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Apontamentos de Matemática A - 12º ano

Ano Letivo 2020/2021

Tema 1 : Cálculo Combinatório

1. Propriedades das operações sobre conjuntos

1.1 Sejam A e B dois conjuntos de um universo U. Prova que:


&&&&&&&&
!𝑨 ∪𝑩 %' ∩ 𝑩
%=∅

&&&&&&&
!𝐴 ∪ 𝐵&' ∩ 𝐵& = (𝐴̅ ∩ 𝐵) ∩ 𝐵& = 𝐴̅ ∩ (𝐵 ∩ 𝐵&) = 𝐴̅ ∩ ∅ = ∅, c.q.m.

1.2 Considere os conjuntos 𝑨 = {−𝟑, 𝟎, 𝟏} e 𝑩 = {−𝟐, 𝟐}.


a) Indique o cardinal de 𝑨 × 𝑩.
#(𝐴 × 𝐵) = #𝐴 × #𝐵 = 3 × 2 = 6

b) Represente em extensão o conjunto 𝑨 × 𝑩.


𝐴 × 𝐵 = {(−3, −2); (−3,2); (0, −2); (0,2); (1, −2); (1,2)}

c) Defina em extensão 𝑨𝟐 .
𝐴" = 𝐴 × 𝐴 = {−3,0,1} × {−3,0,1} = {(−3, −,3); (−3,0); (−3,1); (0, −3); (0,0); (0,1); (1 − 3); (1,0); (1,1)}

d) Indique um elemento que pertença ao conjunto 𝑨 × 𝑩𝟐 .


(−3, −2 − 2) ∈ 𝐴 × 𝐵"

2. Princípio fundamental de contagem

2.1) A Margarida tem dez livros distintos: cinco de romances, dois de banda desenhada e três de
aventura. Ela pretende escolher dois desses livros, de géneros diferentes, para ler nas férias.
Quantas escolhas diferentes pode a Margarida fazer?
5 × 2 + 5 × 3 + 2 × 3 = 31 possibilidades de escolhas diferentes

2.2) Quantos divisores naturais tem o número 𝟐𝟒𝟎𝟎 = 𝟐𝟓 × 𝟑 × 𝟓𝟐 ?


6 × 2 × 3 = 36

2.3) Considere o conjunto 𝑨 = {𝒂, 𝒃, 𝒄, 𝒅}. Determine o cardinal das partes do conjunto de A, 𝓟(𝑨).
#𝒫(𝐴) = 2#% = 2& = 16

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3. Arranjos com repetição ( 𝒏𝑨(𝒑 = 𝒏𝒑 )

3.1) O Joaquim tem várias possibilidades de se deslocar até ao emprego: a pé, de metro, de autocarro
ou de carro. No final de cada semana, o Joaquim faz uma tabela com a forma como se deve deslocar
para o emprego em cada dia da semana (de segunda a sexta-feira). Quantas tabelas diferentes pode
o Joaquim fazer?
4 × 4 × 4 × 4 × 4 = 4* = &𝐴(*

3.2) Quantos subconjuntos tem o conjunto 𝑬 = {𝒂, 𝒃, 𝒄, 𝒅, 𝒆, 𝒇}?


2+ = 64 subconjuntos

4. Permutações (𝑷𝒏 = 𝒏𝑨𝒏 = 𝒏! )

4.1) A Margarida tem dez livros distintos para colocar uma estante: seis são de Fernando Pessoa e
quatro são de José Saramago. Dispondo todos os livros ao acaso, de quantas formas distintas
podem ficar juntos todos os livros do mesmo autor?
6! × 4! × 2 = 34560

4.2) Quantos são os anagramas da palavra LINDA?


5! = 120

4.3) Calcula, sem recurso ao fatorial da calculadora:


𝟏𝟎! + 𝟖! 10 × 9 × 8! + 8! 8! (10 × 9 + 1)
= = = 90 + 1 = 91
𝟖! 8! 8!

