Você está na página 1de 112

CÁLCULO DE REACTORES

II

1M
Prof: Clemente
CÁLCULO DE REACTORES
Capítulo 1
Projecto de reactores Não-Isotérmicos

2
Capítulo 9 Sumário: Projectos de reactores Não-Isotérmicos
Projetos de reactores Não-Isotérmicos

Introdução

 As reacções químicas são exotérmicas ou endotérmicas, sendo


acompanhadas de efeitos térmicos que devem ser considerados
quando um sistema reacional é projetado.

 A modificação da temperatura do reactor deve ser conhecida,


pois a taxa de reacção, seletividade e qualidade do produto são
funções da temperatura.

 A análise quantitativa de sistemas não isotérmicos é realizada


efetuando-se o balanço molar no reactor e um balanço de energia.

3
Capítulo 9 Sumário: Projectos de reactores Não-Isotérmicos
Projetos de reactores Não-Isotérmicos

Introdução

 As reacções químicas são exotérmicas ou endotérmicas, sendo


acompanhadas de efeitos térmicos que devem ser considerados
quando um sistema reacional é projetado.

 A modificação da temperatura do reactor deve ser conhecida,


pois a taxa de reacção, seletividade e qualidade do produto são
funções da temperatura.

 A análise quantitativa de sistemas não isotérmicos é realizada


efetuando-se o balanço molar no reactor e um balanço de energia.

4
Capítulo 9 Sumário: Projectos de reactores Não-Isotérmicos
Projetos de reactores Não-Isotérmicos

Balanço de Energia com reacção Química

1. A 1a Lei da Termodinâmica:

Fi entra Fi sai
Hi entra Hi sai

Figura 9.1 – Balanço de energia em um sistema aberto 5


Capítulo 9 Sumário: Projectos de reactores Não-Isotérmicos
Projetos de reactores Não-Isotérmicos

Exemplo:
Fi entra  FA 0 ; H i entra  H A0

Fi sai  FA ; H i sai  HA

Para sistemas contínuos, ou seja, abertos, o balanço de energia para


o caso de n espécies entrando ou saindo do sistema com energia Ei
será:

~ taxa de calor fornecida  taxa de trabalho  taxa de energia  taxa de energia 


taxa de acumulaçao         
   ao sistema pelas   realizado pelo sistema   que entra no sistema   que deixa o sistema 
de energia no sistema  vizinhanças  sobre as vizinhanças   por fluxo de massa   por fluxo de massa 
       

6
Capítulo 9 Sumário: Projectos de reactores Não-Isotérmicos
Projetos de reactores Não-Isotérmicos

A equação fica:
  n n
 dE 
 
 dt  sistema
 Q W   (E F )
i
i i entra   E F 
i
i i sai
(9.1)

Comentando cada termo da equação:

Para o caso em que Pentra = Psai , temos:

 n n 
W  (F PV )
i
i i entra
  F PV 
i
i i sai
 Ws (9.2)

7
Capítulo 9 Sumário: Projectos de reactores Não-Isotérmicos
Projetos de reactores Não-Isotérmicos

.
W : Trabalho efetuado pelo fluido ou sobre o fluido
(W = WS + P2V2 – P1V1).
P1.V1 : Trabalho realizado sobre o fluido pelas vizinhanças;
P : Pressão (kPa)
Vi : Volume específico (m3/mol de i)
WS : Trabalho mecânico de eixo (trabalho útil) – turbina em
PFR, agitadores em CSTR;

O balanço de energia fica então:

 F (E  PV ) 
  n n
 dE 
 
 dt  sistema
 Q Ws    F (E  PV )
i
i i i entra 
i
i i i sai (9.3)

O termo Ei é a soma da energia interna Ui, da energia cinética ui2/2 e da energia


8
potencial g.zi
Capítulo 9 Sumário: Projectos de reactores Não-Isotérmicos
Projetos de reactores Não-Isotérmicos

2
ui (9.4)
Ei  Ui   gz i
2

Em reacções químicas, os termos de energia cinética e de energia


potencial são pequenos quando comparados com entalpia,
transferência de calor, trabalho útil e energia interna, tal que
podemos considerar que:

Ei  Ui (9.5)

Usando a definição de entalpia:

H i  U i  PVi (9.6)
9
Capítulo 9 Sumário: Projectos de reactores Não-Isotérmicos
Projetos de reactores Não-Isotérmicos

Substituindo na expressão do balanço de energia:

  n n
 dE 
 
 dt  sistema
 Q Ws   (F H )
i 1
i i entra
  F H 
i 1
i i sai
(9.7)

  n n
 dE 
Q Ws  
i 1
(Fi 0 H i 0 )   i i  
F
i 1
H  
 dt  sistema
(9.8)

10
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

Para uma reacção geral:

aA  bB  cC  dD

Onde: I: Inerte
A: Reagente limitante

 (F
i
i0 H i0 )  H A0 FA0  H B0 FB0  H C0 FC0  H D0 FD0  H I0 FI0 (9.9)

 (F H
i 1
i i )  H A FA  H B FB  H C FC  H D FD  H I FI (9.10)

11
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

FA  FA0 (1  X A ) FI  FA0 I .:  I  FI 0
Mas: FA0
b
FB  FA0 ( B  X A )
a
c
FC  FA0 ( C  X A )
a
d
FD  FA0 ( D  X A )
a
Logo:
n n

 (F H i0 i0 )   Fi H i   FA0 [(H A0  H A )  ( H B 0  H B ) B  ( H C 0  H C )C  ( H D 0  H D ) D


i 1 i 1

c d b
 ( H I 0  H I ) I ]  ( H C  H D  H B  H A ) FA0 X A (9.11)
a a a
12
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

c d b
H R (T)  H C  H D  H B  H A (9.12)
a a a

H R (T) : Calor de reacção na temperatura de saída T

Fi 0
Considerando: i 
FA 0

Ficamos então com:


n n n

 (F
i 1
i0 H i0 )   F H   F   (H
i 1
i i A0
i 1
i i0  H i )  H R (T)FA0 X A (9.13)

13
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

Voltando ao balanço de energia:

  n
 dE 
  (H
(9.14)
Q Ws  FA 0 i i0  H i )  H R (T)FA 0 X A  
i  dt  sistema

 dE 
No regime permanente,   0
 dt  sistema

Então a equação do balanço de energia fica:

  n
Q Ws  FA0   (H
i 1
i i0  H i )  H R (T)FA0 X A  0 (9.15)

14
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

Vamos desenvolver agora os termos de entalpia:

