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Universidade pedagógica
Montepuez
2018
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Universidade Pedagógica
Montepuez
2018
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Índice
Introdução...................................................................................................................................3
1.1.Conceito chave......................................................................................................................4
1.1.1.Avaliação institucional.......................................................................................................4
1.2.Replanificação.......................................................................................................................5
1.3.Comprometimento e mudanças.............................................................................................6
1.4.Recompensas.........................................................................................................................8
1.5.Exploração de potencialidades............................................................................................10
1.5.1.Acreditação......................................................................................................................10
1.5.1.1.Objectivos de acreditação.............................................................................................10
1.5.1.2.Tipo de Acreditação......................................................................................................11
Conclusão..................................................................................................................................14
Bibliografia...............................................................................................................................15
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Introdução
A avaliação institucional pode ser compreendida em sua dimensão formativa, na busca pelo
aperfeiçoamento dos procedimentos existentes e a melhoria constante da comunidade
académica. O processo de avaliação quando desenvolvido com seriedade, respeitando os
princípios de qualidade permite compor uma visão diagnostica dos processos pedagógicos,
administrativos, científicos e sociais da instituição. Este processo deve ser permanente e
desenvolvido como ferramenta para a prática pedagógica, servindo como instrumento de
gestão, direccionando caminhos, apontando falhas, identificando possíveis causas de
problemas, fidelizando o que está bom e mostrando possibilidades. A prática da avaliação
deve ser um processo permanente, um instrumento de concretização de uma cultura de
avaliação institucional, com o qual a comunidade académica se identifica e se compromete.
Este trabalho cujo tema é “Aplicação da avaliação institucional”, pretende-se de forma
objectiva abordar das diferentes aplicações da avaliação institucional tais como
(replanificação, comprometimento e mudanças, recompensas exploração de potencialidades e
levantamento das necessidades). Neste sentido este trabalho tem como objectivo:
Objectivo geral
Objectivos específicos
Ao longo dos tempos autores vêm trazendo definições que têm historicamente sido expressas
pelos que pensam acerca dos objectivos da avaliação educacional. Para Tyer (1950, apud
Schardosim; Loaces & Tremea, s.d.) a avaliação é um processo para determinar até que ponto
os objetivos educacionais foram realmente alcançados”. Na visão de Tyer a avaliação está
centrada em objectivos, partindo dos processos educacionais.
Alguns autores trazem a avaliação como a descoberta de algo, indicado o caminho, o que está
bom e que pode ser melhorado, Stake (1969, apud Schardosim; Loaces & Tremea, s.d.)) já
previa isso. Ele dizia que:
Diferentemente de Stake, Scriven apud Schardosim; Loaces & Tremea, (s.d.) escreve que a
“avaliação é o processo através do qual se determina o mérito, o valor de mercado e o valor
das coisas”, segundo Scriven apud Schardosim; Loaces & Tremea, (s.d.), o processo
avaliativo determina o valor ao invés de estuda-lo, como um container que determina o
conteúdo, com um copo que dá a forma á água que contém.
Assim sendo não há dúvidas acerca da importância da avaliação institucional para promover
avanços no desenvolvimento dos professores e no processo de qualificação da escola,
cabendo-lhe iluminar os caminhos decisórios. Como salienta LIMA (2013:03);
A avaliação institucional serve como instrumento de Gestão Educacional, pois avaliar é uma
das acções primordiais para o gestor, em qualquer área. Em educação do ensino superior, a
avaliação indica o norte, para qual caminho seguir, qual evitar. A avaliação permite trabalhar
com o que tem de melhor e pior nos nossos pares; ela mobiliza e motiva aqueles envolvidos
com o processo de conhecimento da Instituição de Ensino Superior - IES 1 e causa estranheza
para avessos a mudanças. (Schardosim; Loaces & Tremea, s.d:12).
1.2. Replanificação-2-PESSOA-Muitua
Maximiano (2004) salienta que o processo administrativo abrange quatro tipos principais de
decisões, também chamadas processos ou funções, que são: planeamento, organização,
execução e controle. É necessário uma articulação entre o que foi planejado e o que realmente
ocorre na IES, sendo demonstrada por meio de práticas consolidadas e institucionalizadas.
Muriel (2013) reforça que a avaliação é base para o planeamento e replaneamento e que o
replaneamento é base para a gestão profissional.
Ter e manter o académico até o final do curso com um ensino de qualidade é pré-condição
para que o projecto pedagógico se realize em sua totalidade.
Sendo assim, avaliar exige conhecimento específico para enxergar as necessidades da IES, do
corpo docente, discente e de colaboradores, bem como atender as exigências dos órgãos
reguladores.
Cabe considerar as palavras de DIAS SOBRINHO (2008, p.83), quando diz que aavaliação
“pode ser um instrumento valioso que ajuda a compreender e a melhorar as instituições e
sistemas fundando as possibilidades para os processos reflexivos que produzam sentidos a
respeito das acções, relações e produções educativas”.
A avaliação deve ser uma investigação sistemática e contínua que busca aapreciação de
indicadores a partir de objectivos propostos, proporcionando informações acerca do
desenvolvimento de um processo (gestão, planeamento da IES, processo deensino-
aprendizagem). Portanto, é algo sempre a ser aprimorado e de inteira relevânciapara a IES.