4.4) Simplifica:
𝒏! 𝑛! 1
= =
(𝒏 + 𝟐)! (𝑛 + 2)(𝑛 + 1)𝑛! (𝑛 + 2)(𝑛 + 1)

𝒏!
5. Arranjos sem repetição ( 𝒏𝑨𝒑 = (𝒏.𝒑)! )

5.1) Numa corrida participaram seis pessoas. Não havendo empates, de quantas formas distintas se
podem distribuir as três medalhas (ouro, prata e bronze)?
+
𝐴1 = 6 × 5 × 4 = 120

5.2) Resolve, em ℕ, as seguintes equações, começando por determinar o domínio de validade da


equação:
𝒏
𝑨𝟐 = 𝟏𝟓 − 𝟑𝒏

Domínio: 𝑛 ∈ ℕ ∧ 𝑛 ≥ 2
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𝑛! 𝑛(𝑛 − 1)(𝑛 − 2)!
2𝐴" = 15 − 3𝑛 ⟺ = 15 − 3𝑛 ⇔ = 15 − 3𝑛 ⇔ 𝑛(𝑛 − 1) = 15 − 3𝑛 ⇔
(𝑛 − 2)! (𝑛 − 2)!

⇔ 𝑛" − 𝑛 = 15 − 3𝑛 ⇔ 𝑛" + 2𝑛 − 15 = 0 ⇔ 𝑛 = 3 ∨ 𝑛 = −5

Como 𝑛 ≥ 2, então 𝑛 = 3.

" "
%! 4
6. Combinações ( 2𝐶3 =
!
= 3!(2.3)! )
3!

6.1) Quantas saladas de fruta distintas, contendo exatamente quatro variedades de frutas, podemos
fazer dispondo 11 variedades de frutas diferentes?
55
𝐶& = 330

6.2) Sobre uma reta 𝒓 marcaram-se seis pontos e sobre uma reta 𝒔, paralela a 𝒓, marcaram-se nove
pontos. Quantos triângulos diferentes existem com os vértices nos pontos marcados?
+
𝐶" × 6𝐶5 + +𝐶5 × 6𝐶" = 351

6.3) Quantos anagramas existem da palavra MARGARIDA?


9!
= 30240
3! × 2!

6.3) Admite que temos 20 peças, todas de igual tamanho e forma, das quais seis
são vermelhas e 14 são pretas. Suponhamos que as vamos colocar, ao acaso,
sobre um tabuleiro, como da figura. Cada casa do tabuleiro é ocupada por uma só
peça.
Determina o número de maneiras distinta de o fazer:
a) sem qualquer restrição.
"7
𝐶+ × 5&𝐶5& = 38760
b) tendo em consideração que uma fila horizontal fica só com peças vermelhas.
&
𝐶5 × *𝐶* × 5*𝐶5 × 5&𝐶5& = 60

6.3) Quantos caminhos existem, seguindo as linhas da quadrícula que


liguem o ponto A ao ponto B passando por C e sem andar da direita para a
esquerda, nem de cima para baixo?
𝐴 → 𝐶: 𝐶𝐶𝐷𝐷𝐷; 𝐶 → 𝐵: 𝐷𝐷𝐷𝐷𝐶𝐶𝐶
5! 7!
× = 350 𝑜𝑢 *𝐶" × 1𝐶1 × 8𝐶& × 1𝐶1 = 350
2! × 3! 4! 3!

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6.4) Resolve a equação:

𝒏9𝟏
𝑪𝟓
𝒏.𝟏
= 𝟐𝟏, 𝒏 ≥ 𝟒
𝑪𝟑

(𝑛 + 1)! (𝑛 + 1)!
295
𝐶* 5! × (𝑛 + 1 − 5)! 120 × (𝑛 − 4)!
= 21 ⇔ = 21 ⇔ = 21 ⇔
2.5
𝐶1 (𝑛 − 1)! (𝑛 − 1)!
3! × (𝑛 − 1 − 3)! 6 × (𝑛 − 4)!

(𝑛 + 1)𝑛 (𝑛 − 1)(𝑛 − 2)(𝑛 − 3)(𝑛 − 4)! (𝑛 + 1)𝑛(𝑛 − 1)(𝑛 − 2)(𝑛 − 3)


120 × (𝑛 − 4)! 120
⇔ = 21 ⇔ = 21 ⇔
(𝑛 − 1)(𝑛 − 2)(𝑛 − 3)(𝑛 − 4)! (𝑛 − 1)(𝑛 − 2)(𝑛 − 3)
6 × (𝑛 − 4)! 6

6(𝑛 + 1)𝑛(𝑛 − 1)(𝑛 − 2)(𝑛 − 3) 6(𝑛 + 1)𝑛


⇔ = 21 ⇔ = 21 ⇔ 6(𝑛 + 1)𝑛 = 2520 ⇔ (𝑛 + 1)𝑛 = 420 ⇔
120(𝑛 − 1)(𝑛 − 2)(𝑛 − 3) 120

⇔ 𝑛" + 𝑛 − 420 = 0 ⇔ 𝑛 = 20 ∨ 𝑛 = −21


Como 𝑛 ≥ 4, então 𝑛 = 20.