• As entalpias são usualmente expressas em termos da entalpia de


formação das espécies “i” em uma temperatura de referência TR
usualmente igual a 25ºC, mas a variação de entalpia resulta quando
a temperatura é variada de TR a T.
Como estamos desprezando as variações de entalpia devido aos
efeitos de mistura, as entalpias parciais molares são:

H i  H i (TR )  H iTR T
0
(9.16)

15
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

Caso não haja mudança de fase H iTR T é dado por:


Ti
H iTR T  C
TR
pi dT (9.17)

onde Cpi é a capacidade calorífica em cal/mol.K

A capacidade calorífica é expressa, em geral, em função da


temperatura por:

C pi   i   i T   i T 2 (9.18)

16
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

O termo H0i – Hi do balanço de energia pode ser escrito:


Ti 0 T
H i 0  H i  [H i 0 (TR ) 
TR
 C pi dT]  [H i 0 (TR )  C
TR
pi dT]

T
H i 0  H i   C pi dT 
Ti 0
(9.19)

Substituindo no balanço de energia:

n T
 
Q Ws  FA 0   C
i
i pi dT  H R (T)FA 0 X A 0 (9.20)
Ti 0
17
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

Relacionando H R (T) , H R 0 (TR ) e C p :

d c b
H R (T)  H D (T)  H C (T)  H B (T)  H A (T) (9.21)
a a a

T
H i  H i 0 (TR )  C
TR
p i dT (9.22)


d c b d c b
H R (T)  [ H D 0 (TR )  H C 0 (TR )  H B 0 (TR )  H A 0 (TR )]  [ C pD  C pC  C pB  C PA ]dT
a a a a a a
TR

(9.23)
18
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

O calor de reacção à temperatura TR é dado por:

d c b
H R 0 (TR )  H D 0 (TR )  H C 0 (TR )  H B 0 (TR )  H A 0 (TR ) (9.24)
a a a

A segunda parcela da soma é a variação da capacidade calorífica


por mol de A reagido:
d c b
C p  C p D  C pC  C p B  C p A (9.25)
a a a

Combinando as diversas equações:


T
H R (T)  H R 0 (TR )   C dT
TR
p (9.26)
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

Capacidades Caloríficas Médias

Para o calor de reacção podemos escrever:


H R (T)  H R (TR )   C p (T  TR )
0 (9.27)

onde 
 C dT
TR
p

 Cp  (9.28)
T  TR

Para Cp constante,

 Cp   Cp
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

Analogamente,
n T n

  C 
~
i p i dT   i C pi (T  Ti 0 )
i 1 Ti 0 i 1
T

~
C
Ti 0
pi dT
C pi  (9.29)
T  Ti 0

Substituindo novamente no balanço de energia:


  n


~
Q Ws  FA 0  i C pi (T  Ti 0 )  FA 0 X A [H R 0 (TR )  Ĉ p (T  TR )]  0 (9.30)
i 1

Na maioria dos casos, Ti0 = T0, ou seja, todos os reagentes entram à mesma
temperatura.
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

Capacidades Caloríficas Variáveis

• Quando as capacidades caloríficas variam de forma significativa


com a temperatura, o emprego dos valores médios pode não ser
adequado.

Usando C pi   i   i T   i T 2 teremos:

   T  T dT


T
H R (T)  H R 0 (TR )  2 (9.31)
TR

H R (T)  H R 0
(TR )  T  TR   
 2
2
 
T  TR 
2  3
3
T  TR 3  (9.32)

22
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

d c b
Onde   D  C  B  A
a a a

d c b
   D   C   B   A
a a a

d c b
  D  C  B  A
a a a

O termo de capacidades caloríficas pode ser escrito por:

 n 
n T Tn n n

   i C pi dT  

i  i    T 
i i  i T dT
2

i 1 Ti 0 T0  i 1 i 1 i 1 

23
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

   
T
n n n
ii 2 n
i  i 3
  C
i 1
i p i dT     T  T   
i 1
i i 0
i 1
2
T  T0 2 
i 1
3
T  T0 3 (9.33)
Ti 0

A expressão do balanço de energia será:

 n ii 2
  
i  i 3


  n n

 i 1

Q Ws  FA 0   i  i T  T0  
i 1
2 
T  T0 2 
i 1
3
T  T0 3   FA 0 X A [H R (TR )

0

 T  TR  
 2
2
T  TR 2   3
3

T  TR 3 ]  0  

(9.34)

24
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

1.2. CSTR Adiabático


• Apesar do CSTR ser bem agitado e a temperatura ser uniforme no
reactor estas condições não significam que a reacção seja operada
isotermicamente, pois a temperatura da alimentação pode ser
diferente da temperatura no interior do CSTR.
• Para resolver o problema do CSTR não isotérmico aplicaremos a
equação de projeto do CSTR junto com o balanço de energia.

FA 0 X A
V Balanço Molar
 rA 
25
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

  n


~
Q Ws  FA 0  i C pi (T  Ti 0 )  FA 0 X A [H R 0 (TR )  Ĉ p (T  TR )]  0
i 1

Se o reactor for operado de forma adiabática, Q  0 . 
Quando o trabalho realizado pelos agitadores for pequeno, Ws 0 .

O balanço de energia será dado por:


~
 X A [H R (TR )  Ĉ p (T  TR )] 
0
 i C pi (T  Ti 0 )
i 1
Operação Adiabática

26
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

Aplicação para uma reacção de 1a ordem, irreversível, em fase


líquida, operando em regime permanente:

AB Algoritmo

FA 0 X A
1) Equação de projeto do CSTR: V
 rA 
E

2) Equação da taxa:  rA   kC A k  k0 e RT

3) Estequiometria: Fase líquida: C A  C A0 1  X A 

FA 0 X A
4) Combinando 1, 2 e 3: V E

k0e RT C A 0 1  X A  27
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

Caso A: XA, v0, CA0, Fi0, k0, E, Cpi, Hi0 e T0 são especificados e
deseja-se determinar o volume do reactor.

5A) Determina-se a temperatura pelo balanço de energia para as


condições dadas:
n


~
X A [H R 0 (TR )]   i C pi T0  X A Ĉ p TR
i 1
T n


~
 i C pi X A Ĉ p
i 1

Vale ressaltar que esta equação é válida para qualquer ordem de reacção.
6A) Calcule o volume do reactor (V )pela equação do balanço
molar. 28
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

Caso B: As variáveis v0, CA0, Fi0, k0, E, Cpi, Hi0 , T0 e V são dados
do problema e a temperatura T e a conversão XA são
desconhecidos.