“Escutar” o outro é parte do processo pela busca da qualidade, e nada comoa avaliação
institucional para analisarmos se estamos seguindo no caminho correto, nãonos deixando
cegar pelo poder da gestão académica.
Ao analisar importância do resgate do papel social das escolas e das empresas, abre-seum
caminho para a discussão da avaliação institucional a partir de uma mudança paradigmática
que vem se concretizando nos sistemas educacional e empresarial. O que se observa é uma
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Bolívar (2003) argumenta que a melhoria da instituição escolar precisa incidir em toda a
escola, com uma intersecção em três grandes níveis: desenvolvimento da escola enquanto
organização, desenvolvimento dos professores e desenvolvimento do currículo. O
desenvolvimento do currículo e da organização escolar constitui um campo indissociável.
1.4. Recompensas-5-pessoa-ELIAS
Originalmente avaliar é um ato diagnóstico Sabe-se que a avaliação passou por diferentes
contextos, ora sendo considerada como instrumento de responsabilização, ora como
instrumento de julgamento, ou ainda de controlo. Segundo DIAS SOBRINHO
(2000:78)citado por LIMA(2013), “na avaliação institucional não cabe punição. Processos
de avaliação educativa são construtivos, provativos, antropológicos e obviamente
pedagógicos”. Contemporaneamente se tem dado outras conotações a este importante
elemento processual. Avaliar torna-se um processo intrínseco ao viver humano. Avaliar passa
a ser uma directriz em favor da (re)construção e (trans)formação de sujeitos e instituições.
Mas durante o processo de avaliação, não falta a dimensão motivacional das instituições
avaliadas respectivamente quando se trata de uma instituição a qual fora classificada melhor
com base nos indicadores postos a prova. Sendo assim, nestes casos do avaliadores, a escola
pode receber certificados de mérito por exemplo, ter acordos com outras escolas
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Essas breves considerações não esgotam a questão; apenas buscam oferecer alguns elementos
para consolidar a compreensão e a prática da avaliação institucional na educação, que tem um
compromisso ético, social e político.
1.5.1. Acreditação-7-PESSOA-MADALENA
A avaliação institucional numa perspectiva crítica é aquela que consegue captar o movimento
institucional presente nas relações da instituição. Toda instituição é constituída por dois
princípios em permanente tensão: o instituído e o instituinte. Castoriades (1975) explica que o
instituído é o conjunto de forças sedimentadas, consolidadas que buscam a conservação e
reprodução do quadro institucional vigente. O instituído é a forma. Já o conjunto de forças em
constante estado de tensão, de mudança, de transformação, de recriação é o instituinte. O
instituinte é o campo de forças.
Nos debates contemporâneos sobre a educação que há uma exigência cada vez maior com o
desempenho da escola, porque ela é considerada uma instituição social imprescindível à
sociedade actual, à formação humana, ainda que esta se exprima de modos variados e
contraditórios.
Actualmente estudiosos apontam (Bonniol, 2001; Fernandes, 2002 apud BRANDALISE (s/d)
que as abordagens - ‘quantitativa e qualitativa’, devem ser entendidas como complementares e
serem usadas em função das necessidades do processo avaliativo. Eles argumentam que,
embora essa prática possa exigir mais tempo, formação e recursos, o esforço vale a pena para
“realizar triangulações necessárias ao suporte das conclusões, para se conseguir um
fortalecimento mútuo de métodos e para atender a pluralidade e diversidade das iniciativas,
dos tipos, das finalidades, dos enfoques e dos objectos de avaliação”. (ROCHA, 1999:49apud
BRANDALISE s/d)).
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Conclusão
Chegado a esta parte do trabalho, importa-nos referir que aavaliação institucional, representa
uma eminente ferramenta para o desenvolvimento da instituição avaliada tendo em vista as
diversas aplicações que neste trabalho tratamos, pois com tudo que for constatado na
instituição avaliada, pode ser usada para desenhar novos planos, aumentar o
comprometimento e produzir mudanças na instituição, explorar as potencialidades da
instituição ou seja os pontos fortes assim como descobrir quais são as necessidades na
instituição para que ela esteja em constante melhoria. E para que tudo isso aconteça, a prática
da avaliação deve ser um processo permanente, um instrumento deconcretização de uma
cultura de avaliação institucional, com o qual a comunidadeacadémica se identifica e se
compromete.Neste sentido, compreende-se que a Instituição deve ser
avaliadaprocessualmente, considerando a participação dos protagonistas através do
diálogopermanente, na pluralidade das ideias e dinamismo que a caracteriza, em um
movimentode permanente construção de padrões de competência e qualidade como referência
na(re) construção da práxis educativa. Entende-se, portanto, que a avaliação deve
produzirresultados, como pontos de partida para busca de alternativa de solução e tomada
dedecisões colectivas, exigindo que asinstituições estejam abertas em todas as suas instâncias,
paraatravés de encaminhamentos concretos, solucionar as indicações provenientes
dasavaliações efetuadas, considerando especialmente aspectos da região em que estáinserida.
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Bibliografia