7) Triângulo de Pascal

7.1) Determina 𝒎 tal que:


𝟑𝟎 𝟑𝟎
𝑪𝒎9𝟐 = 𝑪𝟐𝒎9𝟒
⇔ 𝑚 + 2 = 2𝑚 + 4 ∨ 𝑚 + 2 + 2𝑚 + 4 = 30
⇔ −𝑚 = 2 ∨ 3𝑚 = 24
⇔ 𝑚 = −2 ∨ 𝑚 = 8
𝐶. 𝑆. = {−2,8}

7.2) Para 𝒏 ∈ ℕ𝟎 , sabendo que ∑𝒏𝒊@𝟎 𝑪𝒊 = 𝟐𝟎𝟒𝟖. Determina 𝒏.


Como ∑2A@7 𝐶A = 22 , então 22 = 2048 ⇔ 22 = 255 ⇔ 𝑛 = 11

7.3) Determina o valor de 𝒎 tal que:


𝟐𝒎9𝟐
𝑪𝟏𝟎 + 𝟐𝒎9𝟐𝑪𝟏𝟏 = 𝟐𝟕
𝑪𝟏𝟏

"C9"95 "8 "C91 "8


⇔ 𝐶55 = 𝐶55 ⇔ 𝐶55 = 𝐶55 ⇔ 2𝑚 + 3 = 27 ⇔ 𝑚 = 12

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7.4) O produto dos dois últimos elementos de uma determinada linha do triângulo de Pascal de 25.
1 × 𝑛 = 25 ⇔ 𝑛 = 25
a) Quantos elementos tem essa linha?
25 + 1 = 26 elementos

b) Quantos elementos dessa linha são inferiores a 1000? E quantos são superiores a 1000?
"*
𝐶7 = 1; "*𝐶5 = 25; "*𝐶" = 300; "*𝐶1 = 2300
Elementos inferiores a 1000: 3 + 3 = 6
Elementos superiores a 1000: 26 − 6 = 20

c) Qual é o décimo elemento da linha anterior?


Linha anterior: 25 − 1 = 24
"&
Décimo elemento da linha anterior: 𝐶6

d) Qual o termo maior da linha seguinte?


Linha seguinte: 25 + 1 = 26
Número de elementos da linha seguinte: 26 + 1 = 27
"+
Termo maior = termo médio =14º elemento= 𝐶51
(13 elementos + termo médio + 13 elementos)

7.5) A soma de todos os elementos de uma certa linha do triângulo de Pascal é 1024. Qual é o
terceiro elemento da linha seguinte?
Soma de todos os elementos de uma linha do triângulo de Pascal = 22
22 = 1024 ⇔ 22 = 257 ⇔ 𝑛 = 10
Linha seguinte: 11
55
Terceiro elemento da linha seguinte: 𝐶"

8) Binómio de Newton
𝟏𝟒
𝒙𝟐
8.1 Considerando o desenvolvimento de l 𝟐 + 𝟑m , ordenado segundo as potências decrescentes

da primeira parcela, determina:


5&.3
5& 𝑥" 5&
(𝑥 " )5&.3 5& 33
𝑇395 = 𝐶3 × o q × 33 = 𝐶3 × × 33 = 𝐶3 × 𝑥 "E."3 ×
2 25&.3 25&.3

a) o quarto termo;

5& 31 27 2457 ""


𝑇& = 𝑇195 = 𝐶1 × 𝑥 "E."×1 × = 364 × 𝑥 "" × = 𝑥
25&.1 2048 512

b) o coeficiente de 𝒙𝟐𝟎 ;
Cálculo auxiliar: 28 − 2𝑝 = 20 ⇔ −2𝑝 = 20 − 28 ⇔ 2𝑝 = 8 ⇔ 𝑝 = 4

