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CADERNO

009
CONCURSO PÚBLICO UNIFICADO PARA PROVIMENTO DE
CARGOS EFETIVOS DAS PREFEITURAS MUNICIPAIS
AGREGADAS NO POLO 1

Técnico / Técnico em Radiologia


Técnico de Nível Médio / Técnico em Radiologia
Técnico em Radiologia
Técnico em Radiologia I - SEMS
Técnico em Raio X

PROVAS DE CONHEC. ESPECÍFICOS E LÍNGUA PORTUGUESA

NOME:

FUNÇÃO: Nº INSCRIÇÃO:

Nº DO PRÉDIO: SALA: ASSINATURA

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ORIENTAÇÕES IMPORTANTES

01 - Este caderno contém questões do tipo múltipla escolha.

02 - Verifique se o caderno contém falhas: folhas em branco, má impressão, páginas trocadas, numeração
errada, etc. Encontrando falhas, levante a mão. O Fiscal o atenderá e trocará o seu caderno.

03 - Cada questão tem 4 (quatro) alternativas (A - B - C - D). Apenas 1 (uma) resposta é correta. Não marque
mais de uma resposta para a mesma questão, nem deixe nenhuma delas sem resposta. Se isso
acontecer, a questão será anulada.

04 - Para marcar as respostas, use preferencialmente caneta esferográfica com tinta azul ou preta. NÃO
utilize caneta com tinta vermelha. Assinale a resposta certa, preenchendo toda a área da bolinha .

05 - Tenha cuidado na marcação da Folha de Respostas, pois ela não será substituída em hipótese alguma.

06 - Confira e assine a Folha de Respostas, antes de entregá-la ao Fiscal. NA FALTA DA ASSINATURA, A


SUA PROVA SERÁ ANULADA.

07 - Não se esqueça de assinar a Lista de Presenças.

08 Após UMA HORA, a partir do início das provas, você poderá retirar-se da sala, SEM levar este caderno.

09 - Após DUAS HORAS, a partir do início das provas, você poderá retirar-se da sala, levando este caderno.

DURAÇÃO DESTAS PROVAS: TRÊS HORAS

OBS.: Candidatos com cabelos longos deverão deixar as orelhas totalmente descobertas durante a realização das
provas. É proibido o uso de boné.

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PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Questões numeradas de 01 a 15

QUESTÃO 01
O espessômetro é uma ferramenta muito utilizada pelos técnicos de radiologia para
A) verificar o mAs a ser utilizado.
B) verificar a constante do aparelho.
C) verificar o écran a ser utilizado.
D) verificar o kV a ser utilizado.
QUESTÃO 02
Na Realização de uma escanometria pela técnica de Farril, é obrigatório:
A) Fazer tubo angulado 10º podálico e paciente móvel.
B) Fazer tubo fixo e paciente fixo.
C) Fazer tubo móvel e paciente móvel.
D) Mover o tubo e o chassis no bucky e paciente fixo.
QUESTÃO 03
Num paciente com trauma de coluna cervical, a incidência radiográfica mais importante é a projeção:
A) Perfil com raios horizontais.
B) Lateral em posição ortostática.
C) Oblíqua.
D) Frontal com a boca aberta.
QUESTÃO 04
A radiografia obtida em tempo real é denominada:
A) Radiografia endoscópica.
B) Radiossonografia.
C) Radioscopia.
D) Radioterapia.
QUESTÃO 05
A vantagem de se usar écran é:
A) Maior detalhe na imagem.
B) Menor exposição.
C) Maior velocidade.
D) Menor tempo de revelação.
QUESTÃO 06
O fixador, no processamento químico, é utilizado para
A) modificar o pH do revelador.
B) fixar a prata na emulsão.
C) remover os haletos de prata não expostos.
D) reduzir os haletos de prata não expostos.
QUESTÃO 07
A taxa de dose de exposição à radiação por trabalhador não deve ultrapassar:
A) 40 mSv/mês.
B) 3 mSv/mês.
C) 5 mSv/mês.
D) 50 mSv/mês.

