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o site Smartlab mostrou que Série Histórica dos Acidentes de Trabalho (CAT) apresentou
uma grande numero de acidentes de trabalho no ano de 2020, esse numero ja era para
nao ser tao grande assim devido as informaçoes e EPIS exixtentes . Seria muito mais
economico para empresa e para os cofres se os investimentos em segurança e saude
fossem destacados como itens importantes para seres colocados em destaque. Ainda
temos nao so acidentes como obitos que ainda acontecem por falta de segurança ( pela
falta do uso dos EPIS adequados para aquele tipo de trabalho) Esse foi o primeiro item
Notificações de Acidentes de Trabalho (CAT).
Na costrução Civil vimos trabalhadores sem :
Para conscientizar o trabalhador, empregadores devem alocar parte de seus recursos para a
realização de treinamentos e aulas. O uso correto do EPI não acarreta desconforto ou limitação nos
movimentos. Usados corretamente, os equipamentos são confortáveis e ergonômicos.
Essas lesões são muito frequentes pois sem o uso dos EPIS adequados isso vem se
tornando frequente na construção civil.
O uso de maquinario sem seus EPIS adequados são uns dos maiores causadores de
acidentes .Tais como lesões e ate mesmo amputações e morte.
Engana-se quem pensa que apenas em edifícios isso acontece: há demolições que
também podem causar graves acidentes. Para que não haja problemas, além do
equipamento necessário para garantir a segurança do trabalhador é preciso que haja um
treinamento de acordo com a Norma Regulamentadora 35 (NR-35), que dispõe sobre
atividades em altura superior a dois metros.
2) Ruídos
Outro fator extremamente nocivo à saúde do trabalhador são os ruídos em excesso. Uma
longa exposição pode causar danos irreversíveis ao operário, principalmente aqueles que
trabalham próximos a máquinas que geram uma quantia excessiva de decibéis. Há outro
fator que pode contribuir para esse risco iminente na obra: a exposição a produtos
químicos – sejam metais, gases ou solventes.
Existe até um termo para esse tipo de situação: a Perda Auditiva Induzida por Ruído
Ocupacional. A NR-15 dispõe sobre o período que o trabalhador pode ficar exposto. O
limite de tolerância mínimo é de 8 horas com 85 decibéis; o máximo é de 7 minutos com
115 decibéis.
3) Eletricidade
A parte elétrica de uma obra é um risco que muitos operários enfrentam e, se não
estiverem equipados de forma adequada, podem sofrer com acidentes fatais. Mas, o
principal risco está em exposição a redes elétricas próximas a construção ou fios de
eletricidade expostos dentro da própria obra. Por isso, é preciso de uma análise
minuciosa antes de qualquer procedimento perto de locais que podem causar choques
elétricos nos operários. Para quem trabalha com isso, é preciso certificado NR-10.
4) Quedas de objetos
Um canteiro de obras não para e por isso é necessário a utilização de Equipamento de
Proteção Individual (EPI), principalmente para evitar que o operário se lesione
seriamente caso algum material cair. Mais do que isso, o canteiro deve conter
sinalização de locais com risco de queda de objetos, evitando que acidentes mais graves
aconteçam. Para isso, há os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC), como
plataformas que impedem que os dejetos atinjam quem está no nível inferior de onde
está sendo construído.
5) Uso de máquinas
Quem opera máquinas, como guindastes, retroescavadeiras, entre outros, precisa de um
treinamento específico (NR-12) para que seja possível garantir a segurança acima de
tudo. Não é incomum que a imperícia ou negligência no uso de máquinas cause
acidentes, visto que muitas vezes alguns equipamentos podem se desprender ou até içar
o mecanismo.
6) Fogo
O fogo é algo extremamente perigoso num canteiro de obras, mesmo que ele seja
utilizado para soldas ou outros tipos de serviços. O Ministério do Trabalho e do Emprego
(TEM) proíbe efetivamente a queima de qualquer material no canteiro de obras. Além
da imprudência em fazer fogo onde não se deve, este tipo de problema pode surgir de
instalações elétricas malfeitas, falha em máquinas e explosão de produtos inflamáveis.