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5& 3& 81 81081 ""
𝑇&95 = 𝐶& × 𝑥 "E."×& × = 1001 × 𝑥 "7 × = 𝑥
25&.& 1024 1024

E57E5
Coeficiente: 57"&

c) o termo central;
𝑛 = 14 → 15 𝑒𝑙𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠
7 elementos + termo central + 7 elementos → 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜 𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑙: 8º 𝑒𝑙𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜

5& 38 2187 938223 ""


𝑇E = 𝑇895 = 𝐶8 × 𝑥 "E."×8 × = 3432 × 𝑥 5& × = 𝑥
25&.8 128 16

d) a soma dos coeficientes binomiais;


22 = 25& = 16384

e) a soma dos coeficientes do desenvolvimento.


5& 5&
5$ 5 8 5&
𝑥 = 1 → l + 3m = l + 3m =l m
" " "

8.2 Calcule o valor exato de:


𝟏𝟎

| 𝟏𝟎𝑪𝒌 × 𝟓𝟏𝟎.𝒌 × 𝟑𝒌
𝒊@𝟎
57

| 57𝐶H × 557.H × 3H = (5 + 3)57 = 857


A@7

Tema II: Espaços de probabilidades

9) Experiência aleatória. Espaço amostral. Acontecimentos.


Um saco contém três bolas, numeradas de 1 a 3. Extraem-se, ao acaso e sucessivamente duas
bolas do saco, repondo a primeira bola antes de retirar a segunda, e registam-se os respetivos
números.
a) Indique o espaço amostral 𝑬.
𝐸 = {(1,1); (1,2); (1,3); (2,1); (2,2); (2,3); (3,1); (3,2); (3,3)}

b) Determine o cardinal do espaço amostral.


#𝐸 = 9

c) Define em extensão e classifica os seguintes acontecimentos:


c.1) sair o mesmo número nas duas extrações
{(1,1); (2,2); (3,3)} ; acontecimento composto.

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c.2) saírem os números 1 e 2;
{(1,2); (2,1)} ; acontecimento composto.
c.3) saírem os números 1 e 2, por esta ordem.
{(1,2)}; acontecimento elementar.
c.4) saírem os números 0 e 3;
{ }; acontecimento impossível
c.5) sair pelo menos um número inferior a 4 nas duas extrações.
{(1,1); (1,2); (1,3); (2,1); (2,2); (2,3); (3,1); (3,2); (3,3)} = 𝐸; acontecimento certo.

d) Considere os acontecimentos:
A: “sair bola com número primo na primeira extração”
B:” sair bola com número ímpar na segunda extração”.
Os acontecimentos A e B são contrários? Justifique.
𝐴 = {(2,1); (2,2); (2,3); (3,1); (3,2); (3,3)}
𝐵 = {(1,1); (1,2); (1,3); (3,1); (3,2); (3,3)}
𝐴 ∩ 𝐵 = {(3,1); (3,2); (3,3)} ≠ ∅ , logo não são incompatíveis, pelo que não podem ser
acontecimentos contrários.
Recorda que dois acontecimentos só são contrários se a reunião for um acontecimento certo e se a
interseção for um acontecimento impossível.

e) Defina dois acontecimentos incompatíveis.


A: “sair bola com número par na primeira extração e na segunda extração” = {(2,2)}
B:” sair bola com número ímpar na segunda extração” = {(1,1); (1,3); (2,1); (2,3); (3,1); (3,3)}

10) Propriedades das probabilidades

10.1) Dados um conjunto finito 𝑬, uma probabilidade 𝑷 em 𝓟(𝑬) e dois acontecimentos 𝑨, 𝑩 ∈ 𝓟(𝑬),
prova que:
%∩𝑩
𝑷(𝑨 ∩ 𝑩) − 𝑷(𝑨 % ) = 𝑷(𝑨) − 𝑷(𝑩
%)

𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) − 𝑃(𝐴̅ ∩ 𝐵&) = 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) − 𝑃(𝐴


&&&&&&&
∪ 𝐵) = 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) − [1 − 𝑃(𝐴 ∪ 𝐵] = 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) − 1 + 𝑃(𝐴 ∪ 𝐵) =
= 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) − 1 + 𝑃(𝐴) + 𝑃(𝐵) − 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = −1 + 𝑃(𝐴) + 𝑃(𝐵) = −1 + 𝑃(𝐴) + 1 − 𝑃(𝐵& ) = 𝑃(𝐴) − 𝑃(𝐵),
c.q.m.