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QUESTÃO 08
A redução da largura de uma janela de um exame de tomografia computadorizada implica o seguinte efeito:
A) aumento do contraste.
B) diminuição dos artefatos.
C) redução do efeito de volume parcial.
D) melhor resolução espacial.
QUESTÃO 09
A estrutura que se beneficia da injeção de contraste endovenoso para se tornar visível é:
A) Trato urinário.
B) Esôfago.
C) Pâncreas.
D) Vesícula biliar.
QUESTÃO 10
No estudo contrastado do trato gastrointestinal com duplo contraste, utiliza-se normalmente:
A) Iodo e bário.
B) Bário e ar.
C) Iodo e ar.
D) Bário e água.
QUESTÃO 11
Os modernos equipamentos de mamografia utilizam:
A) Foco fino (0.1 – 0.3 mm).
B) Sistema de controle automático de exposição.
C) Geradores trifásicos ou de alta frequência.
D) Todas as respostas anteriores.
QUESTÃO 12
Em qual destes estudos radiológicos não está indicada a técnica de alta kilovoltagem?
A) Tórax.
B) Urografia excretora.
C) Trânsito delgado.
D) Clister com duplo contraste.
QUESTÃO 13
A colimação, no processo geral de obtenção de radiografia, tem por finalidade reduzir
A) o desgaste do tubo.
B) o tempo de exposição.
C) a exposição do paciente.
D) a radiação de baixa penetração.
QUESTÃO 14
De acordo com a Portaria 453/98 da ANVISA, durante a utilização de avental plumbífero, a forma correta
de fixação do dosímetro individual de leitura indireta e o fator de correção a ser aplicado para estimativa de
dose efetiva são:
A) Sobre o avental plumbífero, e o fator de correção de 1/10, respectivamente.
B) Sobre o avental plumbífero, e o fator de correção de 1/100, respectivamente.
C) Sob o avental plumbífero, e o fator de correção de 1/100, respectivamente.
D) Sob o avental plumbífero, e o fator de correção de 1/10, respectivamente.
QUESTÃO 15
A uretrocistografia miccional realizada em crianças tem como principal objetivo avaliar:
A) Capacidade de excreção renal do contraste.
B) Assimetria e atrofia do parênquima renal.
C) Refluxo vésico-ureteral.
D) Má rotação renal.

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PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA
Questões numeradas de 16 a 25

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto a seguir para responder às questões propostas.

Eu sei, mas não devia


1 Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao
redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se
acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais
5 cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo
porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer
sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque
está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
10 A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e
que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E,
não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as
pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
15 A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o
dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que
as coisas valem. E a saber que cada vez vai pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais
dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a
20 televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido,
desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz
artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À
contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de
25 madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai
afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na
primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no
resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de
30 semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono
atrasado.
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar
feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para
poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.
COLASANTI, Marina. Eu sei, mas não devia. Editora Rocco. Rio de Janeiro, 1996, p. 9.

QUESTÃO 16
A partir das ideias defendidas pela autora, pode-se inferir, EXCETO
A) O fato de acostumarmo-nos a tudo constitui um mecanismo de autodefesa.
B) O ato de acostumarmo-nos conduz à insensibilidade.
C) O ato de acostumar-se está ligado, consequentemente, ao ato de aceitar aquilo que é negativo.
D) Temos a tendência a nos acostumar, na mesma proporção, tanto aos aspectos positivos, quanto aos
aspectos negativos da vida.

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QUESTÃO 17
Entre os aspectos com os quais nos acostumamos, NÃO se encontra
A) a degradação.
B) a indiferença.
C) o sofrimento.
D) a manipulação.
QUESTÃO 18
Na visão da autora, somos EXCETO
A) destemidos.
B) acomodados.
C) conformados.
D) passivos.
QUESTÃO 19
Para a autora, acostumar-se significa abrir mão da/do, EXCETO
A) percepção da natureza.
B) autoconhecimento.
C) qualidade de vida.
D) gentileza com o outro.
QUESTÃO 20
De acordo com a autora, acostumamo-nos e não reagimos buscando
A) acomodação.
B) autopreservação.
C) pacificação.
D) autoflagelação.
QUESTÃO 21
Em relação ao fato de acostumarmo-nos com o que não é bom, a autora mostra-se, EXCETO
A) crítica.
B) incomodada.
C) conformada.
D) sensível.
QUESTÃO 22
Em todas as alternativas, verifica-se o uso de linguagem conotativa, EXCETO
A) “A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele.” (Linha 32)
B) “A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.” (Linha 14)
C) “Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o
peito.” (Linhas 32-33)
D) “A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se
perde de si mesma.” (Linhas 33-34)
QUESTÃO 23
Assinale a alternativa em que ocorre uso informal do pronome oblíquo átono.
A) “... para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito.” (Linha 33)
B) “Que aos poucos se gasta...” (Linha 34)
C) “... logo se acostuma a acender mais cedo a luz.” (Linha 4-5)
D) “Se acostuma para evitar feridas, sangramentos...” (Linha 32)
QUESTÃO 24
Considere o trecho: “Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.”
(Linha 34)
Em relação à estrutura morfossintática do trecho, pode-se afirmar:
A) O termo ‘que’, nas duas ocorrências, refere-se ao substantivo ‘vida’.
B) O termo ‘si mesma’ se refere ao substantivo ‘vida’.
C) O termo ‘gasta’, nas duas ocorrências, tem o mesmo valor semântico e a mesma função sintática.
D) A expressão ‘aos poucos’ insere, no trecho, uma circunstância de modo.

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QUESTÃO 25
Em todas as alternativas, o sinal indicativo de crase foi usado obedecendo-se à mesma regra, EXCETO em
A) “A gente se acostuma à poluição.” (Linha 22)
B) “E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.” (Linha 5)
C) “Às salas fechadas...” (Linha 22)
D) “À contaminação da água do mar.” (Linhas 23-24)

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