5B) O balanço de energia para XA em função de T fica:


n

  i C pi T  T0 
~
i 1
X ABE 
 T  TR 
(1)
 H R 0 (TR )  Ĉ p

Vale ressaltar que esta equação é válida para qualquer ordem de reacção.

6B) Resolva o balanço molar para XA em função de T

29
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos
E

k 0 e RT V
X ABM  (2) onde 
E v0

1  k 0 e RT

7B) Método gráfico:


XA XABE

XABM

T
Iguale as equações (1) e (2): XABE = XABM e resolva numericamente para
encontrar T. Este método pode gerar soluções múltiplas, mas que são facilmente
detectáveis. 30
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

Exemplo (reactor de Mistura Adiabático):


Deseja-se produzir C a partir da seguinte reacção em fase líquida, A + B  C
empregando-se um novo reactor de mistura de 300 gal de maneira adiabática. Você
pode usar este reactor de mistura para substituir o reactor antigo operando de maneira
adiabática? Calcule a conversão e a temperatura com a configuração apresentada a
seguir.
Restrição à operação: temperatura máxima é 125 oF para impedir a vaporização
excessiva de A (temperatura de ebulição de A é 93,7 oF a 1 atm).
Dados: FAO = 43,04 lbmol/h vAO = 46,62 ft3/h
FMO = 71,84 lbmol/h vMO = 46,62 ft3/h onde M é um solvente
FBO = 802,8 lbmol/h vBO = 233,1 ft3/h
CPA = 35 Btu/lbmol oF; CPB = 18 Btu/lbmol oF, CPC = 46 Btu/lbmol oF,
CPM = 19,5 Btu/lbmol oF
H0A = -66600 Btu/lbmol , H0B = - 123000 Btu/lbmol , H0C = -226000 Btu/lbmol a
temperatura de referência de 68 oF.

A cinética da reacção é (-rA) = k CA onde k = 16,96 x1012 exp (-32400/RT) h-1 e


E – Btu/lbmol 31
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

Exemplo (reactor de Mistura Adiabático):

FA0 58°F

FM0 58°F T0 = 75°F

FB0 58°F

Produtos+ Reagentes
T

32
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

1.3. reactor Tubular Adiabático



Num reactor adiabático, teremos que Q  0
e além disso em um

reactor PFR WS  0 , pois o trabalho realizado pela mistura
reacional é desprezível.

A equação do balanço de energia é:


n


~
 X A [H R (TR )  Ĉ p (T  TR )] 
0
 i C pi (T  T0 )
i 1

A equação do balanço diferencial molar é:


dX A
FA0   rA X A , T 
dV
33
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

As duas equações anteriores podem ser combinadas para gerar os


perfis de temperatura e de conversão ao longo do reactor.

k1
Consideremos o caso da reacção A  B em um reactor
k2
PFR adiabático.

T0 T
PFR

XA
dX A  CB  k1
V  FA0   rA   k 1  C A    K
0
 rA   K  k2
34
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

A vazão volumétrica da mistura reacional variará com a conversão


e com a temperatura ao longo do reactor.

v  v 0 1   A X A 
T
T0

T
Para a reacção em questão A = 0 ev  v 0
T0

Pela definição de conversão FA  FA0 1 X A  e dividindo por v:


FA FA0
 1  X A 
v T
v0
T0 35
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

T0 T0
C A  C A0 1  X A   C B  C A0 X A
T T

Que resulta em:


XA
dX A
V  FA 0   X A  T0
0 k 1 C A 0 1  X A   T
 K 

Repare que k1, T e K variam com XA, logo não podem sair da integral.

36
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

Metodologia

1) Escolha XA = 0
2) Calcule T a partir da equação do balanço de energia
n


~
 i C pi (T  T0 )
i 1
XA 
 [H R 0 (TR )  Ĉ p (T  TR )]

    C~
n
X A  H R 0 (TR )  i p i T0  X A Ĉ p TR
i 1
T n


~
 i C pi  X A Ĉ p
i 1
37
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

T
3) Calcule
T0
E

4) Calcule k(T) da expressão de Arrhenius: k  k 0  e RT

5) Conhecida a T calcule a constante de equilíbrio K pela equação


de Van’t Hoff:

d ln K P H R (T) H R 0
(TR )   C P (T  TR )
 2

dT RT RT 2

Integrando:
 
 K P (T)  H R 0
(TR )  TR  C P 1 1  C P T
ln   (  ) ln
 K P (T1 )  R T1 T R T1

No nosso caso Kp = Kc (n = 0) 38


Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

 X A  T0
6) Calcule a taxa:  rA   k C A 0 1  X A   
 K T

7) Aumente XA e repita o procedimento se XA for menor que XAeq


ou XA desejado;
8) Construa uma tabela de (-rA) contra XA para calcular o volume
do reactor por:
XA
dX A
V  FA 0 
0
 rA 

Que pode ser resolvida numericamente ou graficamente.

39
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

Para resolucão numérica da integral:


Regra de Simpson: Fórmula da quadratura com 5 pontos.
x4
x4  x0
 f ( x )dx  f 0  4f 1  2f 2  4f 3  f 4  onde
h
h
3 4
x0

40
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

Exemplo (reactor Tubular Adiabático)


Um engenheiro químico estuda a seguinte reacção em fase gasosa A 
B + C. Esta reacção é de primeira ordem e a velocidade específica da
reacção pode ser expressa por lnk = 34,34 –34222/T onde k em
segundos –1 e T em Kelvin. Neste projeto é necessário processar 8000
kg de A por hora em um reactor tubular. Se o reactor é operado de
forma adiabática, qual será o volume do reactor para obter-se 20% de
conversão ? A alimentação do reactor consiste de A puro, a
temperatura na entrada é 1035 K e a pressão igual a 1,6 atm.
Dados: CPA = 26,63 + 0,183 T – 45,86 x 10-6 T2 J/mol K
PMA = 58 g/mol
CPB = 20,04 + 0,0945 T – 30,95 x 10-6 T2 J/mol K
CPC = 13,39 + 0,077 T – 18,71 x 10-6 T2 J/mol K
Ho A= - 216,67 kJ/mol a 298 K, HoB= -61,09 kJ/mol a 298 K,
HoC= - 74,81 kJ/mol a 298 K 41
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

Exemplo (reactor Tubular Adiabático)

A  B + C (em fase gasosa)

Produtos +
8000kg/h de A reagente
PFR
T0 = 1035K Tf
P0 = 1,6 atm Pf
V=?