10.2) Sejam 𝑬 um conjunto finito, 𝑷 uma probabilidade em 𝓟(𝑬) e sejam A e B dois acontecimentos
no espaço amostral 𝑬.
Sabe-se:
𝟑 𝟏 &&&&&&&& 𝟏
%) =
𝑷(𝑨 %∪𝑩
; 𝑷(𝑩) = ; 𝑷!𝑨 %' =
𝟒 𝟑 𝟔

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Cálculos:
3 3 1
𝑃(𝐴̅) = ⇔ 1 − 𝑃(𝐴) = ⇔ 𝑃(𝐴) =
4 4 4
&&&&&&& 1 1
𝑃!𝐴 ̅ ∪ 𝐵& ' = ⇔ 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) =
6 6

Calcula:
a) 𝑷(𝑨 ∪ 𝑩)
1 1 1 5
𝑃(𝐴 ∪ 𝐵) = 𝑃(𝐴) + 𝑃(𝐵) − 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = + − =
4 3 6 12

%∩𝑩
b) 𝑷(𝑨 %)
5 7
𝑃(𝐴̅ ∩ 𝐵&) = 𝑃(𝐴
&&&&&&&
∪ 𝐵 ) = 1 − 𝑃(𝐴 ∪ 𝐵) = 1 − =
12 12

4.J
11) Lei de Laplace: 𝑃(𝐴) =
4.K.

A Vitória pretende colocar numa estante 12 DVD distintos: seis são da série Números, quatro da série
Walking Dead e dois da série Guerra dos Tronos.
Dispondo todos os DVD ao acaso, qual é a probabilidade de os DVD da mesma série ficarem todos
juntos?

número de C.P = 12!

número de C.F = 6! × 4! × 2! × 𝟑!

6! × 4! × 2! × 𝟑! 1
𝑃= =
12! 2310

K(%∩M)
12) Probabilidade Condicionada: 𝑃(𝐴|𝐵) =
K(M)

Seja 𝑬 o espaço amostral associado a uma certa experiência aleatória.


Sejam A e B dois acontecimentos (𝑨 ⊂ 𝑬 e 𝑩 ⊂ 𝑬).
Sabe-se que 𝑷(𝑨) = 𝟎, 𝟑, 𝑷(𝑩) = 𝟎, 𝟒 e 𝑷(𝑨 ∪ 𝑩) = 𝟎, 𝟔.
Qual é o valor da probabilidade condicionada 𝑷(𝑩|𝑨)?

• 𝑃(𝐴 ∪ 𝐵) = 0,6 ⟺ 𝑃(𝐴) + 𝑃(𝐵) − 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = 0,6 ⟺ 0,3 + 0,4 − 0,6 = 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) ⟺ 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = 0,1
K(%∩M) 7,5 5
• 𝑃(𝐵|𝐴) = K(M)
= 7,& = &

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13) Estratégias de resolução de problemas envolvendo probabilidade condicionada

Uma companhia de seguros fez um estudo sobre um número de habitantes de maioridade que, numa
certa localidade, estavam habilitados com carta de condução. Conclui que:
• quatro em cada nove habitantes são homens;
• cinco em cada oito habitantes não tem carta de condução;
• três em cada dez mulheres têm carta de condução.
Escolhido, ao acaso, um habitante de maioridade dessa localidade, qual é a probabilidade de não ter
carta de condução, sabendo que é homem?

Axiomática das Probabilidades


A : “ O habitante é homem”
B : “ O habitante escolhido tem carta de condução”

A partir do enunciado:
4 4 5
%) = 1 − =
P(A) = ; P(A
9 9 9

5 5 3
%) = ; P(B) = 1 − =
P(B
8 8 8

3 P(B ∩ A%) 3 P(B) − P(A ∩ B) 3 3 5


%) =
P(B|A ⟺ = ⟺ = ⟺ P(B) − P(A ∩ B) = × ⟺
10 %
P(A ) 10 5 10 10 9
9
3 15 3 15 5
⟺ − P(A ∩ B) = ⟺ P(A ∩ B) = − ⟺ P(A ∩ B) =
8 90 8 90 24

