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Sistema Integrado de Gestão

Código: SIG ET 000005


Especificação Técnica: Açúcar Cristal Tipo C3 Data: 08 / 05 / 2012
Revisão: 04

1. DESCRIÇÃO DO PRODUTO

Produto de origem vegetal, obtido através da cristalização da sacarose, com as etapas de


Extração da Cana de Açúcar, Tratamento do Caldo, Decantação, Evaporação, Flotação do
Xarope, Cozimento, Centrifugação, Secagem e Acondicionamento.

2. ASPECTO FÍSICO-QUÍMICO

Sólido, cristalino, branco e livre de materiais estranhos, contendo no mínimo 99,7% de


Sacarose, com fórmula química: C12H22O11.

3. COMPOSIÇÃO

A principal matéria prima para produção do açúcar cristal é a cana-de-açúcar e nas etapas
do processo são utilizados os seguintes insumos: Cal Virgem Dolomítica, Enxofre, Ácido
Fosfórico e Polímero Aniônico.

4. ESPECIFICAÇÕES

4.1 Parâmetros Físico- Químicos

Determinações Unidade Especificação Metodologia Analítica


Resíduos Insolúveis -
- Máx. 7 ABNT NBR 10207 (1988)
Esc. Visual
ICUMSA GS1 / 3-7 (2002) /
Cor ICUMSA U.I. Máx. 200 ICUMSA - Method GS2 / 3-9
(2002)
ICUMSA GS1/2/3 -1 (1994)
Polarização ºZ Min.99,7
ICUMSA GS2/3-1 - ( 1994 )
ABNT NBR 8870 (1985)
Umidade % p/p Máx. 0,05 ICUMSA GS2/1/3-15 (1994)
ICUMSA GS2/3-17 ( 2002 )
Cinzas % p/p Máx. 0,07 ABNT NBR 9723 (1987)
Pontos Pretos N°/100g Máx. 15 ABNT NBR 10370 (1988)
Partículas
mg/Kg Máx. 3 CTC-LA-MT1-004
Magnetizáveis
Partículas Metálicas
mm Máx. 2 SIG PR 000031
(Tamanho)
ABNT NBR 9918 (1987)
Sulfito - SO2 ppm Máx. 15 ICUMSA GS2/1/7-33 (2000)
ICUMSA - Method GS2 /3-5
Açúcar Redutor % Máx. 0,20 (1994)

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Especificação Técnica: Açúcar Cristal Tipo C3 Data: 08 / 05 / 2012
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4.2 Parâmetros Metais Pesados

Determinações Unidade Especificação Metodologia Analítica


Arsênio – As mg / Kg Max. 1,0 ICUMSA METHOD Nº 7
Cobre – Cu mg / Kg Max. 2,0 ICUMSA METHOD Nº 7
Espectrofotometria
Chumbo – Pb mg / Kg Máx. 0,5
Absorção atômica
Mercúrio - Hg mg / Kg Max. 0,05 ABNT NBR 9922

As análises de metais pesados são realizadas trimestralmente em laboratórios externos


credenciados.

4.3 Parâmetros de Agentes Contaminantes

Determinações Unidade Especificação Metodologia Analítica


Dioxinas e Furanos pg/kg Ausente -

A análise de Dioxinas e Furanos em açúcar é realizada anualmente em laboratórios


externos credenciados.

4.4 Parâmetros Microbiológicos

Determinações Unidade Especificação Metodologia Analítica


AOAC - Association of
Official Analytical Chemists
Salmonellas UFC / 25g Ausente
International (Official
Method 989.13) – 1994
ABNT NBR 11248 - (1988)
Bolores e Leveduras UFC / g Máx 50 AOAC (Official Method
997.02)
ABNT NBR 11250 - (1988)
Coliformes Totais UFC / g Ausente AOAC ( Official Method
991.14 )
ABNT NBR 11250 - (1988)
Coliformes Fecais UFC / g Ausente AOAC ( Official Method
991.14 )
ABNT NBR 11246 - (1988)
Mesófilas Aeróbias
UFC / g Máx. 50 AOAC (Official Method
Totais
990.12)
Termófilos Flat-Sour UFC / 10g Máx. 50 ABNT NBR 11252 – 1988

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Termófilos Produtores ABNT (NBR 11253) – 1988


UFC / 10g Máx. 5
H2S
Termófilos não 4 (+) / 6 4T (+) / 6 ABNT (NBR 11254) - 1988
produtores H2S Analisados Analisados

4.5 Parâmetros Pesticidas

Determinações Unidade Especificação Metodologia Analítica


GC / MS
Cromatografia Gasosa /
2,4-D mg/kg Máx.: 0.05
Espectrofotometria de
Massa
LC / MS
Cromatografia Líquida /
Aldicarb mg/kg Máx.: 0.1
Espectrofotometria de
Massa
GC / MS
Cromatografia Gasosa /
Azinphos-Methyl mg/kg Máx.: 0.2
Espectrofotometria de
Massa
GC / MS
Cromatografia Gasosa /
Carbofuran mg/kg Máx.: 0.1
Espectrofotometria de
Massa
GC / MS
Cromatografia Gasosa /
Ethoprophos mg/kg Máx.: 0.02
Espectrofotometria de
Massa
GC / MS
Cromatografia Gasosa /
Glyphosate mg/kg Máx.: 2
Espectrofotometria de
Massa
GC / MS
Cromatografia Gasosa /
Propiconazole mg/kg Máx.: 0.02
Espectrofotometria de
Massa
LC / MS
Cromatografia Líquida /
Tebufenozide mg/kg Máx.: 1
Espectrofotometria de
Massa
GC / MS
Cyhalothrin mg/kg Máx.: 0.05 Cromatografia Gasosa /
Espectrofotometria de
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Massa
GC / MS
Cypermetrhins
Cromatografia Gasosa /
(including alpha and mg/kg Máx.: 0.2
Espectrofotometria de
zeta- cypermethrin)
Massa
GC / MS
Cromatografia Gasosa /
Chlorantraniliprole mg/kg Máx. 0.5
Espectrofotometria de
Massa
GC / MS
Cromatografia Gasosa /
Novaluron mg/kg Máx. 0.5
Espectrofotometria de
Massa
GC / MS
Cromatografia Gasosa /
Dicamba mg/kg Máx.1
Espectrofotometria de
Massa

Codex Alimentarius - Relação de pesticidas aprovados no cultivo de cana-de-açúcar.