Por isso, um canteiro deve ter todas as medidas de segurança para evitar esse problema,
incluindo extintores e acesso a rede de distribuição de água (mas, atenção: não se deve
utilizar água se o fogo decorrer de problemas elétricos).
7) Produtos químicos
Quando falamos de produtos químicos nos referimos a uma quantidade considerável de
materiais utilizados até em pequenas obras– como cal e cimento. Há, ainda, outros
materiais altamente tóxicos e que podem causar sérias queimaduras e até corrosão de
partes do corpo. É preciso utilizar EPI específico para realizar este tipo de trabalho,
principalmente com metais e gases.
9) Buracos e poços
Para fazer a fundação de um edifício é necessário escavar, criando buracos que muitas
vezes podem chegar a profundidades fatais para quem cai. Para evitar isso é preciso
tapar os locais que apresentam risco iminente ao trabalhador, bem como a sinalização do
local.
10) Pressa
Sim, a pressa é a inimiga da perfeição, já diria o ditado. Quanto mais os operários
precisarem trabalhar para cumprir prazos ou receberem bonificações para cumprir metas
quase inalcançáveis, isto poderá comprometer a saúde do trabalhador e ainda causa
acidentes fatais, como os descritos acima.
CONCLUO
A segurança do trabalho na construção civildepende de diversas ações preventivas para que
seja realmente efetiva. Dentre as diversas ações, há uma que deve se destacar que é o uso dos
EPI’s ou Equipamentos de Proteção Individual.
Lembre-se que o EPI na Construção Civil deve ser adotado sempre que outras ações
preventivas não eliminem ou reduzam a exposição aos riscos nos Canteiros de Obras. Além
disso, é uma ação que deve ser acompanhada por medidas administrativas como, por
exemplo, campanhas de uso do EPI, SIPAT, treinamentos, DDS etc.
O Observatório de Segurança e Saúde do Trabalho (SmartLab) destaca as estatísticas das
partes do corpo mais frequentemente atingidas segundo as notificações de acidentes de
trabalho (CAT) no período de 2012 a 2018.
E, entre as atividades industriais mais críticas estão a construção de edíficios, embarcações e
estruturas flutuantes, embarcações para esporte e lazer, obras-de-artes especiais, redes de
abastecimentos de água, esgotos, redes de transportes, rodovias e ferrovias, que representam
em média 4% de todos os registros de acidentes de trabalho com partes de corpo atingidas.
Ao considerar as 7 atividades industriais relacionadas com a Construção Civil identifica-se
que as 5 partes do corpo mais atingidas são o dedo com 22%, seguido do pé que registrou
10%, a mão com 7%, o joelho com 5% e a perna com 4%, totalizando 52% de frequência
acumulada. São partes do corpo que estão expostas a fraturas, lesões, cortes, dorsalgia,
luxações, esmagamentos, entre outras doenças ocupacionais.
Observa-se que todas as partes do corpo são vulneráveis, permanecem expostas e utilizadas
para executar as atividades industriais nos Canteiros de Obra.
Neste caso, é necessário fornecer os EPI’s, treinar o uso do EPI e analisar os acidentes de
trabalho com o objetivo de reduzir as causas, visto que, os acidentes de trabalhos podem ser
reduzidos com o uso correto dos EPI’s e um efetivo Programa de Gerenciamento de Riscos
(PGR).
Levando em conta que a falta do uso ou o uso incorreto do EPI é um dos principais motivos
de acidentes de trabalho, a atenção sobre isso deve ser redobrada e saber da importância deles
é essencial.
Os Riscos da Construção Civil
Sendo um dos setores que mais registram acidentes de trabalho por ano no Brasil, a
construção civil deixa os trabalhadores expostos a diversas situações inseguras.
Como os canteiros de obras são ambientes de trabalho que estão em constante mudança,
devido as diversas etapas das obras, os riscos são dos mais variados tipos.
O Observatório de Segurança e Saúde do Trabalho para as 7 principais atividades da
Construção Civil destaca que os principais agentes causadores de acidentes de trabalho são o
agente químico com 23% de registro no período de 2012 a 2018, seguido pelas máquinas e
equipamentos com 14%, queda de altura com 14%, veículos de transportes com 11%,
ferramentas manuais com 10% e queda do mesmo nível com 10%, totalizando 82% dos
eventos