Probabilidade pedida:
4 5
% ∩ A) P(A) − P(A ∩ B) 9 − 24 17
P(B
%|A) =
P(B = = =
P(A) P(A) 4 32
9

Tabela de Probabilidades

𝐴 𝐴̅
𝟓 1 𝟑
𝐵 17
𝟐𝟒 6 𝟖 𝑃(𝐵$ ∩ 𝐴) 72 17
𝑃(𝐵$|𝐴) = = =
𝑃(𝐴) 4 32
17 7 𝟓
𝐵& 9
72 18 𝟖
𝟒 𝟓
𝟏
𝟗 𝟗

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Diagrama em Árvore

𝟒
= 𝟗

𝟑
𝟓 𝟑 𝟏
= 𝟏𝟎 = × =
𝟗 𝟏𝟎 𝟔
= 𝟓
𝟗

𝟓 𝟕 𝟕
= 𝟕 = × =
𝟗 𝟏𝟎 𝟏𝟖
𝟏𝟎

* 8 * 58
• 𝑃(𝐵&) = ⟺ 𝑃(𝐵& ∩ 𝐴) + 𝑃(𝐵& ∩ 𝐴̅) ⟺ 𝑃(𝐵& ∩ 𝐴) + = ⟺ 𝑃(𝐵& ∩ 𝐴) =
E 5E E 8"

17
𝑃(𝐵& ∩ 𝐴) 72 17
𝑃(𝐵&|𝐴) = = =
𝑃 (𝐴) 4 32
9

14) Problemas envolvendo a interpretação da probabilidade condicionada

Uma caixa 1 tem três bolas cinzentas e duas bolas azuis. Uma caixa 2 tem cinco bolas azuis.

Tira-se, ao acaso, uma bola de cada caixa e coloca-se num saco que inicialmente estava vazio.

Finalmente, retira-se, também ao acaso, uma bola do saco.

Determina a probabilidade de a bola extraída da caixa 1 ser cinzenta sabendo que a bola extraída do saco
é azul.

𝐴 : “A bola retirada da caixa 1 é azul”


𝐵 : “A bola retirada do saco é azul”

Com base na fórmula de probabilidade condicionada

Como a caixa 2 só tem bolas azuis, então como é retirada uma bola azul da caixa 2 e colocada no saco,
podemos assumir que o saco já tem uma bola azul.

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𝟐 =𝟏
= 𝟐
𝟐 𝟐
= ×𝟏=
𝟓 𝟓

𝟐
= 𝟓
𝟐
= ×𝟎=𝟎
= 𝟓
𝟎

𝟏
𝟑 𝟏 𝟑
= 𝟐 = × =
𝟓 𝟐 𝟏𝟎

= 𝟑
𝟓

𝟑 𝟏 𝟑
= 𝟏 = × =
𝟓 𝟐 𝟏𝟎
𝟐

3
𝑃(𝐴̅ ∩ 𝐵) 10 3
𝑃(𝐴̅|𝐵) = = =
𝑃 (𝐵 ) 2 3 7
5 + 10

Com base na interpretação da fórmula de probabilidade condicionada

𝑃(𝐴̅|𝐵) à probabilidade de a bola retirada da caixa 1 ser cinzenta sabendo que a bola retirada do saco é
azul.

Uma vez que a caixa 2 só tem bolas azuis, vamos assumir que o saco já começa com uma bola azul.

Em relação ao número de casos possíveis:

• pode sair bola azul do saco tendo saído bola cinzenta da caixa 1: a caixa 1 tem três bolas
cinzentas e, neste caso, o saco só fica com uma bola azul, logo tem-se 3 × 1 = 3.
• pode sair bola azul do saco tendo saído bola azul da caixa 1: a caixa 1 tem duas bolas azuis e,
neste caso, o saco passa a ter duas bolas azuis, logo tem-se 2 × 2 = 4.

Em relação ao número de casos favoráveis, corresponde à situação em que sai bola azul da caixa 1, logo
há 4 possibilidades.

