelar entender necessário o

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OL
afastamento do convívio familiar, comunicará incontinenti o fato ao Ministério
Público, prestando-lhe informações sobre os motivos de tal entendimento e as
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providências tomadas para a orientação, o apoio e a promoção social da família.
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DAS ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO TUTELAR (ART. 137)

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IV
As decisões do Conselho Tutelar

OL
DO somente poderão ser revistas pela
autoridade judiciária a pedido de
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quem tenha legítimo interesse.


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RL
KA
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DA APURAÇÃO DE ATO INFRACIONAL ATRIBUÍDO A ADOLESCENTE

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• Adolescente apreendido por força judicial é

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encaminhado, desde logo, à autoridade

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judiciária.

OL
DO
• Adolescente apreendido em flagrante de ato
HA

infracional é encaminhado, desde logo, à


AC

autoridade policial competente.


M
OS

• Repartição policial especializada e participação


RL

de adulto ao lado do adolescente: permanece a


KA

competência da especializada, que após


O

providências, remete o adulto à delegacia


DR

competente.
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PE
DR
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KA
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AC
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EIR
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FIM

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