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A sociedade europeia em extremo desenvolvimento, no período do

renascimento, estabeleceu desafios que foram superados com criações de


novos modelos educacionais nos séculos XV e XVI, surgindo concepções
sobre como a criança deveria ser educada.

Nesse momento histórico a imagem da infância mudou, a comunidade europeia


começou se urbanizar e começaram a aparecer problemas estruturais como a
guerra entre as nações. Por conta disso as condições sociais estavam
precárias principalmente a população infantil, crianças eram vitimas de maus
tratos e abandono. Para superar isso, algumas mulheres começaram a acolher
as crianças em casas ou em espaços alternativos, essas instituições eram
muito religiosas e não possuía uma proposta formal de instrução. A educação
era diferente entre as crianças pobres e ricas, as crianças da elite recebiam
mais atenção.

A educação da primeira infância surgiu com Friedrich Froebel, fundando o


jardim-de-infância, comparando com um jardineiro que cuida de uma planta
desde pequena. Froebel privilegiava as atividades lucidas, para perceber o
desenvolvimento sensório motor, as habilidades são aperfeiçoadas por
atividades criadas por ele.

A história da educação infantil mostra que nas creches e nos asilos da antiga
França tiveram um caminho diferente dos jardins-de-infância. As primeiras
instituições da educação infantil da sociedade europeia, começou com a
construção de escolas para principiantes ou escola de tricotar. A instituição se
localizava em uma região rural pobre, lá eles ensinavam as crianças perderem
os maus hábitos, a obedecerem, serem sinceros e bondosos, além de
pronunciar corretamente as palavras.

Na metade do século XIX, em outros países da Europa, também surgiram


instituições parecidas para diferentes faixas etárias. Mas foram as creches e os
asilos que começaram a ser difundidos. No final do século XIX, que
atendimentos para crianças de 0 á 6 anos chegaram no Brasil, quase não
existia atendimento para crianças pequenas longe da mãe, já que a maior
parte da população vivia na zona rural e os fazendeiros assumiam os cuidados
das crianças, geralmente fruto da exploração sexual de negra e índia.

Com a migração para a zona urbana essa situação mudou, começaram a ser
criadas entidades de amparo, e com a abolição da escravidão surgiram mais
problemas, pois não havia ninguém para se responsabilizar com os filhos dos
escravos que foram abandonados, então surgiram mais creches, internatos e
asilos. Isso tudo por influencia da Europa.

A educação brasileira mudou no século XX, destacando debates em torno do


cuidado e da prevenção da infância, a nova proposta procurava atender as
mudanças socioeconômicas e politicas que o pais vinha vivendo.
Durante o inicio do século XX surgiram às primeiras instituições pré-escolares
assistencialistas no Brasil. Em 1899, foi criado o instituto de proteção á
infância, pelo médico, Arthur Moncorvo Filho. Esse instituto tinha como
objetivo, os serviços de puericultura e creche. Desde a década de 30 já
existiam intuições de proteção a criança, mas só na década de 40 que
começaram a ser efetivas.

Começaram a ser criadas instituições para fiscalizar e regulamentar esses


institutos. Em 1946, foi criada pelo o governo a LBA- Legião Brasileira
Assistência, que passou a executar as politicas sociais, para a família e a
infância. As principais preocupações dessas instituições eram com a
alimentação, a higiene e a segurança física, valorizando pouco o trabalho
intelectual com as crianças.

O período de 1945 a 1964 foi caracterizado pelo o populismo e marcado pela a


esperança de um rápido desenvolvimento. Na educação ocorre debate a
respeito do anteprojeto de Lei de Diretrizes e Bases. Com a constituição de
1988, as crianças de 0 á 6 anos ganharam o direito de frequentar creches e
pré-escolas.

Conclusão

O objetivo desse texto foi contar a história de criação e desenvolvimento da


educação infantil, no Brasil e em outros países. Por meio das instituições,
legislações e leis, podemos analisar as origens desse contexto histórico. A
trajetória da educação infantil nos leva a avanços e retrocessos e as politicas
voltadas para isso atualmente, não podemos chamar de avanços.

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