42
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

1.4. reactor Batelada

Equação do balanço de energia:

  n n
 dE 
 
 dt  sistema
 Q Ws   (F H )
i 1
i i entra
  F H 
i 1
i i sai


Onde Ws é o trabalho útil feito pelos agitadores.

 Em um reactor batelada ideal podemos desprezar as variações


espaciais de temperatura e das concentrações das espécies e
sabemos que não há correntes de entrada e saída.
 
 dE 
   Q  Ws
 dt  sistema
43
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

n
E sistema  N E
i 1
i i

Desprezando os termos de energia potencial e de energia cinética:


n n n
E sistema   N E   N U   N (H
i 1
i i
i 1
i i
i 1
i i  PVi )

Definição de entalpia
H i  U i  PVi
Derivando:
 E  n
H i n
 N i PV 
  
 t 

i 1
Ni
t
 
i 1
Hi
t

t
44
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

 P V 
Nós iremos desprezar as variações de com o tempo:
t
 H i 
   C Pi
 T P

  n
Ni n

 N C
dT
 H i  C Pi T  Q Ws  Hi  i Pi
i 1
t i 1
dt

O número de mols da espécie i para uma conversão qualquer é:


b c d
Para A  B C D .: N i  N A0 i   i X A 
a a a
onde: i – positivo para produtos N i0
i 
i - negativo para reagentes N A0 45
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

rA  ri  1 dN i
   ri  
1 i V dt

1 dN i
 rA  i 
V dt

dN i
  rA  i V
dt

Logo teremos:
  n n

 H   r V   N i C Pi dT
Q Ws  i i A
i 1 i 1
dt
46
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

H 
i 1
i i  H R T 

   n  dT
 i 1

Q Ws  H R T  rA V  N A0   i   i X A C Pi 
 dt

   n n
 dT
Q  Ws  H R T  rA V  N A0   i C Pi     i C Pi X A 
 i 1 i 1  dt
n

  i CPi   CPD  CPC  CPB  CPA  CP


d c b
i 1 a a a
   n  dT
 i 1

Q Ws  H R T  rA V  N A0   i C Pi   C P X A 
 dt
47
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

A equação do balanço molar de A em função de XA :

dX A
N A0   rA V
dt

As duas equações juntas podem ser resolvidas



numericamente.

Para as operações adiabáticas Q  0 W,S  0 (trabalho dos
agitadores pode ser desprezado).

A equação do balanço se reduz a :

 n  dT

 H R T  rA V  N A0   i C Pi   C P X A 
 i 1  dt
48
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

Uma solução analítica pode ser obtida quando trabalhamos com


capacidades caloríficas médias:
 ~
C P   C P  C Pi  C pi


TR    C P T  TR   
~
H R  H R 0
  I C Pi   I C pi

    n   dT

dX
 H R TR    C P T  TR   ~
0 A
  i C pi   C P X A 
  dt   dt
 i 1 

49
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

Separando as variáveis:

dX A dT

n     
  H R TR    C P TR   C P T
~ 0
 i C pi   C P X A
i 1  

Integrando de 0 a XA e de T0 a T:
n 

~
 i C pi   C P X A 
1 i 1 1 H R TR    C P T0  TR 
0

 ln n
  ln 
H R TR    C P T  TR 

 CP ~  CP 0
 i C pi
i 1

50
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos


H R T0   H R 0
TR    C P T0  TR 

H R T   H R 0
TR    C P T  TR 

n 

~
 i C pi   C P X A
1 i 1 1 H R T0 
 ln  ln
n  H R T 

 CP ~  CP
 i C pi
i 1

51
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

Tomando o antilog, temos:


n 

~
 i C pi   C P X A
i 1 H R T0 

n H R T 

~
 i C pi
i 1

n n n

  
~ ~ ~
 i C pi  i C pi  i C pi
 H R T0   i 1 i 1  H R T0   H R T  
XA  i 1
 
.: XA   
     
 H R T  
 CP  H R T  C  CP
P

52
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos


~ n

  i C pi T  T0 
 i C pi    ~

i 1   C T  T    C P T  TR  
XA   
P 0 R
H R T   .: X A  i 1
 C P    H R T 

Explicitando T em função de XA, temos:

n
H R T0  i C pi
~
H R T X A H R T0 X A
T  T0  n
ou H R T   n
i 1
  T  T0 
n 
~ ~ ~
i C pi
i 1
i C pi   CP X A
i 1
i C pi   CP X A i 1

Nós temos t em função de XA para um reactor batelada:


XA
dX A
t  N A0 0
 rA V 53
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

Exemplo (Batelada):
Deseja-se produzir uma substância C em fase líquida a partir da seguinte
reacção:
A+B C
Dados:
• Empregou-se um reactor batelada de 1,33 ft3 .
• A temperatura inicial é de 23,8ºC.
• Sabe-se que o calor de reacção a 23,8ºC é de –36450 BTU/lbmol e
praticamente constante (não varia com a temperatura).
• k=4,71.109 exp(-16306/T) s-1 T - (ºR) Rankine

CPA=35 BTU/lbmol.0F
NB0 = 18,65NA0
CPB=18 BTU/lbmol.0F
NI0 = 1,670 NA0
CPC=46 BTU/lbmol.0F
NC0 = 0
CPI=19,5 BTU/lbmol.0F
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

• A reacção é irreversível e de primeira ordem em relação a A.


• Quantos minutos serão necessários para se obter uma conversão
de 51,5%? Qual será a temperatura?
• Esquematize os perfis de T vs t e de XA vs t e faça as
considerações que achar necessário.

A+B C

V = 1,33 ft3
T0 = 23,8°C
XA = 51,5%

55
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

1.5. O Fluxo de Calor Fornecido ao reactor

• Para um CSTR para o qual as temperaturas do fluido interior e


exterior do trocador são constantes, como vapor saturado por
exemplo.
T0

Q  UATs  T 

U – Coeficiente global de
transferência de calor T T
Ts – Temperatura constante da
serpentina (vapor saturado) ME
TS
T – Temperatura da reacção
A – Área de troca térmica TC
56
TS
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

Quando a temperatura dos tubos varia de Ta1 a Ta2 usamos a


variação de temperatura logarítmica.