Sendo assim, a probabilidade pedida seria dada pelo quociente entre o número de casos favoráveis e o
1
número de casos possíveis: 𝑃(𝐴̅|𝐵) = 8

15) Probabilidade da interseção de dois acontecimentos

𝑷(𝑨 ∩ 𝑩) = 𝑷(𝑨) × 𝑷(𝑩|𝑨) ou 𝑷(𝑨 ∩ 𝑩) = 𝑷(𝑩) × 𝑷(𝑨|𝑩)

Uma caixa contém bolas brancas e bolas pretas, num total de 17 bolas.
Tiram-se, ao acaso, sucessivamente e sem reposição, duas bolas da caixa.
𝟓
A probabilidade de serem ambas brancas é .
𝟔𝟖

Quantas bolas brancas existem inicialmente na caixa?

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Sejam 𝑋 e 𝑌 os acontecimentos:
𝑋: a primeira bola que se retira é branca
𝑌: a segunda bola que se retira é branca
Sejam 𝑛 o número de bolas brancas que existem na caixa no início. Como, no total, há 17 bolas, então
17 − 𝑛 corresponde ao número de bolas pretas.
2 2.5
Logo, 𝑃(𝑋) = 58 e 𝑃(𝑌|𝑋) = (pois, como a extração é feita sem reposição, após a extração da primeira
5+

bola branca, ficam 𝑛 − 1 bolas brancas dentro da caixa, num total de 16 bolas).
*
Sendo assim, como 𝑃(𝑋 ∩ 𝑌) = +E, então:
* 2 2.5 * 2$ .2
𝑃(𝑋 ∩ 𝑌) = 𝑃(𝑋) × 𝑃(𝑌|𝑋) ⟺ +E = 58 × 5+
⟺ +E = "8"
⟺ 𝑛" − 𝑛 = 20 ⟺ 𝑛" − 𝑛 − 20 = 0

.(.5)±R(.5)$ .&×5×(."7) 5±6


⟺𝑛= ⟺𝑛= ⟺ 𝑛 = 5 ∨ 𝑛 = −4
" "

Como 𝑛 ∈ ℕ então 𝑛 = 5.
Logo, no início a caixa tinha 5 bolas brancas.

16) Acontecimentos independentes

𝐴 e 𝐵 dizem-se independentes se 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = 𝑃(𝐴) × 𝑃(𝐵)

16.1) Seja E o espaço amostral associado a uma experiência aleatória.


Sejam A e B dois acontecimentos (𝑨 ⊂ 𝑬 e 𝑩 ⊂ 𝑬).
𝟑 𝟏
%) = .
Sabe-se que A e B são independentes, que 𝑷(𝑨 ∩ 𝑩) = 𝟖 e que 𝑷(𝑨 𝟒

Determina a probabilidade do acontecimento B.


• A e B são independentes, logo 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = 𝑃(𝐴) × 𝑃(𝐵)
5 1
• 𝑃(𝐴) = 1 − 𝑃(𝐴) = 1 − & = &
%
1 1 1 & 5
• 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = E ⟺ & × 𝑃(𝐵) = E ⟺ 𝑃(𝐵) = &
% ⟺ 𝑃(𝐵) = E ⟺ 𝑃(𝐵) = "
'

16.2) Seja E o espaço amostral associado a uma experiência aleatória.


Sejam A e B dois acontecimentos (𝑨 ⊂ 𝑬 e 𝑩 ⊂ 𝑬).
𝟓 𝟏
Sabe-se que 𝑷(𝑨 ∪ 𝑩) = 𝟖 , 𝑷(𝑨|𝑩) = 𝟐 e que 𝑷(𝑨) = 𝟐𝑷(𝑩).

Justifica que os acontecimentos A e B são independentes.


K(%∩M) 5 K(%∩M) 5
• 𝑃(𝐴|𝐵) = K(M)
⟺"= K(M)
⟺ " 𝑃(𝐵) = 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵)
* 5 * * 5
• 𝑃(𝐴 ∪ 𝐵) = 𝑃(𝐴) + 𝑃(𝐵) − 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) ⟺ E = 2𝑃(𝐵) + 𝑃(𝐵) − " 𝑃(𝐵) ⟺ E = " 𝑃(𝐵) ⟺ 𝑃(𝐵) = &
5 5 5
• 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = " × & = E
5 5
• 𝑃(𝐴) = 2 × =
& "

Para verificar que A e B são acontecimentos independentes:


5 5 5 5 5
• 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = 𝑃(𝐴) × 𝑃(𝐵) ⟺ E = " × & ⟺ E = E (Proposição verdadeira).
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