As análises de Pesticidas são realizadas anualmente em laboratórios externos


credenciados.

5. INFORMAÇÕES NUTRICIONAIS

Porção de 5g
Quantidade por porção % VD ( * )
( 1 colher de chá )
Valor Calórico 20Kcal 1%
Carboidratos 5g 1%
Proteínas 0g 0%
Gorduras Totais 0g 0%
Gorduras Saturadas 0g 0%
Gorduras Trans 0g -
Fibra Alimentar 0g 0%
Sódio 0mg 0%

(*) Valores Diários de referência com base em uma dieta de 2000 calorias. Seus valores
diários podem ser maiores ou menores dependendo de suas necessidades.

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- Alergênicos: Há presença de sulfito dentro dos valores permitidos pelo CODEX


Alimentarius.

6. SHELF-LIFE

24 meses, a partir da data de fabricação, desde que atendidas às condições de


armazenagem.

7. USO PRETENDIDO

O Açúcar Cristal é utilizado como matéria prima ou ingrediente em indústrias, na produção


de refrigerantes, biscoitos, massas para bolos, chocolates, sorvetes, sucos em pó, polpas,
balas, gelatina, confeitaria, pães, condimentos, produtos de laticínios, chás e doces em
geral.

É também utilizado para uso doméstico, para adoçar bebidas e alimentos.

8. RESTRIÇÕES AO USO

Consumidores portadores de diabetes, obesos e sensíveis a sulfito, antes de consumir o


produto solicitar orientação médica.

9. MANUSEIO E PREPARO

O Açúcar Cristal pode ser utilizado na forma seca ou diluído dependendo do tipo de produto
ao qual ele é empregado.
Após aberta a embalagem, conservar à temperatura ambiente.

10. ACONDICIONAMENTO E ARMAZENAGEM

10.1 Tipos de Embalagens

 Sacos com 2 envoltórios, sendo o primário em Polietileno e o secundário em


Polipropileno, com peso líquido de 25 e 50 Kg;
 Big-Bags com peso líquido de 1.000 a 1.200 Kg.
 Embalagens em polietileno com pesos de 1, 2 e 5 kgs, acondicionado em fardos de
polietileno com capacidade de 30 kg.

10.2 Condições de Armazenagem e Conservação


Caso o produto fique estocado aguardando uso, conservar em local fechado, limpo, fresco e
seco, longe de produtos químicos e odores estranhos. Não armazenar o produto em contato
direto com o chão e proteger contra a ação de pragas.
Variações bruscas de temperatura e umidade podem provocar aglomeração ou
empedramento do açúcar, por ser um produto higroscópico.
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11. RECOMENDAÇÕES GERAIS

11.1 Transporte

- Os veículos utilizados para transportar o produto devem ser limpos, secos e isentos de
substâncias químicas.
- Não é permitido transportar outros materiais ou equipamentos junto com o açúcar.
- Para garantir a integridade das embalagens e qualidade do produto, os veículos devem
possuir lonas para forração do assoalho e para envelopamento da carga.
- Para o carregamento de Big Bag, não recomenda-se a utilização de carretas tipo
graneleiras , devido a riscos de perfuração das embalagens.
- Em função da segurança do produto e rastreabilidade, não é permitido o procedimento de
"transbordo" pelas transportadoras, com passagem da carga para outro veículo durante o
percurso.

11.2 Manuseio no Cliente

A fim de assegurar a total integridade, qualidade e segurança do produto, recomendamos


que ao descarregar, o cliente tenha os seguintes cuidados:
- Antes de descarregar o produto direto na linha de produção, atentar para os cuidados com
a embalagem, considerando eventuais aderências externas e evitando desta forma, a
contaminação do produto;
- Evitar que o produto permaneça por muito tempo (máximo 48 horas) carregado no
caminhão, exposto a condições climáticas, aguardando o descarregamento.

12. REQUISITOS REGULAMENTARES APLICÁVEIS

NBR 11245_EB 2042, de março de 1990;


RDC 12, de 02 de janeiro de 2001;
Resolução RDC nº 275 de 21 de outubro de 2002;
RDC 175 – Microscopia, de julho de 2003;
Portaria MS nº 685, de agosto de 1998;
Portaria MS nº 451, de setembro de 1997;
ALL-sugar cane – by commodity - Codex - Pesticide Residues in Food;
FAO / Food Standard - 34th Session of the Codex Alimentarius Commission (2011)
Consulta Pública nº 11, de 2 de março de 2011 - D.O.U de 09/03/2011

Elaborado por Aprovado por

Supervisor de Gestão da Qualidade Diretor Industrial


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Motivo de Revisão:

Alteração nos itens 4 ao 4.1.5 – Inclusão de metodologia analítica para as determinações da


especificação.
Alteração item 4 – Inclusão da determinação “Partículas Metálicas (Tamanho)” com seu respectivo
limite.
Alteração item 4.5 – Inclusão dos itens Chlorantraniliprole, Novaluron e Dicamba, de acordo com a
lista de pesticidas do Codex Alimentarius.

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