 Ta1  Ta 2
Q  U A Tln mean  U A
 Ta1  T  
ln  
 Ta 2  T  

Quando o fluxo de calor varia ao longo do comprimento do reactor


caso PFR, é necessário integrar ao longo do comprimento.
 A V

 
Q  U(Ta  T)dA  Ua (Ta  T)dV
Onde a é a área de troca térmica por unidade de volume do reactor 57
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

Para um reactor cilíndrico:


4
a
D
D – diâmetro do reactor

 D2  DH 4 4
dA   DdH  dV  dH    a  dA  dV
4 D 2
D D
H
4

58
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

Primeiro Caso Segundo Caso

59
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

• Neste caso a troca térmica se dá através de uma manta de


aquecimento, com capacidade calorífica suficiente para resfriar ou
aquecer a mistura reacional.
• Se a vazão volumétrica do fluido que troca calor for
suficientemente alta para manter a sua temperatura uniforme igual
a Tc na saída, então:

Q r  UAT  Tc  1
Onde:
U – Coeficiente global de transferência de calor (já incorporados os
coeficientes de transferência de calor do fluido de
resfriamento/aquecimento, a condutividade térmica do material através do
qual se dá a transferência e o coeficiente de transferência de calor da mistura
de reacção)
60
A – Área da troca
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

• Caso contrário haverá troca de calor sensível. O fluido entrará


com uma vazão vc0 e uma temperatura Tc0 diferente de Tc, com
capacidade calorífica Cpc .

O calor retirado ou cedido será:

Q r   c v c 0 C pc Tc  Tc0  2


Substituindo-se Tc na equação 1, obtém-se:

Qr
Tc   Tc0
 c v c0 C pc
61
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

Logo:  Q 
Q r  U A T  r
 Tc0 
  v C 
 c c 0 pc 

 

Qr 1
UA   UAT  Tc0 
  c v c0 C pc 
 

 AT  Tc0 
1
Qr 
1 A 
  
 U  c v c0 C pc 
 
62
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

Q r  U  AT  Tc0 
1
 U 
1 A 
  
 U  c v c0 C pc 
 

 No segundo caso, a troca de calor é feita pela serpentina.


 Admitindo-se que a temperatura do fluido varie ao longo da
serpentina e se vc0 e Tc0 forem a vazão volumétrica e a temperatura
de entrada, então o calor sensível do fluido na serpentina será:

Q r   c v c0 C pc T  Tc 
onde:
T – Temperatura reacional
Tc – Temperatura do fluido na serpentina 63
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

Para um escoamento laminar em tubo, a temperatura Tc varia


segundo a expressão:
 UA 
 
Tc  Tc0   c v c 0 C pc 
 e  
T  Tc0
Onde:
U – Coeficiente global de transferência de calor
Cpc – Calor específico médio no intervalo de temperatura T

64
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

Substituindo-se Tc na equação, temos:


  UA 
  
 
  c v c 0 C pc  
Q r   c v c0 C pc  T  T  Tc0   e   T 
c0
 
 
  UA  
 
   c v c 0 C pc  
Q r   c v c0 C pc  T  Tc0  T  Tc0   e  
 
 
  UA  
 
  c v c 0 C pc  
Q r   c v c0 C pc T  Tc0 1  e  

 
  65
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

Exemplo (Fluxo de calor fornecido ao reactor):


Uma reacção A B + C se dá em fase líquida em 2 CSTR em série e de igual volume.
A reacção é irreversível e de 1a ordem. Ambos operam sob condições isotérmicas, o
primeiro a 330 K e o segundo a 358 K. A corrente que sai do 10 CSTR é aquecida
até 358 K. Sabe-se que a vazão volumétrica é de 1,7 m3/s (A,B e inerte (I)) e que
CA0=CB0= 3 kmol/m3 . Determine o volume dos reactores, o calor retirado de cada
reactor e o calor fornecido pelo trocador de calor intermediário situado entre os
reactores, são dados:

CPA = 62,8 J/mol K CAf = 0,3 kmol/m3


CPB = 75,8 J/mol K CBf = 5,7 kmol/m3
CPC = 125,6 J/mol K CCf = 2,7 kmol/m3
CPI = 75,4 J/mol K CI = 32 kmol/m3

Calor de reacção : - 50 kJ/mol (pode ser considerado constante)


Energia de ativação : 108,4 kJ/mol
Velocidade específica da reacção : k (330 K) = 0,330 s-1

66
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

Exemplo (Fluxo de calor fornecido ao reactor):

A B + C
CA0,CB0 e Inerte
T2 = 358K
T0 = 330K
ν0 = 1,7m3/s
T1 = T0
Trocador de
calor
Tf = T2
V1= V
V2= V
Q

CA0=CB0= 3 kgmol/m3
67
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

1.6. Condições de Operações Estáveis em um CSTR

• Nesta seção consideraremos a operação de regime permanente


de um CSTR no qual uma reacção irreversível de 1a ordem
ocorre.
Relembrando o exemplo de um CSTR adiabático:
XA XABE

XABM

68
T
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

• Pode haver mais de um ponto de interseção entre as curvas do


balanço de massa e de energia.
• Quando mais de um ponto de interseção ocorre, existe então um
conjunto de condições que satisfazem os balanços de massa e de
energia, conseqüentemente, existem várias condições de
operação (regime permanente).

Equação do balanço de energia :

  n


~
Q Ws  FA 0 X A [H R (TR )  Ĉ p (T  TR )]  FA 0
0
 i C pi (T  Ti 0 )
i 1

69
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

Admitindo que:

 CP  0

H R TR 
0

Varia pouco com a temperatura



Q  UATa  T 
Fluxo total de calor

Temos então que:


 n 
 T  Ta 
~ UA
 FA0 X A H R (TR )  FA0   i C pi (T  Ti0 ) 
0

 i 1 FA0 
70
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

Para uma reacção irreversível de 1a ordem na qual a vazão


volumétrica é constante ( = constante ).

v 0 C A0 X A v 0 C A0 X A
V 
kC A k C A 0 1  X A 
v0 XA
V
k 1  X A 

V k
  XA 
v0 1  k 
71
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos


~
E substituindo por XA,  i C pi  C P0 na equação do balanço de
energia:

FA 0
k

1  k 

 H R 0 (TR )  FA 0 C P 0 (T  T0 )  U AT  Ta 

UA T0  Ta T0 C P 0 FA 0  U A Ta
  TC  
C P 0 FA 0  1 U A  C P 0 FA 0

 H R
0
(TR ) k
1  k 
 C P 0 (1  )T  TC 

72
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

O lado esquerdo é denominado como “Calor Gerado” :

E

 H R (TR )k
0  H R 0 (TR )k 0 e RT
G T    H R 0
(TR )X A  
1  k  
E
1  k 0 e RT

O lado direito é denominado “Calor Removido” :

GT   RT   0 .: RT  C P0 (1  )T  TC 

73
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

• Para estudar a multiplicidade de condições de regime


permanente (steady-state), devemos plotar R(T) e G(T) em
função da temperatura em um mesmo gráfico e analisar as
circunstâncias sob as quais iremos obter as interseções múltiplas.
• O calor removido R(T) é essencialmente linear com a
temperatura se U e Cp não variam fortemente com a temperatura.

RT  C P0 (1  )T  TC 

UA T0  Ta T0 C P 0 FA 0  U A Ta
  TC  
C P 0 FA 0  1 U A  C P 0 FA 0
74
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

75
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

• Pela equação, verificamos que R(T) aumenta linearmente com a


temperatura com um coeficiente angular Cp0(1+).
• Quando a temperatura de entrada T0 é aumentada, a linha R(T)
permanece com a mesma inclinação, mas se movendo para a
direita.
• Se aumentarmos  ou pela diminuição de FA0 ou pelo aumento
da área de troca térmica, a inclinação aumentará e a abscissa
interceptada se moverá para a esquerda como mostra a figura
abaixo, para a condição Ta < T0:

=0 T C = T0

= TC = Ta
76
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

UA

CP 0 FA0

Se Ta > T0 a interseção irá se mover para a direita quando  aumentar


77
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

1.6.2 Calor Gerado – G(T) (taxa de energia liberada)


E

 H R 0 (TR )k 0 e RT
G T   E

1  k 0 e RT

Para temperaturas muito baixas, o 2º termo pode ser desprezado,


então: E

GT   H R (TR )k 0 e
0 RT

Para temperaturas muito elevadas, o 2º termo do denominador


domina e G(T) fica reduzido a uma constante:

GT   H R 0 (TR ) 78


Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

G(T) é ilustrado como uma função de T e as retas a e b


representam o R(T) para dois valores de T0.
a b

3
R(T),G(T)

2
1

TC1TS1 TC2 TS2 TS3


T

79
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

TS1 – regime permanente 1 (steady state 1)

T01 C P 0 FA 0  U A Ta
TC1 
U A  C P 0 FA 0

• Se a vazão mássica e as propriedades do sistema são constantes


G(T) está definida.
• Se A, Cp0 e U forem constantes, a inclinação de R(T) é
constante, variando apenas T0 e a temperatura Ta.
• Se agora nós aumentarmos a temperatura de alimentação para
T02, a curva G(T) permanecerá idêntica, mas a curva R(T)
poderá se mover para a direita como mostra a figura anterior e
irá cortar a curva G(T) no ponto 2 e será tangente no ponto 3.
80
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

Plotando-se Ts contra T0, nós obtemos uma curva conhecida como


curva de ignição-extinção.
a b cd e f

12
9 11
6

R(T),G(T)
5

10

4
1 2 7

T
81
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

• Observa-se a partir da figura anterior que existem 2 temperaturas


para o regime permanente, TS2 e TS3, que podem ser empregadas
no CSTR para uma temperatura de alimentação T02.
• Se a temperatura de entrada é aumentada para T03, a linha c corta
a curva G(T) 3 vezes e existe, então 3 temperaturas para o
regime permanente.
• AumentandoT0, finalmente obtém-se a linha e na qual existem
apenas duas temperaturas para o regime permanente.
• Aumentando ainda mais T0 obtemos a linha f , correspondendo à
temperatura T06 na qual temos apenas uma temperatura que
satisfará os balanços de massa e de energia.
• Para as seis temperaturas de entrada podemos formar uma tabela
relacionando a temperatura de entrada e as possíveis
temperaturas de operação do reactor.
82
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

Da figura anterior, podemos concluir:

• Quando a temperatura de alimentação é aumentada, a


temperatura de regime permanente aumenta ao longo da linha
inferior até T05.
• Qualquer fração de aumento na temperatura além de T05,
provocará um salto na temperatura do reactor (regime
estacionário) para TS11 como mostra a figura. O salto é
conhecido como temperatura de ignição.
• Se um reactor for operado a temperatura TS12 e nós começarmos
a resfriar a alimentação, a temperatura TS3 (estado permanente)
poderia eventualmente ser alcançada, correspondendo a uma
temperatura de entrada T02.
• Qualquer pequena diminuição de T02 poderia reduzir a
temperatura do reactor para TS2. 83
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

1.7. reacções Múltiplas


• Como visto no capítulo 8, no caso de reacções múltiplas, tanto o
tamanho do reactor como a distribuição dos produtos são
influenciados pelas condições de operação.
• Certos produtos possuem maior valor agregado que outros e os
engenheiros devem selecionar o tipo de reactor e as condições de
operação que otimizem a distribuição de produtos e o
rendimento.
• Neste item examinaremos como a temperatura pode ser
manipulada para a otimização de produtos.
• No desenvolvimento desprezou-se o nível de concentração,
supondo que as taxas das reacções competitivas são todas de
mesma ordem.
84
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

Considere o seguinte esquema de reacções paralelas:

k1
A  BD (produto desejado)
k2
A  B U (produto indesejado )

É evidente que:
E1


E1  E 2 
dD k 1 k 01 e RT k 01
  E
 e RT
dU k 2  2 k 02
k 02 e RT
85
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

Esta relação varia com a temperatura, dependendo de E1 ser maior


ou menor que E2 de forma que:


k 1 / k 2 aumenta se E 1 E 2
Quando T aumenta 

k 1 / k 2 diminui se E 1 E 2

• A reacção com energia de ativação maior será a mais sensível a


temperatura.
• A seguinte regra geral sobre a influência da temperatura na
velocidade relativa de reacções competitivas pode ser formulada:

 “Uma alta temperatura favorece a reacção com maior


energia de ativação enquanto a temperatura mais baixa
favorece a reacção com menor energia de ativação.” 86
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

Se E 1  E 2  usamos T alta
Se E 1  E 2  usamos T baixa

• Por outro lado, é possível utilizar um esquema de progressão de


temperatura a fim de maximizar o rendimento do produto
desejado.
• Se E1 > E2 deve-se usar uma temperatura elevada, mas se E2 > E1
a temperatura deve aumentar com o tempo em um reactor
batelada ou com a distância a partir da entrada em um reactor
PFR.
• O melhor é usar uma temperatura baixa inicialmente a fim de
favorecer a conversão de produto desejado.
87
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

• No estágio final da reacção a temperatura elevada é mais


indicada a fim de aumentar a taxa de reacção química que vem
diminuindo em razão da diminuição da concentração de
regentes.
• O aumento da temperatura irá também aumentar a produção de
produto indesejado, no entanto uma maior quantidade de produto
desejado será formada.
Então, obtém-se uma capacidade de produção máxima para o
produto desejado:
k1 k2
Para o esquema de reacção em série: A  D  U
onde: D – produto desejado
U – produto indesejado

88
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

Neste caso a produção de D é favorecida se k1/k2 é aumentada,


portanto:
Se E1 > E2 , usamos T alta
Se E2 > E1 , usamos T baixa
• Por outro lado se uma progressão de temperatura pode ser
empregada, a magnitude relativa das energias de ativação
determina se a temperatura inicial deve ser maior ou menor que
a temperatura final.
• Se E2 > E1 , a temperatura deveria começar elevada para acelerar
a primeira reacção e então, obtém-se uma grande produção a
partir de um dado volume do reactor, contudo a temperatura
deve ser progressivamente reduzida a medida que a espécie D é
acumulada pois a reacção lateral indesejável diminui mais
rapidamente com a diminuição da temperatura que a reacção
desejável. 89
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

• Para a reacção em geral série-paralelo, introduzimos


considerações adicionais: para etapas ramificadas, se uma requer
temperatura alta e outra temperatura baixa, então uma
temperatura intermediária é mais indicada, pois fornece a
distribuição de produtos mais favorável.

Como exemplo, consideremos as reacções:

k1
AD (desejado)
k2
A  U (indesejado )
k3
A S (indesejado )
90
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

1) Se E1 > E2 e E1 > E3 , use alta temperatura;


2) Se E1 < E2 e E1 < E3 , use baixa temperatura;
3) Se E1 < E2 e E1 > E3 ou E1 > E2 e E1 < E3 , use temperatura
intermediária.

No caso 3 a temperatura intermediária ótima que dará a


distribuição do produto mais favorável se E1 > E2 e E1 < E3 será

E3  E2
T
 E 3  E 1  k 03 
R ln   
 E 1  E 2  k 02 
91
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

1) Se E1 > E2 e E1 > E3 , use alta temperatura;


2) Se E1 < E2 e E1 < E3 , use baixa temperatura;
3) Se E1 < E2 e E1 > E3 ou E1 > E2 e E1 < E3 , use temperatura
intermediária.

No caso 3 a temperatura intermediária ótima que dará a


distribuição do produto mais favorável se E1 > E2 e E1 < E3 será

E3  E2
T
 E 3  E 1  k 03 
R ln   
 E 1  E 2  k 02 
92
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

Argumentos análogos são válidos para outras progressões. Como


exemplo consideramos a reacção:

k k k5
1 4
A  R  S  T (desejado )
k k k
2 3 6
A  U R  V S  W

Onde E1 > E2 (T alta)


E4 < E3 (T baixa)
E5 > E6 (T alta)
93
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

• Notando-se que as etapas 1 e 2 ocorrem antes das etapas 3 e 4 e


as etapas 5 e 6 com alguma sobreposição.
• Vamos ver que a seqüência é iniciar com temperatura alta, deixá-
la cair a um mínimo, onde R é alto e então, elevá-la à medida
que a quantidade S se torne apreciável.

• Para as etapas em série, se uma precedente necessita de


alta temperatura e uma posterior necessita de baixa
temperatura, então uma progressão decrescente de
temperaturas deve ser usada (com aumento do tempo
espacial).
94
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

• Contudo, a determinação de temperaturas de operação que


permitam a mais favorável distribuição de produtos é importante
no projeto de reactores envolvendo reacções múltiplas.
• Otimização econômica do reactor requer uma distribuição
favorável, altas conversões e baixo custo de capital.
• Se a distribuição mais favorável de produtos é obtida a baixas
temperaturas, muito pouco de qualquer produto será formado.
Neste caso, será mais econômico usar temperaturas
intermediárias.

95
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

1.8. Resumo

Para uma reacção geral do tipo:


aA  bB  cC  dD
Pode-se determinar as seguintes relações:
I) Entalpia de reacção à temperatura T:
T
H R (T)  H R 0 (TR )   C dT
p
Onde: TR

d c b
H R (TR )  H D (TR )  H C (TR )  H B (TR )  H A (TR )
0 0 0 0 0

a a a
d c b
Cp  CpD  CpC  CpB  CpA
a a a
96
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

II) Considerando calores específicos médios ou constantes:

~
n ^
Q  Ws  FA0[ i C pi (T  Ti 0)]  FA0 XA[H R (TR )   C p (T  TR )  0
0

i 1
T T
Onde: ~  CpidT ^  CpdT
Fi 0
i  ; Cpi  Tio ; Cp  TR
( T  TR )
FA0 (T  Tio )

III) Considerando calores específicos variáveis:


 n i i 2
   
i  i 3


  n n


Q W s  FA 0   i  i T  T0  
 i1

i1
2
2
T  T0 
i1
3
T  T0
3 0
  FA 0 X A [ HR (TR )


 T  TR  
 2
2

T  TR 
2
  3
3
 3
T  TR ]  0 

97
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

Onde: Cpi  i  iT  iT 2


d c b
  D  C  B  A
a a a

d c b
  D  C  B   A
a a a

d c b
  D  C  B  A
a a a

98
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

•Balanço de energia para um reactor CSTR Adiabático:


n
~
 X A[H R (TR )  C p (T  TR )]  i C pi (T  Ti 0 )
ˆ
0

i 1

•Balanço de energia para um reactor Tubular Adiabático:


n
~
 X A[H R (TR )  C p (T  TR )]  i C pi (T  Ti 0 )
ˆ
0

i 1

•Balanço de energia para um reactor Batelada Adiabático:

 n  dT

 H R T  rA V  N A0   i C Pi   C P X A 
 i 1  dt
99
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

Condições de operação estável:


Resolvendo o balanço de energia para reacção de 1ª ordem irreversível, obtém-
se a seguinte expressão onde o lado direito representa, R(T), o calor removido e
o lado esquerdo, G(T), o calor gerado:

 H R
0
(TR ) 1 kk   C P 0 (1  ) T  TC 

Pode haver mais de um ponto de interseção entre as curvas do balanço de


massa e de energia, nesse caso, existe então um conjunto de condições
possíveis de operação (regime permanente). Contudo, somente algumas
oferecerão um equilíbrio estável (estado onde mudanças sofridas pelo
sistema tendem a ser compensadas naturalmente pelo mesmo, resultando em
futura manutenção dessas condições de equilíbrio).

96
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

reacções múltiplas

 “Alta temperatura favorece a reacção com maior energia de ativação enquanto


a temperatura mais baixa favorece a reacção com menor energia de ativação.”

I)
k1
A  BD (produto desejado)
k2
A  B U (produto indesejado )

Se E 1  E 2  usamos T alta
Se E 1  E 2  usamos T baixa

97
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

II) k1 k2
A  D  U

Se E1 > E2 , usamos T alta


Se E2 > E1 , usamos T baixa

III)
k1
AD (desejado)
k2
A  U (indesejado )
k3
A S (indesejado )

1) Se E1 > E2 e E1 > E3 , use alta temperatura;


2) Se E1 < E2 e E1 < E3 , use baixa temperatura;
3) Se E1 < E2 e E1 > E3 ou E1 > E2 e E1 < E3 , use temperatura intermediária.

98
Capítulo 9 Projetos de reactores Não-Isotérmicos

II) k1 k2
A  D  U

Se E1 > E2 , usamos T alta


Se E2 > E1 , usamos T baixa

III)
k1
AD (desejado)
k2
A  U (indesejado )
k3
A S (indesejado )

1) Se E1 > E2 e E1 > E3 , use alta temperatura;


2) Se E1 < E2 e E1 < E3 , use baixa temperatura;
3) Se E1 < E2 e E1 > E3 ou E1 > E2 e E1 < E3 , use temperatura intermediária.

98
Uma reacção A -> B + C ocorre em fase líquida em dois reactores de
mistura em série e de igual volume. A reacção é irreversível e de 1a
ordem. Ambos operam sob condições isotérmicas, o primeiro a 330 K e
o segundo a 358 K. A corrente que sai do primeiro CSTR é aquecida até
358 K. Sabe-se que a vazão volumétrica é de 1,7 m3/s (A,B e inerte (I))
e que CA0=CB0= 3 kmol/m3 . Determine o volume dos reactores, o calor
retirado de cada reactor e o calor fornecido pelo trocador de calor
intermediário situado entre os reactores a partir dos seguintes dados:

CPA = 62,8 J/mol K CAf = 0,3 kgmol/m3


CPB = 75,8 J/mol K CBf = 5,7 kgmol/m3
CPC = 125,6 J/mol K CCf = 2,7 kgmol/m3
CPI = 75,4 J/mol K CI = 32 kgmol/m3

Calor de reacção : - 50 kJ/mol (pode ser considerado constante)


Energia de ativação : 108,4 kJ/mol
Velocidade específica da reacção: k (330 K) = 0,330 s-1

104
A B + C
CA0,CB0 e Inerte
T2 = 358K
T0 = 330K
ν0 = 1,7m3/s
T1 = T0
Trocador de
calor
Tf = T2
V1= V
V2= V
Q

CA0=CB0= 3 kgmol/m3
105
A seguinte reacção reversível elementar ocorre em fase gasosa em um
reactor tubular operado de modo adiabático.
A+B2C
A alimentação contém apenas A e B em proporções estequiométricas a
580,5 kPa e 77C. A vazão molar de A é 20 mol/s.
a) Calcule a conversão de equilíbrio nessas condições.
b) Calcule o volume do PFR necessário para obter 85 % da conversão de
equilíbrio

Dados adicionais:
Energia de ativação da reacção direta: 70000 J/mol KC (25 C) = 25000
Velocidade específica da reacção direta: k (273 K) = 0,035 dm3 mol-1 min-1

Parâmetros termodinâmicos a 25 C:

CPA = 25 J/mol K HA = -40 kJ/mol


CPB = 15 J/mol K HB = -30 kJ/mol
CPC = 20 J/mol K HC = -45 kJ/mol

106
A+B2C
Produtos +
AeB reagente
PFR
T0 = 77°C Tf
P0 = 580,5 kPa Pf
FA0 = 20 mol/s V=?
reactor
adiabático

107
Num CSTR ocorre uma reacção de 2a ordem reversível em fase líquida, cuja
taxa em função da temperatura é dada pela seguinte expressão:

(-rA) = 1,11 exp [12,5 - ] (1-xA)2 - 2 exp[ 25 - ] xA2

Taxa (-rA) é dada em lbmols/(ft3. min) e T em kelvin.

A concentração inicial dos reagentes é igual a 8 kmols/m3 (considere que o


reagente é a substância predominante).
A vazão volumétrica é de 1,415 m3/min e a temperatura inicial é de 50C. O
calor específico da mistura reacional é igual a 1,864 x 103 J/kg K, e o calor
de reacção é igual a - 1,50 x 107 J/kmol. A temperatura de operação é de
80C e para mantê-la constante introduz-se um trocador de calor, pelo qual
se faz passar um fluido a 20 C. Determine o volume do reactor e a área da
serpentina, admitindo-se que o coeficiente global seja de 4030,3 J/(m2 s C)
e as perdas sejam desprezíveis. A conversão final é igual a 60% da
conversão de equilíbrio a 80C. Sabe-se que peso molecular médio da
mistura reacional de entrada M = 88 g/mol.

108
58°F

FA0 = 8kmol/m³

T0 = 50°C
νA0 = 1,415 m³/min

Top = 80°C
Produtos+ Reagentes
Trocador de calor
T
Tfluido = 20°C

109
A reacção de hidrólise do anidrido acético em solução diluída é irreversível e
de pseudo-primeira ordem. A velocidade específica da reacção varia com a
temperatura, conforme a tabela abaixo:

T( C) 15 20 25 30
k (min-1) 0,0806 0,113 0,158 0,211

Introduz-se 0,30 mol/L de anidrido acético a 15  C num reactor batelada. O


calor específico da mistura de reacção e a densidade são constantes e,
respectivamente, iguais a 0,9 cal/gC e 1,07g/cm3. O calor de reacção pode
ser considerado constante e é igual a - 50000 cal/mol.
Determine o tempo de reacção necessário para obtenção de uma conversão
de 80% sendo o reactor operado de forma adiabática.

110
CA0 = 0,30mol/l
T0 = 15°C
c = 0,9 cal/gC
ρ = 1,07g/cm³
ΔH = cte =-50000 cal/mol

Operando de modo adiabático

111
BIBLIOGRAFIA DE REFERÊNCIA

Engenharia das Reacções Químicas – Cinética Química Aplicada

Levenspiel - “Engenharia das Reações Químicas”

Fogler, H. S.; “Elementos de Engenharia das Reações Químicas”, 3a edição,


LTC Editora, Rio de Janeiro, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
i. Hill, C. G.; “An Introduction to Chemical Engineering Kinetics & Reactor
Design”, John Wiley & Sons, New York, 1977.

ii. Froment, G. F.; Bischoff, G. K.; “Chemical Reactor Analysis and Design”, 2a
edição, John Wiley & Sons, Cingapura, 1990.

112

Você também pode gostar